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INTRODUÇÃO A PATOLOGIA DE SEMENTES E TESTES CONVENCIONAIS DE SANIDADE DE SEMENTES pARA A DETECÇÃO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

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INTRODUÇÃO A PATOLOGIA DE SEMENTES E TESTES CONVENCIONAIS DE
SANIDADE DE SEMENTES pARA A DETECÇÃO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
Article · January 2010
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2 authors, including:
Ellen Barrocas
Indigo Agriculture
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https://www.researchgate.net/publication/279449813_INTRODUCAO_A_PATOLOGIA_DE_SEMENTES_E_TESTES_CONVENCIONAIS_DE_SANIDADE_DE_SEMENTES_pARA_A_DETECCAO_DE_FUNGOS_FITOPATOGENICOS?enrichId=rgreq-c488824b7165f997281a61b396587564-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTQ0OTgxMztBUzoyNDYxODA1MjUzNzU0ODhAMTQzNTcwNTQxOTI5OQ%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
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https://www.researchgate.net/profile/Ellen-Barrocas?enrichId=rgreq-c488824b7165f997281a61b396587564-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTQ0OTgxMztBUzoyNDYxODA1MjUzNzU0ODhAMTQzNTcwNTQxOTI5OQ%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Ellen-Barrocas?enrichId=rgreq-c488824b7165f997281a61b396587564-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTQ0OTgxMztBUzoyNDYxODA1MjUzNzU0ODhAMTQzNTcwNTQxOTI5OQ%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Ellen-Barrocas?enrichId=rgreq-c488824b7165f997281a61b396587564-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTQ0OTgxMztBUzoyNDYxODA1MjUzNzU0ODhAMTQzNTcwNTQxOTI5OQ%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Ellen-Barrocas?enrichId=rgreq-c488824b7165f997281a61b396587564-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTQ0OTgxMztBUzoyNDYxODA1MjUzNzU0ODhAMTQzNTcwNTQxOTI5OQ%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
74
Inovações Tecnologicas em patologia de Sementes 
1 Eng. Agr. Dr. Prog. Fitopatologia/Sementes, Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG), e-mail: ellennoly@gmail.com
21Eng. Agr. Dr. Prof. Fitopatologia/Sementes, Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG), e-mail: machado@dfp.ufla.br 
INTRODUÇÃO A pATOLOGIA DE SEMENTES E TESTES CONVENCIONAIS DE 
SANIDADE DE SEMENTES pARA A DETECÇÃO DE FUNGOS FITOpATOGÊNICOS
EllEn noly Barrocas1 
José da cruz Machado2 
INTRODUÇÃO
A qualidade sanitária das sementes é um dos aspectos 
que mais tem merecido atenção nos sistemas produtivos e 
comércio agrícola, considerando os reflexos negativos que 
a associação de patógenos com sementes pode gerar.
Como a semente é um insumo básico para a produção 
da maioria das espécies vegetais de interesse humano 
sua qualidade é um aspecto que exige maior atenção e 
extremo cuidado por parte dos sistemas de certificação. O 
estabelecimento de padrões sanitários apresenta-se como 
o melhor caminho para a definição de índices regionais 
de ocorrência de um determinado patógeno nas sementes, 
acima dos quais as perdas causadas pelo uso desse lote são 
inaceitáveis. 
De modo geral, as sementes podem abrigar e transportar 
microrganismos de todos os grupos taxonômicos, patogênicos 
ou não, por isso a detecção desses organismos torna-se uma 
das mais importantes ferramentas no manejo fitossanitário 
de doenças. Os resultados dos testes empregados para este 
fim podem indicar a ausência de patógenos, ou ainda, caso 
o patógeno esteja presente, o nível de inóculo nas sementes. 
Dessa forma é possível evitar a entrada de patógenos em 
áreas onde ele ainda não existe, evitar a disseminação de 
patógenos para áreas adjacentes e auxiliar na aplicação de 
tratamento apropriado para o lote de sementes. 
Os critérios utilizados para a detecção de fungos em 
sementes seguem, de modo geral, as mesmas regras adotadas 
pela International Seed Testing Association (ISTA) e, em 
sua maioria, consistem em estimular os microrganismos a 
produzirem estruturas, ou alguns metabólitos, que permitam 
a sua identificação.
Os métodos utilizados na detecção de fungos em 
sementes baseiam-se em diferentes aspectos que variam 
desde análise visual da amostra e da fração impura, bem 
como exame microscópico da suspensão proveniente da 
lavagem de sementes, exame de embriões, método do rolo 
de papel, incubação em meios de cultura padronizados 
ou meios semi-seletivos e incubação em substrato de 
papel de filtro (blotter test) e, na maioria das vezes, com a 
confirmação por meio de observação ao microscópio.
Do ponto de vista ecológico, esses agentes podem ser 
agrupados em organismos de campo, onde predominam 
espécies fitopatogênicas, e organismos de armazenamento, 
com pequeno número de espécies que deterioram as 
sementes.
O agrupamento dos fungos em termos de classificação 
para a detecção em testes de sanidade toma por base a 
natureza de parasitismo dos organismos em biotróficos e 
necrotróficos. Os agrupamentos com base em características 
morfológicas, como tipo de frutificação, tamanho, forma e 
cor de esporos e outras propriedades são importantes para a 
identificação desses organismos por ocasião de uma análise 
sanitária. 
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
75
O conhecimento das estruturas dos fungos em seu 
ciclo biológico é, portanto, um requisito indispensável por 
parte dos analistas. Conceituação e descrições detalhadas 
de estruturas fúngicas como, acérvulos, picnídios, 
esporodóquios, sinêmios, clamidósporos, escleródios 
ou esclerócios, peritécios, além dos diferentes tipos de 
esporos/conídios, podem ser encontrados em livros textos 
especializados, devendo ser consultados constantemente 
pelos analistas e demais profissionais ligados a análise 
sanitária de sementes, em casos de dúvidas. 
O Manual de Análise Sanitária de Sementes disponível 
na íntegra pelo site www.agricultura.gov.br/images/
MAPA/.../manual_analises_sanitarias.pdf, disponibiliza 
um material de fácil consulta que deve ser utilizado por 
todos os analistas de sementes.
Atualmente, também é possível a utilização de técnicas 
moleculares que se baseiam em análises de ácidos nucléicos. 
Tais técnicas auxiliam a contornar algumas limitações 
dos testes convencionais como identificação em nível de 
espécies, subespécies, variedades e raças. 
A seleção do método utilizado para o teste de sanidade 
de sementes não deve ser, necessariamente, o mais moderno, 
mas devem sempre apresentar características como 
especificidade, sensibilidade, acurácia, reprodutibilidade, 
rapidez e baixo custo. Todas essas características devem 
sempre se correlacionar com a forma de associação existente 
entre o patógeno e a semente. 
REFERÊNCIAS
BARROCAS, E.N. MACHADO, J,C.M.; FIGUEIRA, 
A.R.; SOUZA, R.M.; ISHIDA, A.K.N.; ZACARONI, A.B.; 
ROCHA, H.S. Uso de técnicas moleculares para a diagnose 
de patógenos em sementes., Informe Agropecuário, Belo 
Horizonte, v.30, n.253, p.24-32, 2009. 
BRASIL, Manual de Análise Sanitária de Sementes – 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
Brasília: MAPA-ACS, 2009, 200p. 
MACHADO, J.C. POZZA, E.A. Razões e procedimentos 
para o estabelecimento de padrões de tolerância a patógenos 
em sementes. In: ZAMBOLIN, L. Sementes: qualidade 
fitossanitária.Viçosa: UFV, p. 375-398, 2005.
TAYLOR, E.; BATES, J.; JACCOUD, D. Diagnosis 
of seedborne pathogens. Handbook of seed science and 
technology.In: BASRA, A.S. New York: Binghamton p. 
649-675.2006. 
Munkvold, G.P. Seed Pathology Progress in Academia and 
Industry. Annual Review of Phytopathology, v. 47, p.285–311, 2009.
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
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ASSOCIAÇÃO E METODOLOGIA DE DETECÇÃO 
DE VÍRUS EM SEMENTES
EllEn noly Barrocas1
José da cruz Machado2
INTRODUÇÃO
A associação de fitopatógenos com sementes tem sido 
responsável por danos significativos em cultivos comerciais, 
causando prejuízos, tanto para os produtores de sementes como 
para os produtores e consumidores de grãos, além dos efeitos 
danosos a todo sistema produtivo. Essa associação representa 
uma maneira muito eficiente de introdução de patógenos em 
novas áreas de cultivo e também de uma forma de disseminação 
segura, já que introduz na área de cultivo pontos aleatórios que 
representam focos de distribuição da doença.
Além disso, a introdução precoce de patógenos por 
sementes favorece a presença do inóculo desde o início do 
ciclo de vida da planta, quando esta é mais suscetível.
No caso de sementes que transmitem vírus somente 18% 
dos vírus já descritos podem ser transmitidos por sementes 
em um ou mais hospedeiros podendo infectar o embrião 
ou tegumento das sementes. Entretanto, existem diversos 
exemplos de viroses de grande importância econômica 
transmitidas no Brasil que são transmitidos por sementes: 
mosaico comum da alface (Lettuce mosaic vírus – LMV), 
mosaico comum do feijoeiro (Bean common mosaic vírus 
– BCMV), mosaico da abóbora, mosaico do tomateiro 
(Tomato mosaic vírus – ToMV e Tobacco mosaic virus 
–TMV), mosaico da soja (Soybean mosaic virus –SMV) 
dentre outros.
Existem diferentes formas descritas para que ocorra a 
infecção das sementes que são bem descritas nas revisões 
de Johansen et al., 1994 e Maule &Wang, 1996 e o processo 
de infecção depende de uma série de fatores para que corra 
a transmissão.
Apesar de somente a minoria das relações 
resultarem no processo de infecção a transmissão de 
vírus com sementes pode ser considerada importante com 
conseqüências econômicas sérias para o produtor. A taxa 
baixa de transmissão não constitui um bom indicador 
epidemiológico, já que em conjunto com a presença de 
vetores na área podem resultar na introdução de vírus em 
novas áreas pode gerar epidemias e também podem levar 
a disseminação para locais mais distantes. Por exemplo, 
no caso do vírus do mosaico da alface, um potivirus 
cujo vetor transmite o vírus de modo não persistente, a 
incidência de 0,001% de sementes infectadas podem levar 
ao comprometimento da cultura. Neste caso além da perda 
de produtividade ocorre também a perda de qualidade do 
produto.
Por isso, ao contrário de outras doenças causadas por 
patógenos, as viroses geram doenças que não podem ser 
controladas quando já estão presentes no campo. Neste caso o 
uso de sementes verdadeiras certificadas comprovadamente 
livres de vírus representa a medida de controle mais 
importante. Assim sendo, as medidas de controle devem 
ser de caráter preventivo, visando impedir ou retardar o 
máximo possível a entrada do vírus na planta. 
Para garantir a sanidade de sementes é necessário o 
uso de técnicas de diagnose sensíveis, eficientes e de alta 
repetibilidade. Para escolha do método de detecção de 
vírus em sementes vários fatores devem ser considerados:
Geralmente a porcentagem de transmissão dos 1. 
vírus pelas sementes é baixa e bastante variável 
e pode ser influenciada pela espécie e estirpe 
viral, espécie hospedeira, presença de genes de 
resistência, estádio fenológico da planta infectada, 
localização das sementes na planta, idade das 
sementes, condições ambientais e vetores na área. 
A detecção de vírus nas sementes verdadeiras 2. 
geralmente apresentam baixa concentração de 
partículas virais.
Os vírus nem sempre induzem sintomas visíveis nas 3. 
sementes e nas sementes que delas se originam.
1 Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras (UFLA) Lavras - MG, e-mail: ellennoly@gmail.com
2Eng. Agr. Dr. Prof. Fitopatologia/Sementes, Universidade Federal de Lavras (UFLA) Lavras - MG, e-mail: machado@dfp.ufla.br 
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
77
Diversos testes podem ser usados para detectar vírus 
em associação com sementes e alguns são recomendados 
no Manual de Análise Sanitária (Brasil 2009). 
Dentre as técnicas mais usualmente utilizadas estão 
os métodos biológicos, que consistem na observação dos 
sintomas nas plantas provenientes da germinação das 
sementes, os testes sorológicos como ELISA (Enzyme-
linked immunosobent Assay) e as técnicas moleculares 
como o PCR (para vírus de DNA) e o RT-PCR (para 
vírus de RNA). Diversas variações dessa técnica têm sido 
empregadas. Dentre elas o Nested PCR, Multiplex PCR, 
Fluorescence RT-PCR e Competitive fluorescent PCR e 
combinações com outras técnicas como Immuno capture 
PCR e RFLP (restriction fragment lenght polymorphism) 
além do PCR em tempo real que permite a quantificação do 
patógeno na amostra de sementes.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, J.E.de M. Estabelecimento e adaptação de 
métodos para a detecção de vírus em sementes de pimentão, 
tomate, alface e feijão. 47p. 2009. Dissertação de mestrado. 
Universidade Federal de Lavras
BATISTA, M.de F.; MARINHO, V.L. de ALMEIDA.Vírus 
e viróides transmitidos por sementes: Brasília: Embrapa 
Recursos Genéticos e Biotecnologia,Brasília, 2003. 80p.
BARROCAS, E.N. MACHADO, J,C.M.; FIGUEIRA, 
A.R.; SOUZA, R.M.; ISHIDA, A.K.N.; ZACARONI, A.B.; 
ROCHA, H.S. Uso de técnicas moleculares para a diagnose 
de patógenos em sementes., Informe Agropecuário, Belo 
Horizonte, v.30, n.253, p.24-32, 2009. 
BRASIL, Manual de Análise Sanitária de Sementes – 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
Brasília: MAPA-ACS, 2009, 200p. 
JOHANSEN, E. EDWARDAS, M. HAMPTON, R.O. 
Seed transmission of virus: Current perspectives. Annual 
Review phytopathology, v.32, p.363-386, 1994. 
MAULE, A.J. & WANG, D. Seed transmission of plant 
viruses: a lesson in biological complexity. Trends in 
microbiology, v.4, n.4, p. 153-158, 1996. 
MUNKVOLD, G.P. Seed Pathology Progress in Academia 
and Industry. Annual Review of Phytopathology, v. 47, 
p.285–311, 2009.
ZERBINI, F.M. Transmissão e controle de vírus em 
sementes. In: ZAMBOLIN, L. Sementes: qualidade 
fitossanitária.Viçosa: UFV, p. 135-161, 2005.
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
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1 Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras (UFLA) Lavras - MG, e-mail: luiza.costa@ymail.com
2Eng. Agr. Dr. Prof. Fitopatologia/Sementes, Universidade Federal de Lavras (UFLA) Lavras - MG, e-mail: machado@dfp.ufla.br 
pADRÕES SANITÁRIOS DE SEMENTES –ASpECTOS EpIDEMIOLóGICOS, 
TAxA DE TRANSMISSÃO E ESTABELECIMENTO DE NÍVEIS DE TOLERâNCIA
Maria luiza nunEs costa1 
José da cruz Machado2 
INTRODUÇÃO
A necessidade de se ter em mãos o máximo de controle 
de qualidade dos fatores de produção em sistemas agrícolas, 
seja em nível empresarial ou familiar, tem feito com que a 
pesquisa volte sua atenção para alguns aspectos que neste 
tipo de cadeia produtiva têm exercido um peso maior, não só 
quanto ao aspecto de volume e qualidade da produção como 
no âmbito da sustentabilidade destas atividades. Neste sentido 
atenção tem sido redobrada em relação à qualidade do insumo 
sementes, principalmente em sistemas mais extensivos onde 
as áreas favoráveis para o cultivo de determinadas espécies 
se tornam cada vez mais limitadas. 
O aspecto de qualidade sanitária de sementes tem 
sido um tema amplamente discutido em todo o mundo, 
considerando se que, de certa forma, ele extrapola os demais 
atributos de qualidade de sementes, por colocar em risco a 
continuidade de certos cultivos. Sementes portadoras de 
agentes causadores de doenças, têm sido a causa de perdas e 
prejuízos diretos dos mais elevados, além de atuarem como 
meio de introdução e disseminação de importantes doenças 
entre regiões produtoras, com distâncias e conseqüências 
ilimitadas.
Portanto, o conhecimento das relações entre patógenos 
e sementes é fundamental parao estabelecimento de padrões 
de qualidade sanitária ou níveis de tolerância que os sistemas 
de certificação necessitam para a garantia do desempenho 
desejado das sementes.
Além dos aspectos relacionados a natureza 
epidemiológica de cada doença, que já conta com 
metodologias próprias de investigação, como os efeitos 
de umidade, temperatura, composição dos substratos 
de plantio, manejo cultural, nível de resistência do 
hospedeiro, variabilidade dos patógenos, dentre outros, o 
estabelecimento de padrões sanitários de sementes ou níveis 
de tolerância de um dado patógeno em sementes, requer o 
estudo criterioso das relações diretas do inóculo infectivo 
com as sementes, que compõem um lote comercial. A 
taxa de transmissão de patógenos via sementes, que é uma 
relação matemática entre a ocorrência do patógeno nas 
sementes e o numero de plantas emergidas e infectadas, 
com sintomas ou sem sintomas, é um indicador que pode 
variar em função de alguns fatores, entre os quais inerentes 
ao próprio hospedeiro, ao patógeno e às circunstâncias onde 
esta relação irá ser submetida.
O cálculo de taxa de transmissão de patógenos, via 
sementes, pressupõe portanto, a fixação de algumas 
condições, todas favoráveis para que esta relação se 
estabeleça, o que implica em se obter um índice indicador 
de riscos, que para o sistema de produção seja considerado 
inaceitável. 
Nesta aula, o propósito é apresentar e discutir todas 
estas possibilidades no que tange à metodologia de 
estabelecimento de padrões sanitários de sementes, fazendo 
com que este tema seja compreendido sob diversos pontos 
de vista.
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
79
METODOLOGÍAS ACTUALES pARA LA DETECCIóN DE BACTERIAS ASOCIADAS A 
SEMILLAS – ApLICACIONES EN pROGRAMAS DE CERTIFICACIóN
hilda Victoria silVa roJas1
1Doutora em Ciências, Profesora Investigadora, Colegio de Postgraduados, Montecillo, México, e-mail: hsilva@colpos.mx
La certificación es un proceso que consiste en 
inspeccionar las semillas para siembra, desde su origen, 
durante el proceso de producción en campo, beneficio 
y acondicionamiento, hasta su almacenamiento y 
comercialización, conforme estrictas normas de calidad. 
Sólo las semillas que cubren los requisitos de alta calidad 
genética, fisiológica, física y fitosanitaria son certificadas 
por el Servicio Nacional de Inspección y Certificación 
de Semillas en México. La calidad Fitosanitaria es una 
medida de la sanidad de la semilla que permite determinar 
la presencia o ausencia de organismos patógenos en el lote 
de semillas. La producción e importación de semillas en 
México para siembra o investigación deben cumplir con 
los requisitos fitosanitarios que establece la Ley Federal de 
Sanidad Vegetal.
En campo, durante los procesos de inspección de 
semilla certificada se toman muestras para verificar la 
calidad fitosanitaria mediante las pruebas de diagnóstico 
establecidos por el Centro Nacional de Referencia 
Fitosanitaria de la Dirección General de Sanidad 
Vegetal, los cuales consisten en: a) Examen directo, 
mediante observaciones directas o bajo microscopio 
de la muestra que se usará para determinar la ausencia 
de organismos procariotas y otros agentes causales de 
enfermedades. b) Pruebas de inmunoabsorción como 
Enzyme Linked Inmunosorvent Assay (ELISA) para el 
diagnóstico de bacterias como Clavibacter michiganensis 
subsp. sepedonicus, Ralstonia solanacearum y 
Pectobacterium carotovorum (=Erwinia carotovora) 
y c) Reacción en cadena de la polimerasa (PCR), para 
lo cual se usan iniciadores específicos para la detección 
de Xanthomonas vesicatoria, Pseudomonas syringae pv. 
tomato, Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis, 
Ralstonia solanacearum raza 3 en tomate; Clavibacter 
michiganensis subsp. sepedonicus, Pectobacterium 
atrosepticum, Dickeya chrysanthemi en papa; Pantoea 
stewartii en maiz; Xylella fastidiosa en frutales y 
Candidatus Liberibacter solanacearum en solanaceas 
entre otros, que se encuentran dentro de las normas 
nacionales como bacterias cuarentenadas para México y 
cuyo ingreso o presencia en territorio nacional debe ser 
notificado a las autoridades competentes.
Sin embargo, los fitopatógenos que se transmiten a 
través de semilla botánica se encuentran generalmente en 
baja concentración que no se pueden detectar a través de 
métodos tradicionales, además de que los programas de 
certificación de semillas consideran niveles de cero para 
bacterias, debido a que muy pocas células bacterianas son 
capaces de iniciar una epidemia en condiciones ambientales 
favorables para el desarrollo de fitopatógenos. Por esta 
razón, el Laboratorio de Biotecnología de Semillas del 
Colegio de Postgraduados ha implementado, además de las 
metodologías designadas por las autoridades fitosanitarias 
del país, la técnica de PCR con la utilización de iniciadores 
universales para la amplificación y secuenciación del 
gen 16S rRNA para organismos procariotas cultivados 
y no cultivados, así como la aplicación de la técnica de 
MultiLocus Sequence Typing (MLST) que amplifica 
genes housekeeping para establecer la correcta posición 
taxonómica de los procariotas presentes en semillas, 
incluyendo nuevas plagas. Además de técnicas de técnicas 
más sensibles para la detección y cuantificación como la 
PCR en tiempo real. Otra técnica que se ha implementado 
es la localización de las bacterias en semillas mediante 
técnicas de inmunohistoquímica y transformación de 
bacterias usando la proteina verde fluorescente (gfp 
gene) para determinar si las bacterias se encuentran en el 
embrión de las semillas y se pueden mover a través del 
sistema vascular a la nueva planta. Estas metodologías nos 
permiten brindar servicio a los productores y especialistas 
sobre la calidad sanitaria de la semilla que van a utilizar en 
el próximo ciclo agrícola. 
vol. 20, nº.3, 2010 Informativo
ABRATES
80
ADVANCES IN METHODOLOGY TO DETECT AND TO INVESTIGATE THE 
RELATIONSHIp BETWEEN FUNGI AND SEEDS WITH A FOCUS ON MOLECULAR 
TECHNIQUES AND pROTEIN MARKERS.
thEo Van dEr lEE1
1Plant Research International, Droevendaalsesteeg 1, 6708 PB, Wageningen, the Netherlands, e-mail:theo.vanderlee@wur.nl
Recent advances in molecular and spectral technology 
allow a fast monitoring of plant pathogens. We further 
developed these techniques and applied them to perform 
monitoring of seed contamination. The molecular techniques 
allow identification, quantification, genotyping and the 
screening of functional markers. In addition The spectral 
technology allows real-time and non destructive measurement 
of contaminations either by (multi) spectral analysis or, in 
a experimental set-up using GFP or RFP tagged strains, by 
screening of these marker molecules. Some examples of the 
use of these techniques in plant pathology will be shown. 
REAL-TIME pCR, FOR IDENTIFICATION, 
QUANTIFICATION AND CHARACTERIzATION OF 
FUNGAL SpECIES.
The cereals wheat, maize, and barley are among the 
world’s most important food and feed crops, yet quantity 
and quality of the production is threatened by Fusarium 
Head Blight (FHB) caused by a complex of Fusarium 
species. The Fusarium genus is represented by a large 
number of evolutionary related but epidemiological and 
toxicologically diverse organisms that cause similar 
symptoms on their hosts. Some Fusarium species can be 
distinguished morphologically but molecular research has 
shown that isolates with similar morphology represent 
different species (e.g. O’ Donnell et al., 2007). Molecular 
methods are therefore required to identify the different 
species. Preferably these methods should be reliable, fast 
and inexpensive thereby allowing the screening of large 
number of samples. 
We generated TaqMan real-time PCR methods for 
F. culmorum, F avenaceum, F. poae, members of the 
Fusarium graminearum clade and fumonisin producers. 
These TaqMan PCRs have been applied to study the 
incidence and infection levels of Fusarium in wheat and 
maize samples. Inaddition we developed an inexpensive 
diagnostic PCR based on SNP identified between species 
using a duplex PCR strategy. We applied this diagnostic PCR 
and characterized over 2500 single spore isolates collected 
from maize, wheat and barley. Currently we are adapting 
the various diagnostic PCRs for the BioTrove open array 
PCR platform to perform both quantitative and qualitative 
analysis. Within programs of the EU (MYCORED) and 
the Netherlands (PA) we are currently applying real-time 
PCR methods for instance to effectively monitor presence 
of mycotoxin producing Fusarium species for risk maps 
and modeling. The methods are sensitive and robust and 
provide quantitative information on the presence of the 
plant pathogens. This can support mycotoxin screening and 
assist best practices in agriculture and chain management 
(e.g. decision support). The design and validation of these 
molecular tests will also be discussed.
Spectral analysis
The quality of seeds can vary because of infection 
with plant pathogens or due to other influences. To identify 
infected seeds it would be an advance to be able to prescreen 
seeds non-invasively on different phenotypes. A new 
platform developed at PRI uses multispectral analysis and 
sorting allowing the non-invasive screening and selection 
of seeds with different quality. Examples will be shown. 
REAL-TIME MEASURENT OF THE INFECTION 
pROCESS USING THE pATHOSCREEN 
pLATFORM
Pathoscreen is a screening platform based on high-
throughput fluorescence imaging (HTFI) that enables fast, 
detailed, non-destructive and multi-dimensional studies of 
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the pathogen- host interaction. Pathoscreen is based on the 
real time monitoring of fluorescence signals retrieved from 
a Green Fluorescent Protein (GFP) tagged Fusarium strain 
after elicitation with lasers or LEDs. It can be combined 
with monitoring the quantum efficiency of photosynthesis of 
wheat, which was demonstrated to be affected upon Fusarium 
infections in two ways (i) stress induced by the Fusarium 
infection results in increased chlorophyll fluorescence and 
(ii) colonized plant tissue will result in lower amounts of 
chlorophyll available for photosynthesis. 
In order to apply Pathoscreen as a selection tool in 
quantitative resistance screenings for breeding purposes 
several aspects were investigated; (i) reproducibility of the 
measurement of fluorescence, (ii) variation among within a 
single crop genotype,(iii) differentiation of resistance levels 
and mechanisms of in well characterized genotypes, (iv) 
correlation with field data, biomass as determined by TaqMan 
and DON content and (v) generation of a practical protocol 
for high-throughput screening that can be implemented in 
current selection/breeding programs.
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ESTABELECIMENTO DE pADRÕES SANITÁRIOS DE SEMENTES NO BRASIL
José Maurício PErEira1
1Eng. Agr., DS em Fitopatologia, Fiscal Federal Agropecuário. LASO/LANAGRO/MG; MAPA, Belo Horizonte,MG, e-mail: jose.m.pereira@agricultura.gov.br
A sanidade de sementes desenvolveu-se e atingiu 
maturidade como ciência no Brasil nos últimos 40 anos. 
Porém, no sistema brasileiro de produção de sementes, a 
análise sanitária de sementes ainda não tem a importância 
da análise de outros atributos de qualidade, como pureza, 
presença de outras sementes e germinação. Grande parte 
das sementes produzidas é comercializada sem informações 
sobre a sua qualidade sanitária, pois não há exigência legal. 
Por iniciativa própria, alguns agricultores buscam a análise 
sanitária, mas geralmente não sabem o que fazer com o 
resultado apresentado pelo laboratório. É impressionante que 
mesmo com todo o avanço da agricultura, ainda é ignorado 
que as sementes constituem o insumo mais importante no 
estabelecimento de uma agricultura sustentável e no manejo 
integrado de doenças de plantas e que elas são o meio mais 
eficiente de disseminação de patógenos em longa distância, 
já que nelas esses microorganismos conseguem sobreviver 
desde a colheita até o plantio, por períodos longos. 
Assim, o uso de sementes fora do controle dos programas 
de certificação, tem proporcionado, em grande parte, o 
surgimento de sérios problemas sanitários, fruto, quase 
sempre, do uso de sementes de má qualidade sanitária ao 
lado de falhas no manejo da cultura. O uso de sementes de 
má qualidade sanitária pode ser considerado, portanto, um 
dos maiores responsáveis por perdas intoleráveis, tanto do 
ponto de vista econômico, como em relação ao aspecto de 
sustentabilidade da atividade agrícola em muitas regiões, 
o que, em última análise, significa uma ameaça grave para 
todo o sistema agrícola do país. Na década de 70, Nasser 
e colaboradores alertavam os produtores de sementes da 
região Sudeste, do perigo de se exportar sementes de feijoeiro, 
contaminadas e, ou infectadas com Sclerotinia sclerotiorum, 
agente etiológico do mofo branco, para a nova fronteira 
agrícola do cerrado. O alerta não foi de todo considerado, 
e hoje, inúmeras áreas irrigadas no cerrado, principalmente 
pelo sistema de pivô central, foram inviabilizadas pela 
introdução do patógeno. É de conhecimento de vários 
setores do agronegócio que o estabelecimento de padrões 
sanitários é o passo fundamental para que a produção de 
sementes no país tenha uma maior qualidade sanitária, 
gerando aumento de produtividade e redução de custos nas 
lavouras, além de menor impacto ambiental pela menor 
utilização de defensivos agrícolas. Em 1999 foi publicada 
a Instrução Normativa n° 71 constituindo o Grupo Técnico 
Permanente em Sanidade de Sementes (GTPSS), com as 
atribuições de análise e emissão de parecer técnico relativo 
a estudos técnico-científicos relacionados às proposições 
de níveis de tolerância para as Pragas Não Quarentenárias 
Regulamentadas (PNQRs) e propor os níveis de tolerância 
destas pragas na produção e comercialização de sementes. 
O GTPSS estudou o estabelecimento de níveis máximos 
de tolerância para as PNQRs em diversas culturas, como 
algodão, arroz, aveia, trigo, cevada, soja, girassol e milho, 
com base na análise de risco de pragas (ARP). Os padrões 
sugeridos não foram estabelecidos e o grupo foi desativado 
temporariamente entre 2002 e 2005. Entretanto, voltou 
a ser reativado em 2006, pela Portaria n° 192, mantendo 
as mesmas atribuições. O GTPSS propôs e o MAPA 
submeteu à consulta pública, pela Portaria nº47, de 26 
de fevereiro de 2009, o projeto de Instrução Normativa 
e seus respectivos anexos, que visa aprovar os níveis de 
tolerância de pragas para PNQRs nas culturas milho, sorgo, 
algodão, soja, trigo, feijão, girassol, café, goiaba, abacaxi 
e banana. Em reunião do GTPSS em junho de 2009 foram 
avaliados os documentos de 15 instituições nacionais e 
internacionais, contendo propostas referentes à consulta 
pública da Portaria n°47/2009. Até setembro de 2010, os 
padrões não foram implementados, principalmente pela 
consideração de que as ARPs apresentadas pelo GTPSS 
referentes às potenciais PNQRs não satisfazem na íntegra 
o que estabelece a NIMF 21 e IN 40/2006. Baseado na 
Diretiva 29-2000, pela qual a União Européia utiliza a 
terminologia “organismos prejudiciais aos vegetais”, em 
certos casos com o mesmo sentido de PNQR, o GTPSS está 
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propondo entre outras medidas a mudança da denominação 
de PNQRs para “Pragas Prejudiciais Associadas aos 
Materiais de Propagação Vegetal e Presentes no Brasil”, a 
exemplo do que é feito pela Comunidade Européia e que as 
pragas que se enquadrem nessa denominação e propostas 
pelo GTPSS integrem as normas e padrões do Sistema 
Nacional de Sementes e Mudas. O estabelecimento de 
padrões sanitários de sementes no Brasil é necessário e 
urgente, porém a decisão final, além de ser baseada em 
resultados de ARPs para cada caso, depende em grande 
parte da vontade política visando a defesa da agricultura 
nacional.
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