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MARKETING DIGITAL, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E NOVAS MÍDIAS E-book 1 Sérgio Ivanchuk Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 MARKETING DIGITAL ��������������������������������4 Convergência de mídia ��������������������������������������������6 WEB 2�0 X WEB 3�0 ��������������������������������������������������7 Abordagens tradicionais �������������������������������������� 10 MOBILIDADE E GEOLOCALIZAÇÃO ����12 INTERNET DAS COISAS (IOT) ����������������16 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) ������������20 O que a IA pode fazer hoje? ��������������������������������� 20 MÍDIAS SOCIAIS – MUDANÇA DE PARADIGMA NA COMUNICAÇÃO �������27 Privado x público? ������������������������������������������������� 30 Consentimento informado ����������������������������������� 31 Risco de dano �������������������������������������������������������� 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������� 33 SÍNTESE �������������������������������������������������������34 2 INTRODUÇÃO Neste módulo navegaremos pelo ambiente digital, explorando aspectos que impactam diretamente as estratégias de marketing, como as novas mídias que representam uma revolução na interação em- presa-consumidor� Serão abordados os conceitos de Geolocalização, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, suas implicações e, também, suas princi- pais aplicações. Questões legais e éticas referentes às novas tecnologias são discutidas e servem de base para compreensão e reflexão sobre os desafios dessa Era, marcada pela inovação e disrupção� 3 MARKETING DIGITAL O marketing digital como conceito foi identificado pela primeira vez nos anos 1990, principalmente no que diz respeito à divulgação/publicidade de produ- tos aos clientes� No entanto, o conceito foi estendido com o surgimento da tecnologia dos dispositivos móveis, durante os anos 2000, e tecnologias de “mí- dia social”, por volta de 2010� Como resultado, houve uma mudança de paradigma no marketing digital, da simples publicidade ao en- gajamento constante orientado ao cliente, apoiado no desenvolvimento de um número de ações para gerar vendas e fidelizar clientes. Praticamente todos os negócios estão envolvidos, de alguma forma, no ambiente digital, pois a abor- dagem digital tornou-se a maneira mais eficiente de se alcançar clientes em potencial� Nas últimas décadas, empresas como a Amazon, Alibaba, eBay, Best Buy e Netflix se tornaram os prin- cipais vetores da economia moderna� Essas empre- sas destacaram a importância de criar conectivida- de digital com seus clientes� Consequentemente, a percepção dos clientes em relação às estratégias de negócios tem mudado bastante� 4 Figura 1: Fonte: Stockvault� Como resultado, para obter sucesso no meio digital, essas empresas têm implementado estratégias cada vez mais personalizadas e com resultados mensu- ráveis de forma mais prática e rápida� Tecnicamente, o marketing digital se refere à comu- nicação do valor de itens como bens, produtos ou serviços aos clientes, aproveitando os canais digitais on-line e off-line, principalmente na Internet� Nas decisões de negócios como desenvolvimento de produtos, criação de produtos, comunicação de marketing, branding e o gerenciamento de relaciona- mento com o cliente, houve um desenvolvimento sig- nificativo devido à aplicação de tecnologias digitais. Vale destacar também que o marketing digital per- sonalizado ou o marketing digital individualizado é uma estratégia pela qual os negócios eletrônicos aproveitam a análise de dados para entregar mensa- 5 https://www.stockvault.net/photo/257818/digital-transformation-concept-virtual-hand-creating-network gens de marketing individuais a usuários existentes e em potencial� Por exemplo, a recomendação de conteúdo personalizado para o cliente reflete a etapa principal do relacionamento de marketing on-line� Podcast 1 Convergência de mídia A convergência de mídia, nesse aspecto, é mais do que simplesmente uma mudança tecnológica� A convergência altera a relação entre as tecnologias, indústrias, mercados, gêneros e públicos� A conver- gência, portanto, refere-se a um processo, mas não a um ponto final. Graças à proliferação de canais e à portabilidade de novas tecnologias de computação e telecomunica- ções, estamos entrando em uma era em que vários tipos de mídia estarão disponíveis para utilização� Para exemplificar, nossos telefones celulares não são simplesmente dispositivos de telecomunicações; eles também nos permitem jogar, baixar informações da internet, receber e enviar fotografias ou mensa- gens de texto. Qualquer uma dessas funções pode ser realizada, também, através de outros dispositivos de mídia� Em linhas gerais, nesse ambiente digital, a convergên- cia ocorre nos mesmos aparelhos, dentro da mesma 6 https://famonline.instructure.com/files/188827/download?download_frd=1 empresa, dentro do cérebro do consumidor e dentro da mesma subcultura� O teórico francês do ciberespaço Pierre Levy usa o termo “inteligência coletiva” para descrever a cole- ta de informações em larga escala e atividades de processamento que surgiram nas comunidades da web� Na internet, ele argumenta, as pessoas utilizam seus conhecimentos individuais para compartilhar metas e objetivos: “Ninguém sabe tudo, todo mundo sabe alguma coisa, todo conhecimento reside na humanidade”� (LÉVY, 2000, p� 29) Na última década, o ponto de equilíbrio da web mu- dou das plataformas “de cima para baixo” que disse- minavam a mídia de massa para plataformas on-line orientadas pelo usuário� Atualmente, as plataformas on-line são definidas como “mídias sociais” – como Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, entre outras� Frequentemente, as mídias sociais são consideradas um elemento ine- rente à web 2�0, termo para descrever o desenvolvi- mento de novas plataformas, recursos e usos com a participação dos usuários na forma de geração de conteúdo de forma descentralizada e com ênfase em sua experiência. (ARIEL; AVIDAR, 2015 p. 19) WEB 2�0 X WEB 3�0 Talvez possamos afirmar que a principal diferen- ça entre a web 2�0 e a web 3�0 está no fato de que 7 a primeira enfoca a criatividade dos usuários para produção de conteúdo, uma vez considerados, ao mesmo tempo, consumidores e produtores das infor- mações que trafegam on-line; enquanto na segunda, os conjuntos de dados e objetos estão totalmente interligados� A tabela 1 nos ajuda a visualizar algu- mas distinções importantes. Web 2.0 Web 3.0 Internet de leitura/escrita Internet pessoal portátil Comunidades Indivíduos Compartilhamento de conteúdo Consolidação de conteúdo dinâmico Blogs Lifestream Ajax RDF Wikipedia, Google Dbpedia, iGoogle Tagging Engajamento de usuários Tabela 1: Diferenças entre a web 2.0 e a web 3.0. Fonte: (MAGRANI, 2018 p. 70). Nossa era é frequentemente descrita como a “era da informação” ou a era da “sobrecarga de informação”� O termo informação se origina do latim informare, que significa “dar forma”. Hoje ele incorpora con- ceitos como comunicação, fatos, conhecimento e inteligência� Importante destacar que, embora a mídia social contenha muitas informações compartilhadas pe- los usuários, nem toda informação requer a mes- ma quantidade de esforço cognitivo em produção e consumo� 8 Portanto, as atividades de mídia social podem ser percebidas como hierárquicas, com base no esforço cognitivo necessário para produzi-las e consumi-las� Por exemplo, recursos automáticos como “curtir”, “compartilhar” ou “check-in” exigem menos esforço cognitivo do que escrever uma postagem longa� Já, a expressão “novas mídias” é, por definição, um paradigma em constante mudança, embora nos contextos atuais de marketing se refira à tecnolo- gia digital, incluindo a internet e dispositivos móveis, essas tecnologias são caracterizadas por interati- vidade, virtualidade, globalização e comunicação muitos-para-muitos� A entrada nesse ambiente para fins de marketing permite que as empresascompartilhem volumes sem precedentes de informações do produto, acessem mercados-alvo altamente segmentados e persona- lizem mensagens e publicidade redesenhadas para abranger comunicação, educação e entretenimento� O avanço da web de sites estáticos para um espaço social e participativo proporcionou oportunidades para envolver potenciais consumidores na cocriação de mensagens da marca por meio de conteúdo ge- rado pelo usuário (por exemplo, comentários, blogs, vídeos)� 9 Figura 2: Fonte: Stockvault. O ambiente digital é caracterizado por essas novas plataformas interativas em rápida evolução, integra- das às formas tradicionais de publicidade, incluindo televisão, rádio e mídia impresa� Abordagens tradicionais As empresas – em termos gerais – devem usar ve- ículos de comunicação destinados a enviar men- sagens relevantes para seus consumidores� Suas abordagens de comunicação integrada devem forne- cer mensagens consistentes e persuasivas, criadas especificamente para o público-alvo selecionado. 10 https://www.stockvault.net/photo/223173/social-media-shows-wordcloud-word-and-internet Essas mensagens corporativas podem ser coorde- nadas por meio de canais precisos para maximizar o impacto� Portanto, abordagens multicanais e de vá- rios públicos-alvo para criação de mensagens podem produzir sinergias que aumentarão o potencial de influenciar os clientes-alvo. Os multicanais incluem: publicidade, vendas pessoais, promoções de vendas, marketing direto, marketing na internet, publicidade e relações públicas. 11 MOBILIDADE E GEOLOCALIZAÇÃO O mundo está testemunhando grandes desenvolvi- mentos nas comunicações devido à disseminação intensiva de tecnologia e informação por meio da internet, através de diferentes mídias, como o smar- tphone, plataformas de mídia social e o boca a boca eletrônico� Esses avanços tecnológicos fazem o mundo parecer uma pequena vila, pois esses meios de comunicação são capazes de facilitar o acesso e a interação com os consumidores� A maioria das pessoas usa marketing digital e mídia social intensivamente em seu papel como consumi- dores de bens e serviços, enquanto buscam informa- ções e dados sobre os produtos consumidos, além de se comunicar com outras pessoas sobre suas experiências. (ALGHIZZAWI, 2019, p. 25) É difícil acreditar que, há pouco tempo, os dispositivos móveis sem fio eram usados apenas para e receber chamadas telefônicas, talvez “mensagem de texto” para o usuário de celular mais experiente� Esses dis- positivos simples se transformaram em algo com- pletamente diferente com o advento do smartphone moderno, apelidado de “terceira tela” como extensão da televisão e do computador pessoal� 12 Como sociedade, passamos a confiar em nossos telefones inteligentes para tudo, desde encontrar instruções sobre como chegar a determinado local ou para comunicar nosso paradeiro aos amigos� Esses dispositivos têm se tornado uma parte essencial do corpo – impossível e assustador não dispor deles� No entanto, como resultado deste mundo moderno e sem fio, estamos constantemente compartilhando importantes informações pessoais, particularmente a nossa localização geográfica. De forma ampla, a geolocalização é um meio de de- tectar a localização geográfica de um usuário da internet� Embora a tecnologia possa servir a muitos propósitos, seu apelo à indústria da publicidade co- meçou quando as empresas viram seu potencial de marketing direcionado para usuários em tempo real� Durante a última década, o aumento exponencial das mídias sociais e o acesso à internet fez com que os usuários reavaliassem a importância de monitorar a divulgação de informações pessoais. Particularmente, questões de privacidade e controle sobre informações pessoais têm ganhado impulso à medida que a coleta de dados por meio de tecno- logias de geolocalização se tornou mais comum� Quase todo mundo que usa a internet é afetado pela geolocalização; muitas vezes, nem estamos cientes disso� A tecnologia está constantemente evoluindo para permitir que sites e aplicativos móveis identi- fiquem instantaneamente a localização geográfica e, em alguns casos, use essas informações para 13 classificar um indivíduo e direcionar a uma loja, um produto etc� Para empresas (principalmente para o varejo, mas também para restaurantes de serviço rápido, empre- sas de entretenimento), representa vários e interes- santes desafios, como: criar tráfego nas vendas, au- mentar o valor do cliente (como a taxa de conversão e o ticket médio) e alcançar a fidelidade do cliente. SAIBA MAIS Há uma série de ações para se aproximar do con- sumidor com base na geolocalização� O setor varejista tem implementado algumas estratégias que têm surtido bastante resultado� Saiba mais detalhes em: https://goadmedia.com.br/negocios/como-o-va- rejo-pode-utilizar-o-location-based-marketing. Para os usuários, isso significa várias vantagens: eles podem coletar informações relevantes com mais facilidade (por exemplo, previsão do tempo, ofertas, etc�), receber comunicação direcionada, comunicar sua localização a outros usuários nas redes sociais (como: Facebook, Twitter) ou participar de comuni- dades on-line� Além desses recursos, as empresas também podem usar o local para fornecer serviços por meio de seu próprio aplicativo para dispositivos móveis, as infor- mações no local enriquecem a proposta de serviço 14 https://goadmedia.com.br/negocios/como-o-varejo-pode-utilizar-o-location-based-marketing. https://goadmedia.com.br/negocios/como-o-varejo-pode-utilizar-o-location-based-marketing. e a experiência do usuário, pois ajuda a fornecer in- formações mais relevantes (exemplo: o ponto de venda mais próximo)� É por isso que a tecnologia de geolocalização representa uma nova ferramenta de marketing benéfica para empresas: fornece uma gama mais ampla de serviços, mas também as aju- da a se comunicar com mais eficácia e eficiência. A localização, em termos mercadológicos, visa a me- lhorar a compreensão das necessidades dos clientes� 15 INTERNET DAS COISAS (IOT) Uma das expressões-chave na Tecnologia da Informação é Internet das Coisas (IoT)� O futuro é a Internet das Coisas, que transformará os objetos do mundo real em objetos virtuais inteligentes� A IoT visa a unificar tudo em nosso mundo sob uma infraestrutura comum, fornecendo não apenas o con- trole das coisas ao nosso redor, mas também nos mantendo informados sobre o estado das coisas� A Internet das Coisas (IoT), também chamada Internet de tudo ou a Internet industrial, é um novo paradigma tecnológico que abrange uma rede global de máquinas e dispositivos capazes de interagir entre si� A IoT é reconhecida como uma das mais impor- tantes áreas da tecnologia futura e está ganhando grande atenção de uma ampla gama de indústrias� Sensores Computação Identificação Comunicação Serviços 001295 Semântica Figura 3: Blocos básicos de IoT . Fonte: adaptado de (SANTOS, et al, 2016, p. 6). 16 No quadro anterior cabe destaque ao termo “semân- tica”, que se refere à habilidade de extração de co- nhecimento dos objetos na IoT� Trata da descoberta de conhecimento e utilização eficiente dos recursos disponíveis na IoT, a partir dos dados existentes, com o objetivo de prover determinado serviço� (SANTOS, et al, 2016, p� 6) O verdadeiro valor da IoT para empresas pode ser totalmente compreendido quando os dispositivos conectados são capazes de se comunicar uns com os outros e se integrar com sistemas de inventário gerenciado pela empresa, sistemas de suporte ao cliente, aplicativos de inteligência de negócios e aná- lise de negócios� A Internet das Coisas (IoT) está prestes a ser o próxi- mo passo na revolução da informação, antecipando uma mudança social que rivalizará com a própria Internet� Estima-se que o tamanho da IoT seja imen- so: em 2020, 50 bilhões de dispositivos conectados, levando alguns a prever um investimento de US$ 1,7 trilhão, em 2020� Como era dese esperar, trata-se de um avanço que tem a atenção de empresas, governos e cidadãos em todo o mundo� 17 População mundial Dispositivos conectados Dispositivos conectados por pessoa 6,3 Bilhão 2003 2010 2015 2020 0,08 1,84 3,47 6,58 500 Milhão 6,8 Bilhão 12,5 Bilhão 7,2 Bilhão 25 Bilhão 7,6 Bilhão 50 Bilhão Mais dispositivos conectados do que pessoas Figura 4: IoT – números e perspectivas. Fonte: (CISCO, IBSG, 2011 Apud Evans, 2011, p. 3) A IoT refere-se a uma rede complexa de componen- tes interativos e técnicos agrupados em torno de três elementos principais: sensores, processadores informacionais e atuadores� É essa “capacidade” dos objetos de se comunicar que fornece o poder da IoT� A comunicação em rede da IoT alterará radicalmente a maneira como interagimos com as tecnologias, principalmente à medida que nossos relacionamen- tos físicos com essas tecnologias se transformam� Por exemplo, a IoT permite maior automação ou ação à distância� O impacto econômico é gigantesco con- forme pode ser analisado no figura 5. 18 Escritórios - Redesenho organizacional e monitoramento do trabalhador, realidade aumentada para treinamento Casas - Gestão de energia, proteção e segurança, automação do trabalho Veículos - Manutenção baseada nas condições do veículo, redução do seguro Local de trabalho - Gestão de operações, manutenção de equipamentos, de saúde e segurança Outside - Roteamento de logística, veículos autônomos, navegação Varejo - Caixa de autoatendimento, otimização de layout, gestão inteligente de relacionamento com o cliente Humano - Monitorar e controlar doenças, melhorar o bem-estar Nove cenários que podem gerar valor Tamanho do mercado em 2025 [em US$ trilhões] Estimativa baixa Estimativa alta Impacto econômico da internet das coisas - 2025 Total US$ 4 trilhões - US$ 11 trilhões Gestão de fábricas - Operações, manutenção preditiva Cidades - Segurança pública e de saúde, controle de tráfego, gestão de recursos 1.2 - 3.7 0.9 - 1.7 0.2 - 1.6 0.4 - 1.2 0.6 - 0.9 0.2 - 0.9 0.2 - 0.7 0.2 - 0.3 0.1 - 0.2 Figura 5: Impacto econômico da internet das coisas – 2025 Fonte: McKinsey Global Institute, 2015. Contudo, há cuidados a serem verificados, segundo Allhoff e Henschke (2018), as funções informacio- nais e comunicativas da IoT têm impactos físicos iretos� É preocupante que essa dualidade manifeste novos caminhos para ataques maliciosos. De fato, um alvo físico acessível no ciberespaço é preferível para os invasores a aquele que deve ser acessado fisicamente, pois o invasor não precisaria incorrer em despesa ou risco de acesso físico� A questão da segurança, aqui, é fundamental� Podcast 2 19 https://famonline.instructure.com/files/188826/download?download_frd=1 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) A Inteligência Artificial (IA) pode ser definida, de acordo com Luger (2013, p� 1), como o ramo da ci- ência da computação que se ocupa da automação do comportamento inteligente� Embora a Inteligência Artificial já esteja em uso em diversas empresas em todo o mundo, a maioria das grandes oportunidades ainda não foi aproveitada� Os efeitos da IA serão ampliados na próxima década; com manufatura, varejo, transporte, finanças, saúde, direito, publicidade, seguros, entretenimento, educa- ção e praticamente todos os outros setores que irão transformar seus processos principais e modelos de negócios para aproveitar o aprendizado de máquina (machine learning)� O que a IA pode fazer hoje? Vamos começar explorando o que a IA já está fazen- do e com que rapidez está melhorando� O maior dos avanços ocorreu em duas grandes áreas: percepção e cognição� Na primeira categoria, alguns dos avanços mais práti- cos foram feitos em relação à fala� O reconhecimento de voz ainda está longe de ser perfeito, mas milhões 20 de pessoas já estão usando agora – pense em Siri, Alexa e Google Assistente� O segundo tipo de grande melhoria foi na cognição e na solução de problemas� Máquinas já derrotaram os melhores jogadores de poker – conquistas que os especialistas haviam previsto que levaria mais uma década� Os sistemas de aprendizado de máquina não estão apenas substituindo algoritmos antigos em muitas aplicações, mas também são superiores em muitas tarefas que antes eram mais bem desempenhadas por seres humanos� Atingir esse limite abre vastas novas possibilidades para a transformação do trabalho e da economia, uma vez que os sistemas baseados em IA superam os humanos� A coisa mais importante a entender sobre ML (Machine Learning) é que ele representa uma aborda- gem diferente para criar software: a máquina aprende com exemplos, em vez de ser explicitamente pro- gramada para um resultado específico. Esta é uma quebra importante das práticas anteriores� 21 Figura 6: Fonte: Pixabay� Nos últimos 50 anos, os avanços na tecnologia da informação e suas aplicações concentraram-se em codificar os conhecimentos e procedimentos existentes e incorporá-los às máquinas. De fato, o termo “codificação” denota o meticuloso processo de transferência de conhecimento das cabeças dos desenvolvedores em um formato que as máquinas possam entender e executar� Essa abordagem tem uma fraqueza fundamental: grande parte do conhecimento que todos temos é tácito, o que significa que não podemos explicar completamente� É quase impossível para nós – por exemplo – escrever instruções que permitam a outra pessoa a aprender a andar de bicicleta ou a reconhe- cer o rosto de um amigo� A inteligência artificial e o aprendizado de máquina têm muitos aspectos, mas a maioria dos sucessos 22 https://pixabay.com/pt/illustrations/intelig%C3%AAncia-artificial-c%C3%A9rebro-3382507/ https://pixabay.com/photos/artificial-intelligence-robot-ai-ki-2167835. dos últimos anos se concentra em uma categoria: sistemas de aprendizado supervisionado, nos quais são dados para a máquina muitos exemplos da res- posta correta para um problema específico. Esse pro- cesso quase sempre envolve o mapeamento de um conjunto de entradas X para um conjunto de saídas Y� Por exemplo, as entradas podem ser fotos de vários animais e as saídas corretas podem ser etiquetas com o nome desses animais: cachorro, gato, cavalo� As entradas também podem ser formas de onda de uma gravação de som e as saídas podem ser pala- vras: “sim”, “não”, “olá”, “adeus”� Os sistemas bem-sucedidos geralmente usam um conjunto de dados de treinamento com milhares ou até milhões de exemplos, cada um dos quais foi identificado com a resposta correta. O sistema pode então ser deixado “livre” para focar novos exemplos� Se o treinamento for bom, o sistema irá prever res- postas com uma alta taxa de precisão� Observe al- guns exemplos de aplicação: INPUT X INPUT Y APLICAÇÃO Gravação de voz Transação Reconhecimento de voz Dados históricos de mercado Dados futuros de mercado Bots de negociação Fotografia Captura Marcação de Imagem Propriedades quími- cas de drogas Eficácia do tratamento Pesquisa e Desenvolvimento farmacêutico 23 INPUT X INPUT Y APLICAÇÃO Detalhes de transa- ção em loja A transação é fraudulenta? Detecção de fraude Ingredientes de receita Opinião dos consumidores Recomendação alimentar Histórico de compra Comportamento de compra futuro Retenção do cliente Localização dos carros e velocidade Fluxo de tráfego Semáforos Rostos Nomes Reconhecimento facial Tabela 2: Exemplos de aplicação de IA. Fonte: Adaptado de BRYNJOLFSSON; MCAFEE, 2017, p. 11. As tecnologias digitais e a IA, em particular, estão se desenvolvendo muito rapidamente. Essas inovações rápidas precisam ser observadas sociopoliticamente, em termos de aonde queremos ir, em vez da rapidez com que podemos chegar lá� A IA não é apenas outra utilidade que precisa ser regulada apenas quando madura; é uma força po- derosa que está remodelando nossas vidas, nossas interações e nossos ambientes. Faz parte de uma profunda transformação do nosso habitat em uma“infosfera”� Seu futuro deve ser sustentado por um desenho so- ciopolítico claro, um ideal regulador, pois estamos criando um mundo digital no qual as próximas ge- rações precisarão conviver de forma harmoniosa, que deve basear-se no respeito holístico, ou seja, um respeito que considere todo o contexto da prosperi- 24 dade e nutra a dignidade humana como base de um mundo melhor. (CATH, et al, 2018) No dia a dia, a inteligência artificial está se integrando perfeitamente em nossas vidas cotidianas, aumen- tando nosso conhecimento e capacidade de dirigir, evitando tráfego, encontrando amigos, escolhendo o filme perfeito e até mesmo preparando uma refeição mais saudável� Ela também tem um impacto significativo em muitos aspectos da sociedade e da indústria, que vão des- de descobertas científicas, cuidados com a saúde e diagnósticos médicos, até cidades inteligentes, transporte e sustentabilidade� Figura 7: Fonte: Pixabay. Neste século 21, o homem encontra a realidade da máquina em pleno desenvolvimento; entretanto, vá- rios desafios sociais e jurídicos emergem para os quais estamos mal preparados� 25 https://pixabay.com/pt/photos/cidade-smart-moderna-futuro-4317139/ Consequentemente, as empresas modernas e os de- senvolvimentos tecnológicos precisam ser seguidos por uma regulamentação apropriada que controle os riscos associados e, assim, permita que a indústria floresça. Ao mesmo tempo, a regulamentação pre- cisa deixar flexibilidade suficiente para que a lei não restrinja o desenvolvimento tecnológico� Considerando que a indústria e os consumidores estão ficando cada vez mais inteligentes, soluções regulatórias inteligentes precisam surgir, estabelecen- do o equilíbrio entre segurança, responsabilidade e concorrência, por um lado; e inovação e flexibilidade, por outro� (PERC, et al, 2019, p� 10) Nesse sentido, os requisitos regulatórios podem res- tringir o desenvolvimento tecnológico, principalmente se a responsabilidade por possíveis erros for estrita ou se a tributação encorajar a força de trabalho hu- mana, ou aumentá-la, se o padrão de responsabili- dade for definido para que a segurança do desem- penho do computador seja comparada à segurança de certas atividades humanas – dirigir, por exemplo� 26 MÍDIAS SOCIAIS – MUDANÇA DE PARADIGMA NA COMUNICAÇÃO O advento das mídias sociais transformou a comu- nicação unidirecional tradicional em comunicação multidimensional, bidirecional, ponto a ponto� As plataformas de mídia social oferecem uma opor- tunidade para os clientes interagirem com outros consumidores; portanto, as empresas não são mais a única fonte de comunicação da marca� As empresas precisam utilizar essas inovações e começar a aprender de forma gradual como agir e se comunicar em cada uma delas. Deve-se, sim, adentrar o universo das inovações, pois só assim se ganha conhecimento e capacidade para atuar da melhor forma possível� (LAS CASAS, 2010, p� 23) A web social está mudando as comunicações de marketing tradicionais, que eram previamente con- troladas e administradas pelos gerentes de marca e de marketing� A marca agora é moldada também pelos consumidores� Em contraste com as fontes tradicionais de comuni- cação exploradas pela empresa, as comunicações nas mídias sociais foram reconhecidas como fenô- menos de massa com amplo apelo demográfico. Embora a comunicação de mídia social criada pela empresa esteja aumentando, ainda é uma prática que 27 precisa ser aperfeiçoada� Essa popularidade da im- plementação da comunicação de mídia social entre empresas pode ser explicada pela disseminação viral de informações pela internet e pela maior capacidade de atingir o público em geral, em comparação com a mídia tradicional� Além disso, os usuários da internet estão se afastan- do da mídia tradicional e usando cada vez mais os canais de mídia social para procurar informações e opiniões sobre marcas e produtos. Os consumidores exigem acesso instantâneo, sob demanda, a infor- mações de sua própria conveniência. Nos últimos anos, o número de pessoas envolvidas com as mídias sociais explodiu� As plataformas ago- ra são utilizadas como locais-chave para networking, socialização e reflexão sobre os aspectos da vida cotidiana� Esses espaços on-line, portanto, contêm grandes quantidades de dados naturais sobre uma infinidade de tópicos, desde comportamentos do consumidor até atitudes políticas pró-ambientais, visões e pre- ferências políticas� Isso fornece aos pesquisadores uma enorme oportunidade de coletar dados que, de outra forma, não teriam tempo e recursos para ob- ter� No entanto, essa oportunidade é acompanhada pela responsabilidade de garantir que a forma como obtemos e reutilizamos esses dados é feita com os mais altos padrões éticos possíveis. O trecho da reportagem sobre o caso “Cambridge Analytica” ilustra bem essa demanda por transpa- 28 rência e cuidado com os dados. As questões éticas e legais permeiam a obtenção e a manipulação de dados; portanto, essa deve ser uma preocupação frequente dos gestores e pesquisadores� A controvérsia dos 50 milhões de perfis do Facebook manipulados pela Cambridge Analytica: a empresa foi banida do Facebook, pois violou informações de 50 milhões de usuários da rede social nos Estados Unidos� Não aconteceu invasão ou ação de malwares� Os dados foram capturados a partir de um simples aplicativo de teste psicológico� Sabe aqueles qui- zzes que costumeiramente aparecem no Facebook (quando você vai se casar, que personagem você seria em certo filme)? O tal aplicativo seguia mais ou menos essa abordagem� A empresa conseguiu fazer cerca de 270 mil usuários do Facebook participarem do teste� Em troca, o teste capturava dados como identidade, localização e gostos (conteúdo com li- kes), violando a política de privacidade do Facebook� (TECNOBLOG, 2018) Complicado, não? Por outro lado, tomando os devi- dos cuidados éticos e legais, o conteúdo gerado pelo usuário apresenta uma oportunidade extremamente valiosa para os pesquisadores� Enquanto antes os pesquisadores reuniam informações sobre atitudes e comportamentos por meio de uma variedade de mé- todos, como questionários, entrevistas e observações aprofundadas; os dados agora estão acessíveis com o simples toque de um botão (ou mais precisamente, digitando alguns termos de pesquisa em uma barra de pesquisa da plataforma)� 29 Privado x público? Uma das maiores áreas de preocupação com dados de mídia social é a extensão em que esses dados de- vem ser considerados públicos ou privados� A chave para esse argumento é o ponto de vista de que todos os usuários de mídia social concordaram com um conjunto de termos e condições para cada platafor- ma de mídia social que eles usam e, dentro desses termos e condições, geralmente existem cláusulas sobre como os dados podem ser acessado por ter- ceiros, incluindo pesquisadores� Certamente, se os usuários tiverem concordado com estes termos, os dados podem ser considerados de domínio público? As questões sobre se os dados são públicos ou privados estão relacionadas à medida que somos eticamente obrigados a buscar o consentimento in- formado dos usuários de mídia social� Figura 8: Fonte: Dreamstime. 30 https://pt.dreamstime.com/%C3%ADcones-para-aceitar-e-rejeitar-o-vetor-image110633662 Consentimento informado O consentimento informado é um componente crítico da ética de todos os tipos de pesquisa� Nas abor- dagens tradicionais de pesquisa, o consentimento informado geralmente é incorporado ao desenho da pesquisa; por exemplo, sob a forma de formulários de consentimento ou caixas a serem marcadas e assinaladas em questionários� A pesquisa baseada em mídias sociais, por outro lado, apresenta problemas relativos ao consentimen- to informado de participantes� Risco de dano Relacionado a preocupações com violações de iden- tidade está o risco de danos aos quais os pesquisa- dores ou empresas podem colocar seus sujeitos de pesquisa�Esse risco de dano é mais provável quando uma pessoa tem invadida sua privacidade, quando são expostos dados sensíveis ou até mesmo constran- gimento ou dano à reputação� Se essa é a era da informação, a privacidade é a questão de nossos tempos� Atividades que antes eram privadas ou compartilhadas com poucos, agora deixam rastros de dados que expõem nossos inte- resses, características, crenças e intenções. 31 FIQUE ATENTO Para regulamentar a prática de obtenção e utliza- ção dos dados, existe a LGPD (Lei Geral de Prote- ção de Dados Pessoais (http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709. htm). A LGPD estabelece regras sobre coleta, ar- mazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo mais proteção e pe- nalidades para o não cumprimento� Nós nos comunicamos usando e-mails, textos e mídias sociais; encontramos parceiros em sites de namoro; aprendemos em cursos on-line; buscamos respostas a perguntas simples e complexas usando mecanismos de busca; lemos notícias e livros na nuvem; “navegamos” pelas ruas com sistemas de rastreamento geográfico; entre outras atividades. Por meio dessas e de outras atividades, revelamos informações – tanto conscientemente quanto invo- luntariamente – entre nossa rede com entidades co- merciais e com nossos governos� O monitoramento de informações pessoais é onipresente; seu armaze- namento é tão durável que invalida o passado� 32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709.htm CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido à natureza polêmica dos desenvolvimen- tos tratados aqui, é necessário que haja constante debate sobre as implicações éticas e legais, tendo em vista o bem-estar das pessoas nesse cenário de rápida evolução� A utilização das ferramentas de inovação provenientes do avanço tecnológico, princi- palmente no que se refere à convergência das mídias e interação homem-máquina deve ser pensada com o objetivo de promover o bem-estar e o progresso� Do ponto de vista empresarial e governamental, por exemplo, a adoção de novas tecnologias pode aju- dar a prover produtos e serviços cada vez melhores, mais individualizados e, portanto, mais adequados� Nesse aspecto, a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial abrem um leque de opções de melhorias significativas de caráter público, como as cidades inteligentes; nas empresas, representa melhoria nos processos, produtos e serviços, garantindo a susten- tabilidade do negócio; para nós, cidadãos comuns, podemos otimizar tarefas e ganhar mais eficiência, conveniência e conforto� Em termos de marketing, a convergência que agora é possível permite o desenvolvimento de um relacio- namento mais próximo e efetivo com os consumi- doresde, forma geral� 33 SÍNTESE • Desafios: ameaça à privacidade e risco de dano ao usuário. • Captura e disseminação de dados sob critérios éticos e legais (LGPD); • Geração massiva de dados; • Plataformas de negociação, networking, socialização e reflexão; • Empoderamento do consumidor; • Empresa/Marca e produto são moldados pelo consumidor; • Questões de segurança, éticas e legais que demandam atenção. • Aplicabilidade em diversas áreas e setores; • Impacto econômico exponencial; • Otimização da oferta de serviços; • Dispositivos capazes de interagir entre si; • Infraestrutura comum; • Controle e monitoramento das coisas; • Novas oportunidades de interação; • Desafios: aumentar o foco e a relevância da informação, bem como implicações éticas e legais envolvendo a privacidade do consumidor. • Objetivos: comunicação direcionada e fidelização; • Incremento de estratégias de marketing (principalmente no varejo); • Compartilhamento de localização; • Novas abordagens devem se combinar com as tradicionais nas estratégias. • Web 2.0 geração de conteúdo e Web 3.0: dados e objetos interligados; Mídia de massa Mídia orientada pelo usuário • Processo que se desenvolve em multicanais e multitelas; • Smartphone “extensão do corpo” – terceira tela; • Facilidade de mensuração. • Desenvolvimento de soluções, produtos e serviços mais adequados; • Maior engajamento e fidelização do consumidor; • Ênfase na cocriação e experiência e compartilhamento; • Personalização e customização da mensagem; • Uso intensivo de plataformas de mídias sociais; • No início, simples divulgação de produtos para a composição de estratégias complexas específicas do ambiente digital; Marketing Digital Maior interação empresa Consumidor Outros consumidores Convergência de mídia Mobilidade e Geolocalização Internet das Coisas (IoT) Mídias Sociais – Mudança de paradigma na comunicação Marketing Digital, Inteligência Artificial e Novas Mídias Referências Bibliográficas & Consultadas ALECRIM, E. 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