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GABRIEL GALEAZZI 1 PRÉ-NATAL INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL Ser capaz de definir os riscos potenciais e condições de saúde do binômio materno-fetal Estabelecer o plano de cuidados pré-natais adequado ao risco gestacional e orientar quanto suplementação vitamínica e imunizações Conhecer a rotina pré-natal (anamnese, exames físicos e exames complementares), interpretar os achados e assumir as condutas adequadas diante deles Diferenciar condições fisiológicas das patológicas sobre as principais queixas relacionadas à gravidez Datar corretamente a gestação Saber orientar a grávida quanto às suas principais indagações e quando deve procurar atendimento médico de emergência CONSULTAS A OMS preconiza que a gestante tenha 6 consultas pré- natais Devem existir intervalos mínimos pré-estabelecidos para que os retornos da gestante aconteçam A cada 4 semanas até a 28º semana de gestação A cada 15 dias entre a 28º semana e 36º semana de gestação A cada 7 dias a partir do termo até o parto DEFINIÇÃO DOS LIMITES DO TERMO GESTACIONAL Pré-termo: <37sem Temo inicial: 37sem – 38sem e 6d Termo: 39sem – 40sem e 6d Termo tardio: 41sem – 41sem e 6d Pós-termo: > 42sem DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO Laboratorial (hCG) Teste urinário – qualitativo Teste sérico – qualitativo e quantitativo Níveis de hCG dobram a cada 48-72h desde a implantação até 8-11sem USG Avalia Localização, número de embriões, corionicidade, datação Saco gestacional – 4sem Vesícula vitelina – 5-6sem Eco fetal com BCF – 6-7sem Cabeça fetal – 11-12sem Placenta – 12sem Clínico Sinais de presunção Atraso menstrual até 14 dias Náuseas e vômitos Congestão mamária Rede de Haller Sinal de Hunter Tubérculos de Montgomery Polaciúria Cloasma gravídico Linha nigra Sinal de Halban Sinais de probabilidade Atraso menstrual maior que 14 dias Aumento do volume uterino Amolecimento do colo uterino Alterações do muco cervical Sinal de Piscacek Sinal de Hegar Sinal de Nobile-Budin Sinal de Jacquemier-Chadwick Sinal de Kluge Sinal de Osiander Percepção da pulsação das artérias vaginais no fundo de saco de colo uterino Sinais de certeza Sinal de Puzos Palpação e percepção de movimentos fetais ou partes fetais Ausculta de batimentos cardíacos ANAMNESE OBSTÉTRICA IDENTIFICAÇÃO Idade materna Naturalidade e procedência Escolaridade Ocupação Religião Situação conjugal Gravidez desejada? Gravidez aceita? Em caso de gestante adolescente, são direitos: Privacidade no momento da consulta; Atendimento à saúde sem autorização e desacompanhado dos pais; Garantia de confidencialidade e sigilo; Consentir ou recusar o atendimento; A informação sobre seu estado de saúde PRINCIPAIS QUEIXAS Náuseas e vômitos Constipação intestinal Sonolência Lombalgia Polaciúria Dor em hipogástrio Palpitações Alterações na secreção vaginal Cefaleia Edema e parestesias HIPERÊMESE GRAVÍDICA Quadro clínico Vômitos incoercíveis GABRIEL GALEAZZI 2 Desidratação, distúrbio hidroeletrolítico e acidobásico Perda de peso Disfunção hepática e renal Hemorragia retiniana Encefalopatia de Wernicke (confusão mental, alterações oculares e ataxia) Tratar com hidratação venosa com solução glicosilada por longo período sem suplementação de tiamina (Vit. B1) Diagnóstico Clínico Importante descartar outras causas de vômitos persistentes Exames hematológicos, urinários e USG Tratamento Internação hospitalar Jejum Hidratação Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido básicos Antieméticos, sedativos e piridoxina (Vit. B6) Nutrição de acordo com aceitação oral da dieta Psicoterapia PERGUNTAS CHAVE PARA ANAMNESE OBSTÉTRICA Sangramento? Investigar causas dos sangramentos da primeira ou da segunda metade da gestação Perda de líquido? Investigar rotura prematura de membranas ou presença de vulvovaginites Dor? Contrações? Investigar presença de dinâmica uterina, alteração do tônus uterino, infecções e outras afecções que podem culminar em dor durante a gestação Movimento fetal? Avaliar vitalidade fetal diante do relato de redução da movimentação fetal ANTECEDENTES PESSOAIS Comorbidades Cirurgias anteriores Uso de medicações Uso de tabaco, álcool e drogas ilícitas FAMILIARES Comorbidades Mãe e irmãs com história de eclampsia ou eventos trombóticos Família do pai do feto: gemelaridade, mal formações congênitas GINECOLÓGICOS Características do ciclo menstrual Ginecopatias Engravidou em uso de anticoncepcional? DUM – 1º dia do último ciclo menstrual OBSTÉTRICOS Paridade (G?P?A?) Ordem cronológica dos desfechos das gestações Abortamento Espontâneo ou provocado? Consecutivos ou com partos intercalados? Realizado curetagem uterina? Curetagens uterinas acarretam aumento de riscos como acretismo placentário Abortamento refere-se ao produto conceptual eliminado ainda menor de 20 semanas com menos de 500 gramas Parto Normal, fócipe ou cesárea? Peso dos RNs? IG do parto? Intercorrências? Como o RN está atualmente? USO DE MEDICAÇÕES DURANTE A GRAVIDEZ Classificação do risco da droga durante a gestação (FDA) Categoria A Remota a possibilidade de dano fetal Categoria B Riscos não foram observados em estudos adequados em gestação humana Categoria C Benefício do fármaco pode justificar seu risco potencial Categoria D Existem evidências positivas de risco ao feto Os benefícios potenciais para a gestante podem justificar o risco Categoria X O risco fetal é maior do que qualquer benefício possível à gestante Contraindicação na gestação DROGAS CONTRAINDICADAS NA GESTAÇÃO Talidomida Tetraciclinas Anticonvulsivantes (Ácido Valpróico; Fenitoína) - D Ribavirina Sulfonamidas (Sulfametaxazol) Metotrexato Varfarina IECA e BRA (Captopril; Enalapril; Losartana) Isotretinoína Álcool e Tabaco DROGAS MAIS UTILIZADAS NA GESTAÇÃO Heparina Insulina Antieméticos (Metoclopramida; Dimenidrinato) Paracetamol (Acetominofeno) Antiácidos (Omeprazol; Ranitidina) AAS Antihipertensivos (Metildopa; Anlodipino; Hidralazina) Antibacterianos (Cefalosporinas; Gentamicina; Penicilina) Betabloqueadores (Propanolol; Metoprolol; Pindolol) AINEs GABRIEL GALEAZZI 3 DETERMINAÇÃO DO RISCO GESTACIONAL FATORES RELACIONADOS ÀS CONDIÇÕES PRÉVIAS Cardiopatias Pneumopatias graves Nefropatias graves Endocrinopatias Doenças hematológicas Hipertensão arterial crônica Doenças neurológicas Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento Doenças autoimunes Alterações genéticas maternas Antecedente de TVP ou TEP Ginecopatias Portadoras de doenças infecciosas Dependência de drogas lícitas ou ilícitas FATORES RELACIONADOS À HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR Morte intrauterina História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico Abortamento habitual Esterilidade/infertilidade FATORES RELACIONADOS À GRAVIDEZ ATUAL Restrição do crescimento intrauterino Polidrâmnio ou oligodrâmnio Gemelaridade Malformações fetais ou arritmia fetal Distúrbios hipertensivos na gestação SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA Ácido Fólico Prevenção de defeitos do fechamento do tubo neural Uso de 400mcg/d por 2-3 meses antes da gestação até 12ª semana de gestação Uso de 4mg/d se gestante com fatores de risco Sua deficiência associa-se à anemia megaloblástica Sulfato ferroso A partir da 16ª semana iniciar suplementação de 40-60mg/d de Ferro elementar (200-300mg de sulfato ferroso) A partir da 20ª semana de gestação os sais de ferro provenientes da dieta são insuficientes Não suplementar >10.000 UI de Vit. A por ser teratogênico Suplementar 600mg/d de cálcio se produtos lácteos não consumidos Suplementar vitamina B12 e D em gestantes veganas ORIENTAÇÕES GERAIS Uso de filtro solar Uso de repelente e roupas que protejam a pele Atividade Física Atividade sexual Uso de cinto de segurança e direção de veículos Atenção à hipertermia (T>38,9°C) e banhos quentes de imersão durante o primeiro trimestre EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO EXAME FÍSICO GERAL Estado geral Mucosas Peso, altura e IMC Pressão Arterial Sempre deve ser realizada É esperado um descenso fisiológico dos níveis pressóricos, associado à redução da resistência vascular periférica Medidas de PAS>140mmHg e PAD>90mmHg devem chamar a atenção para a possibilidade de pré-eclâmpsia, especialmente se associadas à ganho ponderal e/ou edema Frequência cardíaca INSPEÇÃO ESPECÍFICA Estrias O surgimento de estrias ocorre, especialmente, no final da gestação, associadas à distensão cutânea e ao hipercortisolismo Cicatrizes prévias Linha nigra É uma hiperpigmentação da linha alba, causada pelo estímulo dos melanócitos em decorrência do aumento dos níveis hormonais Melasma gravídico É uma hiperpigmentação da face, causada pelo estímulo dos melanócitos em decorrência do aumento dos níveis hormonais Diástase dos músculos reto-abdominais Edema É comum edema em MMII, especialmente no final da gestação Edema de mãos e face é indicativo de pré- eclâmpsia Varizes A presença de varizes e edema assimétrico com presença de sinais flogísticos é indicativo de um estado pró-trombótico Andar anserino GABRIEL GALEAZZI 4 Inspeção de Mamas Tubérculos de Montgomery Glândulas hipertrofiadas Sinal de Hunter Perda das limitações da aréola Rede venosa de Haller Angiogênese e vasodilatação Inspeção Vaginal Sinal de Jacquemier-Chadwick Alteração da coloração do trato genital feminino, arroxeamento da vulva Sinal de Kluge Alteração da coloração do trato genital feminino, arroxeamento do fundo de saco do colo uterino TOQUE VAGINAL Sinal de Hegar Amolecimento do Istmo uterino Sinal de Goodell Amolecimento no Colo uterino Sinal de Piscacek Sinal de assimetria do lado da implantação Sinal de Nobile-Budin Abaulamento de fundo de saco do colo uterino ALTURA UTERINA É determinada posicionando-se o zero da fita métrica na borda superior da sínfise púbica e estendendo-a medialmente, passando pela cicatriz umbilical, utilizando-se a borda cubital da mão, até o fundo uterino Permite relacionar indiretamente a idade gestacional com o crescimento fetal MANOBRAS OBSTÉTRICAS São manobras de palpação abdominal divididas em quatro tempos e que têm o intuito de definir parâmetros da estática fetal 1º Tempo: Palpação do fundo uterino Realizada com as bordas cubitais das duas mãos procurando perceber com as faces palmares qual é a porção fetal que ocupa o fundo uterino Define a situação do feto Longitudinal Oblíqua Transversa 2º Tempo: Manobra de Budin Realizada deslizando-se as mãos para as laterais do útero, na intenção de perceber para qual lado materno o dorso fetal está voltado Define a posição do feto em relação ao corpo materno Direita Esquerda Anterior Posterior 3º Tempo: Manobra de Leopold É realizada apreendendo-se o polo fetal presente na porção inferior do útero com a mão em formato de “C” e realizando movimentos de lateralização que tentam movimentar de um lado para o outro o polo cefálico apreendido Define a apresentação do feto Cefálica Pélvica Córmica GABRIEL GALEAZZI 5 4º Tempo: Avaliação da escava É necessário que o examinador fique de costas para a gestante e posicione cada uma de suas mãos nas fossas ilíacas e projete-as em direção ao hipogástrio da grávida, na tentativa de penetrar na pelve materna Define a apresentação do feto Cefálica = Escava completamente ocupada Pélvica = Escava parcialmente ocupada Córmica = Escava vazia Define a insinuação do feto Quando um feto ocupa a escava materna, infere-se que esteja insinuado, ou seja, que seu maior diâmetro transverso da apresentação atravessou o estreito superior da pelve materna AUSCULTA DOS BATIMENTOS FETAIS Os batimentos cardíacos fetais (BCF) são considerados normais no intervalo de variação entre 110-160bpm Ferramentas para auscultar o BCF USG Modo-M (A partir da 5ªsem) Sonar (A partir da 9ª-12ªsem) Estetoscópio de Pinard (A partir da 16ª-20ªsem) MOVIMENTAÇÃO FETAL Avalia a presença de movimentos fetais O examinador deve espalmar sua mão no fundo do útero e avaliar se há atividade uterina ou não A gestante passa a notar os movimentos fetais por volta da 19ª-20ª semana DINÂMICA UTERINA Avalia a presença de contrações O examinador deve espalmar sua mão no fundo do útero e avaliar se há atividade uterina ou não TÔNUS UTERINO Avalia a consistência do útero O examinador deve espalmar sua mão no fundo do útero e avaliar se há atividade uterina ou não DETERMINAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO (DUM) Primeiro dia do último ciclo Converter dias em semanas IDADE GESTACIONAL NA PRIMEIRA USG REALIZADA Idealmente realizada no 1º trimestre ALTURA UTERINA Atenção aos fatores que interferem na medida Fatores que aumentam a medida Obesidade Miomas uterinos Gestação múltipla Polidrâmnio Feto GIG Fatores que diminuem a medida Oligodrâmnio RCF DATA PROVÁVEL DO PARTO Regra de Näegele DPP = somar 7 aos dias e subtrair 3 dos meses da DUM EXAMES COMPLEMENTARES Exames de rotina de pré-natal 1ª consulta de pré- natal Hemograma Tipagem sanguínea + coombs indireto Glicemia de jejum Eletroforese de hemoglobina TSH/T4L Sorologias (ou teste rápido) HIV e sífilis Sorologia Hepatite B Sorologia toxoplasmose Sorologia rubéola, hepatite C e CMV Urina tipo I/urocultura Colpocitopatológico do colo do útero (se o último > 1 ano) Parasitológico de fezes Secreção vaginal USG obstétrico para determinação da idade gestacional USG morfológico do 1º tri se idade gestacional entre 11sem e 13sem e 6d 20-24sem USG morfológico do 2º tri 24-48sem Teste oral de tolerância a glicose 75g (se glicemia de jejum anterior normal) Ecocardiograma fetal 3º trimestre Repetir sorologia HIV e sífilis, urina I e urocultura USG obstétrico 35-37sem Swab anal e vaginal para pesquisa de Streptococcus agalactiae HEMOGRAMA GLICEMIA Hemograma Hb>11mg/dL Normal(hemodiluição gravídica) Ferro elementar 40mg/d Ácido fólico 400mcg/d - 5mg/d Hb<11mg/dL Investigar dieta e parasitoses Avaliação com hematologia se necessário Ferro elementar 120- 240mg/d Glicemia de jejum (início do pré-natal) <92mg/dL Normal Teste de tolerância à glicose 75g (entre 24 e 28sem) 92-125mg/dL Diabetes Gestacional Jejum > 92mg/dL 1h após > 180mg/dL 2h após > 153mg/dL > 126mg/dL Diabetes prévio à gestação (Overt Diabetes) Jejum > 126mg/dL Após 2ªh > 200mg/dL GABRIEL GALEAZZI 6 TIPAGEM SANGUÍNEA + COOMBS INDIRETO SÍFILIS Atenção: não aguardar confirmação diagnóstica para iniciar tratamento HIV TOXOPLASMOSE RUBÉOLA HEPATITE B VACINAS Vacinas indicadas durante a gestação Hepatite B dT/dTPa Influenza Vacina indicada no puerpério, se necessário Tríplice viral UROCULTURA Cultura para Streptococcus agalactiae Realizar antibioticoprofilaxia Não realizar antibioticoprofilaxia Positiva Trabalho de parto Rotura de membranas ovulares Cesárea eletiva Desconhecida Trabalho de parto prematuro Febre intraparto Filho anterior com história + Rotura de membranas ovulares> 18h Urocultura + Cultura positiva em gestação anterior Negativa - Rotura de membrana > 18h Tipagem sanguínea + Coombs indireto Rh + e Coombs indireto - Não há risco de aloimunização Rh Pré-natal de rotina Rh - e Coombs indireto - Tipagem sanguínea do pai biológico do feto Pai Rh - Não tem risco de aloimunização Rh Pai Rh + ou desconhecido Risco de aloimunização Rh Fazer seguimento com coombs indireto mensal Profilaxia com imunoglobulina anti-D Rh - e Coombs indireto + Gestante com aloimunização Rh Seguimento em pré-natal de alto risco Teste positivo sífilis (treponêmico ou não) Tratamento imediato da gestante (Penicilina Benzatina IM Sífilis recente (2,4mi UI, dose única) Sífilis tardia/indeterminada (2,4mi UI, por 3 semanas) Tratamento concomitante do parceiro (Penicilina Benzatina IM) Confirmação diagnóstica com segundo teste (treponêmico ou não) HIV Confirmar diagnóstico Carga viral + CD4 Terapia antiretroviral Toxoplasmose IgM - e IgG - Susceptível Orientar profilaxia IgM - e IgG + Imune IgM + e IgG - Infeção recente Espiramicina + Investigação fetal IgM + e IgG - Teste de avidez para IGG se IG<16sem Baixa Infecção recente Alta Infecção antiga Rubéola IgM - e IgG - Susceptível Orientar vacinação no puerpério IgM - e IgG + Imune IgM + e IgG - Infeção recente Investigação fetal IgM + e IgG + Teste de avidez para IGG Baixa Infeção recente Alta Infecção antiga Hepatite B AgHbs- AntiHbs- AntiHbc- Susceptível Orientar vacinação AgHbs- AntiHbs+ AntiHbc - ou + Imune AgHbs + Infecção Seguimento especializado Urocultura 100.00 UFC/mL Bacteriúria assintomática Sempre tratar Repetir urocultura após tratamento GABRIEL GALEAZZI 7 ESTAÇÃO DE OBSTETRÍCIA (PROVA PRÁTICA) Você é médico na Unidade Básica de Saúde e hoje irá realizar as consultas de pré-natal das gestantes de sua região. Realize as tarefas solicitadas 1. Realize o atendimento 2. Passa o caso para o médico do serviço de referência COMO DESCREVER O CASO CLÍNICO OBSTÉTRICO DE FORMA OBJETIVA? Nome, idade Paridade, Idade gestacional Comorbidades Particularidades obstétricas importantes Queixa e duração História pregressa da moléstia atual Exame físico Hipótese diagnóstica Conduta ESTAÇÃO COM ATRIZ? Certifique-se de acomodá-la para iniciar a consulta Utilize linguagem adequada Lembre-se de orientar sobre hipótese diagnóstica e conduta Esteja preparado para responder a situações conflitantes/tristes (Protocolo Spikes) PROTOCOLO SPIKES Set up (Planeje) Revise o caso, local privado, sem interrupções Perception (Pergunte) O que já sabe, caso necessário, corrija informações Invitation (Convide) Descubra o que ela quer saber Knowledge (Transmita informações) Evite termos técnicos Emotions (Atente-se às emoções) Empatia e apoio Strategy and Summarize (Proponha estratégias) Proposta de tratamento, decisão compartilhada, certifique-se que houve compreensão
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