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N e u z a C a r l a | P r i m e i r o s S o c o r r o s APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Unidade 3 – PRIMEIROS ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR, OVACE, TRAUMAS E QUEIMADURAS ✓ TÓPICO 1 – Atendimento à vítimas de parada cardiopulmonar (PCP). ✓ TÓPICO 2 – Ovace e primeiro atendimento a vítimas de traumas. ✓ TÓPICO 3 – Primeiros socorros para vítimas de queimaduras. UNIDADE 3 PRIMEIROS ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR, OVACE, TRAUMAS E QUEIMADURAS Parada cardiorrespiratória / cardiopulmonar • A parada cardiorrespiratória é quando o coração para de bater repentinamente ou passa a bater de forma insuficiente, muito devagar. A condição também é conhecida por parada cardíaca e pode levar à morte. Quais as principais causas? Afogamento; Doenças cardiovasculares - IAM; Choque elétrico; Trauma do crânio Não é o fato do coração estar parado ou em movimento E sim, sua capacidade de perfundir os órgãos nobres Não está chegando oxigenação nos órgãos Tempo é vida A cada 1M ele perde 10% de vida 10min ele já perdeu quase 100% das chances de sobreviver Tempo é vida 4min – órgãos nobres Tempo é ouro nesse caso Parada cardiorrespiratória / cardiopulmonar O que fazer? Compressões cardíacas Falar com paciente, não respondeu? Não tem respiração? Ligar para o SAMU, Hnds Onli – compressão de 100 a 120 vezes por minuto até o socorro chegar Parada cardiorrespiratória / cardiopulmonar O que fazer? Verificar pulso, verificar expansão torácica – verifica de 5 a 10 minutos nem menos de 5, nem mais de 10. Paciente não tem pulso? 192 Passou de 4 min, cérebro, coração e pulmão com necrose Parada cardiorrespiratória / cardiopulmonar Importante! • O atendimento da PCR ou PCP pode ser dividido em duas etapas: a avaliação primária e a secundária. Sendo que a avaliação primária envolve o suporte básico de vida associado às manobras para reconhecimento da PCR e suporte hemodinâmico e respiratório através da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). A avaliação secundária envolve a aplicação de manobras para o suporte avançado de vida, como a utilização de dispositivos invasivos por vias aéreas, estabelecimento de acesso venoso, utilização de fármacos, desfibrilações elétricas e estabilização do paciente após a reversão da PCR/PCP com o uso de vasopressores, por exemplo. Engasgo – OVACE: Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos Você sabe o que fazer? (Bebê) •Água, mingau, baba, leite •Observar as vias aéreas Não pode tentar retirar com objeto ou mão em formato de pinça •Colocar o dedo em forma de anzol na bochecha •Virar o bebê Cabeça mais baixa que o tronco •5 batidas, 05 compressões non tórax •Avaliar via aérea, desengasgou? Levar para a unidade de atendimento Engasgo – OVACE: Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos Você sabe o que fazer? (adulto) • Algum objeto ou alimento sólido ou líquido • Observar as vias aéreas Abraçar o paciente por trás e iniciar a manobra Se colocar atrás do paciente com posição de segurança Engasgo – OVACE: Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos Você sabe o que fazer? (Criança) • Algum objeto ou alimento sólido ou líquido • Observar as vias aéreas e pedir para abrir e inclinar para a frente Abraçar o paciente por trás e iniciar a manobra Entre as escápulas bater até recuperar ou ela evoluir para PCR Engasgo – OVACE: Obstrução das vias aéreas por corpos estranhos Você sabe o que fazer? (Grávida) • Algum objeto sólido ou líquido Abraçar o paciente por trás e iniciar a manobra Fazer a compressão dois dedos acima do processo xifoide e pedir para tossir durante a compressão Trauma de extremidades – Avaliação e tratamento Paciente no chão aguardando socorro O destino do traumatizado está nas mãos de quem o atende primeiro Deve-se haver conhecimento técnicaAgilidade Trauma de extremidades – Avaliação e tratamento Fases do trauma Momento traumático: evento inicial Pós evento é dividido em três fases: De acordo com a causa da morte Trauma de extremidades – Avaliação e tratamento Mortalidade no trauma 1 Pico: 50% dos óbitos 2 Pico: 30% dos óbitos 3 Pico 20% dos óbitos Padrão trimodal Segundos a minutos após a lesão grave, a prevenção primária é a melhor conduta Nas primeiras horas após o evento, evitável por atendimento inicial adequado De dias a semanas após o evento, por complicações sistêmicas Trauma de extremidades – Avaliação e tratamento Período de Ouro que inicia no APH e continua na unidade de saúde de destino O evento traumático é dividido em três fases A fase pré evento • Aquela em que a prevenção pode mudar o prognóstico A fase do evento • É aquela que envolve a transferência de energia A fase pós evento • Aquela na qual a vítima é atendida Princípios Importantes 1. Avaliação da cena 2. Avaliação primária 3. Avaliação secundária Mecanismos de lesão Esses mecanismo irão determinar a necessidade de imobilização A seleção do método e do equipamento baseia-se na situação Nas condições do doente e nos recursos disponíveis ATENÇÃO! Se for descoberta uma condição de risco a vida durante a avaliação primária A avaliação secundária não deve ser iniciada Deve-se haver conhecimento de anatomia e fisiologia, são a base do tratamento do doente Equipamentos de segurança devem e podem ser utilizados durante o APH, apenas para tem entendimento sobre eles e dos princípios anatômicos Na dúvida, imobilize! Mas, quando imobilizar? Instrumentos de imobilização Imobilização da cabeça Retirada de capacete Amputações traumáticas • Conter hemorragia com curativo oclusivo ( não permite entrada de ar ou fluidos) e acondicionar o membro amputado • No membro amputado: breve limpeza, envolver gaze ou compressa limpa e seca; acondicionar em saco plástico bem fechado e este, dentro de outro com gelo e água gelada. Identificar e levar junto a vítima. Abordagem com suporte básico • Conter hemorragia com curativo oclusivo • Imobilizar membro traumatizado PRECAUÇÃO Por mais grave que pareça um trauma músculo - esquelético Não se esqueça Devemos seguir o: XABCDE • A prioridade é a vítima, e não a extremidade afetada Queimaduras Lesão que ocorre ne pele Através do: Calor, frio, radioatividade, Eletricidade, produto químico, fator biológico Pele Proteção e termorregulação da temperatura corporal Desenho da pele Pele Derme, epiderme, tec. Subcutâneo Músculos e ossos Queimaduras 1 Grau Epiderme Dor, vermelhidão, não deixa marcas para o resto da vida 2 grau Epiderme e derme Bolhas (proteção da pele) que não pode estourar pois é uma defesa para hidratação 3 grau Engloba as 3 até e lipoderme Pele branca Queimaduras 4 grau Músculos, ossos, nervos Não há dor no local exato, apenas em volta Calcular área queimada Só conta do segundo grau em diante Porque só a partir da segunda tem a perca de plasma Queimaduras – como tratar? Afastar a pessoa do local de alta temperatura • Água corrente • Para resfriar, não pode colocar gelo, pois não há proteção A pessoa queimada precisa ser aquecida • Manta térmica • Pele perdida que gera perca da capacidade de produzir calor Resfriar por 10 minutos • Se for produto químico é reagente com água • Água viva (biológico): vinagre Queimaduras – como tratar? Queimadura elétrica • Água pode ser um condutor de eletricidade Proteger o ferimento com gase e pano limpo • Nada de algodão porque pode deixar resíduo na ferida • Se a roupa estiver colada não tira, se a roupa tiver solta, vai lá e tira Tirar todos os adornos • Inchar • Queimaduras de vias aéreas sempre é considerado grave devido a inalação da fumaça quente. Revisando os cuidados com o queimado Água corrente curativo Levar para o socorro Como calcular a área queimadaCorpo de adulto Cabeça - 9% Braços – 9% cada Tronco e abdômen frente e costas – 18% Dorso e lombar– 18% pernas– 18% cada Região genital– 1% Como calcular a área queimada Corpo de Criança Cabeça - 18% Braços – 9% cada Tronco e abdômen frente e costas – 18% Dorso e lombar– 18% pernas– 13.5% cada Região genital– 1% Abraço virtual “
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