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Capítulo 1 
A evolução dos modelos atômicos ................. 120
Exercícios Propostos .................................... 131
Módulo 1
Modelos atômicos de Dalton e Thomson ... 131
Módulo 2
Modelo atômico de Rutherford ....................134
Módulo 3
Modelo atômico de Böhr ............................... 138
Módulo 4
Propriedades atômicas ................................ 142
Módulo 5
Distribuição eletrônica ................................. 145
Módulo 6Módulo 6
Propriedades interatômicas ........................ 148
Gabarito dos Exercícios Propostos................ 151
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A evolução dos modelos atômicos1
Com base em princípios filosóficos, os gregos antigos 
discutiam a formação da natureza (physis). Empédocles de 
Agrigento, no século V a.C., defendia a ideia de que tudo na 
natureza era constituído por proporções diferentes de água, 
fogo, terra e ar (princípio dos quatros elementos). Tal ideia foi 
retomada e ampliada por Aristóteles, no século IV a.C.
1. Princípios filosóficos
Como os átomos têm sido idealizados pela ciência?
A primeira menção de que a matéria é composta por par-
tículas minúsculas foi do filósofo grego Leucipo de Mileto
(500 a.C.), antecipando o conceito de átomo (do grego a, 
"sem" e tomos, "divisão"). Depois, seu discípulo, Demócrito de 
Abdera, postulou que cada átomo era um universo fechado, 
completo. Ele acreditava que até a alma seria constituída por 
átomos que permeavam o corpo. As ideias de Demócrito so-
bre a matéria não foram aceitas pelos filósofos de seu tempo, 
assim, logo foram esquecidas.
Esses filósofos concluíram que toda matéria existente 
no Universo seria formada por átomos independentes e in-
divisíveis; foram necessários, porém, cerca de 2 000 anos 
para que as ideias dos atomistas, apesar da lógica que apre-
sentavam, fossem analisadas outra vez, em meados do sé-
culo XV, pelos epicuristas da época.
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Em 1808, as ideias de Leucipo e de Demócrito ganharam 
uma explicação científica. Por meio da publicação dos traba-
lhos de John Dalton, foi admitida a hipótese de que a matéria 
é constituída por partículas; então, aquele foi considerado o 
primeiro modelo atômico.
2. Modelo atômico de Dalton
No início do século XIX (1808), surgiu a primeira pro-
posta científica sobre a estrutura da matéria, com a finali-
dade de fundamentar os resultados dos experimentos rea-
lizados por Lavoisier, que propôs a lei da conservação da 
massa, e a lei das proporções definidas de Joseph Louis 
Proust (fim do século XVIII). John Dalton, que desenvolveu 
diversas pesquisas sobre o comportamento dos gases, 
enunciou a chamada teoria atômica, retomando os princí-
pios filosóficos de Demócrito e Leucipo. 
Muitas de suas concepções eram completamente revo-
lucionárias e foram sintetizadas na forma de postulados (afir-
mações ou proposições aceitas sem provas, justificadas pela 
coerência das ideias e por meio de resultados experimentais 
conhecidos, que eram utilizadas para a dedução ou conclu-
são de outras afirmações).
Há muitos postulados de Dalton, mas eles podem ser re-
sumidos em três:
1. Os elementos são constituídos por partículas muito 
pequenas chamadas átomos. Todos os átomos de um dado 
elemento são idênticos: têm o mesmo tamanho, a mesma 
massa e as mesmas propriedades químicas. Os átomos dos 
diferentes elementos distinguem-se entre si em, pelo me-
nos, uma propriedade. Dalton representou, esquematica-
mente, os átomos por pequenos círculos e distinguia-os por 
meio de diversos sinais. 
Veja a seguir alguns exemplos:
Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Carbono Enxofre
Fósforo PotássioCálcioSódioMagnésio
Estrôncio Zinco CobreFerroBário
Chumbo Prata MercúrioPlatinaOuro
2. Os compostos são constituídos por átomos de mais 
de um elemento. Em qualquer composto, a razão entre o nú-
mero de átomos dos dois elementos constituintes é um nú-
mero inteiro ou, então, uma fração simples. 
Hidrogênio
Água Amônia Dióxido de carbono
Nitrogênio Carbono Oxigênio
PEARSON
EDUCATION
LTD
3. Todas as reações químicas consistem em separação, 
combinação ou rearranjo de átomos, mas nunca na criação ou 
destruição deles.
Por meio de estudos dos postulados de Dalton, enuncia-
ram-se as seguintes características, referentes ao primeiro 
modelo atômico:
• qualquer espécie de matéria é formada por átomos; 
• os átomos são partículas extremamente pequenas, 
esféricas, maciças, indivisíveis e indestrutíveis; 
• os átomos não podem ser transformados; 
• as transformações da matéria são reagrupamentos 
de átomos.
Modelo "bolinha de bilhar"
Modelo atômico de Dalton
Dalton, em seus postulados, admitia a existência dos 
átomos, porém, assim como seus antecessores, ele não 
os conceituou.
O modelo atômico de Dalton, que associava o átomo a uma 
esfera indivisível, foi capaz de confirmar as leis de Lavoisier e 
de Proust, mas não foi suficiente para explicar as descargas 
elétricas em gases e nenhum fenômeno elétrico. 
3. Modelo atômico de Thomson
O físico britânico Joseph John Thomson (1856-1940), 
amparado pelas informações de que dispunha na época e 
após vários experimentos, conseguiu fazer uma nova relação 
entre matéria e eletricidade. Essas observações permitiram 
afirmar que toda matéria, no estado normal, é formada por 
partículas elétricas que se neutralizam.
Ele concluiu que o modelo atômico de Dalton, em que 
o átomo possivelmente seria uma bola maciça, extrema-
mente pequena, indivisível e indestrutível (que pode ser 
associada a uma bolinha de bilhar), ainda poderia ser apli-
cado para explicar alguns fenômenos químicos, mas exigiria 
aperfeiçoamentos.
Em 1897, depois de exaustivas análises dos resul-
tados de experimentos realizados com um tubo de raios 
catódicos (tubo de Crookes), Thomson concluiu que esses 
raios eram constituídos, na verdade, de um fluxo de partí-
culas menores que o átomo e dotados de carga elétrica ne-
gativa, os quais inicialmente ele chamou de corpúsculos 
e, posteriormente, denominou-os de elétrons (primeira 
partícula subatômica descoberta). 
Ele também estudou, em gás neônio, partículas de 
carga positiva.
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+
+
C
A figura A representa a aparelhagem utilizada por Thomson, que foi 
divulgada em seu manuscrito, em 1897. Na figura B, é possível observar 
uma trajetória retilínea dos raios catódicos. Essa trajetória é perturbada 
pela aproximação de placas eletrizadas, como indicado na figura C. 
Assim, pela proposta de J. J. Thomson, foi descoberta a 
existência de subpartículas, mostrando que a ideia de átomo 
indivisível não era uma boa explicação. Dessa maneira, ele pro-
pôs um novo modelo para o átomo, que foi apelidado na épo-
ca de pudim de passas. Segundo esse modelo, o átomo seria 
constituído por uma esfera maciça de carga elétrica positiva, 
contendo na superfície elétrons com carga elétrica negativa.
ElétronsEsfera
positiva
Modelo "pudim
de passas"
Modelo atômico de Thomson
4. Modelo atômico de Rutherford
Com o objetivo de comprovar o modelo de Thomson, 
Rutherford e sua equipe (o físico inglês Ernest Marsden e 
o alemão Johannes Hans Wilhelm Geiger) fizeram expe-
riências em espalhamento de radiação alfa (α). Para isso, 
ficaram várias horas em um quarto escuro observando os 
lampejos emitidos por filmes de sulfeto de zinco quando 
atingidos por partículas alfa. Eles constataram que algu-
mas dessas partículas, liberadas pelo elemento radioativo 
polônio, sofriam desvios em sua trajetória retilínea e ou-
tras, em número muito pequeno, ricocheteavam ao atra-
vessaruma fina lâmina de ouro. 
Lâmina �na 
de ouro
Muitas partículas alfa 
passam diretamente 
através da lâmina.
Lente de aumento
Olho
Anteparo móvel 
recoberto com 
sulfetos
de zinco (ZnS)
Recipiente 
a vácuo
Fonte radioativa 
de partículas alfa
Partículas alfa
de�etidas através
de ângulos
superiores a 90°
Esquema da experiência da equipe de Rutherford: um feixe 
de partículas alfa atinge a folha de ouro, sendo detectado 
o desvio de sua trajetória no anteparo fluorescente.
Esse fenômeno de deflexão é decorrente das forças de 
atração e de repulsão, criadas entre a carga positiva das 
partículas α e as cargas negativas e positivas contidas no 
átomo. Todas as experiências mostraram que algumas par-
tículas sofreram desvios superiores a 90° em relação ao seu 
ângulo de incidência, indicando que a partícula chocou-se 
contra algum objeto e retornou.
De�etido
Não re�etida
De�etido
Átomo
Partícula
alfa
Núcleo α
α
α
α
α
Re�etido
Desvio das partículas α (alfa)
Rutherford, em 1911, concluiu que a lâmina de ouro não 
deveria ser formada por átomos maciços, então propôs para 
sua constituição uma estrutura descontínua da matéria, con-
siderando a miniatura do Sistema Solar, em que o núcleo faria 
o papel do Sol e os elétrons representariam os planetas. Essa 
estrutura ficou conhecida como modelo planetário.
Dessa maneira, o átomo seria constituído de um núcleo 
centralizado muito pequeno, denso e carregado positiva-
mente, rodeado por uma região comparativamente grande, 
onde estariam girando os elétrons em órbitas circulares. 
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Essa região periférica foi chamada de eletrosfera. A igual 
quantidade de cargas elétricas negativas e positivas garanti-
ria a neutralidade do átomo.
Obtendo resultados quantitativos em seu experimento, 
Rutherford determinou que o núcleo dos átomos de ouro era 
entre 10 000 a 100 000 vezes menor que o próprio átomo. 
Sendo assim, ficou estabelecido que o núcleo atômico tem 
raio aproximado de 10–14 m, enquanto o átomo tem raio apro-
ximado de 10–10 m.
5. Modelo atômico de Rutherford-Böhr
O átomo de Rutherford resolve uma parte dos problemas 
colocados pela estrutura atômica, mas apresenta um grave 
defeito: se os elétrons emitissem energia continuamente en-
quanto estivessem em movimento ao redor do núcleo, eles 
diminuiriam, em consequência, sua velocidade. Assim, devi-
do à atração exercida pelas cargas nucleares, os elétrons se 
aproximariam progressivamente do núcleo até alcançá-lo, 
consequentemente o átomo logo entraria em colapso.
Esse inconveniente foi resolvido por Niels Böhr, entre 
1913 e 1915, mediante um novo modelo atômico. Böhr con-
siderou a ideia de Rutherford sobre a existência de um núcleo 
atômico, por isso limitou-se a estudar o movimento dos elé-
trons em torno do núcleo. Ele propôs um aperfeiçoamento 
do modelo atômico rutherfordiano, fundamentando-se, para 
isso, nos estudos sobre o espectro do átomo de hidrogênio 
e na teoria da energia quântica – proposta, em 1900, por 
Planck, a qual postula que a energia não é emitida continua-
mente, mas sim em "blocos" denominados quanta de energia. 
Para dar continuidade a seus estudos, Böhr criou os se-
guintes postulados:
01. Os elétrons sempre percorrem órbitas circulares ao 
redor do núcleo atômico, chamadas níveis de energia. 
02. Cada um desses níveis possui um valor determina-
do de energia (estado estacionário). Quanto mais afastado 
do núcleo estiver a camada (nível de energia), maior será 
sua energia.
03. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham 
uma determinada quantidade de energia.
04. Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais 
externo, desde que absorvam uma quantidade bem definida 
de energia (quantum de energia).
Observação
Pode ocorrer de o elétron sair da órbita do átomo (ionização).
Núcleo
En
1
Eabsorvida = En
2
 – En
1
En
2
Absorção de energia (quantum)
05. Ao voltar ao nível mais interno, o elétron emite um 
quantum de energia na forma de radiação eletromagnética 
(fóton) ou de luz de cor bem definida.
Núcleo
En
1
Eliberada= En
1
 – En
2
En
2
Liberação de energia sob a forma de luz (fóton).
06. Cada órbita é denominada estado estacionário e 
pode ser designada pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.
07. Os níveis de energia de um átomo (n) podem ser re-
presentados pelos números inteiros 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.
Böhr apresentou seu modelo por meio de postulados por-
que não tinha uma explicação para a estabilidade do átomo.
Descobertas por Goldstein, as partículas positivas do nú-
cleo foram chamadas de prótons.
Em 1932, Chadwick conseguiu isolar o nêutron, outra 
partícula existente no núcleo, e constatou (como previra 
Rutherford) que era do mesmo tamanho do próton, porém 
com carga nula. 
Portanto, o modelo atômico clássico é constituído de um 
núcleo – que representa a quase totalidade da massa do áto-
mo, onde ficam os prótons e os nêutrons – e de uma eletros-
fera – onde estão os elétrons girando em torno do núcleo.
Eletrosfera – elétrons (e–)
Núcleo
Prótons (p+)
Nêutrons (n)
Modelo atômico clássico
Os prótons, os nêutrons e os elétrons são partículas ele-
mentares ou fundamentais de um átomo. 
O quadro a seguir apresenta algumas características físi-
cas das partículas atômicas fundamentais:
Partículas
Região 
(localização)
Carga 
elétrica
Massa 
absoluta / g
Massa 
relativa
Prótons Núcleo +1 1,672 · 10–24 1
Nêutrons Núcleo 0 1,675 · 10–24 1
Elétrons Eletrosfera –1 9,109 · 10–28
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Fogos de artifício
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A cidade do Rio de Janeiro é o destino escolhido por turistas de todo o mundo, especialmente no final do ano, porque, 
entre outros motivos, muitos almejam assistir ao grandioso e colorido espetáculo pirotécnico que acontece na praia de 
Copacabana, nas festas de ano-novo.
Os fogos de artifício utilizados nesses espetáculos são produzidos, basicamente, pelo acréscimo de um agente coloran-
te e de um agente explosivo (pólvora) a um artefato. 
A essência que dá cor aos fogos de artifício é, geralmente, formada por sais contidos em alguns metais; ocorre a excita-
ção de diferentes átomos, o que permite a emissão de luz em frequências diferentes. Esse processo já era conhecido pelos 
chineses há séculos.
Elemento químico Na Cu K Ca Pb Fe A
Cores emitidas pelos 
átomos de alguns elementos 
no teste da chama
Amarelo-
-dourada
Verde Violeta
Vermelho-
-tijolo
Azul Prateado Branco
01. OBQ
É comum encontrarmos objetos que brilham no escuro, principalmente brinquedos de crianças. Tais objetos podem 
apresentar sulfeto de zinco em sua composição. Os elétrons dos átomos desse composto absorvem energia luminosa, sal-
tam para níveis de energia mais externos e, quando retornam aos seus níveis de origem, liberam a energia luminosa; por 
isso, no escuro, é possível ver o objeto brilhar.
Esse processo pode ser explicado considerando o modelo atômico proposto por
a. Thomson. 
b. Rutherford.
c. Böhr. 
d. Marie Curie.
e. Planck.
Resolução
Quando um elétron passa de uma órbita para outra, emite ou absorve energia – um fóton, que é igual à diferença das 
energias da órbita. A transição ocorre entre essas energias.
Alternativa correta: C
APRENDER SEMPRE 19
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Modelo atômico atual
A teoria de Böhr explicava o que ocorria com o átomo de 
hidrogênio, mas apresentou-se ineficaz para esclarecer os 
espectros de átomos com dois ou mais elétrons.
Até 1900, antes dos trabalhos realizados por Planck e 
Einstein, tinha-se ideia de que a luz teria caráter de onda. 
Einstein pensou na possibilidade de a luzser formada por 
partículas-onda, ou seja, por meio da mecânica quântica ele 
quis provar que as ondas eletromagnéticas poderiam mos-
trar algumas das propriedades características de partículas 
e vice-versa. A natureza dualística onda-partícula passou a 
ser aceita universalmente.
Segundo o modelo atômico de Böhr ainda não era pos-
sível explicar a possibilidade de um elétron, em uma mes-
ma camada, apresentar energias diferentes se as órbitas 
fossem circulares.
A ideia de Böhr foi ampliada por Arnold Sommerfeld, 
com o objetivo de incluir órbitas elípticas, além das cir-
culares, assemelhando-se a um sistema planetário em 
miniatura. Sommerfeld concluiu que os elétrons de um 
mesmo nível ocupariam órbitas de trajetórias diferentes 
(circulares e elípticas) – ao que ele denominou subníveis
– que podiam ser de quatro tipos: s (sharp), p (principal), 
d (diffuse) e f (fundamental).
Louis Victor De Broglie, em 1924, supôs que o elétron 
apresentasse um comportamento dualístico, ou seja, ora 
de partícula, ora de onda, o que foi justificado mais tarde 
(em 1929) pela primeira difração de um feixe de elétrons, 
obtida pelos cientistas Germer e Davisson.
Princípio da dualidade: “A todo elétron em movimento 
está associada uma onda característica”.
Em 1926, Erwin Shrödinger, em razão da impossibilida-
de de calcular a posição exata de um elétron na eletrosfera, 
desenvolveu uma equação de ondas que permitia determi-
nar a probabilidade de um elétron ser encontrado no espa-
ço. Assim, a região do espaço onde é máxima a probabilida-
de de encontrar um elétron é chamada de orbital.
Werner Heisenberg (1926) demonstrou, matematica-
mente, que é impossível determinar, de maneira simultâ-
nea, a velocidade, a posição e a trajetória dos elétrons, sen-
do importante caracterizá-los pela sua energia, já que não 
se pode estabelecer órbitas definidas.
Princípio da incerteza ou da indeterminação: “Não é 
possível calcular a posição e a velocidade de um elétron, 
num mesmo instante”.
Características do modelo atômico atual:
01. O átomo possui entidades neutras, positivas e 
negativas, chamadas, respectivamente, nêu-
trons, prótons e elétrons.
02. Os prótons e os nêutrons estão localizados no nú-
cleo do átomo, que é pequeno, mas concentra a 
maior parte de sua massa.
03. Os elétrons estão localizados fora do núcleo, numa 
região chamada de coroa ou eletrosfera, responsá-
vel por quase todo o volume do átomo.
Ao mesmo tempo que se desenvolvia o princípio da 
dualidade da luz, observações mais rigorosas quanto ao 
espectro descontínuo, produzido pela lâmpada de hidrogê-
nio, mostravam que as linhas do espectro eram mais finas 
e muito próximas entre si: o chamado espectro fino. Como 
o espectro é consequência do salto de um elétron de uma 
órbita para outra, o aparecimento de linhas muito próximas 
indicava a existência de órbitas eletrônicas de níveis ener-
géticos muito próximos.
e–
e–
e–
e–
Energia
crescente
En
er
gi
a 
cr
es
ce
nt
e
Níveis
6
5
4
3
2
1
Espectro
Valor da energia de cada nível ou camada.
Assim, Sommerfeld admitiu que os níveis de energia 
(camadas) seriam formados por subníveis de energia (sub-
camadas), sendo uma circular e as demais, elípticas.
Níveis de energia
6. Propriedades atômicas
As propriedades atômicas são características que de-
finem a estrutura de um átomo, sendo dependentes das 
subpartículas presentes em seu núcleo (prótons e nêu-
trons) e na eletrosfera (elétrons), denominadas partícu-
las fundamentais.
A. Partículas fundamentais
As unidades estruturais básicas de construção da ma-
téria são os átomos. Cada átomo possui uma parte central 
– núcleo (compacto) – onde está praticamente toda massa 
atômica, exceto uma pequena fração, que é rodeada por uma 
nuvem de partículas leves chamadas elétrons.
O núcleo de um átomo típico é formado por partículas pe-
sadas, denominadas núcleons.
Existem dois tipos de núcleons: 
• Prótons, todos com carga elétrica positiva;
• Nêutrons, todos com carga elétrica nula.
Na eletrosfera (nuvem de partículas), encontramos os 
elétrons, partículas de carga elétrica negativa.
Chamamos esses três constituintes de partículas 
fundamentais.
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Eletrosfera elétrons e– (–)
prótons = p (+)
nêutrons = n
(com carga nula)
Núcleo
(núcleons)
e
Modelo de Rutherford-Bohr com partículas subatômicas
A.1. Número atômico ou número de prótons (Z)
No ano de 1913, o jovem físico inglês H. G. J. Moseley 
[1887-1915], que trabalhava com Ernest Rutherford reali-
zando estudos com raios X, relacionou as propriedades dos 
átomos com o número de prótons que eles possuíam. Em 
seus estudos, esse número correspondia a uma variável ma-
temática denominada Z. Desde então, o número de prótons 
passou a significar número atômico e é representado pela 
letra Z. Número atômico é, portanto, o número que identifica o 
átomo, caracterizando-o como um determinado e específico 
elemento, além de determinar suas propriedades químicas. A 
representação do número atômico dos átomos é: 
Z = p+ (no de prótons)
3 prótons (+)
p = 3 → Z = 3+
Identidade do átomo – número de prótons
Pela convenção atual, o número atômico é colocado na 
parte inferior esquerda do símbolo.
Exemplos
• O átomo de carbono tem número atômico 6, logo pos-
sui 6 prótons em seu núcleo (Z = 6) → 6C. 
• O átomo de ferro tem número atômico 26, logo possui 
26 prótons em seu núcleo (Z = 26) → 26Fe. 
• O átomo de chumbo tem número atômico 82, logo 
possui 82 prótons em seu núcleo (Z = 82) → 82Pb.
A.2. Número de nêutrons (n) 
O número de nêutrons (n) existentes no núcleo de um 
átomo é responsável por sua estabilidade estrutural. Essa 
propriedade não é representada no símbolo do elemento quí-
mico. São partículas desprovidas de carga.
A.3. Número de massa (A) 
O número de massa é a quantidade de partículas existen-
tes no núcleo, ou seja, a soma do número de prótons (Z) e do 
número de nêutrons (n). Seu valor é praticamente o mesmo 
da massa total do átomo, uma vez que a massa dos elétrons 
é considerada desprezível. O número de massa pode ser ex-
presso matematicamente da seguinte maneira:
A = Z + n ou A = p+ + n
O número de massa (A) sempre será um número positivo, 
inteiro e adimensional, ou seja, sem unidade.
A representação do número de massa dos átomos é AE ou, 
eventualmente, EA. 
Exemplo
Um átomo neutro de potássio (K) tem 19 prótons (Z = 19) 
e 21 nêutrons (n = 21), logo
A = Z + n = 19 + 21 = 40
Ao representar um átomo, a convenção atual é escrever o 
número atômico na parte inferior esquerda do símbolo e o núme-
ro de massa na parte superior esquerda: 1940K ou 19K
40.
Observação
Por enquanto, estamos considerando apenas casos em que 
o átomo esteja eletricamente neutro, ou seja, em que o número 
de prótons seja igual ao de elétrons. Mais à frente, considerare-
mos situações em que o átomo não esteja eletricamente neutro, 
ou seja, haverá diferentes números de prótons e de elétrons.
B. Elemento químico
Elemento químico é o conjunto de átomos de mesmo nú-
mero atômico (Z) – mesmo número de prótons – ou seja, com 
a mesma identidade química.
Exemplo
O elemento químico oxigênio reúne átomos que possuem 
8 prótons no núcleo, ou seja, todos os átomos que apresen-
tam número atômico igual a 8.
Exemplo
As propriedades do átomo de ferro são:
26
56
56
26
30
26
Fe
A
Z
n
e
=
=
=
=




 −
Uma partícula definida como íon apresenta-se carregada 
eletricamente, ou seja, o número de prótons do seu núcleo é 
diferente do número de elétrons existentes na eletrosfera.
A formação de um íon ocorre exclusivamente pela per-
da ou ganho de elétrons. Se certo átomo receber elétrons, 
ele se transformará em um ânion (íon com carga negativa); 
se houver perda de elétrons, ele se transformará em cátion
(íon com carga positiva).
Assim:
11
23 1
11
23
11
23
23
11
1
Na Na on monovalente
Na
A
Z
nperde e− → ( )
=
=
=
+ í
22
11
23
11
12
10
11
23
e
tomo de
s dio
Na
A
Z
n
e−
+
−=









=
=
=
=




á
ó  →








í
ó
á
on positivo
de s dio
c tion
16
32 2
16
32 2
16
32
32
16
16
S S on bivalente
S
A
Z
n
e
ganha e− → ( )
=
=
=
=
−
−
í
116
32
16
16
18
16
32 2









=
=
=
=





−
−
á
í
tomo de
enxofre
S
A
Z
n
e
oon negativo
de enxofre
nion→







â
Um átomo de um elemento químico é assim representado: 
→
→ XNúmero atómico Z
Número de massa A
Observação
Quando a carga do átomo for igual a zero, sua representa-
ção será opcional: Fe ou Fe0
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
TE
MA
 D
E E
NS
IN
O 
CO
C
CA
P. 
1
QU
ÍM
IC
A 
13
1
12
7
PV
2D
-1
7-
10
7. Distribuição ou configuração eletrônica
Considerando-se o modelo atômico de Böhr e o princípio 
de dualidade proposto por De Broglie, em 1924, o elétron não 
é mais conceituado como uma estrutura material propria-
mente dita, visto que ora se comporta como energia, ora como 
partícula. Dessa forma, a eletrosfera passa a apresentar uma 
magnitude diferente daquela proposta por Rutherford.
A. Níveis energéticos
A eletrosfera está dividida da seguinte maneira:
• O elétron considerado como partícula, com 7 camadas 
eletrônicas (K, L, M, N, O, P e Q).
• O elétron considerado como energia (onda), com 7 ní-
veis de energia (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7).
K L
1 2
M N
3 4
O
5
P Q
6 7
Esse modelo de distribuição foi proposto por Niels Böhr, em 1913. 
A distância entre as camadas diminui à medida que elas 
se afastam do núcleo.
A.1. Capacidade máxima de elétrons 
em cada nível de energia
O número máximo de elétrons que podem ter a mesma 
energia potencial (mesmo n) é calculado pela equação de 
Rydberg: em x.á− = 2 · n
2.
Em que:
em x.á− = número máximo de elétrons em cada nível de energia;
n = número quântico principal (níveis de energia = 1; 2; 
3; 4; 5; 6 e 7).
Teoricamente, obtemos:
Valores de n 1 2 3 4 5 6 7
Números máximo 
de elétrons
2 8 18 32 50 72 98
Experimentalmente, temos:
O elemento químico que possui o maior número atômico 
é o Oganesson (118Og), com 118 elétrons.
Camada K L M N I P Q
Nível de 
energia (n)
1 2 3 4 5 6 7
Número máximo 
de elétrons
2 8 18 32 50 72 98
A camada (nível) de valência é a camada mais externa 
da eletrosfera.
B. Subníveis energéticos
Segundo estudos sobre o espectro descontínuo dos 
átomos, os níveis de energia da eletrosfera de um átomo 
apresentam subdivisões de energia – os subníveis. Esses 
subníveis são representados pelas letras s, p, d, f, g, h,... 
Os subníveis apresentam uma ordem crescente de energia:
s < p < d < f
Os elétrons de um mesmo subnível contêm a mesma 
quantidade de energia. Cada nível energético possui a mes-
ma quantidade de subníveis.
k 1s
L 2s 2p
M 3s 3p 3d
N 4s 4p 4d 4f
O 5s 5p 5d 5f 5g
P 6s 6p 6d 6f 6g 6h
Q 7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i
Tabela de subníveis I
Nos átomos dos 118 elementos conhecidos atualmen-
te, os subníveis 5g, 6f, 6g, 7d, 7f, 7g, 7h e 7i estão vazios, por 
isso são considerados subníveis teóricos. Não se tem co-
nhecimento de átomos que apresentem número de elétrons 
suficiente para ocupar esses subníveis, embora possamos 
realizar cálculos para prever como eles seriam.
B.1. Capacidade máxima de elétrons 
em cada subnível de energia
Subnível s p d f g h i
Número quântico 0 1 2 3 4 5 6
Número de orbitais 
por subnível
1 3 5 7 9 11 13
Número máximo 
de elétrons
2 6 10 14 18 22 26
Nota-se que o número máximo de elétrons em cada 
subnível aumenta numa progressão aritmética (PA), em que 
o primeiro termo vale 2 e a razão é 4, ou seja, a começar pelo 
número 2 (quantidade máxima de elétrons no subnível s), 
os números seguintes serão formados pela adição de 4 ao 
número anterior.
C. Distribuição eletrônica nos 
subníveis de um átomo neutro
Um dos fatores que determinam a estabilidade de um 
átomo é que, quanto menor for a energia agregada a um elé-
tron, maior será sua estabilidade. Assim, os subníveis são 
preenchidos em ordem crescente de energia. Ao completar 
um subnível de menor energia, parte-se para o preenchimen-
to de outro subnível. Essa distribuição de elétrons pela ele-
trosfera, por meio dos subníveis de energia, recebeu o nome 
configuração eletrônica.
A energia de um elétron E
e−( ) é dada por:
E n
e−
= +( )
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
TE
MA
 D
E E
NS
IN
O 
CO
C
CA
P. 
1
QU
ÍM
IC
A 
13
1
12
8
PV
2D
-1
7-
10
em que n é o número quântico principal e , o número 
quântico secundário.
Primeiro exemplo
4s → E
e−
 = (n + ) → E
e−
 = (4 + 0) = 4
3s → E
e−
 = (n + ) → E
e−
 = (3 + 0) = 3
4s > 3s
O elétron em 4s encontra-se em estado de maior energia 
que o elétron em 3s, pois está mais afastado do núcleo.
Segundo exemplo
5p → E
e−
 = (n + ) → E
e−
 = (5 + 1) = 6
4f → E
e−
 = (n + ) → E
e−
 = (4 + 3) = 7
4f > 5p
O elétron em 4f encontra-se em estado de maior energia 
que o elétron em 5p, pois está mais afastado do núcleo.
Terceiro exemplo
4p → E
e−
 = (n + ) → Ee− = (4 + 1) = 5
5s → E
e−
 = (n + ) → E
e−
 = (5 + 0) = 5
5s > 4p
Entre dois elétrons que possuem a mesma soma (n + ), 
terá maior energia aquele que apresentar maior valor de n, no 
caso, o 5s.
Linus Pauling descobriu que a energia dos subníveis 
cresce na seguinte ordem:
1s2
2s2 2p6
3s2 3p6 3d10
4s2 4p6 4d10 4f14
5s2 5p6 5d10
6s2 6p6
7s2 7p6
6d10
5f14
Diagrama de Linus Pauling
Na sequência das setas, os subníveis estão na seguinte 
ordem crescente de energia:
1s 2s 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 6p 7s 5f 6d 7p
Assim, para fazer a distribuição eletrônica de um átomo 
neutro, deve-se conhecer o seu número atômico (Z) e, con-
sequentemente, seu número de elétrons e distribuí-los em 
ordem crescente de energia dos subníveis.
Exemplo
Bromo (Br): Z = 35, logo apresentará 35 elétrons.
Ordem energética (ordem de preenchimento): 
35Br: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 (ordem energética)
Ordem geométrica ou ordem de distância (ordem de dis-
tanciamento do núcleo): primeiro faz-se a distribuição eletrô-
nica em ordem crescente de energia; depois, separam-se os 
subníveis por camadas de energia.
Ordem geométrica 1s2 2s22p6 3s23p63d10 4s24p5
Ordem em camadas K = 2 L = 8 M = 18 N = 7
Para o átomo de Bromo, o subnível mais energético é 
o 4p (5 elétrons) e a camada de valência é a N, contendo 
7 elétrons.
Significado da simbologia adotada para indicar a configu-
ração eletrônica
Número de elétrons
do subnível 1s: 11s1
Subnível: sNível: 1
Quando um elemento apresenta um número atômico 
muito grande, geralmente sua distribuição eletrônica é sim-
plificada (cerne do gás nobre), utilizando-se elementos me-
nores, por exemplo:
Dados
80Hg e 54Xe
80Hg → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10
ou
80Hg → [54Xe] 6s2 4f14 5d10 (ordem energética)
ou
80Hg → [54Xe] 4f14 5d10 6s2 (ordem geométrica)
D. Distribuição eletrônica nos subníveis de um íon
A distribuição eletrônica em íons é semelhante à dos 
átomos neutros. Convém lembrar que um íon é formado pela 
perda ou pelo ganho de elétrons por um átomo. Os elétrons 
são retirados do subnível da camada mais externa (camada 
de valência), mesmo que não seja o mais energético, e rece-
bidos no subnível incompleto de maior energia.
D.1. Distribuição eletrônica nos subníveis de um cátion
Após a distribuição eletrônica do átomo neutro, retiram- 
-se os elétrons mais externos do átomo correspondente.
Exemplo
26
56 0Fe (26 p+ e 26 e–) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 
26
56 2Fe + (26 p+ e 24 e–) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 
26
56 3Fe + (26 p+ e 23 e–) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 
D.2. Distribuição eletrônica nos subníveis de um ânion
Após a distribuição eletrônica do átomo neutro, acrescen-
tam-se os elétrons no subnível incompleto de maior energia.
Exemplo
35
80 0Br (35 p+ e 35 e–) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5
35
80Br− (35p+ e 36 e–) → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
E. Anomalia na distribuição eletrônica
A distribuição eletrônica de alguns elementos não se-
gue corretamente a ordem do diagrama de Linus Pauling. 
Nesses elementos, ocorre alteração do elétron na camada 
de valência, a fim de torná-los mais estáveis. Analise algu-
mas anomalias importantes.
1. Elementos que possuem distribuição eletrônica do 
tipo ns2 (n – 1)d4: ocorre promoção de um elétron da camada 
de valência, ficando ns1 (n – 1)d5. Essa anomalia é válida so-
mente para o crômio (Cr) e molibdênio (Mo). Para esses ele-
mentos, a distribuição eletrônica correta é:
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
TE
MA
 D
E E
NS
IN
O 
CO
C
CA
P. 
1
QU
ÍM
IC
A 
13
1
12
9
PV
2D
-1
7-
10
1e–
ns2 (n – 1)d4 ns1 (n – 1)d5
24Cr → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5 
42Mo → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1 4d5
2. Elementos que possuem distribuição eletrônica do 
tipo ns2 (n – 1)d9: ocorre promoção de um elétron da camada 
de valência, ficando s1 d10, sendo n a camada de valência. 
1e–
ns2 (n – 1)d9 ns1 (n – 1)d10
47Ag → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1 4d10
79Au → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s1 4f14 5d10
8. Propriedades interatômicas
As propriedades interatômicas são as características atô-
micas equivalentes. Destaca-se a propriedade que se mostra 
coincidente (com a qual há correspondência).
A. Isotopia
As propriedades químicas de certos átomos são mesmas, 
porém as propriedades físicas são diferentes. Assim, átomos de 
um mesmo elemento químico (mesmo número atômico → Z) 
que apresentam números de massa diferentes (pois o número 
de nêutrons é diferente) são considerados isótopos.
Exemplos
Isótopos do hidrogênio (H):
1
1
1
2
1
0
2
1
H
A
n
Hidrog nio comum ou pr tio
H
A
n
Hidrog nio pes
=
={ ( )
=
={
ê ó
ê aado ou deut rio
H
A
n
Hidrog nio erpesado ou tr tio
é
ê í
( )
=
={ ( )13 32 sup
Isótopos do carbono (C):
{
{
{
( )
( )
( )
=
= −
=
= −
=
= −
C
A 12
n 6 Carbono 12
C
A 13
n 7 Carbono 13
C
A 14
n 8 Carbono 14
6
12
6
13
6
14
Os isótopos também podem ser denominados átomos iso-
protônicos (átomos que possuem o mesmo número de prótons).
B. Isobaria
Átomos que apresentam os mesmos números de massa 
(A) e números atômicos diferentes são considerados isóba-
ros. São átomos de elementos químicos diferentes, portanto 
apresentam propriedades químicas diferentes.
Exemplo
7
14
6
1414 14N Nitrog nio e C Carbonoê −( ) −( )
C. Isotonia
Átomos isótonos são aqueles que apresentam os mes-
mos números de nêutrons (n) e diferentes números atômicos. 
 Como os átomos são de elementos químicos diferentes, eles 
possuem propriedades químicas diferentes.
Exemplo
20Ca
40
17C
37
n = A – Z n = A – Z
n = 40 – 20 n = 37 – 17
n = 20 n = 20
D. Isoeletrônicos
Átomos ou íons isoeletrônicos são espécies químicas 
que apresentam os mesmos números de elétrons e diferen-
tes números atômicos. Essa correspondência pode existi-
rentre átomo-íon e íon-íon.
Exemplo
20Ca
2+
17C–
Z = e– + carga Z = e– + carga
20 = e– + 2 17 = e– – 1
e– = 20 – 2 e– = 17 + 1
e– = 18 e– = 18
 01. UFC-CE
O íon cádmio (Cd2+) apresenta elevado grau de toxi-
dez. Essa observação é atribuída à sua capacidade de 
substituir íons Ca2+ nos ossos e dentes e íons Zn2+ em 
enzimas que contêm enxofre. Assinale a alternativa que 
representa corretamente as configurações eletrônicas 
dos íons Cd2+, Zn2+ e Ca2+, respectivamente,
Dados: 10Ne; 18Ar; 20Ca; 30Zn; 36Kr; 48Cd
a. [Kr] 4d10 – [Ar] 3d10 – [Ne] 3s2 3p6 
b. [Kr] 4d8 5s2 – [Ar] 3d10 – [Ar] 4s1 
c. [Kr] 4d9 5s1 – [Ar] 3d10 4s1 – [Ar] 4s1 
d. [Kr] 4d10 5s2 – [Ar] 3d10 4s2 – [Ar] 4s2 
e. [Kr] 4d10 5s2 5p2 – [Ar] 3d10 4s2 4p2 – [Ne] 3d2 4s2
Resolução
Cd :1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d
Cd : Kr 4d
Zn:1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
Zn : Ar 3d
Ca :1s 2s 2p 3s 3p 4 s
Ca : Ne 3s 3p
Kr
Ar
Ne
48
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10
48
2 10
30
2 2 6 2 6 2 10
30
2 10
20
2 2 6 2 6 2
20
2 2 6
� ������� �������
� ���� ����
� �� ��
[ ]
[ ]
[ ]
+
+
+
Alternativa correta: A
APRENDER SEMPRE 20 
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 P
RO
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SS
OR
MA
TE
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IVO
 
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P. 
1
QU
ÍM
IC
A 
13
1
13
0
PV
2D
-1
7-
10
 02. FEI-SP
São dadas as seguintes informações relativas aos áto-
mos X, Y e Z. 
I. X é isóbaro de Y e isótono de Z. 
II. Y tem número atômico 56, número de massa 137 e 
é isótopo de Z. 
III. O número de massa de Z é 138. 
O número atômico de X é
a. 53
b. 54
c. 55
d. 56
e. 57
Resolução
Isóbaro
Isótono
Isótopo
137X 137Y56
138Z56
A = n + zx
nz = 138 – 56
nz = 82
nz = nx = 82
137 = 82 + zx
zx = 55
Alternativa correta: C
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
TE
MA
 D
E E
NS
IN
O 
CO
C
CA
P. 
1
QU
ÍM
IC
A 
13
1
13
1
PV
2D
-1
7-
10
 Módulo 1
Modelos atômicos de Dalton e Thomson 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
RO
TE
IR
O
DE
 E
ST
UD
OS
Leia com atenção Capítulo 1 – Tópicos 1, 2 e 3
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 01 02 03 04 06 08 11 12
Série amarela 04 05 08 09 12 13 14 15
Série roxa 08 10 13 14 16 17 18 19
Foco Enem 04 08 11 12 13 14 16 17
https://coc.pear.sn/r5aE2cA
01. UFla-MG 
O elétron foi descoberto por Thomson no fim do século XIX, 
o que lhe rendeu o prêmio Nobel. Uma característica do modelo 
atômico proposto por ele é:
a. O átomo é indivisível. 
b. Os elétrons ocupam orbitais com energias bem definidas. 
c. O átomo sofre decaimento radioativo naturalmente. 
d. O átomo é maciço e poderia ser associado a um “pu-
dim de passas”.
02. PUC-RS (adaptado) 
O átomo, na visão de Thomson, é constituído de quê?
03. PUC-MG 
Os estudos realizados por Rutherford mostraram que o 
átomo deveria ser constituído por um núcleo positivo com 
elétrons girando ao seu redor. Os elétrons foram inicialmente 
levados em consideração no modelo atômico proposto pelo 
seguinte pesquisador
a. Niels Böhr.
b. J.J. Thomson.
c. John Dalton.
d. Werner Heisenberg.
04. Unimontes-SP C5-H3
A busca da simplicidade dentro da complexidade da natu-
reza levou John Dalton a propor o seu modelo de átomo, tendo 
como base as razões das massas dos elementos que se com-
binaram para formar compostos.
A hipótese atômica que contraria o modelo proposto por 
Dalton é:
a. Uma reação química resulta em novos átomos.
b. Os átomos de um mesmo elemento são idênticos 
em massa.
c. Átomos diferentes apresentam massas diferentes.
d. Um composto resulta da combinação de átomos.
e. Átomos são indivisíveis.
05. CFT-MG 
As investigações realizadas pelos cientistas ao longo da 
história introduziram a concepção do átomo como uma es-
trutura divisível, levando à proposição de diferentes modelos 
que descrevem a estrutura atômica.
O modelo que abordou essa ideia pela primeira vez foi o de
a. Böhr
b. Dalton.
c. Thomson.
d. Rutherford.
06. UFMG (adaptado) 
Em meados do século XIX, Faraday demonstrou um con-
flito entre o modelo atômico de Dalton e os valores experi-
mentais das densidades do potássio metálico e do óxido de 
potássio. Nesta questão, aborda-se esse estudo de Faraday 
e, também, a interpretação dele na atualidade.
Suponha que, nestes desenhos, estejam representados 
os átomos de potássio na rede cristalina do metal puro, K(s), e 
do óxido de potássio, K2O(s), de acordo com o modelo de Dalton
K(s) K2O(s)
Assinale com um X a quadrícula apropriada, usando como 
referência para sua resposta o modelo de Dalton. A rede re-
presentada – K(s) ou K2O(s) – que contém o maior número de 
átomos de potássio por unidade de volume é a do
 K(s)
 K2O(s)
Justifique sua resposta, explicitando as características 
relevantes do átomo, segundo o modelo de Dalton.
07. 
Quais foram os expoentes do atomismo que defenderam 
que a natureza das coisas consistia de um número infinito de 
partículas extremamente pequenas, completamente cheias 
(sem espaço vazio), indivisíveis, indestrutíveis e eternas?
08. UEL-PR C7-H7
A teoria corpuscular da matéria é fundamental dentro do 
pensamentocientífico; suas origens remontam à Grécia do sé-
culo V a.C., quando Leucipo e Demócrito formularam algumas 
proposições sobre a natureza da matéria, resumidas a seguir:
• A matéria é constituída de átomos, pequenas partículas 
(corpúsculos) indivisíveis, não constituídas de partes.
• Os átomos podem variar quanto à forma.
• Os átomos estão em movimento desordenado, cons-
tante e eterno.
Tais proposições tinham por objetivo fornecer elementos 
para uma explicação lógica do funcionamento do mundo. Por 
exemplo, de acordo com os filósofos gregos, a água espalha-
--se sobre uma superfície plana porque seus átomos seriam 
esféricos e lisos, rolando uns sobre os outros; os átomos dos 
corpos sólidos seriam ásperos, ou dotados de pontas e gan-
chos que os prenderiam uns aos outros.
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Leucipo e Demócrito não fizeram referência à massa das 
partículas, característica hoje aceita como essencial. No en-
tanto, a ideia de ambos de que as partículas estão em cons-
tante movimento ainda continua válida. Qual das afirmações, 
envolvendo o movimento das partículas, é incorreta?
a. No estado gasoso as partículas estão em movimento 
desordenado, relativamente afastadas umas das outras.
b. Devido à massa, as partículas em movimento contêm 
energia cinética.
c. No estado líquido, embora ainda em movimento, as 
partículas estão mais próximas que no estado gasoso.
d. A pressão dos gases pode ser explicada pelo choque 
de suas partículas contra as paredes do recipiente.
e. O estado físico sólido é o único no qual as partículas 
não se movimentam.
09. PUC-MG (adaptado) 
Em 1803, o químico inglês John Dalton desenvolveu uma 
teoria sobre a estrutura da matéria retomando a antiga ideia 
de átomo imaginada pelos filósofos gregos Demócrito e Leu-
cipo, por volta de 450 a.C.
Assinale a afirmativa que descreve adequadamente a 
teoria atômica de Dalton.
Toda matéria é constituída de átomos,
a. os quais são formados por partículas positivas e 
negativas.
b. os quais são formados por um núcleo positivo e por elé-
trons que gravitam livremente em torno desse núcleo.
c. os quais são formados por um núcleo positivo e por elé-
trons que gravitam em diferentes camadas eletrônicas.
d. e todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos.
10. ITA-SP 
Em 1803, John Dalton propôs um modelo de teoria atô-
mica. Considere que sobre a base conceitual desse modelo 
sejam feitas as seguintes afirmações:
I. O átomo apresenta a configuração de uma esfera rígida.
II. Os átomos caracterizam os elementos químicos e so-
mente os átomos de um mesmo elemento são idênti-
cos em todos os aspectos.
III. As transformações químicas consistem de combina-
ção, separação e/ou rearranjo de átomos.
IV. Substâncias compostas são formadas de átomos de 
dois ou mais elementos unidos em uma razão fixa.
Qual das opções a seguir se refere a todas as afirma-
ções corretas?
a. I e IV 
b. II e III 
c. II e IV
d. II, III e IV
e. I, II, III e IV
11. UCBA C7-H3
Uma semelhança entre os modelos atômicos de Dalton e 
de Thomson está no fato de ambos considerarem que o átomo 
a. é maciço. 
b. é constituído por prótons, nêutrons e elétrons. 
c. apresenta elétrons em camadas. 
d. é semelhante ao Sistema Solar. 
e. possui núcleo e eletrosfera.
12. Fuvest-SP (adaptado) 
Thomson determinou, pela primeira vez, a relação entre a 
massa e a carga do elétron, o que pode ser considerado como 
a descoberta do elétron. Qual é a contribuição reconhecida ao 
modelo atômico de Thomson? 
13. UFG-GO (adaptado) 
O esquema a seguir representa, de modo simplificado, o 
experimento de J. J. Thomson. Um feixe de partículas sai do 
cátodo, passa através de um orifício no ânodo e sofre a in-
fluência das placas metálicas A e B.
Cátodo
A
B
Ânodo
De acordo com esse esquema, qual é a condição para que 
o feixe se aproxime da placa A?
14. Cefet-PR C7-H3
Trata-se de um modelo no qual os átomos de um mesmo 
elemento químico possuem propriedades iguais. A união des-
ses átomos na formação de compostos ocorre em proporções 
numéricas fixas e a reação química deles envolve apenas 
combinação, separação e rearranjo.
Essa descrição refere-se ao modelo atômico de
a. Böhr.
b. Dalton.
c. Thomson.
d. Rutherford. 
15. 
O cientista inglês J. Dalton, no século XIX, propôs uma 
teoria sobre a constituição da matéria, que ficou conhecida 
como teoria atômica de Dalton.
De acordo com essa teoria, pode-se afirmar que
a. os átomos de um mesmo elemento químico diferem 
apenas quanto ao número de nêutrons.
b. as substâncias compostas são formadas por átomos 
e por um mesmo elemento químico que se combinam 
sempre em uma proporção constante.
c. os átomos são esferas rígidas indivisíveis.
d. os elementos químicos são formados por diferentes 
átomos isótopos.
e. as variedades alotrópicas são substâncias compos-
tas puras que possuem propriedades químicas e fí-
sicas distintas.
16. 
Por meio de sua teoria, como John Dalton explicou a com-
binação atômica?
17. 
Qual filósofo grego propôs uma espécie de átomo do qual 
seria feita a alma humana?
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18. UFRR 
O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um 
elemento químico. Na Grécia Antiga, Demócrito (cerca de 
460 a.C.-370 a.C.) propôs que tudo o que existe na natureza 
é composto por elementos indivisíveis chamados átomos 
(do grego, a, "negação" e tomo, "divisível", átomo = "indivi-
sível". John Dalton, em 1803, criou um modelo que retoma-
va o antigo conceito dos gregos, segundo o qual era consi-
derado a menor porção em que se poderia dividir a matéria. 
Esse modelo perdurou até fins do século XIX. Com relação à 
teoria atômica, é correto afirmar: 
a. O modelo atômico de Thomson era conhecido como 
“pudim de passas”, já que propunha que cargas po-
sitivas estavam mergulhadas numa enorme massa 
carregada negativamente. 
b. Na teoria atômica de Dalton, todos os átomos de um 
mesmo elemento químico são idênticos em massa e 
propriedades, mas os átomos de elementos químicos 
diferentes são diferentes em massa e propriedades. 
c. Dalton previa que os átomos podiam se transformar uns 
nos outros pelo processo de transmutação atômica. 
d. Thomson propôs que as partículas positivas circula-
vam em torno de um núcleo, algo semelhante ao Sis-
tema Solar, onde os planetas giram em torno do Sol. 
e. Conforme Thomson, o núcleo atômico é responsável 
pelo volume do átomo.
19. FFFCMPA-RS 
De acordo com a teoria atômica de Dalton (1766-1844), 
assinale a alternativa correta.
a. O átomo possui partículas de carga negativa que estão 
em órbita de um núcleo de carga positiva.
b. No núcleo atômico, existem partículas de carga nula, 
denominadas nêutrons.
c. Átomos de elementos diferentes possuíam diferentes 
massas e propriedades.
d. O átomo era uma esfera sólida que possuía partículas 
de carga negativa em sua superfície, semelhante a um 
“pudim de passas”.
e. Dois elétrons de mesmo spin não podem ser encon-
trados dentro de um mesmo orbital.
20. PUC-RS (adaptado) 
A aceitação histórica da ideia de que a matéria é composta 
de átomos foi lenta e gradual. Na Grécia Antiga, Leucipo e Demó-
crito são lembrados por terem introduzido o conceito de átomo, 
mas suas propostas foram rejeitadas por outros filósofos e caí-
ram no esquecimento. No final do século XVIII e início do século 
XIX, quando as ideias de Lavoisier ganharam aceitação genera-
lizada, surgiu a primeira teoria atômica moderna, proposta por
a. Leucipo.
b. Demócrito.
c. Aristóteles.
d. J. J. Thomson.
e. J. Dalton.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 151.
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 Módulo 2
Modelo atômico de Rutherford 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópico 4
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Série branca 21 22 23 24 26 28 30 31
Série amarela 23 24 25 27 28 32 34 35
Série roxa 29 31 33 34 36 37 38 40
Foco Enem 24 28 29 31 34 35 37 38
https://coc.pear.sn/xF7AbOK
21. 
Na experiência de espalhamento das partículas α, o que 
mais impressionou Rutherford foi o fato de algumas dessas 
partículas não atravessarem a lâmina de ouro. Explique por que 
esse fato ocorreu e qual a razão do “espanto” de Rutherford.
22. 
 Rutherford, ao fazer incidir partículas radioativas em 
lâmina metálica de ouro, observou que a maioria das partí-
culas atravessavam a lâmina, algumas desviavam e poucas 
refletiam. Descreva, de maneira sucinta, as conclusões de 
Rutherford sobre o átomo.
23. Cefet-MG 
O filme Homem de Ferro 2 retrata a jornada de Tony Stark 
para substituir o metal paládio, que faz parte do reator de seu 
peito, por um metal atóxico. Após interpretar informações dei-
xadas por seu pai, Tony projeta um holograma do potencial 
substituto, cuja imagem se assemelha à figura a seguir.
Essa imagem é uma representação do modelo de
a. Rutherford. 
b. Thomson. 
c. Dalton. 
d. Böhr.
24. UFT-TO C7-H3
De posse do conhecimento das teorias atômicas, de-
senvolvidas por Dalton, Thomson e Rutherford, marque a 
alternativa incorreta. 
a. De acordo com Dalton, os átomos são as menores par-
tículas de um elemento e são os componentes bási-
cos da matéria. 
b. Segundo Dalton, ao participarem de reações químicas, 
os átomos se combinam para formar novas substâncias. 
c. Thomson, ao descobrir os elétrons, propôs que estas 
partículas negativas estariam dispersas no átomo po-
sitivo, como “passas em um pudim”. 
d. Rutherford descobriu que os átomos continham par-
tículas positivas, o que derrubou a teoria de Thomson 
sobre a estrutura atômica. 
e. Rutherford propôs uma estrutura planetária para o 
átomo, com a carga positiva no núcleo e as cargas ne-
gativas orbitando ao seu redor.
25. OBQ
O átomo é algo tão minúsculo que até hoje, com toda 
a tecnologia existente, nenhum ser humano conseguiu ver 
como realmente é um átomo. Por isso essa pequena es-
trutura é tão misteriosa e, para entendê-la melhor, alguns 
pesquisadores desenvolveram modelos atômicos. Sobre 
os modelos atômicos e seus autores, assinale a alterna-
tiva correta. 
a. Com a descoberta da radioatividade, Demócrito e Leu-
cipo formularam o modelo que ficou conhecido como 
“pudim de passas”. 
b. Thomson foi o primeiro a admitir a existência dos nêu-
trons como partículas subatômicas. 
c. Rutherford, com o seu experimento, provou a existên-
cia de muito espaço vazio nos átomos. 
d. Böhr não soube explicar por que os elétrons não se 
chocavam com o núcleo, já que estes apresentam car-
gas opostas. 
26. UECE
Atente para as seguintes afirmações a respeito das con-
clusões a que chegou Rutherford durante a experiência sobre 
a estrutura da matéria.
I. O átomo é constituído por duas regiões distintas: o nú-
cleo e a eletrosfera.
II. O núcleo atômico é extremamente pequeno em rela-
ção ao tamanho do átomo.
III. O átomo tem uma região em que existe muito es-
paço vazio.
IV. As partículas negativas do átomo podem ter quaisquer 
valores de energia.
V. A eletrosfera é a região que concentra praticamente 
toda a massa elétrica do átomo.
No que diz respeito à estrutura da matéria, corresponde 
às conclusões de Rutherford o que se afirma em 
a. I, II, III, IV e V.
b. I, II e III, apenas.
c. III, IV e V, apenas.
d. I, II e V, apenas.
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27. Unifor-CE
O modelo do átomo nuclear foi resultado de uma das in-
terpretações dos experimentos de
a. Rutherford. 
b. Faraday. 
c. Chadwick. 
d. Thomson. 
e. Lavoisier.
28. UFMG
Na experiência de espalhamento de partículas alfa, conheci-
da como “experiência de Rutherford”, um feixe de partículas alfa 
foi dirigido contra uma lâmina finíssima de ouro, e os experimen-
tadores (Geiger e Marsden) observaram que um grande número 
dessas partículas atravessava a lâmina sem sofrer desvios, mas 
um pequeno número sofria desvios muito acentuados. Esse resul-
tado levou Rutherford a modificar o modelo atômico de Thomson,
propondo a existência de um núcleo de carga positiva, de tama-
nho reduzido e com, praticamente, toda a massa do átomo. 
Assinale a alternativa que apresenta o resultado que era pre-
visto para o experimento, de acordo com o modelo de Thomson.
a. A maioria da partículas atravessaria a lâmina de ouro 
sem sofrer desvios e um pequeno número sofreria 
desvios muito pequenos. 
b. A maioria das partículas sofreria grandes desvios ao 
atravessar a lâmina. 
c. A totalidade das partículas atravessaria a lâmina de 
ouro sem sofrer nenhum desvio. 
d. A totalidade das partículas ricochetearia ao se chocar 
contra a lâmina de ouro, sem conseguir atravessá-la.
29. UCB-DF C7-H23
Rutherford, ao fazer incidir partículas radioativas em lâ-
mina metálica de ouro, observou que a maioria das partículas 
atravessava a lâmina, algumas desviavam e poucas refle-
tiam. Assinale, dentre as afirmações a seguir, aquela que não
reflete as conclusões de Rutherford sobre o átomo. 
a. Os átomos são esferas maciças e indestrutíveis. 
b. No átomo há grandes espaços vazios. 
c. No centro do átomo existe um núcleo pequeno e denso. 
d. O núcleo do átomo tem carga positiva. 
e. Os elétrons giram ao redor do núcleo para equilibrar a 
carga positiva.
30. 
Relacione os resultados do experimento com a lâmina de 
ouro às conclusões tiradas por Rutherford.
I. Poucas partículas α não atravessavam a lâmina e 
voltavam.
II. A maior parte das partículas α atravessava a lâmina 
de ouro sem sofrer desvios.
III. Algumas partículas α sofriam desvios de trajetória ao 
atravessar a lâmina.
( ) O átomo possui um enorme espaço vazio (eletrosfe-
ra), maior que o núcleo, onde os elétrons devem es-
tar localizados.
( ) O núcleo do átomo é positivo, pois provoca uma re-
pulsão nas partículas α (positivas).
( ) Existe no átomo uma pequena região onde está con-
centrada sua massa (o núcleo).
31. Uneb-BA C7-H3
Um estudante fez as seguintes afirmações sobre o mode-
lo atômico de Rutherford. 
I. Os elétrons movem-se em órbitas circulares ao redor 
do núcleo, com energia definida. 
II. As cargas positivas ocupam um pequeno volume do 
átomo, constituindo o seu núcleo, que é responsável 
pela maior parte da massa do átomo. 
III. As cargas negativas têm seu comportamento no áto-
mo descrito por quatro números quânticos. 
Com respeito a estas afirmações, pode-se dizer que
a. I, II e III são verdadeiras. 
b. apenas I e II são verdadeiras. 
c. apenas II e lII são verdadeiras. 
d. apenas I é verdadeira. 
e. apenas II é verdadeira.
32. UEG-GO 
Em 1911, Rutherford e colaboradores realizaram o expe-
rimento mostrado na figura a seguir.
Placa circular recoberta
internamente com
material �uorescente
Feixe de
partículas α
Lâmina delgada
de ouro
3
2
1
I. A maioria das partículas α, sem sofrer algum 
desvio, atravessaram livremente a lâmina, pro-
duzindo cintilações na chapa fluorescente.
II. Ocasionalmente, porém, algumas partículas α
eram desviadas de sua trajetória, ao atraves-
sarem a lâmina, produzindo cintilações em 
pontos afastados da região de incidência da 
grande maioria das demais partículas α.
III. Muito raramente, algumas partículas α eram 
refletidas ao incidir sobre a lâmina de ouro.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna. 
São Paulo: Scipione, 1997, p. 15. Adaptado.
Sabendo que as partículas α são carregadas positiva-
mente e de acordo com o contexto e as informações apresen-
tadas na figura,
a. comente como as observações colhidas no experi-
mento contribuíram para Rutherford propor o seu mo-
delo atômico; 
b. comente a falha do modelo de Rutherford, segundo a 
física clássica, e comoBöhr aprimorou esse modelo.
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33. UFU-MG
Em 1909, Rutherford e colaboradores reportaram, como 
resultados de experimentos em que o fluxo de partículas α 
foi direcionado para uma folha de ouro metálico muito fina, o 
fato de a grande maioria das partículas α passarem pela folha 
sem mudança de direção e uma pequena quantidade sofrer 
desvios muito grandes. 
Responda às questões a seguir. 
a. O que é uma partícula α? 
b. Por que a maioria das partículas α passou direto pela 
folha metálica? 
c. Por que uma pequena quantidade de partículas α so-
freu desvios muito grandes?
34. UEPB C7-H3
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 
como o Ano Internacional da Química, para conscientizar 
o público sobre as contribuições dessa ciência ao bem-
-estar da humanidade, coincidindo com o centenário do 
recebimento do Prêmio Nobel de Química por Marie Curie. 
O prêmio recebido pela pesquisadora polonesa teve como 
finalidade homenageá-la pela descoberta dos elementos 
químicos polônio (Po) e rádio (Ra). Na verdade, este foi o 
segundo prêmio Nobel recebido, sendo o primeiro em Físi-
ca, em 1903, pelas descobertas no campo da radioativida-
de. Marie Curie, assim, tornou-se a primeira pessoa a rece-
ber dois prêmios Nobel. Como outra homenagem, desta vez 
post mortem, os restos mortais de Marie Curie foram trans-
ladados em 1995 para o Panteão de Paris, local onde estão 
as maiores personalidades da França, em todos os tempos. 
Além disso, o elemento de número atômico 96 recebeu o 
nome Cúrio (Cm) em homenagem ao casal Curie, Marie e 
seu marido Pierre. 
O modelo atômico de Thomson sugere que o átomo (do 
grego, “indivisível”) é uma esfera de carga elétrica positiva, 
não maciça, incrustada de elétrons, de tal sorte que a carga 
elétrica líquida é nula, apontando o átomo não mais como 
a menor partícula de matéria. Para corroborar as ideias de 
Thomson, um aluno seu, Ernest Rutherford, propôs um expe-
rimento que conseguiria provar a veracidade das conclusões 
de seu orientador. A atividade baseava-se em passar a radia-
ção proveniente de polônio radioativo por um conjunto de lâ-
minas de chumbo com um orifício central e atingir uma lâmi-
na de ouro extremamente fina, anterior a um anteparo móvel 
recoberto com sulfeto de zinco. Entretanto, seus resultados 
não foram os esperados por Rutherford. Qual das alternativas 
a seguir apresenta uma observação que não pode ser con-
cluída com base nos resultados do experimento? 
a. O átomo contém imensos espaços vazios. 
b. A maioria das partículas alfa, provenientes da amostra 
de polônio, atravessou a placa de ouro sem sofrer des-
vio considerável em sua trajetória. 
c. O núcleo do átomo tem carga positiva. 
d. No centro do átomo, existe um núcleo muito pequeno 
e denso. 
e. O átomo é composto de um núcleo e de elétrons em 
seu redor, que giram em órbitas elípticas.
35. UFPR
Considere as seguintes afirmativas sobre o modelo atô-
mico de Rutherford:
1. O modelo atômico de Rutherford é também conhecido 
como modelo planetário do átomo. 
2. No modelo atômico, considera-se que elétrons de car-
gas negativas circundam órbitas ao redor de um nú-
cleo de carga positiva. 
3. Segundo Rutherford, a eletrosfera, local onde se en-
contram os elétrons, possui um diâmetro menor que 
o núcleo atômico. 
4. Na proposição do seu modelo atômico, Rutherford se 
baseou num experimento em que uma lamínula de 
ouro foi bombardeada por partículas alfa. 
Assinale a alternativa correta. 
a. Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b. Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
c. Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
d. Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
a. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
36. UFMG
Em 1909, Geiger e Marsden realizaram, no laboratório 
do professor Ernest Rutherford, uma série de experiências 
que envolveram a interação de partículas alfa com a maté-
ria. Esse trabalho às vezes é referido como “experiência de 
Rutherford”. O desenho a seguir esquematiza as experiên-
cias realizadas por Geiger e Marsden.
Po
Pb
Au ZnSPb
Partículas
alfa
a. Explique o que são partículas alfa. 
b. Descreva os resultados que deveriam ser observados 
nessa experiência se houvesse uma distribuição ho-
mogênea das cargas positivas e negativas no átomo. 
c. Descreva os resultados efetivamente observados por 
Geiger e Marsden. 
d. Descreva a interpretação dada por Rutherford para os 
resultados dessa experiência.
37. UFRGS-RS
Uma importante contribuição do modelo atômico de 
Rutherford foi considerar o átomo constituído de
a. elétrons mergulhados numa massa homogênea de 
carga positiva. 
b. um núcleo muito pequeno de carga positiva cercado 
por elétrons em órbitas circulares. 
c. um núcleo de massa insignificante em relação à mas-
sa do elétron. 
d. uma estrutura altamente compactada de prótons 
e elétrons. 
e. nuvens eletrônicas distribuídas ao redor de um nú-
cleo positivo.
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38. UFMG
Observações experimentais podem contribuir para a 
formulação ou adoção de um modelo teórico, se este as 
prevê ou as explica. Em contrapartida, observações ex-
perimentais imprevistas ou inexplicáveis por um modelo 
teórico podem contribuir para sua rejeição. Em todas as 
alternativas, a associação observação – modelo atômico 
está correta, exceto em
Observação 
experimental
Implicação em termos 
de modelo atômico
a.
Conservação da massa 
em reações químicas
Adoção do modelo de 
Dalton
b.
Proporções entre massas 
de reagentes e produtos
Adoção do modelo de 
Dalton
c.
Espectros atômicos 
descontínuos
Adoção do modelo de 
Rutherford
d.
Trajetórias de partículas 
alfa que colidem com 
uma lâmina metálica
Adoção do modelo de 
Rutherford
e.
Emissão de elétrons em 
tubos de raios catódicos
Rejeição do modelo de 
Dalton
39. UERJ
Em 1911, o cientista Ernest Rutherford realizou um expe-
rimento que consistiu em bombardear uma finíssima lâmina 
de ouro com partículas α, emitidas por um elemento radioati-
vo, e observou que
• a grande maioria das partículas α atravessava a lâ-
mina de ouro sem sofrer desvios ou sofrendo desvios 
muito pequenos; 
• uma em cada dez mil partículas α era desviada para 
um ângulo maior do que 90°. 
Com base nas observações, Rutherford pôde chegar à se-
guinte conclusão quanto à estrutura do átomo.
a. O átomo é maciço e eletricamente neutro. 
b. A carga elétrica do elétron é negativa e puntiforme. 
c. O ouro é radioativo e um bom condutor de corrente elétrica. 
d. O núcleo do átomo é pequeno e contém a maior parte 
da massa.
40. Urcamp-RS
Considerando a experiência de Rutherford, assinale a al-
ternativa falsa. 
a. A experiência constitui em bombardear películas me-
tálicas delgadas com partículas alfa. 
b. Algumas partículas alfa foram desviadas do seu trajeto 
devido à repulsão exercida pelo núcleo positivo do metal.
c. Observando o espectro de difração das partículas 
alfa, Rutherford concluiu que o átomo tem densida-
de uniforme. 
d. Essa experiência permitiu descobrir o núcleo atômico 
e seu tamanho relativo. 
e. Rutherford sabia antecipadamente que as partículas 
alfa eram carregadas positivamente.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 151.
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 Módulo 3
Modelo atômico de Böhr 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópico 5
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Série branca 41 42 44 45 46 48 49 50
Série amarela 43 44 45 47 48 51 52 54
Série roxa 47 51 54 55 56 58 59 60
Foco Enem 42 44 46 47 48 50 51 54
https://coc.pear.sn/BvtNnkh
41. IFN-MGA espectrofotometria de absorção atômica é o método de 
análise usado para determinação qualitativa e quantitativa 
da presença de metais numa certa amostra. Esse método é 
baseado no princípio da absorção de radiação ultravioleta por 
parte dos elétrons dos metais. Os elétrons, ao sofrerem um 
salto quântico depois de devidamente excitados por uma fon-
te de energia, devolvem essa energia recebida para o meio, 
retornando para sua camada de origem. 
O modelo atômico que explica o princípio da espectrofo-
tometria de absorção atômica é o modelo de
a. Rutherford.
b. Dalton.
c. Thomson.
d. Böhr.
42. UFPB 
A lâmpada de vapor de sódio, utilizada na iluminação 
pública, emite luz amarela. Esse fenômeno ocorre, porque o 
átomo emite energia quando o elétron
a. passa de um nível de energia mais externo para um 
mais interno. 
b. passa de um nível mais interno para um mais externo. 
c. colide com o núcleo. 
d. é removido do átomo para formar um cátion. 
e. permanece em movimento em um mesmo nível 
de energia.
43. Fumec-MG 
O colorido dos fogos de artifício resulta da absorção ou da 
emissão de energia pelos elétrons. Ao absorverem energia, 
os elétrons saltam de uma órbita de energia mais baixa para 
outra mais elevada. Ao retornarem a órbitas de menor ener-
gia, emitem radiação eletromagnética, ou seja, de determina-
da frequência. A cor (frequência) da luz emitida depende dos 
átomos cujos elétrons são excitados. É correto afirmar que 
esse fenômeno pode ser explicado, satisfatoriamente, pelo 
modelo atômico de
a. Böhr.
b. Dalton.
c. Rutherford.
d. Thomson.
44. UFPR C7-H3
Segundo o modelo atômico de Niels Böhr, proposto em 
1913, é correto afirmar: 
a. No átomo, somente é permitido ao elétron estar em 
certos estados estacionários e cada um desses esta-
dos possui uma energia fixa e definida.
b. Quando um elétron passa de um estado estacionário 
de baixa energia para um de alta energia, há a emissão 
de radiação (energia). 
c. O elétron pode assumir qualquer estado estacionário 
permitido sem absorver ou emitir radiação. 
d. No átomo, a separação energética entre dois estados 
estacionários consecutivos é sempre a mesma. 
e. No átomo, o elétron pode assumir qualquer valor 
de energia.
45. UEPG-PR (adaptado)
Com relação às teorias atômicas, assinale o que for correto. 
01. Thomson propôs que o átomo seria uma esfera de 
carga elétrica positiva incrustada de cargas negati-
vas(elétrons).
02. Dalton propôs que os átomos são esferas rígidas indi-
visíveis, que não podem ser criados nem destruídos.
04. Rutherford propôs um modelo de átomo conhecido 
como sistema planetário, onde os elétrons se man-
têm em movimento, numa grande região denomina-
da eletrosfera, ao redor do núcleo. 
08. Böhr propôs entre seus postulados que os elétrons 
movem-se ao redor do núcleo atômico central em ór-
bitas específicas, com energias definidas. 
16. O salto de elétrons de um nível energético para outro 
também está entre os postulados de Böhr. 
Dê a soma dos números dos itens corretos.
46. PUC-RS
Em 2013, comemorou-se o centenário da publicação 
de um trabalho que marcou época no desenvolvimento da 
teoria atômica. Intitulado Sobre a constituição de átomos e 
moléculas, o trabalho oferece uma descrição da estrutura 
atômica na qual os elétrons descrevem órbitas bem defi-
nidas e podem saltar de uma órbita a outra mediante a ab-
sorção ou emissão de radiação. , o autor desse 
trabalho, elaborou seu modelo atômico tomando as ideias 
de Rutherford como ponto de partida. Segundo Rutherford, o 
átomo contém um núcleo positivo muito pequeno, ao redor 
do qual se movem os elétrons. Assim surgiu a famosa ima-
gem do átomo como , a qual substituiu a 
noção de de que o átomo seria seme-
lhante a .
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As expressões que completam corretamente o texto 
são, respectivamente: 
a. Böhr / um Sistema Solar em miniatura / Thomson / um 
pudim de passas.
b. Böhr / um pudim de passas / Dalton / uma bola de bilhar.
c. Thomson / um Sistema Solar em miniatura / Dalton / 
um pudim de passas.
d. Thomson / um pudim de passas / Demócrito / uma 
bola de bilhar.
e. De Broglie / um Sistema Solar em miniatura / Thomson / 
uma bola de bilhar.
47. PUC-PR
Com o passar do tempo, os modelos atômicos sofreram 
várias mudanças, pois novas ideias surgiam sobre o átomo. 
Considerando os modelos atômicos existentes, assinale a al-
ternativa correta. 
a. Para Dalton, átomos iguais possuem massas iguais e 
átomos diferentes possuem massas diferentes, teoria 
aceita nos dias atuais. 
b. No modelo de Rutherford, temos no átomo duas re-
giões bem definidas: núcleo e eletrosfera, a qual é 
dividida em níveis e subníveis. 
c. O modelo atômico de Thomson chamava-se “modelo 
do pudim de passas”, no qual os prótons seriam as 
passas e os elétrons, o pudim. 
d. Para Sommerfeld, se um elétron está na camada L, 
este possui uma órbita circular e três órbitas elípticas. 
e. Para Böhr, quando um elétron recebe energia, este 
passa para uma camada mais afastada do núcleo; 
cessada a energia recebida, o elétron retorna a sua 
camada inicial, emitindo essa energia na forma de 
onda eletromagnética.
48. VUNESP C7-H22
A luz branca é composta por ondas eletromagnéticas de 
todas as frequências do espectro visível. O espectro de radia-
ção emitido por um elemento, quando submetido a um arco 
elétrico ou a altas temperaturas, é descontínuo e apresenta 
uma de suas linhas com maior intensidade, o que fornece 
“uma impressão digital” desse elemento. Quando essas li-
nhas estão situadas na região da radiação visível, é possível 
identificar diferentes elementos químicos por meio dos cha-
mados testes de chama. 
A tabela apresenta as cores características emitidas por 
alguns elementos no teste de chama:
Elemento Cor
Sódio Amarelo-dourado
Potássio Violeta
Cálcio Vermelho-tijolo
Cobre Verde
Em 1913, Niels Böhr (1885-1962) propôs um modelo 
que fornecia uma explicação para a origem dos espectros 
atômicos. Nesse modelo, Böhr introduziu uma série de pos-
tulados, dentre os quais a energia do elétron só pode assumir 
certos valores discretos, ocupando níveis de energia permiti-
dos ao redor do núcleo atômico. 
Considerando o modelo de Böhr, os diferentes espectros 
atômicos podem ser explicados em função 
a. do recebimento de elétrons por diferentes elementos. 
b. da perda de elétrons por diferentes elementos. 
c. das diferentes transições eletrônicas, que variam de 
elemento para elemento. 
d. da promoção de diferentes elétrons para níveis 
mais energéticos.
e. da instabilidade nuclear de diferentes elementos.
49. UEPG-PR
A luz emitida por lâmpadas de sódio e de mercúrio resulta 
de átomos que foram excitados. A respeito deste assunto e com 
base no modelo atômico de Böhr, assinale o que for correto. 
01. A emissão de luz é devida à passagem dos elétrons 
de um determinado nível de energia n para um nível 
n menos elevado. 
02. A coloração da luz emitida depende da diferença de 
energia entre os níveis eletrônicos. 
04. A luz emitida é devida à gravitação dos elétrons do 
átomo ao redor do núcleo, até eles perderem energia. 
08. Os elétrons são promovidos de um nível de energia para 
outro com n mais elevado e, quando eles retornam ao 
estado fundamental, emitem energia luminosa.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
50. PUC-RS
Quando se salpica um pouco de cloreto de sódio ou bórax 
diretamente nas chamas de uma lareira, obtêm-se chamas 
coloridas. Isso acontece porque, nos átomos dessas subs-
tâncias, os elétrons excitados
a. absorvem energia sob forma de luz, neutralizando a 
carga nuclear e ficando eletricamente neutros. 
b. retornam a níveis energéticos inferiores, devolvendo a 
energia absorvida sob forma de luz. 
c. recebem um quantum de energia e distribuem-se ao 
redor do núcleo em órbitas mais internas. 
d. emitem energia sob formade luz e são promovidos 
para órbitas mais externas. 
e. saltam para níveis energéticos superiores, superando 
a carga nuclear e originando um íon.
51. UFAL C7-H3
De acordo com o modelo atômico de Böhr, elétrons giram ao 
redor do núcleo em órbitas específicas, tais como os planetas 
giram em órbitas específicas ao redor do Sol. Diferentemente 
dos planetas, os elétrons saltam de uma órbita específica para 
outra, ganhando ou perdendo energia. Qual das afirmações a 
seguir está em discordância com o modelo proposto por Böhr? 
a. Ao saltar de uma órbita mais próxima do núcleo para 
outra mais afastada, o elétron absorve energia. 
b. Ao saltar de uma órbita mais afastada do núcleo para 
outra mais próxima, o elétron emite energia. 
c. Dentro de uma mesma órbita, o elétron se movimenta 
sem ganho ou perda de energia. 
d. O processo no qual o elétron absorve energia sufi-
ciente para escapar completamente do átomo é cha-
mado ionização. 
e. O modelo proposto é aplicado com êxito somente ao 
átomo de hidrogênio.
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52. UPE
Um laboratório brasileiro desenvolveu uma téc-
nica destinada à identificação da origem de “balas 
perdidas”, comuns nos confrontos entre policiais e 
bandidos. Trata-se de uma munição especial, fabri-
cada com a adição de corantes fluorescentes, visíveis 
apenas sob luz ultravioleta. Ao disparar a arma carre-
gada com essa munição, são liberados os pigmentos 
no atirador, no alvo e em tudo o que atravessar, per-
mitindo rastrear a trajetória do tiro.
MOUTINHO, Sofia. À caça de evidências. Ciência 
Hoje, maio, 24-31, 2011. Adaptado.
Qual dos modelos atômicos a seguir oferece melhores 
fundamentos para a escolha de um equipamento a ser utiliza-
do na busca por evidências dos vestígios desse tipo de bala? 
a. Modelo de Dalton
b. Modelo de Thomson 
c. Modelo de Rutherford-Böhr
d. Modelo de Dalton-Thomson
e. Modelo de Rutherford-Thomson 
53. UFPI
O sulfeto de zinco (ZnS) tem a propriedade denominada 
de fosforescência, capaz de emitir um brilho amarelo-esver-
deado depois de exposto à luz. Analise as afirmativas a seguir, 
todas relativas ao ZnS, e marque a opção correta. 
a. Salto de núcleos provoca fosforescência. 
b. Salto de nêutrons provoca fosforescência. 
c. Salto de elétrons provoca fosforescência. 
d. Elétrons que absorvem fótons aproximam-se do núcleo. 
e. Ao apagar a luz, os elétrons adquirem maior conteú-
do energético.
54. UFRGS-RS C7-H3
Em fogos de artifício, as diferentes colorações são obti-
das quando se adicionam sais de diferentes metais às mis-
turas explosivas. 
Assim, para que se obtenha a cor azul, é utilizado o co-
bre, enquanto, para a cor vermelha, utiliza-se o estrôncio. A 
emissão de luz com cor característica para cada elemento 
deve-se, segundo Böhr,
a. aos elétrons desses íons metálicos, que absorvem 
energia e saltam para níveis mais externos e, ao retor-
narem para os níveis internos, emitem radiações com 
coloração característica. 
b. às propriedades radioativas desses átomos metálicos. 
c. aos átomos desses metais que são capazes de decom-
por a luz natural em um espectro contínuo de luz visível. 
d. à baixa eletronegatividade dos átomos metálicos. 
e. aos elevados valores de energia de ionização dos áto-
mos metálicos.
55. Udesc
Os fundamentos da estrutura da matéria e da atomística 
baseados em resultados experimentais tiveram sua origem com 
John Dalton, no início do século XIX. Desde então, no transcor-
rer de aproximadamente 100 anos, outros cientistas, tais como 
J. J. Thomson, E. Rutherford e N. Böhr, deram contribuições mar-
cantes de como possivelmente o átomo estaria estruturado. 
Com base nas ideias propostas por esses cientistas, marque (V) 
para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Rutherford foi o primeiro cientista a propor a ideia de 
que os átomos eram, na verdade, grandes espaços 
vazios constituídos por um centro pequeno, positivo 
e denso com elétrons girando ao seu redor. 
( ) Thomson utilizou uma analogia inusitada ao compa-
rar um átomo com um “pudim de passas”, em que es-
tas seriam prótons incrustados em uma massa uni-
forme de elétrons dando origem à atual eletrosfera. 
( ) Dalton comparou os átomos a esferas maciças, per-
feitas e indivisíveis, tais como “bolas de bilhar”. A 
partir deste estudo surgiu o termo “átomo” que signi-
fica “sem partes” ou “indivisível”. 
( ) O modelo atômico de Böhr foi o primeiro a envolver 
conceitos de mecânica quântica, em que a eletrosfe-
ra possuía apenas algumas regiões acessíveis deno-
minadas níveis de energia, sendo ao elétron proibido 
a movimentação entre estas regiões. 
( ) Rutherford utilizou em seu famoso experimento uma 
fonte radioativa que emitia descargas elétricas em 
uma fina folha de ouro, além de um anteparo para 
detectar a direção tomada pelos elétrons.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo. 
a. F – V – V – V – F 
b. V – V – F – V – F 
c. F – V – V – F – V 
d. V – F – F – F – F 
e. V – F – F – F – V 
56. UFABC-SP
Os fogos de artifício propiciam espetáculos em diferentes 
eventos. Para que esses dispositivos funcionem, precisam ter 
em sua composição uma fonte de oxigênio como o clorato de 
potássio (KCO3), combustíveis como o enxofre (S8) e o carbo-
no (C), além de agentes de cor como o SrC2 (cor vermelha), o 
CuC2 (cor verde esmeralda) e outros. Podem conter também 
metais pirofóricos como Mg, que, durante a combustão, emite 
intensa luz branca como a do flash de máquinas fotográficas. 
a. Escreva as equações químicas, balanceadas, que 
representam
 • a decomposição do clorato de potássio, produzindo 
cloreto de potássio e oxigênio diatômico; 
 • a combustão do enxofre; 
 • a combustão do magnésio. 
b. Considerando o modelo atômico de Rutherford-Böhr, 
como se explica a emissão de luz colorida pela deto-
nação de fogos de artifício?
57. Unicamp-SP
Fogos de artifício foram utilizados na abertura e no encer-
ramento da Olimpíada de Beijing. Um dos principais efeitos 
visuais desses fogos é a cor emitida. Frequentemente, a subs-
tância responsável pela coloração é um sólido iônico contendo 
um íon de metal alcalino ou alcalino terroso. O sal, a partir da 
explosão, recebe energia e sofre várias transformações. Ini-
cialmente o sal passa para o estado gasoso, com a posterior 
separação dos íons. Depois, esses íons no estado gasoso se 
transformam em espécies neutras, sendo as espécies neutras 
provenientes dos cátions as responsáveis pelo efeito visual.
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a. Equacione a sequência de transformações que o clo-
reto de bário sofreria em fogos de artifício, conforme 
descrito em destaque no texto.
b. Observaram-se várias cores na queima de fogos na 
abertura dos Jogos Olímpicos, entre elas a alaranjada 
(mistura de amarelo e vermelho). Suponha que al-
guém explicasse que essa cor foi obtida pelo uso do 
composto iônico Na2Sr. De acordo com o conhecimen-
to químico e as informações dadas, essa explicação 
seria correta ou não? Justifique.
Dados
Elemento / Cor da emissão
Sódio ............. Amarelo
Estrôncio ..... Vermelho 
58. UFU-MG
Dalton, Thomson, Rutherford e Böhr são cientistas que 
contribuíram, significativamente, para o desenvolvimento da 
teoria atômica. 
Em relação à estrutura atômica, assinale com (V) a(s) al-
ternativa(s) verdadeira(s) e com (F) a(s) falsa(s). 
( ) Dalton postulou, baseado em evidências experimen-
tais, que o átomo era uma “bolinha” extremamente 
pequena, maciça e indivisível. 
( ) Os resultados dos experimentos de descargas elétricas 
e gases rarefeitos permitiram a Thomson propor um mo-
delo atômico constituído de cargas negativas e positivas. 
( ) Experimentos de bombardeamento de uma placa de 
ouro com partículas α levaram Rutherford a propor 
um modeloatômico em que o átomo era constituído 
de um núcleo e uma eletrosfera de iguais tamanhos.
( ) A interpretação dos estudos com espectros do hidro-
gênio levou Böhr a propor que o átomo possuía órbi-
tas definidas por determinadas energias. 
( ) No modelo atômico de Böhr, os diversos estados 
energéticos para os elétrons foram chamados cama-
das ou níveis de energia.
59. UFV-MG
O sal de cozinha (NaC) emite luz de coloração amarela 
quando colocado numa chama. Com base na teoria atômica, 
é correto afirmar que
a. os elétrons do cátion Na+, ao receberem energia da 
chama, saltam de uma camada mais externa para 
uma mais interna, emitindo uma luz amarela. 
b. a luz amarela emitida nada tem a ver com o sal de co-
zinha, pois ele não é amarelo. 
c. a emissão da luz amarela se deve a átomos de oxigênio. 
d. os elétrons do cátion Na+, ao receberem energia da 
chama, saltam de uma camada mais interna para uma 
mais externa e, ao perderem a energia ganha, emitem-
-na sob a forma de luz amarela. 
e. qualquer outro sal também produziria a mesma coloração.
60. UESPI
Analise a descrição dos modelos atômicos apresentada 
a seguir. 
1. Modelo atômico de Dalton: Dalton descrevia a maté-
ria a partir de algumas hipóteses: tudo que existe na 
natureza é composto de diminutas partículas deno-
minadas átomos; os átomos são indivisíveis e indes-
trutíveis e existe um número pequeno de elementos 
químicos diferentes na natureza. 
2. Modelo de Thomson: o átomo era uma esfera de eletri-
cidade positiva, onde estavam submersas partículas 
negativas denominadas elétrons. Foi Thomson que 
lançou a ideia de que o átomo era um sistema descon-
tínuo, portanto divisível. 
3. Modelo atômico de Rutherford: o átomo ocuparia um vo-
lume esférico e tinha um núcleo, o qual possuía a maior 
parte da massa do átomo, bem como teria uma carga 
positiva. A região externa ao núcleo estaria ocupada 
pelos elétrons em movimento em torno desse núcleo. 
4. Modelo atômico de Böhr: os elétrons giram em torno 
do núcleo de forma circular e com diferentes níveis de 
energia, chamados por Böhr de orbital atômico (OA). 
Nesses OA, os elétrons apresentariam energias cons-
tantes. Os elétrons saltam para orbitais de mais alta 
energia, retornando ao seu estado fundamental, após 
a devolução da energia recebida, emitindo um fóton de 
luz equivalente. 
5. Modelo atômico “moderno”: o modelo atômico atual 
é um modelo matemático-probabilístico embasado, 
fundamentalmente, nos princípios da incerteza de 
Heisenberg e no da dualidade partícula-onda de Louis 
 de Broglie. Além disso, Erwin Schröndinger (1887-1961), 
a partir desses dois princípios, criou o conceito de orbi-
tal (regiões de probabilidade). 
Assinale o modelo que apresenta incorreções na descrição. 
a. Modelo 1 
b. Modelo 2 
c. Modelo 3 
d. Modelo 4 
e. Modelo 5
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 152.
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 Módulo 4
Propriedades atômicas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópico 6
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Série branca 61 62 63 64 66 67 69 71
Série amarela 63 64 67 68 70 73 74 75
Série roxa 71 73 74 75 76 78 79 80
Foco Enem 61 64 68 70 71 74 77 78
https://coc.pear.sn/shW
ZvM
K
61. UFV-MG (adaptado) 
Quais são os valores corretos de A, B, C, D e E?
Elemento neutro X Y
Número atômico 13 D
Número de prótons A 15
Número de elétrons B 15
Número de nêutrons C 16
Número de massa 27 E
62. PUCCamp-SP(adaptado) 
Durante a fusão nuclear que ocorre no Sol, formam-se 
átomos de hélio 
2
4 He. Quantos prótons e nêutrons esse 
átomo possui? 
63. UEPG 
Com relação à estrutura dos átomos e suas partículas ele-
mentares, assinale o que for correto. 
01. Quando um átomo no estado fundamental recebe elé-
trons, a sua carga e o seu número de massa variam.
02. Quando um átomo no estado fundamental perde elé-
trons, sua carga elétrica muda, mas a sua carga nu-
clear permanece a mesma.
04. Se um íon negativo tem carga –2 e 18 elétrons, o nú-
mero atômico do respectivo átomo no estado funda-
mental é 16.
08. O sódio 1123Na apresenta 11 prótons e 23 nêutrons.
16 As três formas isotópicas do H possuem, em comum, 
o mesmo número de nêutrons.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
64. UFG-GO C1-H3
O número de prótons, nêutrons e elétrons representado 
por 56138 2Ba + é, respectivamente, 
a. 56, 82 e 56. 
b. 56, 82 e 54. 
c. 56, 82 e 58. 
d. 82, 138 e 56.
e. 82, 194 e 56.
65. UEPG 
Na natureza podem-se encontrar três variedades isotó-
picas do elemento químico urânio, representadas a seguir. 
Com relação a esses isótopos, no estado fundamental, assi-
nale o que for correto.
92U234 92U235 92U238
01. O urânio-234 possui 92 prótons e 92 elétrons. 
02. O urânio-235 possui 92 prótons e 143 nêutrons. 
04. Os três átomos possuem o mesmo número de massa.
08. O urânio-238 possui 92 elétrons e 146 nêutrons. 
Dê a soma dos números dos itens corretos.
66. ITA-SP 
Assinale a opção que apresenta o elemento químico com 
o número correto de nêutrons.
a. 919 F tem zero nêutron. 
b. 1224 Mg tem 24 nêutrons.
c. 79197 Au tem 79 nêutrons.
d. 3375 As tem 108 nêutrons.
e. 92238 U tem 146 nêutrons.
67. IFSul-MG 
O átomo do elemento químico que gera um cátion me-
tálico bivalente com 54 elétrons e 81 nêutrons tem número 
atômico e número de massa, respectivamente, 
a. 52 e 135.
b. 52 e 137.
c. 56 e 137.
d. 56 e 135.
68. UFAL C7-H24
Os compostos de sódio são importantes principalmente 
porque são baratos e solúveis em água. O cloreto de sódio é 
obtido da água do mar (processo de salinas) ou de minas sub-
terrâneas (sal-gema). 
Ao se compararem os íons Na+ e C– com os seus respecti-
vos átomos neutros de onde se originaram, é correto afirmar que
a. o número de elétrons permanece inalterado. 
b. ambos os íons são provenientes de átomos que per-
deram elétrons. 
c. o cátion originou-se do átomo neutro a partir do rece-
bimento de um elétron. 
d. houve manutenção da carga nuclear de ambos os íons. 
e. o número de prótons aumentou.
69. Cefet-MG 
Associe as representações das espécies químicas aos 
seus respectivos átomos ou íons, considerando que X possui 
Z = 7 e Y possui Z = 6.
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10
Representações
1. 
7p
2. 
6p
3. 
7p
4. 
6p
5. 
7p
O estrôncio-90, 3890 Sr é o principal isótopo desse elemen-
to químico encontrado nos reatores nucleares. Sobre esse 
isótopo, é correto afirmar que seu cátion bivalente possui 
a. 38 prótons, 50 nêutrons e 36 elétrons.
b. 36 prótons, 52 nêutrons e 38 elétrons.
c. 38 prótons, 50 nêutrons e 38 elétrons.
d. 38 prótons, 52 nêutrons e 36 elétrons.
e. 36 prótons, 52 nêutrons e 36 elétrons.
72. UFSJ-MG 
Se um dado átomo possui 6 elétrons, 6 prótons e 7 nêu-
trons, é correto afirmar que 
a. seu número atômico é 7.
b. há 13 partículas no núcleo.
c. ele está positivamente carregado.
d. seu número de massa é 12. 
73. 
Um certo elemento X possui 15 prótons e 16 nêutrons. 
Com o auxílio da Tabela Periódica, dê o nome desse elemento 
e a representação completa do seu íon trivalente.
74. VUNESP (adaptado) C7-H24
Uma das substâncias aglutinadoras que pode ser utili-
zada para a nucleação artificial de nuvens é o sal iodeto de 
prata, de fórmula AgI. Utilizando os dados fornecidos na clas-
sificação periódica dos elementos e sabendo que o cátion e o 
ânion são Ag+ e I–, é correto afirmar que o cátion e o ânion do 
iodeto de prata possuem, respectivamente,
a. 46 elétrons e 54 elétrons.
b. 48 elétrons e 53 prótons.
c. 46 prótons e 54 elétrons.
d. 47 elétrons e 53 elétrons.
e. 47 prótons e 52 elétrons.
75. PUCCamp-SP 
O símbolo para íon cálcio, Ca2+, indica que
I. é um ânion. 
II. possui dois prótons a mais que o respectivo átomo neutro. 
III. perdeudois elétrons em relação ao átomo neutro. 
Está correto o que se afirma somente em
a. I. 
b. II. 
c. III. 
d. I e II.
e. II e III.
76. FGV (adaptado) 
O Brasil inaugurou em 2014 o Projeto Sirius, um 
acelerador de partículas que permitirá o desenvolvi-
mento de pesquisa na área de materiais, física, quími-
ca e biologia. Seu funcionamento se dará pelo forne-
cimento de energia a feixes de partículas subatômicas 
eletricamente carregadas: prótons e elétrons. 
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/ciencia-
e-tecnologia/2014/02/>. Adaptado.
Na tabela, são apresentadas informações das quantidades 
de algumas partículas subatômicas para os íons X2– e Ca2+:
Átomos ou íons
( ) X–
( ) X
( ) Y
( ) Y–
( ) X+
A sequência correta encontrada é 
a. 2 – 4 – 1 – 5 – 3
b. 3 – 1 – 5 – 2 – 4
c. 5 – 1 – 4 – 2 – 3
d. 5 – 2 – 4 – 3 – 1
70. EsPCEx-SP/Aman-RJ 
Um átomo neutro do elemento químico genérico A, ao 
perder 2 elétrons, forma um cátion bivalente, contendo 36 
elétrons. O número atômico deste átomo A é 
a. 36
b. 42
c. 34
d. 40
e. 38
71. VUNESP C7-H24
Água coletada em Fukushima em 
2013 revela radioatividade recorde
A empresa responsável pela operação da usina 
nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco),
informou que as amostras de água coletadas na 
central em julho de 2013 continham um nível re-
corde de radioatividade, cinco vezes maior que o 
detectado originalmente. A Tepco explicou que 
uma nova medição revelou que o líquido, coletado 
de um poço de observação entre os reatores 1 e 2 
da fábrica, continha nível recorde do isótopo ra-
dioativo estrôncio-90.
Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Adaptado.
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Carga da partícula X2– Ca2+
Positiva 16 y
Negativa 18 18
Nessa tabela, o nome do elemento X e o valor de y são, 
respectivamente,
a. argônio e 16. 
b. argônio e 20. 
c. enxofre e 16. 
d. enxofre e 18. 
e. enxofre e 20. 
77. UEM-PR
Assinale a alternativa incorreta.
a. Um próton tem massa equivalente à massa de 1 836 
elétrons. 
b. Um nêutron possui carga elétrica nula ou zero. 
c. A carga de um elétron é, aproximadamente, 1,6 · 10–19 
coulombs. 
d. O núcleo atômico possui carga negativa e concentra, 
aproximadamente, toda a massa do átomo.
e. Em um átomo neutro, o número de prótons é igual ao 
número de elétrons.
78. Mackenzie-SP
A soma dos prótons, elétrons e nêutrons (p+ + e– + n) do 
átomo 2x–2Q4x, que possui 22 nêutrons, é igual a
a. 62.
b. 58.
c. 74.
d. 42.
e. 92.
79. FEI-SP
Num exercício escolar, um professor pediu a seus alu-
nos que imaginassem um átomo que tivesse número atômi-
co igual ao seu número de chamada e número de nêutrons 2 
unidades a mais que o número de prótons. O aluno número 
15 esqueceu-se de somar 2 para obter o número de nêu-
trons e, consequentemente, dois alunos imaginaram áto-
mos isóbaros(mesmo número de massa). 
Determine os números de chamada dos alunos com 
quem este fato ocorreu.
80. UFSCar-SP
Um modelo relativamente simples para o átomo o descre-
ve como sendo constituído por um núcleo contendo prótons e 
nêutrons e elétrons girando ao redor do núcleo. Um dos isóto-
pos do elemento ferro é representado pelo símbolo 2656 Fe.
Em alguns compostos, como a hemoglobina do sangue, 
o ferro encontra-se no estado de oxidação +2 (Fe2+). Consi-
derando-se somente o isótopo mencionado, é correto afirmar 
que, no íon Fe2+
a. o número de nêutrons é 56, o de prótons é 26 e o de 
elétrons é 24. 
b. o número de nêutrons + prótons é 56 e o número de 
elétrons é 24. 
c. o número de nêutrons + prótons é 56 e o número de 
elétrons é 26. 
d. o número de prótons é 26 e o número de elétrons é 56. 
e. o número de nêutrons + prótons + elétrons é 56 e o 
número de prótons é 28.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 152.
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 Módulo 5
Distribuição eletrônica 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópico 7
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Série branca 81 82 83 84 85 86 88 91
Série amarela 84 86 87 89 90 91 92 93
Série roxa 86 89 90 93 94 96 98 99
Foco Enem 84 88 90 91 94 96 98 100
https://coc.pear.sn/3kHhd6w
81. 
Com relação ao átomo de criptônio (36Kr) no seu estado 
fundamental, faça o que se pede.
a. Dê a configuração eletrônica em ordem energética.
b. Dê a configuração eletrônica em ordem geométrica.
c. Dê a configuração eletrônica em camadas.
d. Dê o número de elétrons na camada de valência.
e. Dê o subnível mais energético.
82. IFSP
O número de elétrons da camada de valência do átomo de 
cálcio (Z = 20), no estado fundamental, é
a. 1
b. 2
c. 6
d. 8
e. 10
83. UFSM-RS
Como é difícil para o escoteiro carregar panelas, a comi-
da mateira é usualmente preparada enrolando o alimento em 
folhas de papel-alumínio e adotando uma versão moderna de 
cozinhar com o uso de folhas ou argila.
A camada de valência do elemento alumínio no seu estado 
fundamental é a e o seu subnível mais energético é o .
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. 
Dados: 13A
a. terceira — 3s
b. segunda — 2p
c. segunda — 3p
d. primeira — 3s
e. terceira — 3p
84. IFSP C7-H17
Silício é um elemento químico utilizado para a fabrica-
ção dos chips, indispensáveis ao funcionamento de prati-
camente todos os aparelhos eletrônicos. Esse elemento 
possui número atômico igual a 14. Sendo assim, o número 
de elétrons da camada de valência do átomo de silício no 
estado fundamental é 
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5
85. Unirio-RJ
Os implantes dentários estão mais seguros no 
Brasil e já atendem às normas internacionais de 
qualidade. O grande salto de qualidade aconteceu 
no processo de confecção dos parafusos e pinos de 
titânio, que compõem as próteses. Feitas com ligas 
de titânio, essas próteses são usadas para fixar co-
roas dentárias, aparelhos ortodônticos e dentaduras, 
nos ossos da mandíbula e do maxilar. 
Jornal do Brasil, outubro de 1996.
Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua 
configuração eletrônica será
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
86. Cesgranrio-RJ
A distribuição eletrônica do átomo 2656 Fe em camadas é
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
c. K – 2; L – 8; M – 16
d. K – 2; L – 8; M – 14; N – 2
e. K – 2; L – 8; M – 18; N – 18; O – 8; P – 2
87. Unifor-CE
O átomo de um elemento químico tem 14 elétrons no 
3o nível energético (n = 3). O número atômico desse elemento é
a. 14
b. 16
c. 24
d. 26
e. 36
88. FURG-RS C5-H28
Assinale a alternativa que apresenta corretamente os 
símbolos das espécies que possuem, respectivamente, as 
seguintes configurações eletrônicas:
I. [Ar] 4s2 3d10 4p4
II. [Ar] 4s1 3d10
III. [Ne] 3s2 3p5
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Dados: Números atômicos 
Ne (Z = 10), C(Z = 17), Ar (Z = 18), Cu (Z = 29) 
Zn (Z = 30), As (Z = 33), Se (Z = 34) 
a. Se, Zn, C
b. As–, Zn, C–
c. As, Zn2+, C 
d. Se, Cu, C 
e. As, Cu+, C–
89. OBQ
É o elemento químico mais simples. Na Terra, 
é o nono elemento em abundância, sendo respon-
sável por 0,9% da massa de nosso planeta. No uni-
verso, é o mais abundante: estima-se em 75% da 
massa de toda matéria. Foi preparado pela primeira 
vez por Paracelsus, alquimista suíço do século XVI, 
mas, somente em 1766, ele foi distinguido de ou-
tros gases inflamáveis pelo químico inglês Henry 
Cavendish. Alguns anos depois, em 1781, o físico 
e químico francês Antoine-Laurent de Lavoisier 
atribuiu-lhe o nome pelo qual é designado até os 
nossos dias. 
PEIXOTO, Eduardo M.A. Elemento Químico, Química 
Novana Escola, 1, 1995. Adaptado. 
O elemento químico caracterizado no texto possui confi-
guração eletrônica de
a. 1s0
b. 1s1
c. 1s2
d. 1s2 2s1
90. ITA-SP
No esquema a seguir, encontramos duas distribuições 
eletrônicas de um mesmo átomo neutro:
A – 1s2 2s2
B – 1s2 2s1 2p1
A seu respeito, assinale a alternativa correta.
a. A é a configuração ativada.
b. B é a configuração normal (fundamental).
c. A passagem de A para B libera energia na forma de on-
das eletromagnéticas.
d. A passagem de A para B absorve energia.
e. A passagem de A para B envolve perda de um elétron.
91. Cesgranrio-RJ C7-H24
As torcidas vêm colorindo cada vez mais os estádios de 
futebol com fogos de artifício. Sabemos que as cores desses 
fogos são devidas à presença de certos elementos químicos. 
Um dos mais usados para obter a cor vermelha é o estrôncio 
(Z = 38), que, na forma do íon Sr2+, tem a seguinte configura-
ção eletrônica: 
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
c. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 5p2
d. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 4d2
e. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4 5s2
92. 
A soma de todos os elétrons do subnível “s” com os elé-
trons do subnível “f” de um dado átomo no estado fundamental 
é 14. Se o seu número de nêutrons for 70, faça o que se pede.
a. Determine o número de elétrons na camada de valên-
cia deste átomo.
b. Determine o número de massa (A) para este átomo.
93. 
Um átomo no seu estado fundamental possui somente 
uma camada contendo 32 elétrons e 4 elétrons em sua ca-
mada de valência. Com relação a este elemento, responda às 
questões a seguir.
a. Qual o subnível mais energético para este átomo?
b. Quantos elétrons este átomo possui na camada “O”?
94. IFES C7-H24
A litosfera, palavra que vem do grego lithos, que signifi-
ca pedra, é o nome dado à crosta terrestre e sua espessura 
média é de 6 500 km. Examinando com cuidado a superfície 
terrestre, notamos grande variedade de rochas. Independen-
temente do tipo e da origem, as rochas são minerais (sólidos 
cristalinos de composição definida). Os elementos químicos 
presentes na crosta terrestre se distribuem de maneira não 
uniforme pela Terra. Quando se concentram em algumas re-
giões, são denominados minérios. Esse fenômeno permitiu 
que o ser humano, desde a Antiguidade, retirasse da crosta 
terrestre os mais diversos elementos. Analise a tabela a se-
guir e indique a opção em que a sentença está correta.
Minério Composição
Metal 
extraído
Distribuição 
eletrônica
a. Hematita Fe2O3 Fe – Flúor 1s2 2s2 2p6 3s1
b. Cuprita Cu2O Cu – cobre 1s2 2s2 2p6 3p6 4s2 3d4
c. Calcita CaCO3 Ca – Cálcio 1s2 2s2 2p6 3p6 4s2
d. Bauxita A2O3 A – Alumínio 1s2 2s2 2p6 3s1
e. Rutílio TiO2 Ti – Titânio 1s2 2s2 2p6 3s2 2p6 4s2 3d2
95. PUC-MG
O íon óxido O2– possui a mesma configuração que
a. o íon fluoreto F–. 
b. o átomo de sódio Na. 
c. o íon cálcio Ca2+. 
d. o íon sulfeto S2–. 
Dados: O (Z = 8); F (Z = 9); Na (Z = 11); S (Z = 16); Ca (Z = 20)
96. Unirio-RJ
Um grupo de defesa do meio ambiente afirma que 
as barbatanas de tubarão — consideradas uma igua-
ria na Ásia — podem conter quantidades perigosas 
de mercúrio. O WildAid dos EUA afirma que testes 
independentes feitos com barbatanas comparadas 
em Bangkok revelaram quantidades de mercúrio até 
42 vezes maiores do que os limites considerados se-
guros para consumo humano. 
Disponível em: <www.bbc.co.uk >.
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Uma das formas iônicas do mercúrio metabolizado pelo 
organismo animal é o cátion Hg2+. Nesse sentido, a opção que 
contém a configuração eletrônica correta deste cátion é
Dados: 80Hg; 54Xe 
a. [Xe] 4f14 5d10 6s2 
b. [Xe] 4f14 5d10
c. [Xe] 4f12 5d10 6s2 
d. [Xe] 4f12 5d9 
e. [Xe] 4f12 5d10 6s2
97. UFC-CE
O íon cádmio (Cd2+) apresenta elevado grau de toxidez. 
Essa observação é atribuída à sua capacidade de substi-
tuir íons Ca2+ nos ossos e dentes e íons Zn2+ em enzimas 
que contêm enxofre. Assinale a alternativa que representa 
corretamente as configurações eletrônicas dos íons Cd2+, 
Zn2+ e Ca2+, respectivamente,
Dados: 48Cd; 36Kr; 30Zn; 20Ca; 18Ar, 10Ne 
a. [Kr] 4d10 – [Ar] 3d10 – [Ne] 3s2 3p6
b. [Kr] 4d8 5s2 – [Ar] 3d10 – [Ar] 4s1
c. [Kr] 4d9 5s1 – [Ar] 3d10 4s1 – [Ar] 4s1
d. [Kr] 4d10 5s2 – [Ar] 3d10 4s2 – [Ar] 4s2
e. [Kr] 4d10 5s2 5p2 – [Ar] 3d10 4s2 4p2 – [Ne] 3d2 4s2
98. Unip-SP
O átomo 3 2
7
x
x A+ tem 38 nêutrons. O número de elétrons na 
camada de valência deste átomo é
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5
99. 
Considerando os átomos no estado fundamental, aquele 
que possui a mesma quantidade de elétrons na camada de 
valência que o potássio (19K) é
a. 12Mg
b. 29Cu
c. 30Zn
d. 33As
e. 49In
100. UFPR
Considere as seguintes afirmativas sobre dois elementos 
genéricos, X e Y.
• X tem número de massa igual a 40. 
• X é isóbaro de Y.
• Y tem número de nêutrons igual a 20. 
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, 
o número atômico e a configuração eletrônica para o cátion 
bivalente de Y. 
a. 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 
b. 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 
c. 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p2 
d. 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 
e. 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 152.
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 Módulo 6
Propriedades interatômicas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópico 8
Ex
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os
Série branca 101 102 103 104 106 107 109 111
Série amarela 104 105 107 108 110 112 115 116
Série roxa 110 112 114 115 117 118 119 120
Foco Enem 104 106 108 111 113 114 115 120
https://coc.pear.sn/klbo9JE
101. UTF-PR
O desastre nuclear ocorrido na usina nuclear de 
Fukushima I, localizada no Japão, tem sido considerado o 
maior acidente nuclear da história. Devido a este acidente 
foram detectados vazamentos principalmente de 53I137 e 
55Cs137, que contaminaram a água próxima da usina. A res-
peito dessa informação, assinale a alternativa correta. 
a. Os elementos iodo e césio apresentam o mesmo nú-
mero de nêutrons.
b. Os elementos iodo e césio são isóbaros.
c. O iodo tem número atômico maior que o césio.
d. A água é uma substância pura simples.
e. O césio tem número de massa maior que o iodo.
102. FEI-SP
Considere hipoteticamente os átomos 1020 1223 1021 920A B C e D, ,
das seguintes afirmações: 
I. A e C são isótopos. 
II. A e D são isóbaros. 
III. A e B são isótonos. 
Marque a alternativa que representa quais afirmações 
estão corretas. 
a. Somente I e II estão corretas. 
b. Somente I e III estão corretas. 
c. Somente II e III estão corretas. 
d. Todas estão incorretas. 
e. Todas estão corretas. 
103. UEPG
Com relação à estrutura dos átomos e suas característi-
cas, assinale o que for correto. 
Dados: Fe (Z = 26); Ca (Z = 20); K (Z = 19) 
01. Um átomo neutro de N(Z = 7), ao se transformar no 
ânion N3–, apresentará 7 prótons e 4 elétrons.
02 A soma do número de prótons (p) e o número de nêu-
trons (n) é o número de massa (A).
04. O átomo de Ca apresenta Z = 20 e 20 nêutrons e o 
átomo de K apresenta Z = 19 e 21 nêutrons. Estes 
átomos podem ser considerados isótonos.
08 Os átomos 5B11 e 6C12 são considerados isótopos.
16. O átomo de Fe apresenta 26 prótons, portanto o seu 
número atômico é 26.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
104. IFSP C7-H24
Considere a tabela a seguir, que fornece características 
de cinco átomos (I, II, III, IV e V).
Átomos
Número 
atômico
Número de 
massa
Número de elétrons na 
camada de valência
I 11 23 1
II 11 24 1
III 19 40 1
IV 20 40 2
V 40 90 2
São isótopos entre si somente os átomos 
a. I e II.
b. II e III.
c. I, II e III.
d. III e IV.
e. IV e V.
105. PUC-RJ
O antimônio tem dois isótopos, o 121Sb e o 123Sb. Sobre es-
ses isótopos, verifica-se quea. eles têm o mesmo número de nêutrons.
b. eles são isóbaros.
c. eles têm o mesmo número de massa.
d. ambos têm o mesmo número de prótons.
e. eles têm eletronegatividades diferentes.
106. UTF-PR
Diferentes elementos químicos têm sido usados com a 
finalidade de avaliar a idade de objetos de interesse, entre os 
quais podemos citar urânio (Z = 92) , C–14, K (19 prótons e 
20 nêutrons) e 37Rb85.
A respeito do texto, assinale a alternativa correta. 
a. O tório (Z = 90) é isótopo do urânio. 
b. Os elementos C12, C13 e C14 são isótopos entre si.
c. O potássio apresenta massa atômica maior que o rubídio.
d. Se o número de massa do rubídio aumentar de 7 
(sete) unidades, ele se tornará isóbaro do U–92.
e. O rubídio é isótono do potássio. 
107. UEPG-PR
Sobre os átomos A e B, são conhecidos os seguintes dados: 
I. O átomo A tem 21 elétrons e número de massa igual a 40. 
II. O átomo B tem número atômico 20. 
III. A e B são átomos isótonos entre si. 
Portanto, podemos afirmar que o número de massa do 
átomo B é
a. 39 
b. 40 
c. 41 
d. 38
e. 37
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108. Fepecs-DF C7-H24
Equipamento com Césio-137 cai e assusta 
Universidade Federal do Paraná
A queda de uma peça de um equipamento de cin-
tilografia assustou alunos, professores e funcionários 
da Universidade Federal do Paraná. O equipamento, 
da unidade de farmacologia, estava sendo transpor-
tado para descarte e a cápsula com césio-137 foi 
encontrada nesta manhã. Embora tenha provocado 
susto, a cápsula não apresentou atividade radioati-
va. O susto provocado pela queda do equipamento 
relembra o acidente ocorrido em setembro de 1987, 
quando um equipamento contendo uma cápsula 
com césio-137 foi parar num ferro-velho em Goiâ-
nia. O dono do ferro-velho abriu a peça e se encan-
tou com a pedra que viu dentro, que irradiava uma 
luz azul. Maravilhado, levou para casa e passou a 
mostrá-la para parentes e amigos. Quatro pessoas 
morreram. Centenas foram contaminadas naquele 
que foi o maior acidente radioativo do Brasil. 
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/II/05/
equipamento-com-cesio-137-caj- assusta-universidade-federal 1-do-
parana- 914610320.asp>. Acesso em: 5 nov. 2009. Adaptado.
O isótopo radioativo citado no texto apresenta as seguin-
tes partículas subatômicas
a. 55 prótons, 58 elétrons e 78 nêutrons. 
b. 55 prótons, 55 elétrons e 78 nêutrons. 
c. 55 prótons, 55 elétrons e 82 nêutrons. 
d. 58 prótons, 58 elétrons e 79 nêutrons. 
e. 58 prótons, 58 elétrons e 82 nêutrons.
109. UEM-PR
Assinale o que for correto. 
01. Átomos de um mesmo elemento químico podem ter 
o número de massa diferente em consequência do 
diferente número de nêutrons.
02 Elemento químico é um conjunto de átomos no qual 
cada átomo possui o mesmo número de prótons.
04. Por terem igual número de prótons e igual número de 
elétrons, os isótopos de um mesmo elemento quí-
mico têm, em geral, propriedades físicas e químicas 
semelhantes, exceto pela massa e por certas carac-
terísticas radioativas.
08. O isótopo do carbono mais abundante na natureza é 
o que contém o número de nêutrons igual a oito.
16. Isótopos são átomos de um mesmo elemento quími-
co e possuem número atômico diferente.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
110. VUNESP
Um átomo do elemento químico X perde 3 elétrons para 
formar o cátion X3+ com 21 elétrons. O elemento químico X é 
isótopo do elemento químico W, que possui 32 nêutrons. Ou-
tro átomo do elemento químico Y possui número de massa 
(A) igual a 55, sendo isóbaro do elemento químico X. Com 
base nas informações fornecidas,
a. determine o número de massa (A) e o número atômico 
(Z) do elemento químico X; 
b. determine o número de massa (A) do elemento quí-
mico W.
111. UEBA C7-H24
O número de elétrons do cátion X3+ é igual ao número de 
prótons do átomo Y, que por sua vez é isótopo do átomo W, 
que apresenta número atômico e número de massa, respecti-
vamente, 36 e 84. O número atômico do elemento X é
a. 33 
b. 36 
c. 39 
d. 45
e. 51
112. UERN
Sabe-se que os átomos X e Y são isóbaros, apresentan-
do número de massa igual a 40, e o átomo X é isótono de Z. 
Considerando as configurações eletrônicas de cada átomo 
eletricamente neutro, o número de nêutrons de Y e o número 
de massa de Z são, respectivamente,
X – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
Y – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
Z – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
a. 19 e 39.
b. 20 e 40.
c. 22 e 39.
d. 22 e 40.
113. UFTM-MG
A água pesada é quimicamente formada por átomos de 
hidrogênio e oxigênio, tal como a água comum. No entanto, a 
água pesada contém, predominantemente, átomos de 2H (deu-
tério) e 16O. Ela é utilizada em reatores nucleares para moderar 
nêutrons emitidos em reações nucleares que ocorrem no nú-
cleo do reator e geram energia térmica. Os átomos de hidrogê-
nio e deutério são classificados como __________________________. Em uma molécu-
la de água pesada, o número total de nêutrons é igual a __________________________. 
As lacunas são preenchidas correta e respectivamente por 
a. isômeros – 10
b. isômeros – 18
c. isótopos – 10
d. isótopos – 18
e. isótopos – 20
114. UESPI C7-H24
Considere as espécies químicas apresentadas na tabela 
a seguir.
Espécie química monoatômica 1 2 3 4 5
Número de prótons 38 38 56 56 35
Número de nêutrons 38 39 56 57 36
Número de elétrons 38 36 56 56 36
Com relação às espécies químicas monoatômicas apre-
sentadas, pode-se afirmar que
a. 1 e 2 não são isótopos. 
b. 2 é eletricamente neutro. 
c. 3 é um ânion. 
d. 5 é um cátion. 
e. 3 e 4 são de um mesmo elemento químico.
115. UESPI
Considerando os dados a seguir e sabendo que A e M são 
isóbaros e M e Z são isótopos, determine os números atômi-
cos e de massa de cada um dos átomos.
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x+1A3y+5 xM2x+2 y+3Z4y
a. 7A14; 6M14; 6Z12
b. 6A12; 5M12; 5Z10 
c. 7A14; 7M15; 6Z15
d. 6A13; 6M22; 7Z12 
e. 5A11; 5M11; 6Z12
116. Cefet-RJ
Considere as informações a respeito de três elemen-
tos genericamente representados pelas letras A, B e C. Com 
base nas informações, identifique a alternativa que apre-
senta a distribuição eletrônica, em subníveis de energia, 
do átomo C. 
• O elemento A apresenta número atômico 26 e número 
de massa 56. 
• O elemento A é isótono do elemento B.
• O elemento B é isóbaro do elemento C e isoeletrônico do 
íon C2+. O elemento B apresenta número de massa 58. 
a. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
b. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d8
c. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
d. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
117. Unisa-SP
São dados 3 elementos genéricos, A, B e C. O átomo A tem 
número atômico 70 e número de massa 160. O átomo C tem 
94 nêutrons, sendo isótopo de A. O átomo B é isóbaro de C e 
isótono de A. O número de elétrons do átomo B é
a. 160 
b. 70 
c. 74 
d. 78 
e. 164 
118. PUC-SP
Considere as seguintes informações sobre os átomos 
A, B e C. 
I. A e B são isótopos. 
II. A e C são isótonos. 
III. B e C são isóbaros. 
IV. O número de massa de A é igual a 55. 
V. A soma dos números de prótons de A, B e C é igual a 79. 
VI. A soma dos números de nêutrons de A, B e C é igual a 88. 
Determine os números atômicos e de massa de A, B e C.
119. Cefet-PR
Analise as afirmativas e verifique se são verdadeiras (V) 
ou falsas (F) e assinale a alternativa que indica a sequência 
correta de cima para baixo. 
( ) O íon 8O2– é isoeletrônico com o íon 16S–. 
( ) O íon F2– possui o mesmo número de prótons que o 
íon F–. 
( ) A distribuição eletrônica do íon 12Mg2+ é igual à distri-
buição eletrônica do íon 11Na+. 
( ) Comparando o átomo de 56137Ba com o 55137 Cs, pode-se 
afirmar que são isótonos. 
( ) A distribuição eletrônica no nível de valência do 18Ar 
é 3s2 3p6.
( ) Os números quânticos do elétron mais energético 
dosíons 9F– e do íon 8O– são iguais. 
a. F – F – F – V – V – F 
b. V – F – F – V – V – F 
c. V – F – V – V – F – V 
d. F – V – V – F – V – F 
e. F – V – F – V – V – F
120. UFLA-MG
As afirmações que se seguem dizem respeito a dois ele-
mentos, A e B. 
I. B possui massa atômica igual a 39.
II. O número atômico de A é igual a 20.
III. B é isoeletrônico com A+.
IV. A e B são isótonos.
Podemos afirmar que
a. A e B são isoeletrônicos.
b. o número de massa de A é igual a 40.
c. o número de elétrons de B é igual a 20.
d. o número de nêutrons de A é igual a 17.
e. A e B são isóbaros.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 152.
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7-
10
GA
B.
Gabarito dos Exercícios Propostos
QUÍMICA 131
 Módulo 1
01. D
02. Segundo Thomson, o átomo é for-
mado por uma matéria positiva na qual 
se encontrariam os elétrons (cargas 
negativas), distribuídos ao acaso.
03. B 04. A 05. C
06. K(s). Segundo Dalton, os elementos 
são constituídos por partículas muito 
pequenas chamadas átomos. Todos os 
átomos de um dado elemento são idên-
ticos, tendo em particular o mesmo ta-
manho, a mesma massa e as mesmas 
propriedades químicas. Assim, quanto 
mais átomos do mesmo elemento uma 
fórmula tiver, maior será seu volume. 
Nesse sentido, o maior número de áto-
mos de potássio por unidade de volu-
me será do composto que apresenta 
somente potássio e não tenha oxigênio 
para ocupar esse espaço.
07. Leucipo e Demócrito.
08. E
09. D 10. E 11. A
12. A existência de partícu-
las subatômicas.
13. De acordo com esse esquema, o 
feixe de elétrons ou raio catódico (carga 
negativa) se aproximará de A quando 
essa placa for positiva e a B, negativa.
Thomson acrescentou um par de 
placas metálicas a um tubo de descar-
gas e verificou que os raios catódicos 
podem ser desviados na presença de 
um campo elétrico.
Cátodo
Ar
(gases)
Feixe de
partículas
Ânodo
Fonte
de alta
voltagem
Observe que, na figura anterior, o 
feixe de partículas que sai do polo ne-
gativo (cátodo) sofre um desvio acen-
tuado em direção à placa positiva.
14. B 15. C
16. De acordo com a teoria de Dalton, 
átomos do mesmo elemento se repe-
lem e os diferentes, que têm afinidade, 
atraem-se. Há, entretanto, em torno de 
cada átomo, uma nuvem de calor que 
deveria ser superada por uma ener-
gia externa (uma faísca elétrica, por 
exemplo) para que os átomos afins 
possam se combinar.
17. Demócrito propôs que os átomos da 
alma são perfeitos e redondos, poden-
do penetrar no corpo inteiro. Provocam 
os movimentos do corpo e as funções 
vitais. Até mesmo o pensamento podia 
ser reduzido a um movimento desses 
átomos da alma.
18. B 19. C 20. E
 Módulo 2
21. As partículas α, ao se aproxima-
rem do núcleo, sofriam desaceleração 
e repulsão. O bombardeio de partícu-
las α sobre a lâmina de ouro era como 
“atirar com um canhão em uma folha 
de papel”. Rutherford esperava que 
todas as partículas atravessassem a 
lâmina.
22. Rutherford concluiu que
a. no átomo, há grandes espaços 
vazios;
b. no centro do átomo, existe um nú-
cleo pequeno e denso;
c. o núcleo do átomo tem carga 
positiva;
d. os elétrons giram ao redor do 
núcleo para equilibrar a carga 
positiva. 
23. A
24. D
25. C
26. B
27. A
28. D
29. A
30. II. A maior parte das partículas α
atravessava a lâmina de ouro 
sem sofrer desvios, pois o áto-
mo possui um enorme espaço 
vazio eletrosfera.
III. Algumas partículas α sofriam 
desvios de trajetória ao atra-
vessar a lâmina, pois o núcleo 
do átomo, sendo positivo, pro-
vocaria uma repulsão nas par-
tículas α(positivas).
I. Poucas partículas α não atra-
vessavam a lâmina e voltavam 
devido à colisão com o núcleo.
31. E
32. a. I. A massa dos átomos consti-
tuintes da lâmina de ouro 
deveria estar concentrada em 
pequenos núcleos. 
 II. Os núcleos teriam carga posi-
tiva, em razão de as partículas α
serem carregadas positivamen-
te, o que explicaria o fato de elas 
sofrerem desvio de sua trajetória 
ao passarem muito próximo dos 
núcleos dos átomos da lâmina. 
 III. O tamanho do núcleo seria 
muito pequeno em relação ao 
tamanho do átomo, o que expli-
caria a baixa probabilidade de 
uma partícula α passar próxima 
ao núcleo ou colidir frontalmen-
te com ele.
b. Segundo a fisica clássica, uma 
carga elétrica em movimento 
irradia continuamente energia. 
Dessa maneira, o elétron acaba-
ria colidindo com o núcleo. Böhr, 
baseado na teoria da quantiza-
ção de energia de Planck, apri-
morou o modelo de Rutherford 
fornecendo as seguintes postu-
lações.
 I. Os elétrons se movem ao re-
dor do núcleo em órbitas bem 
definidas, que são denomina-
das órbitas estacionárias. 
 II. Movendo-se em uma órbita 
estacionária, os elétrons não 
emitem nem absorvem energia. 
 III. Ao sofrer transição de uma 
órbita estacionária para outra, 
o elétron absorve uma quanti-
dade bem definida de energia, 
chamada quantum de energia.
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7-
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B.
33. a. São partículas de cargas elétri-
cas positivas, emitidas na desin-
tegração de átomos radioativos.
b. Porque a maior parte do átomo é 
vazia.
c. Porque o núcleo do átomo é mui-
to pequeno e positivo (cargas 
elétricas iguais se repelem).
34. E 35. D
36. a. São núcleos de hélio (2 prótons 
e 2 nêutrons).
b. Praticamente todas as partículas 
alfa seriam desviadas.
c. Poucas partículas alfa sofreriam 
desvio, o qual era muito grande.
d. A massa do átomo está prati-
camente toda concentrada em 
um só ponto: núcleo, com os 
prótons, e os elétrons giram em 
torno da eletrosfera.
37. B
38. C 39. D 40. C
Módulo 3
41. D
42. A 43. A 44. A
45. 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
46. A 47. E 48. C
49. 11 (01 + 02 + 08)
50. B
51. E
52. C
53. C
54. A
55. D
56. a. 2 KClO3 → 2 KCl + 3 O2
 S + O2 → SO2
 2 Mg + O2 → MgO
b. Quando o elétron recebe uma 
quantidade definida de energia, 
salta de um nível mais interno 
para um nível mais externo. Ao 
retornar ao nível de origem, o 
elétron emitia a energia recebi-
da na forma de luz ou de outro 
tipo de onda eletromagnética.
57. a. Escrevemos a seguinte a sequên-
cia de transformações:
 BaC BaC
BaC Ba C
s g
s g g
l l
l l
2 2
2
2 2
( ) ( )
( ) ( )
+
( )
−
→
→ +
∆
b. A explicação não seria correta, 
pois não se forma um sólido iô-
nico entre dois metais, como é o 
caso do sódio e do estrôncio.
 Outra possível resposta: a ex-
plicação não seria correta, pois, 
conforme o texto, somente a 
espécie neutra proveniente do 
cátion do sal daria a cor. Assim, 
somente o sódio daria cor e a 
cor seria amarelo-dourado. 
58. V – V – F – V – V
59. D 60. D
Módulo 4
61. A = 13 prótons D = 15
B = 13 elétrons E = 31
C = 14 nêutrons
62. p+ = 2
63. 06 (02 + 04)
64. B
65. 11 (01 + 02 + 08) 
66. E
67. C
68. D
69. C
70. E
71. D
72. B
73. O elemento X possui número atô-
mico igual a 15. De acordo com a clas-
sificação periódica, este elemento é o 
fósforo (P). A representação completa 
de seu íon trivalente é 
15
31 3P −.
74. A
75. C
76. E 77. D 78. B
79. 14 e 15
80. B
Módulo 5
81. a. 36Kr → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 
 3d10 4p6
b. 36Kr → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 
4s2 4p6
c. 36Kr → K–2 ; L–8; M–18; N–8
d. O criptônio possui 8 elétrons na 
camada de valência (4s2 4p6)
e. 4p
82. B
83. E
84. D
85. D
86. D
87. D
88. D
89. B
90. D
91. A
92. a. Este átomo possui 2 elétrons na 
C.V. 
b. A = 128
93. a. 6p. 
b. Este elemento possui 18 elé-
trons na camada O.
94. E
95. A
96. B
97. A
98. D
99. B
100. D
Módulo 6
101. B 102. A
103. 18 (02 + 16) 
104. A
105. D
106. B
107. A
108. C
109. 07 (01 + 02 + 04) 
110. a. 2455 X 
b. A = 56
111. C
112. C
113. C
114. E
115. A
116. C
117. C
118. 
2 79
1
3 78 26 26 1 27
26
29
55
26
z z
z z
z z z
A
n n
+ =
− = −{
= ∴ = ⇒ = + =∴
=
’
’
’portanto
== =30
56
27
29
56B C
n
119. D
120. B
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QQQQQQU
ÍUÍUÍUÍUÍUÍUÍ
Qu
ím
ica
13
1
13
3
13
2
Capítulo 1 
Propriedades da matéria ..................................154
Exercícios Propostos .................................... 158
Módulo 1
Propriedades da matéria .............................. 158
Capítulo 2 
Substâncias químicas....................................... 162
Exercícios PropostosExercícios Propostos .................................... 171171
Módulo 2
Substâncias puras e misturas ................... 171
Módulo 3
Grá� cos de aquecimento e resfriamento .. 173
Módulo 4
Sistemas homogêneos, Sistemas homogêneos, 
heterogêneos e transformaçõesheterogêneos e transformações ................ 178
Módulo 5
Separação de misturas heterogêneas Separação de misturas heterogêneas ...... 181
Módulo 6
Separação de misturas homogêneasSeparação de misturas homogêneas ........184
Gabarito dos Exercícios PropostosGabarito dos Exercícios Propostos................ 188
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A 1 Propriedades da matéria
Matéria envolve tudo aquilo que tocamos, derramamos 
ou pesamos. A química se preocupa com as propriedades 
da matéria e, mais especificamente, com as suas trans-
formações, que constituem o modo como uma matéria é 
convertida em outra. Mas, afinal, o que é matéria? Matéria é 
algo difícil de ser definido com precisão, sem apoiar-se em 
ideias avançadas da física das partículas elementares, mas 
uma definição simplificada é: matéria é qualquer substân-
cia que tenha massa e ocupe lugar no espaço. Sendo as-
sim, podemos dizer que alumínio, álcool e gás oxigênio são 
formas da matéria; a radiação eletromagnética (que inclui a 
luz), porém, não.
1. Introdução 
A água, o açúcar, o sal e o vinagre que você ingere, a ma-
deira da mesa, o plástico de alguns utensílios domésticos e o 
mármore da pia – tudo isso é matéria. Existem vários tipos de 
matéria, e cada um é chamado de substância.
Toda matéria é caracterizada por suas propriedades e por 
sua composição. Características como densidade e tempera-
tura de fusão e de ebulição, entre outras, são denominadas 
propriedades da matéria. Essas propriedades podem receber 
ações externas e, assim, sofrer modificações que alteram seu 
modo de apresentação. Dessa maneira, todos os compostos 
existentes são passíveis de transformações (fenômenos). 
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A química, portanto, é a ciência que estuda as propriedades 
físicas e/ou químicas, a constituição e as transformações das 
substâncias e dos materiais. 
2. Propriedades da matéria
As propriedades utilizadas para descrever a matéria são 
classificadas em gerais, funcionais e específicas.
A. Propriedades gerais da matéria
São propriedades comuns a todo tipo de matéria. Suas 
medidas ajudam na identificação do tipo de matéria, mas não 
são, por si sós, suficientes para essa análise.
As propriedades gerais da matéria mais importantes es-
tão listadas a seguir.
• Massa: grandeza física que corresponde à quantidade 
absoluta de matéria que compõe aquele material. To-
dos os corpos possuem massa.
• Extensão: corresponde ao espaço ocupado, ao volu-
me ou à dimensão de um corpo.
• Impenetrabilidade: é a impossibilidade de dois cor-
pos ocuparem, simultaneamente, o mesmo lugar 
no espaço.
• Divisibilidade: todos os corpos podem ser divididos 
em porções menores sem se alterarem a sua consti-
tuição e, por isso, todos os corpos são divisíveis (in-
cluindo o átomo).
• Compressibilidade: os corpos têm a propriedade 
de poder reduzir o seu volume sob a ação de uma 
força externa.
• Elasticidade: os corpos têm a propriedade de voltar à 
sua forma inicial, no momento de dissipação de todas 
as forças que lhe foram aplicadas. Além disso, é possí-
vel exercer uma força capaz de estender seu tamanho.
• Descontinuidade: toda matéria é descontínua, por mais 
compacta que pareça. Existem espaços entre uma mo-
lécula e outra, e esses espaços podem ser maiores ou 
menores, tornando a matéria mais ou menos dura.
• Inércia: a matéria conserva seu estado de repouso 
ou de movimento uniforme, a menos que uma força 
resultante não nula aja sobre ela. No jogo de sinuca, 
por exemplo, a bola só entra em movimento quando 
impulsionada pelo jogador e demora algum tempo até 
parar de novo.
As propriedades massa e volume dependem da quan-
tidade de amostra no sistema e são denominadas pro-
priedades extensivas.
B. Propriedades funcionais da matéria
São propriedades que permitem agrupar substâncias, 
por apresentarem propriedades químicas semelhantes. As 
principais funções que apresentam essas propriedades são: 
ácidos, bases, sais e óxidos.
C. Propriedades específicas da matéria
São propriedades que servem para identificar uma 
substância. São particulares e exclusivas de cada material. 
Elas não dependem da quantidade de substância, mas, de 
sua natureza. 
A seguir, são apresentadas as principais propriedades es-
pecíficas da matéria.
C.1. Propriedades físicas
Temperatura de fusão (TF)
É a temperatura em que uma amostra passa do estado 
sólido para o estado líquido. Nessa temperatura, a subs-
tância encontra-se parte no estado sólido e parte no es-
tado líquido. 
Sólido LíquidoTF
Temperatura de ebulição (TE)
É a temperatura em que uma amostra sofre ebulição, 
fazendo a transição do estado líquido para o gasoso. 
Dessa forma, uma mesma estrutura, à mesma pressão, 
apresentará um mesmo valor de temperatura, para pas-
sar novamente para a fase líquida. Nessa temperatura, a 
substância encontra-se parte no estado líquido e parte no 
estado gasoso.
Líquido GasosoTE
Chamando de TA a temperatura ambiente, obtemos:
TA < TF < TE ⇒ estado sólido
TF < TA < TE ⇒ estado líquido
TF < TE < TA ⇒ estado gasoso
Densidade (d)
É a relação entre a massa do material e o volume que ele 
ocupa. Representa a quantidade de massa que ocupa uma 
determinada unidade de volume, em dadas temperatura e 
pressão. A unidade apresentada pelo sistema internacional 
de medidas (SI) é quilogramas por metro cúbico (kg/m3), po-
rém, em química, utilizamos também kg/L e g/mL.
d m
v
=
As propriedades TF, TE e densidade não dependem da 
quantidade de amostra analisada e são denominadas pro-
priedades intensivas.
01. 
Das seguintes propriedades da matéria, indique as 
que são extensivas.
I. Temperatura de ebulição
II. Volume
III. Massa
IV. Densidade
Resolução
Propriedade extensiva: seu valor é aditivo, depende 
da quantidade de matéria (massa).
Propriedade intensiva: seu valor é constante e inde-
pende da quantidade de matéria.
As propriedades volume e massa são extensivas; já 
temperatura de ebulição e densidade são intensivas.
Portanto, somente II e III são extensivas.
APRENDER SEMPRE 21
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Propriedades organolépticas
Sabor, aroma e textura estão relacionados à capacidade 
sensorial de identificação de substâncias por meio dos cinco ór-
gãos dos sentidos (olfato, visão, tato, audição e paladar), como 
o gosto identificado pela boca, o cheiro aferido pelo nariz etc. 
Propriedades químicas (reações químicas)
Caracterizam, individualmente, uma substância por meio 
da alteração da sua composição (fenômeno químico).
D. Estados físicos da matéria
Macroscopicamente, as substâncias podem mostrar-se 
de diferentes maneiras em relação ao seu aspecto, à sua 
forma de apresentação e até ao seu volume, dependendo da 
pressão exercida e da temperatura do sistema. Dessa manei-
ra, podem ser expostos três estados físicos da matéria, apre-
sentados a seguir. 
D.1. Estado sólido
As substâncias que estão no estado sólidoapresentam 
forma definida, e seu volume não varia consideravelmente 
com as variações de pressão e temperatura. Pode-se con-
siderar, portanto, que seu volume independe do espaço 
disponível pelo recipiente que o contém. As partículas que 
o formam estão muito próximas umas das outras, consti-
tuindo redes (conjunto de partículas que estão conectadas 
umas às outras) de longa extensão.
D.2. Estado líquido 
As partículas que constituem o estado líquido não estão 
unidas fortemente, visto que deslizam umas sobre as outras, 
adaptando-se à forma do recipiente que as contém. Entretan-
to, essas forças de atração entre as partículas são suficientes 
para que elas não sofram variações no volume em decorrên-
cia da mudança de recipiente. A grande proximidade entre 
as partículas torna um líquido praticamente incompressível, 
pois é necessária uma pressão muito elevada para produzir 
uma redução de volume muito pequena.
D.3. Estado gasoso 
Nesse estado, as substâncias apresentam densidade mui-
to menor que a dos sólidos e a dos líquidos, ocupando todo o vo-
lume disponível, podendo ser expandidas indefinidamente. Um 
sistema gasoso apresenta compressibilidade e dilatabilidade 
altas, porque suas partículas estão distantes e podem ser apro-
ximadas ou afastadas com facilidade. Esse comportamento 
pode ser explicado pelas forças de atração entre as partículas, 
que são muito fracas em virtude da distância entre elas, promo-
vendo, assim, a grande mobilidade. Desse modo, apresentarão 
sempre a forma e o volume do recipiente que as contém.
O quarto estado da matéria
Sólido, líquido e gasoso: esses são os três es-
tados físicos da matéria mais conhecidos. Existe 
também outro estado, o plasmático, que é o es-
tado mais comum encontrado em toda a matéria 
existente no universo. Pode parecer estranha a 
ideia de que algo que a maioria das pessoas desco-
nhece seja tão comum assim. Contudo, o plasma 
constitui, por exemplo, a matéria existente entre 
os planetas e outros astros na imensidão do espa-
ço, assim como o próprio Sol é constituído pelo 
plasma. Alguns pesquisadores chegam a afirmar 
que 99% da matéria existente em todo o universo 
estão em estado plasmático.
Um dos modos de a matéria atingir o esta-
do plasmático é pelo aquecimento. Tomemos a 
água como exemplo. O gelo representa seu es-
tado sólido. Se aquecermos o gelo, ele derreterá 
e passará a ser líquido, isto é, para o segundo 
estado da matéria. Se aquecermos ainda mais, 
o líquido evaporará e, assim, irá para o tercei-
ro estado fundamental, o gasoso. Agora, se adi-
cionarmos mais calor e o submetermos a uma 
alta pressão, esse gás se ionizará, ou seja, seus 
átomos se tornarão instáveis, o que ocasionará a 
liberação de elétrons.
Portanto, o plasma é um gás ionizado em condi-
ções especiais de temperatura e pressão. O resulta-
do disso é que o plasma se diferencia dos gases em 
diversos aspectos. Um deles é a sua alta conduti-
vidade elétrica, que pode ser observada nos raios 
durante uma tempestade na atmosfera da Terra, 
produzindo descargas superiores a 100 milhões de 
volts. Esses raios são plasma, assim como as cha-
mas do fogo, a aurora boreal e os fenômenos at-
mosféricos dos fogos-fátuos (bolas incandescentes 
que são liberadas do solo durante tempestades).
No entanto, é fora do planeta Terra que o plas-
ma existe em mais abundância. O Sol e outras es-
trelas são exemplos bastante ilustrativos desse fe-
nômeno. Em seu centro, a temperatura e a pressão 
são tão elevadas que ocasionam uma fusão termo-
nuclear dos núcleos de hidrogênio para, então, for-
marem o gás hélio que será ionizado, chegando ao 
plasma. O que vemos desse processo são somente 
os raios solares. O ser humano, como ser criador 
de técnicas e ferramentas, manipula o plasma. A 
matéria, então, em seu quarto estado físico, é utili-
zada no funcionamento de lâmpadas fluorescentes, 
letreiros de neon, maçaricos, TVs de plasma, além 
de outras aplicações, como na medicina de ponta.
Disponível em: <http://www.cienciaemcurso.unisul.br/interna_
capitulo.php?id_capitulo=50>. Acesso em: 26 abr. 2016.
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E. Mudanças de estado físico
Os três estados físicos podem ser convertidos uns nos 
outros, simplesmente aquecendo-os ou resfriando-os ou, 
ainda, alterando a pressão do sistema. Todo e qualquer ma-
terial pode sofrer a ação desses fenômenos; basta que ocor-
ram as devidas alterações na temperatura e/ou na pressão. 
Sólido Líquido Gasoso
Endotérmico
Sublimação
Sublimação
Solidi�cação Condensação
Fusão Vaporização
Exotérmico
Mudanças de estado físico
Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido. 
Solidificação é a passagem do estado líquido para o es-
tado sólido. 
Vaporização é a passagem do estado líquido para o es-
tado gasoso (gás ou vapor). Veja, a seguir, as três formas em 
que a vaporização pode ocorrer.
• Evaporação: é um processo natural (espontâneo), 
lento e superficial do sistema, sem agitação nem sur-
gimento de bolhas.
• Ebulição: é a vaporização rápida em que todas as molé-
culas do sistema estão na temperatura de ebulição com 
a formação e desprendimento de bolhas (fervura).
• Calefação: é uma vaporização intensa, quase instantâ-
nea. Ocorre em razão de pouca quantidade de líquido 
estar sob intensa fonte de calor.)
Condensação é a passagem do estado gasoso ou vapor para 
o estado líquido. Quando a passagem de um gás para o estado 
líquido ocorre sob forte pressão, ela é denominada liquefação. 
Sublimação é a passagem do estado sólido diretamente 
para o estado gasoso. O processo inverso pode ser denomina-
do sublimação ou ressublimação.
Diagrama de fases
Dependendo das condições de temperatura e pres-
são, uma substância existe na forma de um gás, um lí-
quido ou um sólido. Além disso, sob certas condições, 
dois (ou até três) estados podem coexistir em equilíbrio. 
É possível representar essa informação por meio de um 
gráfico chamado diagrama de fases, no qual diagramas 
são usados para ilustrar a relação entre as fases da ma-
téria, da pressão e da temperatura. 
p(mmHg)
Sólido
Líquido
Vapor
0 0 100 θ(oC)0,01
4,58
760
T
Diagrama de fase da água
O gráfico exibe, em destaque, as fases sólida, líqui-
da e vapor da água, determinadas por uma combinação 
de pressão e temperatura. Na linha azul existe um equi-
líbrio entre as fases sólida e vapor , compondo um siste-
ma heterogêneo; na linha alaranjada, um equilíbrio entre 
sólido e líquido e, finalmente, na linha verde, um equilí-
brio entre as fases líquida e vapor. No ponto T, determi-
nado pela pressão de 4,58 mmHg e pela temperatura de 
0,01 °C, a água encontram-se nos três estados físicos; T 
é chamado de ponto triplo. 
Outro elemento notável nos diagramas de fase é o 
ponto crítico, no qual a distinção das fases não é possí-
vel. Esse ponto é estabelecido pela temperatura e pres-
são críticas. 
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 Módulo 1
Propriedades da matéria 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópicos 1, 2, 2.A, 2.B, 2.C, 2.D e 2.E
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 01 02 03 04 05 06 07 08
Série amarela 07 08 09 10 11 12 13 14
Série roxa 13 14 15 16 17 18 19 20
Foco Enem 04 08 09 10 11 14 16 18
https://coc.pear.sn/tanjzT9
01. 
Um béquer contendo 400 cm3 de um líquido com densida-
de 1,85 g/ cm3 tem massa 884 g. Qual a massa do béquer vazio?
02. 
Qual é o valor da massa específica média (densidade) da 
Terra, se o seu volume é aproximadamente 20 · 1019 m3 e sua 
massa, 6 · 1024 kg?
03. IFSC 
A matéria pode se apresentar, basicamente, em três esta-
dos físicos: sólido, líquido e gasoso. Sabemos que a matéria 
pode mudar de estado, dependendo do fornecimento ou da 
retirada de energia.
Assinalea alternativa correta.
Quando uma substância está no estado líquido e muda 
para o gasoso, dizemos que ela sofreu
a. sublimação
b. liquefação.
c. fusão.
d. vaporização
e. condensação.
04. Enem C7-H24
O ciclo da água é fundamental para a preserva-
ção da vida no planeta. As condições climáticas da 
Terra permitem que a água sofra mudanças de fase, 
e a compreensão dessas transformações é funda-
mental para entender o ciclo hidrológico. Em uma 
dessas mudanças, a água ou a umidade da terra 
absorve o calor do Sol e dos arredores. Quando já 
foi absorvido calor suficiente, algumas das molé-
culas do líquido podem ter energia necessária para 
começar a subir para a atmosfera.
Disponível em: <http//www.keroagua.blogspot.
com>. Acesso em: 30 mar. 2009. Adaptado.
A transformação mencionada no texto é a
a. fusão. 
b. liquefação. 
c. evaporação. 
d. solidificação. 
e. condensação.
05. UFG-GO 
Os processos envolvidos nas mudanças de estado físi-
co da matéria, conforme a figura a seguir, envolvem transfe-
rência de calor. 
Sólido Líquido Gás
Dentre esses processos, os que envolvem, respectiva-
mente, absorção e liberação de calor são
a. solidificação e condensação.
b. sublimação e solidificação.
c. fusão e vaporização.
d. vaporização e fusão.
e. condensação e sublimação.
06. 
No Mar Morto nada afunda
Esse mar fica entre dois países do oriente, Israel 
e Jordânia, e chama-se Mar Morto. Na verdade, 
não é um mar: é um grande lago, onde deságua o 
rio Jordão. Ele está a 392 metros abaixo do nível do 
mar e é o ponto mais baixo de toda a superfície do 
planeta. De tão grande, parece mesmo um mar: tem 
85 quilômetros de comprimento e 17 quilômetros de 
largura. É tanto sal em suas águas que não tem pei-
xe, alga ou camarão que consiga viver ali dentro. Por 
isso o nome de Mar Morto.
Esse lago em que tudo boia tem a água mais sal-
gada do mundo: é seis vezes mais salgado que um 
mar normal! É preciso muito cuidado para não abrir 
os olhos embaixo d’água, pois o sal queima as partes 
mais delicadas do corpo. Tomar sol depois de sair 
do Mar Morto pode causar queimaduras na pele.
Disponível em: <http://www.sdr.com.br/Curiosidades/116.
htm>. Acesso em: 12 out. 2011. Adaptado.
Por que os objetos flutuam com mais facilidade no Mar 
Morto, em comparação a outros oceanos?
07. Olimpíada de Química-RS 
Consulte a tabela a seguir e responda ao que se pede so-
bre a substância A.
TF (°C) TE (°C) d (g/mL)
Solubilidade a 20 °C 
(g/100 mL H2O)
350 820 1,5 70
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a. Indique o intervalo de temperatura em que a substân-
cia será líquida.
b. Indique o intervalo de temperatura em que a substân-
cia será sólida.
c. Indique o intervalo de temperatura em que a substân-
cia será gasosa.
08. Enem C7-H24
Usando pressões extremamente altas, equivalen-
tes às encontradas nas profundezas da Terra ou em 
um planeta gigante, cientistas criaram um novo cristal, 
capaz de armazenar quantidades enormes de energia. 
Utilizando-se um aparato chamado bigorna de diaman-
te, um cristal de difluoreto de xenônio (XeF2) foi pres-
sionado, gerando um novo cristal com estrutura super-
compacta e enorme quantidade de energia acumulada. 
Disponível em: <http://www.inovacaotecnologica.
com.br>. Acesso em: 07 jul. 2010. Adaptado. 
Embora as condições citadas sejam diferentes do coti-
diano, o processo de acumulação de energia descrito é aná-
logo ao da energia
a. armazenada em um carrinho de montanha russa du-
rante o trajeto. 
b. armazenada na água do reservatório de uma usina 
hidrelétrica. 
c. liberada na queima de um palito de fósforo. 
d. gerada nos reatores das usinas nucleares. 
e. acumulada em uma mola comprimida.
09. UNESP 
O ano de 2015 foi eleito como o Ano Internacional da Luz, 
por causa da importância da luz para o Universo e para a hu-
manidade. A iluminação artificial, que garantiu a iluminação 
noturna, impactou diretamente a qualidade de vida do ho-
mem e o desenvolvimento da civilização. A geração de luz em 
uma lâmpada incandescente se deve ao aquecimento de seu 
filamento de tungstênio, provocado pela passagem de cor-
rente elétrica, envolvendo temperaturas ao redor de 3 000 °C.
Algumas informações e propriedades do isótopo estável 
do tungstênio estão apresentadas na tabela a seguir.
Símbolo W
Número atômico 74
Número de massa 184
Ponto de fusão 3 422 °C
Eletronegatividade (Pauling) 2,36
Densidade 19,3 g · cm–3
Com base nas informações contidas no texto, é correto 
afirmar que a propriedade que justifica adequadamente o uso 
do tungstênio em lâmpadas incandescentes é
a. apresentar alta densidade.
b. apresentar alta eletronegatividade.
c. ser um elemento inerte.
d. apresentar alta temperatura de fusão.
e. ser um metal de transição.
10. 
A tabela a seguir traz as temperaturas de fusão e ebuli-
ção, em °C, sob pressão de 1 atm, de alguns materiais. Com 
base nas informações da tabela, assinale a alternativa que 
indica os materiais que estão no estado de agregação líquido 
à temperatura ambiente (cerca de 25 °C).
Substância
Temperatura 
de fusão (°C)
Temperatura de 
ebulição (°C)
Oxigênio –218,4 –183
Amônia –77,7 –33,4
Metanol –97 64,7
Acetona –94,6 56,5
Mercúrio –38,87 356,9
Alumínio 660 2 056
a. Oxigênio e metanol
b. Metanol, acetona e mercúrio 
c. Metanol e mercúrio
d. Amônia, acetona, mercúrio e alumínio
11. Enem C7-H24
Ainda hoje, é muito comum as pessoas utilizarem vasi-
lhames de barro (moringas ou potes de cerâmica não esmal-
tada) para conservar água a uma temperatura menor do que a 
do ambiente. Isso ocorre porque
a. o barro isola a água do ambiente, mantendo-a sempre a 
uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor.
b. o barro tem poder de “gelar” a água pela sua composi-
ção química. Na reação, a água perde calor.
c. o barro é poroso, permitindo que a água passe através 
dele. Parte dessa água evapora, tomando calor da mo-
ringa e do restante da água, que são, assim, resfriados.
d. o barro é poroso, permitindo que a água se deposite na 
parte de fora da moringa. A água de fora sempre está a 
uma temperatura maior que a de dentro.
e. a moringa é uma espécie de geladeira natural, liberan-
do substâncias higroscópicas que diminuem natural-
mente a temperatura da água.
12. UnB-DF 
a. Faça a correspondência entre o estado físico e suas 
características.
 Estado físico
 1. Sólido
 2. Líquido
 3. Gasoso
 Características
( ) Partículas muito afastadas sem atração entre elas 
e com movimento aleatório e intenso.
( ) Partículas meio afastadas com atração entre elas e 
com movimento moderado. 
( ) Partículas muito próximas, que só vibram, e com 
grande atração entre elas.
b. Uma substância pura tem temperatura de ebulição, 
TE = 82 °C, e temperatura de fusão, TF = –227 °C. Qual 
é o estado físico em que se encontra esta substância 
a uma temperatura de 38 °C? 
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A tabela a seguir fornece as temperaturas de fusão e de 
ebulição (sob pressão de 1 atm) de algumas substâncias.
Substância Fusão (°C) Ebulição (°C)
Fenol 41 182
Pentano –130 36
Clorofórmio –63 61
Etanol –117 78
Considere essas substâncias na Antártida (tempera-
tura de –35 °C), em Porto Alegre (temperatura de 25 °C) 
e no deserto do Saara (temperatura de 55 °C). Quais os 
estados físicos das substâncias em questão nos três lo-
cais indicados?
14. OBQ C7-H24
Em uma aula, uma professora transferiu uma quantida-
de de cânfora, um sólido branco, para um pote de vidro. Em 
seguida, ela fechou o pote com uma tampa metálica e o aque-
ceu pela base. Ao longo do aquecimento, a superfície da tam-
pa foi resfriada com uma pedra de gelo embrulhada em papel 
alumínio. Após alguns minutos do início do aquecimento, não 
se observou a presença de sólido no interior do frasco,porém 
uma névoa foi formada. Ao final, verificou-se a presença de 
cristais de cânfora na parte interna da tampa.
Sobre esse processo, é correto afirmar que a cânfora
a. destilou e solidificou. 
b. evaporou e condensou.
c. fundiu e se liquefez.
d. sublimou e ressublimou.
15. OBQ 
É comum ouvir a expressão: “Está mais suado do que tam-
pa de chaleira”. O suor é o resultado da transpiração; já a água 
presente na tampa da chaleira aquecida é o resultado de uma
a. calefação.
b. condensação.
c. floculação.
d. solidificação.
16. OQ-RS 
A seguir se encontra um esquema ilustrando dois fras-
cos, um com água e outro com álcool. No quadro têm-se três 
diferentes materiais, “A”, “B” e “C”, todos sólidos e insolúveis 
em água e álcool. Considerando que 1 mL equivale a 1 cm3, 
analise as afirmações do esquema.
100 mL
80
40
Água
d = 1,0 g/mL
Álcool
d = 0,8 g/mL
80
40
100 mL
Amostra
Material "A" Material "B" Material "C"
Volume (cm3) 28,0 14,0 20
Massa (g) 16,8 19,6 18
I. O material “A” flutua tanto em água quanto em álcool.
II. O material “B” afunda tanto em água quanto em álcool.
III. O material “C” flutua em água, mas afunda em álcool.
Com base no exposto, afirma-se que
a. apenas I é correta. 
b. apenas II é correta. 
c. apenas III é correta. 
d. apenas I e II são corretas.
e. I, II e III são corretas.
17. Instituto Embraer-SP 
Considere a ilustração a seguir, em que estão representa-
dos dois recipientes contendo dois tipos de misturas.
Água e sal
dissolvidos
Água e óleo
1 2
Com relação às misturas apresentadas, é correto afirmar que
a. as fases líquidas dos dois recipientes apresentam a 
mesma densidade.
b. os líquidos do recipiente 2 têm diferentes densidades 
e formam uma mistura heterogênea.
c. as substâncias misturadas em 1 têm densidades 
iguais e formam uma mistura homogênea.
d. as substâncias misturadas em 2 têm mesma densida-
de e formam uma mistura homogênea.
18. Colégio Naval-RJ 
Analise a tabela, considerando as temperaturas de fu-
são (TF) e ebulição (TE), a 1 atm de pressão, das substân-
cias a seguir.
Substância TF (°C) TE (°C)
Cloro –101,0 –34,6
Flúor –219,6 –188,1
Bromo –7,2 58,8
Mercúrio –38,8 356,6
Iodo 113,5 184
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Sendo assim, é correto afirmar que, a 50 °C, encontram-se 
no estado líquido
a. cloro e flúor.
b. cloro e iodo.
c. flúor e bromo.
d. bromo e mercúrio.
e. mercúrio e iodo.
19. UFPR 
Dadas as temperaturas de fusão e de ebulição, assinale 
a alternativa que indica, respectivamente, os estados físicos 
das substâncias abaixo a 40 °C.
Substância T. Fusão (°C) T. Ebulição (°C)
Água 0 100
Bromo –7 59
Fenol 41 182
Pentano –130 36
a. Líquido, líquido, sólido, gasoso
b. Gasoso, líquido, líquido, sólido
c. Líquido, sólido, líquido, gasoso
d. Líquido, líquido, gasoso, sólido
e. Sólido, gasoso, líquido, líquido
20. UFVJM-MG 
Considere as substâncias e algumas de suas proprieda-
des físicas à pressão constante de 1 atm. 
Substância d (g/mL) TF (° C) TE (°C)
I 3,0 –112 –108
II 13,6 –38 357
III 8,9 1 495 2 900
Dados
d = densidade; TF = temperatura de fusão; TE = tempera-
tura de ebulição
Considerando essas substâncias, assinale a alternati-
va correta.
a. À temperatura ambiente, as substâncias I e II são líquidas.
b. Na temperatura de fusão do gelo, as substâncias I e II 
são gases.
c. Na temperatura de ebulição da água, as substâncias II 
e III são sólidas.
d. Volumes iguais das três substâncias apresentam 
massas decrescentes na ordem II, III e I.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 188.
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OC
K 2 Substâncias químicas
É pequeno o número de elementos que constituem nosso 
mundo e se combinam para produzir a matéria em uma inimaginá-
vel e ilimitada variedade de formas. Uma parte da química é análi-
se: a descoberta de quais elementos se combinaram para formar 
uma substância. Outra é a síntese: a produção de novas combi-
nações de átomos, novos materiais, para melhorar os naturais ou 
produzir em maior abundância substâncias com pouca disponibi-
lidade. Se os elementos são o alfabeto para os químicos, então as 
substâncias são suas obras, seus poemas e suas novelas. 
Na análise de um material, percebe-se que este apresenta 
massa e ocupa um determinado volume, podendo-se até sentir 
sua textura. É possível perceber seu cheiro, seu brilho e também 
sua cor. Sabe-se que a avaliação dessas características só é pos-
sível em estruturas macroscópicas (vistas a olho nu ou não). 
Desse modo, quando são analisados sistemas macroscópicos, 
deve-se crer que, nesses sistemas existe uma quantidade muito 
grande de estruturas elementares na constituição de um corpo, 
que são as moléculas (compostos moleculares) ou íons (com-
postos iônicos ou metálicos). Assim, como cada corpo (porção 
definida da matéria) precisa necessariamente ser constituído 
por uma quantidade muito grande de estruturas elementares, 
define-se substância como o agrupamento de moléculas ou 
íons, que podem ser iguais ou diferentes.
Substâncias → Agrupamento de moléculas ou íons
Portanto, um corpo sempre será constituído por substâncias.
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1. Substância pura
É um material único, isento de outros materiais e que 
apresenta constantes físicas bem-definidas. As constantes 
físicas são catalogadas em livros e tabelas especiais. Os quí-
micos baseiam-se nelas tanto para identificar as substâncias 
como também para constatar sua pureza.
Acompanhe o processo de mudança de estado de um cubo 
de gelo retirado de um congelador, ao nível do mar. Inicialmente, 
nota-se que a temperatura está abaixo de 0 °C. Em seguida, ob-
serva-se que o cubo de gelo começa a receber calor do ambiente, 
aquecendo-se até que a temperatura atinja 0 °C. Nesse momen-
to, começa a ocorrer o processo de fusão, ou seja, surgem as pri-
meiras gotinhas de fase líquida. Observando o termômetro, nota-
se que a temperatura permanece em 0 °C até que todo o material 
sólido se converta em líquido (patamar constante de temperatu-
ra – primeira linha horizontal no gráfico).
Temperatura (oC)
L + V
S + L
Tempo (minutos)
100
0
Ge
lo 
 
 Fusão (cte.)
 
Ág
ua
 líq
uid
a 
 
 Ebulição (cte.)
 
 Va
po
r d
e á
gu
a
Curva de aquecimento da água pura à pressão ambiente.
Quando não há mais fase sólida, a temperatura volta a su-
bir e, com aquecimento contínuo, continua a elevar-se até que 
o líquido atinja 100 °C, momento no qual o líquido começa a 
ferver (um patamar constante de temperatura – segunda linha 
horizontal no gráfico). Durante todo o processo de ebulição, a 
temperatura permanecerá constante em 100 °C, só voltando a 
subir quando não houver mais fase líquida. 
Observação
Todo o procedimento foi realizado com fornecimento de 
calor constante durante a fusão e a vaporização. Linhas hori-
zontais no gráfico: a mesma substância se apresenta em dois 
estados físicos, caracterizando um sistema heterogêneo, 
apesar de ser uma substância pura.
Exemplo
A espécie água é substância pura, pois tem TF e TE cons-
tantes. Um sistema contendo somente água pura em um 
único estado físico é homogêneo, pois apresenta as mesmas 
propriedades em toda sua extensão. No entanto, se for encon-
trada em mais de um estado físico (água e gelo, por exemplo, 
já que gelo e água têm superfície de separação, o que indica 
mudança de fase), o sistema (o que está sendo submetido à 
observação) será heterogêneo.
A. Substância pura simples ou elementar
Nessa classificação, a substância é formada por um ou 
mais átomos de um mesmo elemento químico, não podendo, 
portanto, haver decomposição em outras espécies de matéria.
Exemplos:N2(g), C2(g), O3(g), A(s), Zn(s) etc.
A.1. Alotropia 
É a propriedade na qual um mesmo elemento químico 
pode agrupar-se de maneiras diferentes, formando substân-
cias distintas. Constituem exemplos de elementos que apre-
sentam variedades alotrópicas o carbono, o oxigênio, o fós-
foro e o enxofre. Os alótropos têm as mesmas propriedades 
químicas entre si, ou seja, reagem da mesma forma com os 
mesmos reagentes; por apresentarem estrutura ou atomici-
dade distinta, suas propriedades físicas serão, porém, dife-
rentes. Assim, as variedades alotrópicas podem diferir umas 
das outras em relação ao número de átomos constituintes – 
alótropos por atomicidade – ou em relação à organização dos 
átomos em sua estrutura – alótropos estruturais.
Exemplos
a. Carbono
Grafite (Cn) ≠ Diamante (Cn) ≠ Fulereno
n = número muito grande e indeterminado
A diferença entre Cgr e Cd está no arranjo cristalino.
Fulereno
Diamante
Gra�te
M
AGNETIX.SHUTTERSTOCK
b. Oxigênio
Gás oxigênio O2 ≠ Gás ozônio O3
A diferença entre O2 e O3 está na atomicidade. O2 é me-
nos energético que O3, logo é mais estável nas condi-
ções ambientais.
c. Fósforo
Fósforo vermelho (Pn) ≠ Fósforo branco (P4)
P
PP
P
P
PP
P
 
 Fósforo vermelho Fósforo branco (P4) 
d. Enxofre
Enxofre α ou rômbico (S8) ≠ enxofre β ou mono-
clínico (S8)
 
 Enxofre rômbico Enxofre monoclínico
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B. Substância pura composta ou composto químico
Apesar de conter átomos (ou íons) diferentes em sua 
constituição, as moléculas – ou arranjo de íons – são todas 
iguais e podem ser divididas em substâncias mais simples.
Exemplos: H2O, CO2, NaC, H3PO4 etc.
2 NaC(s)
Substância pura composta
Pura = mesmo arranjo de íons
Composta = 2 elementos (Na e C�)
Substância pura simples
Pura = mesmo elemento
Simples = 1 elemento (Na)
Substância pura simples
Pura = mesmo elemento
Simples = 1 elemento (C)
2 Na(s) + C2(g)
2. Mistura 
Reunião de duas ou mais substâncias puras em quais-
quer quantidades em um mesmo recipiente, sem alteração 
de suas características individuais, pois, se isso ocorrer, ha-
verá uma reação química, e não uma mistura. 
Temperatura (oC)
Tempo (minutos)
Fim da
ebulição Vapor
Líquido
Intervalo da ebulição
L + V
Intervalo da fusão
S + LSólido
Início da
ebulição
Fim da
fusão
Início
da fusão
Curva de aquecimento de misturas.
Conclui-se, então, que tanto a fusão/solidificação quan-
to a ebulição/condensação ocorrem ao longo de um interva-
lo de temperatura.
A. Mistura homogênea (solução)
Caracteriza-se por apresentar, visualmente, aspecto uni-
forme em toda sua extensão. Essas misturas ou soluções 
apresentam as mesmas propriedades físicas e a mesma 
composição química em toda a sua dimensão e também um 
aspecto visual único (monofásico).
Observação
Todas as misturas, de quaisquer gases, são sempre mis-
turas homogêneas.
Exemplo
O sistema água + sal dissolvido é mistura, pois a tem-
peratura varia durante a fusão e a ebulição. É homogêneo, 
pois apresenta as mesmas propriedades em quaisquer de 
seus pontos. O mesmo ocorre para a mistura água e álcool 
e para a mistura ouro e cobre (75% e 25%, respectivamente, 
igual a ouro 18 quilates).
Água
+
Sal
dissolvido
Água
+
Álcool
Aliança de
ouro
18 quilates
B. Mistura heterogênea 
Caracteriza-se por apresentar superfície de separação, 
ou seja, aspecto visual desigual em suas diferentes regiões. 
Essas misturas não apresentam as mesmas propriedades em 
toda a sua extensão, caracterizando duas ou mais fases. Ou 
seja, em uma mistura heterogênea, cada material conserva 
suas propriedades separadamente.
Exemplo
O sistema água + gelo + limalha de ferro é uma mistura, 
sendo heterogêneo em razão da mudança de propriedades 
entre as fases “água”, “gelo” e “limalha”. Nesse sistema, são 
encontrados dois componentes (água e limalha de ferro) e 
três fases (trifásico: H2O(s), H2O() e Fe(s)). 
Observação
Mesmo havendo diversos cubos de gelo ou vários “peda-
ços” de ferro, por possuírem as mesmas propriedades, conta-
bilizam apenas uma fase.
Gelo
Água
Limalha de ferro
Componente é cada substância (tipo de molécula ou 
arranjo de íons) participante da mistura e fase é cada ex-
tensão do sistema que apresenta as mesmas propriedades, 
contínua ou não.
Note que, em uma mistura, o número de fases não é ne-
cessariamente igual ao número de componentes. 
Seguem outros exemplos.
Água
Mistura de 2 fases
(bifásico)
Mistura de 3 fases
(trifásico)
Granito
Areia
Água
Óleo
Areia
O granito é uma mistura de feldspato, mica e quartzo, por-
tanto sempre terá três componentes e três fases (trifásico).
Observação
Existem misturas com características especiais, pois se 
comportam como se fossem uma única substância durante a 
fusão/solidificação ou durante a ebulição/condensação. São 
elas as misturas eutéticas e azeotrópicas.
a. Misturas eutéticas: são misturas sólidas que fundem/
solidificam a uma temperatura de fusão constante e 
temperatura de ebulição variável. Exemplo: algumas 
ligas metálicas, dentre elas a solda usada em eletrô-
nica (37% de chumbo e 63% de estanho).
Temperatura
Tempo
Fusão
Ebulição
Mistura
eutética
TF
constante
Curva de aquecimento de uma mistura eutética.
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b. Misturas azeotrópicas: são misturas líquidas que 
fervem/condensam a uma temperatura de fusão va-
riável e temperatura de ebulição constante. Exem-
plo: água e álcool na proporção de 4% de água e 96% 
de álcool (álcool 96 °GL).
 
Temperatura
Tempo
Fusão
Ebulição
Mistura
azeotrópicaTE
constante
Curva de aquecimento de uma mistura azeotrópica.
Comparando-se as características das substâncias puras 
com as das misturas, pode-se construir a tabela a seguir.
Substância 
pura
Mistura
Mistura 
eutética
Mistura 
azeotrópica
Exemplo Água
Água e 
sal
Solda Álcool 96%
Temperatura 
durante 
a fusão
Constante Varia Constante Varia
Temperatua 
durante a 
ebulição
Constante Varia Varia Constante
 01. 
Um líquido homogêneo apresenta temperatura de 
ebulição (TE) constante. Pode-se afirmar que esse líquido 
é puro? Por quê?
Resolução
Não, porque o líquido pode ser uma mistura azeotrópica.
APRENDER SEMPRE 22 
3. Sistemas homogêneos e heterogêneos
Sistema é definido como uma porção da matéria considera-
da o universo específico para análise, submetida a estudo (in-
vestigação), podendo ser constituída por uma única substância 
(pura) ou por várias substâncias ao mesmo tempo (mistura).
A. Sistema homogêneo
É visualmente uniforme em toda a sua extensão, não 
apresentando superfície de separação. É constituído por uma 
única fase (encontram-se as mesmas propriedades em todos 
os pontos da extensão do volume).
Sistemas
og neos
subst ncias puras
misturas og neas ou soluhom homê
â
ê çções{
B. Sistema heterogêneo
Não apresenta uniformidade visual, caracterizando-se 
por apresentar superfície de separação. Dessa forma, tem 
mais de uma fase (encontram-se duas ou mais propriedades 
em todos os pontos da extensão do volume).
Sistemas
eterog neos
subst ncias puras emmudan a de fase
misturah ê
â ç
ss eterog neash ê{
Exemplos
• O sistema água pura é classificado como substância 
pura, pois, além de ser constituído pelo mesmo tipo 
de molécula, também apresenta propriedades físicas 
constantes, como TE e TF. É considerado homogêneo 
(monofásico), desde que se encontre em um único 
estado físico, pois apresenta as mesmas proprieda-
des em toda a sua extensão, não sendo observada 
nenhuma superfície de separação.
• O sistema água e sal dissolvido é classificado como 
mistura,pois é constituído por tipos diferentes de 
substâncias, apresentando propriedades físicas va-
riáveis, como TE e TF. É considerado homogêneo (mo-
nofásico), pois apresenta as mesmas propriedades 
em toda a sua extensão, não sendo observada nenhu-
ma superfície de separação.
• O sistema água e gelo é classificado como substância 
pura, pois é constituído pelo mesmo tipo de molécu-
la. Todavia, apresenta superfície de separação, sendo 
considerado sistema heterogêneo (bifásico), pois não 
apresenta as mesmas propriedades em toda a sua ex-
tensão (o gelo flutua porque apresenta menor densi-
dade que sua fase líquida).
• O sistema água e óleo é classificado como mistura, 
pois é constituído por tipos diferentes de substân-
cias, sendo considerado heterogêneo (bifásico), 
pois não apresenta as mesmas propriedades em 
toda a sua extensão. Nesse sistema, é observada 
superfície de separação.
4. Fenômenos (transformações)
Fenômeno é qualquer modificação operada nos corpos 
pela ação dos agentes físicos ou químicos ou, ainda, qualquer 
mudança que ocorra em um determinado sistema.
A. Fenômenos físicos
São os processos de transformação da matéria nos quais 
é alterada apenas a forma de apresentação do material, sem 
alterar sua identidade química. Isso quer dizer que não ocor-
rem quebras de ligações químicas entre os átomos.
Exemplo
Mudanças de estado físico, expansão volumétrica etc.
VENCAVOLRAB78. 123RF.COM
O orvalho se forma quando o vapor de água presenteno ar se condensa 
ao entrar em contato comsuperfícies que estão mais frias que o ar.
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B. Fenômenos químicos
Nesses fenômenos, a identidade química da substân-
cia sofre uma alteração radical, em virtude da quebra das 
ligações do material e da consequente formação de novas 
ligações químicas. Esses fenômenos são também chama-
dos de reações químicas.
A seguir, são apresentadas algumas evidências para a 
constatação de um fenômeno químico. 
• Liberação de gás após a mistura dos reagentes.
• Formação de um sólido/líquido/gás após a mistura de 
reagentes (por exemplo, misturam-se dois reagentes 
líquidos e uma parte deles se transforma em sólido).
• Mudança de cor dos reagentes.
• Mudança de temperatura após a mistura dos reagentes. 
Exemplo
Cozimento dos alimentos, queima de combustíveis, fer-
rugem etc.
2 Fe(s) + O2(g) + 2 H2O() → 2 Fe(OH)2(s)
 Cinza Marrom
VL
AD
IM
IR
M
EL
NI
K.
SH
UT
TE
RS
TO
CK
Processo de oxidação do latão (liga de Cu + Zn).
5. Separação de misturas heterogêneas
Entre as análises imediatas utilizadas diariamente para 
separar materiais, podemos citar: coar café, catar feijão, cen-
trifugar roupa na máquina de lavar, aspirar a poeira do chão, 
peneirar areia, fazer coleta seletiva de lixo etc.
Análise imediata é o conjunto de processos mecânicos 
utilizados na separação das fases e/ou dos componentes de 
uma mistura, sem alteração das propriedades químicas origi-
nais. É comum a utilização de uma sequência de processos 
até a separação completa dos componentes. 
A seguir, são apresentados os processos de separação 
mais comuns. 
A. Flotação
É um processo usado para separar as fases da mistura en-
tre dois sólidos por meio da flutuação de um dos componentes. 
1o método: consiste em adicionar à mistura a ser desdo-
brada um líquido que não reaja e não dissolva nenhum dos 
componentes e – mais importante – que apresente densidade 
intermediária a eles. A fase de menor densidade flutua e a de 
maior densidade sedimenta. 
SerragemAreia
Água
Água
Areia
+
serragem
2o método: consiste em adicionar bolhas de ar, o que faz 
que as partículas em suspensão no líquido passem a aderir-se 
a essas bolhas. Essa espuma formada pode então ser removi-
da, arrastando consigo as partículas de impurezas. Esse mé-
todo pode ser empregado na mineração para separar os mi-
nérios pulverizados da respectiva ganga (impurezas). A rocha 
a ser explorada é submetida a uma pulverização e, em segui-
da, adiciona-se óleo, que adere à superfície das partículas do 
minério, tornando-o impermeável à água. Se acrescentarmos 
água ao conjunto, as partículas com óleo aderido vão para a 
superfície, e as impurezas ficam no fundo do recipiente.
Exemplo: sulfetos (em pó) da areia (ganga).
B. Levigação
Processo usado para separar as fases da mistura entre 
dois sólidos. É utilizado quando dois componentes da mistura 
apresentam densidades diferentes e o componente de menor 
densidade pode ser arrastado por uma corrente de água ou 
outro líquido adequado. É utilizado em garimpos para separar 
o ouro do cascalho.
Exemplo: ouro e areias auríficas (em pó).
HILDEANNA.123RF.COM
Garimpo de ouro com uma caixa de eclusa.
C. Decantação 
É o processo usado para separar as fases de misturas he-
terogêneas pela ação da gravidade, já que essas fases apre-
sentam densidades diferentes.
C.1. Sólido e líquido
Mistura de água e areia
Ao deixar a mistura heterogênea sólido/líquido em repou-
so, lentamente o componente sólido (mais denso), pela ação 
da gravidade, deposita-se no fundo do recipiente, ocorrendo 
sedimentação. Quando a sedimentação do componente sólido 
se completa, inclina-se o recipiente para escoar a fase líquida.
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Observação: para acelerar a sedimentação ou decanta-
ção, faz-se uso de uma centrífuga. Em laboratórios clínicos, 
a fase sólida do sangue (hemácias, plaquetas e glóbulos 
brancos) é separada da fase líquida (soro ou plasma) por 
meio de centrífugas. Nela são colocados tubos de ensaio 
com sangue que giram em alta velocidade, medida em rota-
ções por minuto (RPM), e o material mais denso se deposita 
rapidamente no fundo do tubo de ensaio.
SU
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EP
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ST
OC
K
Método de centrifugação
C.2. Líquido e líquido
Mistura água e óleo
Para separar (decantar) dois ou mais líquidos imiscíveis 
de densidades diferentes, utiliza-se o funil de decantação ou 
funil de bromo ou ainda funil de separação. A mistura é deixada 
em repouso dentro do funil. O líquido mais denso fica embaixo. 
Em seguida, a torneira é aberta, deixando escoar o líquido de 
maior densidade. Quando a superfície de separação atinge a 
torneira, esta é fechada, separando assim as duas fases.
Suporte
Béquer
Água
Funil de decantação
(funil de bromo)
Óleo (menos denso)
Água (mais denso)
D. Sifonação
É um processo usado para separar as fases da mistura 
heterogênea sólido/líquido e líquido/líquido. É a transferência 
de um líquido de um nível mais elevado para um nível mais 
baixo com o auxílio de um sifão. Esse processo é muito utili-
zado para esgotar a água de aquários ou mesmo de piscinas.
Sólido / Líquido
Sifão
Líquido
+
sólido
Líquido
Líquido / Líquido
Sifão
Líquido
+
Líquido
Líquido
E. Filtração
É o processo de separação das fases de uma mistura he-
terogênea (sólido/líquido ou sólido/gasoso) por meio de uma 
superfície porosa denominada filtro. Este retém a fase sólida 
em sua superfície, permitindo a passagem somente da fase 
líquida ou gasosa.
E.1. Filtração simples – sólido e gasoso 
A mistura é lançada sobre um filtro (por sucção), que per-
mite somente a passagem do componente gasoso. É o que 
fazem o aspirador de pó e o filtro de ar dos automóveis.
Aspirador de pó
KURHAN.SHUTTERSTOCK
/DARIA
FILIM
ONOVA.SHUTTERSTOCK
Filtro de ar
E.2. Filtração simples – sólido e líquido 
Exemplo: água e pó de café.
O pó de café fica retido no papel de filtro é denominado 
resíduo. A água que atravessa o filtro é o filtrado.
123RF.COM
Filtração do café
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E.3.Filtração a pressão reduzida ou 
filtração a vácuo – sólido e líquido
É utilizada para acelerar o processo de filtração quando 
a mistura sólido/líquido é muito pastosa (como é o caso da 
mistura de água e farinha de trigo) ou quando o líquido tem 
alta viscosidade.
Kitassato
Funil de
Büchner
A trompa-d'água (ou bomba de vácuo) produz rarefação 
do ar no interior do kitassato, o que diminui a pressão in-
terna e faz que o líquido do funil de Büchner seja sugado, 
atravessando rapidamente o papel de filtro. Dessa forma, 
acelera-se a filtração.
F. Dissolução fracionada – sólido e sólido 
É um processo de separação utilizado para separar dois 
ou mais sólidos. Consiste em tratar a mistura com um solven-
te que dissolva apenas um dos componentes; em seguida, 
filtra-se e, por evaporação do solvente, recupera-se o compo-
nente sólido dissolvido. 
Exemplo: mistura de sal e areia.
• Dissolução: solubilização do sal.
• Filtração: isolamento da areia.
• Vaporização: isolamento do sal.
G. Separação magnética
É o processo utilizado para separar misturas sólido/sóli-
do, quando um dos componentes é atraído por um ímã. 
Exemplo: mistura de limalha de ferro e enxofre.
Limanha de ferro
EnxofreMistura limalha deferro e enxofre
Imã
H. Tamisação ou peneiração
Esse processo é usado quando os grãos dos sólidos têm 
tamanhos diferentes. Existem peneiras com diferentes malhas, 
que permitem separar as partículas conforme seus tamanhos.
JGALIONE
/ISTOCK
Peneiração da terra.
01. FASM-SP
O ácido acetilsalicílico (AAS) é um dos medicamentos mais conhecidos no mundo. A sua preparação no laboratório é 
relativamente simples, sendo um dos temas dos experimentos de química orgânica no Ensino Médio. O AAS é formado no 
meio reacional pela redução da temperatura do meio com banho de água e gelo. A separação do AAS é feita utilizando-se as 
aparelhagens indicadas na figura. Após lavagem e secagem do AAS, um dos testes físicos empregados para sua caracteriza-
ção é a medida da temperatura em que ocorre a mudança de fases de sólido para líquido.
 O processo de separação indicado na figura e a propriedade 
física utilizada na caracterização do AAS são, respectivamente,
a. cristalização e temperatura de ebulição.
b. cristalização e temperatura de fusão.
c. filtração e temperatura de fusão.
d. filtração e temperatura de ebulição.
e. centrifugação e temperatura de fusão.
Resolução
O processo de separação indicado na figura corresponde 
à filtração, em que o filtrado é recolhido no erlenmeyer. A parte 
sólida fica retida no papel de filtro, e a mudança de fase de 
sólido para líquido corresponde à temperatura de fusão.
Alternativa correta: C
APRENDER SEMPRE 23
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Tratamento de água
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O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma delas existe um rígido 
controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade. Antes do arma-
zenamento, a água passa por um gradeamento preliminar, para eliminar sólidos que poderiam atrapalhar as 
etapas seguintes.
1. Pré-cloração: primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada 
de matéria orgânica e de metais.
2. Pré-alcalinização: depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH* aos 
valores exigidos nas fases seguintes do tratamento.
*Fator pH – O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base ou nenhum deles (neutra). Um pH de 7 
é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, 
recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
3. Coagulação: nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido 
de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e 
mais fáceis de agregar.
4. Floculação: após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de 
flocos com as partículas.
5. Decantação: neste processo, a água passa por grandes tanques, para separar os flocos de sujeira for-
mados na etapa anterior.
6. Filtração: logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, areia e carvão antracito. Eles 
são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação.
7. Pós-alcalinização: em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrus-
tação das tubulações.
8. Desinfecção: é feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da estação de tratamento. 
Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor.
9. Fluoretação: o flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a prevenir cáries.
Disponível em: <http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=47>. Acesso em: 26 abr. 2016.
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6. Separação de misturas homogêneas
Uma solução líquida pode ser constituída de um compo-
nente líquido e outro originalmente sólido. Nesses casos, são 
utilizados os métodos apresentados a seguir.
A. Evaporação
Quando temos sal e água homogeneamente misturados, 
podemos superá-los deixando a água evaporar até obter o sal 
sólido. Isso pode ser feito facilmente, por exemplo, colocando 
um pouco da mistura em um prato exposto ao sol. Após certo 
tempo, com a evaporação total da água, restará, no prato, ape-
nas o sal sólido. Essa técnica é utilizada quando o objetivo é 
obter apenas o sólido, pois o líquido se perde.
B. Destilação 
Quando uma mistura homogênea é composta por subs-
tâncias de temperaturas de ebulição diferentes, é possível 
separá-las por meio da destilação, que consiste em separar 
a substância mais volátil (isto é, a de menor temperatura de 
ebulição) por vaporização, de forma que permaneça, no fras-
co inicial, o componente menos volátil. A substância mais vo-
látil é depois recuperada, por condensação.
B.1. Destilação simples – sólido e líquido 
Processo de separação utilizado para separar os compo-
nentes de uma mistura homogênea constituída de um sólido 
e um líquido, em que a diferença entre as temperaturas de 
ebulição costuma ser muito grande. 
Exemplo: mistura de água e sal.
A solução entra em ebulição no balão, mas somente o 
líquido se vaporiza e caminha pelo condensador. Ao entrar 
em contato com as paredes frias, condensa-se, voltando ao 
estado líquido.
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GA
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Destilação em laboratório.
B.2. Destilação fracionada – líquido e líquido 
É utilizada para separar os componentes de uma mistura 
homogênea constituída por dois ou mais líquidos. Por aqueci-
mento da solução, os líquidos vão se destilando à medida que 
vaporizam. Quanto maior for a diferença entre as temperaturas 
de ebulição dos componentes, mais fácil será sua separação. 
Para aumentar o grau de pureza do destilado, utilizamos a coluna 
de fracionamento, que tem como função fornecer área de conta-
to para a troca de calor. Durante o processo, o vapor condensa-se 
a e vaporiza vezes, aumentando a porcentagem do componente 
mais volátil (menor temperatura de ebulição), que sairá no topo 
da coluna com alto grau de pureza, enquanto o menos volátil se 
condensa em suas paredes e retorna ao balão de destilação.
Observação: os componentes de uma mistura azeotrópica 
não podem ser separados por destilação simples ou fracionada. 
Condensador
Saída
de água
Entrada
de água
Fonte
de calor
Balão
volumétrico
Entrada
de vapor
Mistura a ser
destilada
(água e éter)
Coluna de
fracionamento
Líquido mais
volátil que já
foi destilado
Termômetro
A destilação fracionada é o método utilizado na destila-
ção do petróleo.
Petróleo
bruto
Forno de vaporização
do petróleo
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AsfaltoGás
combustível
Gasolina de
aviação
Gasolina
comum
Óleo
combustível
Óleos
lubri�cantes
Óleo diesel
Para�nas
Querosene
Esquema simplificado de torre de fracionamento de petróleo.
C. Liquefação fracionada – gasoso e gasoso
Resfriando-se gradativamente a mistura, os gases vão se 
liquefazendo à medida que suas temperaturas de liquefação 
(ebulição) vão sendo atingidas.
Exemplo: separar os componentes do ar.
D. Extração
É utilizada para separar os componentes de uma mistura 
homogênea ou heterogênea. A separação ocorre em virtude 
da diferença de solubilidade, em um determinado líquido, dos 
componentes da mistura. É utilizada para a extração da cloro-
fila das plantas, para separar substâncias oleosas na indús-
tria de perfumes (extração de essências) etc.
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 Módulo 2
Substâncias puras e misturas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 1, 1.A e 1.B
Ex
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os
Série branca 21 22 23 24 25 26 27 28
Série amarela 27 28 29 30 31 32 33 34
Série roxa 33 34 35 36 37 38 39 40
Foco Enem 24 28 29 30 31 34 36 37
https://coc.pear.sn/2Qx5Bcd
21. 
Por que uma substância pura, ao passar do estado sólido 
para o estado líquido, não sofre variação de temperatura?
22. 
Dois sólidos brancos apresentam a mesma densidade. 
Indique um teste que pode ser realizado para verificar se cor-
respondem à mesma substância pura.
23. UFMG 
Uma amostra de uma substância X teve algumas de suas pro-
priedades determinadas. Todas as alternativas apresentam pro-
priedades que são úteis para identificar essa substância, exceto
a. densidade.
b. massa da amostra.
c. solubilidade em água.
d. temperatura de fusão.
e. temperatura de ebulição.
24. Osec-SP C7-H24
Em qual das sequências a seguir estão representados 
um elemento, uma substância simples e uma substância 
composta, respectivamente?
a. H2, C2, O2
b. H2, Ne, H2O
c. H2, HI, He
d. H2O, O2, H2
e. C, N2, HI
25. 
Gás incolor, temperatura de ebulição –196 °C, pouco reati-
vo, utilizado no processo Haber, o elemento faz parte da consti-
tuição das proteínas e não forma variedades alotrópicas.
Esse elemento é o
a. cloro.
b. nitrogênio.
c. enxofre.
d. oxigênio.
e. fósforo.
26. FASP (adaptado) 
Considere uma substância cuja fórmula é H3PO4.
Essa substância é
a. composta por quantos elementos químicos?
b. composta por quantos átomos?
c. simples ou composta? Justifique.
27. PUCCamp-SP (adaptado) 
Em que diferem o oxigênio, fundamental à respiração dos 
animais, e o ozônio, gás que protege a Terra dos efeitos dos 
raios ultravioleta da luz solar?
28. Cesgranrio-RJ C7-H24
Assinale a alternativa que apresenta somente substân-
cias simples.
a. CO(g), N2(g), H2(g)
b. O3(g), O2(g), H2(g)
c. NaC(s), H2O(), C2(g)
d. Mg(s), A2O3(s), CO2(g)
e. Br2(), I2(s), NO2(g)
29. CFT-MG 
Estudos relacionados ao grafeno concederam aos físicos 
Andre Geim e Konstantin Novoselov o Prêmio Nobel de Física 
de 2010. Esse material consiste de uma estrutura hexagonal 
de átomos de carbono, sendo duzentas vezes mais forte que 
o aço estrutural.
Não é alótropo do grafeno a(o)
a. ozônio. 
b. grafite. 
c. fulereno. 
d. diamante.
30. 
Considere dois béqueres, contendo quantidades diferen-
tes de duas amostras líquidas homogêneas, A e B, a 25 °C, que 
são submetidos a aquecimento por 30 minutos, sob pressão 
de 1 atm, com fontes de calor equivalentes. A temperatura do 
líquido contido em cada béquer foi medida em função do tem-
po de aquecimento, e os dados obtidos foram registrados nos 
gráficos a seguir.
T(°C)
TA
10 20
t(min)
Amostra A
30
T(°C)
TB
10 20
t(min)
Amostra B
30
Sobre esses dados, são feitas as seguintes afirmações:
I. Se TA = TB, então a amostra A e a amostra B, provavel-
mente, constituem a mesma substância pura.
II. Se as amostras A e B são constituídas pela mesma 
substância, então o volume da amostra B é menor que 
o volume da amostra A.
III. A amostra A é uma mistura em que o líquido predomi-
nante é aquele que constitui a amostra B.
Quais estão corretas?
a. Apenas I
b. Apenas III 
c. Apenas I e II
d. Apenas II e III
e. I, II e III
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31. Enem C7-H24
Existem milhares de formas distintas de matéria. Uma 
substância é uma forma particular de matéria, apresentando 
composição fixa e definida. Considere o sistema a seguir e res-
ponda à questão. 
Átomos são representados por bolinhas no sistema. A 
cada tipo de átomo corresponde um elemento. Molécula é 
uma reunião de átomos iguais ou diferentes. A cada tipo de 
molécula corresponde uma substância.
Assinale a afirmação correta.
a. Estão representados cinco átomos no esquema.
b. No sistema há átomos de dois elementos.
c. No esquema estão representadas 11 moléculas.
d. O sistema é uma mistura de cinco substâncias.
e. Não há substância simples no sistema.
32. 
Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01. Alotropia é o fenômeno no qual um mesmo ele-
mento químico forma duas ou mais substâncias 
simples diferentes.
02. Substâncias alotrópicas apresentam propriedades 
químicas e físicas idênticas.
04. As moléculas de CO e CO2 e o íon CO32− são considera-
dos substâncias alotrópicas entre si.
08. O alótropo O2 é mais estável que o ozônio, e a conver-
são do primeiro para o segundo pode ser conseguida 
por descargas elétricas, como relâmpagos.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
33. 
Qual é a importância de diferenciar material de substância?
34. UFAC C7-H24
Com relação às substâncias O2, H2, H2O, Pb, CO2, O3, CaO e 
S8, podemos afirmar que
a. todas são substâncias simples.
b. somente O2, H2 e O3 são substâncias simples.
c. todas são substâncias compostas.
d. somente CO2, CaO e S8 são substâncias compostas.
e. as substâncias O2, H2, Pb, O3 e S8 são simples.
35. Fuvest-SP 
Bronze, gelo-seco (CO2 sólido) e diamante são, respecti-
vamente, exemplos de
a. mistura, substância simples e substância composta.
b. mistura, substância composta e substância simples.
c. substância composta, mistura e substância simples.
d. substância composta, substância simples e mistura.
e. substância simples, mistura e substância composta.
36. UFAL 
Tanto o diamante como a grafita são formados apenas 
por átomos de carbono, entretanto, diferem bastante na 
maioria de suas propriedades. Isso é explicado pelo fato 
de apresentarem diferentes
a. produtos de combustão.
b. estruturas cristalinas.
c. massas atômicas.
d. núcleos atômicos.
e. cargas elétricas.
37. Unesp 
Os recém-descobertos fulerenos são formas alotrópicas 
do elemento químico carbono. Outras formas alotrópicas do 
carbono são
a. isótopos de carbono-13.
b. calcário e mármore.
c. silício e germânico.
d. monóxido e dióxido de carbono.
e. diamante e grafite.
38. UFSC 
Sobre o elemento químico oxigênio, é correto afirmar:
01. Encontra-se na natureza sob duas variedades, o oxi-
gênio comum e o ozônio.
02. O oxigênio comum é um dos constituintes da atmos-
fera terrestre.
04. O ozônio tem fórmula molecular O2.
08. Submetendo-se o oxigênio comum a descargas elé-
tricas, ele pode ser convertido em ozônio.
16. O oxigênio comum é empregado como comburente 
de reações de combustão.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
39. PUC-MG 
São elementos que apresentam formas alotrópicas
a. hidrogênio e oxigênio.
b. fósforo e enxofre.
c. carbono e nitrogênio.
d. cálcio e silício.
40. UFMT 
Em 1974, Mário J. Molina e F. Sherwood Rowland lança-
ram uma ideia explosiva: com base em cálculos teóricos, le-
vantaram a hipótese de que o cloro proveniente de clorofluor-
carbonos (compostos gasosos de carbono contendo cloro e 
flúor) poderia destruir o ozônio estratosférico. Esses gases, 
conhecidos como fréons ou pela sigla CFC, são utilizados 
principalmente comosubstâncias refrigerantes em geladei-
ras, condicionadores de ar etc. e, na época, eram empregados 
como propelentes em frascos de aerossóis.
Julgue os itens a seguir.
I. O oxigênio é um exemplo de substância simples. 
II. O ozônio tem fórmula molecular O2. 
III. O ozônio é um gás que protege a Terra dos efeitos dos 
raios ultravioleta. 
IV. O oxigênio e o ozônio diferem quanto ao número atô-
mico dos elementos químicos que os formam. 
Estão corretos os itens
a. I e II, apenas.
b. I e III, apenas.
c. I e IV, apenas.
d. I, II e III, apenas.
e. todos. 
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 188.
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 Módulo 3
Gráficos de aquecimento e resfriamento 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 2, 2.A e 2.B
Ex
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os
Série branca 41 42 43 44 45 46 47 48
Série amarela 47 48 49 50 51 52 53 54
Série roxa 53 54 55 56 57 58 59 60
Foco Enem 44 48 49 50 51 54 55 59
https://coc.pear.sn/RQlPW
Hy
41. 
Observe o gráfico a seguir.
T(oC)
Tempo
Só
lid
o
Líq
uid
o
Va
po
r
t4t3t2t1
a. O gráfico representa a curva de aquecimento de uma 
mistura eutética? Justifique.
b. A temperatura de fusão do sistema é variável? Justifique.
c. A temperatura de ebulição do sistema é constante? 
Justifique.
42. Vunesp 
O gráfico representa a curva de resfriamento, tempera-
tura em função do tempo, de uma substância pura utilizada 
como combustível, à pressão de uma atmosfera.
390
350
310
270
0 10 30 50 70
A
B
C
D
E
Tempo (min)
Temperatura (K)
Explique o fenômeno que ocorre em cada região da curva 
indicada pelas letras A, B, C, D e E.
43. UEFS-BA 
A curva de aquecimento, representada no gráfico, mostra 
a variação de temperatura em função do tempo de uma amos-
tra de álcool vendido em supermercado.
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (o
C) 78,0
Vapor
Líquido
Sólido
0 Tempo (min)
Considerando-se essas informações, uma análise desse 
gráfico permite afirmar corretamente que
a. o álcool da amostra é uma substância composta pura.
b. o vapor formado no final do aquecimento contém ape-
nas etanol.
c. a temperatura de ebulição mostra que esse álcool é 
uma mistura azeotrópica.
d. a temperatura de ebulição constante caracteriza que o 
álcool da amostra é isento de água.
e. a temperatura de fusão variável mostra que o álcool 
vendido em supermercado é uma mistura eutética.
44. UFES C5-H18
Observe os gráficos a seguir, que registram o aquecimen-
to e o resfriamento da água pura.
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (o
C)
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (o
C)
Aquecimento da água
Tempo
100
0 (I)
(II)
Resfriamento da água
Tempo
100
0 (IV)
(III)
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As etapas (I), (II), (III) e (IV) correspondem, respectiva-
mente, às seguintes mudanças de estados físicos
a. fusão, ebulição, condensação e solidificação.
b. condensação, solidificação, fusão e ebulição.
c. solidificação, condensação, fusão e ebulição.
d. fusão, ebulição, solidificação e condensação.
e. ebulição, condensação, solidificação e fusão.
45. UFRG-RS 
Uma amostra de uma espécie química foi analisada em um 
laboratório e, como resultado, obteve-se o seguinte gráfico:
Temperatura (oC)
+20
–40
0
0 10 Tempo (s)20 30 40
Todas as afirmativas a respeito do gráfico estão corretas, 
exceto:
a. O gráfico representa a mudança de fase de uma espé-
cie química pura.
b. A temperatura de fusão da espécie química é menor 
que a da água pura.
c. O tempo gasto para fundir a espécie química é o mes-
mo gasto na ebulição.
d. Abaixo de 0 °C, a espécie química está totalmente na 
fase líquida.
e. No intervalo de tempo entre 15 e 20 segundos, a espé-
cie química está na fase líquida.
46. 
Observe o gráfico a seguir, que indica as mudanças de 
estado da substância pura chumbo, quando submetida a um 
aquecimento, e determine
Temperatura (oC)
1 620
328
10 20 Tempo (min)35 50
a. a temperatura de fusão (TF);
b. a temperatura de ebulição (TE);
c. o estado físico aos 5 minutos;
d. o estado físico aos 15 minutos;
e. o estado físico aos 30 minutos;
f. o estado físico aos 40 minutos;
g. o estado físico aos 55 minutos.
47. UEM-PR 
O gráfico a seguir ilustra o comportamento dos dados ob-
tidos no aquecimento de certa quantidade de gelo. 
T(oC)
0
A
B C
D E
F
 (kJ)
Analisando a variação da temperatura em relação à varia-
ção na quantidade de calor, assinale a alternativa correta. 
a. No trecho AB, o gelo está mudando de fase. 
b. No trecho BC, o gelo está em repouso. 
c. No trecho CD, ocorre uma liberação de calor latente. 
d. No trecho DE, há uma mudança de fase. 
e. No trecho EF, o gelo está derretendo.
48. Udesc (adaptado) C5-H18
Para cada substância simples pode-se fazer um gráfico, 
denominado diagrama de fases, em que cada ponto corres-
ponde a uma combinação de pressão e temperatura bem de-
finida. Essa combinação de pressão e temperatura determina 
a fase da substância. A figura a seguir mostra o diagrama de 
fase da água.
(°C)
4,58 mmHg
760 mmHg
217,5 atm
pressão
T374 1000,01
D Z
B
C
Y
X
A
0
Analisando o diagrama de fases da água, todas as alter-
nativas estão corretas, exceto:
a. O ponto A é o ponto triplo da água.
b. A água está na fase gasosa no ponto Z.
c. A curva AB é a curva de vaporização.
d. A água está na fase sólida no ponto X.
e. O ponto B é o ponto de ebulição da água ao nível do mar.
49. UEM-PR 
De acordo com o gráfico a seguir de mudança de esta-
do para duas substâncias, A e B, partindo do estado sólido 
para A (−20 °C) e do estado líquido para B (60 °C), assinale 
o que for correto.
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
TE
MA
 D
E E
NS
IN
O 
CO
C
CA
P. 
2
QU
ÍM
IC
A 
13
2
17
5
PV
2D
-1
7-
10
 
140
120
100
B
A
80
60
40
0
20
–20
–40
–20 0 20 40 60 80
Tempo (minutos)
120 140 150 120 180
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (o
C)
01. A temperatura de fusão da substância A é 20 °C.
02. A temperatura de fusão da substância A é –20 °C e a 
da substância B é 60 °C.
04. A temperatura de ebulição da substância A é 60 °C.
08. A temperatura de fusão da substância B é 100 °C.
16. A temperatura de ebulição da substância A é igual à 
temperatura de fusão da substância B.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
50. Mackenzie-SP 
No gráfico a seguir, que mostra as mudanças de fase de 
agregação de uma substância provocadas pelo aumento de 
temperatura, o nome correto das transformações ocorridas 
nos intervalos X e Y é, respectivamente,
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (o
C)
S
L
X TempoY
G
a. solidificação e condensação.
b. fusão e ebulição.
c. liquefação e vaporização.
d. sublimação e sublimação.
e. fusão e liquefação.
51. UFES C5-H18
Uma mistura eutética é definida como aquela que funde à 
temperatura constante. O gráfico que melhor representa o com-
portamento dessa mistura até sua completa vaporização é: 
a. Temperatura (ºC)
Tempo
b. Temperatura (ºC)
Tempo
c. Temperatura (ºC)
Tempo
d. Temperatura (ºC)
Tempo
e. Temperatura (ºC)
Tempo
52. 
Dois béqueres iguais, de capacidade calorífica desprezí-
vel, contendo quantidades diferentes de água pura a 25 °C, 
foram aquecidos, sob pressão constante de 1 atm, em uma 
mesma chama. A temperatura da água, em cada béquer, 
foi medida em função do tempo de aquecimento, durante 
20 minutos. Após esse tempo, ambos os béqueres conti-
nham expressivas quantidades de água. Os resultados en-
contrados estão registrados nos gráficos a seguir.
Patamar
Patamar
Tempo/minuto
Te
m
pe
ra
tu
ra
Te
m
pe
ra
tu
ra
Tempo/minuto
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0
TA
TB
Béquer A
Béquer B
a. Indique o valor das temperaturas TA e TB. Justifique sua 
resposta.
b. Indique o béquer que contém menor quantidade de 
água. Justifique suaresposta. 
c. Indique qual dos dois gráficos apresentaria um pata-
mar maior se a temperatura dos béqueres continuas-
se a ser anotada até a vaporização total da água. Jus-
tifique sua resposta.
LI
VR
O 
DO
 P
RO
FE
SS
OR
MA
TE
RI
AL
 D
E U
SO
 EX
CL
US
IVO
 
SIS
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MA
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C
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2
QU
ÍM
IC
A 
13
2
17
6
PV
2D
-1
7-
10
53. UDESC 
Analise as proposições em relação aos gráficos a seguir. 
(a)
(b) (c)
(x)
Tempo
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (º
C)
(d) (e)
(a)
(b) (c)
(y)
Tempo
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (º
C)
(d) (e)
I. O gráfico (X) representa uma substância pura.
II. O gráfico (Y) representa uma substância pura.
III. No gráfico (X) o caminho representado pela letra (b) 
corresponde à coexistência das fases sólida e líquida.
IV. No gráfico (Y) o caminho representado pela letra (b) 
corresponde apenas à existência da fase sólida.
V. O gráfico (X) representa uma mistura.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a afirmativa I é verdadeira.
b. Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e. Somente as afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
54. UDESC C5-H18
De acordo com os seguintes gráficos de mudanças de es-
tado, podemos afirmar corretamente que I, II e III correspon-
dem, respectivamente, a
Vapor
Líquido
Sólido
T (min)
(I)
°C
Vapor
Líquido
Sólido
T (min)
(II)
°C
Vapor
Líquido
Sólido
T (min)
(II)
°C
a. mistura azeotrópica, substância pura e mistura eutética.
b. mistura, substância pura e mistura azeotrópica.
c. mistura, mistura azeotrópica e substância pura.
d. substância pura, mistura eutética e mistura azeotrópica.
e. substância pura, mistura e mistura eutética.
55. 
Os gráficos a seguir indicam a variação da temperatura 
em função do tempo para a mudança de estado de agrega-
ção dos materiais A, B, C e D. Indique se esses materiais 
são substâncias, misturas comuns, misturas eutéticas ou 
misturas azeotrópicas e se está ocorrendo aquecimento 
ou resfriamento.
T/°C
Tempo/s
Material A
v
�– v
�– ss – �
s
�
T/°C
Tempo/s
Material B
v
v – �
s
�
�– s
T/°C
Tempo/s
Material C
v
v – �
s
� �– s
T/°C
Tempo/s
Material D
v
v – �
s
�
56. Mackenzie-SP 
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (°
C)
Tempo (min)
S
L
L + V
V
 S + L
O gráfico representa a curva de aquecimento de uma
a. mistura não eutética e não azeotrópica.
b. mistura azeotrópica.
c. mistura eutética.
d. substância química composta.
e. substância química simples.
57. PUC-SP 
Considere o gráfico a seguir.
Tempo
Temperatura
B
A
B'
A'
As curvas AA’ e BB’ correspondem, respectivamente, ao 
comportamento de
a. uma substância pura e uma solução.
b. uma solução e uma substância pura.
c. uma mistura homogênea e uma mistura heterogênea.
d. duas soluções.
e. duas substâncias puras.
LI
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C
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2
17
7
PV
2D
-1
7-
10
58. Univali-SC 
Resfriando-se progressivamente água destilada, quando co-
meçar a passagem do estado líquido para o sólido, a temperatura
a. permanecerá constante enquanto houver líquido 
presente.
b. permanecerá constante, sendo igual ao ponto de con-
densação da substância.
c. diminuirá gradativamente.
d. permanecerá constante, mesmo depois de todo o lí-
quido desaparecer.
e. aumentará gradativamente.
59. Cesgranrio-RJ 
Um cientista recebeu uma substância desconhecida, 
no estado sólido, para ser analisada. O gráfico a seguir 
representa o processo de aquecimento de uma amostra 
dessa substância.
10
10 20 30 40 50 60
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Temperatura (ºC)
Tempo (min)
Analisando o gráfico, podemos concluir que a amostra 
apresenta
a. duração da ebulição de 10 minutos.
b. duração da fusão de 40 minutos.
c. temperatura de fusão de 40 °C.
d. temperatura de fusão de 70 °C.
e. temperatura de ebulição de 50 °C.
60. Fatec-SP 
Um estudante construiu, em um mesmo diagrama, as 
curvas da temperatura em função do tempo resultantes do 
aquecimento, sob pressão normal, de três líquidos em três 
béqueres distintos.
103
1
2
3
101
100
Temperatura (ºC)
Tempo (min)
Com base na análise das curvas de aquecimento, são fei-
tas as afirmações a seguir.
I. O líquido do béquer 1 apresentou uma temperatura de 
ebulição constante, igual a 100 °C; portanto, esse líqui-
do é uma substância pura ou uma mistura azeotrópica.
II. O líquido do béquer 2 apresentou uma faixa de tem-
peraturas de ebulição entre 101 °C e 103 °C; portanto, 
esse líquido é uma mistura.
III. O líquido do béquer 3 apresentou o mesmo soluto e a 
mesma concentração que o líquido do béquer 2.
Está correto o contido em
a. I apenas. 
b. I e II apenas.
c. I e III apenas. 
d. II e III apenas.
e. I, II e III.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 188.
LI
VR
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10
 Módulo 4
Sistemas homogêneos, heterogêneos e transformações 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
RO
TE
IR
O 
DE
 E
ST
UD
OS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 3, 3.A, 3.B, 4, 4.A e 4.B
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 61 62 63 64 65 66 67 68
Série amarela 67 68 69 70 71 72 73 74
Série roxa 73 74 75 76 77 78 79 80
Foco Enem 64 68 69 70 71 74 75 79
https://coc.pear.sn/QaRjEM
A
61. 
A ilustração a seguir mostra modelos de moléculas de 
gás metano e gás oxigênio antes e depois de uma mudança.
Estado inicial Estado �nal
A mudança indicada representa uma transformação físi-
ca ou química?
62. UESPI (adaptado) 
Era uma triste imagem: um carro velho queimando gaso-
lina (1) e poluindo o ambiente. A lataria toda amassada (2) e 
enferrujada (3). A água do radiador fervendo (4). Para tristeza 
de João, o dono do carro, estava na hora de aposentar aquela 
lata-velha a que ele tanto tinha afeição.
Classifique os números (1), (2), (3) e (4) em fenômeno 
físico ou fenômeno químico.
63. Cefet-MG 
Considere os seguintes fenômenos:
• decomposição da água oxigenada;
• formação de ferrugem;
• obtenção do sal da água do mar;
• mistura do álcool na gasolina.
O número de fenômenos químicos citados é igual a
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
64. UFSM-RS C7-H24
Errantes eram os primeiros grupos humanos que peram-
bulavam pela região Sul. 
Os primeiros habitantes cozinhavam seus alimentos 
sobre pedras aquecidas, dentro de recipientes de couro 
cheios de água ou envolvidos em folhas vegetais e cober-
tos por terra.
Classifique em físicos ou químicos os fenômenos a seguir.
1. Físico
2. Químico
a. Cozer alimentos
b. Evaporar água
c. Queimar madeira
A sequência correta é
a. 1 – a; 1 – b; 1 – c
b. 2 – a; 1 – b; 1 – c
c. 1 – a; 2 – b; 2 – c
d. 2 – a; 1 – b; 2 – c
e. 2 – a; 2 – b; 1 – c
65. Unimontes-MG 
O ouro denominado branco, usado em confecção de joias, 
contém dois elementos: ouro e paládio. Duas amostras dis-
tintas de ouro branco diferem em relação às quantidades de 
ouro e paládio que contêm.
Sabendo-se que ambas apresentam composição unifor-
me, pode-se afirmar corretamente que o ouro branco é
a. um material heterogêneo.
b. uma solução sólida.
c. uma substância composta.
d. uma mistura heterogênea.
66. UFRGS-RS (adaptado) 
São dadas as seguintes características de um sistema:
I. É formado por um só tipo de átomos.
II. Apresenta temperaturas de fusão e de ebulição 
constantes.
III. É unifásico, incolor e inodoro.
IV. Resiste a processos comuns de fracionamento.
Quais dos critérios apresentados definem uma subs-
tância pura?
67. 
Verifique quais materiais são homogêneos e quais 
são heterogêneos.
a. Vidro
b. Álcool 96 °GL (96% de álcool e 4% de água)
c. Ouro 18 quilates
d. Gás oxigênio misturado com gás nitrogênio
e. Leite integral
f. Granito
g. Gelatina
h. Sangue
i. Ferro-gusa
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13
217
9
PV
2D
-1
7-
10
68. CPS-SP C7-H24
Leia as afirmações a seguir, que exemplificam a explora-
ção da natureza ao longo da história.
• No período da Idade da Pedra, os homens usavam ar-
mas e ferramentas, lapidando pedaços de rochas en-
contradas na natureza.
• O uso do cobre para a fabricação de utensílios domés-
ticos, provavelmente, deve-se à constatação de sua 
fusão em uma fogueira feita sobre rochas que conti-
nham esse minério.
• Os primeiros registros de uma bebida alcoólica, feita 
pela fermentação de cereais, datam das civilizações 
mesopotâmicas, podendo ser considerada uma das 
mais antigas técnicas de produção.
• Na Idade Média, o processo de conservação das car-
nes era feito por meio da salga e da defumação (secar 
ou expor à fumaça).
Analisando esses fenômenos, pode-se afirmar que ocor-
re a transformação química apenas nos processos de
a. lapidar rochas e fundir cobre.
b. fundir cobre e defumar carne.
c. fundir cobre e fermentar cereais.
d. lapidar rochas e fermentar cereais.
e. fermentar cereais e defumar carne.
69. UFRRJ 
Observe os dados listados na tabela a seguir.
Substâncias
Solubilidade a 20 °C 
(g/100 g de água)
Densidade a 
20 °C (g/cm3)
Água – 1,00
Álcool etilíco 
(etanol) ∞ 0,7893
Gasolina Insolúvel 0,6553
∞ solubilidade infi nita
Com base nessas propriedades físicas, é possível, por 
exemplo, extrair o álcool que é adicionado à gasolina comer-
cial. Este procedimento pode ser feito da seguinte maneira: 
a um determinado volume de gasolina adiciona-se o mesmo 
volume de água. A mistura é agitada e, a seguir, colocada em 
repouso. Forma-se, então, um sistema bifásico que pode ser 
separado com a ajuda de um funil de separação. Tendo como 
base os dados da tabela, podemos afirmar que, nesse proce-
dimento, ocorre(m) o(s) seguinte(s) fenômeno(s):
I. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à 
água, o álcool é extraído pela água, e o sistema resul-
tante é bifásico: gasolina/água-álcool.
II. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada 
à água, a gasolina é extraída pela água, e o sistema 
resultante é bifásico: álcool/água-gasolina.
III. A mistura água-álcool formada é um sistema homo-
gêneo (monofásico), com propriedades diferentes 
daquelas das substâncias que a compõem.
Dessas considerações, somente
a. I é correta.
b. II é correta.
c. III é correta.
d. II e III são corretas.
e. III são corretas.
70. UEFS-BA 
Os sistemas água do mar, água e óleo, leite, sal e areia e 
vinagre podem ser classificados, respectivamente, como
a. homogêneo, heterogêneo, homogêneo, heterogêneo 
e homogêneo.
b. heterogêneo, heterogêneo, homogêneo, heterogê-
neo e homogêneo.
c. homogêneo, heterogêneo, heterogêneo, heterogê-
neo e homogêneo.
d. heterogêneo, heterogêneo, heterogêneo, homogê-
neo e homogêneo.
e. homogêneo, homogêneo, heterogêneo, homogêneo 
e homogêneo. 
71. Mackenzie-SP C7-H24
Granito, refresco de xarope de groselha, água mineral 
fluoretada e sangue visto ao microscópio são, respectiva-
mente, exemplos de materiais
a. homogêneo, homogêneo, heterogêneo e heterogêneo.
b. heterogêneo, heterogêneo, homogêneo e homogêneo.
c. homogêneo, heterogêneo, heterogêneo e homogêneo.
d. heterogêneo, homogêneo, homogêneo e heterogêneo.
e. heterogêneo, homogêneo, homogêneo e homogêneo.
72. 
A água de torneira é uma solução ou uma substância? 
Justifique.
73. UPE (adaptado) 
Quantos componentes e quantas fases apresentam um 
sistema formado por água + álcool + granito, excluindo-se o 
recipiente e o ar atmosférico? Justifique sua resposta.
74. UFES C7-H24
Considere os seguintes sistemas:
I. Nitrogênio e oxigênio
II. Etanol hidratado
III. Água e mercúrio
Assinale a alternativa correta.
a. Os três sistemas são homogêneos.
b. O sistema I é homogêneo e formado por substân-
cias simples.
c. O sistema II é homogêneo e formado por substâncias 
simples e compostas.
d. O sistema III é heterogêneo e formado por substân-
cias compostas.
e. O sistema III é uma solução formada por água e mercúrio.
75. UFSM-RS 
O conhecimento de química propicia uma melhor com-
preensão do mundo e, consequentemente, auxilia na me-
lhoria da qualidade de vida. A química está presente no dia 
a dia, como, por exemplo, no processamento e na conserva-
ção de alimentos. 
Assim, avalie os seguintes processos.
I. O amadurecimento de uma fruta
II. A fermentação do vinho em vinagre 
III. A transformação do leite em iogurte
IV. O cozimento do ovo
LI
VR
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AL
 D
E U
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2
QU
ÍM
IC
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13
2
18
0
PV
2D
-1
7-
10
São fenômenos químicos
a. apenas I e II.
b. apenas I e III.
c. apenas II e IV.
d. apenas III e IV.
e. I, II, III e IV.
76. 
Dos sistemas a seguir, indique quais são homogêneos 
e quais são heterogêneos, quais são misturas e quais são 
substâncias puras.
a. Liga metálica de cobre e ferro
b. Leite
c. Água destilada
d. Ar atmosférico filtrado
e. Barra de ferro
f. Maionese
g. Mistura granulada de sal e açúcar refinado
h. Água mineral
i. Um copo com água e óleo
77. UFSM-RS 
A qualidade da superfície gramada das áreas desportivas, 
como campos de futebol, é fundamental para que o evento 
seja corretamente realizado. Assim, é imperativo que o siste-
ma de drenagem mantenha a área gramada suficientemente 
seca. A figura a seguir ilustra o sistema de drenagem em ação.
Água da chuva
Os sistemas de drenagem em ação
Drenagem
super�cial
Drenagem
subterrânea
40 cm
Tubo
Brita
Bidim
Topsoil
Areia lavada
(manta sintética
permeável)
(areia e
matéria
orgânica)
O topsoil tem uma composição ideal, que contém entre 
80% e 90% de areia e de 10% a 20% de matéria orgânica. Assi-
nale a alternativa correta em relação ao topsoil.
a. É uma mistura homogênea.
b. Contém uma fase e dois componentes.
c. É uma substância composta.
d. É uma mistura heterogênea.
e. Contém duas fases e um componente.
78. 
Rochas ígneas ou magmáticas são formadas pela solidifi-
cação da lava. Um exemplo típico de rocha magmática é o gra-
nito, usado como revestimento de edifícios, pisos etc. Sobre o 
granito, é correto afirmar que é uma
a. substância pura composta.
b. mistura heterogênea.
c. substância pura simples.
d. mistura homogênea.
e. substância solúvel em água.
79. 
No laboratório de química de um colégio, alunos tra-
balham realizando experiências químicas de misturas. Um 
aluno depositou os seguintes tipos de materiais em cinco 
béqueres diferentes:
• béquer 1: água, areia e óleo de cozinha;
• béquer 2: água, cubo de gelo e álcool;
• béquer 3: água, óleo, cubo de gelo e granito;
• béquer 4: gasolina e sal;
• béquer 5: querosene e óleo diesel. 
Da análise dos sistemas formados, o estudante pôde 
concluir corretamente que
a. no béquer 1 formou-se uma mistura heterogênea 
constituída de duas fases.
b. no béquer 2 formou-se uma mistura homogênea de 
duas fases e três componentes.
c. no béquer 3 formou-se uma mistura heterogênea de 
seis fases.
d. no béquer 4 formou-se uma mistura homogênea com 
precipitado (sal).
e. no béquer 5 formou-se uma mistura heterogênea de 
duas fases.
80. 
A coluna da esquerda, que contém exemplos de sistemas, 
e a da direita apresentam a classificação desses sistemas.
1. Elemento químico 
2. Substância simples
3. Substância composta
4. Mistura homogênea
5. Mistura heterogênea
( ) Fluoreto de sódio (NaF)
( ) Gás oxigênio (O2)
( ) Água do mar filtrada
( ) Limonada com gelo
A alternativa que contém a sequência correta dos núme-
ros da coluna da direita, de cima para baixo, é
a. 3 – 2 – 4 – 5
b. 3 – 2 – 5 – 4
c. 2 – 1 – 4 – 5
d. 2 – 3 – 5 – 4
e. 1 – 2 – 3 – 4
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 189.
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18
1
PV
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-1
7-
10
 Módulo 5
Separação de misturas heterogêneas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
RO
TE
IR
O 
DE
 E
ST
UD
OS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 5, 5.A, 5.B, 5.C, 5.D, 5.E,5.F e 5.G
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 81 82 83 84 85 86 87 88
Série amarela 87 88 89 90 91 92 93 94
Série roxa 93 94 95 96 97 98 99 100
Foco Enem 84 88 89 90 91 94 95 99
https://coc.pear.sn/d4zEBM
q
81. 
Com relação aos materiais e aos processos de separação, jul-
gue os itens a seguir, indicando V para verdadeiro ou F para falso.
( ) Na filtração, as partículas sólidas, por terem ta-
manho maior que os poros do filtro, ficam retidas 
nesse material.
( ) O sulfato de cobre (sólido azul solúvel na água) 
pode ser separado do enxofre (sólido amarelo in-
solúvel na água) por meio da dissolução fracionada 
seguida de decantação.
( ) A separação de serragem e areia pela água é exem-
plo de decantação, pois a serragem flutua e a areia 
precipita-se.
82. 
Deseja-se reaproveitar os compostos PEDB e BaSO4 pre-
sentes em um determinado resíduo sólido de um laboratório 
de química. A tabela a seguir fornece algumas propriedades 
físicas de cada componente desse resíduo.
Composto
Temperatura 
de fusão (°C)
Densidade 
(g/cm3)
Solubilidade em 
água, a 25 °C
KNO3 334 — Solúvel
MgC2 714 — Solúvel
BaSO4 — 4,5 Insolúvel
PEBD (polietileno 
de baixa densidade)
— 0,91 Insolúvel
Fundamentado nos dados disponíveis, proponha um pro-
cedimento completo, que permita a recuperação do PEBD e 
do BaSO4 de cada um desses compostos.
83. IFCE 
Na operação de extração de petróleo em uma jazida pe-
trolífera, a pressão dos gases faz com que o petróleo seja jor-
rado para fora, porém, em virtude de sua extração acontecer 
no subsolo, o petróleo pode estar misturado com a água do 
mar. O processo mecânico mais adequado para realizar a se-
paração entre o petróleo e a água do mar é a
a. destilação.
b. filtração.
c. separação magnética.
d. evaporação.
e. decantação.
84. IFSC C3-H8
O óleo de cozinha usado não deve ser descartado na pia, 
pois causa poluição das águas e prejudica a vida aquática. 
Em Florianópolis, a coleta seletiva de lixo recolhe o óleo usa-
do armazenado em garrafas PET e encaminha para unidades 
de reciclagem. Nessas unidades, ele é purificado para retirar 
água e outras impurezas para poder, então, ser reutilizado 
na fabricação de sabão e biocombustíveis.
Considerando essas informações e os processos de se-
paração de misturas, é correto afirmar:
a. Óleo e água formam uma mistura homogênea.
b. Para separar o óleo de cozinha de impurezas sólidas 
e água, podem ser usadas, respectivamente, a filtra-
ção e a decantação.
c. O óleo é uma substância mais densa que a água.
d. A filtração é um método usado para separar a água do óleo.
e. Óleo é uma substância composta e água é uma subs-
tância simples.
85. IFSP 
O aspirador de pó é um eletrodoméstico que permite se-
parar misturas do tipo sólido-gás por
a. centrifugação.
b. filtração.
c. destilação.
d. decantação.
e. levigação.
86. 
Tem-se uma mistura de cloreto de sódio e dióxido de silí-
cio (areia). Pesam-se 5 g da mistura, adicionam-se 200 mL de 
água, agita-se bem e filtra-se. O resíduo do papel, após lava-
gem e secagem, pesou 3,25 g. Qual a porcentagem de cloreto 
de sódio nessa mistura?
87. UFV-MG (adaptado) 
Numa das etapas do tratamento de água para as comuni-
dades, o líquido atravessa espessas camadas de areia. Qual é 
a função da areia nesse processo?
88. IFSP C7-H27
Se tentarmos filtrar água barrenta, verificaremos que 
as partículas são tão finas que atravessam o filtro. Por esse 
motivo, nas estações de tratamento de água, adiciona-se 
sulfato de alumínio à água e, em seguida, adiciona-se, pou-
co a pouco, hidróxido de cálcio, de tal forma que ocorra uma 
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desestabilização das micropartículas em suspensão presen-
tes na água bruta, que, seguida de um processo de agitação 
lento, promoverá a formação de partículas maiores denomi-
nadas flocos, que são facilmente sedimentáveis. Dessa ma-
neira, podemos separar “água limpa” por
a. filtração.
b. peneiração.
c. destilação simples.
d. destilação fracionada.
e. evaporação do precipitado.
89. UEM-PR (adaptado) 
Sobre misturas homogêneas e heterogêneas e seus pro-
cessos de separação, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01. A levigação e a peneiração são técnicas de separa-
ção de misturas sólidas, utilizando, respectivamen-
te, diferenças entre a densidade e o tamanho dos 
sólidos a serem separados.
02. A filtração pode ser utilizada para a separação de 
uma mistura heterogênea de um sólido em um líqui-
do ou de um sólido em um gás.
04. Por meio da flotação, podem-se separar dois sólidos 
com densidades diferentes, utilizando-se um líquido 
com densidade intermediária aos dois sólidos, sem 
que haja solubilização dos sólidos no líquido.
08. A centrifugação pode ser utilizada para a separação 
de dois líquidos solúveis entre si, mas que tenham 
densidades diferentes.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
90. Cefet-MG 
Suponha que uma mistura heterogênea (M1) seja 
submetida a um processo de separação (P1), resultando 
em uma mistura homogênea líquida (M2) e em um sólido 
puro (S1). Em seguida, (M2) é submetida a um processo de 
separação (P2), gerando um líquido puro (L1) e um sólido 
puro (S2). Considerando-se essas informações, é correto 
deduzir que
a. L1 é uma solução líquida. 
b. P1 corresponde a um processo de levigação. 
c. P2 equivale a um processo de decantação. 
d. M2 apresenta temperaturas de fusão e ebulição 
constantes. 
e. M1 é constituída de limalha de ferro, cloreto de sódio 
e água.
91. UFPR C7-H25
A extração de petróleo em águas profundas segue basi-
camente três etapas: 
I. perfuração, utilizando uma sonda; 
II. injeção de água pressurizada, que extrai o petróleo 
das rochas subterrâneas; 
III. separação do petróleo misturado com água e pedaços 
de rochas.
A terceira etapa é realizada por meio dos métodos de
a. decantação e filtração.
b. extrusão e evaporação.
c. sedimentação e flotação.
d. destilação e centrifugação.
e. evaporação e cromatografia.
92. 
No nosso cotidiano encontramos as substâncias quími-
cas na forma de misturas. A seguir estão relacionados alguns 
exemplos de materiais encontrados na natureza.
Material Principais componentes
Ar
Nitrogênio gasoso 
Oxigênio gasoso 
Argônio gasoso
Gás carbônico
Poeira
Água mineral
Água
Sais minerais
Granito
Quartzo
Mica
Feldspato
Álcool 96 °GL
Etanol
Água
Solução de bateria
Água
Ácido sulfúrico
Soro fisiológico
Água
Glicose
Cloreto de sódio
Dos materiais citados, indique quais constituem mistu-
ras homogêneas e misturas heterogêneas.
93. 
Observe a imagem a seguir e responda às perguntas.
Funil ou
ampola
de decantação
Líquido
mais denso
(ex: água)
Líquido
menos denso
(ex: azeite)
a. Qual o método de separação usado? Descreva esse 
método.
b. Qual a classificação dada a essa mistura?
c. Quais os produtos obtidos ao final do processo?
94. Enem C7-H27
Seguem alguns trechos de uma matéria da revista 
Superinteressante, que descreve hábitos de um morador 
de Barcelona (Espanha), relacionando-os ao consumo de 
energia e aos efeitos sobre o ambiente. 
I. “Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidadão 
utiliza cerca de 50 litros de água, que depois terá de 
ser tratada. Além disso, a água é aquecida, consu-
mindo 1,5 quilowatt-hora (aproximadamente 1,3 mi-
lhão de calorias), e, para gerar essa energia, foi preci-
so perturbar o ambiente de alguma maneira [...]” 
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II. “Na hora de ir para o trabalho, o percurso médio dos 
moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 
gramas do venenoso monóxido de carbono e 25 gra-
mas de óxidos de nitrogênio [...] Ao mesmo tempo, o 
carro consome combustível equivalente a 8,9 kwh.”
III. “Na hora de recolher o lixo doméstico [...] quase 1 kg 
por dia. Em cada quilo há aproximadamente240 gra-
mas de papel, papelão e embalagens; 80 gramas de 
plástico; 55 gramas de metal; 40 gramas de material 
biodegradável e 80 gramas de vidro.” 
No trecho I, a matéria faz referência ao tratamento neces-
sário à água resultante de um banho. As afirmações a seguir 
dizem respeito a tratamentos e destinos dessa água. Entre 
elas, a mais plausível é a de que a água: 
a. passa por peneiração, cloração, floculação, filtração e 
pós-cloração e é canalizada para os rios.
b. passa por cloração e destilação, sendo devolvida 
aos consumidores em condições adequadas para 
ser ingerida.
c. é fervida e clorada em reservatórios, onde fica armazena-
da por algum tempo antes de retornar aos consumidores.
d. passa por decantação, filtração, cloração e, em alguns 
casos, por fluoretação, retornando aos consumidores.
e. não pode ser tratada apor causa da presença de sa-
bão, por isso é canalizada e despejada nos rios. 
95. UERJ (adaptado) 
São preparadas duas misturas binárias em um laborató-
rio, descritas da seguinte maneira: 
1a mistura: heterogênea, formada por um sólido e um líquido;
2a mistura: heterogênea, formada por dois líquidos. 
Os processos de separação que melhor permitem recu-
perar as substâncias originais são, respectivamente:
a. filtração e decantação.
b. decantação e filtração.
c. destilação simples e filtração.
d. decantação e destilação simples.
96. UFG-GO 
Considere a descrição da seguinte técnica: 
“O minério pulverizado é recoberto com óleo, água e de-
tergente; nessa mistura, é borbulhado ar.”
Essa descrição refere-se a um método de separação de 
misturas muito utilizado em indústrias metalúrgicas. Qual é 
essa técnica?
a. Decantação
b. Flotação
c. Cristalização
d. Destilação
e. Sublimação
97. CFT-MG 
O derramamento de petróleo no Golfo do México, após a 
explosão da plataforma Deepwater Horizon, trouxe uma con-
sequência: a mistura de componentes oleosos na água do 
mar. Um método utilizado para separar o óleo dessa água é a
a. filtração.
b. levigação.
c. sublimação.
d. decantação.
98. UFES 
Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos ga-
ses faz com que o petróleo jorre para fora. Ao reduzir-se à pres-
são, o petróleo bruto para de jorrar e tem de ser bombeado. 
Em razão das impurezas que o petróleo bruto contém, ele é 
submetido a dois processos mecânicos de purificação antes 
do refino: separá-lo da água salgada e separá-lo de impurezas 
sólidas, como areia e argila. Esses processos mecânicos de 
purificação são, respectivamente,
a. decantação e filtração.
b. decantação e destilação fracionada.
c. filtração e destilação fracionada.
d. filtração e decantação.
e. destilação fracionada e decantação.
99. UFSM-RS 
Logo cedo, um grupo de escoteiros acorda e prepara seu 
café da manhã: pão de caçador e café mateiro. Para preparar o 
café mateiro, misturam-se, em uma lata, pó de café, açúcar e 
água e aquece-se. Na sequência, ainda na lata, é adicionada 
uma brasa ardente para o pó descer.
Com base nessas informações, julgue verdadeiras (V) ou 
falsas (F) as afirmativas a seguir.
( ) Na presença da brasa, ocorre um processo de de-
cantação.
( ) No final do preparo, obtém-se uma mistura heterogênea.
( ) A mistura final contém só uma fase.
A sequência correta é
a. V – V – V
b. V – V – F
c. F – V – F
d. V – F – V
e. F – F – V
100. IFSC (adaptado) 
A água disponível nas torneiras de nossas casas e es-
colas é um bem finito, porém não chega a esses lugares 
espontaneamente. Ela precisa ser coletada, tratada e distri-
buída de forma correta para garantir sua qualidade. O trata-
mento da água é feito da água doce encontrada na natureza, 
que contém resíduos orgânicos, sais dissolvidos, metais 
pesados, partículas em suspensão e micro-organismos. Por 
essa razão, a água é levada do manancial para a Estação de 
Tratamento de Água (ETA). Esse tratamento é dividido em 
várias etapas. 
Sobre as etapas existentes no processo de tratamento de 
água, leia e analise as seguintes proposições.
01. Umas das primeiras etapas é o peneiramento, que 
consiste na retirada dos poluentes maiores sem adi-
ção de reagentes químicos.
02. A decantação ocorre como consequência do aumen-
to do tamanho dos flocos de poluentes obtidos por 
meio da filtração da água.
04. A coagulação é um fenômeno químico resultante da 
adição de coagulantes, tais como o sulfato de alu-
mínio, que reage com a alcalinidade natural da água 
formando uma base insolúvel que precipitará e carre-
gará consigo outras impurezas.
08. As pequenas impurezas que não precipitarem após 
a coagulação podem ser removidas por filtração, que 
consiste em um processo puramente físico.
16. O hipoclorito de sódio é utilizado para a desinfecção 
da água já tratada, visando remover os contaminan-
tes biológicos.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 189.
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 Módulo 6
Separação de misturas homogêneas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 6, 6, 6.A, 6.B, 6.C e 6.D
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 101 102 103 104 105 106 107 108
Série amarela 107 108 109 110 111 112 113 114
Série roxa 113 114 115 116 117 118 119 120
Foco Enem 104 108 109 110 111 114 115 117
https://coc.pear.sn/nXFISPo
101. 
Explique por que não é possível separar os componentes 
de uma mistura azeotrópica por destilação.
102. 
Temos uma mistura homogênea de água (líquido) e aceto-
na (líquido). Qual é o processo de fracionamento mais indicado 
para separar os componentes dessa mistura? Justifique.
Obs.: as temperaturas de ebulição da água e da acetona 
não são próximas.
103. UECE 
Dentre as opções a seguir, assinale a que corresponde à 
sequência correta de procedimentos que devem ser adota-
dos para separar os componentes de uma mistura de água, 
sal de cozinha, óleo comestível e pregos de ferro.
a. Destilação simples, separação magnética e decantação
b. Separação magnética, decantação e destilação simples
c. Destilação fracionada, filtração e decantação
d. Levigação, separação magnética e sifonação
104. Enem C7-H25
O principal processo industrial utilizado na produção de 
fenol é a oxidação do cumeno (isopropilbenzeno). A equação 
a seguir mostra que esse processo envolve a formação do hi-
droperóxido de cumila, que, em seguida, é decomposto em 
fenol e acetona, ambos usados na indústria química como 
precursores de moléculas mais complexas. Após o processo 
de síntese, esses dois insumos devem ser separados para 
comercialização individual.
Cumeno
+ O2
Hidroperóxido
de cumila
OOH
Fenol Acetona
OH
O
Catalisador H2O/H2SO4
Considerando as características físico-químicas dos dois 
insumos formados, o método utilizado para a separação da 
mistura, em escala industrial, é a
a. filtração.
b. ventilação.
c. decantação.
d. evaporação.
e. destilação fracionada.
105. OQ-RJ
Desde que a lei seca passou a vigorar, no estado do Rio de 
Janeiro tivemos redução de 32% nas mortes por acidente de 
trânsito, redução de 13% no atendimento hospitalar de urgên-
cia e redução de vários outros índices que comprovam que 
álcool e direção não combinam. O principal componente das 
bebidas alcoólicas e também do álcool comum é o etanol que, 
na forma anidra (sem água), é misturado com a gasolina, con-
forme autorizado pelo CNP (Conselho Nacional de Petróleo). A 
mistura entre gasolina e etanol é classificada como __________________________ e o 
método mais eficaz para sua separação é a __________________________.
As palavras que completam corretamente as lacunas 
são, respectivamente,
a. heterogênea e decantação por funil de bromo.
b. homogênea e destilação simples.
c. homogênea e destilação fracionada.
d. homogênea e liquefação fracionada.
e. heterogênea e flotação.
106. UERJ 
Observe os diagramas de mudança de fases das substâncias 
puras A e B, submetidas às mesmascondições experimentais.
0
50
–116
20 35
55 80 Tempo (min.)
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (°
C)
Substância A
0
118
–89
10 30
7560 90
Tempo (min.)
Te
m
pe
ra
tu
ra
 (°
C)
Substância B
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Indique a substância que se funde mais rapidamente. 
Nomeie, também, o processo mais adequado para separar 
uma mistura homogênea contendo volumes iguais dessas 
substâncias, inicialmente à temperatura ambiente, justifican-
do sua resposta.
107. UFG-GO 
Uma solução contendo água e cloreto de sódio foi 
inadvertidamente misturada a n-hexano e cicloexano. Para 
separar essas quatro substâncias, foi realizada uma se-
quência de procedimentos (métodos de separação), que 
seguiram um ordenamento lógico, fundamentado nas pro-
priedades físicas das substâncias citadas. Considerando a 
tabela a seguir:
Substância
Temperatura 
de fusão 
(°C)
Temperatura 
de ebulição 
(°C)
Densidade 
(g/mL)
Polaridade
H2O 0 100 1 Polar
C6H12 6,6 80,7 0,77 Não polar
C6H14 –95,3 68,7 0,65 Não polar
NaC 800,7 1 465 2,17 Polar
a. indique um método de separação capaz de separar as 
substâncias polares das não polares;
b. indique um método de separação capaz de separar as 
substâncias polares e outro método de separação ca-
paz de separar as substâncias não polares.
108. Unisinos-RS C3-H8
Acidente entre caminhões bloqueia BR-290 em 
Arroio dos Ratos
Colisão aconteceu por volta das 6h e resultou no 
vazamento da carga de gasolina.
Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br>. Acesso em: 4 out. 2015.
A gasolina, combustível de grande parte dos automóveis 
que circulam no mundo, e outros produtos, como o gás natu-
ral, GLP, os produtos asfálticos, a nafta petroquímica, o que-
rosene, os óleos combustíveis, os óleos lubrificantes, o óleo 
diesel e o combustível de aviação, são obtidos por meio da 
________________ do petróleo. Esta é uma operação que se baseia nas 
diferenças de ________________ dos componentes da mistura de hidro-
carbonetos. O petróleo é um líquido oleoso, escuro, ________________ 
em água e ________________ denso que a água, encontrado em jazidas 
do subsolo da crosta terrestre.
As lacunas são corretamente preenchidas, respectiva-
mente, por
a. destilação fracionada; temperatura de fusão; inso-
lúvel; menos
b. destilação simples; temperatura de ebulição; inso-
lúvel; menos
c. destilação fracionada; temperatura de ebulição; so-
lúvel; mais
d. extração com solvente; temperatura de ebulição; 
solúvel; mais
e. destilação fracionada; temperatura de ebulição; in-
solúvel; menos.
109. Col. Naval-RJ 
Considere os seguintes métodos de separação de misturas.
I. Método com base na densidade.
II. Método com base no tamanho das partículas.
III. Método com base nas temperaturas de ebulição.
As definições acima se referem, respectivamente, a
a. I – decantação; II – peneiração; III – destilação
b. I – flotação; II – destilação; III – decantação
c. I – filtração; II – catação; III – destilação
d. I – flotação; II – tamização; III – sublimação
e. I – decantação; II – destilação; III – filtração
110. EsPCEx-SP/Aman-RJ 
A fim de separar todos os componentes de uma mistura 
contendo areia, ferro em pó e uma solução salina aquosa, foi 
proposto o seguinte esquema:
Areia + ferro em pó + sal + água
Água + sal
Água Sal Areia Ferro em pó
Areia + ferro em pó
I
II III
Os processos de separação mais indicados em I, II e III 
são, respectivamente
a. filtração, destilação e imantação.
b. filtração, evaporação e decantação.
c. destilação, levigação e filtração.
d. catação, evaporação e imantação.
e. imantação, catação e evaporação.
111. CFT-MG C3-H8
Após uma aula de revisão sobre processos de separação de 
misturas, um professor de Química lançou um desafio aos alunos:
“Considerem uma mistura contendo três componentes 
sólidos e proponham um modo de separá-los”. Para tanto, uti-
lizem o quadro seguinte, que contém algumas características 
dos constituintes dessa mistura. 
Substâncias
Solubilidade 
em água fria
Solubilidade 
em água 
quente
Magnetismo
A Insolúvel Insolúvel Sim
B Solúvel Solúvel Não
C Insolúvel Solúvel Não
A sequência correta de processos para a separação de 
cada um dos componentes da mistura é
a. adição de água fria, filtração, evaporação e catação.
b. separação magnética, adição de água fria, filtração 
e destilação.
c. adição de água quente, filtração a quente, evaporação 
e separação magnética.
d. separação magnética, adição de água quente, filtra-
ção e destilação fracionada.
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112. 
Suponha que o seu professor lhe entregue uma porção de 
uma mistura heterogênea de areia, sal e iodo e peça para você 
separar os componentes dessa mistura. O que você faria?
113. UFG-GO 
Um alambique é uma forma artesanal de realizar uma se-
paração de misturas. O mesmo procedimento pode ser reali-
zado com vidrarias e equipamentos de laboratórios químicos.
Caldeirão
Chama
Alambique Coletor
Serpentina
Considerando as vidrarias e os equipamentos represen-
tados, responda:
a. Qual o nome da técnica de separação de misturas que 
representa o processo que ocorre no alambique?
b. Utilizando as vidrarias e os equipamentos represen-
tados, esquematize um aparelho de laboratório para 
realizar o mesmo processo que ocorre no alambique.
114. UFOP-MG C7-H25
Um aluno encontrou, em um laboratório, três frascos con-
tendo três misturas binárias, conforme descrito a seguir.
1a mistura: heterogênea, formada por dois sólidos
2a mistura: heterogênea, formada por dois líquidos
3a mistura: homogênea, formada por dois líquidos cujas 
temperaturas de ebulição diferem em 20 °C. 
Marque a alternativa que indica os processos de separa-
ção mais adequados para recuperar as substâncias originais 
na 1a, 2a e 3a misturas, respectivamente.
a. Filtração, decantação e destilação simples
b. Evaporação, destilação simples e decantação
c. Decantação, destilação simples e destilação fracionada
d. Sublimação, decantação e destilação fracionada
115. Unicid-SP 
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, es-
colhendo, em seguida, a opção correspondente à numeração 
correta, de cima para baixo.
Misturas
Principais métodos 
de separação
1. Oxigênio e nitrogênio ( ) Destilação
2. Óleo e água ( ) Filtração
3. Álcool e água ( ) Separação magnética
4. Ferro e enxofre ( ) Decantação
5. Ar e poeira ( ) Liquefação
a. 1 – 4 – 5 – 2 – 3
b. 1 – 5 – 4 – 3 – 2
c. 3 – 2 – 4 – 5 – 1
d. 3 – 5 – 4 – 2 – 1
e. 5 – 1 – 3 – 4 – 2
116. UEM-PR 
Assinale o que for correto sobre os processos de purifica-
ção e separação dos componentes de uma mistura.
01. Para separação do plasma sanguíneo, usa-se a cen-
trifugação, pois, em decorrência desse processo fí-
sico, em que uma força radial é aplicada à amostra, 
ocorre decantação dos componentes mais densos 
da amostra de sangue.
02. A destilação simples pode tornar a água do mar pró-
pria para consumo.
04. Na obtenção de gasolina, a partir do petróleo, utiliza-
se a destilação fracionada.
08. A filtração serve para separar componentes de mis-
turas homogêneas.
16. A decantação de uma mistura heterogênea líquido-lí-
quido, seguida por escoamento do líquido mais den-
so, é feita em funil de separação.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
117. UFMG 
Certas misturas podem ser separadas, usando-se uma 
destilação simples, realizável numa montagem, como a apre-
sentada nesta figura:
CondensadorBalão de
destilação
Erlenmeyer
Suponha que a mistura é constituída de água e cloreto 
de sódio dissolvido nela. Ao final da destilação simples dessa 
mistura, obtém-se, no erlenmeyer,
a. água.
b. água + ácido clorídrico.
c. água + cloreto de sódio.
d. água + cloro.
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118. UniEvangélica-GO 
A tecnologia trouxe para o ser humano benefícios extraor-
dinários. Por exemplo, antes dos aspiradores de pó, era bem 
difícil retirar as poeiras e outras sujidades dos pisos, tapetes, 
carpetes e estofados.
Os aspiradores de pó convencionais são capazes de se-
parar misturas
a. heterogêneas de sólidos e gases.
b. homogêneas de sólidos e líquidos.
c. heterogêneas de sólidos e líquidos.
d. homogêneas de sólidos e gases.
119. UFT-TO 
A areia é um material muito utilizado na construção de 
casas e edifícios, desde que possua excelente qualidade. 
Quando a areia é recolhida por dragas, outros materiais 
como pedras e fragmentos de madeira são misturados à 
areia. Para separar a areia desses materiais indesejáveis, 
qual técnica é empregada?
a. Sublimação
b. Sedimentação
c. Peneiração
d. Filtração
e. Decantação
120. IFSC 
Uma mistura é formada por duas ou mais substâncias, 
que são chamadas de componentes. Para separar os compo-
nentes de uma mistura, podem-se utilizar muitos processos. 
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 
01. Pode-se separar completamente uma mistura de 
água e açúcar por decantação. 
02. A destilação permite separar os componentes de 
uma mistura homogênea. 
04. O processo de filtração leva em consideração o tama-
nho dos componentes de uma mistura. 
08. Podem-se separar componentes de uma solução 
pela cristalização de todos eles. 
16. A destilação fracionada baseia-se nas diferentes 
pressões de vapor dos componentes da mistura.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 189. LI
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GA
B.
Gabarito dos Exercícios Propostos
QUÍMICA 132
 Módulo 1
01. A massa do béquer vazio é igual a 144 g.
02. d = 30 000 kg/m3
03. D 04. C 05. B
06. Porque a densidade da água no Mar Morto é consi-
deravelmente maior, decorrente de maior quantidade de 
sais dissolvidos. 
07. a. A substância A será líquida no intervalo de 350 °C a 
820 °C.
b. A substância A será sólida na temperatura menor 
que 350 °C.
c. A substância A será gasosa na temperatura maior 
que 820 °C.
08. E 09. D 10. B 11. C
12. a. (3) Partículas muito afastadas sem atração entre elas 
e com movimento aleatório e intenso.
(2) Partículas meio afastadas com atração entre elas 
e com movimento moderado. 
(1) Partículas muito próximas, que só vibram, e com 
grande atração entre elas. 
b. Estado líquido.
13.
Antártida Porto Alegre Saara
Fenol Sólido Sólido Líquido
Pentano Líquido Líquido Gasoso
Clorofórmio Líquido Líquido Líquido
Etanol Líquido Líquido Líquido
14. D
15. B
16. E
17. B
18. D
19. A
20. a. Incorreta
b. Incorreta 
c. Incorreta 
d. Correta
 Módulo 2
21. Porque todo o calor é usado para separar as partículas 
da substância sólida. Enquanto ainda houver partículas por 
separar, a temperatura permanecerá constante. Somente 
depois disso o calor provocará aumento da temperatura.
22. As temperaturas de fusão e ebulição de ambos os sólidos 
poderiam ser medidas. Se apresentarem as temperaturas de 
fusão e ebulição iguais, é porque trata-se da mesma substân-
cia. Mas se as temperaturas forem diferentes, então, corres-
pondem a substâncias diferentes.
23. B 24. E 25. B
26. a A substância é constituída por três elementos quími-
cos, sendo: H, P e O.
b. A substância é constituída por três átomos de H, um 
átomo de P e quatro átomos de O. Portanto, um total de 
oito átomos.
c. A substância é composta, pois é formada por mais de 
um elemento químico (mais de um tipo de átomo).
27. Os alótropos oxigênio (O2) e ozônio (O3), além das pro-
priedades físicas, diferem na atomicidade da molécula.
28. B 29. A 30. C 31. B
32. 09 (01 + 08)
33. A substância é caracterizada por ter propriedades físicas 
e químicas bem-definidas, servindo como padrão no caso de 
uma pesquisa, enquanto o material pode ser separado nas 
diversas substâncias que o compõem.
34. E 35. B 36. B 37. E
38. 27 (01 + 02 + 08 + 16)
39. B
40. B
 Módulo 3
41. a. Sim. As misturas eutéticas apresentam gráfico de mu-
dança de estado físico com um único patamar na tem-
peratura de fusão.
b. Não. A temperatura de fusão mantém-se constante do 
início até o final da mudança de estado.
c. Não. A temperatura de ebulição (ou de condensação) 
varia com o tempo.
42. Região A: ocorre resfriamento do vapor.
Região B: ocorre mudança do estado gasoso para o es-
tado líquido.
Região C: ocorre resfriamento do líquido.
Região D: ocorre mudança do estado líquido para o esta-
do sólido.
Região E: ocorre o resfriamento do sólido.
43. C 44. A 45. D
46. a. TF = 328 °C
b. TE = 1 620 °C
c. Sólido
d. Sólido + líquido
e. Líquido
f. Líquido + vapor
e. Vapor
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B.
47. D
48. B
49. 05 (01 + 04)
50. B 51. C
52. a. TA = 100 °C; TB = 100 °C. TA e TB
são iguais e representam a tem-
peratura de ebulição da água.
b. Béquer A, pois leva menos tem-
po para ocorrer ebulição.
c. Béquer B, pois tem maior quan-
tidade de água.
53. D 
54. B
55. O material A sofre aquecimento e 
é uma mistura comum (o gráfico não 
apresenta nenhum patamar). 
O material B sofre resfriamento e 
é uma substância pura (o gráfico apre-
senta dois patamares).
O material C sofre resfriamento e é 
uma mistura eutética (o gráfico apresen-
ta um patamar na solidificação).
O material D sofre resfriamento e é 
uma mistura azeotrópica (o gráfico tem 
um patamar na condensação).
56. B
57. A
58. A
59. C
60. B
 Módulo 4
61. Transformação química. As molé-
culas, no estado inicial, desapareceram 
e, no lugar delas (estado final), surgi-
ram novas moléculas.
62. (1) Fenômeno químico
(2) Fenômeno físico
(3) Fenômeno químico
(4) Fenômeno físico
63. B 64. D 65. B
66. Substâncias puras são, quimi-
camente iguais entre si, apresentam 
propriedades bem-definidas e têm 
composição química fixa. Resistem a 
processos comuns de fracionamento. 
Portanto, as características que defi-
nem uma substância pura são II e IV.
67. a. Vidro – Homogêneo
b. Álcool 96 °GL – Homogêneo
c. Ouro 18 quilates – Homogêneo
d. Gás oxigênio misturado com gás 
nitrogênio – Homogêneo
e. Leite integral – Heterogêneo
f. Granito – Heterogêneo
g. Gelatina – Heterogênea
h. Sangue – Heterogêneo
i. Ferro-gusa – Heterogêneo
68. E
69. E 70. C 71. D
72. É uma mistura (solução), pois são 
encontradas nela, além da substância 
água (H2O), sais minerais, cloro etc. Caso 
não seja potável, podem-se encontrar 
até mesmo agentes patogênicos.
73. O granito é constituído por três 
fases e três componentes: feldspato, 
mica e quartzo. Portanto, há cinco com-
ponentes: feldspato, mica, quartzo, 
água e álcool.
Água/álcool + granito = quatro fases
74. B 75. E
76. São sistemas homogêneos: liga 
metálica, água destilada, ar atmosféri-
co, barra de ferro e água mineral.
São sistemas heterogêneos: leite, 
maionese, mistura de sal e açúcar e 
copo com água e óleo.
São misturas: todos, exceto a barra de 
ferro e a água destilada.
77. D
78. B
79. C
80. A
 Módulo 5
81. V – V – F
82. Solução aquosa de KNO3 + MgC2
com BaSO4 no fundo e PEBD flutuando. 
Decanta-se esse sistema e remove-se 
o PEBD da superfície por raspagem com 
uma pá. Após esse procedimento, reali-
za-se uma filtração simples, removendo o 
BaSO4 da solução.
83. E
84. B 85. B 86. 35%
87. As espessas camadas de areia 
funcionam como um filtro retendo as 
impurezas da água.
88. A
89. 07 (01 + 02 + 04)
90. E 91. A
92. Ar – Mistura heterogênea
Água mineral – Mistura homogênea
Granito – Mistura heterogênea
Álcool 96 GL – Mistura homogênea
Solução de bateria – 
Mistura homogênea
Soro fisiológico – 
Mistura homogênea
93. a. Para separar substâncias (óleo 
de azeite e água) por diferença 
de densidade,utiliza-se a de-
cantação: após certo tempo, a 
substância água (mais densa) 
deposita-se no fundo do funil. 
Abre-se cuidadosamente a tor-
neira, deixando passar a água.
b. Mistura heterogênea.
c. Água e óleo de azeite.
94. D
95. A
96. B
97. D
98. A
99. B
100. 29 (01 + 04 + 08 + 16)
 Módulo 6
101. Não é possível essa separação por-
que a mistura apresenta uma tempera-
tura de ebulição constante, que é menor 
que a temperatura de ebulição de cada 
um dos componentes da mistura.
102. Para separar os componentes (lí-
quido/líquido) de uma mistura homo-
gênea, deve-se fazer uma destilação 
fracionada: aquece-se a mistura colo-
cada em um balão com a mesma apa-
relhagem da destilação simples, adap-
tando-se à coluna de fracionamento, 
e esta, ao balão volumétrico. Como as 
temperaturas de ebulição são diferen-
tes, é fácil separar os líquidos, contro-
lando a temperatura de aquecimento 
da mistura.
103. B
104. E
105. C
106. A substância A se funde durante 
15 minutos, enquanto a substância B 
se funde durante 20 minutos. Assim, 
podemos afirmar que a substância A se 
funde mais rapidamente. 
A temperatura ambiente, ambas 
as substâncias estão na fase líquida, 
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B.
com A apresentando temperatura de ebulição 50 °C, e B, 
temperatura de ebulição 118 °C.
Nesse caso, a mistura homogênea deverá ser separada por 
destilação fracionada, recolhendo-se o líquido mais volátil.
107. a. O método mais adequado é a decantação de líquidos 
imiscíveis, utilizando-se o funil de decantação ou fu-
nil de bromo.
b. Para a água e o cloreto de sódio → destilação simples
Para o n-hexano e o cicloexano → destilação fracionada
108. E
109. A
110. A
111. B
112. Deve-se aquecer a mistura heterogênea (areia, sal e iodo) 
em um recipiente contendo um funil invertido. Com isso, o iodo 
sublima e é retido nas paredes do funil. Para separar a areia do 
sal, deve-se adicionar água à mistura. Essa solução (água + sal 
e areia) é filtrada. O papel de filtro retém a areia e deixa passar 
a fase líquida (água + sal). O filtrado é, então, submetido a uma 
destilação simples (ou ebulição) para separar o sal da água.
113. a. No alambique ocorre a destilação fracionada.
b. ou ou
114. D
115. D
116. 23 (01 + 02 + 04 + 16)
117. A
118. A
119. C
120. 22 (02 + 04 + 16)
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Capítulo 1 
Introdução à química orgânica ........................ 192
Exercícios PropostosExercícios Propostos .................................... .................................... 201201
Módulo 1
Introdução à química orgânica .................... 201
Módulo 2
Classi� cação das cadeias carbônicas .......204
Capítulo 2 
Hidrocarbonetos (PARTEPARTE I) ............................... 207
Exercícios Propostos .................................... .................................... 212
Módulo 3
Hidrocarbonetos de cadeia normalHidrocarbonetos de cadeia normal ............ 212
Gabarito dos Exercícios PropostosGabarito dos Exercícios Propostos................ 215
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K Introdução à química orgânica1
Os compostos químicos são classificados em dois 
grandes grupos: os inorgânicos e os orgânicos. Hoje, são 
conhecidos cerca de 200 mil compostos inorgânicos e, 
aproximadamente, 18 milhões de compostos orgânicos. 
Com o avanço da tecnologia, a cada ano que passa, milha-
res de outros compostos orgânicos são sintetizados. Os 
conhecimentos de química orgânica estão presentes em 
toda a nossa vida: na transformação dos alimentos, na me-
dicina, na obtenção de energia, na fabricação de remédios, 
cosméticos e plásticos, nos produtos obtidos nas indús-
trias químicas etc.
1. Histórico
Os fundamentos da química orgânica datam da metade 
do século XVIII, quando evoluíram da alquimia para formar o 
postulado de uma ciência moderna. Naquele tempo, foram 
observadas diferenças inexplicáveis entre as substâncias 
obtidas dos organismos vivos e aquelas derivadas dos mi-
nerais. Era muito difícil conseguir isolar e refinar os compos-
tos extraídos das plantas e dos animais. Mesmo quando pu-
ros, era trabalhoso manuseá-los, pois tinham a tendência de 
se decompor mais facilmente que os compostos extraídos
dos minerais.
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O termo “orgânico” surgiu, pela primeira vez, em 1777, 
com Torben Olof Bergman, que entendia que os compostos 
provenientes dos minerais e dos seres vivos (animais e 
vegetais) tinham características muito distintas daqueles 
que passaram a ser reconhecidos como produtos inorgâni-
cos. Nessa época, tais compostos orgânicos eram produ-
zidos exclusivamente de organismos animais e vegetais 
e, durante muito tempo, os químicos tentaram produzir os 
compostos orgânicos em laboratório, contudo não tiveram 
sucesso. Em razão disso, por volta de 1807, Jöns Jacob 
Freiherr von Berzelius começou a defender a chamada teo-
ria da força vital, segundo a qual somente o metabolismo 
de um organismo vivo seria capaz de sintetizar substân-
cias orgânicas, já que apenas esses organismos eram do-
tados de uma força vital superior, que os tornava capazes 
de elaborar essas sínteses. Por volta de 1816, essa teoria 
da força vital foi abalada quando Michel Chevreul desco-
briu que o sabão, preparado pela reação de álcalis com 
gordura animal, poderia ser separado com diversos com-
postos orgânicos puros, que ele próprio denominou ácidos 
graxos. Pela primeira vez, uma substância orgânica (gor-
dura) fora convertida em outras (ácidos graxos e glicerina) 
sem a intervenção de uma força vital externa.
Gordura animal 
NaOH aq( ) → Sabão + glicerina
Sabão H O3
+ → Ácidos graxos
Pouco mais de uma década após essa descoberta, em 
1828, a teoria da força vital sofreu outro golpe, quando o 
químico alemão Friedrich Wöhler, então aluno de Berzelius, 
obteve, em laboratório, a ureia, um composto tipicamente 
orgânico encontrado na urina dos animais e resultante do 
metabolismo da matéria nitrogenada e do aquecimento do 
sal inorgânico cianato de amônio.
NH4CNO O∆ C
NH2
NH2
UreiaCianato de
amônio
Síntese de Wöhler
Essa reação ficou conhecida como síntese de Wöhler, 
um marco histórico na fragilização da teoria da força vital.
A partir de então, a química orgânica deixou de ser consi-
derada a química que trata dos compostos produzidos pelos 
animais e vegetais, evidenciando que os compostos orgâni-
cos não precisam ser obtidos, necessariamente, de organis-
mos vivos.
Com isso, procurou-se uma nova maneira de concei-
tuar a química orgânica. Assim, em 1848, Leopold Gmelin 
chamou atenção para o fato de que todos os compostos 
orgânicos até então descobertos apresentavam em suas 
constituições o elemento carbono. Por isso, em 1858, 
August Von Kekulé acabou por definir a química orgânica 
como a parte da química que estuda os compostos do 
elemento carbono.
Com base nessa definição, a química orgânica passou a ser 
a química dos corantes, dos produtos farmacêuticos, do papel 
e da tinta de escrever, da gasolina, dos combustíveis fósseis e 
de materiais renováveis, dos produtos alimentícios, dos estabi-
lizantes e dos conservantes, das borrachas, das siliconas e dos 
polímeros em geral. Os processos biológicos e seus produtos 
também constituem material de estudo da química orgânica.
Como o carbono é a unidade fundamental, constante e 
obrigatória dos compostos orgânicos, torna-se necessário 
um conhecimento mais profundo e detalhado desse ele-
mento, para que se possa entender de maneira eficaz todo 
o conteúdo da química orgânica.
2. O estudo do carbono
A estrutura dos compostos orgânicoscomeçou a ser desvendada na segunda metade do século XIX, com os estudos de 
Archibald Scott Couper e de Friedrich August Kekulé sobre o comportamento químico do carbono. Esses estudos geraram as carac-
terísticas que definem não apenas o carbono como elemento em si, mas toda a estrutura de fundamentos que dirigem uma ciência 
de forma ampla e irrestrita. Essas ideias ficaram conhecidas como postulados de Kekulé-Couper.
A. Postulados de Kekulé-Couper
A.1. Tetravalência do carbono
Em razão de sua estrutura com quatro elétrons na camada de valência, o carbono estabelece, sempre, quatro ligações quí-
micas covalentes para formar compostos estáveis, sendo classificado como tetravalente (valentia = capacidade).
CC
4 ligações simples
(109o 28')
2 ligações simples e
1 dupla
(120o)
CC
1 ligação tripla e
1 simples
(180o)
2 ligações duplas
(180o)
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Orbitais moleculares e hibridação
Orbital é a região do espaço onde há a maior probabilidade de se encontrarem elétrons.
Os orbitais, entretanto, não representam a posição exata do elétron no espaço, que não pode ser determinada devido à 
sua natureza ondulatória; apenas delimitam uma região do espaço na qual a probabilidade de encontrar o elétron é elevada. 
Na formação de pares eletrônicos, ocorre a fusão dos orbitais atômicos, originando o orbital molecular.
Carbono tetraédrico (Le Bel e Van't Hoff, 1874): O átomo de carbono ocupa o centro de um tetraedro regular imaginário e 
dirige suas valências para os quatro vértices do tetraedro.
Tipos de orbitais moleculares:
y
z
x
Orbital atômico s
y
z
x
Orbital atômico p
O carbono, ao realizar quatro ligações equivalentes, ou seja, quatro ligações do tipo sigma, sofre hibridização de 1 orbital 
puro s e 3 orbitais puros p. O resultado são 4 orbitais iguais do tipo sp3.
6C: 1s2 2s2 2p2 ⇒ 6C: 1s2 2s1 2p3 ⇒ 6C: 1s2 2(sp3)4
Orbital s
orbital py
Orbital px
Orbital pz
+
4 orbitais sp3
sp3
sp3
sp3
sp3
109o28'
Quando o carbono faz uma ligação dupla e duas ligações simples ou três sigma e uma pi, ele sofre uma hibridização 
de 1 orbital s e 2 orbitais p, formando 3 orbitais novos e iguais do tipo sp2, e reserva 1 orbital p puro para fazer a ligação pi.
6C: 1s2 2s2 2p2 ⇒ 6C: 1s2 2s1 2p3 ⇒ 6C: 1s2 2(sp2)3 2p1
σsp2 – s
π σsp2 – s
σsp2 – s
σsp2 – s
σsp2 – sp2
Outro exemplo: molécula de eteno, C2H4(g)
H
H
H
C C
H
Na molécula de C2H4(g), temos
dois tetraedros ligados pelas arestas.
Quando o carbono faz duas ligações duplas ou uma ligação tripla e uma simples, ou seja, duas ligações sigma e duas 
ligações pi, ele sofre hibridização de 1 orbital s e 1 orbital p, formando 2 orbitais novos e iguais do tipo sp, e reserva 2 orbitais 
p puros para fazer as ligações pi.
6C: 1s2 2s2 2p2 ⇒ 6C: 1s2 2s1 2p3 ⇒ 6C: 1s2 2(sp2)2 2p2 
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π
π
σsp – s σsp – s σsp – s
Exemplo: molécula de etino, C2H2(g)
C C HH
Tabela resumo
Elemento Hibridização
Geometria 
molecular
Ângulo 
(orbitais 
híbridos)
Estrutura
C
0π sp3 Tetraédrica 109o 28'
C
sp3
C
sp2
sp
— C ≡
= C =
1π sp2 Trigonal plana 120o
2π sp Linear 180o
B (A) sp2 Trigonal plana 120o B
Be sp Linear 180o — Be —
01. 
Dada a fórmula estrutural do 3-metil-but-1-ino:
H C CH
CH3
CH3C
quantas ligações sigma do tipo s-sp existem na estrutura?
a. 1
b. 2
c. 3
d. 4
e. 5
Resolução
Para que tenhamos uma ligação do tipo s-sp, é neces-
sária a existência de carbono (com duas ligações π) que 
possua esse tipo de hibridização e de hidrogênio ligado a 
ele. Como temos uma ligação tripla (duas ligações π) en-
tre dois carbonos, temos, então, dois carbonos com hibri-
dização sp. Como apenas um desses carbonos apresenta 
hidrogênio, há apenas uma ligação do tipo s-sp.
Alternativa correta: A
APRENDER SEMPRE 24
A.2. Equivalência das ligações
Independentemente da posição do ligante, as quatro ligações funcionam da mesma maneira. Pode-se explicar essa equivalên-
cia pelo fato de o carbono apresentar as quatro valências iguais por meio da existência, por exemplo, de apenas um único composto 
denominado cloro-metano (cloreto de metila) de fórmula CH3C.
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H C H
H
H
H H
H
C
H
O átomo de carbono situa-se no centro de um tetraedro imaginário, estando, 
cada uma de suas valências, dirigida para um dos vértices do tetraedro.
Com o advento de novas teorias, como a teoria da máxi-
ma repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência 
(VSPER, da sigla em inglês) e, posteriormente, a teoria dos or-
bitais atômicos e moleculares, a fórmula espacial de ligação 
por meio dos vértices não foi mais aceita, restando apenas a 
distribuição tetraédrica das ligações para o carbono como o 
maior legado dessa teoria.
C. Elementos organógenos
São os principais elementos que compõem as moléculas 
orgânicas. São eles:
C N O H
F I C� Br
S P
Como os compostos orgânicos são moleculares, os ele-
mentos organógenos são formados basicamente por ame-
tais. A ureia, por exemplo, é uma substância cuja molécula 
apresenta esses quatro elementos principais. 
É conveniente enfatizar que alguns compostos que 
contêm carbono são abordados na química inorgânica. São 
eles: o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono 
(CO2), os carbonatos (CaCO3, H2CO3 etc.) e os cianetos (KCN, 
NaCN etc.). Lembre-se sempre de que todo composto orgâ-
nico possui carbono, mas nem todo composto com carbono 
é orgânico.
D. Representação das cadeias carbônicas
Os compostos orgânicos podem ser representados de vá-
rias maneiras diferentes.
Considerando um composto orgânico de fórmula molecu-
lar C6H12, teremos as denominações descritas a seguir.
• Fórmula estrutural: indica a posição de cada átomo na 
cadeia carbônica.
H C C
H
H
C
HH
H
C H
H
H
C
H C
H
H
C
H
H
C�H C
C�
H
HH
C
H
H
HC� C
H
C�
HH
Como só existe um composto com a fórmula CH3C, as 
quatro representações apresentadas devem ser consideradas 
iguais e, consequentemente, as quatro valências se equivalem.
 01. 
Explique as informações citadas:
1a Existe somente uma substância de fórmula CHC3.
2a Existe somente uma substância de fórmula CH2C2.
Resolução
1a As quatro valências do carbono se equivalem, por 
isso existe somente uma substância CHC3.
2a O átomo de carbono ocupa o centro de um tetrae-
dro regular, com as valências dirigidas para os vértices.
APRENDER SEMPRE 25 
A.3. Formação de cadeias
Os átomos de carbono podem estabelecer ligações entre 
si, formando longas cadeias carbônicas. Estas cadeias são 
representadas pela sua fórmula estrutural, podendo apresen-
tar-se de forma longilínea, cíclica, com ramificações ou mis-
tas. Podem até ligar-se umas às outras.
C C CC
C C
C
C
C
C
C
CC
C
C C
C
C C
CC
C
B. Teoria de Le Bel e Van't Hoff 
Em 1874, Joseph Le Bel e Jacobus van't Hoff propuse-
ram os arranjos que um átomo de carbono pode assumir 
quando realiza várias ligações com outros átomos de car-
bono. Assim, quando ocorrer a formação de quatro ligações 
simples, o átomo de carbono poderá se comportar da ma-
neira descrita a seguir. 
– Foi proposta uma estrutura de distribuição tetraédrica 
para os quatro átomos ligantes a um mesmo átomo de carbo-
no. Dessa maneira, convencionou-se determinar a estrutura 
do carbono que realiza quatro ligações simples como carbono 
tetraédrico. A molécula de metano (CH4), por exemplo, pode 
ser representada das seguintes formas:
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ou
CH3 C CH2 CH3
CH3
CH
• Fórmula em bastão(bond-line) ou estrutura esque-
lética: nesta fórmula, apenas as ligações químicas 
e os átomos diferentes de C e H são representados. 
Supõe-se que um átomo de carbono esteja em cada 
intersecção de duas linhas (ligações) e no final de 
cada linha. Ocasionalmente, um átomo de carbono 
poderá estar indicado para ênfase ou para melhor 
esclarecimento.
ou
• Fórmula eletrônica ou de Lewis: nesta fórmula, os elé-
trons de valência são representados como pontos em 
torno do símbolo do elemento químico.
H
H
C HH
Os compostos orgânicos também podem ser represen-
tados por uma fórmula denominada estrutura condensada. 
As ligações simples C — H e C — C não são apresentadas, ao 
contrário, ficam implícitas.
Exemplo
(CH3)2CH(CH2)2COCH2(CH)2CH(OH)CH3
(Fórmula condensada)
A fórmula estrutural do composto descrito é:
CH3 CH
CH3
CH CH2 CH CH3CH2 CH2 CHC
O OH
E. Classificação dos átomos de carbono 
numa cadeia carbônica
Uma das classificações mais solicitadas em química or-
gânica refere-se ao número de átomos de carbono ligados 
diretamente a um único átomo de carbono, por meio de li-
gações simples, duplas ou triplas. Dessa forma, em função 
da tetravalência do carbono, podem ser encontradas quatro 
possíveis classificações para o átomo de carbono, apresen-
tadas a seguir.
E.1. Carbono primário
É todo átomo de carbono ligado, no máximo, a um único 
átomo de carbono. Considera-se, também, por extensão, todo 
átomo de carbono não ligado a nenhum outro átomo de car-
bono primário.
H C
H
H H
C
HH
H
C H
H
H
C
H C
H
H H
O
H
C H
H
H
C
E.2. Carbono secundário
É todo átomo de carbono ligado a dois outros átomos 
de carbono.
H C
H
H H
C
HH
H
C H
H
H
C
E.3. Carbono terciário
É todo átomo de carbono ligado a três outros átomos 
de carbono.
H C
H
H
C
HH
H
C H
H
H
C
H C
H
H
E.4. Carbono quaternário
É todo átomo de carbono ligado a quatro outros átomos 
de carbono.
H C
H
H
C
H
H
C H
H
H
C
H C
H
H
H
H C H
Carbono primário: (p)
Carbono secundário: (s)
Carbono terciário: (t)
Carbono quaternário: (q)
p q
p
t
p p
ps
5 átomos de carbono primário (p)
1 átomo de carbono secundário (s)
1 átomo de carbono terciário (t)
1 átomo de carbono quaternário (q)
3. Classificação das cadeias carbônicas
Os compostos orgânicos são divididos em duas grandes 
classes: alifáticos e aromáticos.
Compostos alifáticos são aqueles de cadeia aberta (ou 
acíclica) mais os compostos cíclicos que se assemelham aos 
compostos de cadeia aberta.
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Exemplos
CH3 CH2 CH3 H2C CH2
H2C CH2
Compostos aromáticos são o benzeno e os compostos 
que se assemelham ao benzeno em comportamento químico. 
O benzeno pode ser representado por:
C
H H
H
C
C
C
C
H
H
H
C
C
H H
H
C
C
C
C
H
H
H
C
Também pode ser representado pelas formas a seguir:
ou ou
Portanto, são considerados aromáticos os compostos 
que representam, pelo menos, um anel com seis átomos de 
carbono unidos por três ligações duplas alternadas.
CH2
CH2
ou
CH3 CH3 CH3
ou ou
Regra de Hückel
Em 1931, o químico e físico alemão Erich Hückel pro-
pôs uma regra para determinar se um anel conjugado e pla-
nar teria propriedades aromáticas. Esta regra estabelece 
que, se um anel todo conjugado e planar possuir 4n + 2 elé-
trons π, em que n é um número inteiro, ele será aromático. 
Essa regra ficou, então, conhecida como regra de Hückel.
Exemplos
a. Benzeno (aromático)
Cíclico, todo conjugado e possui 4n + 2 = 6 elé-
trons π (cada ligação dupla são dois elétrons π), 
logo n = 1 (inteiro planar).
b. Ciclo-octatetraeno (não aromático)
Cíclico, todo conjugado, mas possui 4n + 2 = 8 
elétrons π, logo n = 6
4
 não é inteiro. Como não é 
aromático — não tem energia de estabilização —, 
o composto não é planar. Na realidade, ele está ar-
rumado assim:
c. 1,3,5-cicloeptatrieno (não aromático)
Cíclico, mas não é todo conjugado (temos um Csp3
no anel).
A. Classificação das cadeias alifáticas
Cadeias alifáticas são todas aquelas que não possuem 
anéis aromáticos.
A.1. Classificação quanto à cadeia ser aberta ou fechada
A.1.1. Cadeia aberta ou acíclica
São cadeias nas quais os átomos de carbono não formam 
ciclo ou anel, existindo ao menos duas extremidades em re-
lação ao carbono.
CH3 CH2 CH2 CH3 H3C CH2 CH
CH3
CH2 CH3
A.1.2. Cadeia fechada, cíclica ou alicíclica
São cadeias fechadas que não possuem anel benzênico.
ou
CH2
CH2
CH2H2C
H2C
ou
CH2
CH2
H2C
B. Classificação quanto à presença de ramificações
B.1. Cadeia normal
Todos os átomos de carbono pertencentes à cadeia en-
contram-se numa única sequência. A cadeia constitui-se ex-
clusivamente de carbonos primários e/ou secundários.
CH3 CH2 CH2 CH2 CH3
CH2 CH2
CH2 CH2
B.2. Cadeia ramificada
Os átomos de carbono pertencentes à cadeia apresentam 
mais de uma sequência. Na maioria dos casos, isso se dá pelo 
fato de existir pelo menos um carbono terciário ou um carbono 
quaternário na cadeia. Os grupos de átomos ligados à cadeia 
principal são chamados grupos substituintes (ramificação).
Observação
Grupos substituintes são átomos ou grupos de átomos 
ligados entre si que substituem um ou mais átomos de hidro-
gênio ligado(s) à cadeia carbônica.
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CH3
CH3
CH3Carbono terciário CH
CH3 Rami�cação
Rami�cações
CH3
Carbono quartenário
No caso de cadeias heterogêneas, pode ocorrer ramifica-
ção mesmo na ausência de carbonos terciários e/ou quater-
nários. Assim, a ramificação será o radical carbônico agregado 
à cadeia carbônica principal.
CH3Carbono secundário CH
CH3 Rami�cação
NH CH3
CH3Carbonos primários CH2
CH3 Rami�cação
N CH2 CH2 CH3
Com relação às cadeias formadas simultaneamente por 
cadeia aberta e fechada, é comum denominá-las cadeia mis-
ta (fechada e ramificada).
CH2 CH3
C. Classificação quanto à presença de insaturações
C.1. Cadeia saturada
Uma cadeia será saturada quando for constituída somen-
te de ligações simples entre átomos de carbonos.
CH3 CH2 CH2 CH3
H3C CH2 CH2 C
O
H
CH3 CH CH2 CH3
CH3
C.2. Cadeia insaturada
Uma cadeia será insaturada quando apresentar pelo me-
nos uma ligação dupla ou tripla entre átomos de carbono.
CH2 CH CH2 CH3
CH2 C C CH2 CH3
D. Classificação quanto à presença de heteroátomos
D.1. Cadeia homogênea
Não apresenta átomos diferentes de carbono (heteroáto-
mos) entre os átomos de carbono da cadeia.
CH3 CH2 CH2 CH3
H3C CH2 CH N H
H3C CH2 O H
D.2. Cadeia heterogênea
Apresenta átomo diferente de carbono intercalado na 
cadeia.
CH3Heteroátomo O CH2 CH3
H3CHeteroátomo
Heteroátomo
CH2 CH2N
O
CH2
CHHC
H2C
Observação
A cadeia cíclica ramificada a seguir é uma cadeia deno-
minada heterogênea, pois apresenta heteroátomo. Como ele 
não faz parte do ciclo, não podemos classificar tal cadeia 
como heterocíclica.
H2C CH
Não é heterocíclica.
CH3O
H2C CH2
CH2 CH3
Alicíclica
Saturada
Rami�cada
Heterogênea
O
CH2
CH
CH2H2C
H2C
E. Classificação das cadeias aromáticas
São todas as cadeias carbônicas que possuem anel 
aromático.
E.1. Classificação quanto ao número de anéis aromáticos
E.1.1. Cadeias mononucleares
Apresentam apenas um anel aromático.
CH3
E.1.2. Cadeias polinucleares
Apresentam dois ou mais anéis aromáticos, assim 
classificados:
• Núcleos isolados – os anéis não possuem átomos de 
carbono em comum:
CH2
• Núcleos condensados – os anéis apresentam átomos 
de carbono em comum.
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 01. 
O náilon é um polímero de condensação, mais especificamente da classe das poliamidas, que são polímeros formados 
pela condensação de um diácido carboxílico com uma diamina. Uma das variedadesdesse polímero pode ser obtida por 
meio de uma matéria-prima denominada de caprolactana, cuja fórmula estrutural é
O
NH
Fórmula da caprolactana
Analisando essa cadeia, podemos classificá-la em
a. fechada, insaturada, heterogênea, mononuclear.
b. alicíclica, insaturada, heterogênea, mononuclear.
c. fechada alicíclica, saturada, heterogênea, mononuclear.
d. fechada alicíclica, insaturada, homogênea, mononuclear.
e. fechada, insaturada, homogênea, mononuclear.
Resolução
Ela é fechada porque seus átomos de carbono formam um ciclo.
É alicíclica porque não tem um anel aromático.
É saturada porque não tem insaturação (ligações duplas ou triplas) entre os átomos de carbono.
É heterogênea porque tem o nitrogênio entre carbonos.
É mononuclear porque tem somente um ciclo.
Alternativa correta: C
APRENDER SEMPRE 26 
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 Módulo 1
Introdução à química orgânica 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
RO
TE
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O 
DE
 E
ST
UD
OS
Leia com atenção Capítulo 1 – Tópicos 1, 2, 2.A, 2.B, 2.C, 2.D e 2.E
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 01 02 03 04 07 10 11 12
Série amarela 02 04 06 08 09 13 14 15
Série roxa 06 08 13 14 16 17 19 20
Foco Enem 04 07 08 09 11 14 15 16
https://coc.pear.sn/zdoRxlS
01. 
Que característica torna o carbono responsável pela exis-
tência de inúmeras substâncias diferentes?
02. 
Escreva a fórmula estrutural completa (mostrando o 
símbolo dos átomos e as ligações) e a fórmula molecular dos 
compostos cíclicos esquematizados a seguir.
a. O
b. 
c. 
03. UFSE
Wöhler conseguiu realizar a primeira síntese de subs-
tância dita “orgânica” de uma substância dita “inorgânica”. A 
substância obtida por Wöhler foi
a. ureia.
b. ácido úrico.
c. ácido cítrico.
d. vitamina C.
e. acetona.
04. FURG-RS C5-H17
O histórico da química orgânica considera relevante cada 
um dos fatos evidenciados a seguir.
I. Em 1777, a química foi dividida em orgânica e inorgânica.
II. Em 1807, a teoria da força vital reafirmou a tese 
do vitalismo.
III. Em 1828, foi realizada a primeira síntese orgânica em 
laboratório.
IV. Em 1858, a química orgânica foi definida como a quí-
mica dos compostos do carbono.
Qual das opções a seguir identifica os químicos associa-
dos aos fatos I, II, III e IV, respectivamente?
a. Arrhenius, Berzelius, Sheele e Kekulé
b. Kekulé, Lavoisier, Berzelius e Bergman
c. Bergman, Berzelius, Wöhler e Kekulé
d. Wöhler, Arrhenius, Kekulé e Lavoisier
e. Arrhenius, Bergman, Sheele e Berzelius
05. UECE 
A nicotina pode ser representada pela fórmula a seguir. 
Quantos átomos de carbono e quantos hidrogênios, respecti-
vamente, existem em uma molécula desse composto?
CH3
N
N
a. 10 e 13
b. 10 e 14
c. 9 e 12
d. 8 e 14
06. 
Escreva as fórmulas eletrônicas dos compostos a seguir.
a. CH
H
C�
H
b. CC�
C�
C�
C�
c. CH
H
C H
H
H
H
07. 
Classifique os átomos de carbono em primários, secun-
dários, terciários ou quaternários nas cadeias a seguir.
a. C
C
C
C C C C
C1
8
2 3 4 5 6 7
9 10 11 12
C
CC C
b. C C C
2 1 5 6
3 4
C
CC
08. ITE-SP C5-H17
O composto orgânico de fórmula plana a seguir possui
CH3
H3C C
CH3CH3
CH CH2 CH3
a. 5 carbonos primários, 3 carbonos secundários, 1 car-
bono terciário e 2 carbonos quaternários.
b. 3 carbonos primários, 3 carbonos secundários, 1 car-
bono terciário e 1 carbono quaternário.
c. 5 carbonos primários, 1 carbono secundário, 1 carbo-
no terciário e 1 carbono quaternário.
d. 4 carbonos primários, 1 carbono secundário, 2 carbo-
nos terciários e 1 carbono quaternário.
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09. PUC-RS
No eugenol, composto de odor agradável de fórmula
H2C C C OHC
C C
C C
C
H
O CH3
H2
e utilizado como antisséptico bucal, o número de átomos de 
carbono secundário é
a. 2
b. 7
c. 10
d. 3
e. 8
10. UERJ
"O Ministério da Saúde adverte: fumar pode causar câncer 
de pulmão."
Um dos responsáveis por esse mal causado pelo cigarro 
é o alcatrão, que corresponde a uma mistura de substâncias 
aromáticas, entre elas benzeno, naftaleno e antraceno.
Benzeno Naftaleno
Antraceno
As fórmulas moleculares dos três hidrocarbonetos cita-
dos são, respectivamente,
a. C6H12, C12H12 e C18H20
b. C6H12, C12H10 e C18H18
c. C6H6, C10H10 e C14H14
d. C6H6, C10H8 e C14H10
11. UEA-AM C7-H24
O óleo da amêndoa da andiroba, árvore de grande porte 
encontrada na região da floresta amazônica, tem aplicações 
medicinais como antisséptico, cicatrizante e anti-inflamató-
rio. Um dos principais constituintes desse óleo é a oleína, cuja 
estrutura química está representada a seguir.
Oleína
O
OH
O número de átomos de carbono, na estrutura da oleína, 
é igual a
a. 16
b. 18
c. 19
d. 20
e. 17
12. UFPR
Dadas as representações a seguir, indique qual é a corre-
ta para o metano, CH4. Justifique sua escolha.
H H H
H H H
H HHH
C C
C
H H
13. Fuvest-SP
Explique as informações do conjunto A usando as do con-
junto B.
A1. Existe somente uma substância de fórmula CHC3.
A2. Existe somente uma substância de fórmula CH2C2.
B1. O átomo de carbono ocupa o centro (centro de gravi-
dade ou lugar geométrico) de um tetraedro regular, com as 
valências dirigidas para os vértices.
B2. As quatro valências do carbono são equivalentes.
14. Uniube-MG C7-H24
O ácido úrico é o produto final da excreção da degradação 
de purinas. As doenças gota, leucemia, policetemia e hepatite 
resultam numa excreção aumentada dessa molécula, repre-
sentada pela fórmula estrutural:
C O Ácido úrico
HN
O
C
C
C
N N
HH
C
O
N
H
A fórmula molecular do ácido úrico é
a. C5H4N4O3
b. C5H4N3O6
c. C5H3N3O3
d. C4H6N2O2
e. C4H5N4O3
15. UFPR 
A respeito dos compostos orgânicos, é correto afirmar:
01. Podem ser sintetizados pelos organismos vivos, daí 
a qualificação de orgânicos.
02. Os compostos orgânicos são compostos de carbo-
no, embora algumas substâncias que contêm esse 
elemento sejam estruturadas também entre os com-
postos inorgânicos (CO2, HCN etc.).
04. A existência de um grande número de compostos 
de carbono está relacionada com a capacidade do 
átomo de carbono de formar cadeias, associadas à 
sua tetravalência.
08. Nos compostos de carbono, o tipo de ligação mais 
frequente é a covalente.
16. Os compostos orgânicos são regidos por leis e princípios 
próprios, não aplicáveis aos compostos inorgânicos.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
16. 
Em 11 de junho de 1996, véspera do dia dos namo-
rados, um vazamento de gás liquefeito de petróleo, GLP, 
cujos principais componentes são o propano, o butano e o 
isobutano, causou a explosão do shopping Osasco Plaza, 
em São Paulo. Um empregado da segurança do shopping 
informou que haviam sido registradas 180 queixas de 
clientes sobre o gás nos últimos três meses. O problema 
não foi resolvido, e o saldo do descaso foram 39 mortes 
(registradas na época), das quais pelo menos quinze eram 
adolescentes entre 13 e 20 anos. Sem contar aqueles que 
sobreviveram, mas foram mutilados e terão de conviver 
com isso pelo resto da vida.
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Classifique os carbonos dos compostos mencionados no 
texto, cujas fórmulas estão esquematizadas a seguir, em pri-
mários, secundários, terciários e quaternários.
H3C C
Propano
CH3
H3C C
H
CH3
CH3
H2
H3C C
Butano Isobutano
CH3H2
C
H2
17. 
Em 1995 ocorreu um atentado com gás sarin no me-
trô de Tóquio (Japão), promovido pela seita religiosa Aum 
Shinrikyo (Ensinamento da Verdade), que, além de estocar 
toneladas de ingredientes para fabricar o gás dos nervos, 
também estava tentando cultivar a toxina bacteriana que 
provoca o botulismo. Depois foi um prédio do governo 
em Oklahoma City (Estados Unidos) que veio abaixo com 
explosivosfeitos de fertilizantes agrícolas. Em 1996 já 
tivemos a explosão do Boeing da TWA e, em seguida, a ex-
plosão de uma bomba em Atlanta durante as Olímpiadas, 
feita com um cano de alumínio serrado, repleto de pólvora. 
Ficou fácil para pequenos grupos ou pessoas isoladas ma-
tarem em grande escala e imporem medo à população. O 
conhecimento letal está se espalhando de maneira rápida 
e anônima nas redes de comunicação por computador, e 
qualquer pessoa com conhecimentos razoáveis de quími-
ca pode utilizá-los como bem entender. É a banalização do 
chamado terrorismo high-tech.
Dadas as fórmulas dos gases sarin e soman, indique o 
número de carbonos primários, secundários, terciários e qua-
ternários presentes em cada composto.
CH3C
CH3
CH3CH3
H3C
H O
O
F
C P
H3C
Sarin
CH3CH3
OH
O
F
C P
Soman
18. UFRGS-RS
O ácido núdico, cuja estrutura é mostrada a seguir, é um 
antibiótico isolado de cogumelos como o Tricholoma nudum. 
HO2C
Ácido núdico
CN
Em relação a uma molécula de ácido núdico, é correto 
afirmar que o número total de átomos de hidrogênio, de liga-
ções duplas e de ligações triplas é, respectivamente,
a. 1 – 1 – 2
b. 1 – 2 – 3
c. 3 – 1 – 2
d. 3 – 2 – 3
e. 5 – 1 – 3
19. FGV-SP 
A indústria de alimentos utiliza vários tipos de agentes 
flavorizantes para dar sabor e aroma a balas e gomas de mas-
car. Entre os mais empregados, estão os sabores de canela e 
de anis.
O
O
I–�avorizante de canela II–�avorizante de anis
H
A fórmula molecular da substância I, que apresenta sabor 
de canela, é
a. C9H8O
b. C9H9O
c. C8H6O
d. C8H7O
e. C8H8O
20. Fatec-SP
A fórmula estrutural a seguir representa o antraceno, 
substância importante como matéria-prima para a obtenção 
de corantes.
Examinando-se essa fórmula, nota-se que o número de 
átomos de carbono na molécula do antraceno é
a. 3
b. 10
c. 14
d. 18
e. 25
Veja o gabarito destes exercícios propostos na página 215.
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 Módulo 2
Classificação das cadeias carbônicas 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Leia com atenção Capítulo 1 – Tópicos 3, 3.A, 3.B, 3.C, 3.D e 3.E
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 21 22 23 24 27 30 31 32
Série amarela 22 24 26 28 29 33 34 35
Série roxa 26 28 33 34 36 37 39 40
Foco Enem 23 24 28 31 34 35 38 40
https://coc.pear.sn/dlM
zufQ
C C
H
(CH2)12CH3CH3(CH2)7
H
Todas as alternativas a seguir são corretas, exceto:
a. É um composto insaturado de cadeia normal.
b. Não é um composto heterogêneo de cadeia saturada.
c. Não é um composto heterogêneo de cadeia normal.
d. Não é um composto acíclico de cadeia normal.
e. É um composto acíclico de cadeia homogênea.
25. UFRN 
O metano (CH4) é uma substância constituinte do gás na-
tural, utilizado como combustível para a produção de energia. 
Nas condições ambientes (a 25 oC e pressão de 1,0 atm), o 
metano se apresenta no estado gasoso, pois suas moléculas 
e suas interações são, respectivamente,
a. apolar dipolo instantâneo-dipolo induzido.
b. polar dipolo-dipolo.
c. apolar dipolo-dipolo.
d. polar dipolo instantâneo-dipolo induzido.
26. 
Classifique as cadeias carbônicas segundo os crité-
rios normal, ramificada, saturada, insaturada, homogênea 
e heterogênea.
I. H2C CH CH2
CH3
CH
II. H3C — CH2 — CH2 — OH
III. H3C — O — CH2 — CH3
IV. H3C CH2 CH2C
CH3H
N
27. UFSM-RS (adaptado)
O mirceno é representado pela estrutura a seguir:
CH2
Classifique sua cadeia carbônica.
21. 
Indique a fórmula do composto orgânico formado por 9 
carbonos e 20 hidrogênios e que possui 2 carbonos terciá-
rios e 1 carbono quaternário. Classifique a cadeia carbônica 
desse composto.
22. UFSC
Quanto à classificação de cadeias carbônicas, pode-se 
afirmar:
I. Uma cadeia saturada contém ligações duplas entre 
carbono e carbono.
II. Uma cadeia heterogênea apresenta um átomo diferente 
do átomo de carbono ligado pelo menos a dois carbonos.
III. Uma cadeia normal apresenta cadeias laterais ou ra-
mificações.
IV. Uma cadeia aromática mononucluear pode possuir 
mais de um grupo aromático.
V. Uma cadeia aromática polinuclear não pode ser dita 
saturada.
VI. A classificação correta para
CCCC C
C
C C C C
é: aberta, heterogênea, ramificada e insaturada.
a. Quais das afirmações estão corretas? 
b. Justifique a afirmação V.
23. 
Marque a alternativa que apresenta classificação corre-
ta da cadeia carbônica da essência de abacaxi, cuja fórmula 
estrutural é
H3C CH2 CH2 CH2 CH3C
O
O
a. aberta, ramificada, heterogênea e saturada.
b. aberta, normal, heterogênea e saturada.
c. aberta, normal, heterogênea e insaturada.
d. aberta, ramificada, homogênea e saturada.
e. aberta, ramificada, heterogênea e insaturada.
24. UEMA C5-H17
A muscalura é um feromônio utilizado pela mosca do-
méstica para atrair os machos, para marcar trilhas e para ou-
tras atividades. Sua fórmula estrutural é
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28. UEMA C5-H17
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), também conhecido po-
pularmente como gás de cozinha, é um combustível fóssil não 
renovável que pode se esgotar de um dia para o outro, caso não 
seja utilizado com planejamento e sem excesso. Ele é compos-
to, entre outros gases, por propano (C3H8), butano (C4H10) e pe-
quenas quantidades de propeno (C3H6) e buteno (C4H8).
Esses compostos orgânicos são classificados como hidro-
carbonetos e apresentam semelhanças e diferenças entre si.
Com base no tipo de ligação entre carbonos e na classi-
ficação da cadeia carbônica dos compostos apresentados, 
pode-se afirmar que
a. os compostos insaturados são propano e butano.
b. os compostos insaturados são propeno e buteno.
c. os compostos insaturados são propeno e butano.
d. os compostos apresentam cadeias homocíclicas.
e. os compostos possuem cadeias heterocíclicas.
29. UEL-PR
Um dos hidrocarbonetos de fórmula C5H12 pode ter cadeia 
carbônica
a. cíclica saturada.
b. acíclica heterogênea.
c. cíclica ramificada.
d. aberta insaturada.
e. aberta ramificada.
30. UFAM
A cadeia carbônica a seguir é classificada como
OH
a. aberta, ramificada, insaturada e heterogênea.
b. alicíclica, ramificada, insaturada e heterogênea.
c. acíclica, ramificada, insaturada e homogênea.
d. alifática, linear, saturada e homogênea.
e. aberta, linear, saturada e heterogênea.
31. UFRGS-RS C5-H17
O citral, composto de fórmula
H3C
CH3 H
C
CH3
CC
H
C
H
H H
C
H
C C
O
H
tem forte sabor de limão e é empregado em alimentos para 
dar sabor e aroma cítricos.
Sua cadeia carbônica é classificada como
a. homogênea, insaturada e ramificada.
b. homogênea, saturada e normal.
c. homogênea, insaturada e aromática.
d. heterogênea, insaturada e ramificada.
32. 
A estrutura dos compostos orgânicos começou a ser 
desvendada em meados do século XIX, com os estudos de 
Couper e Kekulé, referentes ao comportamento químico do 
carbono. Dentre as ideias propostas, três particularidades do 
átomo de carbono são fundamentais, sendo que uma delas é 
referente ao encadeamento.
Escreva a fórmula estrutural (contendo o menor número 
de átomos de carbono possível) de hidrocarbonetos, apresen-
tando cadeias carbônicas com as seguintes particularidades:
a. acíclica, normal, saturada e homogênea;
b. acíclica, ramificada, insaturada etênica e homogênea.
33. 
Classifique a cadeia carbônica do ácido adípico emprega-
do na fabricação do náilon.
H2C
CH2
CH2
H2C
C
O
OH
C
OH
O
34. Unisa-SP C5-H17
Quando uma pessoa “leva um susto”, a suprarrenal pro-
duz maior quantidade de adrenalina, que é lançada na corren-
te sanguínea. Analisando a fórmula estrutural da adrenalina,
CH3C NCH O
O
H
H
OH H
H2
podemos concluir que a cadeia orgânica ligada ao anel aro-
mático é
a. aberta, saturada e homogênea.
b. aberta, saturada e heterogênea.
c. aberta, insaturada e heterogênea.
d. fechada, insaturadae homogênea.
e. fechada, insaturada e heterogênea.
35. UFRGS-RS 
A levedura Saccharomyces cerevisiae é responsável por 
transformar o caldo de cana em etanol. Modificações genéti-
cas permitem que esse micro-organismo secrete uma subs-
tância chamada farneseno, em vez de etanol. O processo pro-
duz, então, um combustível derivado da cana-de-açúcar, com 
todas as propriedades essenciais do diesel de petróleo, com 
as vantagens de ser renovável e não conter enxofre.
Farneseno
Considere as seguintes afirmações a respeito do farneseno.
I. Sua fórmula molecular é C16H24.
II. É um hidrocarboneto acíclico insaturado.
III. Apresenta apenas um carbono secundário.
Quais estão corretas?
a. Apenas I
b. Apenas II
c. Apenas III
d. Apenas I e II
e. I, II e III
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36. UPF-RS
A umbeliferona é obtida da destilação de resinas vegetais 
(Umbelliferae) e usada em cremes e loções para bronzear.
HO O O
Classifique sua cadeia carbônica.
37. UFG-GO
Monoterpenos, substâncias de origem vegetal e animal, 
podem ser divididos em acíclicos, monocíclicos e bicíclicos. 
São exemplos de monoterpenos as estruturas a seguir.
1
Mirceno
2
OH
Linalol
3
α-pineno
4
Mentol
5
OH
OH
O
α-terpenol
6
Turjona
Entre os monoterpenos representados, quais são acícli-
co, monocíclico e bicíclico, respectivamente?
38. PUC-RJ
A seguir está representada a estrutura do ácido fumárico. 
HO
O
OH
O
A respeito desse ácido, é correto afirmar que ele possui
a. somente átomos de carbono secundários e cadeia 
carbônica normal.
b. átomos de carbono primários e secundários e cadeia 
carbônica ramificada.
c. átomos de carbono primários e secundários e cadeia 
carbônica insaturada.
d. átomos de carbono primários e terciários e cadeia car-
bônica saturada.
e. átomos de carbono primários e terciários e cadeia car-
bônica ramificada.
39. 
A cadeia da molécula do ácido butírico é classificada 
como CH3CH2CH2COOH,
a. acíclica, normal, saturada e homogênea.
b. aberta, normal, insaturada e heterogênea.
c. alicíclica, normal, insaturada e homogênea.
d. acíclica, ramificada, saturada e homogênea.
e. cíclica, ramificada, insaturada e heterogênea.
40. UEFS-BA
A acrilonitrila, H2C = CH — CN, matéria-prima usada na 
obtenção de fibras têxteis, tem cadeia carbônica
a. acíclica e homogênea.
b. cíclica e insaturada.
c. cíclica e ramificada.
d. acíclica e ramificada.
e. aberta e saturada.
Veja o gabarito destes exercícios propostos na página 215.
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Hidrocarbonetos (PARTE I)2
1. Introdução
A maior parte dos combustíveis fósseis utilizados nos dias 
de hoje, como gasolina, óleo diesel, gás natural e querosene, 
são formados por hidrocarbonetos. Esses compostos são cons-
tituídos pela única função que não apresenta um grupo funcio-
nal (“grupo atômico”) característico, pois são reconhecidos por 
apresentarem, em suas estruturas, exclusivamente átomos de 
carbono e de hidrogênio. Em função disso, apresentam caracte-
rísticas fortemente apolares, o que os torna muito hidrofóbicos, 
ou seja, praticamente insolúveis em água.
Dependendo do tamanho da cadeia, podem ser encontra-
dos nos três estados físicos: sólido (parafinas), líquido (gaso-
lina) e gasoso (gás natural), pois, apesar de realizarem intera-
ções intermoleculares de pouca intensidade, uma variação do 
tamanho da cadeia carbônica reflete maior ou menor superfície 
de contato entre elas, o que promove, consequentemente, atra-
ção mais ou menos intensa entre as moléculas.
2. Hidrocarbonetos de cadeia normal
Os hidrocarbonetos, como são chamadas as substâncias 
compostas de hidrogênio e carbono presentes no petróleo, 
variam desde o simples metano (CH4, molécula com um só 
carbono) até moléculas constituídas por quase uma centena 
de carbonos. O aspecto-chave estrutural dos hidrocarbonetos 
(e de muitas outras substâncias orgânicas) é a presença de 
ligações C — C estáveis.
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Consequentemente, os hidrocarbonetos obedecem à fórmula geral CxHy.
A. Regras de nomenclatura dos hidrocarbonetos de cadeia normal
A nomenclatura dos compostos orgânicos segue as regras elaboradas pela IUPAC (sigla de International Union of Pure and 
Applied Chemistry, isto é, União Internacional de Química Pura e Aplicada). A nomenclatura IUPAC é considerada a nomenclatura 
oficial dos compostos orgânicos, mas ainda persistem, até hoje, outros tipos de nomenclaturas, chamadas de usuais ou triviais, 
como veremos nas funções.
A cadeia carbônica considerada a principal (a maior sequência possível de átomos de carbono) de uma substância orgânica 
tem o seu nome dividido em três partes, fornecendo, cada uma dessas partes, uma informação importante sobre a constituição 
da estrutura.
Prefixo + Intermediário + Sufixo
Determina o número de átomos de 
carbono da cadeia
Determina o tipo de ligação química 
entre os átomos de carbono da cadeia
Determina a função orgânica do 
composto
1 C – MET
2 C – ET
3 C – PROP
4 C – BUT
5 C – PENT
6 C – HEX
7 C – HEPT
8 C – OCT
9 C – NON
10 C – DEC
11 C – UNDEC
12 C – DODEC
13 C – TRIDEC
14 C – TETRADEC
15 C – PENTADEC
16 C – HEXADEC
17 C – HEPTADEC
18 C – OCTADEC
19 C – NONADEC
20 C – EICOS
Somente ligações simples — AN
Uma dupla-ligação — EN
Uma tripla-ligação — IN
Uma dupla e uma tripla-ligação — ENIN
Duas duplas — DIEN
Hidrocarboneto — O
B. Alcanos ou hidrocarbonetos parafínicos
Os alcanos foram, em certa época, chamados de parafinas, termo latino para “pouca afinidade”. Como o próprio nome suge-
re, ele são pouco reativos. 
São hidrocarbonetos de cadeia alifática, aberta ou acíclica e saturada. Apresentam como fórmula geral CnH(2n + 2), em que n é 
um número inteiro e positivo.
Exemplos: CH4; C2H6; C3H8; C4H10 
Nomenclatura IUPAC: 
PREFIXO + AN + O
A cadeia é numerada de uma extremidade a outra (da esquerda para a direita ou vice-versa) com algarismos arábicos.
CH3 CH2 CH2
Heptano
CH2 CH2 CH3CH2
7 6 5 4 3 2 1
B.1. Principais representantes
Os primeiros quatro hidrocarbonetos saturados, de cadeia linear (normal), designam-se por metano, etano, propano 
e butano.
CH4: metano — principal componente do gás natural, é obtido em grande escala da decomposição da matéria orgânica, 
tendo, portanto, como maior fonte o petróleo.
CH3 — CH3: etano — presente no gás natural em menor proporção, é considerado, junto com o metano, um gás de origem 
fóssil e não renovável.
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CH3 — CH2 — CH3: propano — derivado do petróleo, essa 
fração faz parte da mistura gasosa presente no gás de cozi-
nha (GLP — gás liquefeito de petróleo).
CH3 — CH2 — CH2 — CH3: butano — derivado do petróleo, 
também está presente na mistura do gás de cozinha (GLP); 
utilizado também como gás propelente de aerossóis. 
Os alcanos de cinco ou mais átomos de carbono já têm 
uma nomenclatura mais lógica. Seus nomes são formados por 
um prefixo (de origem grega ou latina), que indica o número de 
átomos de carbono na molécula, seguido da terminação ano.
Fórmula 
molecular
Prefixo Nome
C5H12 Penta (cinco) Pentano
C6H14 Hexa (seis) Hexano
C7H16 Hepta (sete) Heptano
C8H18 Octa (oito) Octano
C9H20 Non (nove) Nonano
C10H22 Deca (dez) Decano
B.2. Propriedades físicas dos alcanos
• Os alcanos são moléculas não polares.
• Em condição ambiente, encontram-se nas fases de 
agregação descritas a seguir.
Estado físico Gasoso Líquido Sólido
Número de 
átomos de C
C1 a C4 C5 a C16 C17 a Cn
• Suas moléculas estão unidas por forças de Van der Waals.
• São insolúveis em solventes de naturezaquímica po-
lar como a água, mas são solúveis em solventes não 
polares, como, por exemplo, tetracloreto de carbono 
(CC4), sulfeto de carbono (CS2), benzeno (C6H6), fór-
mula molecular do cicloexano etc.
• São menos densos que a água; e aumenta gradual-
mente com o número de átomos de carbono. 
Exemplos: dpropano (20 oC) = 0,501 g/mL; dheptano (20 oC) = 
0,694 g/mL
• A temperatura de ebulição aumenta de maneira gra-
dual ao aumentar o número de átomos de carbono.
Alcano T.E. (oC) Massa molecular
Metano –182 16
Etano –183,3 30
Propano –189,7 44
Butano –138,4 58
Pentano –130 72
• São substâncias de baixa reatividade química.
• São usados como combustíveis.
A química no efeito estufa
Metano
Este hidrocarboneto, o gás-estufa mais im-
portante depois do CO2, pode advir de processos 
naturais ou antrópicos. Geralmente tem origem 
em depósitos ou em processos de extração e uti-
lização de combustíveis fósseis ou na decompo-
sição anaeróbica de substâncias orgânicas, prin-
cipalmente celulose. Seu teor atmosférico atual 
é superior a 1,7 mL/m3. Cento e dez anos atrás 
ele era de 0,9 mL/m3. Como o tempo médio de 
residência do CH4 na atmosfera é razoavelmente 
curto (cerca de dez anos), a estabilização do seu 
teor requer diminuição de somente 5 por cen-
to na sua emissão. Estima-se que essa emissão 
atinja um total de pelo menos 515 milhões de 
toneladas por ano. A absorção de radiação infra-
vermelha pelo metano ocorre em uma banda de 
comprimento de onda ao redor de 7 µm.
Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.
br/online/qnesc08/quimsoc.pdf>.
C. Alcenos, alquenos, olefinas ou 
hidrocarbonetos etilênicos
São hidrocarbonetos de cadeia alifática, aberta e insa-
turada, sendo classificada em função da presença de uma 
dupla-ligação entre os carbonos da cadeia. Os alcenos apre-
sentam fórmula geral CnH2n, com n ≥ 2.
Exemplos: C2H4, C3H6, C4H8
Nomenclatura IUPAC: o nome do alceno com apenas uma 
ligação dupla obtém-se substituindo a terminação ano do al-
cano correspondente pela terminação eno.
PREFIXO + (Numeração) + EN + O
ou
(Numeração) + PREFIXO + EN + O
C.1. Principais representantes
CH2 = CH2: eteno — conhecido usualmente por etileno, 
forma o polímero polietileno, “plástico” derivado do petró-
leo e utilizado em larga escala na produção das sacolinhas 
de supermercados.
CH2 = CH — CH3: propeno — formador do polímero polipro-
pileno, produz um plástico que pode ser moldado usando-se 
apenas aquecimento (termoplástico). Apresenta muitas pro-
priedades semelhantes às do polietileno, porém com ponto de 
amolecimento mais elevado, fato que lhe confere maior rigidez.
Para alcenos com mais de três carbonos, deve-se determi-
nar a posição da dupla-ligação na cadeia. A cadeia carbônica de-
verá ser numerada a partir da extremidade mais próxima à dupla-
-ligação e deve-se citar o menor dos dois números que abrangem 
a ligação dupla, escrevendo-o antes da terminação eno.
1CH2 = 2CH — 3CH2 — 4CH3
1-buteno ou but-1-eno
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1CH3 — 2CH = 3CH — 4CH2 — 5CH3
2-penteno ou pent-2-eno
C.2. Propriedades físicas dos alcenos
• São insolúveis em água (que é um solvente polar), 
mas são solúveis em solventes não polares, como 
éter, tetracloreto de carbono, benzeno etc.
• Tendem a ser ligeiramente mais polares que os alcanos.
• São menos densos que a água e sua densidade aumen-
ta gradualmente com o número de átomos de carbono.
 Exemplos: dpropileno (20 oC) = 0,514 g/mL; doct-1-eno (20 oC) = 
0,715 g/mL
• São mais ácidos que os alcanos.
• Sua temperatura de ebulição aumenta com o tamanho 
da molécula ou com a massa molecular.
Alceno T.E. (°C) Massa molecular
Eteno –103,7 28
Propeno –47,7 41
But-1-eno –6,3 56
Pent-1-eno 29,9 70
Hex-1-eno 63,5 84
 01. 
Utilizando o raciocínio da fórmula geral dos alcenos, 
determine a fórmula molecular do esqualeno.
Resolução
A molécula do esqualeno, conforme pode ser observa-
do na ilustração, tem 30 átomos de carbono e seis ligações 
duplas entre átomos de carbono. Assim, a fórmula matemá-
tica a ser obedecida pelo esqualeno deve ser:
Seis duplas: 6 · 2 = 12 ⇒ CnH(2n + 2 – 12) ⇒ CnH(2n – 10).
Portanto, se n = 30, temos C30H50.
APRENDER SEMPRE 27 
D. Alcinos, alquinos ou hidrocarbonetos acetilênicos
São hidrocarbonetos de cadeia alifática, aberta, contendo 
uma única tripla-ligação entre os carbonos.
Fórmula geral: CnH2n – 2, com n ≥ 2
Exemplos: C2H2, C3H4, C4H6
Nomenclatura IUPAC: o nome de um hidrocarboneto com 
apenas uma ligação tripla obtém-se substituindo a termina-
ção ano do alcano correspondente pela terminação ino.
PREFIXO + (Numeração) + IN + O
ou
(Numeração) + PREFIXO + IN + O
D.1. Principais representantes
CH ≡ CH: etino – é o alcino de menor cadeia carbônica, 
conhecido comercialmente como gás acetileno e usado 
em maçaricos como combustível, graças ao seu elevado 
poder calorífico.
CH ≡ C — CH3: propino
CH ≡ C — CH2 — CH3: but-1-ino ou 1-butino
Nos alcinos mais complexos, a nomenclatura IUPAC é 
usada de modo semelhante à dos alcenos. Aqui, também, a 
cadeia principal, que contém a cadeia tripla, é a mais longa e 
a numeração é feita a partir da extremidade mais próxima da 
ligação tripla.
CH3 C C
pent-2-ino
CH3CH2
5 4 3 2 1
D.2. Propriedades físicas dos alcinos
• Os alquinos compartilham com alcanos e alquenos as 
propriedades de baixa densidade e baixa solubilidade 
em água. São não polares e dissolvem-se rapidamen-
te em solventes orgânicos tais como alcanos, dietilé-
ter e hidrocarbonetos clorados. 
• São mais ácidos que os alcenos.
• Geralmente têm temperatura de ebulição um pouco 
mais alta que os correspondentes alquenos ou alcanos.
Alcino T.E. (oC) Massa molecular
Etino –84 26
Propino –23,2 40
But-1-ino 8,1 54
Pent-1-ino 40,2 68
Hex-1-ino 71,3 82
E. Alcadienos, dienos ou hidrocarbonetos alênicos
São hidrocarbonetos de cadeia alifática, aberta e insatu-
rada, classificada em função da presença de duas duplas-li-
gações entre os carbonos da cadeia. Os alcadienos apresen-
tam fórmula geral CnH2n – 2, com n ≥ 3. 
Exemplos: C3H4, C4H6, C5H8
Nomenclatura IUPAC: nos alcadienos usa-se a termina-
ção dieno, numerando a cadeia principal de modo que as li-
gações duplas correspondam aos localizadores mais baixos.
PREFIXO + (Numeração) + DIEN + O
ou
(Numeração) + PREFIXO + DIEN + O
E.1. Principais representantes
1CH2 = 2CH — 3CH = 4CH2: buta-1,3-dieno
É um importante produto químico industrial, usado como 
estrutura elementar na fabricação da borracha sintética.
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10
A cadeia principal deve ser a mais longa e passar, obriga-
toriamente, pelas duas ligações duplas. 
A numeração da cadeia principal deve ser feita de modo 
que os números indicativos das posições das ligações duplas 
sejam os menores possíveis.
Exemplo
CH2 = CH — CH = CH — CH = CH2
Hexa-1,3,5-trieno
E.2. Classificações
Alcadieno acumulado: as duas ligações duplas estão in-
seridas num mesmo átomo de carbono da cadeia.
1CH2 = 2C = 3CH — 4CH3
Alcadieno conjugado: as duas ligações duplas estão in-
tercaladas por uma ligação simples.
1CH2 = 2CH — 3CH = 4CH2
Alcadieno isolado: as duas ligações duplas estão bem 
distantes uma da outra, sendo separadas por duas ou mais 
ligações simples.
1CH2 = 2CH — 3CH2 — 4CH2 — 5CH = 6CH2
Observação
Existem outros hidrocarbonetos com mais de duas liga-
ções duplas:
1CH2 = 2CH — 3CH = 4CH — 5CH = 6CH2
Hexa-1,3,5-trieno (Alcatrieno)
F. Cicloalcanos, ciclanos ou cicloparafinas
Os hidrocarbonetos monocíclicos saturados, com ou sem 
cadeias laterais, são genericamente designados por cicloalcanos.
Fórmula geral: CnH2n, com n ≥ 3 
Nomenclatura
Nos compostos orgânicos cíclicos, sem cadeias laterais, 
o nome do composto é precedido pelo prefixo ciclo.
Ciclo + prefixo + an + o
H2CH2C
CH2
CH2
CH2
CH2
= Ciclo-propano
= Ciclo-propano
Ciclo-pentano
CH2
CH2
H2C
=
Ciclo-hexano=
CH2
CH2
CH2H2C
H2C
H2C CH2
H2C CH2
H2C
H2C
CH2
CH2
CH2
CH2
= Ciclo-propano
= Ciclo-propano
Ciclo-pentano
CH2
CH2
H2C
=
Ciclo-hexano=
CH2
CH2
CH2H2C
H2C
H2C CH2
H2C CH2
O ciclo-hexano é um importante reagente orgânico in-
dustrial, utilizado como matéria-prima na produção do he-
xametilenodiamina, principal componente da fabricação 
do náilon-6,6.
G. Cicloalcenos, ciclenos ou ciclolefinas
São hidrocarbonetos de cadeias classificadas como alifá-
ticas, cíclicas e pela presença de uma dupla-ligação.
Fórmula geral: CnH2n – 2, com n ≥ 3
Nomenclatura
A nomenclatura segue a dos cicloalcanos. 
Ciclo + prefixo + en + o
Cicloexeno
Ciclobuteno
Observação
Não será necessária a numeração da cadeia quando não 
existirem ramificações, pois, nos carbonos da dupla-ligação, 
sempre deverão ser acrescidos os valores 1 e 2.
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 Módulo 3
Hidrocarbonetos de cadeia normal 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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DE
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ST
UD
OS
Leia com atenção Capítulo 2 – Tópicos 1, 2, 2.A, 2.B, 2.C, 2.D, 2.E , 2.F e 2.G
Ex
er
cí
ci
os
Série branca 41 42 43 44 48 49 50 51
Série amarela 44 45 47 48 52 53 54 55
Série roxa 50 51 52 53 54 56 57 60
Foco Enem 44 47 48 51 53 54 55 56
https://coc.pear.sn/gxoxuoV
41. 
Escreva as fórmulas estruturais e moleculares dos alca-
nos a seguir.
a. Propano
b. Pentano
c. Hexano
d. Octano
42. UFSC 
Um alcano encontrado nas folhas de repolho contém, em 
sua fórmula, 64 átomos de hidrogênio. Quantos átomos de 
carbono esse composto apresenta?
43. Mackenzie-SP
As fórmulas do etano, do eteno e do propino são, respec-
tivamente, H3C — CH3, H2C = CH2 e HC ≡ C — CH3. Então, as 
fórmulas do propano, do propadieno e do etino, na ordem 
mencionada, são
a. H3C — CH = CH2, H2C = C = CH2 e H3C — CH2 — CH3
b. H3C — CH2 — CH3, H2C = C = CH2 e HC ≡ CH
c. H2C = CH — CH3, H3C — C ≡ CH e H3C — CH2 — CH3
d. H3C — CH2 — CH3, H2C = CH — CH3 e CH ≡ C — CH3
e. CH4, H2C = CH — CH3 e HC ≡ CH
44. UFRGS-RS C5-H17
Em vazamentos ocorridos em refinarias de petróleo, que 
extravasam para rios, lagos e oceanos, verifica-se a utilização 
de barreiras de contenção para evitar a dispersão do óleo. 
Nesses casos, observa-se a formação de um sistema hetero-
gêneo no qual o petróleo fica na superfície desses recursos 
hídricos. Sobre o sistema descrito, é correto afirmar que a 
água e o petróleo não se misturam porque
a. apresentam-se em fases de agregação diferentes.
b. apresentam densidades diferentes, e o petróleo fica 
na superfície, em razão de sua maior densidade.
c. apresentam moléculas com polaridades diferentes, 
e o petróleo fica na superfície, em razão de sua me-
nor densidade.
d. a viscosidade da água é maior que a do petróleo.
e. a elevada volatilidade do petróleo faz com que este 
fique na superfície.
45. 
Analise as afirmações a seguir acerca das propriedades 
dos hidrocarbonetos e assinale as corretas.
01. O ponto de ebulição aumenta com o aumento de suas 
massas molares e a diminuição das ramificações.
02. Suas moléculas são unidas por forças de dipolo indu-
zido e, por isso, são 100% apolares.
04. São praticamente insolúveis em água.
08. Quando adicionados à água, flutuam em sua superfície.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
46. UFMA (adaptado)
Qual o nome IUPAC do hidrocarboneto de fórmula geral 
CnH2n + 2, cuja massa molecular é 44?
Dados: H = 1 u; C = 12 u 
47. 
Dê o nome dos compostos a seguir:
a. CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 
b. CH3 — CH = CH — CH2 — CH3
c. CH3 — CH2 — C ≡ C — CH2 — CH3
d. CH2 = C = CH — CH2 — CH3
48. UFV-MG C7-H24
O gás de cozinha é uma mistura em que predomina o hi-
drocarboneto de fórmula
CH3 — CH2 — CH2 — CH3
O nome desse alcano é
a. isobutano.
b. isopropano.
c. dimetiletano.
d. butano.
e. metilpropano.
49. VUNESP
Existe somente uma dupla-ligação na cadeia carbônica 
da molécula de
a. benzeno.
b. n-pentano.
c. etino (acetileno). 
d. ciclo-hexano.
e. propeno (propileno).
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10
50. UnB-DF
Analise o gráfico a seguir e julgue os itens em verdadeiros (V) ou falsos (F). Justifique os itens falsos.
C12H26C10H22
C3H8
C3H8
C2H6
CH4
C4H10
C5H12
C6H14
C7H15
C8H18
C9H20
200
100
Po
nt
o 
de
 e
bu
liç
ão
 /o
C
0
–100
–200
20 40 60 80 100
Pressão = 1 atm
Temperatura ambiente
120
Massa molar/g · mol–1
140 160
( ) O hexano é líquido à temperatura ambiente.
( ) Os hidrocarbonetos com números pares de átomos de carbono são gases à temperatura ambiente.
( ) Pode-se afirmar, com certeza, que a temperatura de ebulição dos alcanos aumenta com o aumento de suas massas 
molares, mantendo-se constante a pressão.
( ) A temperatura de ebulição do heptano fica em torno de 100 °C quando a pressão é de 1 atm.
( ) O butano é um gás à temperatura ambiente, sob pressão de 1 atm.
51. UFAL C7-H24
O nome oficial do hidrocarboneto com a cadeia carbônica 
C = C — C = C — C é
a. pentano.
b. 1,3-pentadieno.
c. 3,4-pentadieno.
d. pentino.
e. 2,4-pentadieno.
52. 
Dê o nome, segundo a IUPAC, dos ciclanos representados 
por suas fórmulas estruturais.
a. 
CH2
C
H2C
H2
b. 
c. 
53. 
A gasolina é obtida do petróleo e, basicamente, pode ser 
considerada uma mistura de hidrocarbonetos. Dois de seus 
componentes estão representados a seguir.
a. H3C — (CH2)5 — CH3
b. H3C — (CH2)6 — CH3
Dê o nome, segundo a IUPAC, desses dois compostos.
54. C7-H24
O gás de cozinha (GLP) é uma mistura de propano e bu-
tano. Indique a opção que representa as fórmulas molecula-
res dos dois compostos orgânicos, respectivamente.
a. C3H6 e C4H6
b. C3H6 e C4H8
c. C3H8 e C4H10
d. C3H8 e C4H8
e. C3H8 e C4H12
55. UFAC 
Quantos átomos de carbono tem um alcano com 42 áto-
mos de hidrogênio?
a. 5 
b. 10
c. 20
d. 30
e. 40
56. 
Dê o nome dos compostos a seguir:
a. CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
b. CH3 — CH = CH — CH2 — CH3
c. CH3 — CH2 — C ≡ C — CH2 — CH3
d. CH2 = C = CH — CH2 — CH3
57. 
Escreva as fórmulas estrutural e molecular dos compos-
tos a seguir.
a. Buta-1,2-dieno
b. Penta-1,2-dieno
c. Penta-1,3-dieno
d. Penta-1,4-dieno
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4
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58. UNESP
Indique a afirmação incorreta referente à substância quí-
mica acetileno. 
a. O acetileno é um gás utilizado nos maçaricos de solda. 
b. A fórmula molecular do acetileno é C2H4. 
c. O nome oficial do acetileno é etino. 
d. Na combustão total do acetileno, formam-se CO2 e H2O. 
e. Entre os átomos de carbono do acetileno há uma tri-
pla-ligação.
59. UFRJ 
O gráfico a seguir relaciona a massa, em gramas, com o 
número de moléculas de dois hidrocarbonetos alifáticos.
116
126
12
Massa (g)
A
B
Moléc. 102318
a. Determine a diferença entre os pesos moleculares 
desses dois hidrocarbonetos. 
b. Apresente o nome e a fórmula estrutural do hidrocar-
boneto de menor peso molecular dentre os represen-
tados no gráfico.
60. 
Dê o nome dos alcenos, segundo a IUPAC, representados 
pelas fórmulas estruturais a seguir. 
a. 
b. 
c. 
d. H3C — (CH2)4 — CH = CH — CH3
Veja o gabarito destes exercícios propostos na página 216. 
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10
GA
B.
Gabarito dos Exercícios Propostos
QUÍMICA 133
 Módulo 1
01. Os átomos de carbono são unidos 
por ligações covalentes, as quais po-
dem ser realizadas com outros átomos 
de carbono, formando sequências de 
átomos que são denominadas cadeias 
carbônicas. A essas cadeias podem 
ligar-se outros grupos de átomos de 
carbono (ramificações) ou átomos de 
outros elementosquímicos.
02. a. C4H8O O
CH2
CH2H2C
H2C
b. C4H6
H2C C
H
H
H2C C
c. C7H10
C
H CH3
H
H
C
C
C
C
H
H2
H
C
03. A
04. C
05. B
06. a. 
CH
H
C�
H
b. 
CC�
C�
C�
C�
c. 
CH
H
C H
H
H
H
07. a. Primários: 1, 7, 8, 9, 10, 11 e 12; 
secundário: 3; terciários: 2, 4 e 
5; quaternário: 6
b. Primário: 6; secundários: 2, 3, 4 
e 5; terciário: 1
08. C 09. B 10. D
11. B
12. A representação correta para o 
metano é a segunda. No metano, o 
carbono faz quatro ligações simples. 
O arranjo geométrico que permite aos 
quatro elétrons de valência do carbono 
se posicionarem o mais distante possí-
vel uns dos outros é o arranjo espacial, 
num ângulo de 109o28’, segundo os 
vértices de um tetraedro regular.
13. Como as quatro valências do car-
bono são iguais e estão dirigidas para 
os vértices de um tetraedro regular, 
independentemente dos vértices nos 
quais estejam localizados o hidrogê-
nio do composto A1 ou os dois hidro-
gênios do composto A2, a substância 
resultante será sempre a mesma.
14. A
15. 14 (02 + 04 + 08)
01. Incorreto. A qualificação de 
orgânico não depende do fato 
de o composto poder ou não 
ser sintetizado por organismos 
vivos, mas sim de seres com-
postos formados por carbono.
02. Correto
04. Correto
08. Correto
16. Incorreto. Os compostos orgâ-
nicos e os inorgânicos são regi-
dos pelas mesmas leis e pelos 
mesmos princípios químicos.
16. O propano possui dois carbonos 
primários e um carbono secundário. O 
butano possui dois carbonos primários 
e dois carbonos secundários. O isobu-
tano possui três carbonos primários e 
um carbono terciário.
17. C primário 3
C secundário 1 Sarin
C primário 5
C secundário 1
C quaternário 1
Soman
}= =
=
=
=




18. D 19. A 20. C
 Módulo 2
21.
H3C C C
CH3 H
CH3
H
CH3CH3
C CH3
O composto possui cadeia acíclica 
(aberta), ramificada (possui carbono 
terciário e quaternário), homogênea (au-
sência de heteroátomo) e saturada (ape-
nas ligações simples entre carbonos).
22. a. As afirmações corretas são as 
de números II e V.
A afirmação I é incorreta, porque, 
em cadeia saturada, há apenas 
ligações simples entre carbo-
nos; a III é incorreta, porque a 
cadeia normal é justamente a 
que não tem ramificações; a IV 
é incorreta, porque, se a cadeia 
é mononuclear, ela terá apenas 
1 núcleo aromático; e, por fim, a 
afirmação VI é incorreta, porque 
a cadeia é homogênea.
b. A afirmação V é correta, pois, 
nas cadeias aromáticas poli-
nuclear e mononuclear, os car-
bonos sofrem hibridação sp2, 
característica de compostos 
insaturados, apesar de ocorrer 
ressonância dos elétrons p (o 
que caracteriza os compostos 
aromáticos).
23. B 24. D 25. A
26. I. Normal, insaturada e homogênea
II. Normal, saturada e homogênea
III. Normal, saturada e heterogênea
IV. Ramificada, insaturada 
e heterogênea
27. Cadeia aberta, insaturada, ramifi-
cada e homogênea
28. B
29. E
30. C
31. A
32. a. C C
b. C C
C
C
33. A 34. B 35. B
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7-
10
GA
B.
36. Cadeia cíclica, aromática e mononuclear
37. Monoterpeno acíclico: 2
Monoterpeno monocíclico: 4
Monoterpeno bicíclico: 6
38. C
39. A
40. A
Módulo 3
41. a. CH3 — CH2 — CH3 (C3H8)
b. CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 (C5H12)
c. CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 (C5H14)
d. CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3 (C8H18)
42. O composto apresenta 31 átomos de carbono.
43. B
44. C
45. 15 (01+ 02 + 04 + 08)
46. O nome do hidrocarboneto alcano é propano.
47. a. Pentano
b. Pent-2-eno
c. Hex-3-ino
d. Penta-1,2-dieno
48. D
49. E
50. V – F – V – V –V
51. B
52. a. Ciclopropano
b. Cicloexano
c. Cicloeptano
53. a. H3C — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
 Heptano
b. H3C — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
 Octano
54. C
55. C
56. a. Pentano
b. Pent-2-eno
c. Hex-3-ino
d. Penta-1,2-dieno
57. a. CH2 = CH = CH — CH3 (C4H6)
b. H2C = C = CH — CH2 — CH3 (C5H8)
c. H2C = CH — CH = CH — CH3 (C5H8)
d. H2C = CH — CH2 — CH = CH2 (C5H8)
58. B
59. a. x – y = 16 u
b. H3C — C = CH2 ⇒ propeno
 H
60. a. Pent-2-eno
b. Hex-1-eno
c. Hept-3-eno
d. Oct-2-eno
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C

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