Buscar

Guia uso medico Ozonio Portugues

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 365 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 365 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 365 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fundamentos terapéuticos e indicaciones 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não é permitida a reprodução total ou parcial deste livro, nem o processamento 
informático, nem a transmissão de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, 
mecânico, por fotocópia, por registro ou outros métodos, sem a prévia autorização por 
escrito dos proprietários da Copyright 
DIREITOS reservados © 2011, em relação à primeira edição em espanhol, por 
AEPROMO C. Santa Isabel, 51, caixa 46. Associação Médica de Madri 
28012 Madrid Espanha 
www.aepromo.org 
info@aepromo.org 
ISBN: 978-84-615-2244-6 
Depósito legal: M. 
Edição completa: www.gaap.es 
Cobertura e design de interiores: www.luis-sanz.es 
Impresso por: Villena, Graphic Arts 
IMPRESSO EM ESPANHA - IMPRIMIDO EM ESPANHA 
 
Autores 
Adriana Schwartz, M.D. 
Claudia Nikolaevna Kontorschikova, M.D., Ph.D. 
Oleg Viktorovich Malesnikov, M.D., Ph.D. 
Gregorio Martínez Sánchez, Dr., Ph.D. 
Lambert Re, M.D., Ph.D. 
Irina Avenerovna Gribkova, M.D. 
Coautores 
Mirta Copello, M.D. 
Genaddy O. Grechkanev, M.D., Ph.D. 
Fernando Kirchner, M.D. 
Tradutores 
Adriana Schwartz, M.D. 
Gastón Juan Mora de la Cruz, M.D. 
Revisores 
Adriana Schwartz, M.D. 
Gregorio Martínez Sánchez, Dr., 
 
Índice de conteúdos 
 
 
História, agradecimentos e agradecimentos ................................................... .......... xi 
Abreviaturas ................................................. .................................................. ......... xiii 
Prefácio ................................................. ................................................... ................ xv 
 
Parte I. FUNDAMENTOS DE OZONOTERAPIA .............................................. 1 
 
Capítulo 1. Aspectos gerais e físico-químicos do ozônio ....................................... 3 
 
1.1. Análise histórica da ozonoterapia ....................................................................... 3 
1.2. Ozônio na natureza ............................................. ............................................... 5 
1.3. Propriedades físico-químicas do ozônio ............................................................. 7 
1.3.1. Solubilidade do ozônio e sua estabilidade em soluções aquosas ..................... 8 
1.3.2. Decomposição do período de ozônio e meio de decomposição ....................... 8 
1.4. Formas de obtenção de ozônio ............................................. .............................. 11 
1.5. Ocupação médica ............................................... ................................................ 11 
 
Capítulo 2. Reatividade do ozônio ............................................................... ......... 13 
 
2.1. Introdução ................................................. ...................................................... .. 13 
Índice de conteúdos 
v 
vi • Conteúdo de países em desenvolvimento 
2.2. Oxidante natureza do ozônio .............................................. ............................... 15 
2.2.1. Reação de ozônio com compostos orgânicos não saturados ............................ 16 
2.2.2. Reação de ozônio com compostos orgânicos saturados ................................... 19 
2.2.3. Reação de ozônio com compostos de nitrogênio .............................................. 21 
2.2.4. Reação do ozônio com compostos de enxofre .................................................. 21 
2.3. A água ozonizada ............................................... ................................................. 22 
2.3.1. Aspectos gerais................................................ ................................................. 22 
2.3.2. Tratamento da água potável com ozônio ......................................................... 25 
2.3.2.1. Principais efeitos da ozonização de beber água ......................... .................. 25 
2.4. Óleos vegetais ozonizados ....................................................... .......................... 27 
2.4.1. Preparação do óleo ............................................... ........................................... 29 
2.4.2. Estabilidade dos óleos vegetais ozonizados ..................................................... 31 
2.4.3. Uso de óleos ozonados como germicidas ......................................................... 31 
2.5. Ozonização de soluções fisiológicas para infusões intravenosas ........................ 32 
2.6. Reação de ozônio com fluidos biológicos ........................................................... 35 
2.7. Ozônio no metabolismo do oxigênio ....................................................... .......... 36 
 
Capítulo 3. Mecanismos básicos para uso clínico de ozonoterapia ......... ........... 39 
 
3.1. Ação bactericida, virucida e fungicida do ozônio .............................................. 40 
3.2. Ativação metabólica ............................................... ........................................... 44 
3.3. Modulador de estresse oxidativo ............................................... ........................ 50 
3.4. Efeito anti-inflamatório do ozônio ................................................. .................... 57 
3.5. Efeito analgésico do ozônio .............................................. ................................. 57 
3.6. Efeito desintoxicante do ozônio .................................................. ........................ 57 
3.7. Regulamentação imunológica pelo ozônio ............................................ ............. 58 
3.8. Efeito na síntese de mediadores hormonais ......................................................... 63 
3.9. Regulador metabólico ............................................... .......................................... 64 
3.10. Efeito do ozônio dependente da dose ......................................................... ....... 65 
 
Capítulo 4. Rotas de administração e contra-indicações de ozonoterapia ........ 67 
 
4.1. Formas e métodos de aplicação de produtos ozonizados ................................... 67 
4.2. Administração de misturas de gases de ozônio e oxigênio ................................. 68 
4.2.1. Insuflação rectal de misturas de ozônio e oxigênio .......................................... 69 
4.2.2. Auto-hemoterapia menor com mistura de ozônio e oxigênio ........................... 70 
4.2.3. Auto-hemoterapia principal com mistura de ozônio e oxigênio ....................... 70 
4.2.4. Gasificação em saco de plástico ............................................................... ........ 72 
4.3. Contra-indicações e avaliação dos resultados da terapia de ozônio ..................... 73 
4.4. Complicações da terapia com ozônio ....................................................................74 
 
Índice • vii 
 
Parte II APLICAÇÕES DE OZONOTERAPIA POR ESPECIALIDADES ..... 75 
 
Capítulo 5. Terapia de ozônio em doenças cardiovasculares ............................... 77 
 
5.1. Aterosclerose ................................................. ...................................................... 77 
5.2. Doença cardíaca isquêmica, angina de peito, Arritmias, cardioesclerose 
aterosclerótica ..................................................................................................... ....... 81 
5.3. Hipertensão arterial...................................................... ........................................ 87 
5.4. Aterosclerose obliterante dos vasos das extremidades inferiores ........................ 91 
 
Capítulo 6. Terapia de ozônio em doenças tecido musculoesquelético 
e conjuntivo ............................................................................................................... 97 
 
6.1. Artrite reumatóide................................................ ................................................ 97 
6.2. Osteomielite de ossos longos tubulares......................................................... ... 101 
6.3. Suplementar artrite ............................................... ............................................ 102 
6.4. Artrose ................................................. .................................................. .......... 103 
 
Capítulo 7. Terapia com ozônio em doenças endócrino e metabólico ............... 105 
 
7.1. Diabetes mellitus ............................................... ............................................... 105 
 
Capítulo 8. Bronquite crônica ........................................ ..................................... 115 
 
8.1. Bronquite crônica ............................................... .............................................. 115 
8.1.1. Bronquite não obstrutiva ................................................................................ 118 
8.1.2. Bronquite obstrutiva .............................................................. ........................ 119 
8.1.3. Resultados obtidos................................................ .......................................... 119 
8.2. Asma brônquica ............................................... ................................................. 120 
 
Capítulo 9. Terapia de ozônio em distúrbios hepáticos, rim e gastrointestinais 127 
 
9.1. Pyelonefrite ................................................. .................................................. .. 127 
9.2. Gastrite crônica ............................................... ................................................. 129 
9.2.1. Gastrite crônica, em sua forma antral, tipo B ................................................ 131 
9.2.2. Gastrite crônica, em sua forma difusa, tipo B ............................................... 132 
9.3. Doença ulcerativa ............................................... ............................................. 133 
9.3.1. Úlcera gástrica .................................................................................. ............ 136 
9.3.2. Úlcera duodenal ................................................................................... ......... 137 
9.4. Colite crônica não ulcerativa ......................................... .................................. 141 
9,5 Hepatite crônica ............................................... ................................................. 144 
 
viii • índice de conteúdo 
 
Capítulo 10. Ozonoterapia em cirurgia ........................................................... ... 151 
 
10.1. Tratamento da peritonite .............................................. .................................. 151 
10.1.1. Peritonite Difusa ............................................... .......................................... 151 
10.1.2. Peritonite local ............................................... ............................................. 154 
 
Capítulo 11. Terapia de ozônio em ginecologia e obstetrícia ............................ 157 
 
11.1. Ginecologia ................................................. .................................................... 157 
11.1.1. Doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos 
(adnexite, endometrite, parametrite, pelviperitonite) ............................................... 157 
11.1.2. Doenças inflamatórias da parte inferior 
do trato genital (vulvite, vaginose bacteriana) ......................................................... 160 
11.1.3. Crauris vulvar ............................................... ............................................... 162 
11.2. Obstetrícia ................................................. ................................................... .. 163 
11.2.1. Ameaça de parto prematuro, toxicosis precoce ............................................ 163 
11.2.2. Obesidade da gravidez .............................................................. ................... 165 
11.2.3. Gestosis ....................................................................... ................................. 166 
11.2.4. Anemia em mulheres grávidas ........................................................ ............. 167 
11.2.5. Insuficiência Fetoplacentária ............................................................ ........... 168 
11.2.6. Infecção intra-uterina .................................................................................... 169 
 
Capítulo 12. Terapia de ozônio em neurologia ..................................................... 171 
 
12.1. Formas crônicas de insuficiências cerebrovasculares 
(encefalopatia devido a distúrbios circulatórios) ................................................. ..... 171 
12.2. Síndrome da distonia vegetativa .................................................................. ... 174 
12.3. Manifestações neurológicas da osteocondrose da espinha ...............................175 
12.4. Enxaqueca, dor de cabeça ...................................... ......................................... 178 
12.5. Mononeuropaturas isquêmicas e de compressão e polineuropatias ................ 179 
12.6. Distúrbios da circulação sanguínea cerebral 
para infartos cerebrais isquêmicos ........................................................... ................ 181 
 
Capítulo 13. Ozonoterapia em dermatologia e cosmetologia .............................. 183 
 
13.1. Dermatologia ................................................. .................................................. 183 
13.1.1. Neurodermatite, eczema, dermatite atópica .................................................. 184 
13.1.2. Acne ................................................. ............................................................ 185 
13.1.3. Pioderma ................................................. ..................................................... 186 
13.1.4. Formas ulcerativas de vasculite cutânea ....................................................... 187 
13.1.5. Infecção com vírus herpes ........................................................................ ... 188 
13.1.6. Psoríase ................................................. ....................................................... 190 
13.1.7. Micosis ................................................. ........................................................ 193 
Índice • ix 
13.1.8. Feridas em tecidos macios ............................................................................ 194 
13.1.9. Úlceras e escaras tróficas .......................................................... .................. 196 
13.2. Cosmetologia ................................................. ................................................ 198 
13.2.1. Celulite ................................................. ...................................................... 198 
13.2.2. Pele no processo de envelhecimento, rugas ................................................ 200 
13.2.3. Alopecia ................................................. ..................................................... 200 
 
Capítulo 14. Terapia com ozônio em oftalmologia ............................................. 203 
 
14.1. Métodos de ozonoterapia local em oftalmologia ............................................. 203 
14.1.1. Ventilação ocular com uma mistura de ozônio e oxigênio ........................... 203 
14.1.2. Administração subconjuntival de uma mistura 
de ozônio e oxigênio .............................................. ................................................... 204 
14.1.3. Administração subcutânea orbital 
de uma mistura de ozônio e oxigênio .................................................................. .... 204 
14.1.4. Irrigação da bolsa conjuntival com uma solução 
ozonizado fisiológico ............................................... ................................................ 204 
14.1.5. Lavando as formas lacrimais com uma solução 
ozonizadofisiológico ............................................... ................................................ 204 
14.1.6. Administração Parabulbar e retrobulbar 
de uma solução fisiológica ozonizada ...................................................................... 205 
14.1.7. Aplicações na conjuntiva e nos tecidos oculares 
com óleo ozonizado .................................................................................................. 205 
14.2. Terapia de ozônio em doenças oftalmológicas específicas ............................. 205 
14.2.1. Doenças inflamatórias das pálpebras ............................................................ 205 
14.2.1.1. Blefarite ................................................. ................................................... 205 
14.2.1.2. Stye, chalazion ou cisto de Meibomian ..................................................... 206 
14.2.2. Conjuntivite ................................................. ................................................ 206 
14.2.3. Doenças do aparelho lacrimal ...................................................................... 207 
14.2.4. Doenças da córnea .............................................. ......................................... 208 
14.2.5. Doenças da esclerótica ............................................................................. ... 210 
14.2.6. Doenças das tripas vasculares ...................................................................... 210 
14.2.7. Doenças da retina ........................................................................ ................ 211 
14.2.8. Doenças do nervo óptico ...................................................................... ....... 217 
14.2.9. Alterações da pressão intra-ocular ............................................................... 218 
 
Capítulo 15. Terapia de ozônio em otorrinolaringologia .................................. 223 
 
15.1. Otite externa difusa ............................................... ......................................... 223 
15.2. Purulenta de otite média ................................................................................. 224 
15.3. Surdez neurosensorial .................................................. .................................. 227 
15.4. Rinite ................................................. .................................................. .......... 228 
15.4.1. Rinite aguda ............................................... ................................................. 228 
 
x • Índice de conteúdos 
 
15.4.2. Rinite crônica ........................................................................................... ... 228 
15.4.3. Rinite vasomotora crônica ............................................................ ............... 229 
15.5. Sinusite ................................................. .................................................. ....... 230 
15.6. Amigdalite ................................................. ..................................................... 232 
 
Capítulo 16. Terapia com ozônio em estomatologia ........................................... 235 
 
16.1. Doenças periodontais ................................................................ ...................... 235 
16.1.1. Gengivite ................................................. .................................................... 236 
16.1.2. Periodontite ................................................. ................................................. 237 
16.1.3. Periodontosis ................................................. .............................................. 238 
 
Capítulo 17. Terapia com ozônio em oncologia ................................................... 239 
 
Capítulo 18. Terapia de ozônio em geriatria ....................................................... 247 
 
Capítulo 19. Terapia de ozônio em traumatologia .............................................. 253 
 
19.1. Introdução e revisão histórica ................................................... ..................... 253 
19.2. Generalidades ................................................. ................................................ 254 
19.3. Vantagens da terapia com ozônio ..................................... .............................. 255 
19.4. Técnicas para a coluna vertebral .................................................... ................. 256 
19.4.1 Coluna lombar ............................................. .................................................. 256 
19.4.2. Coluna cervical................................................ ............................................. 264 
19.5. Articulações, tendões e ligamentos. Generalidades ........................................ 268 
19.5.1. Técnicas de aplicação para o ombro ............................................................ 268 
19.5.2. Técnicas de aplicação para a articulação acromioclavicular................. ....... 270 
19.5.3. Técnicas de aplicação para o cotovelo ...................................................... ... 272 
19.5.4. Técnicas de aplicação para o pulso ............................................................... 273 
19.5.5. Técnicas de aplicação no joelho ................................................................ ... 274 
19.5.6. Técnicas de aplicação no quadril .............................................................. ... 279 
19.5.7. Tornozelo ................................................. .................................................... 280 
 
Bibliografia ................................................. ............................................................. 283 
Índice analítico ............................................... .......................................................... 309 
 
História, reconhecimentos e reconhecimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História, reconhecimentos e reconhecimentos 
A professora e a Dra. Claudia Kontorschikova, e o professor e o doutor Oleg V. 
Malesnikov, 
membros da Academia de Medicina de Nizhny Novgorod, Rússia, publicados em 
O russo «Manual de terapia do ozônio» (2008). Seguindo a proposta do Presidente da 
Associação 
Profissionais médicos espanhóis em terapia de ozônio (AEPROMO), em dezembro 
2009, para que sua publicação possa ser amplamente conhecida no exterior, eles aceitaram 
gentilmente que o Manual poderia ser traduzido para espanhol, complementado e 
enriquecido 
com outros trabalhos de pesquisa. A tradução terminada pelo Dr. Adriana 
Schwartz e o Dr. Gastón Juan Mora de la Cruz, começaram o trabalho de complementar e 
atualizar o Manual, introduzir modificações e aprofundar os assuntos tratados, 
além de adicionar novos capítulos. Podemos afirmar que o Anuário de 2008 foi 
substancialmente modificado e enriquecido no trabalho atual. 
Agradecemos sinceramente a Dra. Claudia N. Kontorschikova, Dr. Oleg V. 
Malesnikov e Dr. Irina A. Gribkova por terem tomado a iniciativa de publicar o "Manual 
Ozone Therapy », pois o esforço de pesquisa nos ajudou a desenvolver 
deste trabalho. 
Os autores e co-autores desejam registrar nossa gratidão para a 
Associação Espanhola de Profissionais Médicos em Terapia do Ozônio (AEPROMO) por 
ter 
Acredita-se nesta empresa de pesquisa, treinamento e disseminação, confiança que se 
materializou 
em financiamento e patrocínio para a publicação deste livro. 
 
Abreviaturas 
 
OH Radical hidroxilo 
AAO Actividad antioxidante 
ADN Ácido desoxirribonucleico 
ADP Difosfato de adenosina 
AGPI Ácido graso poliinsaturado 
AHTM Autohemoterapia mayor 
AHTMn Autohemoterapia menor 
AMP Monofosfato de adenosina 
AMPc Monofosfato de adenosina cíclico 
ARN Ácido ribonucleico 
ATP Trifosfato de adenosina 
ATPasa Adenosina trifosfatasa 
ATPasa H Adenosina trifosfatasa protonada 
CF Clase funcional (grupo funcional) 
DAO Defensa antioxidante 
DC Dienos conjugadosDFG Difosfoglicerato 
DM Diabetes mellitus 
ECG Electrocardiograma 
FAO Formas activas del oxígeno 
FAT Factor de activación de trombocitos 
GDP Difosfato de guanosina 
GMP Monofosfato de guanosina 
GMPc Monofosfato de adenosina cíclico 
GSSG Glutatión oxidado 
GTP Trifosfato de guanosina 
HP Helicobacter pylori 
IAC Insuficiencia arterial crónica 
LDL Lipoproteínas de baja densidad 
MDA Malonildialdehído 
NAD Nicotinamida adenina dinucleótido (forma oxidada) 
NADH Nicotinamida adenina dinucleótido (forma reducida) 
NADP Nicotinamida adenina dinucleótido fosfato 
NADPH2 Nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reducido 
OLP Oxidación de lípidos por peróxidos 
PA Presión arterial 
RL Radicales libres 
SOD Superóxido dismutasa 
T citolíticos Linfocitos T citolíticos 
T colaboradores Linfocitos T colaboradores 
T efectores Linfocitos T efectores 
T supressores Linfocitos T supresores 
TC Trieno conjugado 
 
 
 
Prefacio 
 
 
 
"A coisa mais linda que podemos experimentar 
é o mistério. 
Existe a fonte de toda a verdadeira ciência " 
Albert Einstein 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A busca de novos métodos terapêuticos no campo da Medicina é um processo 
constante Juntamente com os sucessos significativos alcançados no campo da 
farmacoterapia e intervenções cirúrgicas, métodos terapêuticos são amplamente utilizados 
que não eles usam medicamentos, como fisioterapia, acupuntura, hidroterapia e terapia 
manual, entre outros. O uso da mistura de ozônio e oxigênio é uma dessas terapias 
conservadoras e respeitoso com o organismo que permite aplicar uma solução 
qualitativamente romance para problemas terapêuticos atuais de muitas doenças que 
possivelmente eles não encontram respostas adequadas nos tratamentos convencionais. O 
ozônio é usado em medicina interna, cirurgia, obstetrícia e ginecologia, dermatologia, 
estomatologia, traumatologia e em doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis. 
Nos últimos anos, o desenvolvimento e difusão da terapia de ozônio como método 
terapêutico O dinheiro vem aumentando. Um exemplo de seu importante desenvolvimento 
é encontrado no fortalecimento e no avanço do pesquisador da escola russa de ozônio e em 
particular a de Nizhny Novgorod. Houve esferas de aplicação assimiladas e aperfeiçoadas 
completamente novo, e surgiram novos procedimentos para a terapia com ozônio. 
Na monografia "Ozone Technology in Obstetrics and Gynecology", os autores 
russos T.S. Kachalina e G.O. Grechkanev descreve os progressos realizados: «A situação 
atual difere sensacionalmente da época da década de 1980, quando a gravidez foi 
considerada uma das contra-indicações para o uso do ozônio, e sua aplicação no A esfera 
ginecológica foi limitada ao tratamento da colpite Candida. 
A esfera ginecológica foi limitada ao tratamento da colpite Candida. A experiência 
acumulado, a natureza unificadora e a simplicidade dos procedimentos terapêuticos, 
também uma vez que a existência de modernos geradores de ozônio permite o uso bem 
sucedido da terapia com ozônio na prática diária do obstetra-ginecologista. » 
Avanços no uso médico do ozônio em diferentes partes do mundo são demonstrados 
com o aumento progressivo e constante do número de profissionais de saúde que usa essa 
terapia. De acordo com estatísticas elaboradas pelo Conselheiro Jurídico da AEPROMO, 
IMEOF e ISCO3, Roberto Quintero, o número de terapeutas de ozônio ao redor do mundo 
é bem acima de 26.000. Ele também apontou que é uma figura aproximada, então pode-se 
deduzir que o número é muito maior. 
Progresso também foi feito no campo jurídico, embora não de forma tão rápida e 
amplo como se desejaria. No momento da redação deste prefácio, a Rússia como Cuba, 
Espanha e, em menor medida, a Itália realizou enormes esforços para alcançar o 
reconhecimento desta terapia antes das instituições de saúde. 
Um passo inicial, pioneiro e fundamental para a regularização da terapia com ozônio 
foi Resoluções do Serviço de Vigilância Federal da Rússia no campo da Saúde Pública, que 
emitiu o certificado de registro nº FC-2007/014 de 15/02/2007 sobre o "Pedido de ozônio 
medicinal em obstetrícia, ginecologia e neonatologia "e, duas semanas depois, No. FC-
2007/029-Y de 28/02/2007, em «Aplicação da mistura de oxigênio e ozônio em 
traumatologia ». 
Em Cuba, que tem desde 1994 com o Ozone Research Center do Centro Nacional de 
Pesquisa Científica de Cuba (CNIC), A Terapia do ozônio recebeu status legal por meio da 
Resolução Ministerial 261 de 24 de Agosto de 2009, promulgada pelo Ministério da Saúde 
Pública. 
Na Espanha, graças aos esforços realizados pela AEPROMO, a regularização foi 
alcançada de ozônio em 14 de suas 17 comunidades autônomas. Devido à poderes 
delegados em questões de saúde para cada comunidade, a regularização não foi realizaram-
se de forma homogênea em todos eles. O que é importante notar é que o 14 comunidades 
que o fizeram determinaram os requisitos necessários para uma O ozonoterápico pode 
praticar legalmente esta terapia em seu território. 
As regiões italianas de Lobardía, Emilia-Romagna e Marche falaram favoravelmente 
pelo uso da terapia com ozônio, e com estas duas frases positivas da Tribunal 
Administrativo da Região de Lascio. 
Na verdade, os países em que a terapia com ozônio foi regularizada são muito 
escassos, por isso será necessário fazer mais esforços coordenados. No entanto, e, 
felizmente, Esses exemplos já existem, dos quais outros países podem e podem obter 
referências. 
Devido às ideias acumuladas sobre a sua toxicidade relacionada a altas 
concentrações empregado na indústria, a aplicação do ozônio na prática médica foi 
questionado por muito tempo pelos próprios médicos, e até hoje segue estar. Felizmente, no 
entanto, o número de adversários está diminuindo. 
Como todos os meios de cura, a terapia com ozônio depende da dose. É importante 
saber que na prática clínica as concentrações de ozônio que são utilizadas são inferiores às 
tóxico em várias ordens de grandeza. No campo dessas concentrações, o ozônio Atua como 
um meio terapêutico e mostra propriedades imunomoduladoras, antiinflamatórias, 
bactericidas, antivirais, fungicidas, analgésicos e outros. 
Todos os anos, e em muitos países do mundo, milhares de pacientes recebem 
tratamentos com ozônio para condições como a doença isquêmica (coração, cérebro, 
extremidades, retina), doenças virais crônicas, gastrite, doenças ulcerativas, colite, diabetes 
mellitus, déficits imunológicos secundários, processos purulentos, afecções do dispositivo 
de apoio ao movimento, doenças da pele e até mesmo infecção por HIV / AIDS e câncer. 
As melhorias clínicas são observadas na maioria dos casos, bem como a ausência de 
qualquer indicação de toxicidade com a passagem de meses e anos após o final da 
tratamento. 
Atualmente, estudos clínicos e experimentais estão disponíveis para expor as 
questões da aplicação efetiva e segura da ozonoterapia em uma série de condições, mas é 
necessário aumentar o número de esforços voltados para a realização de mais estudos 
científicos que podem fornecer esta terapia com o apoio necessário para ser devidamente 
reconhecido. 
Apesar de a terapia com ozônio ter um grande potencial terapêutico e que, em vários 
casos, excede as possibilidades de métodos que usam drogas, que seu uso é simples e 
variado, e do ponto de vista econômico é mais lucrativo que outros métodos terapêuticos, 
sistemas de saúde não possuem informações suficientes sobre isso. 
As investigações experimentais realizadas e as observações clínicas acumuladas 
serviram de base para a redação deste Guia. No livro, é fornecida informação sobre as 
propriedades e mecanismos de ação do ozônio, bem como sobre os formulários e métodos 
de aplicação em medicina interna, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, nefrologia, 
dermatologia e cosmetologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, estomatologia e 
traumatologia.Para entender melhor a informação exposta e a essência do método, no livro os laços 
patogênicos do desenvolvimento de diferentes doenças, a principais manifestações clínicas 
e mecanismos de ação da terapia com ozônio eles. Além disso, o tratamento com misturas 
de ozônio e oxigênio é analisado como um método independente (monoterapia), mas 
também combinada com drogas e outras alternativas terapêutico. 
Os avanços obtidos no campo de pesquisa, da aplicação mais frequente de terapia e 
realizações, embora limitado até agora, na área legal de regularização deve ser 
necessariamente acompanhado de um treinamento melhor e mais efetivo parte dos 
profissionais de saúde que o utilizam. A terapia com ozônio é um ato médico de acordo 
com a definição do Conselho Geral das Associações Médicas Oficiais da Espanha (OMC): 
"A partir da premissa fundamental de que toda a terapia, convencional ou não, alopática, 
holística ou homeopática, é, por si só, um ACTO MÉDICO que requer um diagnóstico 
prévio, uma indicação terapêutica e uma aplicação da o mesmo, e isso deve ser feito, 
necessariamente e obrigatoriamente, por uma pessoa qualificada e legalmente autorizado a 
fazê-lo. Isto é, UM MÉDICO. "(Http://www.cgcom.org/ Notícias / 2009/12/09). 
A terapia com ozônio é caracterizada pela simplicidade de sua aplicação, a grande 
eficácia, a boa tolerância e ausência de efeitos colaterais. No entanto, estamos consciente 
de que o profissional deve ser devidamente treinado e treinado, e Decidimos elaborar e 
publicar este trabalho. Como o título indica, o conteúdo de O livro é concebido com o 
objetivo de fornecer ao profissional da saúde um guia que Conte-lhe como usar a terapia de 
ozônio, fornecendo-lhe bases terapêuticas como indicações práticas para sua 
implementação. Gostaríamos que o Guia se tornasse em permanente referência do 
profissional em sua prática diária, bem como em um livro de consulta em que você pode 
encontrar respostas, pelo menos parciais, para suas perguntas. 
O trabalho é destinado a estudantes de cursos superiores de medicina, odontologia e 
veterinários, residentes, supervisores, especialistas, médicos, terapeutas de rede 
estacionária, policlínicas, dentistas e veterinários, e confiamos que isso os ajudará na 
assimilação prática deste método terapêutico. 
Como qualquer empresa humana, este trabalho pode conter erros involuntários. 
Além disso, À medida que progride, a pesquisa científica nos obriga, felizmente, a analise 
nosso conhecimento e, portanto, o que expressamos por escrito. Isso será O que, com total 
certeza, nos levará à publicação de uma segunda edição; ao menos, esperamos que sim. 
 
 
 
Dra. Adriana Schwartz 
Diretor de publicação 
http://www.cgcom.org/
Parte I 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE 
OZONOtERAPIA
1 
 
 
 
 
Capítulo 1 
 
Aspectos gerais e ozono 
fisicoquímico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1. Revisão histórica da zonoterapia 
 
Devido ao alto grau de alergização da população, a adaptação de microorganismos 
medicamentos e o alto custo destes, métodos terapêuticos que não utilizam As drogas 
atraem cada vez mais um grande número de apoiantes. A terapia com ozônio é baseada em 
o uso, como medicamento, de uma mistura de ozônio e oxigênio, componentes que existem 
no meio ambiente. 
O uso em larga escala da terapia com ozônio começou na Alemanha, onde foi 
estabelecido a produção de geradores de ozônio medicinais. Otôterapeutas italianos obtidos 
grandes sucessos e popularidade em cosmetologia terapêutica. Um dos maiores 
centros de pesquisa de ozônio está localizado em Cuba, e em seu programa científico é 
Presta especial atenção aos problemas da gerontologia. Existem clínicas especializadas de 
ozonoterapia em Espanha, Itália, Cuba, Alemanha, Estados Unidos, México, Rússia e 
outros países da Europa Ocidental. 
Na Rússia, nos anos 70 do século passado, as primeiras comunicações apareceram 
sobre o sucesso da aplicação do ozono no tratamento de condições causadas por queima Na 
antiga União Soviética, o primado da clínica acadêmica E. I. Ceppa na Estônia. Ao mesmo 
tempo, em Minsk, as inalações foram utilizadas com sucesso de terpenos para o tratamento 
de pacientes com asma brônquica. 
Os cientistas da Academia de Medicina de Nizhny Novgorod foram os mais 
entusiasmados no estudo da ozonoterapia na Rússia. Sob a direção do acadêmico RAMNB. 
 
Capítulo 1 
 
Guia para o uso médico da área. Fundamentos terapêuticos e indicações Um Korolev 
no laboratório central de pesquisa científica da academia de medicina Estado de Nizhny 
Novgorod, foi desenvolvido um novo modo de aplicação da terapia com ozônio, a 
administração intravascular de soluções ozonizadas. Em outubro de 1977, ele tomou 
realizou em um cachorro o primeiro experimento com base no "novo método" e em abril de 
979 uma solução de cardioplegia foi administrada pela primeira vez no mundo no sistema 
coronário de um paciente durante a operação de uma lesão cardíaca congênita. 
Em novembro de 1986, a ozonização na circulação foi realizada pela primeira vez 
sangue artificial, durante a colocação de uma prótese valvar mitral. 
No caminho para o estudo do novo método e os meios técnicos para a utilização de 
ozônio, foram desenvolvidas abordagens metodológicas para aplicação parenteral de 
soluções drogas ozonizadas durante a realização de terapias de transfusão, o processamento 
de sangue preservado, transfundido e pertencente a pacientes no pós-operatório, e após a 
ressuscitação. Uma série de mecanismos fundamentais de ação foram revelados de ozônio 
que determinam o efeito da terapia com ozônio em diversas doenças; 
Em outras palavras, com base em fundamentos científicos, obteve-se evidência de 
eficácia de ozonoterapia. 
A primeira menção sobre ozônio que aparece na literatura científica pertence para o 
físico holandês Mak Van Marum, e data de 1785. Durante a experimentação em um 
poderoso instalação para eletrificação, ele descobriu que, passando uma faísca elétrica 
através de do ar apareceu uma substância gasosa com um odor característico, que possui 
propriedades intensas oxidantes Em 1801, Kriunchenk detectou um cheiro semelhante 
durante a eletrólise da água. Em 1840, Christian Frederick Schonbein, professor da 
Universidade de Basileia, dados relacionados sobre mudanças nas propriedades de 
oxigênio com a formação de um gás de concreto que ele chamou de ozônio (da palavra 
grega "oloroso"). Schonbein detectado por primeira vez que a capacidade do ozônio para se 
ligar com substratos biológicos nas posições correspondente a ligações duplas 
(Razumovski e Zaikov, 1974; Viebahn-Hansler, 1999). Posteriormente, De la Riva e 
Moriniak demonstraram que o ozônio é uma variedade de oxigênio (citado por Lunin, 
1998). Em 1848, Xant colocou a hipótese de que o ozônio Era oxigênio triatômico. Em 
1857, com a ajuda do «tubo de indução magnética moderno» criado por Verner Von 
Simens, foi construído o primeiro dispositivo técnico de ozonização, que Ele foi 
empregado em uma instalação para a purificação da água potável. Desde então, o a 
ozonização permite obter, de forma industrial, água potável higiênica e adequada para 
consumo. Cem anos depois, Hansler construiu o primeiro gerador para o uso Ozone, 
oferecendo a possibilidade de obter uma dosagem precisa da Mistura de ozônio e oxigênio 
(Viebahn-Hansler, 1999). 
É interessante que, em 1876, pela primeira vez na Rússia, a Universidade de Kazan 
B. Chemezov realizou pesquisas científicas sobre a influência do ozônio nos tecidos dos 
animais. Através da passagem do ozônio através dos tecidos celulares subcutaneamente, 
um efeito de vasoconstrição foi observado primeiro e, em seguida, um efeito vasodilatador, 
bem como a desidratação e a inibição dos nervos periféricos Pesquisas realizadas no século 
XIX sobre as propriedades do ozônio provaram que é capaz de reagir com a maioria das 
substâncias orgânicas e inorgânicas Capítulo1. Aspectos gerais e físicos ou químicos da 
zona até a sua completa oxidação, isto é, até a formação de água, óxidos de carbono e 
óxidos superiores de outros elementos. Em relação aos temas biológicos, foi estabelecido a 
influência seletiva do ozônio em substâncias que têm ligações duplas e triplas, dentre as 
quais proteínas, aminoácidos e ácidos graxos não saturados, que fazem parte da 
composição dos complexos de lipoproteínas plasmáticas e bicamadas de membranas 
celulares. As reações com esses compostos suportam os efeitos biológicos da terapia com 
ozônio e têm um significado na patogênese de vários doenças. 
 
1.2. O ou zono na natureza 
 
O ozônio, um gás naturalmente localizado na atmosfera, é formado na natureza, do 
oxigênio e da energia gerada por tempestades elétricas. 
Este gás é mais conhecido precisamente por seu papel essencial na atmosfera como 
um filtro de radiação ultravioleta. As suas aplicações médicas são mais recentes e estão 
baseadas fundamentalmente para tirar proveito de sua ótima capacidade oxidante contra as 
biomoléculas, gerando desta forma um estresse controlado que ativa as respostas 
antioxidantes endógeno. 
A vida na Terra surgiu pela primeira vez em uma atmosfera redutora, e não foi até a 
aparência de algas com capacidade fotossintética que o oxigênio começou a ser encontrado 
em a atmosfera em quantidades crescentes. Isso representou uma pressão muito evolutiva 
seria, ao criar uma atmosfera oxidante com concentrações de O2 muito altas. Porém, a 
aparência de O2 na atmosfera terrestre permitiu o desenvolvimento de organismos mais 
complexo, que usou essa molécula para a produção de energia de uma maneira muito mais 
eficiente. 
A massa total de ozônio na atmosfera da Terra é de 4 × 109 toneladas. A 
concentração do ozônio estacionário médio é de 1 mg / m3. Os balanços foram gravados 
concentrações sazonais e diárias de ozônio na troposfera. Na superfície do Terra, a 
concentração de ozônio durante um dia passa por um máximo entre 10 e 18 horas e, no 
mínimo, ao amanhecer. No verão e na primavera, a concentração de O ozônio é 3,5 vezes 
maior do que no inverno e no outono, como resultado do fortalecimento da troca de 
camadas de ar e a chegada do ozônio na estratosfera. Nas regiões polares é maior do que na 
zona equatorial, e na atmosfera das cidades é maior do que na zonas rurais. A maior 
distância da superfície da Terra, a concentração de ozônio aumenta, atingindo um máximo 
a 20-30 km de altura. Nesta região, e por ação constante da radiação ultravioleta do sol, o 
ozônio é formado como um gás incolor do oxigênio atmosférico. 
As reações que levam à formação de ozônio podem ser representadas da seguinte 
forma 
 
forma: 
 
O2 → O + O 
O + O2 → O3 
 
Guia para o uso médico da área. Fundamentos terapêuticos e indicações E, 
inversamente, a molécula de ozônio tem a capacidade de absorver a radiação ultravioleta, 
formando novamente dois átomos de oxigênio. Como resultado deste processo, foi formado 
e mantém a camada de ozônio da Terra, a ozonesfera. A cada 11 anos, a concentração de 
ozônio. 
Nesta região atinge um máximo, algo relacionado ao ciclo de atividade solar. 
A largura da camada de ozônio é muito pequena; a uma pressão de 760 mm Hg e a 
uma temperatura de 0 ° C, o valor médio para toda a Terra é de 2,5-3 mm; na região 
equatorial é quase 2 mm, e em altas latitudes, até 4 mm. 
O ozônio protege a conservação da vida na Terra, já que a camada que se forma 
retém a parte mais mortal para organismos vivos e plantas, radiações O ultravioleta, que é 
concretamente entre 260 nm e 280 nm, é capaz de desnaturar e destruir proteínas e ácidos 
nucleicos. Além disso, juntamente com gás dióxido de carbono, o ozônio absorve a 
radiação infravermelha da Terra, dificultando assim está esfriando. 
Na troposfera, o conteúdo de ozônio é muito pequeno e está mudando ao longo da 
tempo e de acordo com a altitude. Periodicamente, como resultado da interação das 
correntes ar turbulento, uma quantidade insignificante de ozônio (difícil de determinar) 
desce para a camada da atmosfera perto da Terra. Após fortes tempestades, você pode 
aprecie o cheiro característico do ozônio em quantidades traçadas. 
Nos últimos anos, surgiu o perigo do desaparecimento da camada de ozônio. Tem 
estabeleceu que a decomposição do ozônio atmosférico ocorre, não só como resultado dos 
processos fotoquímicos, mas também nas suas reações com os radicais · OH e HO2 ·, 
óxidos de nitrogênio, cloro e seus compostos. 
A liberação maciça para a atmosfera de óxidos de nitrogênio como resultado do 
desenvolvimento da aviação à reação atômica e dos foguetes cósmicos, o uso de 
refrigerantes contendo cloro (freons) e a aplicação de fertilizantes constituídos por 
partículas muito pequeno pode levar ao desaparecimento do ozônio na atmosfera. O 
poderoso erupções vulcânicas, que são acompanhadas pela liberação de aerossóis na 
atmosfera, eles também produzem a diminuição do teor de ozônio em latitudes médias em 
4-8%. 
De acordo com as avaliações feitas pelos especialistas, uma guerra nuclear com um 
poder equivalente a 5.000 megatons de TNT causaria a destruição de 50% da camada de 
ozônio, e para a sua restauração, levaria entre 5 e 8 anos. 
A quantidade de ozônio na atmosfera é determinada pela análise de amostras de ar 
usando dispositivos ópticos (espectrofotômetros) na superfície terrestre ou transportando 
esses dispositivos com a ajuda de sondas ou foguetes para a atmosfera. 
Os terpenos e isoprenes emitidos pelas árvores, e também o metano, que é um 
produto natural da decomposição biogênica de compostos orgânicos, contribui para a 
formação de ozônio na troposfera. Os produtos da atividade antropogênica também 
contribuem para a formação de ozônio. Entre eles estão os hidrocarbonetos olefínicos, 
formaldeído e óxido de nitrogênio. Sob a ação da luz solar sobre o óxido de nitrogênio, que 
é parte integrante da poluição atmosférica, forma ozônio, o que é relativamente fácil para 
determinar analiticamente e serve como um indicador na determinação da intensidade da 
poluição atmosférica. Por esta razão, em regiões com alto grau de contaminação do meio 
ambiente ambiente, o ozônio não é uma causa, mas uma conseqüência da poluição. 
Atualmente, em alguns países europeus e nos Estados Unidos, foi oficialmente 
estabelecido uma concentração limite de ozônio nas estações de trabalho de 0,2 mg / m3 
para um dia útil de 8 horas, numa semana de 40 horas úteis. Deve-se notar que o limiar de 
sensibilidade do nariz humano para o odor de ozônio é 10 vezes menor do que a 
concentração limite admissível 0,02 mg / m3, portanto, considera-se que o nosso nariz é o 
melhor indicador de sua presença (Viebahn-Haensler, 1999). 
 
1.3. Propriedades físico-químicas da zona Ozônio 
 
(O3) é uma modificação alotrópica de oxigênio cuja molécula é composta por três 
átomos de oxigênio e pode existir nos três estados de agregação. A estrutura da molécula 
de ozônio é uma cadeia de três átomos de oxigênio que formam um ângulo de 117 graus, 
com uma distância entre os átomos ligados de 0,127 nm. Em correspondência Com esta 
estrutura molecular, o momento do dipolo é de 0,55 Debye. 
Na estrutura eletrônica da molécula de ozônio existem 18 elétrons, que eles formam 
um sistema ressonante estável que existe em diferentes estados extremos. Os íons as 
estruturas externas refletem o caráter dipolar da molécula e justificam seu comportamento 
específico nas reações em relação ao oxigênio, que forma um radical livre com dois 
elétrons não pareados. 
À temperatura ambiente, o ozônio é um gás incolor que possui um odor 
característico o que é percebido numa concentração molar de 10-7. Em estado líquido, o 
ozônio é azul escuro, com uma temperatura de fusão de -192,5 ° C. O ozônio sólido é 
apresentado sob a forma de cristais de cor preta, com uma temperatura de ebulição de -
111,9 ° C. A uma temperatura de 0 °C e uma pressão de 1 atm (101,3 kPa), a densidade de 
ozônio é de 2.143 g / l. No estado gaseoso, o ozônio é diamagnético e é repelido por um 
campo magnético; em estado líquido, é fracamente paramagnético, isto é, tem seu próprio 
campo magnético e é atraído por um campo magnético. 
O potencial padrão de redução de ozônio é de 2,07 V, de modo que sua molécula não 
é estável e se transforma espontaneamente em oxigênio com a liberação de calor. Em 
baixas concentrações, o ozônio se decompõe lentamente; em altas concentrações, Isso 
ocorre com uma explosão, uma vez que a molécula tem excesso de energia. 
Aquecimento e contato de ozônio com quantidades muito pequenas de compostos 
inorgânicos (hidróxidos, peróxidos, metais de transição e seus óxidos) acelera bruscamente 
sua transformação. Pelo contrário, a presença de pequenas quantidades de ácido Nítrico 
estabiliza o ozônio; Em recipientes de vidro, alguns tipos de plástico e metais puro, o 
ozônio se decompõe praticamente a 78 ° C. A eletrotéinidade do ozônio é de 2 eV; 
Somente o flúor e seus óxidos possuem eletroafirmação tão elevada. 
O ozônio tem uma absorção máxima na região ultravioleta a 253,7 nm, com 
absorção molar ε = 2,900 mol-1 · cm-1. De acordo com isso, a determinação 
espectrofotométrica da concentração de ozônio, juntamente com a avaliação iodométrica, 
foram adotadas como referências internacional O oxigênio, ao contrário do ozônio, não 
reage com o iodeto de potássio. 
 
O3 + 2KI + H2O = I2 + O2 + 2KOH 
 
1.3.1. Solubilidade da zona e sua estabilidade em soluções aquosas 
 
A taxa de decomposição de ozônio em solução é 5-8 vezes maior do que na fase 
gasosa. 
A solubilidade em água do ozônio é 10 vezes maior que a do oxigênio. De acordo 
com os dados de diferentes autores, a magnitude do coeficiente de solubilidade do ozônio 
na água oscila entre 0,49 ml e 0,64 ml de ozônio / ml de água. 
Em condições termodinâmicas ideais, o equilíbrio segue a lei de Henrique, isto é, a 
A concentração da solução saturada do gás é proporcional à sua pressão parcial: 
 
Cs = B · d · Pi 
 
onde: 
 
Cs = concentração da solução saturada na água 
B = coeficiente de solubilidade 
d = massa de ozônio 
Pi = pressão parcial de ozônio 
 
O cumprimento da lei de Henry para o ozônio, como um gás metaestável, é 
condicional. 
A decomposição do ozono na fase gasosa depende da pressão parcial. Em um meio 
aquoso, ocorrem processos que não cumprem a lei de Henry; em vez disso, em condições 
ideais, age com a lei Gibs-Dukem-Margulesdu. 
Na prática, acordou-se expressar a solubilidade em água do ozônio de acordo com a 
relação entre a sua concentração no meio aquoso e a sua concentração na fase gasosa: 
 
B  
C
.
 
H
 2
O
 
 C
gas 
 
A saturação com ozônio depende da temperatura e da qualidade da água, uma vez 
que as impurezas orgânicas e inorgânicas fazem com que o pH do meio varie. No mesmo 
condições, a concentração de ozônio é de 13 μg / ml em água da torneira e 20 μg / ml em 
água duplamente destilada, e isso se deve à decomposição significativa do ozônio devido a 
Importações iónicas presentes na água potável. 
 
1.3.2. Decomposição de ozônio e período semi-decomposição 
 
Em um meio aquoso, a decomposição do ozônio depende em grande medida da 
qualidade de água, temperatura e pH do meio. Aumentar o pH do meio acelera a 
decomposição de ozônio e diminui, portanto, a concentração de ozônio na água. Ante O 
aumento de temperatura produzirá processos semelhantes. 
O período de meia-decomposição do ozônio em água bidistilada é de 10 horas; em 
água desmineralizada é de 80 min, e em água destilada, 120 min. 
 
 
 
 
 
 
 
Sabe-se que a decomposição do ozônio é um processo complexo de reações em 
cadeia radical: 
 
O3 + ·H2O → 2 ·OH + O2 ...................................( início da cadeia) 
O3 + ·OH → HO2· + O2 .......................................( desenvolvimento da cadeia) 
O3 + HO2 → ·OH + 2O2 
·OH + ·OH → H2O2 ................................................( quebra da corrente) 
O3 + H2O2 → OH + HO2 · + O2 
·OH + HO2· → H2O + O2 
 
A quantidade máxima de ozônio em uma amostra de água é observada durante 8 a 15 
min; para após uma hora, apenas os radicais livres de oxigênio são detectados na solução. 
O mais importante é o radical hidroxilo (.OH) (Staehelin, 1985), algo que deve ser 
levado em consideração no uso de água ozonizada para fins terapêuticos. 
Uma vez que na prática clínica existem aplicações para a água e a solução ozonizado 
fisiológico, uma avaliação destes líquidos ozonizados foi feita dependendo de das 
concentrações utilizadas na prática médica russa. Os principais métodos que eles usaram 
foram a titulação iodométrica e a determinação da intensidade de quimioluminiscência com 
o uso de equipamentos de luminescência para bioquímica BXL-06 (produzido em Nizhny 
Novgorod) (Kontorschikova, Peretiagin, Ivanova, 1995). 
O fenômeno da quimioluminiscência está relacionado a reações de recombinação de 
radicais livres que se formam durante a decomposição de ozônio na água. 
No processamento de 500 ml de água bidistilada ou destilada com mistura de 
borbulhamento ozônio e gás oxigênio, com uma concentração de ozônio entre 1.000 e 
1.500 μg / l, com um fluxo de fluxo gasoso de 1 l / min durante 20 min, a 
quimioluminiscência aparece por 160 min. Na verdade, em águas duplamente destiladas, a 
intensidade da iluminação é maior, o que é explicado pela presença de uma maior 
concentração de impurezas na água destilada do que no bidest, que atenua a luminescência. 
A solubilidade do ozônio nas soluções de NaCl está em conformidade com a lei de 
Henry, isto é, diminui com o aumento da concentração de sal. A solução fisiológica foi 
processada com ozônio em concentrações de 400, 800 e 1000 μg / l durante 15 min. A 
intensidade, luminescência geral (em mv) aumentou com o aumento da concentração de 
ozônio A duração da iluminação foi de 20 min. Isso é explicado pela recombinação radicais 
livres mais rápidos, que produzam atenuação da luminescência devido a à presença de 
impurezas na solução fisiológica. 
Independentemente do seu alto potencial de redução, o ozônio tem uma alta 
seletividade, que está relacionado à estrutura polar da molécula. Os compostos que eles 
contêm ligações duplas gratuitas (-C = C-) reagem instantaneamente com ozônio. 
Como resultado, ácidos gordos insaturados, aminoácidos aromáticos e os péptidos, 
especialmente aqueles que contêm grupos SH, são sensíveis à ação do ozônio. 
De acordo com os dados de Criege (1953) (citado por Viebahn, 1994), o primeiro 
produto da interação da molécula de ozônio com substratos orgânicos é uma molécula 
dipolar 1-3. Esta é a reação fundamental na interação do ozônio com substratos orgânicos 
para um pH <7,4. 
A ozonólise ocorre em frações de segundos. A velocidade dessa reação em solução é 
da ordem de 105 l · mol-1 · s-1. No primeiro passo da reação, um complexo é formado Pi 
de olefinas com ozônio. Isto é relativamente estável a uma temperatura de 140 ° C, e 
posteriormente, é transformado no ozônio primário (molozonide) 1,2,3 trioxolano. Outro a 
possível direção da reação é a formação de epóxidos. 
O ozonido primário não é estável e decompõe a formação de compostos carboxílicos 
e óxido de carbonilo. Como resultado da interação do óxido de carbonilo com os 
compostos ácidos carboxílicos, é formado um ião bipolar, o qual é então transformado em 
ozonido secundário, 1,2,4 trioxolano. O último é dividido por redução, com treinamento de 
misturas de compostos de carbonilo 2-x, com subsequente formação de peróxidos (I) e 
ozonidos (II). 
 
O 
 
O 
C 
 
 
 
 
C 
 
[– C – O – O – C – O ] 
 
 
 
O 
 
O 
 
 
 
(I) (II) 
 
 
 
Na ozonização de compostos aromáticos, formam-se ozonidos poliméricos. A 
incorporação de ozônio destrói a ligação aromática no núcleo e requer uma despesa de 
energia, de modo que a taxa de ozonização doshomólogos está relacionada à ligar energia. 
A ozonização de hidrocarbonetos saturados está relacionada a mecanismos de 
introdução A ozonação de compostos orgânicos contendo enxofre ou nitrogênio. 
Ele procede da seguinte forma: 
 
 O3 
RSH → RSO2H 
 
 O3 
RSR → R–S–R 
 
 O3 
RNH2 → RNHOH 
 
 
Os ozósidos são muitas vezes pouco solúveis em água, mas muito solúveis em 
solventes orgânicos. 
Antes do aquecimento ou a ação dos metais de transição são decompostos em 
radicais. 
A quantidade de ozonidos num composto orgânico é determinada pelo número de 
iodo, que é a massa de iodo, em gramas, que é combinada com 100 g do composto 
orgânico. Como padrão, o valor de iodo para ácidos graxos é 100-400, para gorduras 
sólidas, 35-85, e para gorduras líquidas, 150-200. 
 
1.4. Formas de obter a zona 
 
O ozônio é formado em todos os processos que acompanham a aparência do 
oxigênio atômico. 
Pode ser obtido passando a corrente elétrica através do oxigênio. 
 
O2 + e– → O3 
 
Em laboratórios e indústrias, o ozônio é obtido em ozonizantes pela ação de uma 
descarga elétrica silenciosa sobre o oxigênio. Os principais tipos de ozonizadores 
industriais tem uma câmara de descarga plana ou em forma de tubo, como materiais os 
dielétricos são vidro usado ou cerâmica. Os eletrodos são feitos de alumínio ou cobre. 
O poder do ozonizador é proporcional à freqüência da corrente. 
O ozônio também é formado pela aplicação de luz ultravioleta ao oxigênio. Neste 
princípio a síntese do ozônio na natureza baseia-se na ação dos raios ultravioleta com 
comprimento de onda <200 nm, e também a aparência deste gás quando ilumina uma 
lâmpada bacteriológica ou durante o tempo de trabalho de uma lâmpada ultravioleta 
(por exemplo, um espectrofotômetro no laboratório). 
 
O2 + e– → O3 
 
 
Em laboratórios e indústrias, o ozônio é obtido em ozonizantes pela ação de um 
descarga elétrica silenciosa sobre o oxigênio. Os principais tipos de ozonizadores 
industriais tem uma câmara de descarga plana ou em forma de tubo, como materiais os 
dielétricos são vidro usado ou cerâmica. Os eletrodos são feitos de alumínio ou cobre O 
poder do ozonizador é proporcional à freqüência da corrente. 
O ozônio também é formado pela aplicação de luz ultravioleta ao oxigênio. Neste 
princípio A síntese do ozônio na natureza baseia-se na ação dos raios ultravioleta com 
comprimento de onda <200 nm, e também a aparência deste gás quando ilumina uma 
lâmpada bacteriológica ou durante o tempo de trabalho de uma lâmpada ultravioleta (por 
exemplo, um espectrofotômetro no laboratório). 
 
O2 + hμ → O3 
 
A formação de ozônio também foi observada pela ação de radiação ionizante sobre 
oxigênio, em campos de alta freqüência e também na decomposição eletrolítica da água. 
Nesse caso, a meia reação da decomposição da água no ânodo é: 
 
O2 + O2 → O + O3 
 
 
O + O2 + O2 → O + O3 
 
1.5. A área médica 
 
O ozônio que é usado para fins medicinais é uma mistura de ozônio e oxigênio que é 
obtida de oxigênio por uma descarga elétrica fraca, que é conseguida com a ajuda de 
geradores de ozônio medicinais (ozonizantes). O princípio da ação da ozonização para fins 
médicos é o seguinte: o oxigênio entra entre dois tubos de alta tensão que estão conectados 
em série e que estão sob tensões de potência diferente formando um campo elétrico. Pela 
ação do poderoso campo elétrico, uma parte das moléculas de oxigênio é dividido em 
átomos, que reagem com outras moléculas de oxigênio e formam moléculas de ozônio. 
Dependendo da tensão aplicada e da velocidade do fluxo de gás, serão alcançadas 
diferentes concentrações de ozônio. Quanto maior a tensão e menor a velocidade da 
corrente de oxigênio, maior a concentração de ozônio e vice-versa. 
 
Para produzir uma mistura de ozônio e oxigênio para uso terapêutico, é essencial 
fornecer apenas oxigênio de alta pureza (medicinal) ao ozonizador. Não é permitido usar 
oxigênio de menor pureza e, em particular, ar, devido à presença de uma grande quantidade 
de nitrogênio que, sob a ação de altas tensões, é transformado em óxido de nitrogênio 
tóxico. Entre outros requisitos que os ozonizadores médicos devem atender, é a precaução 
para evitar que o ozônio escape ao ar circundante, pois atua como irritante no epitélio 
pulmonar. Para o efeito, os geradores de ozônio têm destrutores, aos quais o excesso de 
ozônio é conduzido e onde é novamente regenerado em oxigênio. 
 
Tendo em conta as propriedades oxidantes intensas do ozônio, os geradores usam 
materiais resistentes a ele, fisiologicamente limpos (o melhor é o vidro, os fungíveis de 
silicone). 
Os ozonizantes devem ter reguladores da velocidade do fluxo gasoso que 
assegurar uma ampla gama de concentração de ozônio na mistura de gás e que 
pode ser regulado facilmente. Todos devem cumprir os regulamentos estabelecidos. 
Os geradores vendidos na União Européia devem ser rotulados com o acrônimo CE. 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 
 
Reatividade do ozono 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1. Introdução 
 
A vida na Terra surgiu inicialmente em uma atmosfera redutora (Figura 2-1). Nao foi 
até o aparecimento de algas com capacidade fotossintética que o oxigênio começou a 
aparecer na atmosfera em quantidades crescentes, o que representou uma pressão evolutiva 
muito importante, criando uma atmosfera oxidante com concentrações de O2 muito altas 
elevado. No entanto, a aparência de O2 na atmosfera terrestre permitiu o desenvolvimento 
de organismos mais complexos, que utilizaram essa molécula para a produção de energia 
de uma forma muito mais eficaz. 
 
A aparência de O2 na atmosfera teve várias conseqüências: 
 
• O O2 liberado para a atmosfera era tóxico para organismos anaeróbicos estritos, 
que foram confinados a áreas restritas. 
• A seleção de microorganismos com cadeias respiratórias que usarão O2 como 
aceitador de elétrons final, com maior eficiência energética 
• O2 e CO2 foram estabilizados na atmosfera e, portanto, o carbono começou a 
circulam através da exosfera. 
• Na atmosfera superior, o O2 reagiu para formar ozônio (O3), que acumulou 
para formar uma camada que envolveu a Terra e impediu a radiação ultravioleta 
do Sol alcançará, mas com sua ausência a síntese abiótica diminuiu 
de moléculas orgânicas .. 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 % 
 (
%
) 
25 % 
Oxígenio
no 
 
 
 
d
eg
as
es
 
15 % 
 
Carbonífero 
 
C
on
ce
nt
ra
ci
ón
 
0,5 % 
 
CO2 
 
 
 
 0,4 % 
 
0,3 % 
 
 
 
 
 0,2 % 
 
 0,1 % 
 
 
-
 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 
 
 Milhões de anos 
 
 
-3,5 bilhões de anos: radiação intensa, moléculas orgânicas complexas, vida anaeróbica; 
-2,5 bilhões de anos: cianobactérias, vida aquática, produção de O2; 
-1,2 bilhões de anos: atmosfera com 1% de O2, desenvolvimento da vida eucariótica; 
-500 milhões de anos: atmosfera com 10-15% de O2, formação de camada de ozônio, vida marinha; 
-65 milhões de anos: emergência de primatas; 
-5 milhões de anos: aparência humana 21% de O2, 160 mmHg. 
-5 millones de años: aparición los seres humanos 21 % de O2, 160 mmHg. 
 
Figura 2-1. Evolução da composição dos gases (O2 e CO2) da atmosfera terrestre. 
 
 
Em 1785, o holandês Von Marum percebeu o cheiro característico do ozônio quando 
ele com máquinas eletrostáticas. Ciukshank também, em 1801, mas estava em 1840, 
quando Schonbein o classificou e batizou com o nome de "ozônio", termo de origem grega 
que significa "cheiro". 
Atualmente, o ozônio é conhecido como o desinfetante mais poderoso em a natureza 
que pode ser produzida industrialmente. As suas aplicações são, entre outras, a desinfecção 
de água potável, instrumentos cirúrgicos ou feridas. No entanto, as aplicações os 
medicamentos à base de ozônio vão além dos seus merosefeitos oxidativos diretos sobre 
vários germes. A descoberta de parte dos mecanismos moleculares de ação de ozônio e sua 
intervenção no controle de vários distúrbios em que o estresse oxidativo revolucionou seu 
uso na medicina moderna. As dificuldades em relação à sua geração no nível clínico nas 
concentrações requeridas foram excedidas graças ao design de equipamentos muito 
modernos cuja operação se baseia na passagem um choque elétrico por um fluxo de 
oxigênio médico. O controle espectrofotométrico de as concentrações de ozônio permitem 
obter um gás de grau médico com concentrações ideal para uso em seres humanos. 
Do ponto de vista prático, o ozônio tem a desvantagem de que ele deve ser gerado 
praticamente antes do seu uso, devido à sua fraca estabilidade. A chave para o sucesso na A 
aplicação da terapia com ozônio é fundamentalmente regida pela conformidade de 
diferentes fatores básicos: 
• O profissional que o aplica deve ter o treinamento adequado e conhecer em 
profundidade as bases teóricas que regem este procedimento. 
• Procedimentos e técnicas padrão, já estudados e testados, devem ser respeitados 
na prática médica. 
• O tratamento será sempre realizado com equipamentos que geram ozônio de 
qualidade médica e com um rigoroso sistema de controle de qualidade. 
• As doses recomendadas para cada tipo de patologia serão rigorosamente 
respeitadas, estipulado na Declaração de Madri de junho de 2010. 
O cumprimento desses aspectos básicos garantirá o sucesso da terapia com ozônio. O 
O ozônio pode ser classificado, do ponto de vista farmacológico, como um pró-
fármaco, porque essencialmente à cadeia de reações que desencadeiam seus efeitos 
farmacológicos não é mediada pela sua ação per se, mas as taxas de reação com a 
moléculas biológicas, e especialmente com lipídios, são tão altas que esses derivados 
mediadores oxidados de seus efeitos finais (Figura 2-2) (Re et al., 2008). 
Porque os efeitos biológicos do ozônio são produzidos principalmente através de de 
segundos mensageiros (produtos da reação de O3 com biomoléculas) e não pela O3 
molécula per se, os produtos da reacção O3 são descritos abaixo com diferentes moléculas 
ou grupos químicos presentes em biomoléculas. 
 
2.2. Caractere oxidante da zona 
 
O ozônio é uma das moléculas com maior poder oxidante e é capaz de reagir com 
uma grande variedade de compostos orgânicos e inorgânicos. A reatividade química do 
 
 Sustratos Objetivos Efectos 
 
OZONO Eritrocitos Mejora la entrega de O2 
 
 
Lípidos 
 
Leucocitos 
 Activa el sistema inmunitario 
 
 
 
 Libera factores de crecimiento 
 
 Proteínas Plaquetas 
Liberación de eritrocitos 
superdotados 
 
 Carbohidratos Endotelio 
 
 
 
 
Ácidos nucleicos 
Médula 
ósea 
 Liberación de células madre 
 
 
 
 
 Otros órganos 
Regulación excesiva 
 
 de enzimas antioxidantes 
 
 
Figura 2-2 Efeitos fundamentais do ozônio através da sua reação com moléculas mediadoras. 
Modificado de V. Bocci. Toxicologia e Farmacologia Aplicada 216 (2006): 493-504. 
 
ozonio e o oxigênio diferem consideravelmente, e embora o segundo se combine com 
praticamente todos os elementos, ele faz isso apenas em temperaturas elevadas, enquanto o 
ozônio faz isso em condições de reação muito mais nobres (Menéndez et al., 2008). 
A relevância das poderosas características de oxidação do O3 e a modificação destes 
dependendo de diferentes fatores (por exemplo, pH e temperatura, entre outros) terá uma 
influência do ponto de vista clínico, porque, de acordo com o microambiente na Quando a 
reação ocorre, essas características serão variadas. Por exemplo, a aplicação rectal O3 é 
produzido a uma temperatura de aproximadamente 37 ° C sob condições elevadas irrigação 
de sangue, o que favorece a reatividade e a absorção de O3, ao contrário do que o que 
acontece com a aplicação local em sacos, onde a temperatura eo suprimento de sangue são 
menores (Menéndez et al., 2008). 
 
2.2.1. Reação do ozonio com compostos orgânicos insaturados 
 
Nesta seção, as reações de O3 são descritas principalmente com lipídios. Os ácidos 
gordos poliinsaturados (PUFA) são os mais sensíveis à oxidação. Por sua nomenclatura, 
Foram estabelecidas regras diferentes, denominando "carbono Δ" para o carbono do grupo 
ácido e "carbono ω" para o carbono terminal do grupo CH3. Ao numerar o C que participe 
do vínculo duplo, apenas se faz referência àquele com a menor numeração, e esse número 
geralmente é prefixado pela letra Δ, o que indica a presença de uma insaturação. Os links 
duplos também podem ser especificados pela sua localização a partir do C em que estão 
localize o primeiro deles, mas de -CH3 (carbono ω). Exemplo: 
 
 
Ácido linoleico 
9-12 octadecanodienoico (serie ω6) 
18:2(9-12) 18Δ9-12 
 
O 
6 
ω 
 
 1 
 
HO 1 9 12 
 
carbono ω 
carbono CH 
3 
COOH 
 
Nos ácidos gordos insaturados encontrados em organismos terrestres (Tabela 2-1), o 
Os links duplos são encontrados a partir de C9; se houver vários links duplos, eles 
estão dispostos em forma não conjugada e a configuração cis predomina. Os PUFAs podem 
ser classificados em 3 séries, se você levar em consideração que os links duplos adicionais 
são adicionados apenas entre o átomo de carbono em que está localizada a primeira ligação 
dupla (de carbono ω) e o carbono do grupo -CO2H; Por esta razão, as séries são ω3, ω6 e 
ω9. 
Os principais grupos de produtos derivados dos processos de oxidação de lipídios 
são: hidrocarbonetos voláteis, derivados da oxidação do ácido araquidônico (AA), aldeídos, 
hidroperóxidos e dienos conjugados (Martínez-Sánchez et al., 2010). 
 
Tabela 2-1. Principais ácidos gordurosos insaturados para humanos. 
 
Nomenclatura* Nome comum Sistemático Serie 
 
16:1(9) Palmitoleico 9-Hexadecenoico ω7 
18:1(9) Oleico 9-Octadecamonoenoico ω9 
18:2(9,12) Linoleico 9,12-Octadecadienoico ω6 
18:3(9,12,15) Linolénico 9,12,15-Octadecatrienoico ω3 
18:3 (6,9,12) γ-Linolénico 6,9,12-Octadecatrienoico ω6 
20:3(8,11,14) Dihomo-γ-linolénico 8,11,14-Eicosatrienoico ω6 
20:4(5,8,11,14) Araquidónico 5,8,11,14-Eicosatetraenoico ω6 
20:5(5,8,11,14,17) - 5,8,11,14,17-Eicosapentaenoico ω3 
 
* Nomenclatura baseada no número total de átomos de carbono: número de insaturações (posição de insaturação tomada de 
carbono Δ). 
 
Muitos desses produtos de oxidação de PUFA são gerados quando eles entram em 
contato com o ozônio e intervêm em seus efeitos farmacológicos. As reações de ozônio 
com compostos insaturados têm uma energia de ativação muito baixa, perto de zero, o que 
permite altas taxas de reação, com constantes de velocidade da ordem de 105 a 106 m-1 · s-
1, por isso são reações que não são muito sensíveis às variações de temperatura (Menéndez 
et al., 2008). 
Um grupo de compostos descritos durante o estudo de reações de oxidação de ozônio 
foram chamados de ozonidas. Esses intermediários se decompõem por duas rotas 
diferentes: uma delas leva à formação de água e um aldeído, e a outro dá origem à 
formação de ácidos e produtos poliméricos. De mais um estudo Descrição detalhada do 
mecanismo de reação do ozônio, uma descrição de uma estrutura foi alcançada chamado 
1,2,4-trioxolano ou Criegee ozonide (Figura 2-3). 
Diferentes técnicas analíticas permitiram elucidar o mecanismo geral através da O 
ozônio reage com compostos insaturados (Figura 2-4). Este mecanismo explica que a 
reação ocorre em diferentes estádios com a formação de compostos intermediários 
extremamente instável. Em todos os casos, os diferentes caminhos seguidos pela reação 
dependem das condições específicas em que ocorre, para que possam obter produtos de 
reação diferentes como resultado final. 
Em geral, entre os produtos da reação do ozônio com os compostos insaturados, 
podem ser obtidos: aldeídos, ácidos carboxílicos, hidroperóxidos, ozonidos, diperóxidos, 
peróxido de hidrogénio e peróxidos poliméricos. O conceito mais importantedo 
mecanismo de Criegee reside, precisamente, na possibilidade de explicar o treinamento de 
todos os produtos de peróxido da ozonólise de compostos não saturados de 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 União etérea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 União peroxídica 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2-3. Estrutura 1,2,4-Trioxolane ou Criegee ozonide. 
 
um único intermediário: o zwitterion de Criegee ou o óxido de carbonilo. Os 
diferentes As rotas apresentadas são competitivas e conduzem, na maioria dos casos, a 
misturas complexo com diferentes proporções dos produtos formados. Os rendimentos de 
Alguns produtos específicos dependem das condições de reação (Menéndez e cols., 2008). 
Do ponto de vista analítico, as reações do ozônio foram estudadas menos os 
compostos aromáticos que com os compostos alifáticos não saturados, devido à 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ozono Zwitterion 
 
 Retro 
 
 
1,3 
cicloadición 1,3 cicloadición 
 
Comp
uesto 
 Molozónido 
 
 Óxido primario 
 
insatur
ado 1,2,3-trioxolano 
 
 Intermediarios 
 
 de la reacción 
 
 
 
de Criegee 
 
 
 
Grupos 
reductores 
 
Ceton
as 
 
 
 
Aldehí
dos 
1,3 cicloadición 
 
 
 
Grupos 
oxidados 
 
Ácidos 
 
Óxido de 
Criegee 
 
 
1,2,4-
trioxolano 
 
 
Figura 2-4. Reação de ozônio com compostos insaturados. 
 
maior complexidade e formação preferencial de compostos poliméricos. No entanto, em 
Nos últimos anos, o interesse por esta reação aumentou como resultado da aplicação 
aumentando cada vez mais o ozônio no tratamento de águas residuais de diferentes origens, 
em que os compostos aromáticos estão em concentrações apreciáveis. 
Essa reação é muito mais lenta do que aqueles correspondentes ao ozônio com 
olefinas ou os alquinos, uma vez que apresentam constantes de velocidade de reação global 
de 101-102 m-1 · s-1 (Menéndez et al., 2008). 
 
2.2.2. Reação de ozônio com compostos orgânicos saturados 
 
 Nos organismos vivos, há uma grande quantidade de compostos em que não há 
duplos ou ligações triplas, então eles são chamados de compostos saturados. Exemplos 
disso as estruturas são hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, carboidratos, ácidos e 
aminoácidos, entre outros. Em frente a este tipo de compostos, o ozônio reage geralmente 
com a subtração de um átomo de hidrogênio em forma radical, deixando formou outros 
radicais orgânicos e HO ·. Esses radicais, entretanto, iniciam uma série de reações de 
propagação. 
A taxa de reacção do ozono com compostos saturados é de um mil e um milhões de 
tempos inferiores aos dos compostos insaturados, então, em um dado meio, Se houver 
compostos saturados e não saturados, o ozônio reagirá preferencialmente com o último 
(Menéndez et al., 2008). 
Uma vez que os radicais livres são formados, as reações que eles causam são 
inespecíficas (eles reagem com qualquer molécula), mas eles também mostram preferência 
por insaturado, como PUFAs. Radicais livres altamente reativos podem subtrair um átomo 
de hidrogênio de ácidos graxos e leva à reação em cadeia conhecida como peroxidação 
lipídica (POL) (Martínez-Sánchez et al., 2010). Os radicais livres causam oxidação de 
PUFAs e fosfolípidos de membrana. O POL leva a um aumento da permeabilidade das 
membranas celulares, que causa alterações propriedades irreversíveis da célula que podem 
levar à sua lise total. 
Os processos de peroxidação levam à formação de inúmeros derivados tóxicos: 
hidroperóxidos, 4-hidroxalquenais, malonildialdeído (MDA) e outros. O POL Ocorre em 
maior parte nas membranas biológicas e nas lipoproteínas e pode: 
• Diminuir a fluidez das membranas biológicas. 
• Inativar enzimas e receptores associados à membrana celular. 
• Aumentar a permeabilidade ao Ca2 +. 
Na Figura 2-5, a cadeia de reações responsável pelo POL é mostrada. Na fase de 
começar, um radical de alta reatividade, como o hidroxilo, extrai um átomo de hidrogênio 
de um ácido gordo insaturado para produzir o radical lipídico, que reorganiza e forma o 
dieno conjugado que, na sua reacção com O2, dá origem ao radical peroxilo de alquilo, 
com reactividade o suficiente para atacar outro lípido e levar à disseminação do POL. Em 
fase de conclusão e na presença de ferro, aldeídos e outros compostos são 
produzidos 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COOH 
 
Lípido (L) H · OH 
Iniciación 
 
 
 
 H2O 
 
 COOH 
 
Radical Lipídico · 
(L·) 
 
 
 
 
 P 
 
 · COOH r 
 
Dieno conjugado 
O2 
 
o 
 
Radical Alquil 
 
OO· 
 p 
 
 
 
Peroxilo | 
COO a 
 
 L g 
 
Hidroperóxido lipídico L · 
 a 
 
 
 
 
 
 OOH c 
 
 | 
COOH 
 
 
 
i 
 
 
 
 Fe2+ 
ó 
 
Fe2+ Radical LO · 
L LOO · 
n 
 
 Alcoxilo 
 
 
 L · 
 
O O LOH 
| | 
COOH 
Terminación 
 
 
 
 
 
 
Fe2+ 
Endoperóxido 
 
 
 
Etano O 
4-hidroxinonenal 
 
 
 
 
 
 
O=C 
 
CH 
 
C=O 
 
 
Pentano 
 
+ 
 
 
 
 
H 
 
 
 
H 
 
C=O 
 
Malonildialdehído 
 
Figura 2-5. Sequência geral de reações durante a peroxidação lipídica (Martínez-Sánchez et al., 2010). 
 
(Martínez-Sánchez et al., 2010). Precisamente, estruturas como malonildialdeído 
(MDA) e 4-Hidroxinonenal (4-HN) são geradas durante o contato de ozônio com plasma 
ou tecidos, e não apenas são produtos de oxidação lipídica, mas também têm atividade 
biológico per se, de modo que, em concentrações apropriadas, os mediadores dos efeitos 
benéficos do ozônio podem ser considerados. Por exemplo, a aplicação de auto-
hemoterapia a um grupo de pacientes aumentou as concentrações de MDA de 0,2 μm a 1,2 
μm; este valor plasmático voltou ao normal 25 minutos depois, dada a alta capacidade de 
antioxidantes plasmáticos para atenuar uma alteração do equilíbrio redox. Nesses mesmos 
pacientes, a aplicação de um ciclo de auto-hemoterapia continuou aumentando a 
concentração de MDA para um máximo de 0,6 μm após 5 aplicações de au-tohemoterapia 
maior (15 dias depois); A partir desse momento, os valores retornaram às concentrações 
basais (0,2 μm) e a redução foi acompanhada por um aumento na atividade da enzima 
superóxido dismutase (Bocci, 2005). 
 
2.2.3. Reação de ozônio com compostos de nitrogênio 
 
A presença de nitrogênio, principalmente na forma de grupos amino, é característica 
de organismos vivos. Os aminoácidos, sementes estruturais de proteínas, possuem esse tipo 
de grupo químico. Nos grupos amino há um par de elétrons livres no nitrogênio, que é o 
objetivo fundamental das reações com o ozônio. Essas reações são favorecidas com baixo 
pH. 
Para cada molécula de composto nitrogenado, três moléculas de ozônio reagem à sua 
fase final, a pH elevado. Assim, as aminas reagem a velocidades mais elevadas para 
compostos saturados e menores a insaturados. O aumento das cadeias de carbono ligadas 
ao nitrogênio das aminas proporciona uma maior densidade de carga parcial negativa 
(devido ao efeito do nitrogênio) no heteroátomo, o que faz com que a velocidade de reação 
do ozônio com aminas primárias seja inferior a com secundário e terciário, 
respectivamente. O caráter eletrofônico do ataque desse gás aos elétrons livres de 
nitrogênio é assim manifestado (Menéndez et al., 2008). 
 
2.2.4. Reação de ozônio com compostos de enxofre 
 
Nos sistemas biológicos, o enxofre está presente em vários aminoácidos (metionina, 
cistina e cisteína), na glutationa e em outras moléculas essenciais para a vida. A oxidação 
destes compostos sulfatados pelo ozônio leva à formação de sulfóxidos e sulfonas. 
 
A oxidação da metionina produz principalmente sulfoóxido de sulfona e metionina. 
Como mecanismo de defesa, a célula possui enzima metionina sulfóxido redutase para 
regenerar a metionina gerada pelo ataque

Continue navegando