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SISTEMAS DE APOIO A DECISÃO APOSTILA COMPLETA 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/7 Roteiro para desenvolvimento de aulas web APRESENTAR A DISCIPLINA E POSICIONAR O ALUNO EM UM AMBIENTE VIRTUAL PARA QUE ELE POSSA PERCEBER A IMPORTÂNCIA DE SE DEDICAR AO APRENDIZADO NESTA MODALIDADE DE ENSINO. CONCEITUAR SISTEMAS, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, BEM COMO A AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Não podemos esquecer que, com o advento da tecnologia, o mundo organizacional tornou-se bastante dinâmico, com mudanças a todo instante. Tal fato nos leva a buscar cada vez mais o conhecimento, pois somente dessa forma poderemos superar as barreiras do mundo globalizado e extremamente competitivo. Diante do acima exposto, iniciaremos com alguns conceitos básicos. O conceito de Sistemas surgiu tempos atrás com os estudos de Ludwig Von Bertalanffy sobre a Teoria Geral de Sistemas. A base de seus estudos era desenvolver uma teoria que pudesse ser aplicada a diversas áreas do conhecimento. Essa teoria afirma que se devem estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. Página 1 de 89 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/7 Com o passar dos tempos, esse conceito evoluiu para uma visão mais moderna que trata dos seguintes pontos: Técnica para tratar com a amplitude e a complexidade das organizações. Visão do todo – não é possível estudar as partes, sem considerar o todo que o envolve. Estudos das relações entre os elementos componentes de um sistema e não apenas dos elementos em si. Assim sendo, o conceito de sistemas para Oliveira (2005) pode ser considerado como: Conjunto de elementos interagentes e interdependentes que se relacionam em prol de um ou mais objetivos. Os Sistemas apresentam componentes que são: # Objetivos – consiste na finalidade do sistema. # Entrada – recursos como informação, matéria-prima, energia que são necessários ao sistema. # Processamento – é o que possibilita a transformação da entrada em produtos e ou serviços. Página 2 de 89 Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/7 Ambiente de um Sistema é o conjunto de elementos que não pertencem ao Sistema, mas qualquer alteração no Sistema pode mudar ou alterar os seus elementos e qualquer alteração nos seus elementos pode mudar ou alterar o Sistema. # Saída – é considerado como o resultado do processamento, ou seja, resultado final da operação. # Controle e Avaliação – medida de desempenho do sistema. # Feedback – confirma se o objetivo foi cumprido, o que é fundamental para o equilíbrio do sistema. Considerando que todo sistema faz parte de um sistema maior, não podemos deixar de tratar do ambiente. Então, entendemos que as empresas necessitam conhecer seu ambiente interno e externo para que decisões importantes possam ser tomadas. E um bom tomador de decisões necessita de um conceito importante chamado informação. "As atividades que ocupam o lugar central das organizações não são mais aquelas que visam produzir ou distribuir objetos, mas aquelas que produzem e distribuem informação e conhecimento." (DRUCKER, Peter, 1999). Baseados no que o autor relatou, observamos que a matéria-prima necessária para qualquer organização manter-se competitiva é a informação. Diante disso, vamos tratar de deixar bem claro mais alguns conceitos. Conceito de informação: é aquele que a conceitua como um processo de redução de incerteza. Conceito de Informação: é um conjunto de Dados processados com um significado determinado, ou seja, que reduz a incerteza ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo. Ex.: quantidade de vendas por produto, total de vendas mensais, idade média dos alunos da sala. Na sociedade moderna, a Página 3 de 89 Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/7 importância da disponibilidade da informação ampla e variada cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria sociedade. Para se compreender adequadamente tal conceito, deve-se envolvê-lo com as definições de: Dados e Conhecimento. Conceito de dado: é um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência. Podemos dizer também que é qualquer elemento identificado em sua forma bruta e que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. Ex.: números (fora de contexto), nomes. Conceito de conhecimento: é a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender, baseando-se em experiências prévias. Para tanto exige a presença de um individuo, de uma comunidade, de uma cultura, das civilizações e da humanidade. Assim, o conhecimento da espécie humana provê a própria sobrevivência dela. Concluímos assim, que dados processados geram informações. E para que as Informações sejam consideradas conhecimento, deverá ser absorvido por quem a recebe. Viram como é fácil? Uma Informação qualificada tem grande importância e valor, podendo gerar grandes negócios. A Informação para ser valiosa necessita conter dados precisos que realmente agreguem valor. Caso a Informação não seja precisa ou completa, muitas decisões erradas poderão ser tomadas e, consequentemente, causar grandes prejuízos às organizações. Vejam um exemplo: alguém na Empresa analisa o mercado e prevê que a demanda de determinado produto está em alta e que há a necessidade de ampliação do parque fabril. Imaginem que essa pessoa estava abastecida de informações equivocadas e que, na verdade, a demanda se apresentava em queda. A Empresa poderá investir milhões na ampliação do seu parque desnecessariamente, deixando assim de investir no que realmente é necessário, culminando com prejuízos de proporções, até mesmo incalculáveis. Página 4 de 89 Ale Realce Ale Realce Ale Realce Ale Realce 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/7 Por outro lado, informações úteis poderão ser decisivas às organizações quanto à rapidez, antevendo aos concorrentes, por exemplo, relativamente na redução de seus preços. As características da informação valiosa Por derradeiro, pode-se dizer que um Sistema de Informação é um conjunto de componentes inter-relacionados, que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui Informações destinadas para: apoiar tomada de decisões, coordená-las, bem como auxiliar no controle da organização. Outrossim, oferece suporte aos gerentes e aos trabalhadores para analisar problemas, visualizando assuntos complexos e criando novos produtos. Na próxima aula classificaremos os sistemas e aprofundaremos conhecimentos pertinentes a eles. Até breve! REFERÊNCIA Página 5 de 89 20/09/22, 19:59 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 6/7 DRUCKER, P. F. Sociedade pós-capitalista. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 2 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. BATISTA, Emerson de O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Página 6 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/7 A classificação dos sistemas de informação CONFORME APRESENTADO NA AULA ANTERIOR, TODA ORGANIZAÇÃO PARASE MANTER NO MERCADO COMPETITIVO NECESSITA BUSCAR MEIOS PARA QUE SUAS TOMADAS DE DECISÕES TORNEM-SE MAIS ÁGEIS. ASSIM, NESTA AULA, ABORDAREMOS A CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ALIADA AOS OUTROS CONCEITOS RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DESTE. Os sistemas de informação, hoje, tornaram-se uma ferramenta vital para a sobrevivência da organização no mercado das competições, que se mostram cada vez mais acirradas. Sob o ponto de vista empresarial, os sistemas de informação possuem a seguinte classificação: Sistema de Informações Transacionais (SIT), Sistemas de Informações Especialistas (SE), Sistemas de Informações Automação (SA), Sistemas de Informação Gerenciáveis (SIG) e Sistemas de Apoio à Decisão (SAD). Página 7 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/7 Sistema de Informações Transacionais (SIT) O SIT é um sistema ligado às operações ou transações efetuadas dia a dia em uma organização. Portanto, ao pagarmos – por exemplo – determinado funcionário neste mês, há que se consultar, necessariamente, a folha de pagamento para verificar acerca das condições funcionais deste, dado que checaremos a sua existência, o total de horas trabalhadas e, por fim, efetuaremos o pagamento dos seus devidos honorários. Tais decisões compõem a forma de organização empresarial e perfaz a chamada transação ou operação. Na maioria das organizações existem cinco grandes SIT: vendas e marketing; produção; finanças; contabilidade e recursos humanos. Um SIT requer um grande volume de informações baseado em cálculos, resultando em relatórios, podendo ser utilizados por operários em nível básico da estrutura e seus de supervisores. Página 8 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/7 Sistemas de Informações Especialistas (SE) Esses sistemas são utilizados por grupo de pessoas especializadas, uma vez que são para áreas específicas e com pessoal próprio, como: engenheiros, médicos, advogados e cientistas. Cabe ressaltar ainda, que podemos incluir secretárias, gerentes (em níveis médios, nas organizações, ou que se enquadrem nos grupos anteriores), bem como contadores e assistentes em geral. Os SE são os responsáveis por levar informações para os subsistemas com a finalidade de elaborar novos planos. Toda a informação produzida na Organização em nível de resultados é repassada pelo SE a todos os subsistemas. Características do SE (Laudon & Laudon 1996): Sistemas de Informações Automação (SA) São sistemas que conectam a máquina ao computador, muito utilizados para redução de pessoal, culminando com melhor eficácia na maximização da produção. A automatização de rotinas administrativas reúne uma gama de Página 9 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/7 tarefas que podem e devem ser realizadas. Numa organização, por exemplo, com vários andares de um edifício, em que a contabilidade e o setor financeiro estão respectivamente, no primeiro e vigésimo-nono andares, há um mensageiro que entrega documentos de um departamento para outro. Na vigência da automatização, poderemos reduzir gastos e ainda extrair informações, haja vista que todos os documentos estão em formato digital, tornando desnecessária a entrega manual de papéis. Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) Um Sistema de Informações Gerenciais ? SIG é uma coleção sistematizada de pessoas, procedimentos, rotinas ou métodos, que conjugados com software, hardware e banco de dados adequados buscam a eficiência operacional. Os SIG?s também objetivam produzir relatórios gerenciais, que podem ser diários, semanais, quinzenais ou anuais. Para melhor esclarecimento, podemos exemplificar por meio de relatório resumido das despesas com a folha de pagamento, numa determinada empresa, podendo orientar um gerente contábil no controle dessas despesas futuras da folha de pagamento. Esse mesmo relatório pode interessar ao gerente de produção no controle dos custos de mão de obra e das tarefas. Um relatório de demanda pode indicar ao gerente de vendas, se o estoque existente é suficiente para atender a um novo pedido. Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) compõem aquelas ações, realizadas por parte dos usuários, a partir de modelos e utilizando dados, objetivando a tomada de decisões. Para tanto, houve uma série de aperfeiçoamentos por meio dos assim chamados data systems ? sistemas estes aperfeiçoados pelas tecnologias Página 10 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/7 de hardware e software, compilando dados, armazenando-os e, sobretudo, pela capacitação de profissionais na área informatizada, que auxilia e, mesmo, realiza o que chamamos hoje de tomada de decisões e planejamento estratégico. Veremos mais à frente (em aula específica) que os problemas enfrentados na prática diária tendem a ser cada vez menos estruturados, expressos por meio de uma verdadeira curva exponencial, aumentando a complexidade da sua solução e exigindo por parte do nível gerencial a resolução destes (problemas não estruturados ou semi-estruturados) numa complexa solução. Portanto, há dificuldades na identificação das informações para se obter o processo decisório que pode ser de resultado ótimo, mas que muitas vezes tenha uma solução não tão eficaz, todavia suficiente. O SAD propicia suporte para o exercício do julgamento, sem o viés deste pelas pessoas, pois ele introduz meios para a análise de problemas não estruturados ou estruturados e, apesar de realizar essa comparação a partir de grande volume de dados, muitas vezes com caracteres heterogêneos, pode auxiliar na resolução de problemas estruturados. Um exemplo disso pode ser a decisão de uma empresa em abrir uma filial no interior de uma grande cidade, exigindo respostas relativas às finanças, viabilidade do negócio ou mesmo o grau de concorrência lá encontrado. REFERÊNCIA BATISTA, Emerson de O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 1996. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 11 de 89 20/09/22, 20:02 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 6/7 STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Página 12 de 89 20/09/22, 20:03 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Considerações preambulares ABORDAR OS COMPONENTES, AS CONDICIONANTES, OS NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA E OS DE INFLUÊNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL. A. Componentes do SIG Fazem parte dos Componentes do Sistema de Informação Gerencial os seguintes elementos: Dado; Informação; Decisão; Alternativa; Recurso; Controle e Avaliação; Resultado, Coordenação e Tratamento ou Processamento. Dado: É um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência. Podemos dizer também que é qualquer elemento identificado em sua forma bruta e que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. Ex.: números (fora de contexto), nomes etc. Página 13 de 89 20/09/22, 20:03 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 Informação: É o processo de redução da incerteza. Tal conceito de informação perfaz um conjunto de dados processados com um significado determinado, ou seja, que diminui a insegurança ou aumenta o conhecimento a respeito de algo. Ex.: quantidade de vendas por produtos, total de vendas mensais, idade média dos alunos da sala. Na sociedade moderna, a importância da disponibilidade daInformação ampla e variada cresce proporcionalmente ao aumento da complexidade dela própria. Para se compreender adequadamente tal definição, deve-se envolvê-la com as de Dados e Conhecimento. Decisão: Entende-se por decisão aquela atitude que o executivo, componente da coordenação em nível gerencial, realiza ao escolher determinado caminho para obter resultados esperados pelos interessados, também chamados como stakeholders. Alternativa: É a ação concorrente efetuada pelo executivo (parte integrante do SIG) que pode culminar com diferentes resultados (também chamado de processo decisório). Recurso: É o conjunto de pessoas, de equipamentos, de finanças, de materiais, dentre outros, que é alocado nas operações do negócio. Controle e avaliação: São medidas padrão criadas para mensurar e avaliar o desempenho das ações gerenciais e agir de maneira corretiva caso seja necessário. Resultado: É a obtenção final do processo decisório. Coordenação: É o alinhamento dos resultados apresentados com os objetivos pré-estabelecidos. Tratamento ou processamento: É o mecanismo que gera ações (tomada de decisão) por parte do executivo, ou seja, trata-se da transformação da entrada de dados numa informação. D. Níveis de Influência do SIG Página 14 de 89 20/09/22, 20:03 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 Nível estratégico Corresponde ao Sistema de Informações Estratégicas (SIE). É nesse nível que as informações ambientais (interna e externa) são consolidadas para a criação das estratégias empresariais. Nível tático O SIT – Sistema de Informações Táticas – reúne as informações departamentais para o processo de tomada de decisão. Nível operacional É o nível que realiza a operacionalização das tarefas por meio de documentos escritos das várias informações estabelecidas. Corresponde ao SIO (Sistema de Informações Operacionais). Finalizando, salientamos que os três níveis acima descritos possuem influência diferenciada sobre o SIG. REFERÊNCIA Página 15 de 89 20/09/22, 20:03 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6 BATISTA, Emerson de O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 16 de 89 20/09/22, 20:05 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Fases de desenvolvimento e implementação. O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES ADVÉM DA OBTENÇÃO DE RELATÓRIOS DETALHADOS QUE SÃO GERADOS PELOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS ? SIG. ASSIM, NESTA AULA, APRESENTAREMOS AS FASES DE DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL ? SIG ? E A SUA CONCEITUAÇÃO. Fases do Desenvolvimento e Implementação no Sistema de Informação Gerencial A Metodologia de Desenvolvimento e Implementação do Sistema de Informações Gerenciais propicia ao executivo a base sustentável às etapas do processo estruturado e será o tema desta apresentação. Oliveira (2005) relata que a eficácia empresarial está sendo seriamente prejudicada por Sistemas que produzem enorme quantidade de Dados e Informações não trabalhados e igualmente não utilizados. Afirma ainda que, não basta a empresa ter um processo administrativo adequado se faltar o sistema estruturado de informações gerenciais alimentando esse processo decisório, aliado ao desenvolvimento e a implementação na avaliação das decisões e ações posteriores. Por isso, é válido que o executivo debata as fases básicas do desenvolvimento e implementação do sistema de informação gerencial. Página 17 de 89 20/09/22, 20:05 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 Os Sistemas de Informações Gerenciais podem ser classificados de acordo com as necessidades básicas das empresas em SIG Defensivo, SIG Inativo, SIG Ofensivo e SIG Interativo, conforme segue adiante. SIG Defensivo é aquele orientado para a obtenção de informações destinadas que evitem surpresas desagradáveis à empresa. Já o SIG Inativo auxilia, considerando mais o nível tático-operacional, a avaliação do desempenho da empresa por meio da obtenção de parâmetros pertinentes. Caberá ao SIG Ofensivo dar bases na identificação de oportunidades de negócios para a empresa; e finalmente, quanto ao SIG Interativo, este visará à geração de oportunidades de negócios para a empresa. As fases do desenvolvimento e da implementação do SIG conterão, dentre outros aspectos para a sua operacionalização, a administração, a geração e arquivamento de Informações, o controle e avaliação, a disseminação, a utilização e a retroalimentação. É função da Administração do SIG identificar e definir as necessidades de informações estratégicas (e aquelas dentro do campo de missão da empresa), táticas e operacionais. A Missão estabelece a quais necessidades e expectativas de mercado a empresa quer atender, no momento atual e, também, em um futuro relativamente próximo. Consideram-se os negócios atuais e potenciais da empresa, prioridades da informação e fontes geradoras de informação. Geração e arquivamento de informações do SIG Na Geração de Informação faz-se necessário um sistema de pesquisa de mercado. Este é considerado instrumento utilizado para tomar decisões que dependem da confiança e da segurança do Instituto que a realiza, oferecendo Página 18 de 89 20/09/22, 20:05 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 dados mais confiáveis, que servirão às políticas do seu estabelecimento, regulação e divulgação desses dados levantados. O levantamento das informações tem como fonte os ambientes internos e externos à organização. A armazenagem de dados cuida da preservação dos dados e das informações de maneira ordenada, estruturada e lógica, propiciando adequada recuperação futura. Controle e Avaliação ? É a obtenção de Dados e Informações relevantes que visa à tomada de decisão. Tal processo deve conter informações confiáveis, precisas e urgentes, propiciando e transformando em informações gerenciais. Disseminação ? É a distribuição das informações obtidas por meio de dados analisados e coletados no processo gerencial. A distribuição das informações deverá ocorrer de forma estruturada e sistemática, dentre outras características, já descritas na aula 1. Utilização ? É a forma pela qual a empresa usa as suas informações em qualquer de seus níveis gerenciais no processo decisório. Retroalimentação ? É a resposta, positiva ou negativa, que se obtém na fase de desenvolvimento e implementação do SIG; aquela reafirma o processo e esta inibe o mesmo. Portanto, um SIG adequado gera vantagem competitiva à empresa em relação às seus concorrentes. Faz-se necessário, porém, levar em consideração que dados e informações externas ou ambientais possuem uma maior dificuldade em serem tratados, logo a análise e acompanhamento do ambiente em que a empresa atua é uma condição essencial para a sua própria sobrevivência. Fase de conceituação do SIG O principal objetivo da fase de conceituação de um SIG é obter uma ideia preliminar e geral do volume e complexidade do projeto de desenvolvimento e implementação do SIG. Nessa fase serão determinados os objetivos que deverão ser alcançados para auxiliar os executivos da empresa. As informações deverão ser confiáveis, na quantidade adequada, na época adequada e com custo compatível ao volume e ao nível da qualidade das informações. Página 19 de 89 20/09/22, 20:05 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6Essa fase procura também proporcionar condições para o adequado planejamento do SIG, que consiste em transformar um conjunto de estratégias de uma empresa em um conjunto de ações para sistemas de informações gerenciais. O responsável pelo SIG terá de efetuar reuniões e entrevistas, avaliar a situação atual do SIG na empresa e preparar programas de trabalho a serem desenvolvidos pelos envolvidos no processo. Na próxima aula apresentaremos as Fases de Levantamento e Análise e a Estruturação de um Sistema de Informação Gerencial – SIG. Até breve. REFERÊNCIA LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 20 de 89 20/09/22, 20:07 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Fase do levantamento, análise e estruturação do sig PROPORCIONAR AO ALUNO A COMPREENSÃO ACERCA DAS FASES DO DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO SIG. PASSAREMOS A DESCREVER DUAS RELEVANTES: FASES DO LEVANTAMENTO E ANÁLISE DO SIG E FASE DA ESTRUTURAÇÃO DO SIG. Como já sabemos, as quatro grandes fases do desenvolvimento e da implementação do SIG são: Fase de conceituação do SIG (já descrita na aula 4). Fase do levantamento e análise do SIG (que descreveremos nesta aula). Fase de estruturação do SIG (que descreveremos nesta aula). Fase de implementação e avaliação do SIG (que será descrita na aula 6). Fase de levantamento e análise do SIG Nesta fase são priorizados dois aspectos: o levantamento e a análise das informações necessárias para o desenvolvimento de um SIG. Conforme Oliveira (2005), quanto ao levantamento das informações para o desenvolvimento do SIG, o executivo deve ter em mente que vai ser necessário identificar as informações relacionadas às atividades do processo de tomada de decisões, avaliar essas Informações, estudar e desenvolver novas informações, bem como implementar e avaliar outras novas dentro do contexto decisório da empresa. Página 21 de 89 20/09/22, 20:07 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 Sabendo as informações que farão parte do fluxo de dados, é possível analisar entradas, processamentos e, consequentemente, as saídas desejadas. Um dos principais obstáculos está no processo de obtenção de informações e que tipo de critérios utilizar. De acordo com Oliveira (2005), a principal maneira de consolidar esse processo é a utilização de cenários, em que uma ou mais pessoas podem usar seu conhecimento pessoal e fatos para produzir futuras alternativas. Existem diversas técnicas para um delineamento de um cenário, dentre elas: técnica delphi, técnica do painel de especialistas, técnica do brainstorming etc. O resultado final da análise é saber se a combinação custo/benefício torna a proposição do SIG aceitável para a empresa. Fase de estruturação do SIG Para Oliveira (2005), o SIG deve ser estruturado conforme a filosofia de atuação da empresa, considerando sua postura frente ao risco empresarial. Como o SIG tem por objetivo envolver a empresa como um todo, a estruturação dele pode ter um alto grau de complexidade. Para solucionar esse problema é possível subdividir o projeto em longo prazo em projetos menores. A estruturação do SIG pode ser efetuada visando aos relatórios gerenciais, que representam os resumos consolidados e estruturados das informações necessárias ao processo decisório. Nessa fase (de estruturação do SIG), é necessária uma sequência de itens, do mais abrangente para o mais específico e esse processo de estruturação deve estar direcionado aos objetivos básicos estabelecidos para o SIG. Portanto, é nesse momento que se definem alternativas de soluções para operacionalizar o objetivo principal do SIG. Essas alternativas devem considerar equipamentos e abordar formas diferentes de desenvolver e programar o SIG. A seguir destacam-se alguns dos objetivos finais para consolidar a fase de Estruturação do SIG: Página 22 de 89 20/09/22, 20:07 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 Completar o fluxo geral do sistema de informação. Identificar o processo de tratamento dos arquivos. Determinar os arranjos físicos (layout). Especificar a formatação dos documentos e relatórios de entrada. Definir a necessidade de relatórios, volumes, frequências e distribuição. Desenvolver a estrutura lógica geral do sistema de informações. Determinar procedimentos e momentos de controle e avaliação. Estabelecer a estimativa do custo do sistema de informações. Elaborar um plano detalhado para implantação. Documentar todos os aspectos dessa fase do projeto junto ao coordenador do sistema e aos usuários. Estabelecer a decomposição do sistema em subsistemas para facilitar o desenvolvimento e implantação. Ao final dessa fase, deve-se ter consolidado um relatório escrito, pois essa situação possui as vantagens da apresentação completa de todos os fatos importantes ao desenvolvimento do SIG. REFERÊNCIA LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 23 de 89 20/09/22, 20:08 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Fase da implementação e avaliação do sig POSICIONAR O ALUNO QUANTO ÀS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL ? SIG, BEM COMO ABORDAR ASPECTOS RELEVANTES NO CONTROLE E AVALIAÇÃO DELE. Fase de implementação e avaliação do SIG Conforme Oliveira (2005), esta é a fase mais problemática, por envolver elevada intensidade de aspectos comportamentais. O executivo deve tomar algumas atitudes na fase de implementação e avaliação do SIG. Tais atitudes podem ser elencadas em: preparar a documentação informativa necessária para os diversos usuários do SIG; treiná-los; supervisionar a implantação das diversas partes do Sistema de Informações Gerenciais; e acompanhar a implantação do SIG, consolidando um adequado processo de avaliação, tendo em vista a sua otimização ao longo do tempo. Por fim, o executivo deve desenvolver todo esse processo para verificar como e em que o SIG pode ser melhorado, comparar com os objetivos originais, além de analisar as boas e más qualidades desse sistema envolvido. Como resultado tem-se a contribuição do SIG no processo de tomada de decisão e que pode ajudar o ambiente empresarial por meio de informações corretas e de qualidade, formando assim, todo embasamento para que os gerentes possam Página 24 de 89 20/09/22, 20:08 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 interpretar situações com maior fidelidade. Além da agilidade no acesso a essas informações, faz com que a empresa tenha condições de se destacar e realizar total planejamento de suas ações. Vemos, então, que para aumentar seus lucros é obrigatório que os processos sejam e estejam bem definidos para que haja completa organização da empresa. Controle e avaliação de um SIG Para uma adequada avaliação e controle do Sistema de Informações Gerenciais, cremos que alguns itens possam ser seguidos. Tendo em vista esse fato, procuramos delineá-los, conforme Oliveira (2005): Analisar o planejamento estratégico de desenvolvimento do SIG e verificar os pontos de contribuição e participação das unidades organizacionais. Estabelecer em conjunto com os colaboradoresum comparativo para análise e correção de problemas referentes a não atendimento dos objetivos em relação ao cronograma estabelecido. Atribuição, verificação, acompanhamento e correção qualitativo-operacional dos colaboradores construtores do SIG. Arquivar as avaliações feitas com suas devidas retroalimentações nos prontuários dos colaboradores. Os itens acima descritos são algumas das técnicas que poderão ser abordadas pelos executivos para eliminar possíveis resistências por parte dos envolvidos. Em nosso próximo encontro abordaremos o envolvimento dos profissionais e o Decision Making, bem como o fator tecnológico que influencia o Gerente do Futuro. Até breve! REFERÊNCIA LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. Página 25 de 89 20/09/22, 20:08 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 26 de 89 20/09/22, 20:10 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Envolvimento dos profissionais e o decision making OFERECER AO ESTUDANTE TEMÁRIO RELATIVO AO ENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS E O PROCESSO DE DECISÃO (DECISION MAKING) E AO FATOR TECNOLÓGICO QUE INFLUENCIA O GERENTE DO FUTURO. Envolvimento dos profissionais e o processo de decisão (Decision Making) O comprometimento dos profissionais e a sua organização são de suma importância para que se obtenha bom resultado nas tomadas de decisões e sucesso na implementação de um Sistema de Informação Gerencial (SIG). Para tanto, é necessário que o profissional tenha constante aperfeiçoamento técnico e capacidade de se adaptar diante de novos modelos de organização e gestão. Página 27 de 89 20/09/22, 20:10 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 Segundo Rosini (2003), a teoria da visão clássica do Decision Making ou a tomada de decisão como o centro do gerenciamento das atividades, se apresenta em níveis de decisão, a estratégia, o conhecimento e o controle operacional. Ainda relata Rosini (2003), que "a Decisão é a escolha de uma ou mais alternativas entre várias apresentadas, com o intuito de se atingir um objetivo proposto com a menor probabilidade de erro ou de fracasso possível". As decisões podem ser classificadas em decisões estruturadas, decisões semiestruturadas e decisões não estruturadas. Decisões estruturadas ? são consideradas como repetitivas, uma vez que são previsíveis, pois seguem uma lógica em seu processo. Decisões semiestruturadas ? são aquelas em que parte da decisão pode ser especificada e parte dela sugere subjetividade, ou seja, parte dela infere a influência do tomador de decisão baseado em seu conhecimento sobre o problema. Para tanto, elas podem ser fornecidas como modelos matemáticos apenas para auxiliar o processo de busca de uma solução ou parte do problema que pode ser equacionado. Decisões não estruturadas: ? são as decisões cujas variáveis envolvidas não são quantificáveis. Em seu processo de decisão, leva-se em conta, apenas, a intuição humana. (ROSINI, 2003, p. 62-63). Existem vários estágios na tomada de decisão, a seguir estão listados alguns estágios do Decision Making: Inteligência – quando o indivíduo coleta informações para identificar problemas que ocorrem na organização. Concepção – quando o indivíduo concebe alternativas possíveis para as soluções dos problemas. Escolha – quando o indivíduo escolhe na amostra as melhores soluções alternativas. Página 28 de 89 20/09/22, 20:10 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 Implementação – quando o indivíduo é afetivo à decisão e reporta o progresso da solução dos estágios do Decision Making. (ROSINI, 2003, p. 63). Muitas vezes, quando os tomadores de decisão levam em conta os níveis de decisões que seguem um processo lógico com procedimentos definidos, elas acabam sendo tomadas pelo lado humano, sem auxílio dos sistemas de informação. Quando, porém, os tomadores de decisão analisam os dados gerados pelo sistema de informação, o processo decisório é tomado pela ajuda do sistema, com a capacidade intelectual e a sensibilidade humana do tomador de decisões em analisar as informações geradas pelo computador. Os fatores tecnológicos e os gerentes do futuro Os Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) estão criando muitas oportunidades estimulantes para empresas e indivíduos, mas também são fontes de novos problemas, questões e desafios para os gerentes do futuro. Embora a tecnologia da informação esteja avançando a "passos largos", não há nada fácil ou mecânico sobre como construí-la ou usá-la no SIG. Página 29 de 89 20/09/22, 20:10 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6 Para Laudon (2004), existem cinco grandes desafios que se apresentam aos gerentes do futuro. São eles: O desafio empresarial estratégico. O desafio da globalização. O desafio da arquitetura de informação. O desafio de investimentos dos sistemas de informação gerenciais. O desafio da responsabilidade e do controle. Rossini (2003) relata que a tecnologia da informação é hoje uma ferramenta para diminuição da estrutura organizacional seguida de reestruturação. Essas são utilizadas para melhorar o controle e criar novos processos de informação, permitindo à empresa agir de forma rápida e flexível no ambiente mercadológico. As organizações reduziram o número de gerentes de nível médio e os sistemas computadorizados assumiram parte das funções de comunicação, de coordenação e de controle, já esses gerentes que permaneceram receberam maiores responsabilidades. A nova tecnologia é mais poderosa, mais diversificada e, cada vez, mais interligada com os processos críticos dos negócios. Com a ajuda da tecnologia os administradores serão capazes de superar vários problemas, levando as organizações a se tornarem mais competitivas. Então, aí quem sabe, haverá em nível gerencial uma nova frente de gerentes do futuro. Na aula 8 conheceremos os conceitos e as aplicações de um Data Warehouse e Data Mining. Espero por você! REFERÊNCIA LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. Página 30 de 89 20/09/22, 20:10 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/6 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. TURBAN, Efrain; MCLEAN, Epohraim; WETHERBE, James. Tecnologia da informação para gestão: transformando os negócios na economia digital. Porto Alegre: Bookman, 2004. Página 31 de 89 20/09/22, 20:11 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Datawarehouse e Datamining NESTA AULA ESTUDAREMOS DUAS FACETAS IMPORTANTES PARA O ALUNADO, ABAIXO DISCRIMINADAS: CONCEITO E APLICAÇÃO DO DATA WAREHOUSE E CONCEITO E APLICAÇÃO DO DATA MINING. Data Warehouse – Uma visão geral A compilação de dados sob a forma de Data Systems foi introduzida na metade última do século passado e não é prerrogativa de uma área científica específica, tem sido usada em Medicina, Engenharia, Administração etc. Com a reunião de dados, formatação, delineamento, regramento, lógica, aplicabilidade, interesse populacional ou dentro de determina amostra, após servir, inclusive, como elencar a conduta, também é aplicada para a sua normatização para tal evento. Toda "esta carga de Dadose Informações" está sendo processada e sua tecnologia de informação, ultimando todo um "leque" de resultados de muita valia para quem as utiliza e, portanto, passa a ser ferramenta de grande importância para a sua análise, interpretação e aplicabilidade no meio e para o que lhe convém. Página 32 de 89 20/09/22, 20:11 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 Na Tecnologia de Informaçãopodemos conceituar Warehousing como coleção de dados que reúne assuntos estanques, padronizada, orientada por temas ao longo do tempo, não atualizadas e, cujo objetivo é dar suporte aos processos de tomada decisão. Esses dados são armazenados em depósito chamado de Data Warehouse (O Data Warehouse sumariza os dados que são organizados em dimensões, disponibilizando-os para consultas e análises). Esses sistemas vêm sendo muito utilizados pelas empresas, já que proporcionam a integração de dados corporativos e históricos para a realização de análises gerenciais e constroem, programam, organizam, armazenam tais dados sob a perspectiva a longo prazo ainda que inflexível, permitindo avaliá-los e demonstrar tendências. O Data Warehouse possui o processo de carga, que perfaz a etapa complexa na implementação das várias fontes diferentes entre si e, por isso, os dados são distribuídos pelos diversos ambientes operacionais (bases de dados de produção, que os contêm e são utilizados pelos diferentes sistemas transacionais de uma empresa). Outra característica é a seleção, padronização, limpeza e transferência para um novo ambiente, em que possa ser finalmente carregado com o mesmo padrão de modelagem usado pelo sistema em questão. Página 33 de 89 20/09/22, 20:11 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 Todo esse processo é periódico, com frequência do modelo de negócios, que é feito temporariamente, e que depende de vários fatores relacionados ao modelo de negócios utilizado pela empresa, assim, normalmente, não é realizado em tempo menor que 24 horas. Dessa forma, podemos dizer que os dados armazenados no Data Warehouse são, para todos os propósitos práticos, uma longa série de visões do banco de dados, acopladas ao longo do tempo. Uma vez que os dados são armazenados no Data Warehouse, eles não mais sofrem atualizações, sendo, então, um ambiente apenas de carga e acesso. Uma vez criado, o Data Warehouse tende a receber cargas incrementais que devem refletir o ambiente operacional ao longo do tempo, tornando-o um imenso repositório para os sistemas de apoio à decisão. Portanto, o Data Warehouse existe para responder às questões que as pessoas têm sobre os negócios. Tal função contrasta fortemente com o propósito dos sistemas transacionais que as empresas utilizam e requer que o desenho ou o modelo de dados desse sistema siga princípios completamente diferentes. As técnicas de modelagem dimensional, se aplicadas corretamente, garantem que o seu projeto reflita a forma de pensar dos gerentes do futuro de negócio e possa ser utilizado para atendê-los. Data mining O Data Mining ou, como também pode ser chamado, Mineração de Dados, surgiu paralelamente, pois as empresas, em sua grande maioria, por possuírem grande quantidade de dados, eram incapazes de aproveitá-los plenamente. O Data Mining, então, surgiu como uma maneira de extrair o valor dos dados Página 34 de 89 20/09/22, 20:11 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/5 corporativos, descobrindo padrões ocultos neles e, se plenamente entendidos, permitem, por exemplo, preparar a empresa para lançamento de novos produtos ou serviços. A Mineração de Dados surgiu, nas duas últimas décadas para acompanhar o aumento dramático na quantidade de informações ou dados que são armazenadas em formato eletrônico. Esse armazenamento ocorreu numa velocidade graficamente representada como exponencial, cuja taxa de incremento de informações dobra a cada biênio, formando banco de dados de maneira estrondosa. Pode-se dizer que a base do Data Mining é um paradigma de hipóteses e descobertas, associado a máquinas de busca na rede global e que sirva para dar suporte a decisões, e para oferecer maior exploração e melhor entendimento do fenômeno gerador dos dados. Dessa forma, consiste na extração automática de dados sobre padrões, tendências, associações e mudanças, atuando sinergicamente ou não a esses paradigmas. REFERÊNCIA LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. O?BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2. ed. Campinas: Saraiva, 2002. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 35 de 89 20/09/22, 20:13 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Conhecimento empresarial - Evoluindo conceitos na administração de empresas APRESENTAÇÃO DE ESTUDO DE CASO PRÁTICO. NESTA AULA ABORDAREMOS OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS ACERCA DA IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS, AINDA QUE RESUMIDAMENTE, POIS SERVIRÁ DE BASE PARA MELHOR COMPREENSÃO DO CASO PRÁTICO. A informação como forma de tecnologia, nos dias de hoje, possui como apanágio configurativo a principal ferramenta administrativa, que mesmo apesar de trazer consigo enormes benefícios, provoca incertezas, dúvidas, flutuações e turbulências consideráveis na administração de uma organização. Página 36 de 89 20/09/22, 20:13 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 Administrar uma empresa pode requerer a tomada de decisões, a implantação de metodologias necessárias à gestão do conhecimento e, ainda, não é condição sine qua non de que ela esteja participando do processo de conhecimento, dificultando essa administração. Simplesmente, não basta inserir em sua programação sistemas de software e/ou hardware e acreditar que por si só teremos uma boa distribuição de tarefas, uma boa gestão dos negócios, ou mesmo, que teremos um turnover ou feedback positivo, culminando com boa gestão. Poder-se-á camuflar ou ainda, dificultar, obter resistência por parte dos funcionários e, finalmente, não evoluir com a expectativa desejada. O Knowledge Management, (KM), é a gestão do conhecimento que envolve a utilização embasada nos dados e informações da organização de forma a obter planejamentos estratégicos mais coerentes com a realidade da organização e do ambiente em que ela se encontra (questões sociais, políticas e econômicas etc.). O modelo ideal de gestão do conhecimento que determina o que a empresa deseja é aquele em que há grande conteúdo intelectual aliado à experiência nos diversos setores dela, interligados com o quadro de funcionários de qualquer escalão, enfrentando soluções diversas de forma criativa, satisfazendo a clientela como um todo e vencendo obstáculos supostamente encontrados em seu caminho, pela própria empresa, nos vários setores que a permeiam. A seguir apresentaremos um estudo de caso vivenciado por empresa de pequeno porte no interior de São Paulo, atuando em três cidades próximas, onde ocorreram fenômenos amplamente descritos no Sistema de Integração Gerencial (SIG) durante vários anos e que exemplifica todo este conteúdo programático. O advento da ultrassonografia foi, sem dúvida alguma, na última metade do século passado, um dos grandes passos da Ciência Tecnológica em Medicina. Essa aparelhagem serviu e, ainda está sendo aplicada às pessoas com a finalidade precípua de garantir a saúde e bem-estar à população como um todo. Paralelamente, a Ciência Administrativa crescia igualmente e se aparelhava, Página 37 de 89 20/09/22, 20:13 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 principalmente, por meio da computação, isto é, nasciam os softwares, os hardwares,que compilavam dados, armazenava-os e, constituíam excelentes ferramentas para todos os profissionais que com eles lidavam. Assim, se imbricarmos as duas ciências em questão relatadas, ou seja, Medicina e Administração, veremos grande associação de mecanismos que, se unidos, servirão de base ao crescimento do conhecimento humano e acrescentarão a todos nós, indubitavelmente, conquistas, sucessos e facilidades para se trabalhar, elucidando questões até então não resolvidas. E foi assim mesmo que ocorreu! Vimos, acompanhamos, lemos, descrevemos e estudamos toda essa gama de conhecimentos aqui no Brasil. Nosso interesse, aqui resumidos em apenas dois parágrafos, é exemplificar, ainda que de forma simplista, caso prático dessa vivência, alimentada primeiro nas universidades, mas que alcançou a massa critica até mesmo de cidades do interior de São Paulo. Então, vamos lá! Imaginem todos vocês uma grande cidade A, com população de aproximadamente 200.000 pessoas, ao lado de outras duas, B e C, respectivamente, com números de pessoas: 50.000 e 40.000. ? época, todas essas pessoas se serviam de um sistema de saúde que as atendiam e que iniciavam os exames para as mulheres (cerca da metade dessas pessoas) de ultrassonografias pélvicas, transvaginais e obstétricas, como forma de atendimento adequado à população e como tem sido até hoje. No início da sua implementação, todos os exames ultrassonográficos eram laudados à mão, calculavam-se todos os parâmetros de normalidades, bem como os resultados anormais por meio de calculadoras convencionais e, emitiam-se os seus resultados (laudos) obtidos pelas máquinas em que os profissionais nelas trabalhavam. Dessa forma, todos estes médicos atendiam às pacientes, sugeriam determinados exames e outros médicos os realizavam com essa "infinita" paciência e dedicação os resultados com letra, na medida do possível, inteligível. Página 38 de 89 20/09/22, 20:13 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6 Por incrível que possa parecer, foi o que realmente ocorreu, ainda que, com o passar dos tempos, outros aparelhos mais modernos, em que havia neles próprios embutidos sistemas de software e hardware e quefacilitassem seus laudos, muitos desses médicos ainda laudavam à mão muitos exames. E saibam que, por semana, hoje totalizam 4.000 exames, somente em uma unidade da cidade A, e que perfazem, nas três cidades, hoje, mais de 50.000 exames num único mês. Houve, como é amplamente sabido agora, muita resistência à tecnologia aplicada pela Ciência Tecnológica e Administrativa, e que, atualmente, é claro, já foi incorporada, e muito bem, pelos médicos, nos seus atuais laudos, agora amplamente descritos, diagramados, fotografados, coloridos, com ondas de velocidade fluxo por meio do Efeito Doppler, e mesmo a mais de 500.000 km do centro de São Paulo, atualmente faz-se exames em 3D e até 4D. Não é bonito ver tamanha evolução, grande associação de forças entre duas ciências-irmãs a serviço da população? E ainda dizem que somos do terceiro mundo. Imaginem vocês. Atividade para reflexão Quais ações devem ser pensadas por parte dos gestores, a fim de evitar resistência dos usuários, quando da implementação de novas tecnologias? Quais os benefícios gerados pela tecnologia aplicada no caso? REFERÊNCIA BATISTA, Emerson de O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. Página 39 de 89 20/09/22, 20:14 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Planejamento de recursos empresariais (erp) APRESENTAR AOS ALUNOS, NO PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS (ERP), A SUA ORIGEM, A SUA INTEGRAÇÃO, AS SUAS FUNCIONALIDADES, AS SUAS VANTAGENS E OS SEUS FATORES IMPORTANTES PARA SUA IMPLANTAÇÃO. O Planejamento de Recursos Empresariais (ERP), também conhecido como o Enterprise Resource Planning, representa o que se considera como o Sistema de Informação, que trabalha integrando os vários departamentos de uma empresa. Na prática, nada mais é que um software de gestão empresarial e que facilita o fluxo de informações por meio de amplo feixe delas, ao lado de grande espectro de soluções, todas elas fazendo parte dos diversos departamentos da empresa, tais como: fabricação, logística, finanças e recursos humanos. Página 40 de 89 20/09/22, 20:14 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 Essa gama enorme de soluções einformações adentra o software fornecidopelas pessoas queo origina, a partir dedados sobre fatos novos que ocorrem na empresa por meio do ERP, informações e soluções decorrentes de fatos novos. Como exemplo podemos citar o que ocorre em determinada empresa com o seu fluxo de caixa, com as suas notas de saída e entrada, assim como o seu movimento de estoque etc. Origem do ERP ( Enterprise Resource Planning) A sua origem foi devido à necessidade de reduzir os níveis de estoque, baseada no inventário disponível, pois fornecia uma visão integrada dos bens, nos períodos de planejamento, no de reabastecimento e na manufatura de determinada empresa. No final do século passado, ainda, evoluiu introduzindo controle de outros recursos essenciais para a empresa, tais como: manufatura de bens e materiais, máquinas e mão de obra qualificada, permitindo assim, controlar toda a empresa da produção às finanças, integrando e sincronizando todos os departamentos. Integração do ERP (Enterprise Resource Planning) Essa é a principal característica dos sistemas ERP. Na empresa há setores que não são ligados, prejudicando a compilação de informações, atrapalhando a velocidade e a qualidade destas, pois elas não estão disponíveis após a sua geração para os outros setores da empresa e estão sujeitas aos erros durante o seu percurso entre o departamento que originou a informação e os que dela se utilizarão. Assim, a integração está ligada à comunicação existente entre os diversos módulos do sistema e o banco de dados centralizado, em que toda a informação é armazenada e fica disponível imediatamente após a sua inserção. Funcionalidades do ERP (Enterprise Resource Planning) Página 41 de 89 20/09/22, 20:14 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 A funcionalidade do Enterprise Resource Planning pode ser dividida em módulos. Essa divisão é feita a fim de contemplar os diversos departamentos dentro das empresas, permitindo que esses módulos sejam mais eficazes, dinâmicos, com fluxo direcionado e correto, produtivos e, fundamentalmente práticos e de fácil gerenciamento. Como exemplo de funcionalidade de sistemas pode-se citar, dentre outros, módulos financeiros, de recursos humanos, de produção, de vendas e de compras etc. Essa divisão é feita a fim de contemplar os diversos departamentos dentro das empresas. Sendo assim, o modulo financeiro e de controladoria ficam responsáveis pelas contas a pagar e a receber, faturamento, contabilidade em geral; enquanto o modulo de materiais fica responsável pelas funcionalidades de compra e controle de materiais. O modulo de Recursos Humanos ficara responsável pela gerência dos funcionários da empresa. A divisão em módulos é muito importante também, pois permite a implantação somente daqueles que sejam necessários para a empresa e também a adição de outros que se julguem necessários posteriormente. Vantagens do ERP ( Enterprise Resource Planning) São várias as vantagens que se pode citar em relação à utilização do Enterprise Resource Planning, muitas delas diretamente ligadas à qualidade e veracidade das informações fornecidas, visto que o sistema não tem como avaliar os dados que estão sendo fornecidos. Caberá aos funcionários o trabalho de selecionar as informações inseridas, que para isso precisam ser bem treinados e cientes da importância de tal cuidado para a organização. Citam-se várias vantagens a seguir apontadas: Base de dados centralizada. Integração entre osdiversos setores da empresa. Eliminação da redundância de dados, criando assim, dados confiáveis. Eliminação de interfaces manuais entre os sistemas. Melhora na qualidade e consistência dos relatórios. Página 42 de 89 20/09/22, 20:14 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6 Melhora no processo de tomada de decisões. Sistemas mais robustos podem oferecer plataformas multidiomas, nos casos de empresas multinacionais. Redução da quantidade de papel em circulação. Implantação do ERP ( Enterprise Resource Planning) A partir da origem do Enterprise Resource Planning, nos idos dos anos 1980, tal evolução citada na sua origem, aliás, rápida demais, permitiu que a implantação fosse o anseio dos empresários da época, uma vez que, só a título de exemplo, alavancou o setor de manufaturados de materiais diversos, bem como planejou os recursos corporativos dessas empresas emergentes à época. Para um perfeito funcionamento do software ERP, é preciso seguir algumas etapas que são essenciais: 1. Criação de uma cultura ERP dentro da empresa. 2. Aquisição da solução (software). 3. Treinamento dos usuários. 4. Consultoria na implantação do software. 5. Manutenção do sistema. Em nosso próximo encontro trataremos sobre os conceitos, os componentes e a classificação do Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente – CRM . Até breve!!!! REFERÊNCIA BATISTA, Emerson de O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P.. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2005. Página 43 de 89 20/09/22, 20:14 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/6 ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Página 44 de 89 20/09/22, 20:30 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6 Gerenciamento do relacionamento com o cliente – CRM NOSSO OBJETIVO, NA PRESENTE AULA, É APRESENTAR O GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE (CRM), OS CONCEITOS E COMPONENTES DO CRM E, AINDA, DEFINIR OS NÍVEIS DE ATUAÇÃO DO GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE (EM NÍVEL COLABORATIVO, OPERACIONAL E ANALÍTICO DO SISTEMA). Conceituação Nos últimos anos, várias transformações ocorreram na forma como as empresas podem oferecer e demonstrar seus produtos e serviços aos clientes atuais e potenciais. As empresas, de uma forma geral, buscaram novos canais de comunicação e começaram a utilizá-los, e mais, iniciaram esse relacionamento com o cliente sob abordagem criativa, com o intuito de estabelecer relacionamentos e mantê-los (tais canais) abertos para o aumento do volume de negócios em longo prazo. O Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente – CRM (Customer Relantionship Management) – é, pois, um sistema voltado para o entendimento e à antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, o CRM envolve a captura dos dados do Página 45 de 89 20/09/22, 20:30 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6 cliente ao longo de toda a estrutura empresarial, consolidando todos eles sob a forma interna e externa, em um banco (de Dados) que os centralize e os analise por meio da própria empresa. É a prática empresarial de gerenciar as formas de relacionamento com os clientes, tanto pessoas jurídicas como físicas que contam com sistemas formados por várias tecnologias, todas com o objetivo de conhecer o cliente e seu perfil, atender melhor às suas necessidades, incentivar maior volume de compras e ganhar sua fidelidade. O Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente propriamente dito passa a ser possível e perfaz condição básica de sua própria melhoria à tecnologia, tende a permitir que se exerça o gerenciamento de forma mais ampla, uma vez que possibilita termos uma quantidade muito maior das informações do próprio relacionamento assim que ele ocorra, bem como tratá-las por meio de coleta, análise, comunicações etc. Componentes A infraestrutura deve ser composta por processos que possam: possibilitar novas formas de relacionamento com clientes; obtenção e fornecimento de informações e melhoria no atendimento de suas necessidades, por meio de participação do cliente no processo de desenvolvimento e customização dos produtos. Deve ser uma via de mão dupla, ou seja, o cliente não deve ficar somente na posição passiva de consumidor de produtos, serviços e informações. Todos os canais de relacionamento devem trazer informações sobre a satisfação e anseio dos clientes. Essa integração deve ser eletrônica e ela se dá tanto com clientes e consumidores como com fornecedores e parceiros no sentido de melhoria nos processos de desenvolvimento, produção, distribuição e suporte à utilização de produtos ou serviços para os clientes. Página 46 de 89 20/09/22, 20:30 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6 Batista (2004) relata que o CRM (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente) é uma arquitetura que combina os processos de negócios e tecnologias que visam entender os clientes com relação a quem são, o que fazem e do que gostam. Essa nova arquitetura vem tomando campo perante a preocupação com os sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais – ERP. Na verdade, o CRM é um elemento do ERP específico para o melhor gerenciamento, envolvendo subsistemas de marketing, vendas, serviços e tecnologias. Todo esse grupo de tecnologia, que fundamentalmente veio agregar a integração entre empresas e clientes, sobretudo nas duas ultimas décadas com o advento admirável da telemática, aqui representado pelos palms, telefonia por IP (IP Voice), internet, quer seja pelo e- commerce ou pelos e-business (B2B,B2C,B2E etc.), ou ainda pelos hahdhelds, e mais tantos outros modelos específicos de aplicações pertinentes à difusão desses sistemas do CRM e que, sumariamente, podem ser divididos didaticamente em três grandes grupos, a seguir representados. CRM Colaborativo – Compreende uma forma de integração entre o cliente e a empresa, aplicando técnicas de informação que são utilizadas entre ambos. É o que ocorre quando se faz contatos via telefônica, por e-mail, fax etc. Todo esse processo interage às informações levantadas para os sistemas do CRM operacional sob aspectos de relevância, e que graça com a integração e automação envolvidas. CRM Operacional – É também a aplicação da tecnologia de informação realizada entre a empresa e os clientes, mas que mantém, controla, prevê a integração dos produtos (da aplicação tecnológica) e que irão favorecer os clientes como um todo. Para tanto, tais meios tecnológicos são os tradicionais e os de elevada performance, como: os softwares compreendidos pelo Front Office, as automações de funções de apoio e Dados gerados do tipo OLTP (On Line Transaction Process). Página 47 de 89 20/09/22, 20:30 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6 CRM Analítico – Esse modelo trabalha com dados herdados do ERP e apoiado no Sistema de Apoio à Decisão (SAD), conforme já estudado anteriormente. Por isso, o modelo analítico é fortemente baseado em previsão e tendências. Nesse caso são chamados de software back office, o qual faz uso de banco de dados em conjunto com aplicações de decisão, como data marts de marketing, data mining, gerando dados OLAP (On Line Analitical Process). Para melhor compreensão, veja a figura da composição dos grupos de CRM. REFERÊNCIA BATISTA,Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais: Administrando a Empresa Digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. Página 48 de 89 20/09/22, 20:30 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/6 O?BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet – 2. ed. Campinas: Saraiva, 2002. Página 49 de 89 20/09/22, 20:16 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Business Intelligence – BI O OBJETIVO DESTA AULA É APRESENTAR O CONCEITO DO BUSINESS INTELLIGENCE ? BI E SUAS APLICAÇÕES. Conceituação Atualmente, com o mundo globalizado, inúmeras informações e aprendizados tornaram-se uma novidade de grande utilidade pública e social, rápida, isto é, em tempo real e, na área da Tecnologia da Informação ? TI, não foi diferente. Muito se aprendeu, discutiu, inovou, criou, modificou, modulou, particularmente para empresas em acessar informação sintetizada de forma fácil para a tomada de decisão. Ao contrário do que se possa imaginar, o principio de Business Intelligence não é recente. Fenícios, persas, egípcios e outros povos do Oriente utilizavam esse princípio há milhares de anos, quando cruzavam informações obtidas junto à natureza em benefício próprio. Observar e analisar o comportamento das marés, os períodos de seca e de chuvas, a posição dos astros, dentre outros, eram formas de obter informações que eram utilizadas para tomar as decisões que permitissem a melhoria de vida de suas respectivas comunidades (BARBIERI, 2001). Business Intelligence ? BI é literalmente, e pode ser traduzida, como Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial ? perfaz um conjunto de metodologias de gestão implementadas por meio de ferramentas amplamente descritas em Página 50 de 89 20/09/22, 20:16 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 aulas anteriores, como por exemplo: o software ou o hardware, com a finalidade de proporcionar melhora nos processos decisórios gerenciais e primar pela alta administração nas organizações. O Business Intelligence ? BI passou, então, a ajudar as organizações nesse acesso de elementos informativos, com relativa facilidade, e que tem sido ferramenta exequível para a tomada de decisões em nível empresarial, no conteúdo de negócios e integrando sobremaneira sua clientela ao grupo empresarial. Portanto, a distribuição desses dados passa a ter rapidez, eficácia, controle de qualidade e, como já relatado, uma vez que se projeta em tempo real, protagoniza negócios a essas organizações inteligentemente. Para empresas que cada vez mais vivem graus elevados de competitividade, trata-se de auxílio técnico imprescindível, diferenciado, e, desde que tenham elementos humanos capazes de extraírem, coletarem, armazenarem e interpretarem dados, sem dúvida alguma galgarão espaço mercadológico de grande utilidade nos negócios que giram nas empresas e em suas administrações. Daí, como relata vários autores, O Business Intelligence ? BI é um conceito que entra no auxílio de diferenciais competitivos para a empresa, e nós diríamos, sem falsa modéstia, que mais do que simplesmente ajudar, "alavanca", de forma ímpar, a empresa que quer subsistir no mercado como vencedora. Apesar da crescente e avassaladora capacidade de coletar, extrair, armazenar, compilar e mesmo interpretar esses dados por meio da Tecnologia da Informação ? TI, acaba, inúmeras vezes, "hiper saturando" o número de informações e culminando com obstáculos à administração e à nova economia mundial (ultimamente até oscilante). Para tanto, há que equilibrar o montante de informações nessa crescente aplicabilidade da TI, pois esses dados estão em toda parte e urge selecioná-los de maneira técnica e, mais uma vez, inteligente, evitando inconsistência, redundância e ineficácia. Página 51 de 89 20/09/22, 20:16 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 Resumidamente, podemos dizer que as principais características que envolvem a definição do Business Intelligence – BI abrangem a compilação, a integração, o armazenamento de dados obtidos de múltiplas fontes e, a partir daí, por meio da experiência da equipe envolvida, trabalhar com hipóteses e simulações, procurando relações de causa e efeito e transformando os dados obtidos em informação útil para o conhecimento empresarial. É redundante dizer que tais dados são implementados em software e hardware e outras ferramentas relatadas em aulas anteriores, com a finalidade de garantir o sucesso nos processos decisórios gerenciais (tomadas de decisão) e, em última análise, o sucesso do empreendimento desejado. A tomada de decisão é uma atitude executada pelos membros de uma organização e que representa a análise e escolha de uma alternativa, dentre várias possíveis para cada situação. Simon (1976) apud Barbieri (2001) afirma que os tomadores de decisão raramente buscam encontrar a melhor alternativa na solução de um problema, mas, em vez disso, selecionam um conjunto de resultados suficientemente bons e uma alternativa com grande probabilidade de alcançar um desses resultados. Por derradeiro, podemos afirmar que com o advento da globalização, da internet, da formação dos países em grupos organizados sob o ponto de vista comercial (Mercosul, União Europeia, EUA/Canadá etc.), o espaço dos negócios ficou mais difícil, turbulento, acirrado, competitivo e com mais concorrência entre as empresas, em âmbito internacional. Internamente, aqui no Brasil, não foi diferente, cada vez mais as empresas procuram soluções rápidas, ágeis, práticas, eficazes e o processo de tomada dessas decisões tem sido objeto de amplo estudo por parte da Tecnologia da Informação – TI, e, por conseguinte, por meio do Business Intelligence – BI, em diferentes e inúmeras organizações, facilitando e fornecendo seus objetivos negociais. Página 52 de 89 20/09/22, 20:16 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/5 Em nosso próximo encontro continuaremos a abordar sobre Business Intelligence – BI e sua implementação. Até lá. REFERÊNCIA BARBIERI, Carlos. BI – Business Intelligence – Modelagem & Tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. ROSSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 53 de 89 20/09/22, 20:18 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Implementação de Business Intelligence – BI O OBJETIVO AQUI TRAÇADO NESTA AULA É O DE APRESENTAR A IMPLEMENTAÇÃO DO BUSINESS INTELLIGENCE ? BI. O processo de implementação Apesar do avanço da Tecnologia – TI, como ferramenta que revolucionou a forma de ciência técnica, sobretudo no campo da informática, pelo menos nas duas ultimas décadas, obtendo, selecionando, trabalhando, armazenando, organizando dados e informações, as corporações se encontram em processos incipientes. Elas não estão preparadas, pois as implementações necessárias não estão adaptadas à cultura organizacional de empresa. É preciso que se façam novas e urgentes mudanças; pois o alto escalão das organizações não as incentiva, não as apoia e, sobretudo, não "cobra" dos seus gerentes e demais funcionários o empenho intelectual necessário, bem como não lhes dá a devida remuneração e o justo apoio ao trabalho integral. Ainda faltam no mercado da técnica de informática pessoal especializado, bem capacitado para lidar com todo esse arsenal de ferramentas que cresce em progressão quase que geométrica e, sobretudo, o treinamento desse pessoal altamente diferenciado que ainda estápor vir. Página 54 de 89 20/09/22, 20:18 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 Portanto, todo o processo da Tecnologia da Informação TI e o Business Intelligence – BI comporão outras tecnologias mais sofisticadas e emergentes e que, como já vimos, surge, quase que diariamente, nos laboratórios do mundo, formarão grande complexo leque de tecnologias alternativas às já existentes, combinando, obtendo, extraindo, armazenando, equacionando mais dados e oferecendo fidelidade às informações que hoje já são conhecidas, porém, sem variáveis com viés, com conclusões mais sólidas para o mundo dos negócios empresariais. Podemos citar, aliás, já o fizemos, o Business Intelligence – BI, que é uma combinação de outras tecnologias da informação como: Data Waharehouse (armazém de dados), Data Marts (Os data warehouse podem ser subdivididos em mercados de dados – data marts, que guardam subconjuntos específicos de dados a partir do depósito.), ferramentas OLAP (Processo Analítico On line – consulta interativa de dados), EIS (Sistema de Informação Executiva), Data Mining (mineração de dados) e DSS (Sistema de Suporte à Decisão), mas estes são uma parte de um todo muito maior, que está prestes a ser incorporada entre nós. No dizer de Rossini (2003), o BI não deixa de ser um processo de coleta, transformação, análise e distribuição de dados para melhorar a decisão dos negócios pertinentes às organizações, em que os bancos de dados são a infraestrutura básica de qualquer sistema de Business Intelligence, pois é aqui que irão ser armazenados os dados que serão transformados em informações relevantes. Um ponto importante a ser destacado é que toda infraestrutura tecnológica vigente na organização deve ser estável, senão as aplicações de BI não conseguirão atender plenamente às necessidades das empresas. Mesmo que aplicações de BI como OLAP, banco de dados para marketing e sistemas DSS se Página 55 de 89 20/09/22, 20:18 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 tornem populares, um item significante, mas geralmente tratado de maneira superficial desafia e pode potencialmente limitar o valor desse tipo de aplicação na organização. Embora essas aplicações geralmente tenham de acessar grandes volumes de bancos de dados, muitos gerenciadores estão customizados para aplicações OLTP (Processo de Transações On Line) que acessam apenas uma pequena fração de dados, facilitando assim o desempenho, em que essas questões podem ser mal utilizadas ou implementadas e sérias questões sobre o desempenho e a escalabilidade de aplicações de BI podem afetar os ambientes de negócios. Para melhor compreensão do conteúdo abordado, convido vocês a visualizarem a figura a seguir. Atualmente é inconcebível para uma empresa conseguir sobreviver sem alguma ferramenta de BI, porque elas (tais empresas) necessitarão do sistema de suporte à decisão eficaz e relevante, que tenha condições de gerir uma unidade de negócio de forma continuada para quase todos os níveis ou áreas da empresa. Página 56 de 89 20/09/22, 20:18 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/5 Em nosso próximo encontro abordaremos sobre a Gestão do Conhecimento e suas aplicações. Até lá! REFERÊNCIA BARBIERI, Carlos. BI – Business Intelligence – Modelagem & Tecnologia. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. ROSSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pioneira, 2003. Página 57 de 89 20/09/22, 20:20 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Gestão do conhecimento e suas aplicações O OBJETIVO DESTA AULA É CONCEITUAR A GESTÃO DO CONHECIMENTO E TECER CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS SUAS APLICAÇÕES. Na empresa moderna e bem estruturada o seu pessoal técnico e o seu cabedal de conhecimentos são a base e a espinha dorsal dessa empresa. Relegar a um segundo plano que o investimento nas pessoas, sem o seu devido treinamento, sem a sua excelência de qualificação, se traduz em perder seu verdadeiro propósito, definhar sua eficiência e diminuir seu grau de competitividade com seus concorrentes, por isso a empresa jamais obterá inteligência competitiva se não investir em profissionais qualificados. Já comentamos em aulas anteriores que na atual época de informação, para que uma empresa tenha relevância no mercado, há que se coletar, extrair, armazenar, modificar, condensar, trabalhar fontes de dados e de informações (e para tanto, exige-se pessoal qualificado), definindo-as, agora, sob a forma digital, utilizando-as para o usuário (clientela) com eficiência e rapidez, portanto vencendo a eventual concorrência mercadológica. A abundância de literatura sobre Gestão do Conhecimento indica, de fato, a existência de diversas perspectivas e definições contraditórias sobre esse novo campo de conhecimento. Consequentemente, Gestão do Conhecimento é um conceito amplamente usado e discutido, mas que não há, ainda, nenhuma definição aceita universalmente. Para alguns autores, o termo Gestão do Conhecimento é usado para descrever Página 58 de 89 20/09/22, 20:20 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 qualquer processo ou prática de criar, adquirir, capturar, compartilhar e usar o conhecimento, onde quer que ele resida, para melhorar a aprendizagem e o desempenho nas organizações (PRUSAK, 1997). Para Davenport e Prusak (1998), nas organizações, a questão da Gestão de Conhecimento pode ser vista como um grande processo, em analogia, com a qualidade total, pois quem garante a qualidade é o próprio indivíduo, pela execução de suas tarefas no dia a dia de trabalho. Aliás, crê-se que em curto espaço de tempo gastar-se-á (as empresas) com Gestão de Conhecimento, comparativamente ao que gastaram com qualidade ou processos de reengenharia. Para a maioria dos executivos de empresas internacionais, o conhecimento é baseado ou oriundo das pessoas envolvidas aos modelos de investimentos orientados e engrenados para a implementação de tecnologias. Essa gestão do conhecimento depende da influência mútua do uso da TI e das relações interpessoais, assim sendo, mesmo reconhecendo que a Gestão de Conhecimento é uma necessidade e cresceu exponencialmente nos últimos anos, com larga e rápida difusão entre a academia e a comunidade de praticantes, incluindo os batalhões de consultores, há uma vasta literatura sobre o assunto e a sua complexidade, em que muitas áreas do conhecimento consideradas relevantes para a gestão do conhecimento não estão sendo exploradas (LUEG, 2002). Embora seja dominante a visão de Gestão do Conhecimento baseada em ferramentas de tecnologia da informação, ela está sofrendo severa crítica nos últimos anos por adotar uma visão limitada de conhecimento e de criação de conhecimento. As ferramentas de tecnologia de informação e comunicação são consideradas insuficientes quando consideradas isoladamente. A gestão do conhecimento não pode simplesmente ser vista como sendo a construção de uma grande base de dados ou informações. Página 59 de 89 20/09/22, 20:20 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 Fala-se, nos dias de hoje, numa segunda ou até terceira geração de Gestão do Conhecimento, enfatizando as pessoas e não as tecnologias de informação. Fazer com que as pessoas pensem juntas deve ser o grande problema da gestão do conhecimento. Em nosso próximo encontro abordaremos conceitos e aplicações do e-business, bem como o sucesso e as ameaças do comércio eletrônico. Até lá.... REFERÊNCIA BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. DAVENPORT, Thomas; PRUSAK, Laurence. Conhecimento
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