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1 MAYSA COSTA VALADARES SOUSA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA Balsas 2022 2 Balsas 2022 RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio curricular obrigatório I do Curso de formação pedagógica em matemática. MAYSA COSTA VALADARES SOUSA 3 SUMÁRIO 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS .................................................................................. 4 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ......................................................... 6 3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC ...................................................................................................................... 8 4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ................................................................... 10 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS ............... 12 6 PLANOS DE AULA ............................................................................................... 14 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 18 8 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 19 4 1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS Segundo Paulo Freire, o Patrono da Educação Brasileira, ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades para a sua própria produção ou construção. Semelhante a esse pensamento, o Estágio Supervisionado de Matemática é um mecanismo educacional que visa ampliar os conhecimentos do acadêmico, assim como colocá-los em prática. Desse modo, a teoria empregada durante o curso de Licenciatura em Matemática será colocada em execução para estimular e adaptar os estudantes dentro de seu futuro âmbito trabalhista. No entanto, ainda há barreiras que dificultam a concretização desse plano acadêmico de forma positiva. Nessa perspectiva, a insegurança dos estagiários na prática da docência, assim como a superlotação nas salas de aula, são os principais responsáveis. Cabe, portanto, analisar as circunstâncias dos problemas em questão. Primordialmente, o primeiro contato em sala de aula pelo estagiário é um processo novo, rodeado de medo e de tensão. “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho” análogo a essa frase do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, o medo vivenciado no estágio é um problema enfrentado por muitos estudantes do curso de Licenciatura, os quais se deparam com uma realidade, ainda, não vivenciada de maneira profissional. Tal medo, decorre da insegurança em relação à rejeição por parte dos alunos, à falta de interesse dos mesmos e, à pressão sofrida pelos acadêmicos sobre seu desempenho pedagógico. É valido ressaltar, que a insegurança dos estagiários deriva da carência dos conhecimentos de ensino fundamental e médio, uma vez que na maioria das disciplinas, do curso de Matemática, são mais enfatizados assuntos de nível superior. Com isso, muitos estudantes temerão abordar determinado assunto em sala de aula, por falta de conhecimento. Portanto, é necessário a resolução dessa problemática urgentemente. Faz-se mister, ainda, salientar que o mal comportamento e a falta de educação presente no ambiente escolar, provenientes dos alunos, é uma dificuldade enfrentada por professores e estagiários, quando estes assumem o lugar dos docentes. Segundo a pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre ensino e aprendizado, o Brasil ocupa o primeiro lugar na categoria de indisciplina e mau comportamento dos alunos, ficando ainda mais evidente a dificuldade que os estagiários sentem no primeiro contato com 5 a heterogeneidade e com os empecilhos existentes na jornada profissional. Diante desse pressuposto, os estudantes de Licenciatura em Matemática tendo a noção real do que podem se deparar no ambiente trabalhista permeiam à desistência, por terem suas convicções decepcionadas pela realidade vivenciada na esfera educacional de forma ativa. Desse modo, fica inviável ao professor de Licenciatura em Matemática atuar de forma positiva, já que não dispõe da atenção e controle total da turma, desmotivando ainda mais àqueles que estão no caminho para a docência. Conclui-se, portanto, que medidas exequíveis sejam adotadas para combaterem os problemas em questão. Com o intuito de mitigar o medo presente pela maioria dos alunos de licenciatura no estágio, a universidade deve ampliar os conhecimentos e o preparo profissional dos futuros docentes por meio de disciplinas ou oficinas que ter- se-ão o intuito de ensinar metodologias e planejamento de materiais didáticos voltados ao Ensino Básico, para melhorar a absorção do conteúdo discorrido em sala de aula pelos alunos, assim como, fazem com que os estagiários obtenham autonomia sob os conteúdos que serão discorridos, com isso, eles ficarão mais seguros quando assumirem a docência no lugar de algum professor. É, também, de suma importância que o Ministério da Educação, juntamente com a IES, estabeleça métodos de ética social, por intermédio de algoritmos pedagógicos que abordem a ética na escola, com o objetivo de disciplinar os alunos do Ensino Básico e, aumentar a qualidade do ensino das aulas de Matemática. Do mesmo modo, é fundamental que a IES desenvolva, para os acadêmicos, metodologias pedagógicas de como saber lidar futuramente com a indisciplina escolar, a fim de prepará-los a enfrentarem a diversidade do mundo educacional. Dessa forma, o Estágio Supervisionado de Matemática suprir-se-á todas as necessidades dos acadêmicos. 6 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 2.1 O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que deve ser elaborado por todas as instituições de ensino, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O Projeto Político Pedagógico é um documento para as escolas que contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los. O PPP é uma espécie de manual para ensinar como a instituição deve fazer para expandir e melhorar sua qualidade de ensino. Assim, o Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado considerando a realidade socioeconômica e cultural da sociedade em que a escola está inserida e as metodologias que serão aplicadas. A construção do PPP devem ser feitas através de trabalho colaborativo, envolvendo toda a equipe pedagógica e comunidade da escola. Por isso, se torna essencial para conduzir as ações da escola e envolve não apenas os professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, famílias e comunidade escolar. Através do nome é possível entender melhor os conceitos abordados no documento: Projeto: É uma descrição de um determinado plano a ser executado em um determinado período de tempo. Político: A escola está intimamente responsável por formar cidadãos responsáveis, que irão agir na sociedade de maneira individual e coletiva. Pedagógico: No PPP, esta palavra está associada a todos os projetos e tarefas didáticas que farão parte do método de ensino e aprendizagem da instituição. O Projeto Político Pedagógico deve ser acessível a todas as pessoas envolvidas na comunidade escolar, inclusive os alunos. Pois, é por meio dele que a instituição definee planeja quais materiais serão ensinados. Assim, deve ser construído conforme com as particularidades de cada instituição e ser instável para atender a realidade dos alunos. Por isso, também o Projeto Político Pedagógico deve ser revisado no início de todo ano e averiguado periodicamente para assegurar que seja colocado em ação. É de grande importância que as instruções contidas no documento sejam usadas como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm https://www.horario.com.br/blog/artigo/05-caracteristicas-fundamentais-para-ser-um-bom-diretor-escolar https://www.horario.com.br/blog/artigo/05-caracteristicas-fundamentais-para-ser-um-bom-diretor-escolar 7 2.2 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? O Projeto Político Pedagógico (PPP) se relaciona aos pressupostos básicos para a atuação pedagógica, estando alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A proposta da BNCC é colocar o estudante como agente ativo da sua própria educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, propor soluções, interagir com os outros alunos, argumentar. Partindo daí, notamos que o projeto deve unir planos para a formação de cidadãos conscientes, atuando na sociedade de forma coletiva e individual. Além disso, deve ser elaborado se adaptando às constante mudanças para atender o que prescreve a BNCC. Aprendizagens sintonizadas com as necessidades dos alunos criam maior engajamento e preparam-nos para a realidade da sociedade atual. 2.3 A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? O modelo avaliativo tem se mostrado de forma inovadora, pelo fato que visa cada vez mais o desenvolvimento de práticas que estejam preparadas a promover uma visão abrangente para ambas as partes, aluno e educador. Sendo essencial para o entendimento das atividades pedagógicas dos alunos e dos educadores. Neste cenário o processo de avaliação exige uma tomada de decisão, uma oportunidade do educador e do aluno tomarem conhecimento dos resultados do processo ensino e aprendizagem e organização para mudanças que forem necessárias. 8 3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 1. Como podemos entender o termo Transversalidade? A transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Diz respeito à compreensão de diversas fontes de conhecimento, podendo referenciar sistemas incluídos na realidade dos educandos. 2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? É de suma importância a aplicação dos Temas Contemporâneos Transversais nas escolas, para que assim, haja o aumento de interesse dos estudantes durante o processo, e consiga despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo é que o aluno ao concluir a sua educação formal reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola. 3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? Economia Educação fiscal Educação financeira Trabalho 4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos 9 TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. • Problematização da realidade e das situações de aprendizagem; • Superação da concepção fragmentada do conhecimento para visão sistêmica; • Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; • Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como construção coletiva. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, fazendo eles assimilarem o assunto de forma prática em sua aprendizagem. O professor faz uso de metodologias que tem como objetivo garantir a aprendizagem do aluno, criando assim, uma visão mais amplificada dos temas abordados. 10 4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 1. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica. a. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento docente? A BNCC não pode ser o único documento norteador do planejamento docente porque as escolas possuem particularidades diferentes. Algumas são de âmbitos públicos, outras de particulares, enfim, cada uma com uma sociedade específica de realidade de vida diferente. b. Quais outros documentos deverão ser considerados? Outros documentos que devem ser considerados pelos docentes na orientação do plano pedagógico são: o Referencial Curricular Nacional para a Educação, a Lei de Diretrizes e Bases, o Projeto Político Pedagógico, além de verificar a flexibilidade curricular de cada instituição. 2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. A equipe pedagógica através de reuniões de planejamento deve esclarecer ao professor o perfil da escola, as políticas internas a serem seguidas, tem a função de auxiliar na construção de estratégias pedagógicas. Deve também, oferecer sugestões para atividades curriculares e cursos de capacitação caso necessário. 11 3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. A importância da direção da escola e a equipe pedagógica andarem em conjunto é, a realização dos objetivos a serem cumpridos. Já que ambas as partes trabalham em um mesmo propósito que é maximizar a qualidade do ensino. 12 5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS Agora é a sua vez de pesquisar e propor o uso de metodologias ativas que contribuirão com a transformação da realidade apresentada pela pedagoga. Logo, você deve responder a SP sugerindo atividades que utilizem metodologias ativas e tecnologias digitais que contribuirão para solucionar os problemas que estão interferindo no cotidiano da escola, com o tipo de estudante que pretende formar, bem como sobre a forma de organizar seu planejamento. De acordo com Situação-Problemaapresentada pela pedagoga, deveríamos primeiramente buscar o real motivo de os alunos estarem deixando de frequentar a escola. A partir daí, buscaríamos soluções adequadas para focar no aumento do índice das notas escolares. No começo do trabalho com os alunos através do método de Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), poderíamos buscar a realização de projeto de investigação nos quais os alunos resolvem os desafios lançados, de forma colaborativa, colaborando assim com a construção de novos conhecimentos. Como a escola em questão apresenta um alto número de alunos com acesso à celulares, poderíamos introduzir em sala de aula o método Ensino Híbrido, onde o aluno estuaria on-line interagindo com os colegas e com o educador. E com a atuação da tecnologia digital em sala de aula se tornou interessante também, o uso do método de aula gamificada no processo de ensino e aprendizagem. Os recursos digitais são um meio de aproximação do cotidiano do estudante com o ambiente escolar. O uso das metodologias ativas no contexto educacional é de suma importância para que haja a interação dos alunos no processo educacional. Dentro do ensino da Matemática, por exemplo, as atividades que propõem desafios teriam muita valia, pois possibilitaria um maior entrosamento entre alunos, o aprendizado e prazer em frequentar às aulas. Perante as possibilidade de fazermos uso das tecnologias que hoje nos rodeiam, há controvérsias na aprendizagem, por motivo de os alunos acharem que sempre os aparelhos tecnológicos poderão fazer o tais temidos cálculos matemáticos de maneira rápida e segura. É aí onde entra o educador, devendo alertá-los sobre a precisão individual que devem aprender quanto ao uso da matemática no cotidiano. Temos o dever de mostrar à nossos alunos que a matemática em nossa vida, vai desde a ida à padaria para comprar o pão, até a resolução de cálculos científicos 13 mais complexos. E que os meios tecnológicos não consegue substituir a necessidade de aprender a origem dos estudos, e que consequentemente foi através dos estudos que conseguiram produzir essas ferramentas tecnológicas que fazemos uso atualmente, facilitando a resolução de problemas que antes precisaríamos de mais tempo para resolver. Então, diante dos métodos apresentados, vimos que podemos fazer uso das tecnologias atuais de diversas formas no processo de aprendizagem. Assim, podemos auxiliar também a outros professores, no uso dessas ferramentas tecnológicas em sala de aula. Motivando os alunos a interagir nas aulas, e incentivar na busca do aprendizado. 14 6 PLANOS DE AULA Plano 1. Plano de Aula Identificação Disciplina Matemática Série 6º Ano Turma A Período Vespertino Conteúdo Gráficos e Tabelas Objetivos Objetivo Geral Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos. Objetivos específicos ●Construção de gráficos a partir de informações de uma pesquisa ●Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas. ● Realização de pesquisa estatística. ●Compreensão das relações entre as representações fracionárias, decimal e percentual. Metodologia Aula expositiva O professor deve discorrer sobre os temas da probabilidade como: conceito de probabilidade, experimento aleatório, espaço amostral, evento. Experimento Propor que os alunos criem um gráfico ou tabela que demonstre a variação de valores de determinados produtos do mercado. Assim, os alunos devem citar os nomes dos produtos e a 15 variação de preço. Recursos Lousa, pincel. Atividade da aula, impressas para a turma. Régua, transferidor e compasso. Folhas A4 para desenhar os gráficos. Utilizar computadores com programas de planilhas (Office, Google planilhas ou Excel) na sala de informática para construir os gráficos. Avaliação Atividades Produção de gráficos e tabelas. Critérios Avaliação por meio da produção da tabela, cálculos da probabilidade e gráfico. Referências CHEVALLARD, Yves, BOSCH, Mariana, GASCÓN, Josep. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. Plano 2. Plano de Aula Identificação Disciplina Matemática Série 9º Ano Turma A Período Matutino Conteúdo Matemática Financeira Objetivos Objetivo Geral Desenvolver o conceito e a prática da matemática financeira, transmitindo uma visão ampla e objetiva, permitindo que o aluno tenha a compreensão no contexto do mundo dos negócios, através da sua 16 utilização como ferramenta operacional. Objetivos específicos ●Reconhecer elementos da matemática financeira no dia a dia. ●Compreender e realizar cálculos de juros simples e juros compostos. ●Dominar cálculos que envolvam acréscimos e descontos presentes em situações do nosso cotidiano. ●Cálculo de porcentagens de situações do dia a dia. Metodologia Aula expositiva O professor deve discorrer sobre o tema usando o assunto do livro didático como apoio, e com o próprio livro didático do aluno explicar a matéria da matemática financeira trabalhando o acréscimo, juros simples e compostos, capital, taxa, desconto envolvendo situações do dia a dia nessa explicação como compra à vista, compra a prazo enfim opções de compras e de pagamento demonstrando que a matemática financeira está presente em nosso cotidiano e a importância de seu conhecimento; Experimento Propor que os alunos resolvam questões que envolvam a matemática financeira, por exemplo, o cálculo de juros simples e compostos. Recursos Lousa, pincel. Atividade da aula, impressas para a turma. Uso de calculadora. Avaliação Atividades Pedir para os alunos procurarem propagandas dos mais diversos tipos de vendas que envolvam a 17 matemática financeira, e elaborarem questões com tais informações obtidas. Levarem o material para a sala de aula e fazerem trocas entre os colegas para resolução das questões elaboradas. Critérios Avaliação por meio da interação e resolução das questões. Observar a interação na sala de aula. Verificar o conhecimento adquirido através de avaliação. Referências TOSATTO, Claudia Mirian, et al. Matemática. Curitiba: Positivo, 2005. (6º ao 9º ano). PROJETO ARARIBÁ PLUS. Matemática. 4 ed. São Paulo: Moderna,2014. (Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna). (6º ao 9º ano) Indicado como referência principal do 6º ao 9º ano.18 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na realização do estágio vivenciamos como é o dia a dia no âmbito escolar, tudo que aprendemos com o estágio é de forma geral, um conteúdo abrangente e complexo. Vemos como funciona a escola, a administração, a política educacional e os projetos que ali está a ser desempenhado. Adquirimos inúmeros conhecimentos teóricos e práticos. O estágio é um marco de grande importância na vida acadêmica de futuro docente, pois é através dele que podemos vivenciar a forma prática do que vimos em nossas aulas. Vivenciando o cotidiano escolar podemos ver como será uma vida de docente no futuro. Assim reafirmando a importância de futuros docentes entrar em contato com a prática, significando pela teoria o confronto e busca por uma nova visão da prática antiga, como diz Franco (2012, p. 104). Portanto, o estágio supervisionado ajuda na formação do docente, se tratando ao local e meio em que o mesmo atuará. Também podemos afirmar que ele é indispensável para a formação prática e teórica da docência em matemática e demais disciplinas. 19 8 REFERÊNCIAS CHEVALLARD, Yves, BOSCH, Mariana, GASCÓN, Josep. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. FRANCO, Maria Amélia do R. S. Pedagogia e prática docente. São Paulo: Cortez, 2012. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003. PROJETO ARARIBÁ PLUS. Matemática. 4 ed. São Paulo: Moderna,2014. (Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna). (6º ao 9º ano) Indicado como referência principal do 6º ao 9º ano. TOSATTO, Claudia Mirian, et al. Matemática. Curitiba: Positivo, 2005. (6º ao 9º ano).
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