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Segurança do trabalho, normas regulamentadoras

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Segurança do 
Trabalho
norMaS regulaMenTadoraS
SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Autores: Prof. Me. Giovani Lazzarotti
Prof.ª Me. Emanuela Saramento
Prof.ª Me. Julia Grasiela Busarello Wolff
Prof.ª Dra. Lucile Cecilia Peruzzo
Centro Universitário Leonardo da vinCi - UniasseLvi
3SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
E-BOOK ENADE
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Olá, bem-vindo ao E-book de Segurança do Trabalho, que abordará conteúdos 
referentes às Normas Regulamentadoras. 
As Normas Regulamentadoras, conhecidas comumente pela sua sigla “NR”, são 
disposições complementares ao Capítulo V da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), 
consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores 
e trabalhadores, com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a 
ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. 
 
A elaboração e revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho (ou 
Ministério equivalente), adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos 
e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de 
empregados; em cumprimento ao que determina a Convenção nº 144 da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) que enfatiza o uso do Sistema Tripartite e Paritário 
(Governo, Trabalhadores e Empregadores) para discussão e elaboração de normas na 
área de segurança e saúde do Trabalho (SECCHIN, 2018).
4SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
E-BOOK ENADE
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
Pode-se afirmar que as Normas Regulamentadoras são a “espinha dorsal” 
para a atuação dos profissionais de Segurança do Trabalho, visto que determinam 
os regramentos necessários para a atuação desses profissionais, abordando nessas 
normas um conjunto de aspectos administrativos, técnicos e científicos, que visam a 
preservação da integridade física, da segurança e da saúde dos trabalhadores, através 
da prevenção de acidentes, da análise dos riscos de trabalho e das operações nele 
realizadas.
Especificamente, a segurança e saúde dos trabalhadores é um direito fundamental 
previsto na Constituição Federal de 1988, explícito em seu art. 7º, inciso XXII: “redução 
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança”.
A legislação em Segurança e a Saúde no Trabalho (SST) no Brasil, regida pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foi alterada pela Lei nº 6.514, de 22 de 
dezembro de 1977. Em consonância com essa lei, o Ministério do Trabalho editou as 
Normas Regulamentadoras em segurança e medicina do trabalho por meio da Portaria 
nº 3.214, de 8 de junho de 1978. O conjunto das NR retrata os múltiplos aspectos 
das diferentes realidades do mundo do trabalho que afetam a vida do trabalhador 
na execução de suas atividades laborais. Apesar de separadas umas das outras por 
temas, as NR fazem parte de um sistema inter-relacionado cujo objetivo é preservar a 
integridade física e o bem-estar dos trabalhadores (SECCHIN, 2018).
5SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
E-BOOK ENADE
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
Foram publicadas, inicialmente, 28 Normas Regulamentadoras, em 1978, 
tendo ocorrida uma primeira revisão importante em 1983, e nos anos seguintes as 
transformações foram sucedendo de forma gradativa e independente em virtude de 
demandas internas ou externas de adequação ou atualização, chegando ao ano de 
2019 com o número de 37 Normas Regulamentadoras publicadas.
6SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
E-BOOK ENADE
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
VOCÊ SABIA?
Fundada em 1919, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem como objetivo promover a justiça 
social, é a única agência das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual representantes de 
governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores de 183 Estados-membros participam 
em situação de igualdade das diversas instâncias da Organização.
A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres 
possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições 
de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Para a OIT, o trabalho 
decente é condição fundamental para a superação da pobreza, a redução 
das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o 
desenvolvimento sustentável (ONU, 2019).
FONTE: Brasil (2017)
FONTE: ONU (2019)
A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi aprovada pelo Decreto-
Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, sancionada pelo Presidente 
Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. 
Determina regramentos e estabelece direitos e deveres do empregado e do 
empregador, bem como define conceitos importantes para a interpretação 
das relações de trabalho (BRASIL, 2017).
7SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS 
REGULAMENTADORAS
A Portaria n° 787, de 27 de novembro de 2018, da Secretaria de Inspeção 
do Trabalho, do Ministério do Trabalho, que dispõe sobre as regras de aplicação, 
interpretação e estruturação das Normas Regulamentadoras, estabeleceu uma 
classificação para as NR, divididas em normas gerais, especiais e setoriais.
• NORMAS GERAIS - regulamentam aspectos decorrentes da relação jurídica 
prevista na lei sem estarem condicionadas a outros requisitos, como: 
atividades, instalações, equipamentos ou setores e atividades econômicas 
específicas.
• NORMAS ESPECIAIS - regulamentam a execução do trabalho considerando 
as atividades, instalações ou equipamentos empregados, sem estarem 
condicionadas a setores ou atividades econômicas específicas.
• NORMAS SETORIAIS - regulamentam a execução do trabalho em setores ou 
atividades econômicas específicas.
8SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
As Normas Gerais, como aquelas cuja exigibilidade surge a partir do 
aperfeiçoamento da relação jurídica de base, é constituída no vínculo de emprego. Para 
sua aplicação exige-se apenas a existência do vínculo empregatício, não necessitando 
de algo a mais. A obrigação nasce com a consumação da relação jurídica de base, 
como as NR relacionadas a seguir:
NR 01 – Disposições Gerais
NR 02 – Inspeção Prévia
NR 03 – Embargo ou Interdição
NR 04 – SESMT
NR 05 – CIPA 
NR 07 – PCMSO 
NR 09 – PPRA 
NR 17 – Ergonomia
NR 28 – Fiscalização 
NORMAS GERAIS
Existência de Vínculo de emprego
Para as Normas Especiais, além do vínculo de emprego, sua aplicação está 
condicionada à existência de uma instalação, utilização de máquinas ou equipamentos, 
realização de trabalho em condições estabelecidas ou exposição a determinados agentes 
de risco, mas sem estar restritas a um determinado setor ou atividade econômica. 
Essas normas possuem uma característica de generalidade, porém se diferem das 
normas gerais por necessitarem, além da caracterização da relação jurídica de base, 
FONTE: (Secchin, 2018)
9SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 06 – EPI
NR 08 – Edificações
NR 10 – Segurança em Eletricidade
NR 11 – Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 – Máquinas e EquipamentosNR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e 
Tubulações 
NR 14 – Fornos 
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas 
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Inflamáveis e Combustíveis
NR 21 – Trabalho a Céu Aberto
NR 23 – Proteção contra Incêndios
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto
NR 25 – Resíduos Industriais 
NR 26 – Sinalização 
NR 33 – Espaços Confinados
NR 35 – Trabalho em Altura
NORMAS ESPECIAIS
Existência de Vínculo de emprego e 
Execução de Trabalho considerando 
atividades, instalações e equipamentos 
previstos nessas normas
da existência de uma instalação, de um equipamento ou mesmo da execução do 
trabalho em condições subsumidas às estabelecidas nessas normas, como o trabalho 
em altura, em espaços confinados ou atividades insalubres ou perigosas, como nas NR 
relacionadas a seguir:
FONTE: (Secchin, 2018)
10SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
As Normas Setoriais, por sua vez, têm sua aplicação restrita aos setores 
econômicos ou atividades econômicas que regulam. A sua exigibilidade não pode ser 
estendida além dos setores econômicos ou atividades econômicas observados em seu 
campo de aplicação, conforme as NR relacionadas a seguir:
NR 18 – Indústria da Construção
NR 22 – Mineração
NR 29 – Trabalho Portuário
NR 30 – Trabalho Aquaviário
NR 31 – Trabalho Rural e Florestal
NR 32 – Serviços de Saúde
NR 34 – Construção e Reparação Naval
NR 36 – Abate e Processamento de Carnes 
e Derivados
NR 37 – Plataformas de Petróleo
NORMAS SETORIAIS
Existência de Vínculo de Emprego e Setor 
Econômico ou Atividade Econômica, 
conforme campo de aplicação da Norma
3 NORMAS REGULAMENTADORAS EM DESTAQUE
 
A partir de agora, vamos focar em 12 das principais Normas Regulamentadoras 
para a atuação do profissional de Segurança do Trabalho, apontando suas características 
mais importantes. São elas:
FONTE: (Secchin, 2018)
11SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT).
NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 
NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres.
NR 17 – Ergonomia. 
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 
NR 23 – Proteção Contra Incêndios. 
NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados. 
NR 35 – Trabalho em Altura.
NR 04 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E
EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)
Determina a necessidade de formação do chamado “Serviço Especializado”, que nada 
mais é que um grupo de profissionais com formação em segurança e saúde do trabalho, 
que esses profissionais devem atuar nas empresas com a finalidade de promover a saúde 
e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Tendo como base o próprio 
cumprimento das NR.
12SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Também prevê o dimensionamento dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho, que é vinculado à gradação do risco da atividade 
principal da empresa e ao número total de empregados do estabelecimento, conforme 
constam nos Quadros I e II da norma. 
PROFISSIONAIS QUE PODEM COMPOR O SESMT
• Médico do Trabalho 
• Engenheiro de Segurança do Trabalho 
• Técnico de Segurança do Trabalho 
• Enfermeiro do Trabalho
• Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho
COMO DIMENSIONAR O SESMT?
O Quadro 1 apresenta a Relação da Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas (CNAE) com o correspondente Grau de Risco (GR), da atividade que a 
empresa executa ou se enquadra. Esse Grau de Risco será utilizado no Quadro 2 para 
determinar o dimensionamento do SESMT.
ATENÇÃO!
Existem algumas exceções, que 
podem ser verificadas no texto 
da NR.
13SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
QUADRO 1
(Alterado pela Portaria SIT nº 76, de 21 de novembro de 2008)
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) (Versão 2.0)*, com correspondente 
Grau de Risco (GR) para fins de dimensionamento do SEMT
Códigos Denominação GR
A AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA
01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS
01.01 Produção de lavouras temporárias
01.11-3 Cultivo de Cereais 3
01.12-1 Cultivo de algodão herbáceo e de outras fibras de lavoura temporária 3
01.13-0 Cultivo de cana-de-açúcar 3
01.14-8 Cultivo de fumo 3
01.15-6 Cultivo de soja 3
01.16-4 Cultivo de oleaginosas de lavoura temporária, exceto soja 3
01.19-9 Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente 3
01.2 Horticultura e floricultura
01.21-1 Horticultura 3
01.22-9 Cultivo de flores e plantas ornamentais 3
01.3 Produção de lavouras permanentes
01.31-8 Cultivo de laranja 3
01.32-6 Cultivo de uva 3
Grau de 
Risco
Código
do CNAE
Denominação da atividade que a
empresa executa ou se enquadra
O Quadro 2 apresenta o dimensionamento do SESMT, com base no Grau de 
Risco determinado no Quadro 1 e no número de funcionários. O cruzamento das duas 
14SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
informações determinará quais profissionais deverão compor o SESMT, bem como a 
quantidade de profissionais e o tempo de dedicação.
QUADRO 2
(Alterado pela Portaria SSMT nº 34, de 11 de desembro de 1987)
DIMENSIONAMENTO DOS SESMT
Grau 
de 
Risco
Nº de Empregados
no estabelecimento
Técnicos
50
a
100
101
a
250
251
a
500
501
a
1.000
1.001
a
2.000
2.001
a
3.500
3.501
a
5.000
Acima de 5.000
Para cada grupo
De 4.000 ou fração
acima 2.000**
1
Técnico Seg. Trabalho
Engenheiro Seg. Trabalho
Aux. Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho
1
1
1*
1
1*
1
1*
2
1
1
1*
1
1
1*
1
1*
2
Técnico Seg. Trabalho
Engenheiro Seg. Trabalho
Aux. Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho
1
1
1*
1
1*
2
1
1
1
5
1
1
1
1
1
1*
1
1
3
Técnico Seg. Trabalho
Engenheiro Seg. Trabalho
Aux. Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho
1 2
3
1*
1*
4
1
1
1
6
1
2
1
8
2
1
1
2
3
1
1
1
4
Técnico Seg. Trabalho
Engenheiro Seg. Trabalho
Aux. Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho
1
2
1*
1*
3
1*
1*
4
1
1
1
5
1
1
1
8
2
2
2
10
3
1
1
3
3
1
1
1
(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)
(**) O dimensionamento total deverá ser feito levando-se 
em consideração o dimensionamento de faixas de 3.501 a 
5.000 mais dimensionamento do(s) grupo(s) de 4.000 ou 
fração acima de 2.000.
OBS.: Hospitais, Ambulatórios, Maternidade, Casas 
de Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos 
similares com mais de 500 (quinhentos) 
empregados deverão contratar um Enfermeiro um 
tempo integral.
Exemplo
Uma empresa com 600 
funcionários e Grau de 
risco 4 deverá formar o 
SESMT composto por:
4 Técnicos de Segurança
1 Engenheiro de Segurança
1 Auxiliar de Enfermagem
1 Médico do Trabalho
Grau de
Risco
Nº de empregados
da empresa
15SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O QUE É CIPA? 
A CIPA é um grupo de pessoas, representantes dos empregados e do empregador, 
especialmente treinados para colaborar na prevenção de acidentes do trabalho.
 CIPA significa: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. 
A CIPA é regida pela NR 5 da portaria do MTB nº 3.214, de 8 de junho de 1978.
OBJETIVO
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo 
a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar 
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador (BRASIL/NR 05, 1978a).
16SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
CONSTITUIÇÃO 
As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) ficam obrigados a 
organizar e manter em funcionamento uma CIPA, na qual haja pelo menos uma pessoa 
com curso de CIPA. 
COMPOSIÇÃO 
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados. A sua 
composição é baseada no número de funcionários e na classe da empresa de acordo 
com o dimensionamento previsto no Quadro 1 da referida Norma. O dimensionamento 
de CIPA, da NR 5, é realizado em função do agrupamento de setores econômicos 
definidos pela CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), nos Quadros 
2 (Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas) e 3 (Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e o 
número de empregados da empresa.
Exemplo: Vamos dimensionar a CIPA de uma empresa de extração de carvão 
mineral com 185 funcionários
17SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
QUADRO 3 – FRAGMENTO DO QUADRO I DA NR 5 – DIMENSIONAMENTO DA CIPA
QUADRO 4 – FRAGMENTO DO QUADRO I DA NR 5 – DIMENSIONAMENTO DA CIPA
QUADRO III
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE (Versão 2.0), com 
correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA
(Dado pela Portaria SIT nº14, 21 de junho de 2007)
* 
GR
UP
O
S Nº de Empregados no 
Estabelecimento
Nº de Membros da 
CIPA
0
a
19
20
a
29
30
a
50
51
a
80
81
a
80
101
a
120
121
a
140
141
a
300
301
a
500
501
a
1000
1001
a
2500
2501
a
5000
5001
a
10.000
Acima de 10.000 
para cada grupo de 
2.500 acrescentar
C–1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C–1a
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
C–2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 1
C–3 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 10 2
FONTE: <https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf>. Acesso em: 5 maio 2019. 
FONTE: <https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf>. Acesso em: 5 maio 2019.
CNAE Descrição Grupo
05.00-3 Extração de carvão mineral C-1
06.00-0 Extração de petróleo e gás natural C-1
07.10-3 Extração de minério de ferro C-1
07.21-9 Extração de minério de alumínio C-1
18SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
1º Etapa – de posse do tipo de atividade que a empresa desempenha, você procura o 
grupo ao qual ela pertence no Quadro III da NR 05 – Relação da Classificação Nacional 
de Atividades Econômicas (CNAE) (versão 2.0), com correspondente agrupamento para 
dimensionamento da CIPA. No nosso exemplo, a empresa pertence ao Grupo C – 1. 
QUADRO III
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) (Versão 2.0), com 
correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA
(Dado pela Portaria SIT nº14, 21 de junho de 2007)
CNAE Descrição Grupo
05.00-3 Extração de carvão mineral C-1
06.00-0 Extração de petróleo e gás natural C-1
07.10-3 Extração de minério de ferro C-1
2º Etapa – de posse do agrupamento da empresa: C-1 e o número de funcionários da 
mesma, você cruza essas informações no Quadro I da NR 05 – Dimensionamento da 
CIPA e encontra para a empresa de extração de carvão mineral , com 185 funcionários: 
4 membros efetivos e 3 suplentes. 
* 
GR
UP
O
S Nº de Empregados no 
Estabelecimento
Nº de Membros da 
CIPA
0
a
19
20
a
29
30
a
50
51
a
80
81
a
80
101
a
120
121
a
140
141
a
300
301
a
500
501
a
1000
1001
a
2500
2501
a
5000
5001
a
10.000
Acima de 10.000 
para cada grupo de 
2.500 acrescentar
C–1
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C–1a
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
19SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
DA ORGANIZAÇÃO 
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles 
designados. 
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes serão eleitos em 
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, 
exclusivamente os empregados interessados. 
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida 
uma reeleição. 
Uma vez composta a CIPA, o empregador designará entre seus representantes o 
Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares 
o vice-presidente. Por sua vez, o secretário e seu substituto serão indicados, de comum 
acordo com os membros da CIPA, podendo ser indicado entre os componentes ou não 
da comissão, sendo, nesse caso, necessária a concordância do empregador.
20SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
ATRIBUIÇÕES DA CIPA 
Procurando prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, a CIPA tem 
as seguintes atribuições:
a) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos com a 
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde 
houver. 
b) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas 
de segurança e saúde no trabalho. 
c) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção 
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.
d) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho 
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e 
saúde dos trabalhadores.
e) Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano 
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas.
f) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho.
g) Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, 
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho 
relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores.
21SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
h) Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou 
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 
i) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSOe PPRA e de outros 
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.
j) Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como 
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e 
saúde no trabalho.
l) Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise 
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos 
problemas identificados.
m) Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham 
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
n) Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.
o) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna 
de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).
p) Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção 
da AIDS.
22SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Quanto ao funcionamento da CIPA... 
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário 
preestabelecido. 
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da 
empresa e em local apropriado.
 No caso de reuniões extraordinárias, estas deverão acontecer quando houver 
denúncia de situação de risco grave e iminente que determine a aplicação de medidas 
corretivas de emergências, no caso de acidente do trabalho grave ou fatal e quando 
houver solicitação expressa dos representantes do empregador ou dos empregados. 
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento 
de cópias para todos os membros. 
As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do 
Trabalho (AIT).
23SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Quanto ao processo eleitoral da CIPA 
A figura a seguir apresenta um resumo referente ao processo eleitoral da CIPA.
FIGURA – CALENDÁRIO ELEITORAL
Quadro Resumo – Calendário Eleitoral
1. Início do processo eleitoral: 60 dias antes do término do mandato 
da CIPA em curso.
2. Formação da Comissão Eleitoral (CE): no mínimo 55 dias antes do 
término do mandato da CIPA em curso.
3. Publicação e divulgação edital: no mínimo 45 dias antes do 
término do mandato da CIPA em curso.
4. Período de inscrição e eleição: no período mínimo de 15 dias, 
após o edital.
5. Eleições.
6. Período do curso da CIPA: 30 dias antes da posse.
7. Posse da nova CIPA.
60 55 45 30 0 Dias
 CE Edital Eleições Posse
FONTE: <http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca/
seg_trabalho/291012_seg_trab_a09.pdf>. Acesso em: 5 maio 2019. 
24SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Essa Norma Regulamentadora (NR) estabelece a obrigatoriedade de elaboração 
e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam 
trabalhadores como empregados do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde do 
conjunto dos seus trabalhadores.
Conceito
O PCMSO é um programa médico elaborado por médico do trabalho, e é parte 
integrante do conjunto mais amplo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado 
com as exigências das demais normas regulamentadoras, considerando as questões 
incidentes sobre o homem, com ênfase no instrumental clínico-epidemiológico, na 
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho e deverá ter caráter de prevenção, 
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, 
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças 
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
25SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Do desenvolvimento do PCMSO 
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: 
a) admissional; 
b) periódico; 
c) de retorno ao trabalho; 
d) de mudança de função; 
e) demissional. 
Os exames que compreendem os itens a, b, c, d e e são: a) avaliação clínica, 
abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; b) exames complementares, 
realizados de acordo com os termos específicos nesta NR e seus anexos.
Para cada exame médico realizado o médico emitirá o Atestado de Saúde 
Ocupacional (ASO), em duas vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de 
trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição 
da fiscalização do trabalho. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao 
trabalhador, mediante recibo na primeira via. 
26SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Das responsabilidades 
Compete ao empregador: 
a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela 
sua eficácia. 
b) Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao 
PCMSO.
c) Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e Medicina do Trabalho (SESMT), da empresa, um coordenador responsável pela 
execução do PCMSO. 
d) No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo 
com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não 
da empresa, para coordenar o PCMSO. 
e) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar 
médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
Compete ao médico coordenador: 
a) Realizar os exames médicos previstos ou encarregar os mesmos ao profissional 
médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, 
27SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será 
exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.
b) Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos 
desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e 
qualificados.
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de 
todos os empregadores que admitam trabalhadores como empregados, do Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando a preservação da saúde e da 
integridade dos trabalhadores.
Essa preservação deverá se dar através da antecipação, reconhecimento, 
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou 
que venham a existir no ambiente de trabalho.
Os riscos ambientais considerados na NR são os agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, 
concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à 
saúde do trabalhador.
28SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE29SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam 
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, 
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, 
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que 
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de 
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela 
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser 
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
AGENTES BIOLÓGICOS são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários, vírus, entre outros.
30SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
A NR 09 estabelece que o RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS deverá 
contemplar, dentre outras informações:
• a identificação do tipo de risco;
• a determinação e localização das fontes geradoras desses riscos;
• a identificação das trajetórias e dos meios de propagação dos riscos;
• a caracterização das atividades, os trabalhadores expostos, e o tipo da exposição.
Toda identificação pode ser considerada QUALITATIVA, porém a avaliação 
QUANTITATIVA deverá ser realizada sempre que necessária para:
• comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na 
etapa de reconhecimento;
• dimensionar a exposição dos trabalhadores;
• subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Avaliação QUALITATIVA Avaliação QUANTITATIVA
Para os agentes ambientais: FRIO, UMIDADE, 
RISCOS BIOLÓGICOS, RADIAÇÕES NÃO 
IONIZANTES (Exceto Luz Negra) e AGENTES 
QUÍMICOS que devem ser caracterizados 
através de INSPEÇÃO no local de trabalho.
Para os agentes ambientais: RUÍDO, CALOR, 
RADIAÇÕES IONIZANTES, CONDIÇÕES 
HIPERBÁRICAS, VIBRAÇÃO e AGENTES 
QUÍMICOS que devem ser caracterizados 
através de MEDIÇÃO, conforme parâmetros 
pré-estabelecidos nas NR 09 e NR 15.
31SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Para os AGENTES QUÍMICOS existem agentes que devem ser 
avaliados QUANTITATIVAMENTE e/ou QUALITATIVAMENTE. 
Em ambos os casos existem parâmetros estabelecidos na NR 15 – 
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, nos Anexos nº 11, 12 e 13.
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Esta norma e seus anexos estabelecem os requisitos e as condições 
mínimas para a implementação das medidas de controle e prevenção para 
os serviços com instalações e eletricidade, ou seja, o projeto, a construção, 
a montagem, a operação, a manutenção das instalações elétricas e 
quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, de forma a garantir 
a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Ela se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e 
consumo, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos 
órgãos competentes, tais como as concessionárias de energia (CELESC – 
SC, ELETROSUL – SC, CEMIG – MG, COPEL – PR, ELETROPAULO – SP etc.), e, 
na ausência ou omissão dessas, o Tecnólogo ou Engenheiro de Segurança 
do Trabalho deve atentar-se às normas. 
32SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Em uma instalação elétrica, devem ser tomadas medidas preventivas para 
controlar o risco elétrico e outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de 
risco. É possível realizar pequenos procedimentos para garantir a sua segurança e das 
pessoas ao seu redor em instalações elétricas.
As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das 
instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de 
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
33SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
3X
 32A
3X
 25A
3X
 25A
3X
 25A
3X
 25A
3X
 40A
3X
 32A
3X
 32A
3X
 32A
3X
 16A
3X
 40A
3X
 40A
3X
 40A
3X
 50A
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 19 20 18
R
S
T #4x95mm
2
#1x50mm2
3X200A
3X DPS
20KA/275V
FA
SE
 R
FA
SE
 S
FA
SE
 T
3X125A
CN- 125A
R-30mA
Tetrapolar
*Os diâmetros dos dutos, não 
expressados em projeto gráfico, 
são de 1''.
ENTRADA DE ENERGIA
Previsão para 
posterior instação 
de 24-32.
DG
R
S
T
R
S
T
R
S
T
DR
#5x4,00mm2 #5X4,0mm2 #5X4,0mm2 #5X4,0mm2 #5X10mm2 #5X5,0mm2 #5X5,0mm2 #5X10mm2 #5X10mm2 #5X10mm2 #5X10mm2 #5X6,0mm2 #5X6,0mm2 #5X2,5mm2
BARRAMENTO TERRA
34SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
VOCÊ SABE O QUE É O PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?
Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e 
manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, no mínimo:
a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança 
e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de 
controle existentes.
b) Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas 
atmosféricas e aterramentos elétricos.
c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental. 
d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, 
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados.
e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de 
proteção individual e coletiva.
f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas 
de adequações, contemplando os itens de “a” a “f”.
35SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
• As medidas de proteção coletiva compreendem a desenergização elétrica 
e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
• Podem e devem ser usadas outras medidas de proteção coletiva:
○	 isolação das partes vivas;
○	 obstáculos;
○	 barreiras;
○	 sinalização;
○	 sistema de seccionamento automático de alimentação;
○	 bloqueio do religamento automático. 
• Fazer sempre que possível um aterramento de acordo com as normas 
vigentes dos órgãos competentes de cada região.
• Se as medidas de proteção coletiva forem 
tecnicamente inviáveis ou insuficientes 
para controlar os riscos é imprescindível 
a adoção de equipamentos de proteção 
individual específicos e adequados às 
atividades desenvolvidas, de acordo com a NR 6.
36SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
Esta norma e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais 
e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores 
e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho 
nas fases de projeto e de utilizaçãode máquinas e equipamentos de todos os tipos, e 
ainda, a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer 
título, em todas as atividades econômicas.
• As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas 
e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na 
NR 10.
• As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou 
possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos 
devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, 
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência 
de acidentes.
37SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
• As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem 
energia elétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo 
protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de 
consumo do circuito.
• As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor 
contra sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de 
acidentes.
FONTE: <http://bit.ly/2lI9GDU>. Acesso em: 
10 set. 2019.
FONTE: <http://bit.ly/2maAsFf>. Acesso em: 
10 set. 2019.
38SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
SISTEMA DE SEGURANÇA EM MÁQUINA
Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser 
projetados, selecionados e instalados de modo que:
• não se localizem em suas zonas perigosas;
• possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa 
que não seja o operador;
• impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por 
qualquer outra forma acidental;
• não acarretem riscos adicionais; e
• não possam ser burlados.
Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos 
que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas.
São proibidas, nas máquinas e equipamentos:
• a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
• a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;
• a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia 
elétrica.
39SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
Função no Circuito Elétrico
Detecção dos sinais Avaliação dos sinais Operações de manobras
Exemplos de 
componentes utilizados 
em cada função
Cortinas de luz de 
segurança
Barreiras ópticas Contatores
Botão de emergência
Comando bimanual Relés de segurança Disjuntos-motor
FONTE: <http://bit.ly/2kqBLzr>. Acesso em: 10 set. 2019.
40SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Esta norma refere-se a máquinas e equipamentos novos e usados, porém as 
máquinas e equipamentos comprovadamente destinados à exportação estão isentos 
do atendimento dos requisitos da NR 12.
A figura a seguir mostra alguns itens de segurança destinados às máquinas e 
equipamentos comumente utilizados no pátio fabril.
FONTE: <http://bit.ly/2mbF8L5>. Acesso em: 10 set. 2019.
41SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Esta Norma descreve as atividades, operações e agentes insalubres, e seus 
limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas pelos 
trabalhadores, determinam a caracterização do exercício insalubre, assim como os 
meios de proteger os trabalhadores de tais exposições.
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES 
São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que expõem os 
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos em razão 
da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos 
(PANTALEÃO, 2019). 
De acordo com Tavares (2009a), o adicional de insalubridade varia de grau 
máximo (40%), grau médio (20%) e grau mínimo (10%), dependendo da exposição do 
trabalhador ao agente insalubre e incide sobre o salário-mínimo vigente da região.
42SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
PERICULOSIDADE 
 
Periculosidade é a situação ou condição que ameaça a vida do trabalhador. O 
trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 
30% (trinta por cento) sobre o salário base, isto é, sem os acréscimos resultantes de 
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa (TAVARES, 2009b).
 
A caracterização da insalubridade e da periculosidade é feita por meio de perícia, 
a cargo do médico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE).
Na prática, o que acontece é o trabalhador ficar exposto a mais de um agente 
insalubre, nesse caso, é vedada a percepção cumulativa de mais de um adicional, 
inclusive insalubridade e periculosidade, devendo ser pago ao trabalhador um único 
adicional de insalubridade (máximo, médio ou mínimo) ou de periculosidade, devendo 
ser pago o de maior valor.
LIMITE DE TOLERÂNCIA
O que é o limite de tolerância e como se determina esse limite?
43SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins dessa norma, a concentração 
ou intensidade máxima ou mínima, relacionada à natureza e ao tempo de exposição ao 
agente, que não causará dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral. Esses 
agentes são classificados em físicos, químicos e biológicos. Segundo Tavares (2009a), 
esses agentes são contemplados pela NR 15 e são caracterizados quantitativamente 
pelo limite de tolerância especificado nesta NR ou pela avaliação qualitativa no local.
AGENTES CONSIDERADOS INSALUBRES SEGUNDO A NR 15
AGENTES FÍSICOS 
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam 
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, 
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o 
infrassom e o ultrassom (PEIXOTO; FERREIRA, 2012).
AGENTES QUÍMICOS 
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos 
que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, 
44SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de 
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou 
por ingestão (BRASIL, 1978b). Apresentam-se nas formas líquida (ácidos, solventes), 
sólida (poeiras) ou gasosa (vapores e gases). Esses agentes podem entrar em contato 
com as pessoas através de vazamentos acidentais, defeitos de embalagem ou, ainda, 
por seu uso incorreto.
AGENTES BIOLÓGICOS 
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, 
protozoários, vírus, entre outros (BRASIL, 1978b). Todasas pessoas estão sujeitas à 
contaminação por esses agentes, em decorrência de ferimentos, pela presença de 
colegas doentes ou por contaminação alimentar.
AGENTE NÃO CONTEMPLADO PELA NR 15:
Agente não especificado na NR 15 – Atividades e operações insalubres, mas 
também responsável por grande parte de doenças ocupacionais, tais como: Lesão por 
Esforço.
Repetitivo (LER) e Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT). 
45SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
AGENTES ERGONÔMICOS
São fatores que também produzem alterações na saúde dos trabalhadores, sendo 
fisiológicos ou psicológicos. São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis 
danos à saúde do trabalhador: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual 
de peso excessivo, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, 
imposição de ritmos excessivos, jornadas de trabalho prolongadas, repetitividade e outras 
situações causadoras de stress físico e/ou psíquico, e iluminação inadequada, ruído.
NR 17 – ERGONOMIA
A Norma Regulamentadora nº 17 (Ergonomia) do Ministério do Trabalho e 
Emprego é regulamentada pela Portaria Nº 3.214, de 8 de Junho de 1978, que aprova 
as normas regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
Essa norma aborda aspectos relativos à ergonomia no ambiente de trabalho e tem 
como objetivo proporcionar o conforto, diminuir os riscos de lesões dos profissionais e 
aumentar a produtividade.
46SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Essa norma é de suma importância, uma vez que as maiores doenças laborativas 
são consequência da exposição a algum tipo de risco ergonômico que os funcionários 
se submetem em suas tarefas rotineiras, como:
• trabalhos realizados em pé durante longos períodos sem descanso;
• monotonia;
• levantamento de cargas pesadas;
• esforços repetitivos (LER).
A norma regulamentadora NR-17 apresenta a seguinte estrutura:
• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;
• mobiliário dos postos de trabalho;
• equipamentos dos postos de trabalho;
• condições ambientais de trabalho;
• organização do trabalho.
47SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Além disso, a Norma Regulamentadora nº 
17 apresenta dois anexos acerca das condições 
ergonômicas nas seguintes áreas de trabalho:
• Anexo I – Trabalho dos Operadores de Check-
outs.
• Anexo II – Trabalho em Teleatendimento/
Telemarketing.
Existem, ainda, outras normas técnicas que abordam sobre a ergonomia, como:
• NBR ISO 11228-3:2014 – Ergonomia – Movimentação manual. Parte 3: 
Movimentação de cargas leves em alta frequência de repetição.
• NBR ISO 11226:2013 – Ergonomia – Avaliação de posturas estáticas de 
trabalho, entre outras.
48SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
O não cumprimento da NR 17 pelos empregados e empregadores pode acarretar 
em inúmeras consequências, tanto para a empresa quanto para o funcionário. São 
elas:
• Descumprimento da norma pelo empregador: se houver alguma irregularidade 
durante a fiscalização, as empresas sofrerão notificação específica e será 
estipulado um prazo de aproximadamente sessenta dias para que as correções 
sejam realizadas. Decorrido o prazo da notificação, outra inspeção acontecerá 
e, se houver a continuidade da irregularidade, 
inicia-se o procedimento para a aplicação 
de multa à empresa, que poderá 
responder processo perante a 
justiça do trabalho.
• Descumprimento da norma 
pelo empregado: no caso de recusa 
injustificada do empregado ao cumprimento da 
NR 17, é caracterizado o ato faltoso e ele estará 
suscetível às penalidades previstas na legislação, 
podendo chegar a ser demitido por justa causa.
Conforto
Qualidade
Segurança
Produtividade
Custos
49SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Além de ser uma proteção para o próprio trabalhador, a NR 17 busca prevenir o 
afastamento de empregados em função de problemas de ergonomia, que é um dos 
maiores motivos de licenças nas empresas.
Na sequência, sugerimos algumas dicas de ergonomia para pessoas que trabalham 
na frente do computador:
• Conforto visual: mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distância e o 
tenha em sua linha de visão.
• Posição do punho: o teclado deve ser regulável e deve também estar alinhado 
aos cotovelos.
• Encosto para as costas: toda cadeira deve haver o encosto de tamanho médio, 
para garantir conforto.
• Posição dos pés: os pés devem estar encostados no chão ou em algum suporte 
apropriado.
• Ritmo do Trabalho: trabalhe em ritmo razoável e faça pausas para alongamento.
• Técnica de Trabalho: procure atalhos que possam lhe ajudar a diminuir o 
movimento repetitivo no teclado. Nunca digite com algo ocupando sua mão. 
Seja caneta, lápis, papel etc. Procure desviar o olhar da tela do computador 
para outros ambientes, a fim de relaxar a visão. Evite colocar força ao digitar.
50SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
• Ambiente de Trabalho: cuide com a iluminação, tenha tela fosca em seu 
computador e evite posicionar perto de janelas. A temperatura do ambiente 
de trabalho deve ser confortável, geralmente, no verão entre 20 °C a 22 °C e, 
no inverno, entre 25 °C e 26 °C. No ambiente deve haver índice de pressão 
sonora inferior a 65 DB(A).
• Estilo de vida: pratique exercícios regularmente, aumente sua resistência 
cardiovascular. Pratique ginástica laboral em sua empresa! Converse com a 
área responsável e repasse esta dica.
51SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
FONTE: <http://marfilinea.com.br/noticias/ergonomia-saude-no-trabalho-nr17>. Acesso em: 5 maio 2019.
52SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
FONTE: <https://direitosbrasil.com/nr-17-ergonomia/>. Acesso em: 5 maio 2019.
POSTURA CORRETA AO SENTAR EM FRENTE AO COMPUTADOR
53SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos 
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção 
é o objetivo desta norma regulamentadora. Para isso, a norma determina as diretrizes 
administrativas de planejamento e de organização. 
Deste modo, são consideradas atividades da indústria da construção “as 
constantes do Quadro I, código da atividade específica, da NR 4 e as atividades e 
serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, 
de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutençãode 
obras de urbanização e paisagismo” (BRASIL, 2016, s.p.). 
Atenção! Antes do início das atividades é obrigatória a comunicação à 
Delegacia Regional do Trabalho (DRT) das seguintes informações: endereço 
correto da obra e qualificação, tipo de obra, datas previstas do início e 
conclusão da obra e número máximo previsto de trabalhadores na obra 
(BRASIL, 2016).
54SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Acadêmico, um ponto importante da norma é o Programa 
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção (PCMAT). O PCMAT deve prever medidas de controle 
e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições 
e no meio ambiente de trabalho, a fim de garantir a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores. Lembrando que “o PCMAT é 
um documento obrigatório nos estabelecimentos com 20 (vinte 
) ou mais trabalhadores” (BRASIL, 1978b, s.p.). Deve contemplar 
as obrigações da NR 9 e ser mantido na obra. Além disso, a elaboração PCMAT deve 
ser realizada por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho. 
Abordaremos agora um capítulo da norma que trata das áreas de vivência no 
canteiro de obras. Para isso, citaremos algumas áreas, conforme o quadro a seguir.
PCMAT
Memorial
Projeto de Execução
EPI e EPC
Cronograma
Layout e Programa 
Educativo
55SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Descrição da obrigatoriedade
Instalações sanitárias
• Boxes individuais.
• Mictórios individuais ou coletivos, tipo calha.
• Lavatórios individuais ou coletivos, tipo calha.
• Revestimento de material liso, impermeável e lavável.
• Dispor de recipiente para coleta de papéis usados.
• Vasos sanitários do tipo bacia turca ou sifonado.
• Caixa de descarga ou válvula automática.
• Ligado à rede de esgotos.
• Lixeira com tampa.
• Obrigatório o fornecimento de papel higiênico.
• Suporte para sabonetes e cabide para toalhas.
• Caimento juntamente ao estrado de madeira ou PVC.
• Chuveiro dispondo de água, se elétrico, aterrado adequadamente.
• Pisos com caimento com escoamento da água para a rede de esgoto, material 
antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
Vestiário
• Área de ventilação.
• Armários individuais com fechaduras e/ou cadeados.
• Bancos suficientes para atender ao número de trabalhadores.
• Piso de concreto cimentado, madeira ou material equivalente.
• O dimensionamento dos armários deve respeitar o estabelecido pela norma.
Refeitório
• Copos individuais ou descartáveis.
• Lixeiras com tampa.
• Assentos em número suficiente para atender aos usuários.
• O refeitório não pode ser localizado no subsolo.
• Iluminação natural e/ou artificial.
• Lavatório instalado em suas proximidades.
QUADRO – ÁREAS DE VIVÊNCIA NO CANTEIRO DE OBRAS 
E AS OBRIGATORIEDADES QUE A NR 18 DETERMINA.
FONTE: Adaptado de Brasil (1978)
ATENÇÃO!
As áreas de vivência devem ser 
mantidas em perfeito estado de 
conservação, higiene e limpeza 
(BRASIL, 1978b).
56SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Em todo o perímetro da 
construção de edifícios com 
mais de quatro pavimentos ou 
altura equivalente é obrigatória 
a instalação de uma plataforma 
principal de proteção na altura 
da primeira laje que esteja, no 
mínimo, um pé-direito acima 
do nível do terreno.
A plataforma principal deve 
ser instalada logo após a 
concretagem a que se refere 
e retirada, somente, quando 
o revestimento externo do 
prédio acima dessa plataforma 
estiver concluído.
A plataforma
secundária deve
ser instalada acima e a partir 
da principal,
de três em 3 três lajes.
A proteção contra quedas, 
quando constituída de 
anteparos rígidos, em sistema 
de guarda-corpo e rodapé,
deve ter vãos entre travessas 
preenchidos com tela ou 
outro dispositivo que garanta 
o fechamento seguro da 
abertura.
Cada plataforma deve 
ser instalada logo após a 
concretagem da laje a que se 
refere e retirada, somente, 
quando a vedação da 
periferia, até a plataforma 
superior, estiver concluída.
FONTE : Adaptado de Brasil (1978)
FIGURA – VISTA DE UM EDIFÍCIO EM CONSTRUÇÃO 
Trataremos agora de outro capítulo da norma, medidas de proteção contra 
quedas de altura. Acompanhe as figuras.
57SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
FIGURA – VISTA DA TELA PROTETORA 
O perímetro da construção 
de edifícios deve ser fechado 
com tela a partir da plataforma 
principal. A tela deve constituir 
de uma barreira protetora 
contra materiais e ferramentas.
FONTE: Adaptado de Brasil (1976)
58SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
FIGURA – VISTA DA REDE DE SEGURANÇA 
FIGURA – VISTA DA REDE DE SEGURANÇA 
FONTE: <http://bit.ly/2lP5cLI>. Acesso em: 13 set. 2019.
FONTE: <http://bit.ly/2lSVPum>. Acesso em: 13 set. 2019.
Os vãos de acesso às caixas 
dos elevadores devem ter 
fechamento provisório 
de, no mínimo, 1,20m de 
altura, seguramente fixado 
à estrutura, até a colocação 
definitiva das portas.
Como medida alternativa 
ao uso de plataformas 
secundárias de proteção, 
pode ser instalado Sistema 
Limitador de Quedas de Altura, 
com a utilização de redes de 
segurança.
59SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Descrição da obrigatoriedade
Andaime 
Fachadeiro
• Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua 
própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
• A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem 
de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento.
• Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material e que 
impeça a queda de objetos.
Andaime 
Suspenso
• Devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, que conste a carga máxima 
de trabalho permitida.
• O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas 
de segurança, este ligado ao cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de 
fixação e sustentação do andaime suspenso.
• A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de 60 
centímetros e a máxima de 90 centímetros.
Cadeira 
Suspensa
• Os cabos para sustentação podem ser de aço ou de fibra sintética.
• O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas em 
cabo-guia independente.
• O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.
• Deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social e o 
número do CNPJ do fabricante.
Plataforma de 
Trabalho Aéreo 
(PTA)
• Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao 
guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico.
• O proprietário da PTA deve conservar, por um período de cinco anos, os registros de 
manutenção e de todos os reparos realizados.
• O operador deve ser capacitado e ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado,ou em um 
similar, no seu próprio local de trabalho.
• Não é aplicável às PTA para serviços em instalações elétricas energizadas.
QUADRO – ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
FONTE: Adaptado de Brasil (1976)
Dando continuidade, o Capítulo 18.15 trata dos andaimes e plataformas de 
trabalho na construção civil. O anexo IV da norma é destinado exclusivamente às 
plataformas de trabalho aéreos. Acompanhe no quadro: 
60SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Esta NR prevê que todos os empregadores devem adotar 
medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as 
normas técnicas aplicáveis.
A NR 23 determina regras gerais, como a obrigatoriedade de informar aos 
trabalhadores sobre:
• utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
• procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
• dispositivos de alarme existentes.
ATENÇÃO!
Para cumprir os parâmetros de 
proteção contra incêndios, deverá 
ser observada a LEGISLAÇÃO 
ESTADUAL!
Comburente
Reação em
Cadeia CombustívelCalor
TETRAEDRO DO FOGO
61SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Lembre-se de que os meios de extinção do fogo podem ser representados pelo 
Tetraedro do Fogo.
No Tetraedro, cada uma das quatro faces representa um componente essencial 
do fogo:
• comburente;
• calor;
• combustível e;
• rEAÇÃO EM CADEIA.
Ocorrendo a extinção do fogo com a remoção de um de seus componentes.
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 
Assegurar a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou 
indiretamente em espaços confinados é o objetivo principal desta NR. Para isso, a 
norma determina os requisitos mínimos para identificar e reconhecer os espaços 
confinados, avaliar, monitorar e controlar os riscos existentes.
62SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
O que são espaços confinados? Conforme a NR 33, trata-se de “qualquer área 
ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios 
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover 
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio” 
(BRASIL, 2006, s.p.).
Desse modo, os espaços confinados podem ser encontrados na indústria 
têxtil, na indústria de alimentos, na construção civil, em siderúrgicas, metalúrgicas, 
na agricultura, na agroindústria, nos serviços de gás, água e de esgoto, eletricidade, 
telefonia, entre outras, principalmente nos trabalhos que envolvem manutenção, 
limpeza, obras, reparos e inspeções.
FONTE: <http://bit.ly/2kKVkSW>. Acesso em: 13 set. 2019.
63SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Assim, podemos citar como exemplos de espaços confinados: tanques, cisternas, 
chaminés, poços, silos de armazenagem, caldeiras, tubulações, reatores, galerias 
subterrâneas de água e de esgoto, tanques de armazenamento etc.
Acadêmico, vamos entender de forma lúdica os perigos de um espaço 
confinado? Para assistir a explicação, clique aqui.
Tubulações
Tanques de
armazenamento Silos
Galerias
FONTE: Kulcsar Neto, Possebon e Amaral (2009).
Caro acadêmico, é proibida a realização de qualquer trabalho em espaço confinado 
por uma pessoa sozinha ou de maneira isolada. Para tanto, o trabalho realizado 
em espaço confinado deve ser composto por uma equipe capacitada e que obtenha 
capacitação periódica a cada 12 meses. Cabe lembrar que o número de trabalhadores 
envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados dependerá da análise de 
risco (BRASIl, 2006). Não esqueça, o local precisa ser identificado, isolado e sinalizado! 
https://www.napofilm.net/pt/napos-films/napo-safe-maintenance/danger-within
64SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
O Responsável 
técnico é o 
profissional 
habilitado 
que identifica 
os espaços 
confinados 
e elabora as 
medidas técnicas 
de prevenção.
O Trabalhador 
autorizado é 
capacitado para 
entrar no espaço 
confinado.
O Vigia fica 
fora do espaço 
confinado. 
Acompanha a 
comunicação 
e ordem de 
abandono.
O Supervisor de 
entrada preenche 
e assina a PET.
ATENÇÃO!
Todos os trabalhadores devem ser 
submetidos a exames médicos, 
com respectivo ASO.
FIGURA – MEMBROS PARA O TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
FONTE: Kulcsar Neto, Possebon e Amaral (2009).
65SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) 
Acadêmico, a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) 
é um documento que autoriza o trabalho em áreas de risco 
por tempo determinado, sendo obrigatória para trabalho 
em espaço confinado. 
Conforme a NR 33, a PET é um documento escrito que 
deverá conter:
• medidas de controle;
• medidas de emergência; e
• resgate em espaços confinados.
A norma prevê que o empregador garanta que o acesso ao espaço confinado 
ocorra somente após a emissão, por escrito, da PET. Para isso, a NR 33 disponibiliza um 
modelo, em seu Anexo II, que deve ser adaptado às características de cada empresa e 
seu espaço confinado. Clique aqui para acessar o modelo da PET. 
ATENÇÃO!
A PET e demais procedimentos 
devem ser arquivados por cinco 
anos (BRASIL, 2006).
66SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
Cabe destacar que a PET é válida somente para cada entrada no espaço confinado, 
ou seja, sempre que o trabalhador se ausentar do espaço confinado a PET precisa ser 
finalizada e outra deve ser aberta quando o trabalhador retornar ao trabalho.
FONTE: <http://bit.ly/2kOrJIj>. Acesso em: 16 set. 2019.
67SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
Essa norma regula os trabalhos executados em altura, estabelecendo os 
requisitos mínimos e as medidas de proteção para os trabalhos, envolvendo: o 
planejamento, a organização e a execução. Assim, tem por objetivo garantir a saúde 
e segurança de todos os trabalhadores envolvidos.
Conforme a norma, considera-se trabalho em altura toda atividade executada 
acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda (BRASIl, 2012). 
Cabendo responsabilidades para o empregador e para os trabalhadores. 
Acadêmico, a norma prevê que todo o trabalho em altura deve ser precedido 
de análise de risco. Conforme segue:
• Atividades não rotineiras: as medidas de controle devem estar na Análise 
Risco e Permissão de Trabalho (PT). Sendo que as atividades devem ser 
previamente autorizadas mediante a PT. 
• Atividades rotineiras: deverá ser desenvolvido procedimento operacional 
e poderá estar contido na Análise de Risco. Lembrando que o trabalhador 
deverá ser capacitado com treinamento de carga horária de oito horas 
e receber treinamento de mesma carga horária a cada dois anos, cujo 
68SEGURANÇADO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
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1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
E-BOOK ENADE
conteúdo está previsto na norma. Ainda, “ter aptidão para trabalho em altura 
consignado no atestado de saúde ocupacional (ASO) do trabalhador” (BRASIL, 
2012, s.p.). 
Segundo a NR 35, quando não for possível evitar o trabalho em altura será 
obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas. Para tanto, a seleção do 
sistema de proteção contra quedas deverá considerar a utilização: 
• de sistema de proteção coletiva contra quedas (SPCQ): deve ser projetado 
por profissional legalmente habilitado; e
• de sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ).
Deste modo, o SPIQ pode ser: de restrição de movimentação, de retenção de 
queda ou de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. Esses sistemas são 
demonstrados nas figuras. 
69SEGURANÇA DO TRABALHO
NORMAS REGULAMENTADORAS
Índice
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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1) Restrição de movimentação
O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados acima da 
altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento de proteção 
individual; de modo a restringir a distância de queda livre; e de forma a assegurar 
que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com estrutura inferior 
(BRASIL, 2012).
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2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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2) Retenção de queda
Legenda:
1 - Trava-queda retrátil do sistema de retenção de queda adicional.
2 - Talabarte de segurança para posicionamento laçado em torno da estrutura.
3 - Talabarte de segurança para posicionamento fixado nos elementos de engate 
da cintura lateral no cinturão do usuário.
1
2
3
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2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS
3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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3) Posicionamento no trabalho com 
SPIQ de retenção de queda adicional
No SPIQ de retenção de queda e acesso por cordas o equipamento de proteção 
individual, deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista.
ATENÇÃO!
O SPIQ de retenção de quedas 
deve ser selecionado de forma 
que a força de impacto transmitida 
ao trabalhador seja de no máximo 
6kN quando de uma eventual 
queda.
NOTA!
Quando utilizado em retenção 
de queda, deve estar conectado 
pelo seu elemento de engate para 
retenção de queda indicado pelo 
fabricante.
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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4) Acesso por corda
Corda de 
segurança
Ascensor
Ventral
Cinto tipo
Paraquedista
Descensor
Corda de
Trabalho
Ascensor de
Punho
Capacete Trava quedas
Compõem os elementos do SPIQ: o sistema de ancoragem, o elemento de 
ligação* e o EPI.
* conecta o cinturão de segurança ao sistema de ancoragem.
FONTE: Adaptado da NBR 16489 e NBR 15595 apud MTE (2018)
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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Amplamente difundido, o sistema de acesso por cordas 
está previsto no Anexo I da NR 35. No Anexo II a norma 
trata dos sistemas de ancoragem, que é um conjunto de 
componentes que constituem um SPIQ – retenção de queda, 
restrição de movimentação, posicionamento no trabalho e 
acesso por corda – que engloba pontos de ancoragem onde 
podem ser conectados ao EPI (BRASIL, 2012). Clique aqui e 
acesse na íntegra os anexos da norma . 
A execução das atividades de trabalho em altura deve ser constituída em pelo 
menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor. Lembrando que entre outras 
exceções previstas na norma, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido 
imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora. 
Acadêmico, os equipamentos e cordas devem ser inspecionados antes da 
utilização e a cada seis meses, salvo exceções previstas em norma. Além disso, as 
cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
ATENÇÃO!
O sistema de acesso por cordas, 
previsto no anexo I da norma, 
não se aplica nas seguintes si-
tuações: a) atividades recrea-
cionais, esportivas e de turismo 
de aventura; b) arboricultura; e 
c) serviços de atendimento de 
emergência destinados a sal-
vamento e resgate de pessoas 
que não pertençam à própria 
equipe de acesso por corda 
(BRASIL, 2012).
https://docs.google.com/uc?export=download&id=1FF_u4mxwB-Flt6PuLrszwzY-GB47h_rG
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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Conforme a norma, durante a execução da atividade, o trabalhador deverá 
estar conectado a pelos menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes, 
conforme a figura ao lado. A execução da atividade utilizando apenas uma corda está 
prevista na norma e deve ser seguido alguns requisitos.
O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem: i) diretamente 
na estrutura; ii) na ancoragem estrutural; e iii) no dispositivo de ancoragem (TIPO A, 
B, C e D).
I - Ponto de ancoragem diretamente na estrutura
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2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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II - Ponto de ancoragem na estrutura
Legenda:
1 - Ponto de ancoragem.
2 - Estrutura (não faz parte do dispositivo de ancoragem).
3 - Elemento de fixação.
4 - Dispositivo de ancoragem.
5 - Ancoragem estrutural (não faz parte do dispositivo de ancoragem).
6 - Elemento.
7 - Fixação permanente (por exemplo, resina).
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
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REFERÊNCIAS
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III - Tipo A
Tipo A1 - Dispositivos de ancoragem presos por
ancoragem estrutural ou por elementos de fixação.
Legenda:
1 - Ponto de ancoragem.
2 - Estrutura (não faz parte do dispositivo de ancoragem).
3 - Elemento de fixação.
4 - Dispositivo de ancoragem (Tipo A1).
5 - Ancoragem estrutural (não faz parte do dispositivo de ancoragem).
6 - Elemento.
7 - Fixação permanente (por exemplo, resina).
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2 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS
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3 NORMAS REGULAMENTADORAS
EM DESTAQUE
4 SISTEMA INTEGRADO (SIG)
REFERÊNCIAS
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Tipo A2 - Dispositivos de ancoragem desenvolvidos
para serem instalados em telhados inclinados.
Legenda:
1 - Dispositivos de ancoragem (TIPO A2).
2 - Ponto de ancoragem.
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III - Tipo B
Tipo B - Dispositivos de ancoragem
transportável não exaustivo.
Legenda:
1 - Estrutura.
2 - Ponto de ancoragem.
3 - Dispositivo de ancoragem tipo B.
4 - Polia-guia para linha ancorada na perna.
5 - Laço de viga-mestra.
6 - Engate por estrangulamento.
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III - Tipo C
Tipo C - Linha de ancoragem

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