Buscar

BDA - Roteiro Annelida

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Nome: Izadora Ferreira dos Santos
Roteiro Annelida
1. Discuta o fenômeno de Epitoquia (figura abaixo), que grupos possuem esse mecanismo e quais suas vantagens.
R: A epitoquia é uma forma de reprodução dos poliquetas, realizada por muitos silídeos, nereidídeos e eunicídeos bentônicos. Compreende a produção de um animal (epítoco) que se reproduz sexualmente, originando as formas não reprodutivas (átocas) pela transformação de um animal isolado (maioria dos nereidídeos e eunicídeos) ou pela produção assexuada de novos indivíduos epítocos (maioria dos silídeos). Em algumas formas, todo o corpo pode transforma-se num indivíduo sexuado (heteronereídeo ou epítoco) e em outras, somente os segmentos posteriores do corpo são preenchidos por gametas. Os átocas fazem estrobilação, liberando epítocos apenas no momento do enxameamento – no qual um indivíduo nada sobre o outro liberando os epítocos. Os epítocos são transportadores de gametas, e podem nadar até o fundo da coluna d’água onde os gametas são liberados. A reprodução é extracorpórea, e o ovo formado sofrem clivagem liberando uma larva trocófora que sofre metamorfose até atingir a forma adulta. Como na epitoquia, a migração para cima dos epítocos é precisamente marcada e a liberação dos gametas é sincronizada, as vantagens consistem em: i) fertilização de forma mais eficiente, logo há um enorme número de indivíduos a fim de garantir a existência dos poliquetas; ii) os embriões bem desenvolvidos ficam em habitat planctônico (adequado as larvas), protegidos dos predadores. 
2 – Compare as estruturas abaixo em Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea e preencha a tabela com as alterações para cada classe:
	
	POLYCHAETA
	OLIGOCHAETA
	HIRUDINEA
	Apêndices corporais
	Apêndices na cabeça em forma de palpos e antenas protostomiais
Cirros periostomias carnosos/nuas
Cada segmento possui um par de apêndices não articulados, os parapódios. 
	Parapódios ausentes
Apêndices na cabeça em menor quantidade e menos elaborados
	Parapódios ausentes
Apêndices ausentes
	Cerdas
	Numerosas cerdas no segmento do tronco na forma de espinhos
	Menos cerdas ocorrendo em pares de feixes segmentados – sendo a maioria móvel
	Ausentes
	Movimentação
	Serpenteamento
Ação dos parapódios
	Ondas de contração peristáltica
.
	Contrações antagônicas da musculatura circular e longitudinal 
Apoio pelas ventosas anterior e posterior
	Clitelo
	Ausente
	Presente, região secretora que atua na reprodução
	Presente, mas visível apenas em época reprodutiva
3. Descreva as adaptações de Oligochaeta à vida terrestre.
R: Os oligoquetos apresentam como adaptações à vida terrestre:
- Presença de papo e moela, uma vez que não são capazes de selecionar os alimentos, logo eles, ela ingere os grãos de terra, absorve e digere a matéria orgânica e excreta a inorgânica (ureia);
- Hábito cavador, propiciada pelo movimento das cerdas;
- Camadas musculares e longitudinais mais espessas nas espécies maiores;
- Muitos apresentam poros revestidos com esfíncteres musculares que regulam a saída do fluído celômico para a superfície corporal. Esses poros conectam auxiliando na manutenção da umidade da película corporal prevenindo dessecação e auxiliando nas trocas gasosas;
- Muitos são capazes de fazer trocas gasosas suficientes quando expostos ao ar;
- Ausência de osmorregulação, logo ganham e perdem água de acordo com quantidade de água do ambiente;
- Área superficial do intestino é aumentada pela tiflossole, aumentando a área de absorção do trato digestivo;
- Camadas celulares distintas de para as células glandulares do clitelo (muco que auxilia na cópula, material para formar o casulo (parte externa) e a albumina (parte interna do casulo). Os casulos são depositados no solo e a profundidade depende da umidade do substrato. Os ovos apresentam pouco vitelo, mas grande quantidade de albumina;
4. Compare e explique a locomoção de Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea.
R: Os Poliquetas errantes se locomovem em um movimento denominado serpenteamento. Em Nereis, a locomoção se dá pela alternância de contração e relaxamento dos músculos em sincronia com o outro lado segmento. O corpo sofre ondulações em movimentos metacronais da parte anterior para a posterior. Em Nephtys, os parapódios carnosos servem de remos para a locomoção, sem ondas corporais metacronais. O animal nada com a cabeça no substrato, ancora o corpo e estende as cerdas lateralmente e estende a probóscide na areia e nisso ele faz um movimento natatório para adentrar de vez no substrato. Em Polyphsia, as ondas peristálticas promovem o movimento de regiões constipadas do corpo para frente e partes ancoradas funcionam como alavancas. Em Arenicola, a locomoção é feita enterrando e ancorando a parte anterior do corpo no substrato. A ancoragem do corpo se dá através da contração da musculatura circular da região posterior do corpo, forçando o fluido celômico em direção à região anterior, causando inchaço dos segmentos. Os músculos longitudinais posteriores se contraem puxando a parte posterior pra frente.
A locomoção dos Oligoquetas depende do esqueleto hidrostático bem desenvolvido. O movimento dos músculos da parede do corpo nos fluídos celômicos fornecem mudanças hidráulicas associadas ao padrão de locomoção. Na ausência dos remos parapodiais, dependem de peristalse e manipulação pelas cerdas para se mover. Cada segmento funciona parcialmente de maneira independente, logo a constrição de uma parte não resulta em fluxo fluido celômico para outra. A forma de um segmento alterna de longo e fino para curto e grosso pelas ações musculares, movendo-se para frente ao longo do corpo do animal numa onda peristaltica impulsionada pelo cordão nervoso ventral e dos neurônios. Os músculos longitudinais relaxam, os circulares se contraem, o diâmetro corporal diminui e as cerdas são viradas para o lado posterior, permanecendo junto ao corpo. Com a parte anterior estendida pela musculatura circular, as cerdas não deslizam para trás, a cabeça entra no substrato e o animal avança e aí a parte anterior incha-se pelos músculos longitudinais e o resto do corpo é puxado.
As Herundinas têm como suporte corporal um tecido conjuntivo fibroso, bandas musculares e propriedades hidrostáticas dos canais celômicos. Os compartimentos celômicos são reduzidos e contínuos não possibilitando a locomoção de um verme segmentado. Os músculos circulares e longitudinais agem antagonicamente contra um espaço interno único a um volume constante. Eles andam sob o substrato pois não apresentam cerdas e nem parapódios para cavar, sendo as ventosas os pontos de contato com o substrato. A ventosa posterior se adere e os músculos circulares contraídos, o corpo se alonga e reduz o diâmetro, aí o corpo é estendido pra frente e a ventosa anterior se adere ao substrato.
5. Cabeça com faringe evertida. Identifique: prostômio, peristômio, mandíbulas, ocelos, cirros cerebrais (antenas), faringe evertida, palpos, parapódios e cirros peristomiais. 
A: mandíbulas
B: cirros cerebrais (antenas)
C: prostômio
D: peristômio
E: parapódios
F: faringe invertida
G: palpos
H: ocelos
I: cirros peristomiais