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RESUMO Anamnese - Exame Físico, Medidas Antropométricas, Sinais vitais e Primeiros socorros

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RESUMO DE HABILIDADES- PROVA CPE 
 Assuntos: 
- Materiais Biológicos 
- Anamnese 
- Exame Físico (Inspeção, ausculta, percussão e 
palpação) 
- Medidas Antropométricas 
- Sinais vitais 
- Primeiros socorros I (Trauma) 
- Primeiros socorros II (Obstrução de vias aéreas, 
RCP) 
- Primeiros socorros III (Hiperglicemia, hipoglicemia, 
acidentes com animais peçonhentos, intoxicação, 
queimaduras) 
Primeiros socorros IV (Crise convulsiva, lipotimia, 
desmaio, entorses, luxações, contusões, fraturas, 
avulsão dentária e AVCH E AVCI) 
AUTORA: CAROL BATISTA 
MATERIAIS BIOLÓGICOS 
Risco Biológico: Exposição a gente biológicos 
(microrganismos, toxinas, cultura em células) 
Risco Químico: Produtos químicos, substancias e 
compostos. 
Grupo A – Materiais biológicos que apresentam risco 
de causar infecções. Descartado – Saco branco 
Grupo B – Resíduos químicos que oferecem riscos à 
saúde pública e meio ambiente. Descartados - Galões 
coletores 
Grupo C- Radioativos. Descartado- Caixas blindadas 
Grupo D – Resíduos químicos, biológicos e radioativos 
que não apresentam riscos. Ex: Fralda, papel 
higiênico, Restos alimentares de paciente. 
Descartados - Lixeira saco preto 
Grupo E- Materiais pefurocortantes. Caixa amarela 
ANAMNESE 
PASSOS: 
1° Verificar se o ambiente está adequado/ Higienizar 
as mãos e equipamentos que serão utilizados. 
(Estetoscópio, Termômetro, fita métrica, 
esfigmômetro) 
2 ° Cumprimentar o/ a paciente. 
3° O Profissional deve se apresentar: Nome, Profissão. 
 
4° PERGUNTAS: 
- Identificação: Nome, idade, profissão. 
- Queixa Principal (motivo da consulta) 
- Histórico da doença atual (sintomas, início da 
doença, modo de evolução, relação com atividades 
fisiológicas – Sono, apetite, postura. 
- Histórico Patológico (Se tem alergia, Já fez alguma 
cirurgia, medicamentos, doenças de infância) 
- Histórico Familiar/ fisiológico (gestação, menarca) / 
Social (alimentação, condições de trabalho, 
tabagismo, álcool) 
EXAME FÍSICO 
ETAPAS: 
1° Higienizar as mãos 
2° Verificar se o ambiente está adequado/ iluminação 
3° Fazer antissepsia dos Instrumentos 
4° Recepcionar o paciente e se apresentar 
 5 ° Ao mesmo tempo que faz a anamnese, Já começa 
a fazer a inspeção. 
POSIÇÕES: Sentada, decúbito dorsal, lateral, ventral. 
Inspeção: ESTÁTICA OU DINÂMICA Estática - 
Avaliação visual da cor da pele, expressão facial e 
corporal. 
Dinâmica – Padrão respiratório do paciente. 
Eupneico: respiração normal sem dificuldades e com 
frequência normal. 
Taquipnéia: respiração com frequência aumentada. 
 Bradipnéia: respiração com frequência diminuída. 
Ausculta: 
1° Para a ausculta, devemos pedir ao paciente que 
realize inspirações e expirações profundas com a boca 
entreaberta. 
2° Deve-se pedir que o paciente levante a blusa. 
3° Explicar ao paciente o que irá ser feito nele e 
aquecer as mãos se estiverem muito frias. 
Cardíaca: Verifica as Bulhas cardíacas, associamos 
essas alterações à dinâmica do sistema 
cardiovascular, ao funcionamento das câmaras, 
valvas cardíacas e ao fluxo sanguíneo. 
 
 
2º espaço intercostal lado esquerdo- foco pulmonar 
2º espaço intercostal lado direito- foco aórtico 
3º ou 4º espaço intercostal lado esquerdo- foco 
aórtico acessório 
5º espaço intercostal lado esquerdo- tricúspide 
5º espaço intercostal lado esquerdo- mitral (linha 
mamilar) 
 
 
Pulmonar: Verificar ruídos respiratórios. 
 
 
 
PERCUSSÃO: Permite por meio das vibrações emitidas 
analisar se há presença de ar, líquidos ou fibroses, ou 
determinar tamanho dos órgãos ou seus limites. O 
melhor a se usar é a percussão direta digito digital. 
- Tipos de sons 
Timpânico- como um tambor (víscera vazia, com 
presença de ar) – Região do Pulmão e abdominal 
Maciço- ocorre em órgãos que não contém ar. Como: 
Fígado, bexiga cheia. 
Submaciço- (Víscera oca com presença de liquido). 
 
 
 
 Palpação: 
SUPERFICIAL E PROFUNDA 
Na superficial - há pouca pressão exercida e é 
realizado empurrando suavemente, com uma mão 
apenas, a parede abdominal em movimentos 
circulares 
Já a profunda- é muito similar à primeira, mas deve 
ser realizada com as duas mãos sobrepostas e com 
uma maior pressão sobre a parede abdome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS VITAIS 
Etapas: 
1° Higienizar as mãos e instrumentos que serão 
utilizados. 
2° Recepcionar o paciente e se apresentar 
3° Colocá-lo em uma posição confortável. 
4° Realizar algumas perguntas antes de começar a 
aferir os sinais vitais: 
1- Praticou algum exercício antes de ir ao local ou há 
pelo menos 60 minutos? 
 2- Ingeriu bebida alcoólica, café, ou alguma outra 
bebida? 
3- De que modo foi até o local ex: a pé? 
5° Explicar ao paciente tudo que está sendo feito 
nele 
 
PULSO: Verificar o Ritmo, frequência e a amplitude 
das ondas sistólicas. 
1° Passo: Esfriar as mãos se estiverem frias 
2° Colocar o paciente em uma posição confortável 
3° Locais de verificação: Pulso radial, femoral, 
carotídeas, braquiais e etc. 
4° Manter pressionando a artéria com as polpas 
digitais durante 1 minuto. 
Normocárdico: Frequência cardíaca normal (60-
100bpm) 
Bradicárdico: Frequência baixa (Menor que 60bpm) 
Taquicardíaco: (Frequência alta) (Maior que 100bpm) 
 
 
 
 
 
TEMPERATURA: 
Locais de verificação: Oral, Axilar 
Passos: Coloca o termômetro e cruza o outro braço 
em direção ao ombro, continua segurando a mão 
sobre a mão do paciente e realiza a aferição da 
frequência respiratória. 
 
 
OBS: AO MESMO TEMPO QUE FAZ A TEMPERATURA 
DO PACIENTE TAMBÉM CHECA A SUA FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
 
 
Eupneia: Respiração normal (12 a 22 rpm) 
Apneia: Ausência de movimentos respiratórios 
Dispneia: Dificuldade de respirar 
Bradipnéia: Diminuição na frequência (Menor que 12 
rpm) 
Taquipnéia: Aceleração na frequência respiração 
(Maior que 22 rpm) 
 
 PRESSÃO ARTERIAL 
 
ETAPAS: 
1° Escolher o tamanho adequado do bracelete 
2° Realizar as perguntas (Já citadas acima) 
3° Preparar a posição do paciente (O braço deve estar 
na altura do coração, precisa estar apoiado em uma 
mesa ou qualquer outro local) 
4° O paciente precisa estar em uma posição relaxada, 
sem cruzar as pernas. 
5° Palpar a artéria Braquial 
6° Posição do Manguito precisa estar em direção da 
artéria braquial e 2 cm acima da fossa cubital. 
7° Depois de posicionado o bracelete, procurar a 
artéria Radial e pulsar a pera até parar de sentir a 
pulsação radial. 
8° Marcar no manômetro o momento em que a radial 
parou de pulsar e insuflar através da válvula o 
bracelete. 
9° Após isso, Palpar a artéria Braquial e colocar o 
diafragma do estetoscópio, e inflar até +30 do 
primeiro valor encontrado da artéria radial. 
10° Insuflar o bracelete bem devagar, e ficar atento no 
manômetro a primeira pulsação (Korotkoff) e a 
última. 
11° Após isso, o valor da pressão arterial será a 
primeira e última pulsação. 
 
 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS - Utilizado 
Para avaliar o estado nutricional 
 
1° Higienizar as mãos e os instrumentos que serão 
utilizados (Balança, fita métrica, Antropômetro) 
2° Recepcionar o paciente e se apresentar 
3° Equilibrar a balança 
4° Semiotécnica: Paciente em pé, postura ereta, 
descalço ou com meias, Queixo perpendicular ao tórax, 
pés aproximados) 
5° Depois de realizado o peso e altura, deve-se realizar 
a circunferência da cintura e do quadril. 
6° Na cintura, deve achar o ponto médio entre a crista 
ilíaca e a última costela. 
7° Aferir a circunferência da quadril na altura da maior 
circunferência das nadegas 
8° Todos os valores devem ser anotados. 
 
 
 
 
 
IMC : PESO/ ALTURA 
 
RCQ:CIRCUFERÊNCIA DA CINTURA / CIRCUFERENCIA 
DO QUADRIL 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS I (TRAUMA) 
URGÊNCIA: a ocorrência imprevistade agravo à saúde 
sem risco iminente a vida. 
 
EMERGÊNCIA: a constatação médica de condições de 
agravo à saúde que impliquem em risco iminente de 
vida. 
SBV (Suporte Básico a Vida) - Não realiza 
procedimentos invasivos. 
SAV (Suporte Avançado a vida) Realiza procedimentos 
invasivos. 
192 SAMU – 
193- BOMBEIROS – Primeiros socorros em que o 
ambiente oferece riscos para que se possa oferecer o 
atendimento de primeiros socorros. Ex: Incêndio, 
choques elétricos, acidente de carro. 
190 - POLÍCIA MILITAR 
 
 
 Etapas para primeiros socorros em um trauma 
 
1° Realizar a avaliação inicial de cena e Ligar para 
a SAMU 192 
2° Realizar a avaliação da vítima: 
 X (Controle de hemorragias) 
 A (Manter as vias aéreas abertas e 
estabilização da coluna) 
 B (Boa respiração e ventilação) 
 C (Circulação- verificação do pulso e controle 
de hemorragias) 
 D (Avaliação de disfunção neurológica pela 
escala de Glasgow e pela pupila) 
 E (Exposição – Prevenção de 
hipotermia) 
 
 
 
 
ACIDENTE COM MÚTIPLAS VÍTIMAS 
 APLICAR MÉTODO START – É UM MÉTODO DE 
TRIAGEM DE VÍTIMAS COM BASE NAS 
NECESSIDADES DE CUIDADES E CHANCES DE 
SOBREVIVÊNCIA. 
 Vermelho: socorro imediato, primeira 
prioridade. São vítimas que requerem atenção 
imediata no local ou tem prioridade no 
transporte, com lesões graves e severas. 
 b) Amarelo: segunda prioridade ou prioridade 
secundária. Com lesões graves, sem risco 
iminente. Ex: Fratura de osso longo 
 Verde: terceira prioridade ou prioridade tardia. 
São vítimas com lesões menores, que esteja 
caminhando e que não requerem atendimento 
imediato. 
 d) Cinza: prioridade zero ou última prioridade. 
São vítimas consideradas em morte óbvia ou 
em situações de grande dificuldade para 
reanimação 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS II (SUPORTE BÁSICO 
DE VIDA E OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS 
SUPERIORES) 
 
SBV (Suporte básico de vida) > compreende ao 
atendimento prestado a vítima visando a manutenção 
dos sinais vitais e a preservação de vida. 
 
ETAPAS: Cadeia de sobrevivência PCR 
 1° Avaliação de cena 
 2° Realizar o reconhecimento (, Responsividade, 
respiração + pulso) 
- O reconhecimento é realizado através da verificação 
do pulso carotídeo por 5 segundos e no máximo 10 
seg, e verificar se está respirando através da elevação 
do tórax. 
3° Contato com o sistema de emergência (Ajuda (192 
+ DEA) 
4° Início da RCP de alta qualidade (Compressões, vias 
aéreas e ventilação) C-A-B 
 30 Compressões • 2 Ventilações 
 Minimize interrupções das compressões, 
pause no máximo 10 segundos para realização 
de duas ventilações. 
 Reveze com outro socorrista a cada 2 
minutos, para evitar o cansaço e compressões 
de má qualidade. 
 
 
 As ventilações são aplicadas após 30 compressões 
torácicas durante a RCP, seguindo a sequência C-A-B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO DO DEA (DESFIBRILADOR EXTERNO 
AUTOMÁTICO) 
 
1° Posicionar ao lado da cabeça da vítima 
 
2° Colar as pás no tórax da vítima (Hemitórax 
superior na linha hemiclavicular média ao lado do 
esterno (não colocar acima do esterno) e inferior 
próximo a linha axilar média) 
 
3° Encaixar o conector das pás 
 
Analisando ritmo” -> AFASTAR 
 
Sim Não 
 
 AFASTAR + Carregar + Chocar REINICAR RCP 
 Reiniciar RCP imediatamente 
RCP EM LACTENTES 
 
 15 COMPRESSÕES PARA 2 VENTILAÇÕES 
 . Choque indicado? 
AFOGAMENTO 
 
1° Prevenção 
2° Reconheça o afogamento 
3° Pedir ajuda 193 
4° Forneça Flutuação (tente ajudar sem entrar 
na água) 
4° Remova da água se estiver seguro 
5° Suporte de vida 
 
 A RCP em casos de afogamento deverá 
continuar utilizando o ABC. 
 A (Abrir as vias aéreas), B (Inicia a ventilação) 
e C (realiza as 30 compressões para 2 
ventilações) 
 
OVACE – Obstrução de vias aéreas por 
corpos estranhos 
 
 
Parcial - Ainda existe troca de ar entre os 
pulmões e o meio externo, ou seja, apesar do 
desconforto os alvéolos continuam sendo 
oxigenados. Constitui uma urgência 
CONDUTA: ESTIMULAR A TOSSE ATÉ QUE O 
CORPO ESTRANHO SEJA EXPELIDO 
 
Total: Não existe troca de ar ou oxigenação 
dos alvéolos, ou seja, funcionalmente o 
paciente se encontra em parada respiratória. 
Constitui uma emergência que necessita de 
intervenção imediata. 
 
“Sinal Universal da Asfixia 
 
 
 
CONDUTA: Realizar a manobra de 
Heimlich na região entre a cicatriz umbilical e 
apêndice xifoide. 
 
 
 
LACTENTES > consciente 
Obstrução parcial: Com tosse O socorrista 
deve observar o lactente na espera de uma 
expulsão do corpo estranho pela própria 
tosse. 
Tosse (fraca), sem tosse ou sinais de 
hipóxia- devemos considerar as manobras 
para desobstrução. 
 
Obstrução Total > Na obstrução total das 
vias aéreas em lactentes conscientes, o 
socorrista deve realizar a “manobra das 5 
capotagens / 5 compressões”. 
 
INCONSCIENCIA 
Neste caso, o passo a passo para adultos, crianças e 
lactentes será o mesmo: 
Passo 1: Posicionar o paciente com cuidado em 
decúbito dorsal 
 Passo 2: Pedir ajuda (192+DEA) 
Passo 3: 30 compressões torácicas 
Passo 4: Abrir vias aéreas e verificar se o corpo 
estranho pode ser retirado manualmente com os 
dedos “em pinça” 
SE O CORPO ENTRANHO PERMANECE: Realizar 2 
ventilações e 30 compressões 
SE O CORPO ESTRANHO FOR RETIRADO: Realizar duas 
ventilações, avaliar o pulso e repiração do paciente 
 
Obstrução grave em paciente responsivo: 
- EXECUTAR A MANOBRA DE HEIMLICH: 
 
Obstrução grave em paciente irresponsivo: 
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma 
superfície rígida. 
 • Diante de irresponsividade e ausência de respiração 
com pulso, executar compressões torácicas com 
objetivo de remoção do corpo estranho. 
 
PRIMEIROS SOCORROS III 
 
HIPERGLICEMIA – Nível alto de glicose no sangue > 
180mg em jejum e acima de 250mg alimentado 
Sinais: Aumento de sede, fraqueza, boca seca 
CONDUTA – 
1° Injetar uma seringa de insulina 
2° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOGLICEMIA – Nível baixo de glicose no sangue 
<60 
Sinais: Taquicardia, tontura, fraqueza, fome e palidez. 
Condutas: Oferecer um carboidrato de rápida 
absorção 
2° Passado 30 minutos e não melhorou o quadro 
voltar a dar o açúcar 
3° Se não resolver ligar pra 192 ou levar ao hospital 
mais próximo 
4° S e a vítima estiver incoscinente ligar 192 e colocar 
em posição lateral de segurança 
 
 
 
 
 
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS: 
1° Sempre Avaliar a cena 
 
ABELHA: 
1° Avaliar a cena 
2° Lavar a pele com água e sabão 
3° Aplicar compressa fria ou com gelo no local 
4° No caso de múltiplas picadas, é preciso levar ao 
hospital rapidamente, junto com alguns dos insetos 
que provocaram o acidente. 
5° A remoção dos ferrões são feitas por raspagem 
com lâmina 
6° Não remover com pinça, pois pode haver 
inoculação do veneno ainda existente no ferrão. 
SINTOMAS: Vermelhidão, e ardência na pele, calor 
generalizado. 
 
ESCORPIÃO: 
 1° Avaliar a cena 
2° Lavar o local com água e sabão 
3° Aplicar compressa morna no local 
4° Procurar orientação imediata e mais perto do local 
de ocorrência do acidente e se possível levar o animal 
que picou em um recipiente ou uma foto. 
 
ÁGUA VIVA: 
1° Avaliar a cena 
2° Aplicar compressa gelada (pacote fechado de gelo 
envoltos em panos ou água do mar gelada) 
3° Local deve ser lavado com ácido acético (ex: 
Vinagre, sem esfregar a região acometida 
4° A compressa do mesmo produto deve ser colocada 
por 10 minutos para diminuir o envenenamento. 
IPC: Não aplicar água doce 
5° Procurar um atendimento médico 
6° A remoção dos tentáculos aderidos à pele 
deve ser realizada de forma cuidadosa, 
preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. 
 
ARANHAS: 
1° Avaliar a cena 
2° Lavar o local com água e sabão 
3° Usar compressas mornas, pois ajudam noalivio da 
dor 
4° Elevar o membro atingido 
5° Procurar um serviço médico mais próximo e se 
possível levar o animal para identificação 
 
LAGARTAS: 
1° Lavar o local da picada com água fria ou gelada e 
sabão. 
2° Levar o indivíduo imediatamente ao serviço de 
saúde mais próximo para que possa receber o 
tratamento em tempo oportuno. 
3° A identificação da lagarta causadora do acidente 
pode ajudar no diagnóstico. Portanto, se for possível, 
é recomendado levar a causadora ao serviço de 
saúde. 
 
SERPENTE 
 
O que fazer em caso de acidente com serpentes 
 Lavar o local da picada apenas com água ou 
com água e sabão. 
 Manter o paciente deitado. 
 Manter o paciente hidratado. 
 Procurar o serviço médico mais próximo. 
 Se possível, levar o animal para identificação. 
O que NÃO fazer em caso de acidente com serpentes 
 Não fazer torniquete ou garrote. 
 Não cortar o local da picada. 
 Não perfurar ao redor do local da picada. 
 Não colocar folhas, pó de café ou outros 
contaminantes. 
Não beber bebidas alcoólicas, querosene ou 
outros tóxicos 
 
QUEIMADURAS 
 
1° GRAU: Afeta apenas a camada superficial da pele 
(epiderme) 
- CONDUTA – 
1° Avaliar a cena 
2° Coloque a região afetada debaixo da água corrente 
de água fria por pelo menos 10 minutos 
3° Mantenha um pano limpo e umedecido em água 
fria na região durante as primeiras 24 horas, trocando 
sempre que a água aquecer 
4° Não aplique qualquer produto como óleo 
ou manteiga na queimadura; 
5° Passe uma pomada hidratante ou cicatrizante para 
queimaduras, como Nebacetin ou Unguento. 
 
 2° GRAU: afeta as camadas intermédias da pele e, 
por isso, além da vermelhidão e da dor, podem surgir 
outros sintomas como bolhas ou inchaço do local 
-CONDUTA- 
1° Avaliar cena 
2° Retirar roupas e adereços, desde que não estejam 
aderidos à pele 
3° Lave cuidadosamente a queimadura com água fria 
e sabão de pH neutro, evitando esfregar com muita 
força; 
4° Não furar as bolhas e não aplicar qualquer produto 
no local 
5° Busque ajuda médica 
 
3° Grau: é uma situação grave que pode colocar a 
vida em risco, uma vez que as camadas mais 
profundas da pele estão sendo afetadas, incluindo os 
nervos, vasos sanguíneos e músculo 
1° Avaliar a cena 
2° Chamar imediatamente uma ambulância ligando 
192 
3° Expor a área queimada (retirar roupas e adereços, 
se não aderidos na pele 
4° Lavar com soro fisiológico ou água por cerca de 10 
minutos 
 
 
 
INTOXICAÇÃO 
Inalação 
1° Avaliar a cena e se apresentar 
2° Retirar a vítima do local e leva-la para um fresco e 
ventilado, vê a responsividade 
3° Afrouxar as roupas 
4° Acionar a samu 
5° Fazer respiração boca a boca se tiver dificuldade de 
respirar 
 
Cutânea 
1° Avaliar a cena 
2° retirar as roupas sujas e colocá-las em saco 
plástico 
3° Lavar bem a pele contaminada com água 
corrente e sabão por no mínimo 10 minutos 
 
Oral 
1° Avaliar a cena 
2° ler o rótulo do produto para ver se é 
recomendado provocar vômito 
3° não provocar vômito em pessoas desmaiadas, 
durante convulsões ou em crianças 
4° quando recomendado, provocar vômito 
baixando bem a cabeça do intoxicado e 
pressionando a base da língua com o cabo de uma 
colher ou objeto similar. 
5° não fazer com que o intoxicado beba leite ou 
álcool 
6° Após os primeiros socorros deve-se procurar os 
serviços de saúde mais próximos, levando o rótulo 
ou embalagem do agrotóxico e o receituário 
agronômico 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS IV 
 
CRISE CONVULSIVA 
 
Como reconhecer? Tremores descontrolados, baba 
ou espuma na boca, queda repentina de perda de 
consciência e espasmos incontroláveis. 
CONDUTA 
1° Avaliar cena 
2° Não deixar a vítima cair desamparadamente 
3° Se já estiver no chão, Retirar todos os objetos que 
possa oferecer riscos a vítima 
4° Proteger a cabeça da vítima apoiando em um local 
macio (pode ser nas pernas do socorrista) e não 
interromper nos movimentos convulsivos 
5° Lateralizar a cabeça da vítima para não inocular 
saliva ou qualquer outra coisa 
6° Chamar o Samu 192 
7° Esperar a convulsão passar e monitorar o tempo 
8° Se a convulsão passar, colocar a pessoa em posição 
lateral de segurança 
 
 
 
 LIPOTIMIA – É O MECANIMSO DE PRÉ- SÍNCOPE 
(desmaio) 
Como reconhecer? A pessoa sente um mal estar, 
escurecimento da visão, sensação de fraqueza. 
1° Avaliar a cena 
2° Se a pessoa começar a desfalecer tente acomodar a 
pessoa com a cabeça e ombros entre as pernas em 
posição mais baixa que o corpo e faze-la respirar 
profundamente. 
 
 
DESMAIO 
1° Avaliar a cena 
2° Verificar a responsividade, o pulso e se está 
respirando 
3° Deite a pessoa o mais confortável 
4° Afrouxar as roupas 
5° Elevar as pernas 
6° Lateralizar a cabeça 
7° Acompanhar até que volte ao estado de 
consciência 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
 
Como reconhecer? Utiliza a escala pré hospitalar de 
cincinatti 
 
Etapas : 
1° Avaliar cena e realizar o reconhecimento 
2° Chamar imediatamente o samu 192 
 
 
 ENTORSES > Há uma distensão dos ligamentos mas 
não há o deslocamento completo dos ossos. Os locais 
mais comuns são : Ombro, joelho, tornozelo. 
CONDUTA – 
1° Aplicar gelo ou compressas frias durante as 
primeiras 24 horas 
2° Após este tempo aplicar compressas mornas 
3° · Imobilizar o local como nas fraturas. A 
imobilização deverá ser 
feita na posição que for mais cômoda para o 
acidentado. 
 
Fraturas > Constitui uma emergência traumato-
ortopédica. Caracterizada por uma interrupção na 
continuidade do osso. 
 
Conduta> 
1° Observar o estado geral do acidentado, 
procurando lesões mais graves com ferimento e 
hemorragia 
2° · Acalmar o acidentado 
3° Controlar eventual hemorragia e cuidar de 
qualquer ferimento 
4° · Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na 
posição que for menos dolorosa para o acidentado 
5° O membro atingido deve ser acolchoado com 
panos limpos, camadas de algodão ou gaze, 
procurando sempre localizar os pontos de 
pressão e desconforto. 
6° Ligar para o samu 
 
AVULSÃO DENTÁRIA 
 É o deslocamento total do dente para fora 
do seu alvéolo. 
o Condutas: 
o 1° Manter o paciente calmo 
o 2° Reimplante imediato é a melhor 
forma de tratamento (dente de leite 
não pode ser reimplantado) 
o 3° Quando não for possível fazer o 
reimplante, armazenar o dente em 
um local com leite ou soro 
fisiológico para manter a 
viabilidade das células periodontais 
e proteger de danos adicionais 
o Nunca segure o dente pela raiz 
o Levar a pessoa ao dentista o mais 
rápido possível 
LUXAÇÃO 
Deslocamento do osso de uma articulação