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PAPER ESTAGIO JOELSON 2017

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GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR 
Aluno: Joelson Moreira dos Santos
Professora: Luciana Valente Nunes Grimm
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Curso: Pedagogia
TURMA: PED 0930
Estagio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional
09/05/2017
RESUMO
 
Este trabalho pretende tratar a gestão educacional e escolar e também o estagio gestão educacional; ilustrar a importância da prática de gestão democrática; descrever a participação e função dos gestores escolares nesse processo; apresentar os principais instrumentos que permitem a participação de colaboradores na tomada de decisão e na gestão da escola; bem como, por fim, analisar os possíveis desafios afetos à gestão escolar, na atualidade, levando em conta, especificamente, Estágio Supervisionado em Gestão Educacional do Curso de Pedagogia, foi um desafio assumido com garra e determinação. Estávamos diante de um momento histórico importante para a formação dos profissionais da educação e precisávamos encontrar um caminho que garantisse uma visão teórica e prática compatível com o cenário da escola pública brasileira. Preparar futuros gestores pressupunha tecer conhecimentos específicos da área em comunhão com o desenvolvimento de valores, posturas, visões diversificadas e críticas de mundo e das relações interpessoais. O percurso foi difícil, com muitos obstáculos a serem vencidos, mas obteve sucesso na maioria das propostas, o que nos permite afirmar que o trabalho baseado em pesquisa permite conhecer, reconhecer e avaliar o processo de construção dos saberes. 
PALAVRAS-CHAVE: Estágio Supervisionado, Gestão Educacional, Conhecimento. 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho vem abordar o estagio supervisionado e a importância da Gestão Educacional e Escolar O emprego desse conceito a partir da década de 1980, e especial destaque na década de 1990 com a as previsões da lei de Diretrizes e Bases da Educação, ilustra uma mudança de concepção sobre a escola, seu papel, funcionamento e organização. Se antes a escola era um espaço autoritário, destinado a mostrar resultado em termos de notas, após essas mudanças operadas no sistema educacional mediante os instrumentos normativos citados, ela passou a ser encarada como um ambiente onde as decisões são tomadas de forma compartilhada. 
 Com a participação de membros da comunidade escolar e destinada a contribuir com a formação de um cidadão crítico e completo, ciente de suas responsabilidades e direitos. Essa alteração de concepção acompanhou a evolução da sociedade e as pressões por espaços mais participativos e democráticos com vistas a ampliar a capacidade das estruturas do Estado de responder às demandas e interesses da sociedade e melhor prover de políticas e bens públicos, também na área da educação
 O estagio foi realizado na Escola estadual D. João Teixeira Júnior esta situada na Avenida Trajano município de Posse – Goiás nos dias três, quatro, cinco, seis, sete, dez, onze, dezessete, dezoito e dezenove de maio de dois mil e dezessete com o total de trinta e nove horas. As dependências da creche são: cinco salas de aulas, um laboratório de informática, uma diretoria, uma secretária, uma cozinha, um depósito, dois banheiros para alunos e um banheiro para os administrativos. 
 A Biblioteca funciona em dois turnos atendendo uma média de quatro centros e noventa e seis alunos onde os professores e alunos desenvolvem projetos e gincanas durante o ano letivo, ou seja, a infra-estruturar da escola estão em boas condições com uma media de trinta alunos por sala e funciona em dois turnos. Não existe nenhum problema em relação ao espaço físico da escola, pois as salas são bem amplas a escola também trabalha com o material fornecido pelo governo que é o caderno educacional que é usado como material de apoio. 
 Os alunos estão em uma faixa de dois a onze anos onde pude observar e estagiar, em uma sala com trinta alunos, onde tem disponível um ventilador, um filtro e várias cadeiras e mesas, a creche possui também vários brinquedos para as crianças. O material pedagógico é manuseado pelos coordenadores e os alunos têm em seu poder livros didáticos de todas as matérias os alunos tem acesso a retroprojetores e multimídia impressoras e notebooks para realizar seus trabalhos. 
 Os professores avaliam seus alunos em todas as atividades que são realizadas na sala de aula e no final do bimestre são somados todos os pontos para alcançarem a média final e se não conseguirem são levado a fazer a intensificação para não reprovarem de ano. Os planos de aulas são feitos quinzenalmente e diariamente para fazer alguns ajustes necessários conforme segue a proposta pedagógica do estado.
 A diretora Ione Lopes de Macedo Souza graduada em matemática também pós graduada em educação inclusiva e educação especial, uma coordenadoras também formadas, a professora Valeria Ferreira d Hora Rodrigues, tem curso superior com a graduação incompleta, com quem fiz o estágio das aulas. São vários professores que atuam na área da gestão escolar, vários auxiliares, estes tópicos também não estão incluídos os profissionais da Secretaria da Educação que eventualmente realiza atividades de capacitação e acompanhamento das ações desenvolvidas nas entidades.
 Há um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas. As salas são organizadas em espaços diversificados e flexíveis, pois permitem modificações no decorrer do ano, essa organização propicia espaço de convivência, oportunidades para que assumam pequenas responsabilidades, tomem decisões, discutam seus pontos de vista, façam escolhas, expressem seus pensamentos através de diversas linguagens. 
 As atividades realizadas pelas crianças ficam em exposição, fazendo parte também da organização da sala. Esses espaços favorecem o desenvolvimento da autonomia da criança ao escolherem o espaço desejado para realizarem suas atividades em pequenos grupos ou individualmente. 
 Elas têm a oportunidade de criar, imaginar, fantasiar, brincar de diferentes maneiras, contribuindo para o desenvolvimento da imaginação, representação, linguagem e socialização. Também descentraliza a figura do professor, onde a criança é a figura principal na ação pedagógica.
2. AREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 As Perspectivas da Gestão Escolar e implicações quanto à formação de seus gestores são de conhecimento geral que vivenciamos uma série de mudanças que vão desde o acesso às novas tecnologias até o modo como nos relacionamos com as outras pessoas. A mudança mais significativa, no entanto, está na maneira como vemos essa nova realidade, participamos dela e estabelecemos sua construção. 
 O mundo atual pauta-se, muito mais, por interação, parcerias, redes, alianças e cooperação na provisão de melhores resultados na prestação de serviços à sociedade Tais mudanças alcançaram o ambiente escolar, especialmente pelo fato de ser visto como capaz de contribuir com o desenvolvimento econômico e social de uma nação. A escola como instituição social está inserida numa comunidade e tem a obrigação de acompanhar com empenho e responsabilidade essa nova dinâmica, bem como contribuir com a consolidação desses conceitos e práticas interativas e, por conseguinte, da democracia. 
 No passado, o ambiente escolar tinha como modelo uma gestão estática, cujas obrigações restringiam-se a comandar, fazer cumprir ordens que vinham de instâncias superiores, controlar e supervisionar o trabalho dos funcionários. O sustentáculo desse modelo hegemônico era o de que todos no ambiente escolar (alunos, professores, diretores, etc.) deveriam sujeitar-se às regras estabelecidas pelo órgão superior e agir conforme tais determinações, sob pena de serem dele banidos. 
 Segundo essa concepção, em linhas gerais, seria dever de o Estado prover educação; dever dos diretores impor sua autoridade e alocarpessoas e recursos de forma a alcançar os objetivos organizacionais; dever dos professores, basicamente, “corrigir provas” e “dar notas”; e, por fim, dever dos alunos, respeitar a hierarquia, se adequar ao sistema e tirar notas. Tais pressupostos resultaram em um sistema educacional verticalizado, onde o respeito à hierarquia é essencial, extremamente burocratizado e distanciado dos processos sociais e dos conflitos de interesse existentes. 
 Em outras palavras, um sistema escolar alheio às demandas reais da sociedade, para quem o serviço educacional deve ser prestado. Contudo, a partir da década de 1980, tiveram início várias mudanças na área educacional, seguindo alterações que se processavam no campo político, devido a uma busca por descentralização e democratização da gestão nas escolas. 
 Essas mudanças acompanharam um movimento de luta da classe trabalhadora pelo direito de acesso dos seus filhos à escola pública e pelas queixas freqüentes quanto à falta de vagas, altas taxas de reprovação e o abandono escolar. No mesmo sentido, os professores começam a melhor se organizar a constituir-se em sindicatos na tentativa de conquistarem planos de cargos e salários, valorização da profissão e capacitação. 
3. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 O estágio realizado no ambiente escolar teve como objetivo desenvolver nos acadêmicos um olhar questionador, explicando este processo, que não se trata de uma avaliação classificatória ou punitiva, mas sim uma avaliação que valoriza a produção do aluno de modo que ele possa perceber o avanço obtido. Essa forma de sistematizar o trabalho estimula a autonomia na formação docente. 
 Houve a comunicação das experiências vivenciadas e dos estudos realizados respeitando-se os objetivos e as temáticas propostas. Formar os acadêmicos da graduação em Pedagogia para a autonomia, constitui-se condição indispensável para as práticas pedagógicas, democráticas e voltadas à implementação das leis educacionais brasileiras. 
 Sendo assim, propor uma ação didática inovadora para a condução do Estágio, foi entendida como possibilidade e desafio. Buscou-se construir uma proposta docente baseada em argumentos que defendem a educação constituindo-se em alternativa viável para a formação de um pedagogo crítico, reflexivo e conectado com o seu tempo sócio-histórico.
4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
 
 O trabalho proposto e realizado indicou uma possibilidade de caminho para as experiências que vieram a seguir, dentro da estrutura curricular de Estágio Supervisionado em Gestão Educacional, a idéia de utilizar uma metodologia inovadora para os moldes até então adotados nas disciplinas de prática e nos estágios de docência, transformou-se em possibilidade de realização do desejo da maioria, senão de todos, os docentes e alunos dos cursos de associar teoria e prática, de modo a permitir que cada um dos envolvidos utilize suas próprias categorias de análise e síntese na compreensão da realidade em que deverão atuar. 
 Assim, o Ensino com Pesquisa encontrou um novo espaço de demonstração da sua eficácia de estudos consistentes sobre gestão e o papel dos pedagogos na educação brasileira. Estes foram os primeiros passos no caminho de uma construção teórica e prática de valor imensurável para as futuras gerações de professores e alunos do curso de Pedagogia, tendo em vista os resultados alcançados através das avaliações e portfólios apresentados. 
 O que, sem dúvida, podemos admitir seguramente é que uma experiência que associe teoria e prática através do envolvimento de todos os professores e alunos utilizando um mesmo instrumento de organização e orientação pedagógica pode se tornar o início de um novo olhar sobre as formas mais conservadoras de garantir o ensino e a aprendizagem, não só na Pedagogia, mas, em todos os cursos. 
 Ao ensinar e ao aprender, ao vivenciar e ao conhecer, especialmente quando se quer construir conhecimento. Depois deste semestre vivido, dentre tudo o que relatamos no presente texto, uma certeza ficará para sempre: a experiência valeu muito à pena.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Cláudio Moura. A escola tem a cara do diretor. São Paulo: Abril, Revista Veja, edição 2239, nº 42, 19 de outubro, 2011.
DOURADO, Luiz Fernando. Políticas e Gestão da educação Básica no Brasil: limites e perspectivas. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, out. 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Último acesso: 27/11/2011.
LÜCK, Heloísa. Perspectivas da gestão escolar e implicações quanto à formação de seus gestores. Brasília: Em Aberto, vol 17, nº 72, 2000

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