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TCCII - finalizando

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COLEGIADO DO CURSO DE serviço social 
COORDENAÇÃO DE TCC
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – 2022.2
o serviço social no ambiente escolar 
A anÁLISE DA IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
*Beatriz de Carvalho dos Santos 
Cristiane Almeida[footnoteRef:1]** [1: Aluna Beatriz de Carvalho dos Santos, estudante do curso de Serviço Social, com o tema O SERVIÇO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR, e-mail bibia_ribeirocarvalho@outlook.com
** Descrever um breve currículo do prof orientador, incluindo o endereço de e-mail] 
1 INTRODUÇÃO 
A educação é um direito social, portanto, a contribuição do Serviço Social é viabilizar que esse direito seja garantido a todos, independentemente de sua condição física, mental ou social, e para isso, a escola também é vista como uma instância da atuação do profissional do/da assistente social. Dessa forma, a inserção destes profissionais nas escolas é oportuna, face às atribuições que são pertinentes às atividades dos profissionais, que são estabelecidas entre os artigos 4º e 5º da Lei número 8.662/1993 (BRASIL, 2000).
Assim, o profissional de Serviço Social trabalha no sentido de atender as necessidades sociais, trazendo uma perspectiva sobre a importância do Serviço Social junto ao processo de inclusão no Ensino Regular, estruturando-se de conhecimento teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político da profissão.
Do outro lado, a educação inclusiva exige transformações mais humanas nas práticas pedagógicas, onde se respeitem as diferenças e atendam cada educando de acordo com a sua singularidade, tratando de favorecer a sua inclusão.
Diante desse contexto, busca-se refletir acerca da seguinte problemática: Qual a importância do profissional do Serviço Social na Escola Pública para o cumprimento da Educação Inclusiva?
Propõe-se como suposição principal que o profissional de Serviço Social esteja intervindo para garantir o exercício do direito à educação gratuita, laica de qualidade para pessoas com algum tipo de deficiência. Outra hipótese baseia-se no fato de que a presença do Assistente Social pode vir a contribuir com a criação de novas estratégias de ação objetivando práticas que levem à construção de redes de apoio a esses alunos e familiares.
Portanto, nesta perspectiva, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a importância do serviço social na Educação Inclusiva no processo de viabilização da inclusão social e da formação da cidadania. Para isso, foram definidos os seguintes objetivos específicos: 1) descrever os fundamentos do Serviço Social na Educação e suas contribuições; 2) traçar os caminhos da Educação Inclusiva no Brasil; e 3) identificar as perspectivas de atuação do assistente social no contexto da educação inclusiva.
No Brasil é perceptível ainda a existência da segregação das pessoas, principalmente daquelas que apresentam algum tipo de excepcionalidade, e desta forma essas pessoas se sentem discriminadas e excluídas de exercerem a sua cidadania.
No âmbito educacional também não era diferente. Antes, as crianças com algum tipo de deficiência eram segregadas em salas para crianças “especiais”. Nos dias atuais, o assunto da pauta é a Educação Inclusiva, que propõe inserir esses indivíduos no mesmo ambiente daqueles que não possuem nenhuma deficiência. O que implica na importância de não apenas refletir sobre a adversidade dos alunos e dos seus direitos à equidade, mas fornecer os meios necessários para que eles possam ser inseridos.
O Serviço Social, por sua vez, foi gestado na luta de classes e nessa perspectiva tornou-se uma profissão que tem como objetivo suprir as necessidades sociais da população na defesa de seus direitos prioritários. Por essa razão, é importante salientar uma reflexão sobre a atuação do Serviço Social sob a óptica da Educação Inclusiva.
Sendo assim, este estudo justifica-se em demonstrar qual a importância do assistente social para a comunidade escolar, de forma que o seu trabalho efetivo esteja alinhado ao propósito da educação inclusiva e venha garantir que os direitos desses alunos sejam respeitados, e que os reflexos das questões sociais estejam mais presentes na escola, para contribuir na formação da cidadania.
O artigo aqui apresentado teve como metodologia teve como metodologia o levantamento de e revisão bibliográfica em: monografias, artigos, livros e dissertações desenvolvidas com temáticas específicas dentro do contexto da área em estudo a fim de aprofundar o conhecimento.
2. MOMENTO HISTÓRICO 
2.1 O Serviço Social e a Educação.
	A inserção dos profissionais de Serviço Social na educação brasileira começou na década de 1930, com as primeiras escolas surgidas nessa época. No entanto, o Serviço Social só passou a ser regulamentada no Brasil, como profissão, em 1957, através da Lei 3.252/1957, devido ter sido reconhecido a sua importância naquele cenário de grandes transformações em que a sociedade brasileira passara.
	Contudo, anteriormente a essa conquista, as lutas relativas às questões sociais eram abordadas e defendidas pela Igreja Católica. Devido a isso, a profissão do Assistente Social nasceu ligada às Fundações da mesma. Em consequência, o Assistente Social não apenas atuava nos assuntos pertinentes ao Estado, mas também nas organizações que tinham ligação com a Igreja Católica, em que ambas se pautavam no assistencialismo cuja característica fundamental era à ajuda e a caridade ao próximo. 
Nas décadas seguintes, vários acontecimentos contribuíram para consolidar o trabalho do Serviço Social no Brasil até se tornar uma profissão. Já no final da década dos anos de 1940, houve um fortalecimento profissional do Assistente Social. Foram organizados congressos nas áreas, e houve conquistas importantes tais como a criação, em 1945, da Associação Brasileira das Escolas de Serviço Social (ABESS); a Associação Brasileira de Assistentes Sociais, em 1946, a criação do Código de Ética em 1948; a regulamentação do ensino em 1954; e por fim, no ano de 1956, o Serviço Social passou a ser reconhecido como profissão.
No entanto, com ascensão das ciências humano-sociais e com a entrada nas outras profissões com uma visão social na qual propiciou o crescimento e exaltação da considerada até então de nova profissão, contribuiu para que os Assistentes Sociais fossem requisitados cada vez mais pelo mercado de trabalho tanto pelo público como no particular.
E com as frequentes mudanças econômicas e sociais que ocorreram no país nas décadas seguintes, culminaram em uma nova regulamentação, a Lei nº 8.662/1993, que traduzia as necessidades da área naquele momento. Assim, nesse mesmo ano, o Serviço Social instituiu um novo Código de Ética, no qual o projeto profissional preterido era pautado no comprometimento com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. 
Dessa forma, o profissional de Serviço Social passou a ser absorvido por outras áreas além da assistência social, tais como saúde, educação, desenvolvimento de comunidade, seguridade social e benefícios; e continuou a se envolver nos movimentos sociais e na luta pelo proletariado.
Independentemente da área de atuação em que atuam, os Assistentes Sociais são amparados pelo compromisso de lutar pelos direitos e contribuir para o desenvolvimento social, político e cultural das pessoas no campo da educação.
A mediação educativa do profissional, segundo Marpeau (2002) objetiva,
“[...] desconstruir as formas de defensivas de um comportamento instalado para permitir que o sujeito se autorize novas formas de existência e de relação, impensáveis até o momento.” (MARPEAU, 2002, p.162).
	Portanto, o profissional de Serviço Social na escola tem o papel de apoiar, como um intermediário entre o lar (a família), a sociedade e a escola visando dar unidade à ação educacional, gerando um grupo de medidas de ajuda às famílias através do provimento de necessidades básicas de subsistência, de vida higiênica e sadia. Como afirma Pinheiro (1985),
[...] só o Serviço Social pode criar esse ambiente,pela impossibilidade dos professores cuidarem, simultaneamente, dos alunos e dos pais. O entrosamento da escola ao lar requer tempo, paciência, compreensão e trabalho constantes das assistentes sob formas inteiramente diversas das dispensadas pelo mestre aos discípulos. O Serviço Social deverá, pois, para o desenvolvimento pleno de sua atividade, ser divido por zonas, onde cabe conhecer as condições locais, materiais e sociais, de modo a deduzir as suas necessidades imediatas. (PINHEIRO,1985, p.45).
Desta maneira a história da educação revela uma articulação cada vez mais complexas de instituições que assumem diferentes funções de socializações. Famílias, organizações religiosas, movimentos filiados, entre outros, assim como escolas contribuem para o vasto e diversificado campo da educação. Embora muitas dessas instituições tenham sofrido profundas mudanças em sua função educacional, principalmente pela necessidade de ampliação de seu capital inerente, elas não desapareceram ou perderam algumas dessas características centrais. 
2.2 LDB (Lei de Diretrizes e Bases)
	Todo o sistema de ensino no Brasil é organizado e regido por uma lei muito importante que é a: Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Ela define todos os princípios, orientações, estruturas e organizações da educação, incluindo todas as disciplinas e campos. Dessa forma, a atual LDB, que está em vigor dede 1996, foi quem primeiro dedicou um capitulo próprio e especifico à Educação Especial. 
A discussão da LDB, em sua primeira edição, levou um total de 27 anos, incluindo a fase de encerramento do Congresso Nacional no período do Estado Novo (1937-1945). O documento foi promulgado em 1961 pelo então presidente João Goulart.
De forma resumida, a LDB deu maior autonomia às instituições pública de ensino e regulamentou a existência de conselhos estaduais e federais de educação, além de garantir a vinculação obrigatória dos orçamentos da União e dos municípios aos investimentos distritais. A primeira LDB também permitia o ensino experimental e o ensino religioso opcional. E tornou obrigatória a formação mínima dos professores de acordo com o nível de ensino e a obrigatoriedade da matricula dos alunos nos quatros anos de ensino básico.
Com o advento da ditadura militar (1964-1985), a LDB foi novamente modificada e ajustada para se adequar às diretrizes da Constituição de 1967. Assim, além de estabelecer um ano letivo mínimo de 180 dias, a educação complementar, 
Com o advento da ditadura militar (1964-1985), a LDB foi novamente modificada e ajustada para se adequar às diretrizes da Constituição de 1967. 
Assim, além de estabelecer um ano letivo mínimo de 180 dias, a educação complementar, a distância Educação (EaD) e incluir quatro disciplinas obrigatórias: ética e educação cívica, educação física, educação artística e programas de saúde, a norma também quebrou o monopólio do dinheiro para as instituições educacionais públicas e permitiu a substituição do ensino médio gratuito por um sistema de bolsas reembolsáveis. 
Após a recentralização da discussão da atual Constituição de 1988, as LDBs anteriores foram consideradas obsoletas e iniciou-se uma longa discussão, que resultou na elaboração e promulgação da atual LDB, que foi aprovada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 1996. O novo texto é relatado pelo então antropólogo, professor e Senador Darcy Ribeiro (1922-1997), onde traz importantes alterações em relação as outras legislações, com base no princípio do direito à universalização da educação, que define, entre outras coisas, uma carga horaria mínima de 200 dias; o estabelecimento de um Plano Nacional de Educação (PNE) renovável a cada 10 anos; a governança democrática da educação pública; e administração e pedagogia autônoma e progressiva; gestão financeira e unidades acadêmicas.
Em 1973, o MEC criou o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), que era responsável pela administração da educação especial no país, promovendo atividades educacionais para deficientes e superdotados, mas essas operações ainda se configuravam pela campanha de apoio e iniciativas governamentais separadas. Nesse período, entre os anos de 1970 e meados dos anos de 1980, não foi implementada uma política pública de universalização do acesso à educação, permanecendo o conceito de “política especial” em relação aos alunos. Hoje, essa política é administrada pela Secretaria de Educação Especial (Seesp).
Somente com a Constituição Federal de 1988 a educação passou a ser considerada um direito para todos e uma obrigação do Estado. A Constituição também garante direitos iguais a pessoas com deficiência, sem discriminação, direito ao trabalho, direito à assistência social, a saúde, independentemente das contribuições previdenciárias, o direito de integração na vida comunitária, direito ao subsídio mensal para quem prove não ter meios para fazer a face às suas necessidades, o direito à assistência educacional especial (BRASIL,2010). 
Foi a partir da Lei de Princípios e Fundamentos da Educação (Lei nº 9.39/96) que a educação especial foi reconhecida como modalidade de política educacional e passou a ser responsabilidade das instituições de educação continuada para promover a inclusão de pessoas com deficiência na educação, sendo assim, a escola da rede pública deve criar as condições necessárias para acomodar esses alunos, além de criar matérias e metodologias pedagógicas para educação especial. 
2.2.1 Um passeio pela história da Educação Inclusiva
Inicialmente, a luta para que os indivíduos com deficiência tivessem direito à escola culminou na criação da modalidade denominada Educação Especial. A trajetória da Educação Especial no Brasil é marcada por uma combinação de práticas assistencial e educacional, onde uma parte da população foi relegada a atitudes isoladas, oferecendo serviços prestados por instituições públicas, privadas e filantrópicas. 
Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial organizada de forma paralela à educação comum seria mais apropriada para a aprendizagem dos alunos que apresentavam deficiência, problemas de saúde, ou qualquer inadequação com relação à estrutura organizada pelos sistemas de ensino. Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da educação especial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos relacionados à deficiência, em contraposição à dimensão pedagógica (CAMPOS, 2010, p. 02)
. 
Assim, em relação aos processos históricos relacionados à educação inclusiva no Brasil, o marco histórico mais importante foi a criação do Instituto dos Meninos Cegos (atual Instituto Benjamin Constant - IBC) em 1854 e o Instituto dos Surdos-Mudos (atual Instituto Nacional de Educação para Surdos - INES) em 1857 na cidade do Rio de Janeiro (RODRIGUES; CAPELLINI; SANTOS, 2017).
Alguns pesquisadores afirmam que ambos os institutos foram fundados sob a influência de amigos próximos do imperador, o que em sua opinião constitui favor e caridade. “Esse tipo de relação tem confirmado a natureza do cuidado que, desde o seu início tem chamado a atenção para pessoas com deficiência e principalmente para educação inclusiva” (RODRIGUES; CAPELLINI; SANTOS, 2017, p.4). 
Depois de alguns anos, o Hospital Juliano Moreira (1874) foi fundado na Bahia para prestar assistência médica a pessoas com deficiência intelectual, e a Escola México (1887) também foi fundada no Rio de Janeiro para cuidar de pessoas com deficiência física e intelectual (BELTHER, 2017).
Segundo Belther (2017), este início do processo histórico da Educação Inclusiva teve duas vertentes:
Médico-pedagógica: caracterizada pelas instituições nas quais o atendimento estava mais centralizado na figura na figura do médico, seja no diagnóstico ou nas práticas escolares das pessoas com deficiência. Psicopedagógica: caracterizada pelas instituições que, embora não dispensem a presença do médico, centra suas atividades em princípios psicológicos (BELTHER, 2017, p. 10).
Após a proclamação da República em 1889 houve um grande avanço,muitos profissionais que haviam estudado na Europa voltaram ao Brasil com uma concepção diferente de educação inclusiva. Foi justamente nessa época que “1906 escolas públicas do Rio de Janeiro passaram a atender alunos com deficiência intelectual” (BELTHER, 2017, p.10).
No entanto, a história da exclusão no Brasil durou um longo tempo até meados da década de 1950; na Europa, por exemplo, havia pessoas com deficiência intelectual ao final do século XIX já havia políticas para a escolarização para crianças com deficiência intelectual (RODRIGUES; CAPELLINI; SANTOS, 2017). 
Entre as décadas de 1930 e 1940 ocorreram várias mudanças no sistema educacional brasileiro, principalmente na expansão da educação básica. No entanto, as principais discussões e preocupações centraram-se nas reformas educacionais para pessoas sem deficiência, enquanto as discussões sobre educação especial esgotaram-se (RODRIGUES; CAPELLINI; SANTOS, 2017).
Conforme concluiu os estudos de Jannuzzi (apud Mendes, 2010), alguns pontos chaves sobre a educação das pessoas com deficiência em meados de 1935:
1.Não houve solução escolar para elas. 
2. As conceituações sobre deficiência eram contraditórias e imprecisas, e incorporavam as expectativas sociais do momento histórico em curso. 
3. A concepção de deficiência intelectual englobou diversas e variadas crianças, com comportamentos divergentes das normas sociais estabelecidas pela sociedade e então veiculadas nos padrões escolares. 
4. A classificação ficou mais ao nível do discurso, e foi aplicada muito pouco em função da descolarização geral predominante. 
5. A escassa educação das pessoas com deficiência intelectual neste período representava a síntese dos enfoques e procedimentos primeiramente franceses e posteriormente europeus e norte-americanos (JANNUZZI apud MENDES, 2010, p. 97).
Somente a partir de 1990 o Brasil passou a aderir os movimentos globais pela educação inclusiva por meio de leis que tratavam de “ações políticas, culturais sociais e educacionais lançadas para defender o direito de todos os alunos de aprenderem juntos sem discriminação” (RODRIGUES, CAPELLINI, SANTOS, 2017, p.6).
Uma das leis mais importantes foi a Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015, que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que legisla sobre a defesa pelos direitos das pessoas deficientes, incluindo os direitos sociais da saúde, educação, moradia, acessibilidade e outros com foco no exercício da cidadania e inclusão social. Este último encontra-se no Capítulo IV Do Direito à Educação, no qual seu artigo 27 declara o seguinte:
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação (BRASIL, 2015).
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.
Magalhães e Cardoso (2011) argumentam que, em uma perspectiva inclusiva, o aluno não precisa se adaptar à escola, mas a escola deve ser adaptada às suas necessidades, proporcionando condições de ensino e aprendizagem que atendam às necessidades.
Dessa forma, a educação inclusiva é moldada como um paradigma em evolução da educação especial. A educação inclusiva propões promover a diversidade dos principais sistemas de ensino; para viver separados; a necessidade de mudanças nos sistemas educacionais para criar condições necessárias para promover a educação de todos os alunos (BATALLA, 2009, p.77-89).
3 EDUCAÇÃO E QUESTÃO SOCIAL 
	A escola é uma das principais instituições sociais, e é constantemente desafiada a apresentar os saberes trabalhados no contexto educacional, e também no contexto social do aluno, ou seja, os problemas da sociedade. No entanto, é fundamental que a escola conheça as realidades sociais dos alunos, diminuindo a lacuna que a separa do meio familiar.
	O ambiente escolar é uma instituição que deve salvaguardar os valores sociais do indivíduo, e deve ser capaz de orientá-lo bem, para que ele consiga viver e se desenvolver na sociedade, e também ressaltar o trabalho de vinculação do grupo familiar no contexto educativo, com o objetivo de fortalecer as relações sociais e familiares, de uma maneira geral. 
	A escola só conseguirá desempenhar um papel político se ela trabalhar no desenvolvimento de senso crítico do aluno, observando a realidade em que ele vive e como ele interage no meio social. Isso equivale dizer, que ela precisa entender a realidade do discente, que inclui a esfera cultural, social e econômica, para que ela possa promover o desenvolvimento familiar no processo pedagógico educacional.
	Nesse contexto, a inserção do Serviço Social na Educação é pertinente e relevante, já que ela poderá contribuir com ações que façam com a forma da Educação lidar com as práticas de formação da cidadania, inclusão social, entre outros assuntos sociais sejam mudadas, e ainda tenha êxito na orientação do indivíduo para que ele se sinta capaz e consciente de seu poder de transformar sua própria história.
	De tal maneira foi levantada questões necessárias sobre as necessidades básicas para se ter uma vida digna, que de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º relata sobre o que são direitos sociais: a educação, a saúde, alimentação, o trabalho, moradia, o transporte, a segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados diante do exposto na Constituição Federal. 
	Mas é da educação, como dimensão da vida social, agindo como mecanismo de interiorização das atividades produtivas do sistema e dos sistemas de capital, que pode nascer também a educação capaz de construir “uma educação libertadora, cujas as condições dependem de um vasto processo a universalização do trabalho e da educação como atividade humana autorrealizável” (CFESS,2013 p. 19), que não se limita À educação formal que se institucionaliza e pretende ser um processo de autorrelação da classe trabalhadora em posição a hegemonia da dominante vida social. (CFESS,2013).
Segundo Mészáros (2005) afirma que, 
Apenas a mais ampla concepção de educação pode auxiliar em uma mudança radical, que proporcione o rompimento com a “lógica mistificadora do capital” (Mészáros, 2005, p.48).
	Do ponto de vista do CFESS (2013),fala que o papel das instituições e das políticas educacionais na trajetória desse processo de emancipação, e argumenta-se que a política educacional é fruto de instrumentos de políticas públicas institucionalizadas que atuam no enfrentamento das contradições da sociedade capitalista, sendo a política educacional do Brasil um instrumento que busca trazer para o ambiente escolar a classe trabalhadora excluída pela reprodução das desigualdades sociais e pela intensificação da questão social.
Enfatiza-se que o entendimento da questão social nesse trabalho é o que aponta Iamamoto (1983):
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e de Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre proletariado e a burguesia, a qual passaa exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão. (IAMAMOTO, 1983, p. 77).
E por todos os argumentos expostos acima, destaca-se aqui que a política educacional se enquadra no contexto citado por Iamamoto (1983), em que o Estado intervém na relação dos trabalhadores e empresários com a prestação dos serviços sociais em face do empobrecimento ou desenvolvimento absoluto da classe trabalhadora. Assim, com o desenvolvimento das forças produtivas, muda a posição da classe dominante sobre as questões sociais.
Dito isso, Badaró (2013) sintetiza que no cerne do problema social está o conflito entre o capital e trabalho e que hoje ele assume diferentes manifestações, afetando o estilo de vida do sujeito, assim como a infância e a adolescência. O autor ainda descreve que as questões sociais do Brasil assentam num conjunto de exclusões, vulnerabilidades e desigualdades sociais e que, neste quadro, o Brasil é chamado a lutar contra as injustiças sociais para que todos possam usufruir de condições mínimas de dignidade.
Segundo Badaró (2013), como resultado, a educação é incluída como ferramenta de desenvolvimento social e foi marcada como uma prioridade pelos governos, mas muitas crianças e jovens tiveram que abandonar a escola devido à pobreza ou trabalhar para ajudar. 
Para Martins (1997), o problema da exclusão não reside apenas em situações específicas de privação ou distribuição, mas no que ela estabelece:
Quando ela impede que se lute pela mudança dessa realidade ou quando corrompe a compreensão da realidade e “encobre as formas” “pobres, insuficiente e, às vezes, até indecente de inclusão” (MARTINS, 1997:21).
Portanto esse debate nos convida a reler a questão social e nos leva a compreendê-la em sua totalidade e dialética, rompendo as generalizações, as naturalizações e padrões herdados da visão tradicional.
Nessa perspectiva, a grande contribuição teórica do sociólogo francês Robert Castel para o problema social é o conhecimento das contradições, sua dialética e sua transmutabilidade.
O autor chama a atenção para a transitoriedade, incertezas e inadequação dos processos de integração social, emprego e cidadania (menos duráveis e estáveis do que parecem) e alerta pra a emergência de processos de discórdia, desemprego, subempregos e exclusão (cada vez mais presentes e previsível), que pode ocorrer a qualquer momento, afetando pessoas de todas as classes sociais, todos os grupos sociais (não apenas os pobres); defende que todos estão expostos às crises, desequilíbrios e contradições inerentes ao sistema capitalista.
Ou seja: importa compreender que a questão social não é só miniatura, desumanismo e assujeitamento, ela também é potência, humanismo e resistência, “não está fora da história, mas no centro do acontecer histórico” (HELLER,1992:20).
Sem dúvida, a questão social é regida pelas relações sociais, dispostas em um jogo de correlação de forças, no qual o sujeito, o indivíduo e o coletivo são os principais atores. As questões sociais revelam, ora reveladoras, ora carnificinas, questões éticas e jurídicas que agridem princípios humanos fundamentais, como a igualdade de tratamento, o respeito à diversidade de cada pessoa e o direito à justiça social.
[...] aprender a questão social é também captar as múltiplas formas de pressão social, de invenção e de reinvenção da vida construídas no cotidiano, pois é no presente que estão sendo recriadas formas novas de viver, que apontam um futuro que está sendo germinado (IAMAMOTO,1999:28).
Portanto, pode e deve ser considerado um elemento ilustrativo dessa diversidade de reações e relacionamentos, que os professores e outros profissionais possam observar o comportamento dos alunos sem perceber.
Nesse sentido, expressões da questão social são problemas espalhados no ambiente escolar, que se intensifica em relação a uma crise ou um enfraquecimento dos direitos. Muitos alunos não frequentam a escola porque têm que trabalhar ou não têm motivação e inspiração, o que contribui para o aumento do número de pessoas com qualificação profissional. 
Segundo Amaro (2012, p.14-18), “a escola não é mais um lugar neutro” para se tornar um “ponto de encontro para convivência social” e, portanto “torna-se palco para todos os tipos de problemas sociais de uma ordem”. Professores, líderes e entre outros profissionais convivem todos os dias com os mais diversos problemas, questões sociais dos problemas pessoais. É necessário que a escola se prepare para ver, avaliar, discutir e encontrar uma direção para a questão social.
3.1 O papel do Assistente social na Educação 
O envolvimento dos assistentes sociais no setor da educação teve início na década de 30, com o aumento significativo a partir da década de 1990 (Campos,2012). Segundo Libâneo (2012) e Young (2011, apud Dentz; Silva, 2015, p.7-31), “é reconhecido que o trabalho social e a educação têm uma história, um caminho de diálogo que deve ser construído”. 
O Serviço Social, neste contexto, poderá desempenhar um papel importante, visto que pode funcionar no quadro da garantia dos direitos e obrigações dos cidadãos. Resta “entender que a trajetória da política educacional é empreendimento que requer mais do que o resgate de uma história marcada pela legislação e pela mudança institucional” (Campos, 2012, p. 12). 
É por isso que é importante para entender a legislação aplicável e suas implementações de forma consistente como princípios e diretrizes do projeto de política profissional de ética atual (Martins,2012).
É importante que o Serviço Social seja integrado à educação e que saiba implantar programas de prevenção de conflitos sociais. Na educação, o profissional de Serviço Social deve promover encontros com a realidade social do aluno, a escola e a sociedade para a qual o é encaminhado.
Dessa forma, a inserção do serviço social na educação contribuirá para que haja ações que transformem a educação em uma prática de formação para a cidadania, libertação dos atores sociais e a inserção na sociedade, com oportunidades de conscientização dos indivíduos sobre seu próprio empoderamento histórico.
Entende-se que uma das grandes vantagens que um profissional de assistente social pode apresentar no ambiente escola é a unidade das relações familiares. É nessa interação por meio de ações com os pais que a relação entre a escola e o lar se tornam preponderante. Este especialista saberá perceber os dominantes dos problemas sociais no campo da educação e trabalhar de forma preventiva com o intuito de prevenir a sua recorrência.
Por isso, o aumento do conhecimento dos Assistentes Sociais no contexto escolar tem uma conciliação com a equipe interdisciplinar que possibilita o direito de educação a dos cidadãos. Segundo Rossa (2011), a comunicação com os demais profissionais como (psicólogos, pedagogos) se apoiam para prevenir as “questões sociais” como: o alcoolismo, drogas, violência, evasão escolar e dentre outras. Assim, o que justifica a inclusão dos assistentes sociais na educação são as necessidades emergentes das questões sociais nessa área, que requerem que os mesmos entrem em campo para suprir essas necessidades.
Portanto, neste sentido, Iamamoto (1998) afirma que:
O desafio é redescobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual; traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1998, p.75).
De acordo com Martinelli (1998), o papel do assistente social é intervir para eliminar estereótipos nas escolas que dificultam a inclusão de pessoas com deficiência, trabalhando para criar um ambiente mais acolhedor, receptivo e humano, não só por parte dos educadores e alunos, mas também de toda a comunidade escolar, visto que esta intervenção especializada é uma atividade de transmissãode informação, trabalhando na consciência, com a linguagem das relações sociais.
Santos (2012) afirma que a assistência das equipes interdisciplinares que é composta por professores, diretores, orientadores, coordenadores, pedagogos e assistentes sociais contribui positivamente para o avanço e progresso do processo educacional. Principalmente porque a sociedade se tornou um palco das questões sociais, sendo que essas sentenças se têm introduzido nas escolas atingindo todos os envolvidos no ambiente escolar.
Assim, ainda que a política educacional no Brasil, desde o início, tenha sido desenhada de acordo com interesses do capital, que eram restritivos e exclusivos, em beneficio apenas de quem pudesse contribuir para o crescimento econômico do país, sendo que a educação, nesse sentido, assumiu o papel de disseminadora da lógica dominante, retirando do ambiente escolar os que apresentavam algum tipo de necessidade educacional especial, segregando esses indivíduos e impedindo-os de exercer seus direitos. Hoje, ela tem um novo paradigma, um novo desafio, que é promover a inserção desses indivíduos na sociedade escolar de forma inclusiva.
Nesse contexto, como ponto de partida para uma reflexão, nota-se que a compreensão de novas perspectivas socioprofissionais se abre para o Serviço Social no setor da educação. Não se pode negar que a educação ocupou um lugar de destaque durante a expansão da sociedade e do capitalismo, especialmente se aceitarmos a rápida transformação tecnológica e cientifica ocorrida no século antes. No entanto, não se pode, em caso algum, reduzir a sua importância ao peso especifico que tem no desenvolvimento das forças produtivas. Em particular, sublinhamos a sua orientação estratégica no contexto dos conflitos ideológicos e da esfera política.
Assim, a dinâmica histórica da educação como elemento da vida social ocupa lugar de destaque no vasto campo do pensamento e da ação política, delimitando um leque de controvérsias.
Os contornos tensos desses conflitos evidenciam a importância da relação entre política e educação na construção da democracia, especialmente dada a complexidade que a educação oferece como expressão da vida social e sua importância no processo político em andamento do Estado e da sociedade civil na nossa sociedade.
É nesse sentido, que Educadores e Assistentes Sociais conjugam desafios semelhantes, e encontram na escola o ponto em comum para enfrentá-los. Por causa dos problemas sociais que interferem negativamente no desempenho do estudante, o educador sente a necessidade de fazer algo que reverta essa situação, e com isso, ele busca a ajuda do Assistente Social.
Contudo, isso não significa que a efetiva participação do Serviço Social na educação por si só irá resolver os conflitos já existentes e os que virão, e nem que os assistentes sociais irão substituir os educadores. A participação deles envolve um trabalho interdisciplinar, em que darão suporte aos demais profissionais escolares para que estes possam ser capazes de enfrentar as questões sociais, nas quais geralmente, a escola não sabe como intervir ou agir.
Martinelli (1998), explica que o Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de questionar paradigmas, de balançar consciências, de propor discussões novas, de promover as relações grupais e interpessoais. Dessa forma, o assistente social se torna um interventor, cuja atividade é um veículo de informações que trabalha em consciências através da linguagem que é a relação social. 
De acordo com Almeida (2000),
O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p. 74).
A importância do Assistente Social na Educação se revela nas demandas emergentes das questões sociais que são corriqueiras, identificáveis, urgentes, e requerem a intervenção desse profissional para que essas ocorrências sejam atendidas. É muito comum observar que a realidade de muitos alunos inclui não apenas a extrema pobreza, mas problemas de saúde, desemprego, violência doméstica, abandono, fome, problemas familiares, exclusão social, drogas, trabalho infantil, etc.
Antes, a escola e a educação em geral também assumiam importantes tarefa de contribuir para a construção e emancipação da sociedade dos alunos, pois era um ambiente onde a diversidade prevalecia e permitia a aprendizagem do dia a dia, compreender as diferenças uns dos outros, contribuindo assim para a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos e deveres. Portanto, o diálogo entre a famílias, escolas, comunidades, dada a distribuição semelhante de funções do Serviço Social.
Em 2000, foi apresentado o Projeto de Lei 3688/2000 (BRASIL,2014), que regulamenta a prestação de serviços por Assistente Social e Psicólogos na rede pública de educação básica, porem a referida legislação ainda não foi instituída. No entanto, a necessidade de desenvolver uma legislação que estipule a contratação desses especialistas particulares para compilar equipes multidisciplinares nas unidades de ensino representa a preocupação da sociedade em geral e do Estado, com um fato acontecido e está acontecendo. Cada vez mais agravando, seja por situações de violência, abandono escolar, uso de drogas ou até mesmo a criminalização.
O Diário da União publicou no dia 12 de dezembro a Lei nº 13.935 que regulamenta a prestação de serviços de psicologia e assistência social na rede pública de ensino fundamental. Segundo o texto, as redes públicas de educação básica contarão com o atendimento psicológico e social para “atender às necessidades e prioridades determinadas pelas políticas educacionais, por meio dos diversos segmentos da indústria”, é necessário desenvolver ações para melhoria da qualidade do ensino, o processo de aprendizagem.
É nesse momento que a função do Assistente Social evidencia a sua importância, já que seu trabalho é pautado sobre o modo de viver da comunidade. Assim, Iamamoto (1999), esclarece:
O desafio é redescobrir alternativas e possibilidades para o trabalho no cenário atual; traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1999, p. 75).
3.1 O Assistente Social e sua contribuição para a Educação Inclusiva 
A Declaração de Salamanca (1994) é um marco global para a educação inclusiva, implementada pelas Nações Unidas, com o objetivo de reafirmar o compromisso que foi pré-estabelecido com o projeto “Educação para Todos”, assim, garantido os direitos e a capacidade das crianças com deficiência, sejam elas quem forem, de fazerem parte do sistema regular de ensino.
Para falar em educação inclusiva, devemos primeiro conhecer a definição do público que utilizará. Portanto o artigo 2º do Regulamento para pessoas com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) dispõe que:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (BRASIL, 2015).
A lei que rege o direito à educação inclusiva e suas diretrizes de provisionamento, no Brasil, é o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de julho de 2015). Conforme está descrito em sua primeira postagem:
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência),destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (BRASIL, 2015).
Entre os direitos básicos garantidos por lei às pessoas com deficiência está o direito à educação. Este deve ser prestado de uma forma que pretenda crescer o mais possível, possa cobrir todas as necessidades especiais, com educação de qualidade com profissionais devidamente formados para atender às necessidades dos alunos com inúmeras necessidades especiais, que visa melhorar as suas competências e talentos.
Não se limitando ao ensino básico, as pessoas com deficiência têm o direito à educação continuada, através de curso de formação, requalificação e formação visando o seu projeto de carreira, avalição de competências demonstrada durante a sua formação.
A educação inclusiva é definida como o ensino em todos os níveis, etapas e modalidades, oferecendo suporte pedagógico especializado disponibilizando recursos e serviços e orientando sua utilização no processo de ensino e aprendizagem em salas de aulas regulares (BRASIL,2008).
No entanto, a educação inclusiva ao longo de seu desenvolvimento passou por diversas etapas, desde a organização de escolas separadas das escolas comuns, esse modelo tem recebido algumas críticas, por manter a segregação dos alunos com deficiência, pois resultou em um sistema escolar paralelo e isso não promoveu a integração social desses alunos.
A inclusão questiona as políticas e instituições de educação inclusiva e continuada, bem como o conceito de integração. Não é compatível com a integração, pois prevê uma integração escolar profunda, completa e sistemática. Todos os alunos devem frequentar as aulas regulares da escola. A distinção entre a inclusão e integração estipula que as escolas devem passar por uma transição para poder acolher todos os alunos nos mais diferentes níveis de ensino (MATOAN,2006).
Portanto, é necessário mudar a organização escolar para poder incluir alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo acesso, longevidade e aprendizado para esses alunos. 
Nesse sentido, Batalla (2009) afirma que a construção de sistemas educacionais inclusivos inclui a inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas gerais e enfatiza a necessidade de mudança estrutural e cultural no ensino médio. 
Magalhães e Cardoso (2011) afirmam que, do ponto de vista da inclusão, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas a escola que tem que se modificar para atender às suas necessidades, dando condições atender as necessidades dos alunos.
A educação inclusiva propõe promover a diversidades nos sistemas de ensino regular; viver com a diferença; a necessidade de mudar o sistema de ensino para criar as condições necessárias para promover a educação de todos os alunos (BATALLA,2009).
A política de inclusão escolar exige um atendimento diferenciado para determinados tipos de alunos. É o que se denomina classicamente educação inclusiva ou serviços de educação especial na educação geral ou, também conhecida como pedagogia diferencial ou pode ser chamada de educação especial, para atender a especificidade de determinados objetos. 
Portanto a composição desses grupos se expandiu à medida que o conceito de educação inclusiva se consolidava, primeiro para se referir apenas aos alunos com deficiência, depois passou a incluir também os alunos com deficiência.
O Ministério da Educação, por meio da Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, afirma que:
Tradicionalmente, a educação especial tem sido concebida apenas ao atendimento de alunos que apresentam deficiências (mental, visual, auditiva, físico-motoras e múltiplas); condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, bem como de alunos que apresentam altas habilidades/superdotação. Hoje (...) a ação da educação especial amplia-se, passando a abranger (...) dificuldades de aprendizagem relacionadas à (...) dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento (...) como (...) a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolinguísticos, psicomotores, de comportamento; e ainda fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional (BRASIL, 2001, p. 43-44).
	
É essencial que a educação inclusiva seja interativa e transversal, com foco na capacidade de resposta educativa e não na deficiência ou outras condições desfavorecidas, com base em perspectivas sociais que limitam ou impem ter a mesma oportunidade de crescimento pessoal, para além da ideia de que a impotência está sempre em o sujeito e nunca no ambiente. Deve-se considerar que o meio social é responsável por tornar uma pessoa mais ou menos deficiente e capaz (AINSCOW, 2001).
A educação inclusiva é necessária diante do fracasso escolar e exige da escola uma postura educativa baseada no respeito às diferenças sociais, culturais, econômicas e individuais e, ao mesmo tempo, exige da escola uma resposta educativa por meio de currículos flexíveis e uso de recursos de tecnologia educacional onde provem e aprimoram o aprendizado, e os professores estão bem equipados para mediar o aprendizado.
A proposta de educação inclusiva é implementada prioritariamente por meio de salas de aulas mistas, onde todos os alunos, com ou sem necessidades especiais, devem estar na mesma sala de aula. A integração, pilar central desse novo modelo educacional, é ao mesmo tempo foco de controvérsias, dificuldades e grandes entraves em sua implementação. Parece confuso que a escola seja igual para todos e diferente para todos.
O Ministério da Educação define educação especial como:
Modalidade da educação escolar; processo educacional definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns (...) em todas as etapas e modalidades da educação (BRASIL, 2001, p.39).
	Percebe-se que esta é uma proposta totalmente contraria ao conceito de sala homogênea, com a velha pratica de separar alunos “diferentes” e envia-los para uma escola especial, mesmo dentro do quadro de uma escola normal em sala de aula, quartos especiais longe da socialização com seus chamados amigos “normais”.
	
Não vi informações sobre a educação inclusiva, por isso desloquei para o tópico acima.
Neste tópico priorize a EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Retome a Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015
Apresente dados sobre a importância da inclusão, projeto, programas educacionais que foram desenvolvidos 
Pesquise sobre o trabalho do assistente social com PCD e, se possível apresente dados.
4. METODOLOGIA
Esta pesquisa é de caráter qualitativo, e busca compreender quais os significados das relações e práxis humanas. Assim, todos esses significados se constituem como o estudo perceptível, possibilitando a compreensão de sua importância, suas motivações e atitudes. (MINAYO, 2002)
4.1 Quanto aos fins 
Concernente à finalidade deste estudo, trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, uma vez que, segundo Gil (1999), o estudo descritivo é caracterizado justamente por objetivar “a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relação entre variáveis” (p. 46). 
Assim, a finalidade desta pesquisa toma como base a abordagem qualitativa que, de acordo com Minayo (2002), pode ser compreendida como aquela capaz de aliar o tema da significação e sua finalidade como parte integrante da prática. 
Para GOLDENBER, 1999:
Os dados obtidos na pesquisa qualitativa têm como principal finalidade compreender os fenômenos sociais amparados na hipótese da maior relevância do aspecto subjetivo da pesquisa, ressaltando as singularidades de um fenômeno em relação ao seu significado para o grupo pesquisado, uma vez que a abordagem qualitativa não está voltada para estabelecerpreceitos para generalizações. (GOLDENBER, 1999)
Desta forma, os dados qualitativos fundamentam as descrições pormenorizadamente no intuito de compreender os sujeitos do estudo em seus próprios termos, compelindo o pesquisador a ser flexível e criativo no momento da coleta e análise de tais dados. 
4.2 Quanto aos meios 
Em relação aos meios, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que constitui-se em uma classificação, seleção e documentação de todo conteúdo já publicado sobre o tema que está sendo pesquisado em jornais, livros, boletins, monografias, revistas, teses, dissertações, com a finalidade de possibilitar que o pesquisador possa ter contato direto com todo o conteúdo já escrito sobre o tema. (LAKATOS 
4.3 Análise de conteúdo
De acordo com Bardin (1977), analisar nada mais é do que sistematizar conceitos e informação, objetivando estabelecer o marco referencial, por meio dos dados obtidos na coleta de elementos, no intuito de se conseguir uma melhor compreensão. Desta forma, para a análise dos dados será empregada como técnica uma aproximação ao método de análise do conteúdo, BARDIN, (1977, p. 42) definido como:
Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção, (variáveis inferidas) dessas mensagens. (BARDIN, 1977, p. 42). 
Assim, utilizaremos o método de análise de conteúdo, abarcando as seguintes fases: pré-análise, exploração do material de pesquisa, tratamento dos resultados obtidos e interpretação.
5 CONCLUSÃO 
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