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Criminalidade e Justiça - conceitos iniciais

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Criminalidade e Justiça – conceitos
1 – O que é crime?
Crime é um ato que é proibido por lei e que tem uma pena determinada caso seja realizado. É uma ação praticada por uma pessoa que vai contra a lei e que recebe uma punição. O crime é uma atitude, que pode ser cometida por uma pessoa ou por um grupo, que viola a lei penal e tem consequências punitivas (aplicação de uma pena).
2 – a) crime hediondo: São os crimes considerados mais graves, que causam mais aversão e reprovação social. Os crimes hediondos são definidos e regulamentados na lei nº 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos). São exemplos: latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, exploração sexual de criança ou adolescente e extorsão mediante sequestro.
A lei foi alterada em 1994, através da Lei 8.930/1994. A alteração consistiu em incluir o homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos. Esta lei teve grande repercussão na mídia, pois teria sido criada por iniciativa popular, encabeçada pela novelista Glória Perez, depois do assassinato de sua filha a atriz Daniella Perez, dois anos antes.
b) crime doloso: É o crime cometido quando o sujeito quer ou assume o risco do resultado. Ou seja, no crime doloso existe a vontade do agente para cometer o crime. Exemplo: crime de homicídio (quando é premeditado pelo criminoso).
Fonte: https://www.significados.com.br/crime/
3 – a) Impunidade penal: Impunidade penal é o termo designado para os criminosos que não sofrem as punições devidas. O dicionário da língua portuguesa aponta 3 principais definições para a palavra impunidade:
"Impunidade - substantivo feminino. Significado:
1. Falta de punição ou do castigo devido;
2. Estado do que é ou está impune;
3. Tolerância de crimes ou desaforos.
São sinônimos de impunidade: abandono do dever; inobservância; negligência"
b) A maioridade penal se refere à idade em que a pessoa passa a ter responder criminalmente como um adulto, ou seja, quando ele passa a responder ao Código Penal. Já a responsabilidade penal pode ser atribuída a jovens com idade inferior à da maioridade penal.
No caso do Brasil, essa distinção é um pouco confusa, porque a maioridade penal começa aos 18 anos e os menores de idade são considerados inimputáveis pela própria Constituição Federal (ou seja, eles não podem ser responsabilizados penalmente pelos seus atos). A Constituição não diferencia responsabilidade penal de maioridade penal.
Mesmo assim, essa inimputabilidade (mas que palavrão é esse? Veja a definição completa desse juridiquês no nosso dicionário) existe apenas do ponto de vista do Código Penal, porque, de fato, a partir dos 12 anos, um adolescente que cometer uma infração será responsabilizado por seus atos. A diferença é que a punição para esse adolescente é mais leve e de outra natureza que a da punição para um adulto. Entendido?
A maioridade penal a partir dos 18 anos está estabelecida na Constituição de 1988, no artigo 228, que afirma que os menores de idade são inimputáveis e estão sujeitos a norma especial. Mas por que 18 anos, e não qualquer outra idade? Isso tem a ver com a chamada doutrina da proteção integral, uma diretriz internacional criada a partir da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1989.
Fonte: https://www.politize.com.br/maioridade-penal/

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