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Ética Profissional (1)

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Ética
A palavra ética passou a ser parte do vocabulário do homem comum e esta sempre na mídia, demonstrando uma preocupação urgente e universal. Diante disso é discutido que embora a ética esteja na “moda” e todo mundo fale dela, ninguém chega realmente a acreditar que ela seja importante e ate mesmo essencial para viver.
Mas afinal, o que devemos entender sobre a ética?
O que significa ética hoje?
Como a ética pode interferir em nossas vidas hoje?
A ética vem da palavra grega ETHIKOS significando modo de ser ou comportamento, hoje é compreendida como parte da Filosofia, cujo a teoria estuda o comportamento moral e relaciona a moral como uma prática, ou seja com o exercício da conduta. Sendo assim é entendida como um tipo ou qualidade de conduta que é esperada das pessoas como resultado do uso de regras morais no comportamento social. 
Nesse caso podemos usar exemplo de pergunta, bem como... A moral pergunta: “o que devemos fazer?”
E a ética responde: “Por que devemos fazer isso?”
Outra forma de ver a ética é com normas e valores morais presentes no indivíduo ou em um agrupamento coletivo, que pertence uma sociedade, por exemplo uma pessoa tem determinados valores morais que formam a sua ética dessa forma pode haver a ética do individuo, a ética de uma empresa e a ética de uma profissão.
Moral
Mas agora já que entramos nesse assunto... 
O que é moral? 
Existe diferença entre ética e moral?
Moral vem do latim MORES significando costumes, é entendida como um conjunto de normas para o agir especifico ou concreto. Constituindo-se de valores e preceitos ligadas aos grupos sociais e as diferentes culturas, determinando o que é ou não aceito por este grupo como bom ou correto.
Conjunto de comportamentos que são aceitos e esperados e incentivas em uma sociedade, abrangendo crenças, normas e valores, que determinam esses comportamentos e definem o que esta certo ou errado, o que é certo ou errado no âmbito social, conjunto de normas que orientam o comportamento humano em uma comunidade ou cultura.
Para concluir... A principal diferença é que a ética é um posicionamento pessoal e racional em relação ao conceito determinado por um grupo, a moral é o próprio conceito em si, definido por um grupo ou sociedade.
Valores éticos
Os valores éticos não nascem com a gente, podemos dizer que eles não pertem a natureza humana. O ser humano não nasce com valores éticos mas ao ser acolhido no meio social, no convívio afetivo com outras pessoas. Ao nascer precisamos de cuidados constantes para adquirir a linguagem (pensamento, simbolização, imaginação, comunicação verbal ou qualquer outra forma de comunicação), condição essencial para que construa sua identidade.
A aprendizagem dos valores só pode se dar por meio das relações humanas que o homem precisa estabelecer desde cedo. Muitos dos valores que possuímos são apreendidos (subjetivamente) na família e na comunidade, principalmente pela observação das atitudes e comportamentos dos adultos e de outras criança.
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155316/1/unesp-nead_reei1_ee_d05_texto1.pdf
Ética profissional
Ética profissional é o conjunto de normas morais pelas quais um indivíduo deve orientar seu comportamento profissional. A Ética é importante em todas as profissões, e para todo ser humano, para que todos possam viver bem em sociedade. Todos os códigos de ética profissional trazem em seu texto a maioria dos seguintes princípios: honestidade no trabalho, lealdade na empresa, alto nível de rendimento, respeito a dignidade humana, segredo profissional, observação das normas administrativas da empresa e muitos outros. O Código de Ética é um instrumento criado para orientar o desempenho das empresas em suas ações e na interação com seus públicos. Para um envolvimento maior, é importante que a empresa faça um código de ética bem objetivo, para facilitar a compreensão dos seus funcionários. Além das empresas a maioria das profissões possuem seu próprio Código de Ética, principalmente em áreas da saúde onde envolve muitas questões éticas como vida, morte, que é o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos e etc.
A Ética é o fio condutor
de uma carreira bem-sucedida
Conhecer a legislação que regulamenta o exercício profissional da Enfermagem é o primeiro passo para se tornar um profissional completo, apto de verdade para o mercado de 
trabalho. Mais do que uma obrigação, essa é uma obstinação daqueles que sabem verdadeiramente o que estão fazendo. 
Aliada ao conhecimento científico, a Ética se torna o fio condutor de uma carreira alicerçada e bem-sucedida.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017
Enfermagem é uma ciência, arte e uma prática social, indispensável à organização 
e ao funcionamento dos serviços de saúde; tem como responsabilidades 
a promoção e a restauração da saúde, a prevenção de agravos e doenças e o 
alívio do sofrimento; proporciona cuidados à pessoa, à família e à coletividade; 
organiza suas ações e intervenções de modo autônomo, ou em colaboração 
com outros profissionais da área; tem direito a remuneração justa e a condições 
adequadas de trabalho, que possibilitem um cuidado profissional seguro e livre 
de danos. Sobretudo, esses princípios fundamentais reafirmam que o respeito 
aos direitos humanos é inerente ao exercício da profissão, o que inclui os direitos 
da pessoa à vida, à saúde, à liberdade, à igualdade, à segurança pessoal, à livre 
escolha, à dignidade e a ser tratada sem distinção de classe social, geração, etnia, 
cor, crença religiosa, cultura, incapacidade, deficiência, doença, identidade de 
gênero, orientação sexual, nacionalidade, convicção política, raça ou condição 
social.
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com 
os preceitos éticos e legais, técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas 
atividades com competência para promoção do ser humano na sua integralidade, 
de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e participa como integrante
da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase 
nas políticas de saúde que garantam a universalidade de acesso, integralidade da 
assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação 
da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos 
serviços de saúde.
Direitos
Art. 24: Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, 
dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 25: Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na 
solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 39: Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos, 
benefícios e intercorrências acerca da assistência de Enfermagem.
Art. 41: Prestar assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer 
natureza.
Art. 42: Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu 
representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua saúde, 
segurança, tratamento, conforto, bem-estar, realizando ações necessárias, de 
acordo com os princípios éticos e legais.
Parágrafo único: Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne às 
decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não receber no momento 
em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, suas vontades.
Art. 43: Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo seu 
ciclo vital e nas situações de morte e pós-morte
Art. 48: Prestar assistência de Enfermagem promovendo a qualidade de vida à 
pessoa e família no processo do nascer, viver, morrer e luto.
Parágrafo único: Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco 
iminente de morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer 
todos os cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, 
social e espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.
Art. 48: Prestar assistência de Enfermagem promovendo a qualidade de vida à 
pessoae família no processo do nascer, viver, morrer e luto.
Parágrafo único: Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco 
iminente de morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer 
todos os cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, 
social e espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.
Art. 49: Disponibilizar assistência de Enfermagem à coletividade em casos de 
emergência, epidemia, catástrofe e desastre, sem pleitear vantagens pessoais, 
quando convocado.
Art. 50: Assegurar a prática profissional mediante consentimento prévio do 
paciente, representante ou responsável legal, ou decisão judicial.
Parágrafo único: Ficam resguardados os casos em que não haja capacidade de 
decisão por parte da pessoa, ou na ausência do representante ou responsável 
legal.
Art. 51: Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, 
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia, 
imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou conhecimento 
prévio do fato.
Parágrafo único: Quando a falta for praticada em equipe, a responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) individualmente.
Art. 52:Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão 
da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por 
determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou 
de seu representante ou responsável legal.
§ 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e 
em caso de falecimento da pessoa envolvida.
§ 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à 
dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando 
necessário à prestação da assistência.
§ 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá 
comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para 
manutenção do sigilo profissional.
§ 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização 
criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: 
crianças e adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de 
firmar consentimento.
§ 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal 
em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será 
devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou 
à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu 
responsável
Art. 58: Respeitar os princípios éticos e os direitos autorais no processo de 
pesquisa, em todas as etapas.
Proibições
Art. 62: Executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, 
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família 
e à coletividade.
Art. 67: Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, 
além do que lhe é devido, como forma de garantir assistência de Enfermagem 
diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem
Art. 72: Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer 
outro ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional.
Art. 73: Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a 
gestação, exceto nos casos permitidos pela legislação vigente.
Art. 74: Promover ou participar de prática destinada a antecipar a morte da 
pessoa.
Art. 76: Negar assistência de enfermagem em situações de urgência, emergência, 
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epidemia, desastre e catástrofe, desde que não ofereça risco a integridade física 
do profissional.
Art. 77: Executar procedimentos ou participar da assistência à saúde sem o 
consentimento formal da pessoa ou de seu representante ou responsável legal, 
exceto em iminente risco de morte.
Art. 78: Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, 
via de administração e potenciais riscos, respeitados os graus de formação do 
profissional.
Art. 79: Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em programas 
de saúde pública e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em 
situações de emergência.
Art. 80: Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que 
comprometam a segurança da pessoa.
Art. 83: Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional, 
assédio moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa, família, 
coletividade ou qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou 
expressões que tenham por consequência atingir a dignidade ou criar condições 
humilhantes e constrangedoras.
https://www.coren-df.gov.br/site/legislacao/codigo-de-etica/
https://www.ucamprosaber.com.br/avapos/material/comum/n/02_etica_profissional.pdf
A ética do cuidado no exercício da enfermagem: um olhar sobre os pacientes oncológicos
O cuidado da enfermagem é essencial , considerada um cuidado de modo integral e holístico, envolvendo ações de prevenção e recuperação de doenças e ações de promoção e proteção da saúde, pois o cuidado humanizado faz a diferença na recuperação do paciente.
Diante disso destacamos um processo importante no papel do profissional de enfermagem: o de amenizar o sofrimento do paciente oncológicos. Algumas ações para melhorar o atendimento de pacientes com câncer, entre elas: manter uma cultura de cuidados paliativos, oferecer supervisão clínica adequada que inclua a ética do cuidado nas dimensões física, social, emocional e espiritual.
Diante disso é importante mencionar o respeito aos pacientes portadores de câncer pois a relação se constrói lentamente, através de uma relação de equilíbrio durante todo o processo de tratamento. O paciente não deve ser visto de como um sujeito que se limita a apenas um leito e um processo de patologia. Sendo assim o profissional deve entender que cuidar de um paciente com câncer exige, além do conhecimento, a compreensão, a valorização e, acima de tudo, o respeito ao outro, tendo em vista a obtenção de melhor qualidade de vida.
Ética na saúde
A enfermagem tem compreendido e sustentado o cuidado como valor e prática, assim o resgate da ética do cuidado é fundamental para o respeito e a valorização do outro em sua complexidade. Ligada às terminologias da área da saúde, cuidado, em latim, significa cura. Trata-se de uma atitude fundamental, um modo de ser, no qual a pessoa sai de si e se volta para o outro, visando proteger, promover e preservar a vida, independentemente de circunstâncias internas ou externas. 
Considerando que o cuidado é também a capacidade do ser humano de sentir empatia e compaixão pelo outro.
O cuidado de enfermagem como pertencente a duas esferas distintas: uma objetiva e a outra subjetiva. A esfera objetiva está relacionada aos procedimentos técnicos no campo da saúde: é a habilidade técnica para desenvolver procedimento no paciente. 
Já a esfera subjetiva tem como fundamento a sensibilidade, o respeito, o amor, a observação e o toque, ou seja, trata-se de uma visão holística, que vê o outro como pessoa. Portanto, a ética do cuidado integram atendimento e respeito. O cuidado é considerado a essência do ser humano. O cuidado salva vidas.
Diante disso é possível haver relato de profissionais da saúde como este:
“são pacientes fragilizados, com uma história de vida por trás da doença. A paciência vem em primeiro lugar, o carinho e a atenção são essenciais. Muitas vezes já estão em fase terminal e necessitam de muita atenção. O apoio da enfermagem nesse momento é muito importante. [...] O ato de ouvir seus medos, esclarecer suas dúvidas é muito importante, pois o paciente oncológico passa por todo um tratamento invasivo, a quimioterapia e a radioterapia na maioria das vezes, tratamentos complicados, durante os quais ocorrem mudanças físicas como a queda do cabelo, prostração, mal-estar entre outros. Então o cuidado de enfermagem se baseia na paciência, carinho e ética profissional. (Paula Mendes12, 23 anos, Enfermeira).”

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