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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - CLÁUSULAS EXORBITANTES

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Resumo: Aula de Contratos Administrativos 
Professor: Luciano Anziliero 
Direito Administrativo II 
 
 
CLÁUSULAS EXORBITANTES 
As denominadas cláusulas exorbitantes caracterizam os contratos 
administrativos, são as regras que os diferenciam dos ajustes de direito privado. 
São chamadas exorbitantes justamente porque exorbitam, extrapolam as 
cláusulas comuns do direito privado e não seriam neste admissíveis (nos 
contratos de direito privado as partes estão em situação de igualdade jurídica). 
 
As principais cláusulas exorbitantes estão enumeradas no art. 58 da Lei 
8.666/1993: 
Alteração unilateral; 
Rescisão unilateral; 
Fiscalização; 
Aplicação de penalidades; 
Ocupação provisória; 
Restrições ao uso da exceção do contrato não cumprido - Garantia 
contratual; 
 
MODIFICAR UNILATERALMENTE, PARA MELHOR ADEQUAÇÃO ÀS 
FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO 
Segundo a Lei nº 14.133/2021, em seu art. 125, tanto as alterações quantitativas 
como as qualitativas devem estar delimitadas pelos percentuais de até 25% do 
valor inicial atualizado do contrato, seja para acréscimos ou supressões, que se 
fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de 
edifício ou de equipamento, o limite para acréscimos será de 50%. 
 
Alteração unilateral – Quantidade: 
O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os 
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 
25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 
No caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 
50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. 
 
Alteração unilateral – Qualidade: 
Quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor 
adequação técnica aos seus objetivos; 
 
- CESPE: a Administração possui a prerrogativa de alterar unilateralmente 
o objeto do contrato, desde que a alteração seja apenas quantitativa, 
mantendo-se a qualidade do objeto. Está errado porque a alteração 
pode ser quantitativa ou qualitativa. 
- CESPE: no caso particular de reforma de edifício público, não constitui 
motivo para rescisão de contrato administrativo a supressão de até 50% 
do valor atualizado do contrato. - No caso de supressão, se o 
contratado já adquiriu os materiais e os colocou no local dos 
trabalhos, estes deverão ser pagos pela Administração, podendo 
caber indenização por outro danos eventualmente decorrentes da 
supressão, desde que regularmente comprovados. 
 
RESCINDI-LOS, UNILATERALMENTE(ART. 79 da LEI 8.666/93); 
Não precisa de chancela judicial, não depende de consenso do particular. 
A lei confere à administração pública de rescindir unilateralmente o contrato, isto 
é, extingui-lo antes do prazo, sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário 
ou de obter o consentimento do particular contratado. 
A maioria das hipóteses autorizadoras de rescisão unilateral diz respeito a 
situações em que ocorre algum inadimplemento contratual pelo particular 
contratado. 
Porém a rescisão unilateral pode ocorrer em "razão de interesse público”, ou 
seja, sem que tenha havido qualquer descumprimento contratual por parte do 
particular. 
Art. n°. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: 
XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, 
justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a 
que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que 
se refere o contrato;“ 
A rescisão administrativa por razões de interesse público reclama, em regra, a 
existência de motivo superveniente, desconhecido à época do pactuado, pois, 
se conhecido fosse, constituir-se-ia óbice à contratação. Se dá em razão de 
hipóteses de força maior ou caso fortuito. 
 
Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: 
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos 
enumerados nos incisos I a XI e XVII do artigo anterior 
Do inciso I a XI, refere-se as causas de rescisão por culpa do particular; 
O inciso XVII refere-se as causas de rescisão sem culpa das partes; 
Do inciso XII a XVI refere-se as causas de rescisão por culpa da Administração 
Pública; 
 
Rescisão por culpa do particular(caducidade); 
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: 
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou 
prazos; 
EX: Não entrega o objeto; 
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, 
projetos e prazos; 
EX: Obra mal acabada. 
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar 
a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, 
nos prazos estipulados; 
EX: Obra em ritmo lento, não cumprindo etapas de execução. 
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; 
EX: Não iniciar a obra no prazo previsto. 
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa 
e prévia comunicação à Administração; 
EX: Obra paralisada se justificativa 
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do 
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem 
como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato; 
EX: Licitante, contrata outra empresa para realizar a obra; 
VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade 
designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de 
seus superiores; 
EX: Fiscal notificar a empresa que os seus empregados não estão utilizando 
EPI`s. 
VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma 
do § 1º do art. 67 desta Lei; 
EX: Prestador de serviço de limpeza, não comparece para executar atividades. 
IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; 
EX: Falência: um passivo maior que o seu ativo. 
X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; 
EX: Anulação contrato social. 
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da 
empresa, que prejudique a execução do contrato; 
 
 
Rescisão sem culpa das partes(encampação): 
XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, 
impeditiva da execução do contrato. 
NOTA: Quando a rescisão unilateral ocorrer com base nas hipóteses acima, sem 
que haja culpa do contratado, será ele ressarcido dos prejuízos comprovados 
que houver sofrido, tendo ainda direito à devolução da garantia, aos pagamentos 
devidos pela execução do contrato até a data da rescisão, e ao pagamento do 
custo da desmobilização (art. 79, §2º). 
 
 
Rescisão imputáveis à Administração e que podem colocar fim ao contrato. 
 Estão elencadas nos incisos XIII a XVI e assim podem ser resumidas: 
 a) Redução de quantitativos em volume que supere os limites fixados na norma 
de modo unilateral. Mas cabe a ressalva de que tal ocorrência importa em 
nulidade do ato. “Significa que, se a Administração reputar excessivos os 
quantitativos inicialmente contratados, a única solução será contentar-se com 
redução nos limites da Lei ou extinguir o contrato nos termos do inc. XII.” 
b) Suspensão da execução por ordem da Administração por prazo superior a 120 
dias. Deve ser formalizada por escrito. A paralisação acarretará consequências 
para o particular que deve ser indenizado pelos danos sofridos e recomposto o 
equilíbrio econômico financeiro, se rompido comprovadamente. 
É MOTIVO PARA A RESCISÃO do contrato o ATRASO SUPERIOR A 90 DIAS 
dos pagamentos devidos, salvo em caso de CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE 
PERTURBAÇÃO DA ORDEM INTERNA ou GUERRA, assegurado ao contratado 
o direito de optar pela SUSPENSÃO do cumprimento de suas obrigações até que 
seja normalizada a situação. 
A doutrina diverge ao considerar a exceção de contrato não cumprido uma 
cláusula exorbitante ou não. 
- Todas corretas: 
- CESPE: a Administração pode rescindir unilateralmente o contrato 
administrativo, devendo motivarformalmente sua decisão e assegurar ao 
particular a ampla defesa e o contraditório. 
- CESPE: em caso de rescisão do contrato administrativo por interesse 
público, não havendo culpa do contratado, a administração deve ressarci-
lo dos prejuízos comprovados, devolver a garantia, pagar as prestações 
devidas até a data da rescisão e, ainda, o custo da desmobilização. 
- CESPE: segundo o entendimento firmado no STJ, rescisão de contrato 
administrativo por ato unilateral da administração pública, sob a 
justificativa de interesse público, impõe ao contratante a obrigação de 
indenizar o contratado pelos prejuízos daí decorrentes, considerando-se 
não apenas os danos emergentes, mas também os lucros cessantes. 
 
 
FISCALIZAR-LHES A EXECUÇÃO; 
FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO é um poder implícito em toda contratação 
pública, dispensa cláusula expressa no contrato. A Lei traz essa prerrogativa 
expressamente no art. 58, III. - Poder permanente, que abrange todo o período 
de execução. 
- A EXECUÇÃO DO CONTRATO DEVE SER ACOMPANHADA E FISCALIZADA 
POR UM REPRESENTANTE DA ADMINISTRAÇÃO ESPECIALMENTE 
DESIGNADO, PERMITIDA A CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS PARA 
ASSISTI-LO E SUBSIDIÁ-LO DE INFORMAÇÕES PERTINENTES A ESSA 
ATRIBUIÇÃO. 
A prerrogativa, que possuí a administração, de controlar e fiscalizar a execução 
do contrato administrativo é um dos poderes a ela inerentes e, por isso, a doutrina 
assevera estar esse poder implícito em toda contratação pública. 
 
Com base na orientação firmada por nossa Corte Constitucional, o TST 
modificou a redação de sua Súmula 331, que passou a averbar, em seus 
incisos IV e V: 
“IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, 
implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas 
obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também 
do título executivo judicial. 
 
CESPE: a execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada 
por representante da administração, especialmente designado para tanto, 
permitida a contratação de terceiros para substituí-lo. 
 - CESPE: considere que determinada autarquia tenha contratado 
empresa prestadora de serviços terceirizados de faxina e tenha sido 
comprovado, em juízo, que não foram adotadas as medidas cabíveis para 
se fiscalizar a execução do contrato. Considere, ainda, que a empresa que 
terceiriza os serviços tenha deixado de honrar seus compromissos 
trabalhistas com os empregados. Nesse caso, a autarquia deve 
responder, subsidiariamente, pelo pagamento das verbas laborais. 
 
 
APLICAR SANÇÕES MOTIVADAS PELA INEXECUÇÃO TOTAL OU PARCIAL 
DO AJUSTE; 
As sansões estão previstas no art. 87 da Lei 8.666/93, são aplicada após o 
contraditório e ampla defesa. Prazo para defesa de 5 dias uteis. 
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, 
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: 
I - advertência; 
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; 
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de 
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; 
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração 
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que 
seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a 
penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a 
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção 
aplicada com base no inciso anterior. Competência exclusiva de ministro de 
Estado, de secretário estadual ou de secretário municipal, conforme o 
caso. 
OBS: a multa é única espécie que pode ser aplicada cumulativamente. 
 
- CESPE: em razão do inadimplemento das obrigações contratuais pela 
empresa contratada, a Administração poderá, unilateralmente, rescindir o 
contrato e aplicar à empresa contratada a penalidade de multa prevista no 
edital e no contrato. 
- CESPE: a multa, uma das sanções aplicáveis pela Administração em caso 
de inexecução total ou parcial de contrato administrativo, pode ser 
aplicada juntamente com qualquer outra sanção de natureza 
administrativa prevista na Lei de Licitações e Contratos. 
- CESPE: em respeito às garantias constitucionais do processo 
administrativo, é facultada, nos termos da referida lei, a defesa prévia ao 
contratado, no caso de aplicação das penalidades decorrentes do 
contrato. 
 
OCUPAR PROVISORIAMENTE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS, PESSOAL E 
SERVIÇOS VINCULADOS AO OBJETO DO CONTRATO 
 
DUAS HIPOTESES: 
NECESSIDADE DE ACAUTELAR APURAÇÃO ADMINISTRATIVADE FALTAS 
CONTRATUAIS: a ocupação configura medida acautelatória, que visa 
possibilitar a apuração de irregularidade na execução do contrato. O contrato 
está em execução e a ocupação provisória tem apenas o intuito de assegurar a 
sua continuidade enquanto se apuram as eventuais faltas imputadas ao 
contratado. Ao final da apuração poderá, ou não, haver a rescisão unilateral do 
contrato. 
NA HIPÓTESE DE SERVIÇOS ESSENCIAIS: O seu fundamento é o princípio 
da continuidade dos serviços públicos. Uma vez rescindido o contrato, a 
administração assume o seu objeto e promove a ocupação e a utilização 
provisórias dos recursos materiais e humanos do contratado que forem 
necessários para evitar a interrupção da execução do contrato. 
EX: Transporte público. 
 
QUAIS OS PRAZOS DE DURAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS? 
 
O art. 106, da Lei nº 14.133/21: A duração dos contratos será prevista em 
edital, e deverão ser observadas, no momento da contratação e a cada 
exercício financeiro, a disponibilidade de créditos orçamentários, bem como 
a previsão no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um) exercício 
financeiro. 
Conforme o art. 106, da Lei nº 14.133/21, a Administração poderá celebrar 
contratos com prazo de até 5 (cinco) anos nas hipóteses de serviços e 
fornecimentos contínuos, observadas as seguintes diretrizes: 
I – a autoridade competente do órgão ou entidade contratante deverá atestar 
a maior vantagem econômica vislumbrada em razão da contratação 
plurianual; 
II – a Administração deverá atestar, no início da contratação e de cada 
exercício, a existência de créditos orçamentários vinculados à contratação 
e a vantagem em sua manutenção; 
III – a Administração terá a opção de extinguir o contrato, sem ônus, quando 
não dispuser de créditos orçamentários para sua continuidade ou quando 
entender que o contrato não mais lhe oferece vantagem. Ocorrerá apenas 
na próxima data de aniversário do contrato e não poderá ocorrer em prazo 
inferior a 2 (dois) meses, contado da referida data. 
No art. 107, da Lei nº 14.133/21, há a previsão de que os contratos de 
serviços e fornecimentos contínuos, acima citados, poderão ser 
prorrogados sucessivamente, respeitada a vigência máxima decenal, desde 
que haja previsão em edital e que a autoridade competente ateste que as 
condições e os preços permanecem vantajosos para a Administração, 
permitida a negociação com o contratado ou a extinção contratual sem ônus 
para qualquer das partes. 
O art. 108 prevê que A Administração poderá celebrar contratos com prazo 
de até 10 (dez) anos nas hipóteses previstas nas alíneas “f” e “g” do inciso 
IV e nos incisos V, VI, XII e XVI do caput do art. 75 da Lei nº 14.133/21. 
Esses casos são hipóteses de dispensa de licitação que se referem, 
resumidamente, a: 
● alta complexidade tecnológica e defesa nacional; 
● materiais de uso das Forças Armadas, para fins de padronização (com 
exceções); 
● inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo; 
● comprometimento da segurança nacional; 
● transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único 
de 
Saúde (SUS); 
● insumos estratégicos para a saúde. 
O art. 110, da Lei nº 14.133/21, disciplina que na contratação que gere 
receita e no contrato de eficiência que gere economia paraa Administração, 
os prazos serão de: 
I – até 10 (dez) anos, nos contratos sem investimento; 
II – até 35 (trinta e cinco) anos, nos contratos com investimento, assim 
considerados aqueles que impliquem a elaboração de benfeitorias 
permanentes, realizadas exclusivamente a expensas do contratado, que 
serão revertidas ao patrimônio da Administração Pública ao término do 
contrato.

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