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Fundamentos terapéuticos e indicaciones Não é permitida a reprodução total ou parcial deste livro, nem o processamento informático, nem a transmissão de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, por fotocópia, por registro ou outros métodos, sem a prévia autorização por escrito dos proprietários da Copyright DIREITOS reservados © 2011, em relação à primeira edição em espanhol, por AEPROMO C. Santa Isabel, 51, caixa 46. Associação Médica de Madri 28012 Madrid Espanha www.aepromo.org info@aepromo.org ISBN: 978-84-615-2244-6 Depósito legal: M. Edição completa: www.gaap.es Cobertura e design de interiores: www.luis-sanz.es Impresso por: Villena, Graphic Arts IMPRESSO EM ESPANHA - IMPRIMIDO EM ESPANHA Autores Adriana Schwartz, M.D. Claudia Nikolaevna Kontorschikova, M.D., Ph.D. Oleg Viktorovich Malesnikov, M.D., Ph.D. Gregorio Martínez Sánchez, Dr., Ph.D. Lambert Re, M.D., Ph.D. Irina Avenerovna Gribkova, M.D. Coautores Mirta Copello, M.D. Genaddy O. Grechkanev, M.D., Ph.D. Fernando Kirchner, M.D. Tradutores Adriana Schwartz, M.D. Gastón Juan Mora de la Cruz, M.D. Revisores Adriana Schwartz, M.D. Gregorio Martínez Sánchez, Dr., Índice de conteúdos História, agradecimentos e agradecimentos ................................................... .......... xi Abreviaturas ................................................. .................................................. ......... xiii Prefácio ................................................. ................................................... ................ xv Parte I. FUNDAMENTOS DE OZONOTERAPIA .............................................. 1 Capítulo 1. Aspectos gerais e físico-químicos do ozônio ....................................... 3 1.1. Análise histórica da ozonoterapia ....................................................................... 3 1.2. Ozônio na natureza ............................................. ............................................... 5 1.3. Propriedades físico-químicas do ozônio ............................................................. 7 1.3.1. Solubilidade do ozônio e sua estabilidade em soluções aquosas ..................... 8 1.3.2. Decomposição do período de ozônio e meio de decomposição ....................... 8 1.4. Formas de obtenção de ozônio ............................................. .............................. 11 1.5. Ocupação médica ............................................... ................................................ 11 Capítulo 2. Reatividade do ozônio ............................................................... ......... 13 2.1. Introdução ................................................. ...................................................... .. 13 Índice de conteúdos v vi • Conteúdo de países em desenvolvimento 2.2. Oxidante natureza do ozônio .............................................. ............................... 15 2.2.1. Reação de ozônio com compostos orgânicos não saturados ............................ 16 2.2.2. Reação de ozônio com compostos orgânicos saturados ................................... 19 2.2.3. Reação de ozônio com compostos de nitrogênio .............................................. 21 2.2.4. Reação do ozônio com compostos de enxofre .................................................. 21 2.3. A água ozonizada ............................................... ................................................. 22 2.3.1. Aspectos gerais................................................ ................................................. 22 2.3.2. Tratamento da água potável com ozônio ......................................................... 25 2.3.2.1. Principais efeitos da ozonização de beber água ......................... .................. 25 2.4. Óleos vegetais ozonizados ....................................................... .......................... 27 2.4.1. Preparação do óleo ............................................... ........................................... 29 2.4.2. Estabilidade dos óleos vegetais ozonizados ..................................................... 31 2.4.3. Uso de óleos ozonados como germicidas ......................................................... 31 2.5. Ozonização de soluções fisiológicas para infusões intravenosas ........................ 32 2.6. Reação de ozônio com fluidos biológicos ........................................................... 35 2.7. Ozônio no metabolismo do oxigênio ....................................................... .......... 36 Capítulo 3. Mecanismos básicos para uso clínico de ozonoterapia ......... ........... 39 3.1. Ação bactericida, virucida e fungicida do ozônio .............................................. 40 3.2. Ativação metabólica ............................................... ........................................... 44 3.3. Modulador de estresse oxidativo ............................................... ........................ 50 3.4. Efeito anti-inflamatório do ozônio ................................................. .................... 57 3.5. Efeito analgésico do ozônio .............................................. ................................. 57 3.6. Efeito desintoxicante do ozônio .................................................. ........................ 57 3.7. Regulamentação imunológica pelo ozônio ............................................ ............. 58 3.8. Efeito na síntese de mediadores hormonais ......................................................... 63 3.9. Regulador metabólico ............................................... .......................................... 64 3.10. Efeito do ozônio dependente da dose ......................................................... ....... 65 Capítulo 4. Rotas de administração e contra-indicações de ozonoterapia ........ 67 4.1. Formas e métodos de aplicação de produtos ozonizados ................................... 67 4.2. Administração de misturas de gases de ozônio e oxigênio ................................. 68 4.2.1. Insuflação rectal de misturas de ozônio e oxigênio .......................................... 69 4.2.2. Auto-hemoterapia menor com mistura de ozônio e oxigênio ........................... 70 4.2.3. Auto-hemoterapia principal com mistura de ozônio e oxigênio ....................... 70 4.2.4. Gasificação em saco de plástico ............................................................... ........ 72 4.3. Contra-indicações e avaliação dos resultados da terapia de ozônio ..................... 73 4.4. Complicações da terapia com ozônio ....................................................................74 Índice • vii Parte II APLICAÇÕES DE OZONOTERAPIA POR ESPECIALIDADES ..... 75 Capítulo 5. Terapia de ozônio em doenças cardiovasculares ............................... 77 5.1. Aterosclerose ................................................. ...................................................... 77 5.2. Doença cardíaca isquêmica, angina de peito, Arritmias, cardioesclerose aterosclerótica ..................................................................................................... ....... 81 5.3. Hipertensão arterial...................................................... ........................................ 87 5.4. Aterosclerose obliterante dos vasos das extremidades inferiores ........................ 91 Capítulo 6. Terapia de ozônio em doenças tecido musculoesquelético e conjuntivo ............................................................................................................... 97 6.1. Artrite reumatóide................................................ ................................................ 97 6.2. Osteomielite de ossos longos tubulares......................................................... ... 101 6.3. Suplementar artrite ............................................... ............................................ 102 6.4. Artrose ................................................. .................................................. .......... 103 Capítulo 7. Terapia com ozônio em doenças endócrino e metabólico ............... 105 7.1. Diabetes mellitus ............................................... ............................................... 105 Capítulo 8. Bronquite crônica ........................................ ..................................... 115 8.1. Bronquite crônica ............................................... .............................................. 115 8.1.1. Bronquite não obstrutiva ................................................................................ 118 8.1.2. Bronquite obstrutiva .............................................................. ........................ 119 8.1.3. Resultados obtidos................................................ .......................................... 119 8.2. Asma brônquica ............................................... ................................................. 120 Capítulo 9. Terapia de ozônio em distúrbios hepáticos, rim e gastrointestinais 127 9.1. Pyelonefrite ................................................. .................................................. .. 127 9.2. Gastrite crônica ............................................... ................................................. 129 9.2.1. Gastrite crônica, em sua forma antral, tipo B ................................................ 131 9.2.2. Gastrite crônica, em sua forma difusa, tipo B ............................................... 132 9.3. Doença ulcerativa ............................................... ............................................. 133 9.3.1. Úlcera gástrica .................................................................................. ............ 136 9.3.2. Úlcera duodenal ................................................................................... ......... 137 9.4. Colite crônica não ulcerativa ......................................... .................................. 141 9,5 Hepatite crônica ............................................... ................................................. 144 viii • índice de conteúdo Capítulo 10. Ozonoterapia em cirurgia ........................................................... ... 151 10.1. Tratamento da peritonite .............................................. .................................. 151 10.1.1. Peritonite Difusa ............................................... .......................................... 151 10.1.2. Peritonite local ............................................... ............................................. 154 Capítulo 11. Terapia de ozônio em ginecologia e obstetrícia ............................ 157 11.1. Ginecologia ................................................. .................................................... 157 11.1.1. Doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos (adnexite, endometrite, parametrite, pelviperitonite) ............................................... 157 11.1.2. Doenças inflamatórias da parte inferior do trato genital (vulvite, vaginose bacteriana) ......................................................... 160 11.1.3. Crauris vulvar ............................................... ............................................... 162 11.2. Obstetrícia ................................................. ................................................... .. 163 11.2.1. Ameaça de parto prematuro, toxicosis precoce ............................................ 163 11.2.2. Obesidade da gravidez .............................................................. ................... 165 11.2.3. Gestosis ....................................................................... ................................. 166 11.2.4. Anemia em mulheres grávidas ........................................................ ............. 167 11.2.5. Insuficiência Fetoplacentária ............................................................ ........... 168 11.2.6. Infecção intra-uterina .................................................................................... 169 Capítulo 12. Terapia de ozônio em neurologia ..................................................... 171 12.1. Formas crônicas de insuficiências cerebrovasculares (encefalopatia devido a distúrbios circulatórios) ................................................. ..... 171 12.2. Síndrome da distonia vegetativa .................................................................. ... 174 12.3. Manifestações neurológicas da osteocondrose da espinha ...............................175 12.4. Enxaqueca, dor de cabeça ...................................... ......................................... 178 12.5. Mononeuropaturas isquêmicas e de compressão e polineuropatias ................ 179 12.6. Distúrbios da circulação sanguínea cerebral para infartos cerebrais isquêmicos ........................................................... ................ 181 Capítulo 13. Ozonoterapia em dermatologia e cosmetologia .............................. 183 13.1. Dermatologia ................................................. .................................................. 183 13.1.1. Neurodermatite, eczema, dermatite atópica .................................................. 184 13.1.2. Acne ................................................. ............................................................ 185 13.1.3. Pioderma ................................................. ..................................................... 186 13.1.4. Formas ulcerativas de vasculite cutânea ....................................................... 187 13.1.5. Infecção com vírus herpes ........................................................................ ... 188 13.1.6. Psoríase ................................................. ....................................................... 190 13.1.7. Micosis ................................................. ........................................................ 193 Índice • ix 13.1.8. Feridas em tecidos macios ............................................................................ 194 13.1.9. Úlceras e escaras tróficas .......................................................... .................. 196 13.2. Cosmetologia ................................................. ................................................ 198 13.2.1. Celulite ................................................. ...................................................... 198 13.2.2. Pele no processo de envelhecimento, rugas ................................................ 200 13.2.3. Alopecia ................................................. ..................................................... 200 Capítulo 14. Terapia com ozônio em oftalmologia ............................................. 203 14.1. Métodos de ozonoterapia local em oftalmologia ............................................. 203 14.1.1. Ventilação ocular com uma mistura de ozônio e oxigênio ........................... 203 14.1.2. Administração subconjuntival de uma mistura de ozônio e oxigênio .............................................. ................................................... 204 14.1.3. Administração subcutânea orbital de uma mistura de ozônio e oxigênio .................................................................. .... 204 14.1.4. Irrigação da bolsa conjuntival com uma solução ozonizado fisiológico ............................................... ................................................ 204 14.1.5. Lavando as formas lacrimais com uma solução ozonizadofisiológico ............................................... ................................................ 204 14.1.6. Administração Parabulbar e retrobulbar de uma solução fisiológica ozonizada ...................................................................... 205 14.1.7. Aplicações na conjuntiva e nos tecidos oculares com óleo ozonizado .................................................................................................. 205 14.2. Terapia de ozônio em doenças oftalmológicas específicas ............................. 205 14.2.1. Doenças inflamatórias das pálpebras ............................................................ 205 14.2.1.1. Blefarite ................................................. ................................................... 205 14.2.1.2. Stye, chalazion ou cisto de Meibomian ..................................................... 206 14.2.2. Conjuntivite ................................................. ................................................ 206 14.2.3. Doenças do aparelho lacrimal ...................................................................... 207 14.2.4. Doenças da córnea .............................................. ......................................... 208 14.2.5. Doenças da esclerótica ............................................................................. ... 210 14.2.6. Doenças das tripas vasculares ...................................................................... 210 14.2.7. Doenças da retina ........................................................................ ................ 211 14.2.8. Doenças do nervo óptico ...................................................................... ....... 217 14.2.9. Alterações da pressão intra-ocular ............................................................... 218 Capítulo 15. Terapia de ozônio em otorrinolaringologia .................................. 223 15.1. Otite externa difusa ............................................... ......................................... 223 15.2. Purulenta de otite média ................................................................................. 224 15.3. Surdez neurosensorial .................................................. .................................. 227 15.4. Rinite ................................................. .................................................. .......... 228 15.4.1. Rinite aguda ............................................... ................................................. 228 x • Índice de conteúdos 15.4.2. Rinite crônica ........................................................................................... ... 228 15.4.3. Rinite vasomotora crônica ............................................................ ............... 229 15.5. Sinusite ................................................. .................................................. ....... 230 15.6. Amigdalite ................................................. ..................................................... 232 Capítulo 16. Terapia com ozônio em estomatologia ........................................... 235 16.1. Doenças periodontais ................................................................ ...................... 235 16.1.1. Gengivite ................................................. .................................................... 236 16.1.2. Periodontite ................................................. ................................................. 237 16.1.3. Periodontosis ................................................. .............................................. 238 Capítulo 17. Terapia com ozônio em oncologia ................................................... 239 Capítulo 18. Terapia de ozônio em geriatria ....................................................... 247 Capítulo 19. Terapia de ozônio em traumatologia .............................................. 253 19.1. Introdução e revisão histórica ................................................... ..................... 253 19.2. Generalidades ................................................. ................................................ 254 19.3. Vantagens da terapia com ozônio ..................................... .............................. 255 19.4. Técnicas para a coluna vertebral .................................................... ................. 256 19.4.1 Coluna lombar ............................................. .................................................. 256 19.4.2. Coluna cervical................................................ ............................................. 264 19.5. Articulações, tendões e ligamentos. Generalidades ........................................ 268 19.5.1. Técnicas de aplicação para o ombro ............................................................ 268 19.5.2. Técnicas de aplicação para a articulação acromioclavicular................. ....... 270 19.5.3. Técnicas de aplicação para o cotovelo ...................................................... ... 272 19.5.4. Técnicas de aplicação para o pulso ............................................................... 273 19.5.5. Técnicas de aplicação no joelho ................................................................ ... 274 19.5.6. Técnicas de aplicação no quadril .............................................................. ... 279 19.5.7. Tornozelo ................................................. .................................................... 280 Bibliografia ................................................. ............................................................. 283 Índice analítico ............................................... .......................................................... 309 História, reconhecimentos e reconhecimentos História, reconhecimentos e reconhecimentos A professora e a Dra. Claudia Kontorschikova, e o professor e o doutor Oleg V. Malesnikov, membros da Academia de Medicina de Nizhny Novgorod, Rússia, publicados em O russo «Manual de terapia do ozônio» (2008). Seguindo a proposta do Presidente da Associação Profissionais médicos espanhóis em terapia de ozônio (AEPROMO), em dezembro 2009, para que sua publicação possa ser amplamente conhecida no exterior, eles aceitaram gentilmente que o Manual poderia ser traduzido para espanhol, complementado e enriquecido com outros trabalhos de pesquisa. A tradução terminada pelo Dr. Adriana Schwartz e o Dr. Gastón Juan Mora de la Cruz, começaram o trabalho de complementar e atualizar o Manual, introduzir modificações e aprofundar os assuntos tratados, além de adicionar novos capítulos. Podemos afirmar que o Anuário de 2008 foi substancialmente modificado e enriquecido no trabalho atual. Agradecemos sinceramente a Dra. Claudia N. Kontorschikova, Dr. Oleg V. Malesnikov e Dr. Irina A. Gribkova por terem tomado a iniciativa de publicar o "Manual Ozone Therapy », pois o esforço de pesquisa nos ajudou a desenvolver deste trabalho. Os autores e co-autores desejam registrar nossa gratidão para a Associação Espanhola de Profissionais Médicos em Terapia do Ozônio (AEPROMO) por ter Acredita-se nesta empresa de pesquisa, treinamento e disseminação, confiança que se materializou em financiamento e patrocínio para a publicação deste livro. Abreviaturas OH Radical hidroxilo AAO Actividad antioxidante ADN Ácido desoxirribonucleico ADP Difosfato de adenosina AGPI Ácido graso poliinsaturado AHTM Autohemoterapia mayor AHTMn Autohemoterapia menor AMP Monofosfato de adenosina AMPc Monofosfato de adenosina cíclico ARN Ácido ribonucleico ATP Trifosfato de adenosina ATPasa Adenosina trifosfatasa ATPasa H Adenosina trifosfatasa protonada CF Clase funcional (grupo funcional) DAO Defensa antioxidante DC Dienos conjugadosDFG Difosfoglicerato DM Diabetes mellitus ECG Electrocardiograma FAO Formas activas del oxígeno FAT Factor de activación de trombocitos GDP Difosfato de guanosina GMP Monofosfato de guanosina GMPc Monofosfato de adenosina cíclico GSSG Glutatión oxidado GTP Trifosfato de guanosina HP Helicobacter pylori IAC Insuficiencia arterial crónica LDL Lipoproteínas de baja densidad MDA Malonildialdehído NAD Nicotinamida adenina dinucleótido (forma oxidada) NADH Nicotinamida adenina dinucleótido (forma reducida) NADP Nicotinamida adenina dinucleótido fosfato NADPH2 Nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reducido OLP Oxidación de lípidos por peróxidos PA Presión arterial RL Radicales libres SOD Superóxido dismutasa T citolíticos Linfocitos T citolíticos T colaboradores Linfocitos T colaboradores T efectores Linfocitos T efectores T supressores Linfocitos T supresores TC Trieno conjugado Prefacio "A coisa mais linda que podemos experimentar é o mistério. Existe a fonte de toda a verdadeira ciência " Albert Einstein A busca de novos métodos terapêuticos no campo da Medicina é um processo constante Juntamente com os sucessos significativos alcançados no campo da farmacoterapia e intervenções cirúrgicas, métodos terapêuticos são amplamente utilizados que não eles usam medicamentos, como fisioterapia, acupuntura, hidroterapia e terapia manual, entre outros. O uso da mistura de ozônio e oxigênio é uma dessas terapias conservadoras e respeitoso com o organismo que permite aplicar uma solução qualitativamente romance para problemas terapêuticos atuais de muitas doenças que possivelmente eles não encontram respostas adequadas nos tratamentos convencionais. O ozônio é usado em medicina interna, cirurgia, obstetrícia e ginecologia, dermatologia, estomatologia, traumatologia e em doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis. Nos últimos anos, o desenvolvimento e difusão da terapia de ozônio como método terapêutico O dinheiro vem aumentando. Um exemplo de seu importante desenvolvimento é encontrado no fortalecimento e no avanço do pesquisador da escola russa de ozônio e em particular a de Nizhny Novgorod. Houve esferas de aplicação assimiladas e aperfeiçoadas completamente novo, e surgiram novos procedimentos para a terapia com ozônio. Na monografia "Ozone Technology in Obstetrics and Gynecology", os autores russos T.S. Kachalina e G.O. Grechkanev descreve os progressos realizados: «A situação atual difere sensacionalmente da época da década de 1980, quando a gravidez foi considerada uma das contra-indicações para o uso do ozônio, e sua aplicação no A esfera ginecológica foi limitada ao tratamento da colpite Candida. A esfera ginecológica foi limitada ao tratamento da colpite Candida. A experiência acumulado, a natureza unificadora e a simplicidade dos procedimentos terapêuticos, também uma vez que a existência de modernos geradores de ozônio permite o uso bem sucedido da terapia com ozônio na prática diária do obstetra-ginecologista. » Avanços no uso médico do ozônio em diferentes partes do mundo são demonstrados com o aumento progressivo e constante do número de profissionais de saúde que usa essa terapia. De acordo com estatísticas elaboradas pelo Conselheiro Jurídico da AEPROMO, IMEOF e ISCO3, Roberto Quintero, o número de terapeutas de ozônio ao redor do mundo é bem acima de 26.000. Ele também apontou que é uma figura aproximada, então pode-se deduzir que o número é muito maior. Progresso também foi feito no campo jurídico, embora não de forma tão rápida e amplo como se desejaria. No momento da redação deste prefácio, a Rússia como Cuba, Espanha e, em menor medida, a Itália realizou enormes esforços para alcançar o reconhecimento desta terapia antes das instituições de saúde. Um passo inicial, pioneiro e fundamental para a regularização da terapia com ozônio foi Resoluções do Serviço de Vigilância Federal da Rússia no campo da Saúde Pública, que emitiu o certificado de registro nº FC-2007/014 de 15/02/2007 sobre o "Pedido de ozônio medicinal em obstetrícia, ginecologia e neonatologia "e, duas semanas depois, No. FC- 2007/029-Y de 28/02/2007, em «Aplicação da mistura de oxigênio e ozônio em traumatologia ». Em Cuba, que tem desde 1994 com o Ozone Research Center do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Cuba (CNIC), A Terapia do ozônio recebeu status legal por meio da Resolução Ministerial 261 de 24 de Agosto de 2009, promulgada pelo Ministério da Saúde Pública. Na Espanha, graças aos esforços realizados pela AEPROMO, a regularização foi alcançada de ozônio em 14 de suas 17 comunidades autônomas. Devido à poderes delegados em questões de saúde para cada comunidade, a regularização não foi realizaram- se de forma homogênea em todos eles. O que é importante notar é que o 14 comunidades que o fizeram determinaram os requisitos necessários para uma O ozonoterápico pode praticar legalmente esta terapia em seu território. As regiões italianas de Lobardía, Emilia-Romagna e Marche falaram favoravelmente pelo uso da terapia com ozônio, e com estas duas frases positivas da Tribunal Administrativo da Região de Lascio. Na verdade, os países em que a terapia com ozônio foi regularizada são muito escassos, por isso será necessário fazer mais esforços coordenados. No entanto, e, felizmente, Esses exemplos já existem, dos quais outros países podem e podem obter referências. Devido às ideias acumuladas sobre a sua toxicidade relacionada a altas concentrações empregado na indústria, a aplicação do ozônio na prática médica foi questionado por muito tempo pelos próprios médicos, e até hoje segue estar. Felizmente, no entanto, o número de adversários está diminuindo. Como todos os meios de cura, a terapia com ozônio depende da dose. É importante saber que na prática clínica as concentrações de ozônio que são utilizadas são inferiores às tóxico em várias ordens de grandeza. No campo dessas concentrações, o ozônio Atua como um meio terapêutico e mostra propriedades imunomoduladoras, antiinflamatórias, bactericidas, antivirais, fungicidas, analgésicos e outros. Todos os anos, e em muitos países do mundo, milhares de pacientes recebem tratamentos com ozônio para condições como a doença isquêmica (coração, cérebro, extremidades, retina), doenças virais crônicas, gastrite, doenças ulcerativas, colite, diabetes mellitus, déficits imunológicos secundários, processos purulentos, afecções do dispositivo de apoio ao movimento, doenças da pele e até mesmo infecção por HIV / AIDS e câncer. As melhorias clínicas são observadas na maioria dos casos, bem como a ausência de qualquer indicação de toxicidade com a passagem de meses e anos após o final da tratamento. Atualmente, estudos clínicos e experimentais estão disponíveis para expor as questões da aplicação efetiva e segura da ozonoterapia em uma série de condições, mas é necessário aumentar o número de esforços voltados para a realização de mais estudos científicos que podem fornecer esta terapia com o apoio necessário para ser devidamente reconhecido. Apesar de a terapia com ozônio ter um grande potencial terapêutico e que, em vários casos, excede as possibilidades de métodos que usam drogas, que seu uso é simples e variado, e do ponto de vista econômico é mais lucrativo que outros métodos terapêuticos, sistemas de saúde não possuem informações suficientes sobre isso. As investigações experimentais realizadas e as observações clínicas acumuladas serviram de base para a redação deste Guia. No livro, é fornecida informação sobre as propriedades e mecanismos de ação do ozônio, bem como sobre os formulários e métodos de aplicação em medicina interna, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, nefrologia, dermatologia e cosmetologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, estomatologia e traumatologia.Para entender melhor a informação exposta e a essência do método, no livro os laços patogênicos do desenvolvimento de diferentes doenças, a principais manifestações clínicas e mecanismos de ação da terapia com ozônio eles. Além disso, o tratamento com misturas de ozônio e oxigênio é analisado como um método independente (monoterapia), mas também combinada com drogas e outras alternativas terapêutico. Os avanços obtidos no campo de pesquisa, da aplicação mais frequente de terapia e realizações, embora limitado até agora, na área legal de regularização deve ser necessariamente acompanhado de um treinamento melhor e mais efetivo parte dos profissionais de saúde que o utilizam. A terapia com ozônio é um ato médico de acordo com a definição do Conselho Geral das Associações Médicas Oficiais da Espanha (OMC): "A partir da premissa fundamental de que toda a terapia, convencional ou não, alopática, holística ou homeopática, é, por si só, um ACTO MÉDICO que requer um diagnóstico prévio, uma indicação terapêutica e uma aplicação da o mesmo, e isso deve ser feito, necessariamente e obrigatoriamente, por uma pessoa qualificada e legalmente autorizado a fazê-lo. Isto é, UM MÉDICO. "(Http://www.cgcom.org/ Notícias / 2009/12/09). A terapia com ozônio é caracterizada pela simplicidade de sua aplicação, a grande eficácia, a boa tolerância e ausência de efeitos colaterais. No entanto, estamos consciente de que o profissional deve ser devidamente treinado e treinado, e Decidimos elaborar e publicar este trabalho. Como o título indica, o conteúdo de O livro é concebido com o objetivo de fornecer ao profissional da saúde um guia que Conte-lhe como usar a terapia de ozônio, fornecendo-lhe bases terapêuticas como indicações práticas para sua implementação. Gostaríamos que o Guia se tornasse em permanente referência do profissional em sua prática diária, bem como em um livro de consulta em que você pode encontrar respostas, pelo menos parciais, para suas perguntas. O trabalho é destinado a estudantes de cursos superiores de medicina, odontologia e veterinários, residentes, supervisores, especialistas, médicos, terapeutas de rede estacionária, policlínicas, dentistas e veterinários, e confiamos que isso os ajudará na assimilação prática deste método terapêutico. Como qualquer empresa humana, este trabalho pode conter erros involuntários. Além disso, À medida que progride, a pesquisa científica nos obriga, felizmente, a analise nosso conhecimento e, portanto, o que expressamos por escrito. Isso será O que, com total certeza, nos levará à publicação de uma segunda edição; ao menos, esperamos que sim. Dra. Adriana Schwartz Diretor de publicação http://www.cgcom.org/ Parte I FUNDAMENTOS DE OZONOtERAPIA 1 Capítulo 1 Aspectos gerais e ozono fisicoquímico 1.1. Revisão histórica da zonoterapia Devido ao alto grau de alergização da população, a adaptação de microorganismos medicamentos e o alto custo destes, métodos terapêuticos que não utilizam As drogas atraem cada vez mais um grande número de apoiantes. A terapia com ozônio é baseada em o uso, como medicamento, de uma mistura de ozônio e oxigênio, componentes que existem no meio ambiente. O uso em larga escala da terapia com ozônio começou na Alemanha, onde foi estabelecido a produção de geradores de ozônio medicinais. Otôterapeutas italianos obtidos grandes sucessos e popularidade em cosmetologia terapêutica. Um dos maiores centros de pesquisa de ozônio está localizado em Cuba, e em seu programa científico é Presta especial atenção aos problemas da gerontologia. Existem clínicas especializadas de ozonoterapia em Espanha, Itália, Cuba, Alemanha, Estados Unidos, México, Rússia e outros países da Europa Ocidental. Na Rússia, nos anos 70 do século passado, as primeiras comunicações apareceram sobre o sucesso da aplicação do ozono no tratamento de condições causadas por queima Na antiga União Soviética, o primado da clínica acadêmica E. I. Ceppa na Estônia. Ao mesmo tempo, em Minsk, as inalações foram utilizadas com sucesso de terpenos para o tratamento de pacientes com asma brônquica. Os cientistas da Academia de Medicina de Nizhny Novgorod foram os mais entusiasmados no estudo da ozonoterapia na Rússia. Sob a direção do acadêmico RAMNB. Capítulo 1 Guia para o uso médico da área. Fundamentos terapêuticos e indicações Um Korolev no laboratório central de pesquisa científica da academia de medicina Estado de Nizhny Novgorod, foi desenvolvido um novo modo de aplicação da terapia com ozônio, a administração intravascular de soluções ozonizadas. Em outubro de 1977, ele tomou realizou em um cachorro o primeiro experimento com base no "novo método" e em abril de 979 uma solução de cardioplegia foi administrada pela primeira vez no mundo no sistema coronário de um paciente durante a operação de uma lesão cardíaca congênita. Em novembro de 1986, a ozonização na circulação foi realizada pela primeira vez sangue artificial, durante a colocação de uma prótese valvar mitral. No caminho para o estudo do novo método e os meios técnicos para a utilização de ozônio, foram desenvolvidas abordagens metodológicas para aplicação parenteral de soluções drogas ozonizadas durante a realização de terapias de transfusão, o processamento de sangue preservado, transfundido e pertencente a pacientes no pós-operatório, e após a ressuscitação. Uma série de mecanismos fundamentais de ação foram revelados de ozônio que determinam o efeito da terapia com ozônio em diversas doenças; Em outras palavras, com base em fundamentos científicos, obteve-se evidência de eficácia de ozonoterapia. A primeira menção sobre ozônio que aparece na literatura científica pertence para o físico holandês Mak Van Marum, e data de 1785. Durante a experimentação em um poderoso instalação para eletrificação, ele descobriu que, passando uma faísca elétrica através de do ar apareceu uma substância gasosa com um odor característico, que possui propriedades intensas oxidantes Em 1801, Kriunchenk detectou um cheiro semelhante durante a eletrólise da água. Em 1840, Christian Frederick Schonbein, professor da Universidade de Basileia, dados relacionados sobre mudanças nas propriedades de oxigênio com a formação de um gás de concreto que ele chamou de ozônio (da palavra grega "oloroso"). Schonbein detectado por primeira vez que a capacidade do ozônio para se ligar com substratos biológicos nas posições correspondente a ligações duplas (Razumovski e Zaikov, 1974; Viebahn-Hansler, 1999). Posteriormente, De la Riva e Moriniak demonstraram que o ozônio é uma variedade de oxigênio (citado por Lunin, 1998). Em 1848, Xant colocou a hipótese de que o ozônio Era oxigênio triatômico. Em 1857, com a ajuda do «tubo de indução magnética moderno» criado por Verner Von Simens, foi construído o primeiro dispositivo técnico de ozonização, que Ele foi empregado em uma instalação para a purificação da água potável. Desde então, o a ozonização permite obter, de forma industrial, água potável higiênica e adequada para consumo. Cem anos depois, Hansler construiu o primeiro gerador para o uso Ozone, oferecendo a possibilidade de obter uma dosagem precisa da Mistura de ozônio e oxigênio (Viebahn-Hansler, 1999). É interessante que, em 1876, pela primeira vez na Rússia, a Universidade de Kazan B. Chemezov realizou pesquisas científicas sobre a influência do ozônio nos tecidos dos animais. Através da passagem do ozônio através dos tecidos celulares subcutaneamente, um efeito de vasoconstrição foi observado primeiro e, em seguida, um efeito vasodilatador, bem como a desidratação e a inibição dos nervos periféricos Pesquisas realizadas no século XIX sobre as propriedades do ozônio provaram que é capaz de reagir com a maioria das substâncias orgânicas e inorgânicas Capítulo1. Aspectos gerais e físicos ou químicos da zona até a sua completa oxidação, isto é, até a formação de água, óxidos de carbono e óxidos superiores de outros elementos. Em relação aos temas biológicos, foi estabelecido a influência seletiva do ozônio em substâncias que têm ligações duplas e triplas, dentre as quais proteínas, aminoácidos e ácidos graxos não saturados, que fazem parte da composição dos complexos de lipoproteínas plasmáticas e bicamadas de membranas celulares. As reações com esses compostos suportam os efeitos biológicos da terapia com ozônio e têm um significado na patogênese de vários doenças. 1.2. O ou zono na natureza O ozônio, um gás naturalmente localizado na atmosfera, é formado na natureza, do oxigênio e da energia gerada por tempestades elétricas. Este gás é mais conhecido precisamente por seu papel essencial na atmosfera como um filtro de radiação ultravioleta. As suas aplicações médicas são mais recentes e estão baseadas fundamentalmente para tirar proveito de sua ótima capacidade oxidante contra as biomoléculas, gerando desta forma um estresse controlado que ativa as respostas antioxidantes endógeno. A vida na Terra surgiu pela primeira vez em uma atmosfera redutora, e não foi até a aparência de algas com capacidade fotossintética que o oxigênio começou a ser encontrado em a atmosfera em quantidades crescentes. Isso representou uma pressão muito evolutiva seria, ao criar uma atmosfera oxidante com concentrações de O2 muito altas. Porém, a aparência de O2 na atmosfera terrestre permitiu o desenvolvimento de organismos mais complexo, que usou essa molécula para a produção de energia de uma maneira muito mais eficiente. A massa total de ozônio na atmosfera da Terra é de 4 × 109 toneladas. A concentração do ozônio estacionário médio é de 1 mg / m3. Os balanços foram gravados concentrações sazonais e diárias de ozônio na troposfera. Na superfície do Terra, a concentração de ozônio durante um dia passa por um máximo entre 10 e 18 horas e, no mínimo, ao amanhecer. No verão e na primavera, a concentração de O ozônio é 3,5 vezes maior do que no inverno e no outono, como resultado do fortalecimento da troca de camadas de ar e a chegada do ozônio na estratosfera. Nas regiões polares é maior do que na zona equatorial, e na atmosfera das cidades é maior do que na zonas rurais. A maior distância da superfície da Terra, a concentração de ozônio aumenta, atingindo um máximo a 20-30 km de altura. Nesta região, e por ação constante da radiação ultravioleta do sol, o ozônio é formado como um gás incolor do oxigênio atmosférico. As reações que levam à formação de ozônio podem ser representadas da seguinte forma forma: O2 → O + O O + O2 → O3 Guia para o uso médico da área. Fundamentos terapêuticos e indicações E, inversamente, a molécula de ozônio tem a capacidade de absorver a radiação ultravioleta, formando novamente dois átomos de oxigênio. Como resultado deste processo, foi formado e mantém a camada de ozônio da Terra, a ozonesfera. A cada 11 anos, a concentração de ozônio. Nesta região atinge um máximo, algo relacionado ao ciclo de atividade solar. A largura da camada de ozônio é muito pequena; a uma pressão de 760 mm Hg e a uma temperatura de 0 ° C, o valor médio para toda a Terra é de 2,5-3 mm; na região equatorial é quase 2 mm, e em altas latitudes, até 4 mm. O ozônio protege a conservação da vida na Terra, já que a camada que se forma retém a parte mais mortal para organismos vivos e plantas, radiações O ultravioleta, que é concretamente entre 260 nm e 280 nm, é capaz de desnaturar e destruir proteínas e ácidos nucleicos. Além disso, juntamente com gás dióxido de carbono, o ozônio absorve a radiação infravermelha da Terra, dificultando assim está esfriando. Na troposfera, o conteúdo de ozônio é muito pequeno e está mudando ao longo da tempo e de acordo com a altitude. Periodicamente, como resultado da interação das correntes ar turbulento, uma quantidade insignificante de ozônio (difícil de determinar) desce para a camada da atmosfera perto da Terra. Após fortes tempestades, você pode aprecie o cheiro característico do ozônio em quantidades traçadas. Nos últimos anos, surgiu o perigo do desaparecimento da camada de ozônio. Tem estabeleceu que a decomposição do ozônio atmosférico ocorre, não só como resultado dos processos fotoquímicos, mas também nas suas reações com os radicais · OH e HO2 ·, óxidos de nitrogênio, cloro e seus compostos. A liberação maciça para a atmosfera de óxidos de nitrogênio como resultado do desenvolvimento da aviação à reação atômica e dos foguetes cósmicos, o uso de refrigerantes contendo cloro (freons) e a aplicação de fertilizantes constituídos por partículas muito pequeno pode levar ao desaparecimento do ozônio na atmosfera. O poderoso erupções vulcânicas, que são acompanhadas pela liberação de aerossóis na atmosfera, eles também produzem a diminuição do teor de ozônio em latitudes médias em 4-8%. De acordo com as avaliações feitas pelos especialistas, uma guerra nuclear com um poder equivalente a 5.000 megatons de TNT causaria a destruição de 50% da camada de ozônio, e para a sua restauração, levaria entre 5 e 8 anos. A quantidade de ozônio na atmosfera é determinada pela análise de amostras de ar usando dispositivos ópticos (espectrofotômetros) na superfície terrestre ou transportando esses dispositivos com a ajuda de sondas ou foguetes para a atmosfera. Os terpenos e isoprenes emitidos pelas árvores, e também o metano, que é um produto natural da decomposição biogênica de compostos orgânicos, contribui para a formação de ozônio na troposfera. Os produtos da atividade antropogênica também contribuem para a formação de ozônio. Entre eles estão os hidrocarbonetos olefínicos, formaldeído e óxido de nitrogênio. Sob a ação da luz solar sobre o óxido de nitrogênio, que é parte integrante da poluição atmosférica, forma ozônio, o que é relativamente fácil para determinar analiticamente e serve como um indicador na determinação da intensidade da poluição atmosférica. Por esta razão, em regiões com alto grau de contaminação do meio ambiente ambiente, o ozônio não é uma causa, mas uma conseqüência da poluição. Atualmente, em alguns países europeus e nos Estados Unidos, foi oficialmente estabelecido uma concentração limite de ozônio nas estações de trabalho de 0,2 mg / m3 para um dia útil de 8 horas, numa semana de 40 horas úteis. Deve-se notar que o limiar de sensibilidade do nariz humano para o odor de ozônio é 10 vezes menor do que a concentração limite admissível 0,02 mg / m3, portanto, considera-se que o nosso nariz é o melhor indicador de sua presença (Viebahn-Haensler, 1999). 1.3. Propriedades físico-químicas da zona Ozônio (O3) é uma modificação alotrópica de oxigênio cuja molécula é composta por três átomos de oxigênio e pode existir nos três estados de agregação. A estrutura da molécula de ozônio é uma cadeia de três átomos de oxigênio que formam um ângulo de 117 graus, com uma distância entre os átomos ligados de 0,127 nm. Em correspondência Com esta estrutura molecular, o momento do dipolo é de 0,55 Debye. Na estrutura eletrônica da molécula de ozônio existem 18 elétrons, que eles formam um sistema ressonante estável que existe em diferentes estados extremos. Os íons as estruturas externas refletem o caráter dipolar da molécula e justificam seu comportamento específico nas reações em relação ao oxigênio, que forma um radical livre com dois elétrons não pareados. À temperatura ambiente, o ozônio é um gás incolor que possui um odor característico o que é percebido numa concentração molar de 10-7. Em estado líquido, o ozônio é azul escuro, com uma temperatura de fusão de -192,5 ° C. O ozônio sólido é apresentado sob a forma de cristais de cor preta, com uma temperatura de ebulição de - 111,9 ° C. A uma temperatura de 0 °C e uma pressão de 1 atm (101,3 kPa), a densidade de ozônio é de 2.143 g / l. No estado gaseoso, o ozônio é diamagnético e é repelido por um campo magnético; em estado líquido, é fracamente paramagnético, isto é, tem seu próprio campo magnético e é atraído por um campo magnético. O potencial padrão de redução de ozônio é de 2,07 V, de modo que sua molécula não é estável e se transforma espontaneamente em oxigênio com a liberação de calor. Em baixas concentrações, o ozônio se decompõe lentamente; em altas concentrações, Isso ocorre com uma explosão, uma vez que a molécula tem excesso de energia. Aquecimento e contato de ozônio com quantidades muito pequenas de compostos inorgânicos (hidróxidos, peróxidos, metais de transição e seus óxidos) acelera bruscamente sua transformação. Pelo contrário, a presença de pequenas quantidades de ácido Nítrico estabiliza o ozônio; Em recipientes de vidro, alguns tipos de plástico e metais puro, o ozônio se decompõe praticamente a 78 ° C. A eletrotéinidade do ozônio é de 2 eV; Somente o flúor e seus óxidos possuem eletroafirmação tão elevada. O ozônio tem uma absorção máxima na região ultravioleta a 253,7 nm, com absorção molar ε = 2,900 mol-1 · cm-1. De acordo com isso, a determinação espectrofotométrica da concentração de ozônio, juntamente com a avaliação iodométrica, foram adotadas como referências internacional O oxigênio, ao contrário do ozônio, não reage com o iodeto de potássio. O3 + 2KI + H2O = I2 + O2 + 2KOH 1.3.1. Solubilidade da zona e sua estabilidade em soluções aquosas A taxa de decomposição de ozônio em solução é 5-8 vezes maior do que na fase gasosa. A solubilidade em água do ozônio é 10 vezes maior que a do oxigênio. De acordo com os dados de diferentes autores, a magnitude do coeficiente de solubilidade do ozônio na água oscila entre 0,49 ml e 0,64 ml de ozônio / ml de água. Em condições termodinâmicas ideais, o equilíbrio segue a lei de Henrique, isto é, a A concentração da solução saturada do gás é proporcional à sua pressão parcial: Cs = B · d · Pi onde: Cs = concentração da solução saturada na água B = coeficiente de solubilidade d = massa de ozônio Pi = pressão parcial de ozônio O cumprimento da lei de Henry para o ozônio, como um gás metaestável, é condicional. A decomposição do ozono na fase gasosa depende da pressão parcial. Em um meio aquoso, ocorrem processos que não cumprem a lei de Henry; em vez disso, em condições ideais, age com a lei Gibs-Dukem-Margulesdu. Na prática, acordou-se expressar a solubilidade em água do ozônio de acordo com a relação entre a sua concentração no meio aquoso e a sua concentração na fase gasosa: B C . H 2 O C gas A saturação com ozônio depende da temperatura e da qualidade da água, uma vez que as impurezas orgânicas e inorgânicas fazem com que o pH do meio varie. No mesmo condições, a concentração de ozônio é de 13 μg / ml em água da torneira e 20 μg / ml em água duplamente destilada, e isso se deve à decomposição significativa do ozônio devido a Importações iónicas presentes na água potável. 1.3.2. Decomposição de ozônio e período semi-decomposição Em um meio aquoso, a decomposição do ozônio depende em grande medida da qualidade de água, temperatura e pH do meio. Aumentar o pH do meio acelera a decomposição de ozônio e diminui, portanto, a concentração de ozônio na água. Ante O aumento de temperatura produzirá processos semelhantes. O período de meia-decomposição do ozônio em água bidistilada é de 10 horas; em água desmineralizada é de 80 min, e em água destilada, 120 min. Sabe-se que a decomposição do ozônio é um processo complexo de reações em cadeia radical: O3 + ·H2O → 2 ·OH + O2 ...................................( início da cadeia) O3 + ·OH → HO2· + O2 .......................................( desenvolvimento da cadeia) O3 + HO2 → ·OH + 2O2 ·OH + ·OH → H2O2 ................................................( quebra da corrente) O3 + H2O2 → OH + HO2 · + O2 ·OH + HO2· → H2O + O2 A quantidade máxima de ozônio em uma amostra de água é observada durante 8 a 15 min; para após uma hora, apenas os radicais livres de oxigênio são detectados na solução. O mais importante é o radical hidroxilo (.OH) (Staehelin, 1985), algo que deve ser levado em consideração no uso de água ozonizada para fins terapêuticos. Uma vez que na prática clínica existem aplicações para a água e a solução ozonizado fisiológico, uma avaliação destes líquidos ozonizados foi feita dependendo de das concentrações utilizadas na prática médica russa. Os principais métodos que eles usaram foram a titulação iodométrica e a determinação da intensidade de quimioluminiscência com o uso de equipamentos de luminescência para bioquímica BXL-06 (produzido em Nizhny Novgorod) (Kontorschikova, Peretiagin, Ivanova, 1995). O fenômeno da quimioluminiscência está relacionado a reações de recombinação de radicais livres que se formam durante a decomposição de ozônio na água. No processamento de 500 ml de água bidistilada ou destilada com mistura de borbulhamento ozônio e gás oxigênio, com uma concentração de ozônio entre 1.000 e 1.500 μg / l, com um fluxo de fluxo gasoso de 1 l / min durante 20 min, a quimioluminiscência aparece por 160 min. Na verdade, em águas duplamente destiladas, a intensidade da iluminação é maior, o que é explicado pela presença de uma maior concentração de impurezas na água destilada do que no bidest, que atenua a luminescência. A solubilidade do ozônio nas soluções de NaCl está em conformidade com a lei de Henry, isto é, diminui com o aumento da concentração de sal. A solução fisiológica foi processada com ozônio em concentrações de 400, 800 e 1000 μg / l durante 15 min. A intensidade, luminescência geral (em mv) aumentou com o aumento da concentração de ozônio A duração da iluminação foi de 20 min. Isso é explicado pela recombinação radicais livres mais rápidos, que produzam atenuação da luminescência devido a à presença de impurezas na solução fisiológica. Independentemente do seu alto potencial de redução, o ozônio tem uma alta seletividade, que está relacionado à estrutura polar da molécula. Os compostos que eles contêm ligações duplas gratuitas (-C = C-) reagem instantaneamente com ozônio. Como resultado, ácidos gordos insaturados, aminoácidos aromáticos e os péptidos, especialmente aqueles que contêm grupos SH, são sensíveis à ação do ozônio. De acordo com os dados de Criege (1953) (citado por Viebahn, 1994), o primeiro produto da interação da molécula de ozônio com substratos orgânicos é uma molécula dipolar 1-3. Esta é a reação fundamental na interação do ozônio com substratos orgânicos para um pH <7,4. A ozonólise ocorre em frações de segundos. A velocidade dessa reação em solução é da ordem de 105 l · mol-1 · s-1. No primeiro passo da reação, um complexo é formado Pi de olefinas com ozônio. Isto é relativamente estável a uma temperatura de 140 ° C, e posteriormente, é transformado no ozônio primário (molozonide) 1,2,3 trioxolano. Outro a possível direção da reação é a formação de epóxidos. O ozonido primário não é estável e decompõe a formação de compostos carboxílicos e óxido de carbonilo. Como resultado da interação do óxido de carbonilo com os compostos ácidos carboxílicos, é formado um ião bipolar, o qual é então transformado em ozonido secundário, 1,2,4 trioxolano. O último é dividido por redução, com treinamento de misturas de compostos de carbonilo 2-x, com subsequente formação de peróxidos (I) e ozonidos (II). O O C C [– C – O – O – C – O ] O O (I) (II) Na ozonização de compostos aromáticos, formam-se ozonidos poliméricos. A incorporação de ozônio destrói a ligação aromática no núcleo e requer uma despesa de energia, de modo que a taxa de ozonização doshomólogos está relacionada à ligar energia. A ozonização de hidrocarbonetos saturados está relacionada a mecanismos de introdução A ozonação de compostos orgânicos contendo enxofre ou nitrogênio. Ele procede da seguinte forma: O3 RSH → RSO2H O3 RSR → R–S–R O3 RNH2 → RNHOH Os ozósidos são muitas vezes pouco solúveis em água, mas muito solúveis em solventes orgânicos. Antes do aquecimento ou a ação dos metais de transição são decompostos em radicais. A quantidade de ozonidos num composto orgânico é determinada pelo número de iodo, que é a massa de iodo, em gramas, que é combinada com 100 g do composto orgânico. Como padrão, o valor de iodo para ácidos graxos é 100-400, para gorduras sólidas, 35-85, e para gorduras líquidas, 150-200. 1.4. Formas de obter a zona O ozônio é formado em todos os processos que acompanham a aparência do oxigênio atômico. Pode ser obtido passando a corrente elétrica através do oxigênio. O2 + e– → O3 Em laboratórios e indústrias, o ozônio é obtido em ozonizantes pela ação de uma descarga elétrica silenciosa sobre o oxigênio. Os principais tipos de ozonizadores industriais tem uma câmara de descarga plana ou em forma de tubo, como materiais os dielétricos são vidro usado ou cerâmica. Os eletrodos são feitos de alumínio ou cobre. O poder do ozonizador é proporcional à freqüência da corrente. O ozônio também é formado pela aplicação de luz ultravioleta ao oxigênio. Neste princípio a síntese do ozônio na natureza baseia-se na ação dos raios ultravioleta com comprimento de onda <200 nm, e também a aparência deste gás quando ilumina uma lâmpada bacteriológica ou durante o tempo de trabalho de uma lâmpada ultravioleta (por exemplo, um espectrofotômetro no laboratório). O2 + e– → O3 Em laboratórios e indústrias, o ozônio é obtido em ozonizantes pela ação de um descarga elétrica silenciosa sobre o oxigênio. Os principais tipos de ozonizadores industriais tem uma câmara de descarga plana ou em forma de tubo, como materiais os dielétricos são vidro usado ou cerâmica. Os eletrodos são feitos de alumínio ou cobre O poder do ozonizador é proporcional à freqüência da corrente. O ozônio também é formado pela aplicação de luz ultravioleta ao oxigênio. Neste princípio A síntese do ozônio na natureza baseia-se na ação dos raios ultravioleta com comprimento de onda <200 nm, e também a aparência deste gás quando ilumina uma lâmpada bacteriológica ou durante o tempo de trabalho de uma lâmpada ultravioleta (por exemplo, um espectrofotômetro no laboratório). O2 + hμ → O3 A formação de ozônio também foi observada pela ação de radiação ionizante sobre oxigênio, em campos de alta freqüência e também na decomposição eletrolítica da água. Nesse caso, a meia reação da decomposição da água no ânodo é: O2 + O2 → O + O3 O + O2 + O2 → O + O3 1.5. A área médica O ozônio que é usado para fins medicinais é uma mistura de ozônio e oxigênio que é obtida de oxigênio por uma descarga elétrica fraca, que é conseguida com a ajuda de geradores de ozônio medicinais (ozonizantes). O princípio da ação da ozonização para fins médicos é o seguinte: o oxigênio entra entre dois tubos de alta tensão que estão conectados em série e que estão sob tensões de potência diferente formando um campo elétrico. Pela ação do poderoso campo elétrico, uma parte das moléculas de oxigênio é dividido em átomos, que reagem com outras moléculas de oxigênio e formam moléculas de ozônio. Dependendo da tensão aplicada e da velocidade do fluxo de gás, serão alcançadas diferentes concentrações de ozônio. Quanto maior a tensão e menor a velocidade da corrente de oxigênio, maior a concentração de ozônio e vice-versa. Para produzir uma mistura de ozônio e oxigênio para uso terapêutico, é essencial fornecer apenas oxigênio de alta pureza (medicinal) ao ozonizador. Não é permitido usar oxigênio de menor pureza e, em particular, ar, devido à presença de uma grande quantidade de nitrogênio que, sob a ação de altas tensões, é transformado em óxido de nitrogênio tóxico. Entre outros requisitos que os ozonizadores médicos devem atender, é a precaução para evitar que o ozônio escape ao ar circundante, pois atua como irritante no epitélio pulmonar. Para o efeito, os geradores de ozônio têm destrutores, aos quais o excesso de ozônio é conduzido e onde é novamente regenerado em oxigênio. Tendo em conta as propriedades oxidantes intensas do ozônio, os geradores usam materiais resistentes a ele, fisiologicamente limpos (o melhor é o vidro, os fungíveis de silicone). Os ozonizantes devem ter reguladores da velocidade do fluxo gasoso que assegurar uma ampla gama de concentração de ozônio na mistura de gás e que pode ser regulado facilmente. Todos devem cumprir os regulamentos estabelecidos. Os geradores vendidos na União Européia devem ser rotulados com o acrônimo CE. Capítulo 2 Reatividade do ozono 2.1. Introdução A vida na Terra surgiu inicialmente em uma atmosfera redutora (Figura 2-1). Nao foi até o aparecimento de algas com capacidade fotossintética que o oxigênio começou a aparecer na atmosfera em quantidades crescentes, o que representou uma pressão evolutiva muito importante, criando uma atmosfera oxidante com concentrações de O2 muito altas elevado. No entanto, a aparência de O2 na atmosfera terrestre permitiu o desenvolvimento de organismos mais complexos, que utilizaram essa molécula para a produção de energia de uma forma muito mais eficaz. A aparência de O2 na atmosfera teve várias conseqüências: • O O2 liberado para a atmosfera era tóxico para organismos anaeróbicos estritos, que foram confinados a áreas restritas. • A seleção de microorganismos com cadeias respiratórias que usarão O2 como aceitador de elétrons final, com maior eficiência energética • O2 e CO2 foram estabilizados na atmosfera e, portanto, o carbono começou a circulam através da exosfera. • Na atmosfera superior, o O2 reagiu para formar ozônio (O3), que acumulou para formar uma camada que envolveu a Terra e impediu a radiação ultravioleta do Sol alcançará, mas com sua ausência a síntese abiótica diminuiu de moléculas orgânicas .. 14 35 % ( % ) 25 % Oxígenio no d eg as es 15 % Carbonífero C on ce nt ra ci ón 0,5 % CO2 0,4 % 0,3 % 0,2 % 0,1 % - -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 Milhões de anos -3,5 bilhões de anos: radiação intensa, moléculas orgânicas complexas, vida anaeróbica; -2,5 bilhões de anos: cianobactérias, vida aquática, produção de O2; -1,2 bilhões de anos: atmosfera com 1% de O2, desenvolvimento da vida eucariótica; -500 milhões de anos: atmosfera com 10-15% de O2, formação de camada de ozônio, vida marinha; -65 milhões de anos: emergência de primatas; -5 milhões de anos: aparência humana 21% de O2, 160 mmHg. -5 millones de años: aparición los seres humanos 21 % de O2, 160 mmHg. Figura 2-1. Evolução da composição dos gases (O2 e CO2) da atmosfera terrestre. Em 1785, o holandês Von Marum percebeu o cheiro característico do ozônio quando ele com máquinas eletrostáticas. Ciukshank também, em 1801, mas estava em 1840, quando Schonbein o classificou e batizou com o nome de "ozônio", termo de origem grega que significa "cheiro". Atualmente, o ozônio é conhecido como o desinfetante mais poderoso em a natureza que pode ser produzida industrialmente. As suas aplicações são, entre outras, a desinfecção de água potável, instrumentos cirúrgicos ou feridas. No entanto, as aplicações os medicamentos à base de ozônio vão além dos seus merosefeitos oxidativos diretos sobre vários germes. A descoberta de parte dos mecanismos moleculares de ação de ozônio e sua intervenção no controle de vários distúrbios em que o estresse oxidativo revolucionou seu uso na medicina moderna. As dificuldades em relação à sua geração no nível clínico nas concentrações requeridas foram excedidas graças ao design de equipamentos muito modernos cuja operação se baseia na passagem um choque elétrico por um fluxo de oxigênio médico. O controle espectrofotométrico de as concentrações de ozônio permitem obter um gás de grau médico com concentrações ideal para uso em seres humanos. Do ponto de vista prático, o ozônio tem a desvantagem de que ele deve ser gerado praticamente antes do seu uso, devido à sua fraca estabilidade. A chave para o sucesso na A aplicação da terapia com ozônio é fundamentalmente regida pela conformidade de diferentes fatores básicos: • O profissional que o aplica deve ter o treinamento adequado e conhecer em profundidade as bases teóricas que regem este procedimento. • Procedimentos e técnicas padrão, já estudados e testados, devem ser respeitados na prática médica. • O tratamento será sempre realizado com equipamentos que geram ozônio de qualidade médica e com um rigoroso sistema de controle de qualidade. • As doses recomendadas para cada tipo de patologia serão rigorosamente respeitadas, estipulado na Declaração de Madri de junho de 2010. O cumprimento desses aspectos básicos garantirá o sucesso da terapia com ozônio. O O ozônio pode ser classificado, do ponto de vista farmacológico, como um pró- fármaco, porque essencialmente à cadeia de reações que desencadeiam seus efeitos farmacológicos não é mediada pela sua ação per se, mas as taxas de reação com a moléculas biológicas, e especialmente com lipídios, são tão altas que esses derivados mediadores oxidados de seus efeitos finais (Figura 2-2) (Re et al., 2008). Porque os efeitos biológicos do ozônio são produzidos principalmente através de de segundos mensageiros (produtos da reação de O3 com biomoléculas) e não pela O3 molécula per se, os produtos da reacção O3 são descritos abaixo com diferentes moléculas ou grupos químicos presentes em biomoléculas. 2.2. Caractere oxidante da zona O ozônio é uma das moléculas com maior poder oxidante e é capaz de reagir com uma grande variedade de compostos orgânicos e inorgânicos. A reatividade química do Sustratos Objetivos Efectos OZONO Eritrocitos Mejora la entrega de O2 Lípidos Leucocitos Activa el sistema inmunitario Libera factores de crecimiento Proteínas Plaquetas Liberación de eritrocitos superdotados Carbohidratos Endotelio Ácidos nucleicos Médula ósea Liberación de células madre Otros órganos Regulación excesiva de enzimas antioxidantes Figura 2-2 Efeitos fundamentais do ozônio através da sua reação com moléculas mediadoras. Modificado de V. Bocci. Toxicologia e Farmacologia Aplicada 216 (2006): 493-504. ozonio e o oxigênio diferem consideravelmente, e embora o segundo se combine com praticamente todos os elementos, ele faz isso apenas em temperaturas elevadas, enquanto o ozônio faz isso em condições de reação muito mais nobres (Menéndez et al., 2008). A relevância das poderosas características de oxidação do O3 e a modificação destes dependendo de diferentes fatores (por exemplo, pH e temperatura, entre outros) terá uma influência do ponto de vista clínico, porque, de acordo com o microambiente na Quando a reação ocorre, essas características serão variadas. Por exemplo, a aplicação rectal O3 é produzido a uma temperatura de aproximadamente 37 ° C sob condições elevadas irrigação de sangue, o que favorece a reatividade e a absorção de O3, ao contrário do que o que acontece com a aplicação local em sacos, onde a temperatura eo suprimento de sangue são menores (Menéndez et al., 2008). 2.2.1. Reação do ozonio com compostos orgânicos insaturados Nesta seção, as reações de O3 são descritas principalmente com lipídios. Os ácidos gordos poliinsaturados (PUFA) são os mais sensíveis à oxidação. Por sua nomenclatura, Foram estabelecidas regras diferentes, denominando "carbono Δ" para o carbono do grupo ácido e "carbono ω" para o carbono terminal do grupo CH3. Ao numerar o C que participe do vínculo duplo, apenas se faz referência àquele com a menor numeração, e esse número geralmente é prefixado pela letra Δ, o que indica a presença de uma insaturação. Os links duplos também podem ser especificados pela sua localização a partir do C em que estão localize o primeiro deles, mas de -CH3 (carbono ω). Exemplo: Ácido linoleico 9-12 octadecanodienoico (serie ω6) 18:2(9-12) 18Δ9-12 O 6 ω 1 HO 1 9 12 carbono ω carbono CH 3 COOH Nos ácidos gordos insaturados encontrados em organismos terrestres (Tabela 2-1), o Os links duplos são encontrados a partir de C9; se houver vários links duplos, eles estão dispostos em forma não conjugada e a configuração cis predomina. Os PUFAs podem ser classificados em 3 séries, se você levar em consideração que os links duplos adicionais são adicionados apenas entre o átomo de carbono em que está localizada a primeira ligação dupla (de carbono ω) e o carbono do grupo -CO2H; Por esta razão, as séries são ω3, ω6 e ω9. Os principais grupos de produtos derivados dos processos de oxidação de lipídios são: hidrocarbonetos voláteis, derivados da oxidação do ácido araquidônico (AA), aldeídos, hidroperóxidos e dienos conjugados (Martínez-Sánchez et al., 2010). Tabela 2-1. Principais ácidos gordurosos insaturados para humanos. Nomenclatura* Nome comum Sistemático Serie 16:1(9) Palmitoleico 9-Hexadecenoico ω7 18:1(9) Oleico 9-Octadecamonoenoico ω9 18:2(9,12) Linoleico 9,12-Octadecadienoico ω6 18:3(9,12,15) Linolénico 9,12,15-Octadecatrienoico ω3 18:3 (6,9,12) γ-Linolénico 6,9,12-Octadecatrienoico ω6 20:3(8,11,14) Dihomo-γ-linolénico 8,11,14-Eicosatrienoico ω6 20:4(5,8,11,14) Araquidónico 5,8,11,14-Eicosatetraenoico ω6 20:5(5,8,11,14,17) - 5,8,11,14,17-Eicosapentaenoico ω3 * Nomenclatura baseada no número total de átomos de carbono: número de insaturações (posição de insaturação tomada de carbono Δ). Muitos desses produtos de oxidação de PUFA são gerados quando eles entram em contato com o ozônio e intervêm em seus efeitos farmacológicos. As reações de ozônio com compostos insaturados têm uma energia de ativação muito baixa, perto de zero, o que permite altas taxas de reação, com constantes de velocidade da ordem de 105 a 106 m-1 · s- 1, por isso são reações que não são muito sensíveis às variações de temperatura (Menéndez et al., 2008). Um grupo de compostos descritos durante o estudo de reações de oxidação de ozônio foram chamados de ozonidas. Esses intermediários se decompõem por duas rotas diferentes: uma delas leva à formação de água e um aldeído, e a outro dá origem à formação de ácidos e produtos poliméricos. De mais um estudo Descrição detalhada do mecanismo de reação do ozônio, uma descrição de uma estrutura foi alcançada chamado 1,2,4-trioxolano ou Criegee ozonide (Figura 2-3). Diferentes técnicas analíticas permitiram elucidar o mecanismo geral através da O ozônio reage com compostos insaturados (Figura 2-4). Este mecanismo explica que a reação ocorre em diferentes estádios com a formação de compostos intermediários extremamente instável. Em todos os casos, os diferentes caminhos seguidos pela reação dependem das condições específicas em que ocorre, para que possam obter produtos de reação diferentes como resultado final. Em geral, entre os produtos da reação do ozônio com os compostos insaturados, podem ser obtidos: aldeídos, ácidos carboxílicos, hidroperóxidos, ozonidos, diperóxidos, peróxido de hidrogénio e peróxidos poliméricos. O conceito mais importantedo mecanismo de Criegee reside, precisamente, na possibilidade de explicar o treinamento de todos os produtos de peróxido da ozonólise de compostos não saturados de 18 União etérea União peroxídica Figura 2-3. Estrutura 1,2,4-Trioxolane ou Criegee ozonide. um único intermediário: o zwitterion de Criegee ou o óxido de carbonilo. Os diferentes As rotas apresentadas são competitivas e conduzem, na maioria dos casos, a misturas complexo com diferentes proporções dos produtos formados. Os rendimentos de Alguns produtos específicos dependem das condições de reação (Menéndez e cols., 2008). Do ponto de vista analítico, as reações do ozônio foram estudadas menos os compostos aromáticos que com os compostos alifáticos não saturados, devido à Ozono Zwitterion Retro 1,3 cicloadición 1,3 cicloadición Comp uesto Molozónido Óxido primario insatur ado 1,2,3-trioxolano Intermediarios de la reacción de Criegee Grupos reductores Ceton as Aldehí dos 1,3 cicloadición Grupos oxidados Ácidos Óxido de Criegee 1,2,4- trioxolano Figura 2-4. Reação de ozônio com compostos insaturados. maior complexidade e formação preferencial de compostos poliméricos. No entanto, em Nos últimos anos, o interesse por esta reação aumentou como resultado da aplicação aumentando cada vez mais o ozônio no tratamento de águas residuais de diferentes origens, em que os compostos aromáticos estão em concentrações apreciáveis. Essa reação é muito mais lenta do que aqueles correspondentes ao ozônio com olefinas ou os alquinos, uma vez que apresentam constantes de velocidade de reação global de 101-102 m-1 · s-1 (Menéndez et al., 2008). 2.2.2. Reação de ozônio com compostos orgânicos saturados Nos organismos vivos, há uma grande quantidade de compostos em que não há duplos ou ligações triplas, então eles são chamados de compostos saturados. Exemplos disso as estruturas são hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, carboidratos, ácidos e aminoácidos, entre outros. Em frente a este tipo de compostos, o ozônio reage geralmente com a subtração de um átomo de hidrogênio em forma radical, deixando formou outros radicais orgânicos e HO ·. Esses radicais, entretanto, iniciam uma série de reações de propagação. A taxa de reacção do ozono com compostos saturados é de um mil e um milhões de tempos inferiores aos dos compostos insaturados, então, em um dado meio, Se houver compostos saturados e não saturados, o ozônio reagirá preferencialmente com o último (Menéndez et al., 2008). Uma vez que os radicais livres são formados, as reações que eles causam são inespecíficas (eles reagem com qualquer molécula), mas eles também mostram preferência por insaturado, como PUFAs. Radicais livres altamente reativos podem subtrair um átomo de hidrogênio de ácidos graxos e leva à reação em cadeia conhecida como peroxidação lipídica (POL) (Martínez-Sánchez et al., 2010). Os radicais livres causam oxidação de PUFAs e fosfolípidos de membrana. O POL leva a um aumento da permeabilidade das membranas celulares, que causa alterações propriedades irreversíveis da célula que podem levar à sua lise total. Os processos de peroxidação levam à formação de inúmeros derivados tóxicos: hidroperóxidos, 4-hidroxalquenais, malonildialdeído (MDA) e outros. O POL Ocorre em maior parte nas membranas biológicas e nas lipoproteínas e pode: • Diminuir a fluidez das membranas biológicas. • Inativar enzimas e receptores associados à membrana celular. • Aumentar a permeabilidade ao Ca2 +. Na Figura 2-5, a cadeia de reações responsável pelo POL é mostrada. Na fase de começar, um radical de alta reatividade, como o hidroxilo, extrai um átomo de hidrogênio de um ácido gordo insaturado para produzir o radical lipídico, que reorganiza e forma o dieno conjugado que, na sua reacção com O2, dá origem ao radical peroxilo de alquilo, com reactividade o suficiente para atacar outro lípido e levar à disseminação do POL. Em fase de conclusão e na presença de ferro, aldeídos e outros compostos são produzidos 20 COOH Lípido (L) H · OH Iniciación H2O COOH Radical Lipídico · (L·) P · COOH r Dieno conjugado O2 o Radical Alquil OO· p Peroxilo | COO a L g Hidroperóxido lipídico L · a OOH c | COOH i Fe2+ ó Fe2+ Radical LO · L LOO · n Alcoxilo L · O O LOH | | COOH Terminación Fe2+ Endoperóxido Etano O 4-hidroxinonenal O=C CH C=O Pentano + H H C=O Malonildialdehído Figura 2-5. Sequência geral de reações durante a peroxidação lipídica (Martínez-Sánchez et al., 2010). (Martínez-Sánchez et al., 2010). Precisamente, estruturas como malonildialdeído (MDA) e 4-Hidroxinonenal (4-HN) são geradas durante o contato de ozônio com plasma ou tecidos, e não apenas são produtos de oxidação lipídica, mas também têm atividade biológico per se, de modo que, em concentrações apropriadas, os mediadores dos efeitos benéficos do ozônio podem ser considerados. Por exemplo, a aplicação de auto- hemoterapia a um grupo de pacientes aumentou as concentrações de MDA de 0,2 μm a 1,2 μm; este valor plasmático voltou ao normal 25 minutos depois, dada a alta capacidade de antioxidantes plasmáticos para atenuar uma alteração do equilíbrio redox. Nesses mesmos pacientes, a aplicação de um ciclo de auto-hemoterapia continuou aumentando a concentração de MDA para um máximo de 0,6 μm após 5 aplicações de au-tohemoterapia maior (15 dias depois); A partir desse momento, os valores retornaram às concentrações basais (0,2 μm) e a redução foi acompanhada por um aumento na atividade da enzima superóxido dismutase (Bocci, 2005). 2.2.3. Reação de ozônio com compostos de nitrogênio A presença de nitrogênio, principalmente na forma de grupos amino, é característica de organismos vivos. Os aminoácidos, sementes estruturais de proteínas, possuem esse tipo de grupo químico. Nos grupos amino há um par de elétrons livres no nitrogênio, que é o objetivo fundamental das reações com o ozônio. Essas reações são favorecidas com baixo pH. Para cada molécula de composto nitrogenado, três moléculas de ozônio reagem à sua fase final, a pH elevado. Assim, as aminas reagem a velocidades mais elevadas para compostos saturados e menores a insaturados. O aumento das cadeias de carbono ligadas ao nitrogênio das aminas proporciona uma maior densidade de carga parcial negativa (devido ao efeito do nitrogênio) no heteroátomo, o que faz com que a velocidade de reação do ozônio com aminas primárias seja inferior a com secundário e terciário, respectivamente. O caráter eletrofônico do ataque desse gás aos elétrons livres de nitrogênio é assim manifestado (Menéndez et al., 2008). 2.2.4. Reação de ozônio com compostos de enxofre Nos sistemas biológicos, o enxofre está presente em vários aminoácidos (metionina, cistina e cisteína), na glutationa e em outras moléculas essenciais para a vida. A oxidação destes compostos sulfatados pelo ozônio leva à formação de sulfóxidos e sulfonas. A oxidação da metionina produz principalmente sulfoóxido de sulfona e metionina. Como mecanismo de defesa, a célula possui enzima metionina sulfóxido redutase para regenerar a metionina gerada pelo ataque
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