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Questões Módulo IV Epidemiologia - Vanesca docx

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA
DOCENTE: POLLYANA ALVES DIAS COSTA
DISCENTE: VANESCA SILVA BATISTA
Análise de Situação de Saúde
Módulo IV do Curso Básico de Vigilância Epidemiológica.
Ilhéus, BA- 2021
Respostas das Questões do número 1 ao 43.
1- É importante que se conheça os indicadores de saúde, dados
epidemiológicos, sociais e demográficos, taxas de morbidade e mortalidade
e as necessidades em saúde da população.
2- Os Indicadores de saúde e o plano municipal de saúde.
3- O método por distribuição é importante pois ajudar a promover ações de
forma estratégica direcionada, ou seja, fomentar ações que sanem as
necessidades de conhecimento em saúde de cada distrito ou bairro.
4- A população que reside em bairros considerados residenciais e de
área nobre são minoria em relação a população que reside em favelas, cortiços
e áreas de ocupação, localidades que apresentam maior vulnerabilidade a
saúde. Os dados também demostraram que houve um crescimento da
população residente da área urbana e de contrapartida os residentes das áreas
rurais diminuíram no último ano.
5- No ano de 1994 nota-se que a faixa etária da população de Portais a maior
predominância é de indivíduos menores de 15 anos, mais precisamente de 0 a
4 anos. Em 2004 a maior predominância é dos de 10 até 14 indicando um
número estável para a mortalidade infantil, houve também uma diminuição na
taxa de natalidade e um aumento da população de 15 a 64 anos (56,84%)
sinalizando um aumento na expectativa de vida, a população mais idosa que
em 1994 era de 6,66% passou a ser de 7,14% em 2004.
6- A pirâmide etária de Portais sinaliza uma oscilação de natalidade entre 1994
e 2004. A pirâmides de Quimeras indica uma queda na taxa de natalidade, e
mortalidade infantil além de apresentar grande parte da população adulta e um
aumento da população mais idosa atrelada ao aumento da expectativa de vida.
7- Fazer esse comparativo é importante para que o profissional conheça e
compreenda a estrutura da população assistida além de ter ideia das
mudanças demográficas, de natalidade e mortalidade em um dado período e
fazer comparações e estudo das ações em saúde desempenhadas pelos
órgãos competentes a nível municipal e regional.
8- O fato de ter sido implementado o Programa de Saúde da Família no
município representa um avanço na promoção a saúde mas ao comparar com
a distribuição das unidades, nota-se a ausência de cobertura em bairros da
zona urbana como Baixo Jaciporé com a população de 4.019 com
característica predominante de favelas; bairro do Quinze com a população de
3.756 com predominância de áreas de ocupação e também Bairro Beiral com
3.838 considerado um bairro residencial; os bairros citados chamam a atenção
para os números de habitantes pois são bairros populosos e a não cobertura é
preocupante pois apresenta riscos de agravos a saúde já que possuem
condições desfavoráveis de moradia. Quanto ao setor hospitalar do município,
nota-se que o número disponível de leitos se mostra abaixo do esperado
9- Renda Per capta familiar, escolaridade, saneamento e dados demográficos.
Conhecer esses indicadores socioeconômicos podem ajudar na caracterização
dessa população podendo apontar riscos à saúde ligada a estes dados.
10- Nota-se que houve um crescimento na porcentagem de indivíduos que
frequentavam a sala de aula, porém ainda que seja algo que esteja melhorando
com os anos os índices escolaridade são insatisfatórios e o analfabetismo
ainda é bem presente. É necessário conhecer o nível de escolaridade da
população assistida para que as ações de educação em saúde sejam feitas de
forma que chegue ao entendimento de todos, levando em consideração as
vivências e limitações de cada cidadão.
11- Atrelada a vulnerabilidade pela falta de cobertura em saúde de bairros que
possuem condições precárias de saúde e moradia e os índices insatisfatórios
de escolaridade, Portais apresenta uma população carente e com desigualdade
social perceptível.
12- Saneamento básico, abastecimento e tratamento de água, controle da rede
de esgoto, controle de coleta de lixo e limpeza urbana.
13- Portais apresenta condições insalubres de saneamento e de abastecimento
de água como mostra o gráfico referente aos anos de 1991 a 2000 atrelado a
isso o percentual referente as pessoas que possuem acesso a saneamento
básico no município foram de 32% apenas
14- Chama bastante a atenção a falta saneamento básico de mais da metade
da população, difícil acesso a água potável e coleta de lixo ineficiente. As
atividades devem ser focadas na educação em saúde dessa população
visando uma melhoria conjunta para reduzir a probabilidade de agravos à
saúde como as doenças diarreicas que atingem populações com baixo
tratamento de água.
15- Indicadores de mortalidade e morbidade.
16- Em 1996 e 1997 a mortalidade infantil apresentava um percentual mais
elevado em relação aos demais anos de análise apesar da oscilação.
17- São divididas em período neonatal e Pós-neonatal. Os óbitos neonatais
estão ligados em sua maioria a anomalias congênitas e causa perineais.
Quanto ao período pós-neonatal é evidenciado influências de fatores
ambientais como desnutrição e infecções.
18- No ano de 1996 nota-se um número elevado de sintomas, sinais e achados
anormais ao exame clínico e laboratorial havendo uma queda em relação ao
ano de 2003. Já as afeções originadas no período perinatal aumentaram
significativamente sinalizando uma necessidade de melhoria no
acompanhamento e na assistência do município. A s doenças infecciosas e
parasitárias tiveram um aumento, as doenças do aparelho respiratório também
aumentaram significativamente em relação ao ano de 1996. As doenças
endócrinas e metabólicas diminuíram e as doenças do sangue, órgãos
hematopoiéticos e transtornos imunitários se mantiveram baixo assim como as
malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas.
19- Sim, visto que o número de óbitos por causas mal definidas é muito
significativo trazendo muitas indagações.
20- Local/Cidade do nascimento, dados referentes a da mãe como nível de
escolaridade, ocupação, planejamento e número de gestações anteriores.
21- Os partos apresentam uma quantidade crescente, no ambiente hospitalar e
por via vaginal, mas o percentual de cesáreas foi maior que 30% de 1996 e
1997. O número de nascimentos notificados é crescente. É importante citar
que o percentual de partos de adolescentes menores de 15 anos apresentou
um aumento indicando uma necessidade de debater mais sobre educação
sexual, gravidez na adolescência e planejamento familiar como método de
educação em saúde. Onde resido apesar do parto normal ser uma melhor
indicação e apresentando melhor taxa de recuperação para a mulher e
evitando muitas complicações, a cesariana ainda é muito praticada e a
gravidez na adolescência também tem sido pauta para a atenção primária à
saúde principalmente de bairros que possuem condições precárias de moradia
e que são caracterizados como áreas de ocupação e até mesmo áreas
descobertas que é um desafio para as equipes de saúde.
22- Portais apresentou no ano de 1981 um alto índice de mortalidade entre
os menores de 1 ano e nos anos de 1991 e 2001 entre as pessoas maiores de
50 anos. Em Rochedo, os índices se matem semelhantes nos anos observados
com maior índice de óbitos entre as pessoas maiores de 50 anos.
23- As doenças cardiovasculares, infarto, agressões e acidentes de
transportes possuem a maior proporção de causalidade para os óbitos. Quanto
os índices as agressões e acidentes de transporte podemos observar a
necessidade de conscientização e mudança de comportamento da população
perante a esses fatores externos.
24- Para melhor entender o perfil de mortalidade por causa é importante
colher informações quanto a idade e gênero. .
25- Déficit de educação no trânsito e o não uso de equipamento de
segurança individual como cinto e capacete
26- Os mais atingidossão Indivíduos do sexo masculino entre 10 e 29 anos
sendo também os que correm maior risco.
27- Sim, é um problema grave que leva a uma sobrecarrega do sistema de
saúde da região.
28- A dengue possui maior índice de casos e apresenta um declínio no
número de casos ao decorrer dos anos. Em segundo lugar destaca-se a
tuberculose, doença historicamente negligenciada, sinalizando uma baixa
adesão ao tratamento dos casos bacilíferos positivos.
29- A Dengue, uma arbovirose, é a doença mais incidente em todos os anos
analisados, demonstrando maior precisão dos métodos de prevenção e
investigação minuciosa dos focos do mosquito na região. A tuberculose se
apresenta no segundo lugar sinalizando uma necessidade de busca ativa dos
casos e o tratamento completo dos casos positivos e o monitoramento afim de
evitar um possível abandono do tratamento. A necessidade de maior cobertura
vacinal também fica evidente pois os dados mostram notificação de doenças
que já possuem vacina. A Hanseníase também aparece em índices
consideráveis ao longo dos anos de monitoramento, assim como a tuberculose,
necessita de maior atenção na busca ativa e no tratamento.
30- É importante mapear a apresentação clínica das doenças notificadas,
relacionando sempre com o território e microárea encontrada afim de conhecer
o local de exposição para realizar uma busca ativa desses casos de forma
focalizada e fidedigna e por último fazer uma análise da cobertura vacinal
quanto ao nível de adesão das campanhas e etc.
31- Registro incorreto das doses aplicadas no mapa de trabalho diário; a
demanda da população não residente no Município e a possível imprecisão dos
dados de população, especialmente em anos intercensitários.
32- Inicialmente é preciso confirmar a ocorrência dos casos, fazer a
caracterização da doença, definir os casos suspeitos e confirmados, descrever
esses casos segundo tempo, lugar e pessoa, buscar evidencias
epidemiológicas, determinar a fisiopatologia e os fatores de risco para o
adoecimento e fazer a proposição de medidas de prevenção e controle.
33- É importante para melhor análise dos sintomas, diagnóstico e definir a
melhor forma de proceder.
34- As notificações são feitas pelas unidades de saúde de forma
descentralizada, fazendo a a limentação do banco de dados para ser feita
a análise de saúde do município.
35- Quanto mais tardia é o conhecimento desses casos, mais distante ou
demorada é a ação de intervenção consequentemente aumentando a
probabilidade de não prevenção de agravamentos podendo até ocasionar em
mortes.
36- Pode, já que o seu início ocorre de forma repentina apresentando casos
espalhados pelo bairro ou localidade e que possam estar associados a uma
fonte comum.
37- Baixo Jaciporé. Lembrando que esse bairro apresentou maior risco de
adoecimento por ser populoso, com predominância de favelas e não haver
cobertura por uma unidade de saúde da Família na localidade.
38- Não. Porém não houveram notificações nos bairros da Zona rural.
39- Conhecer minimamente sobre a história natural da doença subsidiará
o processo de tomada de decisões e intervenções, levando em consideração a
especificidade do patógeno.
40- O gráfico evidencia a ocorrência de um surto entre dezembro de 2003 e
fevereiro de 2004 com uma oscilação de casos. Entre março e julho, houve
uma variação desse número de casos e posteriormente apresentando um
declínio do período de surto sinalizando uma estabilização.
41- Uma grande crise hídrica na região fez com que grande parte da
população recorresse ao consumo de água não tratada de uma represa para
banhar e lavar roupas e preparar os alimentos.
42- Promover rodas de conversa de educação em saúde para a população,
orientando sobre o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, ferver a
água antes do consumo quando necessário, higienizar alimentos com a água
fervida, não compartilhar seringa, alicates, tesouras e tomar cuidado com
crianças brincando próximo a esgoto a céu aberto.
43- A Cidade de Portais apresenta um grande potencial de desenvolvimento,
embora segundo os indicadores epidemiológicos apresentados a presente
cidade possua especificidades e uma necessidade de melhorias e reparações
em questões pontuais de saúde. A exemplo de melhor cobertura das áreas
urbanas com populações vulneráveis, melhor alimentação do banco de dados
que dizem respeito aos números epidemiológicos, maior efetividade na
cobertura vacinal e nas ações de educação em saúde, a fim de estabilizar os
índices aqui encontrados.

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