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Livro Direito Previdenciário 2022 - Prof Eduardo Tanaka - PARTE 1

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Prévia do material em texto

Eduardo Tanaka
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
4ª Edição Totalmente Revisada e Atualizada em 2022 e de 
acordo com a Portaria Interministerial MTP/ME nº 12, de 2022. 
Florianópolis
Eleva Concursos
2022
Licensed to Kátia Mirele Cardoso Santana - katiamirellecardososantana@gmail.com - 073.056.775-31 - HP01616182370527
A Eleva Concursos se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua edição (apresentação a 
fim de possibilitar ao consumidor bem manuseá-lo e lê-lo). Nem a Eleva Concursos nem o autor assumem qualquer 
responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoa ou bens, decorrentes do uso da presente obra.
Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução 
total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xero-
gráficos, fotocópia e gravação, sem permissão por escrito do autor e do editor.
Impresso no Brasil - Printed in Brazil
Impresso, comercializado e distribuído exclusivamente por Clube de Autores - www.clubedeautores.com.br
Copyright © 2022 by
ELEVA CONCURSOS - www.elevaconcursos.com.br
Para contato: contato@elevaconcursos.com.br 
Direitos exclusivos para o Brasil na língua portuguesa
81135
Tanaka, Eduardo
 Direito previdenciário/ Eduardo Tanaka - Florianópolis : Eleva Concursos, 2022. 
ISBN 978-65-81135-01-0
1. Previdência social - Legislação - Brasil - Questões, exercícios.
Licensed to Kátia Mirele Cardoso Santana - katiamirellecardososantana@gmail.com - 073.056.775-31 - HP01616182370527
“Quando uma criatura humana desperta para 
um grande sonho e sobre ele lança a força de sua alma...
Todo universo conspira a seu favor!”
Goethe
Dedicatórias
Para Raquel, Henrique e Isabela, fontes permanentes 
de apoio e inspiração.
Agradecimentos
Aos meus pais, a quem devo o que hoje sou. Sempre me mostraram, 
com carinho, a importância do estudo e da ética.
Aos meus mestres, de ontem e de hoje, que tanto contribuíram para minha 
formação pessoal.
Aos meus alunos, objetivo desta obra, por compartilharem de um aprendizado 
mútuo e constante.
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Videoaulas no YouTube
Todo o conteúdo desta obra está didaticamente explicado no YouTube, no 
canal do Prof. Edudardo Tanaka, disposto em playlists. Além do Direito Previdenci-
ário, neste canal você também encontrará playlist de Direito Administrativo.
Nosso canal já ultrapassou a marca de 167 mil inscritos e 9 milhões de visuali-
zações!
Seu estudo de forma focada, objetiva, aprofundada e - por que não - gratuita e 
divertida.
Acesse: youtube.com/profeduardotanaka
O Autor
Eduardo Tanaka
É Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil;
YouTuber de conteúdo educacional para concursos públicos;
Formado em Direito pela USP e pela UFMS e em Odontolo-
gia pela USP;
Pós-graduado em Direito Constitucional;
Professor de Direito Previdenciário, Administrativo e Constitu-
cional;
Líder do Projeto EFD-Reinf e integrante do Grupo de Traba-
lho do eSocial pela Receita Federal.
www.eduardotanaka.com
Licensed to Kátia Mirele Cardoso Santana - katiamirellecardososantana@gmail.com - 073.056.775-31 - HP01616182370527
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Apresentação
O Direito Previdenciário, através da Reforma da Previdência - Emenda Cons-
titucional nº 103, de 2019 - sofreu grandes mudanças em suas regras, somadas às 
constantes alterações pela legislação. 
Esta obra tem por objetivo servir ao estudo da Previdência Social e proporcio-
nar aos estudantes e profissionais da área, um instrumento valioso, aliado às mi-
nhas aulas gratuitas em meu canal no YouTube. 
Sendo assim, nossa obra tem como proposta apresentar o texto totalmente 
atualizado à época de sua aquisição, motivo pelo qual, optei pelo moderno método 
do “Clube de Autores” (livro físico) e pela “Hotmart” (livro digital), que me proporcio-
na esta flexibilidade em atualizar, a qualquer mudança, a edição deste livro.
Desse modo, é importante que o aluno, tanto o iniciante quanto o mais avan-
çado que está a reciclar seus conhecimentos em legislação previdenciária, possa 
contar com textos atualizados.
Por meio de uma linguagem objetiva, trato a matéria, assim como faço em 
minhas aulas, ilustrando e aprofundando cada assunto, de modo suficiente e direto, 
de acordo com o que é cobrado em provas de concursos públicos. O leitor encon-
trará exemplos claros, quadros sinóticos e destaques para pontos importantes do 
estudo.
Assim, será passado todo o conteúdo para que o leitor possa lograr sucesso 
em qualquer concurso público, como os do INSS, da Receita Federal do Brasil, da 
Polícia Federal, de Tribunais Federais, da Magistratura, dentre outros.
Organizei, também, as questões de concursos públicos pertinentes aos pontos 
abordados de forma a proporcionar um aprendizado atualizado, crítico e sedimen-
tado do Direito Previdenciário. É importante que a teoria esteja aliada à prática de 
questões. 
Bons estudos e mãos à obra!
O Autor
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Abreviaturas
BPC - Benefício de Prestação Continuada
CEI - Cadastro Específico do INSS
CF - Constituição Federal
CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais
DCTFWeb - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Web
EFD-Reinf - Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais
eSocial - Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Traba-
lhistas
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previ-
dência Social
GPS - Guia da Previdência Social
IN - Instrução Normativa
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
LC - Lei Complementar
LOAS - Lei Orgânica de Assistência Social
ME - Ministério da Economia
MEI - Microempreendedor Individual
MP - Medida Provisória
MTP - Ministério do Trabalho e Previdência
NIT - Número de Identificação do Trabalhador
OGMO - Órgão Gestor de Mão de Obra
RFB - Secretaria da Receira Federal do Brasil
RGPS - Regime Geral de Previdência Social
RMB - Renda Mensal de Benefício
RPPS - Regime Próprio de Previdência Social
RPS - Regulamento da Previdência Social - Decreto 3.048/99.
SB - Salário de Benefício
SC - Salário de Contribuição
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Sumário
1 - Seguridade Social ............................................................................................................... 17
1.1. SEGURIDADE SOCIAL – CONCEITUAÇÃO .......................................................................................17
1.2. SEGURIDADE SOCIAL – ORGANIZAÇÃO ..........................................................................................19
1.3.1. Princípios gerais ................................................................................................................................21
1.3.1.1. Igualdade ........................................................................................................................................21
1.3.1.2. Legalidade ......................................................................................................................................21
1.3.1.3. Direito adquirido ..............................................................................................................................21
1.3.1.4. Solidariedade ..................................................................................................................................22
1.3.2. Princípios específicos ........................................................................................................................221.3.2.1. Universalidade da cobertura e do atendimento ..............................................................................23
1.3.2.2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais ..............24
1.3.2.3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços .........................................24
1.3.2.4. Irredutibilidade do valor dos benefícios ..........................................................................................25
1.3.2.5. Equidade na forma de participação e custeio .................................................................................26
1.3.2.6. Diversidade da base de financiamento ...........................................................................................26
1.3.2.7. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com partici-
pação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados ...............27
1.3.3. Princípios constitucionais específicos do art. 195 da Constituição Federal ......................................28
1.3.3.1. Preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço ........................................................28
1.3.3.2. Princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena (ou anterioridade mitigada) .......................28
1.3.3.3. Princípio da vedação de contratar ou receber benefícios ...............................................................29
1.3.4. Art. 195 da Constituição Federal ........................................................................................................29
1.3.4.2. Proposta de orçamento da Seguridade Social – art. 195, § 2o ......................................................32
1.3.4.3. Criação de novas contribuições sociais – art. 195, § 4o .................................................................32
1.3.4.4. Imunidade (isenção) de contribuições sociais – art. 195, § 7o .......................................................32
1.3.4.5. Segurado especial – art. 195, § 8º ..................................................................................................33
1.3.4.6. Alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas – art. 195, § 9o .........................................................34
1.3.4.7. Transferência de recursos – art. 195, § 10 .....................................................................................34
1.3.4.8. Vedação de concessão de remissão ou anistia – art. 195, § 11 .....................................................35
1.3.4.9. Não cumulatividade – art. 195, § 12 ...............................................................................................35
1.3.4.10. Reconhecimento do tempo de contribuição – art. 195, § 14 ........................................................35
2 - Regime Geral de Previdência Social ................................................................................. 37
2.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................37
2.2. TIPOS DE REGIMES PREVIDENCIÁRIOS ..........................................................................................37
2.2.1. Regime Geral da Previdência Social .................................................................................................38
2.2.2. Regimes próprios da Previdência ......................................................................................................38
2.2.3. Regime Complementar (ou Previdência Privada) ..............................................................................39
2.2.4. Regime Geral de Previdência Social na Constituição Federal – art. 201 ..........................................40
2.2.4.1. Introdução .......................................................................................................................................40
2.2.4.2. Garantias constitucionais da Previdência Social ............................................................................41
2.3. PRINCÍPIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ARROLADOS NA LEI Nº 8.213/1991 .................................45
3- Segurados da Previdência Social ....................................................................................... 47
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3.1. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS ...........................................................................................................47
3.1.1. Empregado ........................................................................................................................................47
3.1.1.1. Empregados conforme o Decreto 3.048/1999 ................................................................................48
3.1.1.2. Empregados – Instrução Normativa RFB 971/2009 .......................................................................54
3.1.2. Empregados domésticos ...................................................................................................................55
3.1.3. Trabalhador avulso ............................................................................................................................56
3.1.4. Segurado especial .............................................................................................................................59
3.1.5. Contribuinte individual ........................................................................................................................64
3.2. SEGURADOS FACULTATIVOS ............................................................................................................70
3.3. TRABALHADORES EXCLUÍDOS DO REGIME GERAL ......................................................................72
4 - Custeio – Considerações Preliminares ............................................................................. 73
4.1. FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL .....................................73
4.1.1. Filiação ...............................................................................................................................................73
4.1.2. Inscrição .............................................................................................................................................74
4.1.2.1. Inscrição do segurado .....................................................................................................................74
4.1.2.2. Inscrição do dependente .................................................................................................................76
4.1.2.3. Inscrição Post Mortem ...................................................................................................................77
4.2. EMPRESA E EMPREGADOR DOMÉSTICO: CONCEITO PREVIDENCIÁRIO ...................................77
4.2.1. Empresa .............................................................................................................................................77
4.2.2. Empregador doméstico ......................................................................................................................78
4.3. MATRÍCULA DA EMPRESA ..................................................................................................................79
4.3.1. Matrícula do produtor rural pessoa física e do segurado especial ....................................................79
4.4. REGIMES DE FINANCIAMENTO PREVIDENCIÁRIO .........................................................................80
4.5. ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL ..........................................................................................81
4.5.1. Contribuição da União .......................................................................................................................81
4.5.2. Contribuições Sociais ........................................................................................................................825- Contribuições dos Segurados ............................................................................................ 84
5.1. CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO .....84
5.2. CONTRIBUIÇÃO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO FACULTATIVO .........................89
5.2.1. Contribuição do segurado facultativo .................................................................................................89
5.2.2. Plano Simplificado de Previdência Social – Alíquota de 11% ou 5% .................................................90
5.2.3. Contribuição do contribuinte individual ..............................................................................................91
5.2.4. Contribuição do Microempreendedor Individual – MEI ......................................................................97
5.2.4.1. O empregado do MEI ......................................................................................................................99
5.2.5. Quadro-resumo do contribuinte individual .........................................................................................100
5.3. CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL ....................................................................................100
5.4. COMPLEMENTAÇÃO E AGRUPAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES QUE NÃO ATINGIRAM O VALOR 
MÍNIMO ..................................................................................................................................................................103
6- Contribuições das Empresas (Patronais) ........................................................................ 107
6.1. CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO ..........................................................................107
6.2. CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA ..........................................................................................................109
6.2.1. Contribuições das empresas incidentes sobre remunerações de contribuintes individuais ..............110
6.2.1.1. Adicional das cooperativas de produção ........................................................................................111
6.2.2. Contribuições das empresas incidentes sobre remunerações de empregados e trabalhadores avulsos 
112
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6.2.2.1. Adicional das instituições financeiras ..............................................................................................112
6.2.2.2. Contribuição decorrente do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos 
Ambientais do Trabalho – Gilrat .............................................................................................................................113
6.2.2.3. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – Lei nº 12.546/2011 ......................................117
6.2.3. Contribuições substitutivas das empresas, em relação à parte patronal da regra geral de custeio ..118
6.2.3.1. Contribuição substitutiva do clube de futebol profissional ..............................................................118
6.2.3.2. Contribuição substitutiva do produtor rural .....................................................................................120
6.2.3.2.1. Produtor rural pessoa física .........................................................................................................120
6.2.3.2.2. Produtor rural pessoa jurídica ......................................................................................................124
6.2.3.2.3. Agroindústria ................................................................................................................................126
7 - Concursos de Prognósticos e Receitas de Outras Fontes ........................................... 127
7.1. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS ...............................127
7.2. RECEITAS DE OUTRAS FONTES .......................................................................................................128
8 - Salário de Contribuição .................................................................................................... 130
8.1. LIMITE MÍNIMO E MÁXIMO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO .......................................................130
8.1.1. Limite mínimo .....................................................................................................................................130
8.1.2. Limite máximo ....................................................................................................................................130
8.2. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO – CONCEITOS ...................................................................................131
8.2.1. Salário de contribuição para o contribuinte individual ........................................................................131
8.2.2. Salário de contribuição para o empregado doméstico .......................................................................132
8.2.3. Salário de contribuição para o segurado facultativo ..........................................................................132
8.2.4. Salário de contribuição para o segurado empregado e o avulso .......................................................132
8.2.4.1. Parcelas integrantes do salário de contribuição .............................................................................134
8.2.4.2. Parcelas não integrantes do salário de contribuição ......................................................................135
8.3. PROPORCIONALIDADE ......................................................................................................................145
8.4. REAJUSTAMENTO ...............................................................................................................................145
9- Arrecadação e Recolhimento das Contribuições Destinadas à Seguridade Social .... 146
9.1. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA E DEMAIS CONTRIBUINTES E PRAZO DE RECOLHIMENTO ........146
9.1.1. Obrigações da empresa .....................................................................................................................146
9.1.2. Obrigações do contribuinte individual ................................................................................................148
9.1.3. Obrigações do produtor rural pessoa física e o segurado especial ...................................................149
9.1.4. Obrigações do produtor rural pessoa jurídica ....................................................................................149
9.1.5. Recolhimento do facultativo ...............................................................................................................149
9.1.6. Obrigações do empregador doméstico ..............................................................................................149
9.1.7. Recolhimento trimestral .....................................................................................................................149
9.1.8. Presunção de desconto .....................................................................................................................150
9.1.9. Responsável pelas obrigações do trabalhador avulso ......................................................................151
9.2. RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO: JUROS, MULTA DE MORA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA ..151
9.2.1. Juros de mora ....................................................................................................................................151
9.2.2. Multa de mora ....................................................................................................................................152
9.2.3. Atualização monetária ........................................................................................................................153
9.2.4. Leitura Complementar .......................................................................................................................15310- Obrigações Acessórias ................................................................................................... 154
10.1. DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ...................................................................................................154
10.2. EXAME DA CONTABILIDADE ............................................................................................................158
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11- Retenção e Responsabilidade Solidária: Conceitos, Natureza Jurídica e Características 
160
11.1. RETENÇÃO (CONHECIDA COMO RETENÇÃO DOS 11%) ..............................................................160
11.1.1. Rol dos serviços sujeitos à retenção de 11% ...................................................................................162
11.1.2. Retenção sobre serviços sujeitos à desoneração da folha de pagamentos ....................................164
11.2. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ....................................................................................................165
11.2.1. Conceito ...........................................................................................................................................165
11.2.2. Solidariedade na construção civil ....................................................................................................165
11.2.3. Solidariedade em grupo econômico .................................................................................................167
11.2.4. Solidariedade em produtores rurais integrantes do consórcio simplificado .....................................167
11.2.5. Solidariedade entre o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra ...................................167
11.2.6. Solidariedade para os administradores da Administração Pública indireta......................................168
11.2.7. Solidariedade de empresas integrantes de consórcio .....................................................................169
12- Decadência e Prescrição ................................................................................................. 170
12.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................170
12.2. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NO CUSTEIO .................................................................................170
12.2.1. Decadência no custeio .....................................................................................................................170
12.2.2. Prescrição no custeio .......................................................................................................................171
12.3. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO NOS BENEFÍCIOS .........................................................................172
12.3.1. Prazo para a revisão do ato de concessão de benefício .................................................................172
12.3.2. Prescrição de ações relativas a acidente de trabalho .....................................................................174
12.3.3. Prazo decadencial para administração anular os benefícios concedidos .......................................174
13- Crimes contra a Seguridade Social ................................................................................ 176
13.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................176
13.2. CRIME DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA ...............................................................177
13.3. CRIME DE SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ................................................179
13.4. CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO ................................................................181
13.5. CRIME DE INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES ...........................182
13.6. CRIME DE MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES 
183
13.7. CRIME DE DIVULGAÇÃO DE SEGREDO .........................................................................................183
13.8. CRIME DE VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL ..............................................................................183
13.9. CRIME DE FALSIFICAÇÃO DO SELO OU SINAL PÚBLICO ............................................................184
13.10. CRIME DE ESTELIONATO ...............................................................................................................184
14- Plano de Benefícios da Previdência Social: Espécies de Prestações ........................ 185
14.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................185
14.2. ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES ...........................................................................................................185
15- Beneficiários – Dependentes .......................................................................................... 190
15.1. DEPENDENTES .................................................................................................................................190
15.2. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE .....................................................................................197
16- Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado .......................................................... 202
16.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................202
16.2. MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO ...........................................................................202
16.3. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO .........................................................................................205
16.4. RESTABELECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO ...............................................................205
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17- Períodos de Carência....................................................................................................... 206
17.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................206
17.2. PERÍODO DE CARÊNCIA ..................................................................................................................206
17.3. DATA INICIAL PARA CONTAGEM DO PERÍODO DE CARÊNCIA ....................................................209
17.4. REGRA DO 1/2 ou 50% – QUANDO DA PERDA DA QUALIDADE DO SEGURADO .......................210
17.5. CARÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO ...............................................................................................211
18- Salário de Benefício e Renda Mensal de Benefício ...................................................... 212
18.1. SALÁRIO DE BENEFÍCIO – INTRODUÇÃO E CONCEITO ...............................................................212
18.1.1. Valor do salário de benefício ............................................................................................................212
18.1.2. Valor do salário de benefício para o segurado especial ..................................................................213
18.1.2.1. Comprovação do exercício da atividade rural ...............................................................................214
18.1.3. Limites do salário de benefício ........................................................................................................215
18.1.4. Fonte de informações e dever de informar ......................................................................................215
18.1.5. Demais informações para o cálculo do salário de benefício ............................................................21618.2. RENDA MENSAL DE BENEFÍCIO – INTRODUÇÃO .........................................................................218
18.2.1. Cálculo da Renda Mensal do Benefício ...........................................................................................218
18.2.2. Percentuais aplicados para a obtenção do valor da renda mensal de benefício .............................219
18.3. REAJUSTAMENTO DO VALOR DO BENEFÍCIO ..............................................................................223
19- Aposentadoria por Incapacidade Permanente .............................................................. 226
19.1. REGRAS BÁSICAS DA APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE .........................226
19.2. REGRAS ESPECÍFICAS DA APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE ................230
20- Aposentadorias: Programada, Programada dos Professores e Por Idade do Trabalhador 
Rural ....................................................................................................................................... 233
20.1. REGRAS BÁSICAS DA APOSENTADORIA PROGRAMADA ............................................................233
20.2. REGRAS ESPECÍFICAS SOBRE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ......................................................238
21- Regras de Transição – Aposentadoria .......................................................................... 244
21.1. Segurado com direito adquirido ..........................................................................................................244
21.2. Segurado em cumprimento dos requisitos .........................................................................................245
21.2.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição - Sistema de Pontos.....................................................245
21.2.2. Tempo de contribuição e idade mínima ..........................................................................................247
21.2.3. Tempo de Contribuição e Período adicional de 50% ......................................................................249
21.2.4. Aposentadoria por Idade ..................................................................................................................250
21.2.5. Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Período Adicional de 100% .......................................251
22- Aposentadoria Especial ................................................................................................... 254
22.1. REGRAS BÁSICAS DA APOSENTADORIA ESPECIAL .....................................................................254
22.2. REGRAS ESPECÍFICAS DA APOSENTADORIA ESPECIAL ............................................................255
23- Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade do Segurado com Deficiência 
261
23.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................261
23.2. ASPECTOS GERAIS DAS APOSENTADORIAS DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA ...................261
23.3. APOSENTADORIA POR IDADE DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA – REGRAS BÁSICAS ........262
23.4. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA – RE-
GRAS BÁSICAS ....................................................................................................................................................263
24- Auxílio por Incapacidade Temporária (auxílio-doença) ................................................ 267
24.1. REGRAS BÁSICAS DO AUXÍLIO por INCAPACIDADE TEMPORÁRIA ............................................267
24.2. REGRAS ESPECÍFICAS DO AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA ..................................268
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25- Salário-Família .................................................................................................................. 272
25.1. REGRAS BÁSICAS DO SALÁRIO-FAMÍLIA (ARTS. 81 E SS. DO RPS) ...........................................272
25.2. REGRAS ESPECÍFICAS DO SALÁRIO-FAMÍLIA ..............................................................................273
26- Salário-Maternidade ......................................................................................................... 277
26.1. REGRAS BÁSICAS DO SALÁRIO-MATERNIDADE ..........................................................................277
26.2. REGRAS ESPECÍFICAS DO SALÁRIO-MATERNIDADE ..................................................................278
27- Auxílio-Acidente ............................................................................................................... 284
27.1. REGRAS BÁSICAS DO AUXÍLIO-ACIDENTE ...................................................................................284
27.2. REGRAS ESPECÍFICAS DO AUXÍLIO-ACIDENTE ...........................................................................286
28- Pensão por Morte ............................................................................................................. 287
28.1. REGRAS BÁSICAS DA PENSÃO POR MORTE ................................................................................287
28.2. REGRAS ESPECÍFICAS DA PENSÃO POR MORTE ........................................................................289
29- Auxílio-Reclusão .............................................................................................................. 294
29.1. REGRAS BÁSICAS DO AUXÍLIO-RECLUSÃO ..................................................................................294
29.2. REGRAS ESPECÍFICAS DO AUXÍLIO-RECLUSÃO ..........................................................................295
30- Serviços da Previdência Social – Serviço Social – Habilitação e Reabilitação Profissio-
nal ............................................................................................................................................ 298
30.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................298
30.2. SERVIÇO SOCIAL ..............................................................................................................................298
30.3. HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL ...........................................................................299
31- Abono Anual ..................................................................................................................... 303
32- Acumulação de Benefícios .............................................................................................. 305
32.1. PENSÃO POR MORTE ......................................................................................................................305
32.2. SEGURO-DESEMPREGO .................................................................................................................307
32.3. SÍNDROME DA TALIDOMIDA ............................................................................................................308
32.4. AUXÍLIO-RECLUSÃO .........................................................................................................................308
32.5. BPC-LOAS ..........................................................................................................................................308
33- Acidente do Trabalho ....................................................................................................... 310
33.1. EVENTOS EQUIPARADOS A ACIDENTE DE TRABALHO ...............................................................311
33.2. DOENÇAS NÃO CONSIDERADAS DO TRABALHO .........................................................................311
33.3. NORMAS DE SEGURANÇA ...............................................................................................................312
33.4. COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO - CAT ..................................................................31333.5. NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO ................................................................................................313
34- Recurso das Decisões Administrativas ......................................................................... 314
34.1. RECURSO DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS .............................................................................314
35- Procuração para Recebimento de Benefícios ............................................................... 317
36- Origem e Evolução Legislativa no Brasil e Competências do INSS e da Receita Federal 
do Brasil .................................................................................................................................. 319
36.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO LEGISLATIVA NO BRASIL ..........................................................................319
36.2. COMPETÊNCIAS DO INSS E DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL .................................................324
36.2.1. Competências do INSS ....................................................................................................................324
36.2.2. Competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB .................................................325
37- Legislação Previdenciária ............................................................................................... 327
37.1. CONTEÚDO, AUTONOMIA ................................................................................................................327
37.2. FONTES .............................................................................................................................................327
37.3. APLICAÇÃO DAS NORMAS PREVIDENCIÁRIAS .............................................................................329
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37.3.1. Vigência ..........................................................................................................................................329
37.3.2. Hierarquia .......................................................................................................................................329
37.3.3. Interpretação ...................................................................................................................................330
37.3.4. Integração .......................................................................................................................................331
37.4. ORIENTAÇÃO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES ...............................................................................332
37.5. Competência Legislativa .....................................................................................................................333
38- Lei da Assistência Social – LOAS .................................................................................. 335
38.1. ASSISTÊNCIA SOCIAL E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ...................................................................335
38.2. LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – LOAS .........................................................................336
38.2.1. Benefício de Prestação Continuada (BPC) ......................................................................................346
38.2.2. Continuação da Lei nº 8.742/93 - LOAS ..........................................................................................357
38.2.3. Auxílio-Inclusão ................................................................................................................................363
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 365
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Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka 17 
1 - Seguridade Social
Neste capítulo estudaremos a Seguridade Social. Aprenderemos a diferenciar suas espécies e apro-
fundaremos o estudo dos princípios constitucionais. 
1.1. SEGURIDADE SOCIAL – CONCEITUAÇÃO
Vamos conceituar o que é a Seguridade Social, que está na nossa Constituição Federal, em seu art. 194:
A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência 
e à Assistência Social.
Então a primeira informação que tenho que ter em mente é que quando há o termo “Seguridade Social”, 
estamos a falar de três espécies: Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Assim, podemos esquemati-
zar da seguinte forma:
Entendendo isso, percebe-se que a Seguridade Social é um conjunto (devido às três espécies) que se 
integra harmonicamente tendo como objetivo levar a todos o bem-estar e a justiça sociais. Como previsto no 
art. 193 da Constituição Federal:
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça 
sociais.
E suas ações são de iniciativa dos Poderes Públicos, bem como de toda a sociedade. A sociedade tem 
participação ativa nas políticas sociais.
ATENÇÃO! É importante que o candidato de concurso público tente 
memorizar esse conceito, pois tem sido objeto de várias questões de 
provas. O diagrama a seguir facilitará sua compreensão:
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18 Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka
Só para começar, vamos ver se você já acertaria algumas questões de concurso público?
(CESPE – INSS – Técnico do Seguro Social – 2016) A CF define seguridade social como 
um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade 
destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Resposta: Certo
(CESPE – 2018 – EMAP – Analista Portuário Área Jurídica) O sistema de seguridade 
social compreende um conjunto de ações de iniciativa exclusiva dos poderes públicos, 
que se destinam à garantia de saúde, previdência e assistência à sociedade.
Resposta: Errado
(Juiz Federal – 2018 – TRF-2ª – IBFC) Marque a opção certa: A seguridade social 
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à:
a) Saúde, educação e previdência social.
b) Previdência social, assistência social e saúde.
c) Saúde, assistência social e educação.
d) Educação, assistência social e previdência social.
e) Educação, direitos humanos e saúde.
Resposta: B
(FCC – Procurador de Contas – TCE-CE – 2015) Nos termos previstos na Constituição da 
República Federativa do Brasil, a Seguridade Social compreende um conjunto de ações
a) integradas e de iniciativa exclusiva do Poder Público Federal e da sociedade, com 
destinação de garantia de direitos da previdência social, da saúde, da assistência social, 
da educação, cultura e desporto.
b) independentes e centralizadas, de inciativa privativa dos Poderes Públicos, visando 
exclusivamente à garantia de direitos relativos à previdência social.
c) integradas de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
d) descentralizadas e concorrentes, de inciativa privativa da União e dos Estados-
Membros, com objetivo de assegurar direitos relativos exclusivamente às áreas de 
previdência e assistência social.
e) integradas e de inciativa privativa dos Poderes Públicos com destinação à garantia 
de direitos da previdência social, da saúde, da assistência social, da educação, cultura 
e desporto.
Resposta: C.
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Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka 19 
(FCC– Técnico do Seguro Social – INSS – 2012) É correto afirmar que a Seguridade 
Social compreende
a) a Assistência Social, a Saúde e a Previdência Social.
b) a Assistência Social, o Trabalho e a Saúde.
c) o Sistema Tributário, o Lazer e a Previdência Social.
d) a Educação, a Previdência Social e a Assistência Social.
e) a Cultura, a Previdência Social e a Saúde.
Resposta: A.
(CESPE – Analista da Prev. Soc. – INSS – 2003) A seguridade social compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado 
a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.
Resposta: Certo.
1.2. SEGURIDADE SOCIAL – ORGANIZAÇÃO
Analisando-se o conceito de Seguridade Social, percebemos que ela é gênero de três espécies: Previ-
dência Social, Assistência Social e Saúde.
Entretanto, apesar de comporem a seguridade social, a Previdência Social, a Assistência Social e a 
Saúde são administradas e coordenadas por autarquias, órgãos e ministérios diversos. Suas atuações, ape-
sar de serem integradas, são independentes e regidas pelos mesmos princípios da seguridade social.
E, conforme o § 2º do art. 195 da Constituição Federal, “a proposta de orçamento da seguridade social 
será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, Previdência Social e Assistência 
Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada 
a cada área a gestão de seus recursos”. Percebe-se que há independência orçamentária, assegurando-se a 
cada uma das espécies da Seguridade Social a gestão de seus recursos.
O objeto desta obra (Direito Previdenciário) é o estudo detalhado da Previdência Social. Porém, é inte-
ressante, agora, fazer uma sucinta diferenciação:
• A Previdência Social:
Será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória. Assim, 
faz-se necessário o pagamento de contribuição social para receber qualquer de seus benefícios. 
Sobre a Previdência Social a qual será o objeto de, praticamente, todo o nosso estudo, podemos divi-
dir didaticamente em duas partes: benefício e custeio. Os benefícios são administrados pelo INSS, autarquia 
vinculada ao Ministério da Economia. Já o custeio é executado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – 
RFB, órgão subordinado ao Ministério da Economia e responsável pela arrecadação e fiscalização das contri-
buições sociais como as contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento, a Cofins, a Contribuição 
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
• A Assistência Social:
Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem 
por objetivos:
I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II- o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
III- a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV- a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração 
à vida comunitária;
V- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso 
que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, con-
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20 Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka
forme dispuser a lei.
Assim, notamos que a Assistência Social é devida somente às pessoas necessitadas, que realmente 
precisam do benefício para sua subsistência, e não é necessária nenhuma contribuição prévia para a Segu-
ridade Social. Essa missão, em nível federal, cabe à Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, do Mi-
nistério da Cidadania, que é a responsável pelas políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança 
alimentar e nutricional, de assistência social e de renda de cidadania no país.
Como exemplos, podemos citar: Bolsa-Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC – Loas).
• A Saúde:
É direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à 
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação.
A saúde, cujas ações partem do Sistema Único de Saúde, é acessível a todas as pessoas, indepen-
dentemente de classe social (pobres e ricos têm acesso), e não há necessidade de contribuição para Seguri-
dade Social.
Assim, podemos fazer um quadro que resume sinteticamente suas características e diferenças:
Espécies da 
Seguridade Social
É necessária 
contribuição 
(pagamento)?
Quem tem direito? Exemplo
Previdência Social SIM Quem contribuiu 
(pagou) para o INSS 
e seus dependentes.
Aposentadorias, 
salário-maternidade.
Assistência Social NÃO Aquele que 
necessitar.
Bolsa-família.
Saúde NÃO Todos. Sem qualquer 
distinção.
Atendimento 
hospitalar pelo SUS.
 
(ESAF – Auditor Fiscal da Previdência Social – INSS – 2002) À luz da Seguridade Social 
definida na Constituição Federal, julgue os itens abaixo:
I – Previdência Social, Saúde e Assistência Social são partes da Seguridade Social.
II – A saúde exige contribuição prévia.
III – A Previdência Social exige contribuição prévia.
IV – A assistência social possui abrangência universal, sendo qualquer pessoa por ela 
amparada.
a) Todos estão corretos.
b) Somente I está incorreto.
c) II e IV estão incorretos.
d) I e II estão incorretos.
e) III e IV estão incorretos.
Resposta: C. É importante lembrar que, no caso da assistência social, são amparados 
somente os necessitados!
(ESAF – Auditor Fiscal da Previdência Social – INSS – 2002) Pedro, menor carente, de 12 
anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 21 anos, desejam participar de programas 
assistenciais (Assistência Social) e de saúde pública (Saúde).
De acordo com a situação-problema apresentada acima, é correto afirmar que:
a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência Social.
b) Só Pedro pode participar da Saúde.
c) Pedro só pode participar da Assistência Social.
d) Paulo pode participar da Assistência Social.
e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde.
Resposta: E
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Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka 21 
1.3.1. Princípios gerais
1.3.1.1. Igualdade
De acordo com o art. 5º, caput, da Constituição Federal, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção 
de qualquer natureza...”.
Segundo Rui Barbosa, em Oração aos moços:
A regra da igualdade consiste senão em aquinhoar desigualmente os desiguais, na medida em 
que sejam desiguais. Nessa desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que 
se acha a verdadeira lei da igualdade. Tratar como desiguais os iguais, ou a desiguais com 
igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real.
O que Rui Barbosa quis dizer, resumidamente, foi: “Tratar os iguais como iguais e os desiguais como 
desiguais, na exata proporção de suas desigualdades”. Ou seja, a verdadeira igualdade está presente quan-
do procuramos diminuir as desigualdades sociais.
A exemplo disso, apontamos os programas assistencialistas do governo, como o Bolsa-Família, que 
levam melhores condições de vida às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país. Dessa for-
ma, não estamos discriminando os ricos por não terem acesso ao Bolsa-Família, mas sim, tratando desigual-
mente aqueles que necessitam, para que se tornem “mais iguais” em relação aos demais, já abonados.
1.3.1.2. Legalidade
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, assim diz o 
inc. II do art. 5º da CF.
Vivemos em um Estado de Direito e somente a lei poderá, por exemplo, obrigar ao pagamento de con-
tribuições sociais, proporcionar a concessão de benefícios, conceder isenções. As pessoas podem fazer tudo 
o que a lei não proibir e devem fazer tudo o que a lei mandar.
Uma contribuiçãosocial jamais poderá ser exigida se não houver uma lei. Caso contrário, o represen-
tante do fisco estaria cometendo o crime de “excesso de exação”.
 
1.3.1.3. Direito adquirido
O inc. XXXVI do art. 5º da Constituição Federal diz que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada”.
E o que é direito adquirido? Ora, direito adquirido é aquele em que foram cumpridas todas as condi-
ções para seu implemento, mesmo que não haja seu exercício.
Que tal um exemplo?
• Suponha que um trabalhador cumpriu todos os requisitos para se aposentar. Dessa forma, ele pode 
escolher receber sua aposentadoria agora ou mais para frente. Então, vamos supor que ele resolva se apo-
sentar mais tarde e que posteriormente alguma lei altere a regra da aposentadoria prejudicando seu direito 
adquirido. Sendo assim, mesmo com a alteração da lei, como ele tem o direito adquirido poderá se aposentar 
no futuro, sem prejuízo trazido pela nova lei, no momento que quiser, pois a condição da aposentadoria já 
fora cumprida anteriormente.
Assim, a Constituição Federal protege o direito adquirido, cujo princípio deve ser obedecido por toda 
legislação, principalmente no caso de concessão de benefícios.
Ademais, um dos princípios na interpretação do Direito é a de que o tempus regit actum, expressão 
jurídica que em latim significa o tempo rege o ato. Este princípio garante a estabilidade do “negócio jurídico 
perfeito”. Dessa forma, por este princípio, as regras que devem ser utilizadas serão aquelas ocorridas à épo-
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22 Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka
ca do fato gerador do benefício. 
1.3.1.4. Solidariedade
Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, 
justa e solidária. Assim preconiza o art. 3º, inc. I, da Constituição Federal.
O homem é um ser social por natureza. Uns dependem dos outros para a sua própria sobrevivência. 
Como vocês verão no capítulo sobre a “Origem e evolução legislativa no Brasil”, não é de hoje que as pesso-
as se preocupam com as contingências sociais, tais como doença, velhice, morte etc.
Dessa forma, todos aqueles que produzem, que trabalham, devem contribuir com parte de seus ga-
nhos para com os que precisam de alguma assistência.
Por exemplo, todo mês é descontado na folha de pagamento do empregado um percentual que será 
destinado à Previdência Social. Esse dinheiro será usado imediatamente para pagar os aposentados de hoje.
Por isso é que o nosso sistema do Regime Geral é contributivo de repartição simples: as empresas e 
os trabalhadores de hoje “pagam” os aposentados de hoje. É conhecido como pacto intergeracional ou pacto 
das gerações.
E não é como alguns pensam, que o dinheiro recolhido hoje fica guardado, rendendo juros, capitalizan-
do-se, para quando a pessoa se aposentar poder desfrutá-lo. Este seria um sistema de capitalização, como 
se fosse uma aplicação financeira, utilizado apenas na aposentadoria complementar. Ex.: Plano de Previdên-
cia Complementar do Banco do Brasil.
Concluindo, pelo princípio da solidariedade, o sistema da Previdência Social é contributivo de reparti-
ção simples e não de capitalização.
(CESPE - DPE-CE - Defensor Público) Embora não conste expressamente no título que 
trata da ordem social na Constituição Federal, o princípio da solidariedade é postulado 
fundamental para a compreensão do regime financeiro da previdência social brasileira, 
representado de maneira evidente pelo pacto das gerações, característica dos sistemas 
de repartição.
Resposta: Certo
1.3.2. Princípios específicos
Vamos agora tratar dos princípios específicos e que são muito cobrados em provas de concurso. O 
Título VIII, que fala “Da Ordem Social” na Constituição Federal, dispõe, em seu art. 193, que “A ordem social 
tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais”.
Logo após, seu art. 194 assim preconiza:
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência e à Assistência 
Social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base 
nos seguintes objetivos:
I – universalidade da cobertura e do atendimento;
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;
V – equidade na forma de participação no custeio; 
VI – diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para 
cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, 
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Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka 23 
preservado o caráter contributivo da previdência social;
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, 
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados.
FICA A DICA! Para concurso público de Direito Previdenciário, os artigos 
mais importantes da Constituição Federal são: o art. 194 (o mais 
importante), o art. 195 e o art. 201, que vamos estudar. Dentre estes, os 
princípios/objetivos do parágrafo único do art. 194, estatisticamente, são 
os mais pedidos em prova.
Primeiramente, passamos ao exame do parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal:
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base 
nos seguintes objetivos:
O parágrafo único alerta que a competência para organizar a seguridade social é do Poder Público. 
Percebe-se o princípio da legalidade sendo destacado, quando o texto constitucional traz o trecho: 
“nos termos da lei”. A partir daí, começa a enumeração dos objetivos da Seguridade Social. 
Sendo assim, os princípios/objetivos enumerados são da Saúde, Previdência Social e Assistência 
Social, todos ao mesmo tempo.
ATENÇÃO! Interessante notar que esses “princípios” são chamados pelo 
parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal de objetivos. A maior 
parte das bancas de concursos públicos chama-os de “objetivos”. De 
modo que há bancas examinadoras que os chamam de “princípios”, mas a 
maioria os chama de “objetivos”.
Passaremos, agora, a tratar desses princípios/objetivos da Seguridade Social contidos nos incs. I a VII 
do parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal.
1.3.2.1. Universalidade da cobertura e do atendimento
Segundo Martins,
a universalidade da cobertura deve ser entendida como a necessidade daquelas pessoas que 
forem atingidas por uma contingência humana, como a impossibilidade de retornar ao tra-
balho, a idade avançada, a morte etc. Já a universalidade do atendimento refere-se às con-
tingências que serão cobertas, não às pessoas envolvidas, ou seja, às adversidades ou aos 
acontecimentos em que a pessoa não tenha condições próprias de renda ou de subsistência.
Sendo assim, todas as pessoas têm o direito de estar cobertas pela Seguridade Social e todas as con-
tingências humanas devem ser atendidas pela Seguridade Social. Já há autores que, assim como as bancas 
examinadoras CESPE e FCC, entendem o contrário. Assim, estes entendem que as contingências devem 
estar cobertas e as pessoas devem ser atendidas. Veja a questão a seguir:
(FCC – Técnico do Seguro Social – INSS – 2012) A Seguridade Social encontra-se inserida 
no título da Ordem Social da Constituição Federal e tem entre seus objetivos:
a) promover políticas sociais que visem à redução da doença.
b) uniformizar o atendimento nacional.
c) universalizar o atendimento da população.
d) melhorar o atendimento dapopulação.
e) promover o desenvolvimento regional.
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24 Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka
Resposta: C. O examinador considerou correto o entendimento de que a universalidade 
de atendimento é para a população, para as pessoas.
Ademais, sabemos que existem regras particularizadas para a Saúde, Assistência Social e Previdência 
Social, no que concerne a esse tema. Entretanto, a Saúde é a mais universal das três espécies da Segurida-
de Social. Isso porque a Saúde é universal, todos têm o direito, independentemente da classe social, origem, 
raça etc.
Lembrando que esse objetivo da Universalidade, por ser da Seguridade Social, é aplicável também à 
Previdência Social e à Assistência Social. Logicamente, dentro dos próprios limites constitucionais.
 
(CESPE – INSS – Técnico do Seguro Social – 2016) De acordo com o princípio da 
universalidade da seguridade social, os estrangeiros no Brasil poderão receber 
atendimento da seguridade social.
Resposta: Certo.
 
(CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho – MTE – 2013) A meta da universalidade da cobertura 
e do atendimento a que se refere a CF é a de que as ações destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social alcancem todas as 
pessoas residentes no país, sem nenhuma distinção.
Resposta: Certo.
(CESPE – Técnico do INSS – 2008) Um dos objetivos da seguridade social é a 
universalidade da cobertura e do atendimento, meta cumprida em relação à assistência 
social e à saúde, mas não à previdência.
Resposta: Errado.
1.3.2.2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais
Seguindo-se o princípio da igualdade, deve haver um tratamento equânime entre as populações urba-
nas e rurais.
Uniformidade diz respeito aos tipos de benefícios existentes. Por exemplo: tanto o trabalhador urbano 
como o rural têm direito aos mesmos benefícios.
Equivalência diz respeito ao valor dos benefícios, que, em regra, não será menor que um salário míni-
mo. Anteriormente à Constituição Federal de 1988 (atual) era possível um trabalhador rural se aposentar com 
menos de um salário mínimo, devido ao reduzido valor da contribuição previdenciária; hoje não.
ATENÇÃO! Você sabe qual é a diferença entre benefício e serviço? Quando 
você ler a palavra benefício, leia-se DINHEIRO. Assim, uma aposentadoria, 
por exemplo, é um benefício, pois é recebida em dinheiro. Já num 
atendimento médico pelo SUS recebe-se um serviço (e não dinheiro).
1.3.2.3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços
Sabemos que o Brasil, apesar de suas riquezas, não é um país em que sobram tantos recursos capa-
zes de prover as necessidades de toda a população. Talvez, por falta de dinheiro ou vontade política, muitas 
ações sociais são deixadas de lado. Também, é comum depararmos com fraudes de pessoas de má-fé, que 
se utilizam de sua torpeza para serem “agraciadas” com benefícios a que jamais teriam direito.
Por isso, deve haver uma seletividade séria e consciente, escolhendo-se criteriosamente, dentro da 
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legalidade, quais as pessoas que realmente têm o direito à prestação dos benefícios e serviços da Segurida-
de Social.
A distributividade diz respeito ao caráter social de distribuição de renda, procurando beneficiar determi-
nadas pessoas e localidades pobres do país, fazendo que essa alocação de dinheiro minimize o sofrimento 
de determinadas comunidades e propicie o mínimo necessário para sua sobrevivência.
Dentre as espécies da seguridade social, esse princípio é mais aplicável à Assistência Social. Entre-
tanto, como comentamos, é aplicável também à Previdência Social e à Saúde. Por exemplo, no caso da 
saúde, se o governo for construir um grande hospital referência em tratamento de ponta, qual seria a cidade 
a ser escolhida para abrigar esse grande centro médico? Um pequeno município com mil habitantes ou um 
centro urbano? Ora, levando-se em conta esse princípio da seletividade e distributividade, esse hospital de-
veria ser construído em um centro urbano.
(2018 - CESPE – STJ – Analista Judiciário) O princípio da seletividade e distributividade 
na prestação de benefícios e serviços está relacionado à seleção dos riscos sociais e à 
extensão da proteção patrocinada pelo Estado a todas as pessoas.
Resposta: Errado (A extensão da proteção patrocinada pelo Estado a todas as pessoas 
diz respeito ao princípio da universalidade).
1.3.2.4. Irredutibilidade do valor dos benefícios
Esse princípio diz respeito a toda Seguridade Social, sendo assim, devemos entender que os benefí-
cios não poderão ter seu valor nominal diminuído. Assim, por exemplo, caso o valor de determinado benefício 
fosse de R$2.000,00, em momento algum ele poderia diminuir para R$1.999,00. 
Dessa forma, a doutrina e jurisprudência do STF entendem que essa irredutibilidade do valor dos be-
nefícios refere-se ao valor nominal.
Já, quando tratamos da Previdência Social, é importante saber que o valor do benefício não pode 
diminuir, pelo contrário, deve ser preservado conforme dispõe o art. 201, § 4º, da Constituição Federal, que 
passaremos a transcrevê-lo: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei”. Este reajustamento dos benefícios refere-se à 
manutenção de seu valor real. 
Dessa forma, podemos concluir que o princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios, elencado no 
art. 194 da Constituição Federal, não garante o reajustamento do valor real. Garante apenas a manutenção 
do valor nominal. Sendo assim, um benefício da Assistência Social, como o bolsa família, não necessaria-
mente será reajustado conforme os benefícios previdenciários.
ATENÇÃO! Segundo STF, o princípio constitucional da irredutibilidade 
do valor dos benefícios NÃO impede a redução da renda mensal da 
aposentadoria que tenha sido concedida em desacordo com a lei.
(CESPE – AGU – Advogado da União) Conforme a jurisprudência do STF, a irredutibilidade 
do valor dos benefícios é garantida constitucionalmente, seja para assegurar o valor 
nominal, seja para assegurar o valor real dos benefícios, independentemente dos 
critérios de reajuste fixados pelo legislador ordinário.
Resposta: Errada. Pois o princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios não 
assegura o reajuste do valor real dos benefícios.
(CESPE – TCE-SC – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2016) Situação hipotética: Maria 
recebe proventos de aposentadoria de professora de determinada universidade federal. 
A administração verificou irregularidades na concessão da aposentadoria a Maria, que, 
sanadas, resultariam em redução do valor nominal por ela recebido. Assertiva: Nessa 
hipótese, conforme o entendimento do STF, não é possível a redução do valor nominal 
da aposentadoria de Maria, dado o princípio constitucional da irredutibilidade do valor 
do benefício.
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26 Direito Previdenciário - Eduardo Tanaka
Resposta: Errado.
1.3.2.5. Equidade na forma de participação e custeio
Este princípio pode ser entendido como: “quem tem mais paga mais; quem tem menos paga menos e 
quem nada tem nada paga”.
Quando falamos em custeio, estamos falando em pagamento. Um pagamento equânime é um paga-
mento justo.
Sendo assim, as empresas contribuem com um valor maior do que o trabalhador, e, por sua vez, aque-
le que ganha mais contribuirá com uma alíquota maior sobre seu salário do que aquele que recebe menos. 
Por exemplo, um trabalhador que recebe R$ 1.000,00 por mês contribuirá com uma alíquota de 7,5% sobre 
esse valor. Um outro trabalhador, cujo salário é de R$ 6.000,00,o percentual utilizando-se a tabela progressi-
va será de 14%. E a empresa, a princípio, recolherá 20% sobre todos os salários pagos.
1.3.2.6. Diversidade da base de financiamento
Este princípio, com a Emenda Constitucional nº 103/2019 a reforma da previdência está com a seguin-
te redação:
diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada 
área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado 
o caráter contributivo da previdência social
Você com certeza já ouviu um velho ditado: “Nunca coloque todos os ovos no mesmo cesto”. Isso por-
que, se o cesto cair, todos os ovos quebrar-se-ão e não haverá mais ovo algum.
Da mesma forma, podemos pensar no dinheiro da Seguridade Social. Imagine a importância, para 
grande parte da população, dos benefícios da Assistência Social e Previdência Social e dos serviços de 
saúde pública. Imagine ficar sem esses benefícios e serviços por falta de dinheiro, qual o caos que poderia 
instalar-se no país?
Pensando nisso, a base de financiamento, a fonte do dinheiro deve vir de diversos locais, para que, se 
uma fonte “secar”, o dinheiro possa vir de outra fonte.
Da mesma forma, a destinação e consequente utilização deste dinheiro devem ser feitos separa-
damente, levando-se em conta as 3 espécies: saúde, previdência e assistência social. Cada uma dessas 
espécies de Seguridade Social receberá uma quantia de recursos financeiros para fazer uso em suas presta-
ções de serviços e benefícios. Dessa forma as rubricas contábeis, que é uma forma de organização de suas 
contas, devem estar informadas separadamente, com o valor de suas receitas e despesas para cada espécie 
da Seguridade Social (Saúde, Previdência Social e Assistência Social).
No caso da previdência social é necessária a contribuição por parte do segurado, para que este tenha 
direito a benefício previdenciário. Razão pela qual, deve ser preservado seu valor contributivo.
Quando estudarmos mais adiante o art. 195 (o segundo artigo mais importante), veremos que o dinhei-
ro vem de diversas fontes, atendendo, assim, a esse princípio da “Diversidade da base de financiamento”.
(2019 – INAZ – CORE-SP – Assistente Jurídico) A Seguridade Social compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativas dos poderes públicos e da sociedade, 
destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. Com 
relação aos princípios e diretrizes que a Seguridade Social deverá obedecer, assinale a 
alternativa INCORRETA, ou seja, a que NÃO condiz com os princípios elencados na Lei 
8.212/1991 (Lei que dispõe sobre a organização da Seguridade Social):
a) Universalidade da cobertura e do atendimento.
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b) Irredutibilidade do valor dos benefícios.
c) Equidade na forma de participação no custeio.
d) Base única de financiamento.
e) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
Resposta: D (Repare que o examinador vai trocando e mudando as palavras que estão 
no parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal. Este é um tipo de questão muito 
recorrente em concursos públicos.)
1.3.2.7. Caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados
 Dos sete incisos, este é um dos mais pedidos em provas, talvez por ser o maior. Primeiramente deve-
mos saber que esse inciso fala sobre a GESTÃO da Seguridade Social. Assim, fala também sobre a gestão 
da Saúde, Previdência e Assistência Social. De modo que sua gestão deverá ser feita pelos representantes 
de segmentos que têm interesse com a Seguridade Social.
Agora, fazendo um exercício de raciocínio, pergunto: – Quem tem interesse, por exemplo, para com a 
Previdência Social? Assim fica fácil:
1 – os trabalhadores, pelo fato de contribuírem e um dia gozarão de benefício previdenciário;
2 – os empregadores, que são os que mais contribuem para com a Seguridade Social;
3 – os aposentados, que já gozam dos benefícios previdenciários; e
4 – o próprio governo, que tem a competência constitucional de organizar a Seguridade Social.
Vejam que temos quatro partes sendo representadas; assim, essa gestão é de quatro partes. Escre-
vendo de uma forma mais erudita, essa gestão é QUADRIPARTITE.
Dessa forma, como qualquer órgão em que as decisões são tomadas por diversas pessoas, estamos 
diante de um ÓRGÃO COLEGIADO.
E, também, como vimos, temos compondo esses órgãos colegiados que farão a gestão da Seguridade 
Social os trabalhadores, empregadores e aposentados. Esses são representantes da sociedade civil. Pelo 
fato, então, de haver representantes da sociedade civil, e não somente representantes do governo, propor-
ciona um caráter DEMOCRÁTICO e DESCENTRALIZADO.
Resumindo, esses órgãos colegiados têm o caráter democrático, descentralizado e quadripartite.
Como exemplo, no âmbito da Previdência Social, a Lei no 8.213/1991, em seu art. 3º, instituiu o Con-
selho Nacional da Previdência Social (CNPS). Sendo que a gestão quadripartite é assim distribuída:
• seis representantes do Governo Federal;
• três representantes dos aposentados e pensionistas; 
• três representantes dos trabalhadores em atividade; 
• três representantes dos empregadores.
Encerramos aqui os sete incisos do parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal. 
(ESAF - Técnico da Receita Federal – 2006) Nos termos da CF/88, no seu art. 194, 
parágrafo único, inciso VII, a gestão da Seguridade Social ocorre de forma
a) descentralizada, monocrática e quadripartite.
b) centralizada, monocrática e quadripartite.
c) centralizada, colegiada e quadripartite.
d) descentralizada, colegiada e tripartite.
e) descentralizada, democrática e quadripartite.
Resposta: E. Observa-se que também é correta a palavra “colegiada”.
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(FCC – Procurador – TCM-GO – 2015) A seguridade social organizada pelo poder público 
NÃO tem como objetivo a
a) democratização por meio de gestão tripartite, com a participação de trabalhadores, 
empregadores e governo.
b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.
c) universalidade da cobertura e do atendimento.
d) irredutibilidade do valor dos benefícios.
e) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
Resposta: A.
1.3.3. Princípios constitucionais específicos do art. 195 da Constituição 
Federal
Vamos, agora, tratar dos parágrafos do art. 195 da Constituição Federal, considerados pela doutrina 
como sendo princípios. Após, passaremos a explicar todo o restante do referido art. 195 da CF.
1.3.3.1. Preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço
O art. 195, § 5o, da Constituição Federal diz: 
“Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a 
correspondente fonte de custeio total.
Este princípio, também conhecido como princípio constitucional da contrapartida, vem a proteger o 
financiamento da Seguridade Social e a própria moralidade pública, pois somente poderá ser concedido um 
benefício ou serviço se houver a correspondente fonte de custeio total.
Esse princípio visa, dentre outras coisas, impedir que sejam, por exemplo, criados novos benefícios 
assistenciais com finalidades eleitoreiras. 
(2018 – Auditor - UERR – IPERON-RO) Segundo o princípio constitucional da contrapartida, 
nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser:
a) criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
b) estendido aos imigrantes sem aprovação de lei idêntica no país de origem.
c) majorado sem que exista a desaposentação para

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