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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO REVISADO 2023

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Prévia do material em texto

1 
 
 
SUMÁRIO 
1- Apresentação /Introdução ..............................................................................................03 
2- Identificação da Escola ...................................................................................................04 
3- Marco Referencial ............................................................................................................08 
3.1 Marco Situacional ..........................................................................................................08 
3.2 Marco Doutrinal ou Filosófico ......................................................................................18 
3.2.1 Missão ..........................................................................................................................18 
3.2.2 Visão de Futuro ...........................................................................................................18 
3.2.3 Valores .........................................................................................................................18 
3.3 Marco Operativo .............................................................................................................19 
3.3.1 Dimensão Pedagógica ................................................................................................19 
3.3.2 Dimensão Administrativa – comunitária ..................................................................40 
4- Diagnóstico ......................................................................................................................51 
4.1. Contexto escola............................................................................................................51 
 4.1.1 Ambiente Social, Cultural e Físico..................................................................................51 
4.1. 2 Situação Socioeconômica e educacional da comunidade....................................51 
4.2 Caracterização da escola .............................................................................................52 
4.2.1 Situação Física da escola .........................................................................................52 
4.2.2 Recursos humanos e materiais.................................................................................53 
4.2.3 Organização da escola e do ensino .........................................................................53 
4.2.4 Expectativas das famílias, professores e funcionários..........................................54 
 
 
Escola Municipal Senhor do Bonfim 
Rua Doze, 330 – Santa Cruz – Vespasiano - Telefone: (31)99927-9044 
emsenhordobonfim@hotmail.com 
“TRABALHANDO PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA SEU FILHO” 
about:blank
2 
 
4.3 Resultados Educacionais.........................................................................................57 
4.3.1 Desempenho escolar dos alunos..........................................................................57 
4.3.2 Desempenho global da escola..............................................................................58 
4.4 Análise do ambiente interno e externo (FOFA)......................................................61 
4.5 Objetivos estratégicos – Metas................................................................................51 
5. Programação................................................................................................................51 
5.1 Planos de Ação..........................................................................................................51 
6. Referências Bibliográficas..........................................................................................71 
7. Anexos..........................................................................................................................72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 - APRESENTAÇÃO 
 A Escola Municipal Senhor do Bonfim, situada à Rua Doze nº 330, Bairro Santa Cruz, é 
integrante da Rede Municipal de Educação do Município de Vespasiano que se constitui em 
sistema próprio de ensino conforme Lei Municipal Nº 1.903/01 de 17/05/2001 recebe suporte 
administrativo e pedagógico da Secretaria Municipal de Educação para que possa educar cada 
vez mais, sem perder o foco na qualidade. 
 O presente documento – Projeto Político Pedagógico – PPP, deve ser 
compreendido como um instrumento teórico metodológico que a escola elabora com a 
participação de todos os seus segmentos, com a finalidade de documentar o fazer 
pedagógico/administrativo, apontando a direção e o caminho que vai percorrer objetivando 
realizar da melhor forma possível a função educativa da Instituição. 
Representa também uma ferramenta que possibilita à escola inovar sua prática 
pedagógica, na medida em que apresenta novos caminhos para situações que podem 
permanecer no ambiente educacional da Instituição, bem como outras que necessitam ser 
modificadas, situações estas manifestadas pela comunidade escolar muito participativa nas 
entrevistas (69%). Ele também registra as funções dos demais funcionários que são co-
responsáveis pelo bom andamento da escola. 
Como ponto de partida para reflexão administrativa/pedagógica, a escola utilizou da 
metodologia de ouvir a comunidade escolar através de uma entrevista com 21(vinte e uma 
questões) questões que foram tabuladas, gerando com isso o perfil dessa comunidade com 
suas avaliações, expectativas, aprovação do trabalho atual desempenhado pela escola e 
sugestões de melhoria. Foram ouvidos também todos os funcionários. 
Foram utilizadas ações como: enquetes nos grupos de whatsapp da escola com o corpo 
docente e funcionários, reunião de resultados dos alunos na 1ª(primeira) etapa com os pais 
e/ou responsáveis, participação direta dos alunos, assembleias de formação do Grêmio 
Estudantil, para validar ideias e sugestões de melhorias. 
O documento está sendo implantado na escola a partir do ano de 2022 e o mesmo terá 
validade até o ano de 2025. 
No entanto, ao final de cada ano, acontecerão avaliações para atualização de resultados 
anuais e verificação do plano de ação, sua eficácia no desenvolvimento das atividades durante 
o ano letivo. Nesse sentido, ele será atualizado em sua programação. 
Somente no ano de 2.025 ele será todo revisado. 
4 
 
 
O PPP foi construído, elaborado seu plano de ação e aprovado pela comunidade 
escolar, em reuniões que foram promovidas na escola. 
Vale ressaltar a suma importância deste documento (Projeto Político Pedagógico) para 
direcionar os trabalhos da Instituição com responsabilidade e compromisso para o 
desenvolvimento das tarefas do dia a dia, sem perder o foco na busca da qualidade de ensino-
aprendizagem, estabelecendo parcerias que favorecem o bem comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
2.1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 
 
NOME: Escola Municipal Senhor do Bonfim 
 
SITUAÇÃO LEGAL: Resolução nº 106 de 20/08/1953, Decreto nº 265 de 22/12/1978, EJA – 
Educação de Jovens e Adultos regulamentada pela LDB 9394/1996. CNE/CEB resolução 
001/2000 Conselho Municipal de Educação Resolução 002/2009, porém, essa modalidade não 
está em funcionamento. 
 
ENDEREÇO: Rua São Mateus, nº 330, Bairro Santa Cruz, Vespasiano – MG – CEP: 33205406 
TELEFONE: (31) 99927-9044 
e-mail: emsenhordobonfim@vespasiano.mg.gov.br 
 
CAIXA ESCOLAR: Cecília Moreira do Nascimento - CNPJ: 00.670.608/0001-23 
 
MODALIDADES DE ENSINO MINISTRADO: Fundamental completo 
• Ensino Regular de 1º ao 5º Ano 
• Ensino Regular do 6º ao 9º ano 
• Obs: Possui autorização legal para o funcionamento da EJA (Educação de Jovens e 
Adultos) 
 
EQUIPE DE LIDERANÇA: 
DIRETORA: Sirlene Maria da Cruz Domingos 
VICE-DIRETORA: Jackeline Oliveira Felipe 
ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA / PROFESSORAS COORDENADORAS: 
Turno da manhã – Bruna Paula Castilho dos Reis 
Turno datarde – Adenilde Vieira Barbosa 
 
mailto:emsenhordobonfim@vespasiano.mg.gov.br
6 
 
2.2 – HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL SENHOR DO BONFIM 
Há relatos de que a Escola Municipal Senhor do Bonfim já existia em 1948. A escola 
funcionava em uma sede construída de adobe e chão batido nas proximidades onde hoje é a 
rua Senhor do Bonfim. 
“O bairro era conhecido como Povoado de Cipriano por essas terras terem sido doadas 
pelo fazendeiro chamado Senhor Cipriano e pertencia ao Município de Santa Luzia”, conta a 
ex- professora, D. Terezinha Viana, que iniciou a sua carreira por volta de 1948. 
Ela encontrou na escola outras professoras e funcionárias, tais como: D. Palmira e D. 
Carolina Correia Costa (hoje tem seu nome em um dos prédios do Complexo Educacional). 
Após seu ingresso, novas colegas surgiram: D. Elza Beltrão, D. Neuza Vicentina, D. 
Neuza Ferreira Pereira, D. Marina Viana, Nice Castilho, Maria e Lourdinha, entre outros 
funcionários. 
Para chegar ao trabalho utilizava cavalo e andava por trilhas no meio do mato. Hoje, 
essa trilha se localiza na estrada velha que liga a MG 10 à MG 424. Naquela época, não havia 
merenda escolar e os alunos levavam as suas quitandas. Em tempos festivos, a professora 
levava a merenda e servia aos alunos e seus familiares. 
O único comércio do local era a Venda do Sr. Noraldino, antigo morador do bairro. 
Relata também que o nome do caixa escolar “Cecília Moreira do Nascimento”, faz 
homenagem a uma das mais antigas moradoras do povoado (D. Sussa) e o nome da escola 
“Senhor do Bonfim” também exalta o nome do Santo padroeiro desta mesma comunidade. 
Entre tantos outros funcionários, a D. Terezinha Viana aposentou-se em 31/03/1980, 
por um decreto Executivo de 30/11/1970 da Lei Municipal. 
Outro relato de um ex aluno da escola, Wilton Pereira Costa, hoje com 80 anos, filho da 
ex professora Carolina Correia Costa, diz que naquele tempo recebeu os ensinamentos em 
casa e quando pronto, fez exames (avaliações) na escola para receber o diploma. 
Após a emancipação do Município de Vespasiano em 1948, a escola atendia três 
bairros: Bela Vista, Cipriano, Bonsucesso. 
Por volta do ano de 1965, a escola já atendia de 1ª à 4ª séries, tendo os alunos que 
continuarem as séries finais do Ensino Fundamental em colégios do centro da cidade. 
Hoje, devido ao crescimento populacional e a demanda das comunidades locais, construiu-
se um novo prédio, na Rua Doze, nº 330, Bairro Santa Cruz e inaugurado em 06 de junho de 
7 
 
1996, pelo então prefeito Joel Leonel de Aviz (quatro salas de aula, uma cantina, uma 
biblioteca). A mudança de endereço foi autorizada em 09/10/96 através da Portaria nº 1091/96. 
Em seguida, a ampliação ocorreu de um novo bloco com seis salas, a diretoria, 
secretaria, consultório odontológico, supervisão e sala para os professores, inaugurada em 15 
de março de 1998. 
Somente a partir do ano de 2004, através de portaria nº 122/2004, artigo 72 da Resolução 
CEE nº449 de 24/10/2002, fica autorizada a extensão da 5ª à 8ª série (SRE – Metropolitana 
C), na escola, passando a atender o Ensino Fundamental completo. 
Por influência das obras de construção da via “Linha Verde” e Cidade Administrativa, 
surgiram novos bairros e consequentemente, o aumento populacional demandando nova 
ampliação da escola para atender mais alunos. 
Em 04 de maio de 2011, foram inauguradas mais quatro salas de aula e duas salas 
adaptadas para laboratório de informática. Em 2019 passou por uma grande reforma geral, 
ampliou o pátio concretado e coberto, sala de professores com dois banheiros, nova estrutura 
para a secretaria escolar, recebeu muro, ampliação e reforma da cozinha e despensa, no 
mandato da Prefeita Ilce Rocha. 
Atualmente a escola oferece o Ensino Fundamental completo (1º ao 9° ano). Ela atende a 
uma comunidade escolar composta de vários bairros das mediações: Santa Cruz, Bela Vista, 
Jardim Bela Vista, Cipriano, Boa Vista, Novo Horizonte, Residencial Mônaco, Jequitibá e Santa 
Maria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3. MARCO REFERENCIAL 
 
3.1- MARCO SITUACIONAL 
 
Por meio de seus anos de estudos e análises sobre a composição do povo brasileiro, 
o Antropólogo Darcy Ribeiro defende a diversidade cultural desde sua colonização, 
formando assim sua identidade como nação. A miscigenação, as crenças e descrenças 
analisadas a partir dos aspectos étnicos, culturais e espirituais de cada raça, formaram um 
país que poderia ser considerado como todos em um só. Porém, essa diversidade trouxe, 
além de beleza e encantamento, problemas sociais diversos dos quais herdamos muitos. 
Este é um desafio para o futuro dessa sociedade tão rica e tão pobre ao mesmo 
tempo. 
Sendo assim, a escola defende valores universais, capazes de proporcionar sucesso 
em qualquer relação que se estabelece em seu ambiente com respeito, liberdade, paz, 
colaboração, responsabilidade e amor, proporcionando assim, equidade de 
oportunidades e promoção do espírito coletivo, acreditando que esses valores 
transformam uma sociedade. 
Abrangendo um total de 480 (quatrocentos e oitenta) alunos (dados de julho/2022), cujas 
famílias, em sua maioria, tem baixo poder aquisitivo e sérias dificuldades de pesquisas e 
buscas de alternativas culturais como eventos, biblioteca pública, internet de fácil acesso, e 
outras, como teatro, cinema, etc. 
Composta de 53(cinquenta e três) funcionários, ela se torna a mais importante Instituição 
de promoção da cidadania, cultura e do saber para esta clientela. 
A escola está trabalhando para constituir uma gestão democrática e participativa, mas 
também de modo a tornar o processo ensino-aprendizagem mais ativo, atualizado e integrado. 
O apoio da comunidade tem que ser mais efetivo para que a promoção da aprendizagem 
dos alunos, assim como o reforço no desenvolvimento de valores positivos, constitui um modo 
de articular pessoas e experiências educativas, atingir objetivos da Instituição escolar, 
administrar recursos materiais e humanos, planejar atividades, distribuir funções e atribuições. 
 
 
9 
 
O gráfico abaixo representa a declaração de Cor/Raça da comunidade escolar 
 
A Escola, situada no Bairro Santa Cruz, atende os bairros periféricos do município, como 
o Jardim Bela Vista, Cipriano, Santa Cruz, Residencial Mônaco, Boa Vista, Novo Horizonte, 
Santa Clara, Bonsucesso, Jequitibá e Santa Maria, conforme gráfico a seguir: 
 
Estes bairros são compostos por pessoas vindas de variadas localidades de Minas 
Gerais e de outros estados atraídas pelo baixo custo de loteamento. Outro exemplo de motivos 
de venda para o bairro é pela oportunidade de seus filhos ingressarem no Clube Atlético 
Mineiro. 
23%
12%
57%
4%
0,00%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
BRANCA PRETA PARDA AMARELA INDÍGENA
Cor/raça
12%
3%
37%
4,50%
15% 14%
0,80% 0,40%
9%
0,80%
6%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Bairros
10 
 
No ano de 2022, recebemos 61% dos alunos vindos de outras escolas. 
 
Quanto à escola de origem para a clientela que não tem a procedência da E. M. Senhor 
do Bonfim, observamos que muitos alunos vêm da Escola Municipal Carolina Correia Costa 
totalizando 30%, CEI Corina Alves 12%, Escola Municipal Prefeito Marconi Issa, 5,6%, Escola 
Municipal Josefina Alves Vieira, 3,2%, vindos de outrasescola municipais, 0,2% e outras 
escolas estaduais de Minas Gerais e de outros estados brasileiros, 49%. 
Os meios de transporte utilizados para vir para a escola: 
 
No contexto de formação escolar, os pais apresentam a seguinte formação: 
 
38%
61%
0%
50%
100%
SIM NÃO
Sempre foi dessa escola?
38%
14%
37%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
A pé Van Particular Carro Próprio Transporte Público Escolar da Prefeitura
Meio de transporte
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
En.
Fundamental
I (1º ao 5º)
En.
Fundamental
II (6º ao 9º)
En. Médio
Completo
En. Médio
Incompleto
Superior
Completo
Superior
Incompleto
Pós
Graduação
Grau de instrução dos pais
Pai
Mãe
11 
 
O poder aquisitivo da comunidade, em sua maioria, é baixo, onde 39% recebem 
benefícios do governo Federal, 51% declaram receberem até um salário mínimo e 43% 
sobrevivem com renda entre 2 e 3 salários mínimos. 
 
 
No aspecto cultural, as famílias tem acesso aos seguintes bens culturais: 
 
39%
61%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sim Não
Recebem benefício do Governo Federal
51,00%
43%
9%
0,80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Até 1 salário mínimo Entre 1 e 2 salários
mínimos
Entre 2 e 3 salários
mínimos
5 salários mínimos ou
mais
Renda familiar em salários mínimos
28%
16% 16%
40%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Livros Revistas Dicionários internet
Acesso aos bens culturais
12 
 
São lugares frequentados pela família: 
 
A utilização de recursos tecnológicos é muito limitada, pois a aquisição dos mesmos fica 
fora do orçamento familiar e estes bairros não tem esta infraestrutura de valor acessível, 
ficando cerca de 60% da comunidade utilizando internet limitada do telefone celular (dados 
móveis). 
No entanto, observa-se que 40% da comunidade escolar tem acesso à internet banda 
larga, 67% das famílias, os membros possuem aparelho celular, em todas as casas há 
televisor, 80% tem máquina de lavar e 59% tem aparelho de microondas. 
 
73%
82%
99% 98%
1% 1% 0% 0%
26%
17%
1% 2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Parques Cinemas Teatros Museus
Visitas a locais de promoção cultural
Quase nunca 1 X por semana 1 x no mês
350
99
145
202
147
645
180
50
150
250
350
450
550
650
750
Televisores computadores carros Máquina de
lavar
microondas celular rede banda
larga
Quantitativo de bens presentes nas famílias
13 
 
As famílias são compostas em média de 4 a 6 pessoas, onde a maioria dos alunos 
moram com seus pais, observa-se também que uma parcela dos pais não mora juntos, outros 
alunos moram com os avós e 80% das famílias moram em residências próprias. 
 
 
 
0%
7%
25%
42%
27%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1 Pessoa 2 Pessoas 3 Pessoas 4 Pessoas 5 Pessoas ou mais
Nº de pessoas na residência
95%
4,20%
0,80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Pais Avós Tios
O estudante mora com:
66%
34%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Os pais moram juntos Não moram juntos
Sobre os pais:
14 
 
 
 
Os responsáveis, no total, todos exercem atividades remuneradas, sendo: 
 
 
Observamos a citação de uma grande variedade dessas atividades: pedreiro, cuidadora 
de idosas, vendedor, empresários, autônomos, professora, encarregado de manutenção, 
pintor, bombeiro civil, cabeleireira, comerciante, funcionária pública, porteiro, doméstica, 
soldador, agente comunitário, servente, manutenção, ASGs, babá, eletricista, bombeiro, micro 
empresário, conferente de cargas, mecânico, manicure, Auxiliar administrativo, motorista, 
despachantes, técnico de enfermagem, jardineiro, contabilista, montador, marceneiro, 
caminhoneiro, costureira, caseiro, serralheiro, vigia, aposentado, garçom, auxiliar de produção, 
encarregado de terraplanagem, cozinheira, conselheiro tutelar, atendente, técnico em ar 
condicionado, gesseiro, policial penal e outras. 
 
 
80%
20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Residência Própria Residência alugada
Residência própria/alugada
38%
62%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Atividades autônomas Atividades remuneradas
Atividades remuneradas os não? 
15 
 
Quando se trata de crença religiosa na família, declaram: 
 
Essas famílias declaram o hábito de acompanhar a vida escolar do filho de forma 
assídua, mas na realidade, observa-se que muitos alegam o compromisso com o trabalho, 
transferindo uma grande parcela da responsabilidade para a escola desenvolver seus 
trabalhos e criar alternativas que possibilitem este acompanhamento. Em alguns casos há 
necessidade do acompanhamento mais frequente da família. 
 
 
26%
48%
3% 0,80%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Católica Evangélica Adventista Testemunha de Jeová
Crença religiosa
95%
5%
80%
20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sim Não Acompanha 1h/dia Acompanha 2h/dia
Acompanhamento de tarefa com os filhos
60%
40%
34%
66%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Sim Não lê para os filhos Lê todos os dias Lê 1 vez por semana
Leitura em família
16 
 
Em sua grande maioria a comunidade confia no trabalho da Instituição e apoia suas 
decisões, reconhecendo que este trabalho foca nos valores universais, no desenvolvimento da 
autonomia e no desempenho da aprendizagem. 
Percebe-se tudo isso nitidamente nas respostas apresentadas sobre os pontos positivos 
apreciados na escola. São elas: 
• Organização 
• Compromisso/ responsabilidade 
• Comunicação 
• Carinho com os alunos 
• Funcionários prestativos 
• Os Componentes Curriculares 
• Os professores 
• A didática 
• União família/escola 
• Regras importantes e cuidados especiais 
• Direção competente 
• Alimentação/merenda escolar 
• Pontualidade 
• Atendimento individual e/ou coletivo 
• Interação com a comunidade 
• Seriedade, diálogo 
• Ambiente seguro 
• Limpeza da escola/higiene 
• Horta 
• Projeto da biblioteca 
• Eventos e festas 
• Resolução de problemas 
• Disciplina 
• Referência / boa fama na comunidade 
Também na pesquisa, as famílias citaram ações que poderiam ser desenvolvidas pela 
escola para melhor atender a comunidade: 
 
17 
 
• Mais projetos de incentivo à leitura 
• Funcionamento da EJA 
• Horário integral 
• Projeto Hino Nacional 
• Computadores, cursos de capacitação (informática) 
• Salas menos cheias 
• Quadra interna e exclusiva para atividades escolares 
• Melhor fiscalização do uso do uniforme 
• Aulas complementares para o aluno passar mais tempo na escola 
• Mais lazer, passeios 
• Mais deveres de casa 
• Cursos para as mães desempregadas 
• Aumentar o recreio 
• Policiamento 
• Reuniões aos sábados 
• Palestras para as famílias 
• Projetos sociais 
• Transporte escolar 
• Mais reuniões com os pais para melhorar o ambiente em sala de aula 
• Orientar quanto aos furtos em sala de aula 
• Trabalhar a indisciplina dos alunos 
• Sociedade mais ativa nas mídias 
• Projetos de esporte e cultura 
• Oficinas e Feira de Ciências 
• Distribuição de cestas básicas, agasalhos 
• Mais segurança 
Os eventos escolares tradicionais que a escola realiza como Festa Junina, Festa da 
Família, Ação entre Amigos junto ao Grêmio Estudantil, o Conselho Escolar, os Projetos 
Sociais Comunitários possibilitam a interação comunidade/escola numa outra dimensão 
reforçando os laços de confiança e parceria fundamentais para que aconteça a dinâmica da 
Educação, completando o que é sistêmico. 
 
 
18 
 
3.2- MARCO DOUTRINAL OU FILOSÓFICO 
 
3.2.1 – MISSÃO DA ESCOLA 
 
A missão da Escola Municipal Senhor do Bonfim é promover a continuidade da construção do 
aprendizado dos estudantes através de um modelo proativo de educação, da criação de um 
ambiente de aprendizagem em que a educação é complementada por um conjunto de 
atividades voltadas para a prática e experimentação. 
 
 
3.2.2 – VISÃO DA ESCOLA 
 
A visão da Escola Municipal Senhor do Bonfim é ser referência no Município de Vespasiano, 
no ensino e aprendizagem de Mentalidades Matemáticas no Ensino Fundamental I e II.3.2.3 – VALORES 
• Equidade de oportunidades 
• Respeito mútuo 
• Promoção do espírito coletivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.3 - Marco Operativo 
3.3.1 Dimensão Pedagógica 
Objetivos e Finalidades da Educação 
Baseando na LDB (LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996), no TÍTULO I e TÍTULO II, 
onde relatam os princípios e fins da Educação Nacional, 
TÍTULO I Da Educação 
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na 
convivência humana, no trabalho, nas Instituições de Ensino e pesquisa, nos movimentos 
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º. Esta Lei 
disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, 
em Instituições próprias. § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e 
à prática social. 
TÍTULO II 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos 
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o 
saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de Instituições Públicas e Privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas 
de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
20 
 
X - valorização da experiência extraescolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
Direito de Aprendizagem 
A escola tem o dever de desempenhar suas funções coerentemente com a LDB e a 
responsabilidade de alinhar à BNCC devido estar estruturada de modo a explicitar as 
competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em 
cada etapa da escolaridade, como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento 
de todos os estudantes. Salienta-se que ela traz uma concepção de desenvolvimento integral 
dos estudantes, em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. 
Ou seja, o que eles precisam aprender vai além de uma lista de conteúdos acadêmicos. 
Essas capacidades individuais e sociais constituem ferramentas para viver em 
sociedade e concretizar seus projetos de vida. 
Cada área de conhecimento estabelece competências específicas, cujo 
desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos de escolarização. 
Tais competências possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando 
todos os componentes curriculares e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre 
o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade 
das experiências dos alunos, considerando suas especificidades.
 
21 
 
Currículo e Conteúdo de 1º ao 9º ano 
O currículo da escola é estabelecido pela Rede Municipal de Educação de Vespasiano, 
onde foi aprovado pelo Conselho Municipal de Educação no início de 2019, para ser trabalhado 
ao longo do ano e no ano de 2.020. O currículo foi elaborado baseado nas orientações das 
legislações educacionais, atendendo à todas as mudanças que a BNCC trouxe. No entanto, 
iniciou-se nessa mesma época o tempo pandêmico (COVID-19) e veio a orientação de 
isolamento em domicílio, desde março/2020 até em setembro/ 2021 para as crianças. O 
currículo aprovado não pôde ser aplicado em sua plenitude. As aulas presenciais voltaram de 
forma híbrida, em setembro de 2021. Nesse período os alunos desenvolveram atividades 
semanais (Projeto Faça em Casa), orientadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME), 
de forma restrita em relação à orientação da BNCC, exigindo apenas conhecimentos mínimos. 
Ao iniciar o ano de 2022, esse currículo voltou a ser aplicado, porém revisado pelos 
técnicos da SME, em consonância com os professores e adaptado levando em consideração 
as perdas em todos os aspectos, principalmente no contexto escolar presencial que não 
tiveram. 
No segmento de 1º ao 5º ano, A Matriz Curricular tem como premissa o foco no 
desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes, tanto a nível cognitivo, 
quanto a nível social, emocional, cultural, digital e pessoal (Ver Dez Competências da BNCC). 
Essas habilidades são apresentadas de forma gradativa e articulada promovendo a aquisição 
da leitura e escrita, com o envolvimento do aluno em práticas diversificadas de LETRAMENTO, 
LITERACIA e NUMERACIA. 
O currículo será revisado ao final do ano, ficando a SME de enviá-lo atualizado para o 
ano 
A escola necessita incluir no seu cotidiano pedagógico, inclusive no PPP, ações que 
promovam o combate à segregação racial, sexismo e outras demandas de conflitos sociais, 
assim, como em qualquer espaço público. Incluir, na forma de debates, de resolução de 
problemas, de literatura apropriada para trazer o enriquecimento temático, sem esperar que 
políticas públicas se estabeleçam no município, estado, nação. Entende-se que aqui, na 
escola, as relações se estabelecem no cotidiano, bem como os conflitos surgem de forma 
oculta, através de bulliyng, ou através de gestos. Sendo assim, o avanço nas relações para a 
equidade vai se estabelecendo, consolidando a forma de interação inerente ao espaço 
interativo na Instituição. Outra questão emergente observada no âmbito escolar é discussão 
de gênero. 
22 
 
Por ser um espaço onde transita pessoas, a escola deve se transformar num espaço 
acolhedor e compreensivo, sabendo que os alunos são sujeitos dotados de direitos e a eles 
isto deve ser garantido, nas causas que se caracterizarem étnico-raciais, de gênero e 
deficiências cognitivas. 
Planejamento, Programas, Projetos e Plano de Aula 
SEGMENTO - 1º AO 5º ANO 
Partindo da Matriz Curricular, a equipe pedagógica (professores e supervisores) 
organiza a rotina semanal de atividades, desenvolvendo sequências didáticas 
interdisciplinares através do detalhamento na rotina diária das aulas. 
A pirâmide de Willian Glasser é considerada como norteadora do planejamento das 
abordagens didáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os projetos sejam criados pela escola ou de parcerias, bem como do Governo 
Federal, são interdisciplinares e devem sempre estar de acordo com as premissas da Base 
Nacional Comum Curricular e com a Metodologia VIVALETRA. (Projeto desenvolvido pela 
Coordenação do Fundamental 2021/2022). 
SEGMENTO - 6º AO 9º 
A partir do recebimento do Currículo Anual encaminhados pela SME, os professores 
analisam o planejamento trimestral para executá-lo. 
O planejamento trimestral é distribuído em planejamentos quinzenais, onde fazem uma 
matriz e entregam ao supervisor e/ou professor coordenador para fazerem o acompanhamento 
do desenvolvimento do conteúdo nas aulas ao longo da etapa. 
23 
 
Para facilitar e organizar o trabalho, os professores recebem novas matrizes para 
distribuir tais conteúdos em planos diários e registro de seus planos de aulas, entregando estas 
para seu supervisor ou professor coordenador conferir, avaliar e acompanhar especificamente. 
A rotina semanal de atividades é desenvolvida observando as sequências didáticas 
interdisciplinares de forma mais detalhada. Nessa rotina semanal, são incluídas as 
metodologias ativas. 
O Plano de Aula retrata todo o planejamento detalhado das atividades propostas na 
rotina semanal. 
Ele é uma ferramenta muito importante para o professor. Por meio dele, o educador 
pode fazer a previsão dos conteúdos que serão dados, as atividades que serãodesenvolvidas, 
os objetivos que pretende alcançar, e as formas de avaliação. Cabe destacar que o plano de 
aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige 
permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos 
interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo docente, mas 
competência para ―agir na urgência e decidir na incerteza, como ensina Perrenoud. Por isso, 
compartilhamos algumas dicas retiradas da Revista Nova Escola para garantir a boa 
elaboração desse: 
• Use as informações e reflexões sobre sua turma; 
• Tenha um olhar sensível para a maneira como as crianças estão se apropriando das 
propostas didáticas, observe os avanços e o que é mais desafiador para elas. Para ser 
funcional e significativo, o plano precisa fazer sentido não só para o educador, mas 
atender às necessidades reais da classe; 
• Articule o planejamento. O plano de aula não é uma ilha, por isso é esperado que o 
professor contextualize essa produção em um planejamento maior. Ele pode estar 
ligado a sequências ou projetos didáticos ou outras atividades previstas para o trimestre; 
• Estruture o plano. Independente do modelo que o professor adote, o documento deve 
conter as atividades propostas, os objetivos de aprendizagem, as estratégias didáticas, 
as possíveis intervenções e uma análise com os indicadores de aprendizagem; 
• Tenha objetivos claros. Plano de aula não é lugar para objetivos gerais e mais 
complexos. Defina com clareza quais são os objetivos de aprendizagem daquela 
atividade e estabeleça indicadores de avaliação que possam ajudá-lo a acompanhar o 
desenvolvimento desses itens. Para isso, uma boa opção é fazer registros que indiquem 
24 
 
como os alunos estão participando das atividades e se eles estão conseguindo produzir 
o esperado; 
• Seja flexível. Não é porque você planejou o passo a passo de uma atividade que ela 
precisa e vai acontecer exatamente como você previu. Considere o fluxo em andamento 
a cada etapa prevista. Ajuste as estratégias didáticas e a gestão do tempo aos ritmos e 
estilos da classe, mesmo que isso altere o que foi pensado anteriormente; 
• Ao reutilizar o plano, faça uma revisão profunda. Cada planejamento é pensado para 
uma classe. Cada classe é única e, por isso, é preciso reconsiderar objetivamente os 
conhecimentos prévios sobre os conteúdos para definir os objetivos e as intervenções 
didáticas. 
Os módulos são divididos em quatro etapas: 
1- Planejamento na escola (os professores planejam suas rotinas semanais com 
atividades, corrigem suas atividades, verificam cadernos de alunos e outras 
demandas necessárias); 
2- Planejamento na escola (Com o acompanhamento do(a) Pedagogo(a)); 
3- Capacitação em serviço (a coordenadora pedagógica se reúne com os professores 
durante toda a semana, cada professor no respectivo dia de módulo, para fazer 
repasse de informações, como por exemplo, assuntos referentes à BNCC, 
estruturação e realização de projetos, verificação das rotinas quinzenais e outras 
atividades dessa demanda); 
4- Módulo em casa (o professor não tem obrigação de comparecer na escola). 
A escola trabalha com: 
• Programa do Governo Federal “Tempo de Aprender” para o 1º e 2º anos; 
• Projeto Automobilismo Educacional (desenvolvido no Kartódromo com parceria entre a 
Prefeitura de Vespasiano e Instituto Sérgio Sette Câmara) para alunos de 6º ao 8º ano 
• Projeto de futebol “Galo Social” para os alunos de 8 a 11 anos em parceria com o Clube 
Atlético Mineiro; 
• Projeto de Meio Ambiente (1º ao 9º) e Programa Ver e Viver (anos iniciais) em parceria 
com a Arcelor Mittal; 
• Oficinas de Robótica da SME para os 9º anos e Arcelor Mittal; 
• Projeto “Meninas do Bonfim” com parceria itinerante das palestrantes; 
• Projeto “Meninos do Bonfim” com parceria itinerante dos palestrantes; 
• Projeto TPA – Todos Podem Aprender (3º ao 9º ano) da SME; 
25 
 
• OBMEP 6º ao 9º ano e OBMEP MIRIM do 2º ao 5º ano do Governo Federal/SME. 
Grades Curriculares 
 
As grades Curriculares de 1º ao 5º e de 6º ao 9º ano, são elaboradas pela SME e 
aprovadas pelo Conselho Municipal de Educação. Nelas estão contempladas todas as 
legislações pertinentes, conforme orientações do Governo Federal e Estadual, incluindo 
Estudos sobre a dependência química e as consequências neuropsíquicas e sociológicas do 
uso de drogas, Orientação sexual, Educação Ambiental, educação para o consumo e 
preparação para o trabalho, Educação Física, Estudo dos Direitos Humanos, História e Cultura 
Afro-Brasileira, Educação para o trânsito e Conteúdos referentes ao direito das crianças e dos 
adolescentes 
 
26 
 
 
Essa grade curricular representa carga horária semanal de 16 h/a, carga horária diária 
de 4h/a, sendo 1/h para cada componente curricular 
 
Metodologia / Recursos Didáticos 
 Alinhada ao cenário contemporâneo, a proposta metodológica da E.M. Senhor do 
Bonfim, pressupõe a formação integral do aluno como ser capaz de construir conhecimentos, 
estabelecer relações com o mundo natural e social, adotar uma visão crítica perante as 
realidades sociais e naturais, sem perder a compreensão de que o indivíduo, 
permanentemente, vive em busca de respostas para as suas percepções, pensamentos e 
ações. Segundo Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho, ele: 
 “...tem suas conexões neurais em constante reorganização e seus padrões 
conectivos alterados a todo momento, mediante processos de fortalecimento ou 
enfraquecimento de sinapses. No cérebro, há neurônios prontos para a 
estimulação. A atividade mental estimula a reconstrução de conjuntos neurais, 
processando experiências vivenciais e/ou linguísticas, num fluxo e refluxo de 
informação. As informações, captadas pelos sentidos e transformadas em 
estímulos elétricos que percorrem os neurônios, são catalogadas e arquivadas 
na memória. É essa capacidade de agregar dados novos a informações já 
armazenadas na memória, estabelecendo relações entre o novo e o já 
conhecido e reconstruindo aquilo que já foi aprendido, num reprocessamento 
27 
 
constante das interpretações advindas da percepção, que caracteriza a 
plasticidade do cérebro. In (Izquierdo, 2002; Lent, 2001; Ratey, 2001). 
Para Mora: 
A aprendizagem, portanto, é o processo em virtude do qual se associam coisas 
ou eventos no mundo, graças à qual adquirimos novos conhecimentos. 
Denominamos memória o processo pelo qual conservamos esses 
conhecimentos ao longo do tempo. Os processos de aprendizagem e memória 
modificam o cérebro e a conduta do ser vivo que os experimenta (Mora, 2004, 
p. 94). 
Assim, o cérebro pode ser visto como um sistema dinâmico que tem sua complexidade 
funcional subsidiada pela sua interação com outros sistemas nele presentes, não podendo ser 
interpretado como depósito estático para o armazenamento de informação. 
Segundo Posner e Raichle (2001), “os sistemas cognitivos são aqueles sistemas 
mentais que regem as atividades diárias do ser humano - como ler, escrever, conversar, 
planejar, reconhecer rostos”. Alguns sistemas comportam outros sistemas, agregando 
complexidade na geração de um comportamento. O sistema cognitivo da linguagem, por 
exemplo, envolve falar, ler e escrever, ativando diferentes estruturas cerebrais. 
A memória é responsável pelo armazenamento de informações, bem como pela 
evocação daquilo que está armazenado. E a aprendizagem requer competências para lidar de 
forma organizada com as informações novas, ou com aquelas já armazenadas no cérebro, a 
fim de realizar novas ações. Aprender envolve, assim, a execução de planos já formulados, 
resultando de ações mentais bem pensadas, ensaiadas mentalmente e que influenciam o 
planejamento de atos futuros. O cérebro está preparado para funcionar com o feedback interno 
e externo, pois é autorreferente, isto é, "o que é recebido em qualquer nível cerebral depende 
de tudo o mais que acontecernesse nível, e o que é enviado para o nível seguinte depende 
do que já estiver acontecendo nesse nível" (Ratey, 2001, p. 202). 
 Essa proposta metodológica visa a aprendizagem significativa e está sustentada nos 
seguintes pressupostos: 
• Desenvolvimento das competências intelectuais, socioemocionais e culturais dos 
alunos; 
Os momentos desafiadores que enfrentamos durante a nossa vida, seja em eventos 
inusitados ou situações mais comuns às nossas rotinas, sempre buscamos encontrar 
saídas e alternativas para superar qualquer dificuldade, assim como durante a pandemia 
28 
 
do novo coronavírus, que obrigou a professores e alunos a se afastarem bruscamente das 
escolas e do convívio presencial para o trabalho e estudo. 
Neste cenário, competências socioemocionais como tolerância ao estresse, empatia, 
autoconfiança, curiosidade para aprender, persistência, entre outras, têm sido ainda mais 
importantes para gestores, professores, estudantes e famílias atravessarem esse período 
e pensarem em soluções alternativas para um “novo normal”. 
Para isso, é cada vez mais necessário criar oportunidades estruturadas para que 
educadores e estudantes possam se desenvolver intencionalmente em todas as suas 
dimensões, incluindo a dimensão socioemocional. Afinal, o autoconhecimento e as 
habilidades para lidar com os próprios sentimentos e emoções são tão essenciais quanto 
o conhecimento e o domínio de conteúdo técnico. 
• Capacitação dos alunos para resolver conflitos, desafios e situações problemas; 
• Apropriação, pelos alunos, da leitura, escrita e cálculo, como mecanismos capazes de 
instrumentalizá-los para o exercício de sua cidadania; 
• Conscientização do aluno da sua inserção no meio social como um ser de direitos e 
deveres; 
• Conscientização, valorização e respeito às diferenças intelectuais, de gênero, étnico-
raciais, sensoriais, sociais, culturais, religiosas, etc. 
 
METODOLOGIA - SEGMENTO 1º AO 5º 
A metodologia a ser praticada na escola é a Metodologia VIVALETRA, sendo essa uma 
junção harmoniosa entre as teorias que embasam a educação e os princípios da Neurociência, 
aplicada às práticas e propostas de alfabetização e de aprendizagem interdisciplinar. 
A metodologia VIVALETRA, como metodologia ativa, coloca o aluno como centro de 
aprendizagem, protagonista na construção de seu conhecimento desenvolvendo o senso de 
investigação e curiosidade frente às propostas escolares. 
Partindo do pressuposto de que cada sujeito aprende de uma forma, tem seu ritmo 
próprio e precisa receber estímulos externos, a teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner é 
essencial no momento de planejar, executar e avaliar as atividades. Consideramos os estágios 
básicos do desenvolvimento cognitivo, a interatividade com os pares, a importância de um 
ambiente onde o afeto e o acolhimento sejam o pano de fundo para que o processo de 
aprendizagem se fortaleça e consolide em mudança de comportamento. A metodologia 
alcança todos os alunos. 
29 
 
A neurociência garante que todo cérebro é capaz de aprender. A plasticidade cerebral 
oportuniza recomposição de aprendizagens, tantas quantas forem estimuladas. Considera “o 
prazer” (sistema límbico) como mola propulsora de aprendizagem bem como o estímulo dos 
dois hemisférios do cérebro. 
A alfabetização VIVALETRA não se trata de apresentação de métodos e sim de análise 
sobre o funcionamento da língua. Deve ser desenvolvida em práticas de letramento, estímulos 
visuais, auditivos e gráficos que estimulem a evolução dos níveis da lectoescrita. A premissa 
é: cada sujeito aprende de uma forma, uns musicais, outros cinestésicos, outros corporais, etc. 
O VIVALETRA considera a forma como o aluno aprende e não apenas o que o aluno 
aprende. 
SIDARTA – Trabalho com as Mentalidades Matemáticas 
METODOLOGIA SEGMENTO 6º AO 9º ANO 
Implantada na Rede Municipal de Educação de Vespasiano EM 2022, a Metodologia 
SIDARTA – Trabalho com as Mentalidades Matemáticas, vem crescendo principalmente nessa 
Instituição, onde será ampliada até o 9º ano do Ensino Fundamental NO ANO DE 2023. 
Metodologias Ativas de ensino – 6º ao 9º 
O estudante sempre foi um ouvinte e o professor um principal participante do momento, 
o que leva o acadêmico a ter menos autonomia em relação ao seu processo de aprendizagem. 
E isso nem sempre motiva o estudante a se envolver com o curso. 
É por isso que a metodologia ativa de ensino propõe uma grande mudança nesse 
processo. Se na aula expositiva o docente era o protagonista, na metodologia ativa de ensino 
ele passa a ser um mediador. O protagonismo da aprendizagem ficará responsável pelo 
aluno. 
Com atividades bem elaboradas, ele é chamado a pensar, pesquisar e buscar pelo 
conhecimento. Dessa forma, as aulas se tornam mais dinâmicas e interessantes. Afinal, os 
discentes passam a ser desafiados diariamente para buscarem informação e concluírem os 
exercícios propostos. 
Em suma, a metodologia ativa de ensino consiste em adotar práticas de ensino que 
permitam que o estudante tenha maior presença no processo de aprendizado. Sendo assim, 
a escola está trabalhando com algumas e incluindo o uso da tecnologia no processo. 
30 
 
Situações problema 
Um problema é apresentado ao aluno, que deve investigar e descobrir alternativas de 
como saná-lo. Frequentemente, o docente apresenta uma situação real, como um desafio 
enfrentado pela sociedade, e pede que o aluno pesquise e descubra formas de mudar tal 
realidade. 
Assim, o estudante pode usar o computador para acessar vídeos, documentários, 
artigos científicos, entre outros. Com base no que encontrou e estudou, pode elaborar a sua 
própria alternativa de resolução do problema proposto. 
Isso o incentiva não apenas a busca pelo conhecimento, mas também a desenvolver a 
capacidade de análise e de resolução de problemas. Neste método, o docente tem o papel de 
fazer a proposta e instigar o estudante a encontrar a solução por conta própria. 
Sala de aula invertida 
A sala de aula invertida consiste em oferecer o conteúdo para o discente estudar em 
casa, sozinho. Quando retornar à aula, o tempo será usado para debater sobre o tema e sanar 
dúvidas. 
Em suma, o professor pode indicar um texto ou um vídeo para que o acadêmico estude 
e se familiarize com o conteúdo. Assim, com o conhecimento antecipado do assunto da aula, 
os discentes estarão prontos para participar e debater sobre ela. 
Aprendizagem entre pares ou equipes/Trabalho em grupo 
Consiste na formação de grupos para o compartilhamento de ideias e busca de conhecimento 
em conjunto. Eles podem tanto elaborar um projeto, quanto resolver um problema, atuando em 
grupo. 
Assim, além de usarem a tecnologia para pesquisas, poderão debater, ouvir e 
compreender opiniões divergentes. Também contarão com a ajuda do colega para ter outra 
visão do mesmo ponto. 
Em um mundo em que a tecnologia faz parte do dia a dia, o uso da metodologia ativa de 
ensino é praticamente inevitável. Cabe à Instituição oferecer ferramentas, como uma 
plataforma virtual de qualidade, para que o docente possa adequar suas aulas e se ajustar ao 
novo tempo. 
31 
 
Trabalhos desenvolvidos através de Projetos 
• Discutir os critérios para a escolha do tema ou da situação a ser pesquisada; 
• Dividir a turma em pequenos grupos, ficando cada um com um aspecto da temática ou 
com um tema próprio; 
• Definir o problema da pesquisa e a metodologia - Implica a resolução de um problema 
vinculado ao mundo real, ou seja, tem sentido e significado. Isto contribui positivamente 
para que o estudante assuma responsabilidades com seu processo de aprendizagem; 
• Possibilita ao estudante estabelecer suas próprias estratégias de aprendizagem e 
formas de registro. 
Aula expositiva dialogada 
Experimentos, principalmente nas reações químicas e/ou de observação da vida que se 
estabelece, conceitos do “mundo da Física”, propostos nas disciplinas afins: Ciências 
biológicas,Química, Física. 
 
Em relação à Matemática, utilizamos dos mesmos procedimentos citados acima, 
planejados devidamente dentro do compreender, calcular, relacionar, resolver situações e 
aplicar o conhecimento, a fim de apropriar-se dele para a vivência no cotidiano, utilizando-se 
das Metodologias Ativas impulsionadas 
 
Para tanto, deverão ser adotados os seguintes procedimentos didáticos: 
• Leitura, escrita e oralidade serão responsabilidade de todos os Componentes 
Curriculares; 
• O trabalho em grupo deverá ser realizado pelo menos, uma vez por semana; 
• Todo o planejamento das aulas deverá obedecer a uma sequência didática; 
• O planejamento deverá seguir uma rotina estabelecida pela equipe pedagógica em 
consonância com o currículo e a BNCC, onde as habilidades serão destacadas. 
 
Seguem abaixo alguns dos procedimentos didáticos utilizados pelos docentes da escola, 
no nível de alfabetização e consolidação da mesma: soletrar, jogar, demonstrar, descrever ou 
explicar uma palavra, um fato, conceito ou procedimento, ilustrar, exemplificar, cantar, repetir, 
ler coletivamente, dramatizar, rimar, completar, etc. 
32 
 
A escola conta com os recursos pedagógicos e tecnológicos (livros, vídeos, filmes, projeção 
de atividades/jogos em TV (google tv), reprodução de áudios via bluetooth, redes sociais, app 
de mensagens. 
 
AVALIAÇÃO 
Pensando a avaliação como verificação que objetiva determinar a competência, o 
progresso, o desenvolvimento, a desenvoltura e etc, de um profissional / aluno, a escola 
trabalha com instrumentos que possibilitam analisar o aluno nesses aspectos e tais 
instrumentos constam nas Diretrizes Pedagógicas para o ano letivo: 
 
• Plano de Desenvolvimento Individual - O PDI - é instrumento utilizado para adaptar o 
currículo escolar às necessidades dos alunos da Educação Especial, visando o 
atendimento das dificuldades de aprendizagem e considerando suas competências e 
potencialidades, tendo como referência o currículo. 
• Avaliações Externas (ANA, PROEB, SIMAVE, PROVA SAEB e a avaliação SIMAE) são 
aquelas avaliações elaboradas por terceiros. Também chamada de avaliação em larga 
escala, a avaliação externa é um dos principais instrumentos para a elaboração de 
políticas públicas dos sistemas de ensino e redirecionamento das metas das unidades 
escolares. 
• Avaliações Internas são avaliações realizadas pelos professores, que acontecem em 
sala de aula e correspondem à verificação de aprendizagem dos alunos. Nessa 
modalidade, explicitam-se os resultados do processo de ensino e aprendizagem. A 
avaliação interna acontece intencional e sistematicamente, podendo o professor 
recorrer a diferentes instrumentos avaliativos. 
As avaliações internas são elaboradas pelo professor, que, ao aplicá-la, deve fazer os 
registros de sua turma, conforme a distribuição de pontos expressa nas Diretrizes 
Pedagógicas. Em seguida deve ser entregue à supervisão para a conferência dos lançamentos 
de notas feitos no Syens. Este caderno permitirá ao professor fazer o lançamento de notas, 
acompanhar o desempenho da aprendizagem da turma, fazer a intervenção nos casos que 
necessitam de maior atenção, usá-lo como fonte de consulta no atendimento aos pais ou 
responsáveis e ainda permitir que o supervisor tenha uma visão geral da turma. 
Currículo e avaliação das aprendizagens em termos de qualidade da educação e sua 
mensuração o que se vislumbra é o abandono da centralidade do discurso do fracasso em prol 
33 
 
da dialética da potencialidade dos processos educativos, trazendo as possibilidades de êxito 
anunciadas como forma de refletir sobre essas para fortalecê-las e articulá-las. Diante desse 
cenário, prezado educador, é importante que as perspectivas trabalhadas neste documento, 
para além da rotina expositiva e dialógica traduzidas nas atividades, conteúdos e dinâmicas 
realizados em sala de aula (ou fora dela) sejam também basilares do momento da avaliação, 
que se construa uma avaliação a partir de um currículo integrado. Nesta perspectiva, a 
avaliação educacional se torna uma grande aliada na busca contínua pela melhoria e 
aperfeiçoamento dos processos de organização e de gestão tanto das escolas como das 
secretarias de educação, por se tratar de um processo permanente de investigação, análise, 
decisão, ação e reflexão. Ela, juntamente com os objetivos, conteúdos e estratégias de ensino 
corroborados neste documento, forma um conjunto indissociável de instrumentos para a 
promoção das aprendizagens. A avaliação deve ser vista, portanto, como um ponto de partida, 
de apoio, um elemento a mais para repensar e planejar a ação pedagógica e a gestão 
educacional, ancorada em objetos e expectativas que buscam ajustá-las à aprendizagem dos 
estudantes. Os pontos de chegada são o direito de aprender e o avanço na melhoria da 
qualidade do ensino. E para que isso ocorra é importante que todos os profissionais envolvidos 
no processo educativo compreendam os dados e informações produzidas pelas avaliações de 
tal modo que, além de utilizá-los para a elaboração e implementação de ações, desmistifiquem 
a ideia de que a avaliação é apenas um instrumento de controle, ou ainda, que a sua função é 
comparar escolas ou determinar a promoção ou retenção dos estudantes. As intenções e usos 
da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a 
sua aplicação. 
É possível sim concebermos uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada 
pela inclusão, pelo diálogo, pela mediação, partindo do pressuposto que todos os estudantes 
são capazes de aprender e de que todas as ações educativas e estratégias de ensino podem 
e devem ser planejadas a partir das variadas possibilidades de aprender dos estudantes. Tal 
perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, 
que tem na equidade um princípio fundante. Portanto, centrada na aprendizagem, o sentido 
da avaliação está em auxiliar estudantes, professores, escolas e sistemas de ensino na 
superação das suas fragilidades em busca da garantia do direito à educação para todos. 
A responsabilidade da Instituição é oferecer aos alunos, ensino de qualidade para torná-
los independentes e livres, capazes de ouvirem a voz da vida e com ela aprender a dinâmica 
de reaprender; promover condições para que se construa, com liberdade uma sociedade livre 
de violência e ressentimentos, fundamentada na justiça e na solidariedade, onde faz-se o uso 
34 
 
da autoavaliação com o objetivo de o aluno fazer a reflexão sobre seu papel no ambiente 
escolar. 
Esta proposta de trabalho tem como objetivo, envolver a comunidade escolar, alunos, 
pais, funcionários, docentes, Especialista de Educação Básica/Professoras Coordenadoras e 
Diretoras, através de uma consciência coletiva. 
 Propõe-se através dos conteúdos específicos de cada Componente curricular, uma 
metodologia que possibilite o desenvolvimento de uma visão crítica e histórica em um espaço 
de discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento pleno da cidadania. Para 
isso, o processo pedagógico tem como meta um trabalho articulado com os conhecimentos 
universais, em respeito às diferenças culturais. 
 
Segue a distribuição de pontos por etapa avaliada: 
 
 
 
35 
 
A avaliação ocorre em três etapas através de conceitos, sendo: 
 1ª Etapa – Fevereiro, Março e Abril 
 2ª Etapa – Maio, Junho, Julho e Agosto 
3ª Etapa – Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro 
3º ao 9º Anos (VER ANEXO I – Diretrizes Pedagógicas para o ano de 2.022) 
 A avaliação será contínua e global, de modo a promover tanto a verificação de 
competências como da aprendizagem de conhecimentos, o que implica em uma reflexão 
crítica sobre as práticas do educando, avanços, resistências e decisões sobre o que fazer para 
superar obstáculos. 
 O processo avaliativo da Escola está de acordo com a Lei Federal 9394/96. Ele tem 
váriosinstrumentos e procedimentos avaliativos que são utilizados pelos professores para 
assegurar a apropriação do conhecimento através da observação dos trabalhos individuais e 
coletivos, exercícios, questionários, avaliações individuais, avaliações em duplas, avaliações 
orais, avaliações práticas (múltipla escolha) e/ou descritivas, pesquisas, trabalhos escritos, 
apresentação de trabalhos, tarefas de casa, debates, participação, avaliação diferenciada para 
alunos com perspectiva de baixo rendimento e/ou de inclusão e produção de texto. 
 A verificação do rendimento escolar no Ensino Fundamental, observará os seguintes 
critérios: 
I - Avaliação contínua e cumulativa do desempenho ao aluno, com prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais 
provas finais; 
II - Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar (Não ocorre essa 
situação nessa Instituição Escolar); 
III - Possibilidade de avanço nos anos/séries mediante verificação do aprendizado (Não ocorre 
essa situação nessa Instituição Escolar); 
IV - Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
V - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, tanto paralelos (ao longo do período letivo 
para os casos de baixo rendimento escolar em cada trimestre) quanto outros processos que 
visem oportunizar aos alunos a obtenção de resultados satisfatórios, utilizando os recursos 
previstos no capítulo (recuperação). 
36 
 
 A avaliação contínua do trabalho escolar do aluno observará a preponderância dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 
I - Por aspectos qualitativos entende-se: 
a) Interesse, assiduidade, participação, estética, capacidade de se relacionar 
tranquilamente em grupo; 
b) Autoavaliação (deve existir por constituir instrumento de reflexão indispensável ao 
seu desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem. Essa autoavaliação permite que o 
sujeito se visualize no meio). 
II - Por aspectos quantitativos entende-se: 
a) Um índice de aproveitamento ou nota entendido como limites de desenvolvimento 
dentro dos parâmetros estudados ou oferecidos em cada conteúdo; 
b) Não possui caráter punitivo ou de instrumento para retenção do aluno. 
 Na escola foi adotada a recuperação paralela de estudos, sempre que for 
diagnosticada insuficiência, durante o processo regular de apropriação do conhecimento e de 
competências do aluno com revisão de nota (média perdida) do aluno. 
 O Conselho de Classe é uma reunião coletiva do setor pedagógico, com a presidência 
ou não do diretor, prevista em calendário escolar ao final de cada trimestre, que tem por 
objetivo refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. As decisões do 
Conselho são registradas em ata e devem ser acatadas por todos. 
É também função do Conselho de Classe: 
- Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na relação com o trabalho do 
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Projeto Político-
Pedagógico; 
- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem bem como 
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; 
- Avaliar os resultados da aprendizagem do aluno na perspectiva do processo de 
apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos 
metodológicos da prática pedagógica. 
- Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, decidindo 
pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e trabalhos destinados à 
avaliação do rendimento escolar emitidos pelo Conselho de Classe. 
37 
 
 Em todas as etapas, far-se-á o diagnóstico da aprendizagem, cujo resultado servirá para 
verificar os aspectos programáticos já vencidos e possibilitar a continuidade do 
desenvolvimento do programa. 
 Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores orientados pelos 
Especialistas de Educação. 
 Entendem-se como instrumentos de avaliação a utilização de testes, participativa e 
dialógica, trabalhos em equipe e/ou individuais, pesquisas, seminários, debates, feira de 
cultura, podendo o professor selecioná-los de acordo com o currículo desenvolvido, a natureza 
da matéria e o tratamento metodológico. 
 Os processos de avaliação deverão medir de preferência, a compreensão dos fatos à 
percepção de relações, a aplicação de conhecimentos, as habilidades e automatismos 
adquiridos, evitada a aferição de dados apenas memorizados. 
 A verificação de rendimentos é processo contínuo de que deve participar toda a 
comunidade escolar. 
 Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores, buscando 
acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno, identificando os indicadores 
de seu progresso, sabendo observar, interpretar e investigar. 
 A autoavaliação do aluno deverá ser adotada, na medida em que propicia a tomada de 
consciência, de seus progressos e dificuldades. 
 A avaliação deve informar aos pais sobre os processos vividos pelos filhos na escola, 
sensibilizando a família para um trabalho educativo em conjunto. 
 A avaliação será contínua e processual, dinâmica e participativa, diagnóstica e 
investigativa, devendo ser expressa em notas, conceitos ou porcentagens (de acordo com o 
formato de cada segmento) para conhecimentos do aluno e seu responsável. 
A rede municipal também oferece as seguintes oportunidades de melhorar o 
desempenho: 
• Recuperação Trimestral que é adotada ao final de cada etapa na(s) disciplina(s) 
/Componente curricular em que o(a) aluno (a) não obtiver os 60% de aproveitamento 
escolar. 
• No Ensino Fundamental I e II (3º ano ao 9º ano) a recuperação poderá ser realizada em 
todas as disciplinas/ componentes curriculares, por etapa. 
• Ao final da 1ª etapa, o (a) aluno (a) fará uma prova no valor de 10 pontos e um trabalho 
no valor de 5 pontos em cada disciplina/componente curricular sendo os demais pontos 
(atitudinal, trabalhos, simulado e atividade) mantidos e somados às notas da prova e do 
trabalho de recuperação. 
38 
 
• Ao final da 2ª etapa, o (a) aluno (a) fará uma prova no valor de 12 pontos e um trabalho 
no valor de 7 pontos em cada disciplina/componente curricular sendo os demais pontos 
(atitudinal, trabalhos, simulado e atividade) mantidos e somados às notas da prova e do 
trabalho de recuperação. 
• Recuperação Final Para os que não atingirem os 60% de aproveitamento em cada 
disciplina/componente curricular. O aluno terá direito de fazer a recuperação em todas 
as disciplinas/componentes. 
• Serão distribuídos 100 (cem) pontos, sendo: Prova: 70 pontos/Trabalho: 30 pontos. 
• APROVAÇÃO Será considerado aprovado o(a) aluno(a) que alcançar no mínimo 60% 
de aproveitamento, ou seja, 60 pontos. 
• Ao Conselho de Classe caberá a última deliberação sobre a aprovação dos alunos. 
Casos de não infrequência, notas baixas em uma determinada disciplina/componente, 
casos de baixo desempenho e alunos com distorção/idade e ano, são alguns exemplos 
de situações em que o mesmo tem autonomia para deliberar. 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
”Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). A lei avança na cidadania das pessoas com 
deficiência ao tratar de questões relacionadas à acessibilidade, educação, trabalho e ao 
combate ao preconceito e à discriminação. Ela cria um novo conceito de integração total.” 
(Diretrizes Pedagógicas para o ano de 2022.) 
A escola tem o objetivo de estimular a inclusão do aluno portador de laudo médico ou não, 
estimulando a aprendizagem para construção da autonomia e o seu crescimento como 
indivíduo na sua formação integral, estimulando nas atividades habituais e diferenciadas para 
desenvolver suas habilidades e competências. Ressalta-se que os alunos de inclusão são 
acompanhados por Auxiliares de Ensino, que os dão apoio para executarem as atividades 
adaptadas de acordo com seu ano escolar. Para alunos laudados, faz-se um PDI individual 
que é registradocom o objetivo de detectar as dificuldades de cada um. Sendo assim, seu 
aproveitamento escolar é diferenciado, o que ocasiona a sua promoção para o ano escolar 
seguinte. 
• Plano de Desenvolvimento Individual O PDI é instrumento utilizado para adaptar o 
currículo escolar às necessidades dos alunos da Educação Especial, visando o 
atendimento das dificuldades de aprendizagem e considerando suas competências e 
potencialidades, tendo como referência o currículo. 
39 
 
O aluno portador de necessidade especial é conduzido ao Atendimento Educacional 
Especializado onde tem acesso aos recursos pedagógicos e de acessibilidade, sendo ele com 
Transtornos Globais de Desenvolvimento, Deficiências e Altas Habilidades no processo de 
ensino- aprendizagem nas turmas comuns de ensino regular. É no atendimento que: 
identificamos, elaboramos e organizamos recursos pedagógicos e de acessibilidade que 
eliminam barreiras para a plena participação dos alunos considerando as suas necessidades 
específicas. Também é disponibilizado o ensino de linguagens e de códigos específicos de 
comunicação e sinalização, oferecendo tecnologia assistiva, adequando materiais didáticos. O 
Atendimento Educacional Especializado é oferta obrigatória dos sistemas de ensino, embora 
participar do mesmo seja uma decisão do aluno, pais e/ou responsáveis. 
As orientações para Educação Especial e Inclusiva foram organizadas para contribuir e 
apoiar o trabalho dos educadores, qualificando as ações de todos os envolvidos no processo 
de ensino-aprendizagem e alinhando o trabalho de toda a Rede Municipal de Ensino de 
Vespasiano. Espera-se que as propostas presentes nesse documento orientem os 
profissionais em suas dúvidas mais primárias, que os sensibilizem a um olhar mais 
humanizado e que alicerce uma Educação que de fato seja inclusiva e com qualidade. A 
Instituição está convicta de que uma educação para todos é a base de uma sociedade que 
reconhece e valoriza a diversidade, portanto uma sociedade digna e consciente dos direitos 
humanos. 
 
Relação Professor x Aluno e Disciplina 
A interação Professor x Aluno acontece numa dinâmica cotidiana de diálogo. 
As normas de funcionamento e regras de conduta, são acordos de convivência onde 
toda a comunidade escolar e alunos em específico, já estão integrados, direcionando assim 
uma “linha de comportamento” e formação de hábitos próprios da Instituição. Nota-se a 
aprovação da comunidade que confia no trabalho e apoia suas decisões, reconhecendo que 
este trabalho foca nos valores universais, nas relações estabelecidas na escola que passam 
pelos valores determinados no marco doutrinal, devendo ser convocado o funcionário e/ou 
aluno quando apresentar alguma dificuldade de convivência. Ressaltando tais valores, deve-
se planejar para priorizar o trabalho com a igualdade de oportunidades, o respeito mútuo e 
promoção do espírito coletivo, para juntos, edificarem o trabalho nela desenvolvido. 
 
40 
 
Formação Continuada 
A formação dos professores se dá no serviço durante os módulos com as professoras 
coordenadoras, outras propostas pela SME e através de meios particulares. (Ver Diretrizes 
Pedagógicas para o ano de 2022, páginas 11 a 13). 
 
3.3.2 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA – COMUNITÁRIA 
Secretaria 
Nesse espaço, trabalham Auxiliares de Secretaria, Secretária Escolar e uma AIP – 
Assistente de Informática Pedagógica, com a função de atendimento ao público em geral. 
Demanda de matrícula, movimentação das turmas, transferência, dados de aproveitamento 
escolar e atualização de toda a documentação. Também executam atividades de alimentação 
do Sistema Syens, arquivo, montam pastas com documentações dos funcionários, livro de 
ponto, controlam a demanda vinda por e-mail, executam o preenchimento dos mapas de 
merenda e de material de limpeza, planilha de pagamento (junto à diretora) 
 
Cantina 
No setor trabalham cantineiros ( dois por cada turno) com a tarefa de executar serviços 
gerais de cantina da escola envolvendo a preparação e a distribuição de merenda escolar aos 
alunos. Eles têm como obrigação, atender especificamente ao cardápio elaborado pelos 
coordenadores da área de nutrição da SME, normas de higiene próprias, armazenar 
adequadamente os produtos alimentícios observando data de validade, receber os produtos 
alimentícios, fazendo a conferência pela nota fiscal. 
 
Biblioteca 
O funcionário ao qual se destina o trabalho na biblioteca tem de estar atento à 
organização do espaço para assim promover um local de agradável acesso e uso. Sendo 
assim, organizar os livros didáticos por ano escolar, para que eles não sobreponham o espaço 
a literatura e a diversidade nos acervos. Fazer o controle de entrada e saída dos livros, motivar 
a leitura, acompanhar o visitante no local. 
 
Serviços gerais 
Nesse espaço, trabalham nove Auxiliares de Serviços Gerais responsáveis pela limpeza 
e organização da escola, carregar materiais entregues na escola por fornecedores e 
armazená-los adequadamente, zelar pelos bens patrimoniais, móveis e utensílios. Ajudar na 
41 
 
disciplina dos alunos no horário do recreio, organizar os espaços da escola pós utilização, 
buscando atividades de manutenção da higiene local. 
 
Vigias 
A escola tem três vigias, trabalham no formato 12/36, dois no turno da noite e um no 
dia. Contamos também com um porteiro atendente, que trabalha 8h diárias. 
Exercem as funções afins inerentes ao cargo e ainda de forma especial devem 
acompanhar a entrada e saídas de pessoas e veículos, visando a segurança local. Auxiliar no 
controle da disciplina dos alunos, atender as normas de segurança do local, fechar as torneiras, 
apagar as luzes e zelar pelo patrimônio do local. 
 
Supervisão Pedagógica / Coordenação 
Atualmente, duas professoras coordenadoras exercem tais funções: Planejar, 
acompanhar o planejamento das atividades pedagógicas, supervisionar o uso do material 
pedagógico, promover a integração dos pais e alunos, avaliar o rendimento escolar dos alunos, 
supervisionar as atividades pedagógicas desenvolvidas pela unidade de ensino, acompanhar 
o planejamento junto aos professores, promover reuniões de planejamento e conselho de 
classe, formular e reformular processos e/ou projetos de recuperação do educando em seu 
rendimento escolar, trabalhar em harmonia com os gestores da escola. 
 
Direção 
Composta de Diretora e Vice diretora. 
Atender a comunidade escolar, desenvolver ações de interação e engajamento da 
equipe de trabalho, acompanhar todo o desenvolvimento pedagógico da escola, administrar 
financeiramente as verbas (federal e municipal), executar a compra de materiais necessários 
ao andamento das atividades escolares, participar de reuniões junto à SME, acompanhar os 
resultados da escola nas etapas, nas avaliações externas, no final do ano, elaborar plano de 
intervenção para melhoria do desempenho. Estabelecer metas para o trabalho. 
 
Auxiliar de Ensino 
Composta por funcionárias admitidas pelo processo seletivo, devem auxiliar nas 
atividades educativas em todos os níveis e modalidades de ensino, participando dos 
programas cívicos, culturais e artísticos. Participar do processo de ensino-aprendizagem 
dando assistência ao educando. Coordenar as atividades de recreio, participar da entrada e 
saída dos alunos, auxiliar em atividades pedagógicas da escola, participar das demandas de 
42 
 
higiene pessoal do aluno, zelar pelo patrimônio da escola e atividades afins. Confeccionar 
murais para acolhimento e fixação dos trabalhinhos dos alunos. 
 
Assistente de Informática Pedagógico 
A escola recebe uma funcionária que é responsável por: executar sob orientação 
superior direta tarefas de apoio técnico e operacional aos alunos na área de informática 
pedagógica, ensinar noções básicas de informática aos alunos, auxiliar alunos em pesquisas 
na internet, zelar pela conservação dos equipamentos de informática, monitoraro desempenho 
de aplicativos, monitorar e alimentar dados no sistema educacional de dados (SYENS) e 
executar tarefas afins. 
Atualmente, a escola atende a 16 turmas de Ensino Fundamental completo, com o total 
de 486 alunos. Segue quadro de turmas e quantidades de alunos: 
 
43 
 
 
 
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS 
Nº Função Quantidade Quant. Manhã Quant. Tarde 
01 Professores de 6º ao 9º ano 14 14 - 
02 Professores de 1º ao 5º ano 12 - 12 
MÊS/ANO ago/22
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MAT. I (2 anos) 0 0
MAT. II (3 anos) 0 0
1º PERÍODO (4 
anos) 0 0
2º PERÍODO (5 
anos) 0 0
1º ANO 1 19 13 5 27 -2
2º ANO 1 23 10 6 27 -2
3º ANO 2 46 11 5 52 8
4º ANO 1 31 7 5 33 -3
5º ANO 2 28 20 5 43 17
6º ANO 2 31 44 7 68 2
7º ANO 2 61 21 12 70 0
8º ANO 2 70 23 29 64 6
9º ANO 3 97 23 18 102 3
ALFABETIZAÇÃO 0
3ª/4ª SÉRIE 0
5ª/6ª SÉRIE 0
7ª/8ª SÉRIE 0
16 406 172 92 0 0 486 29 0 0
Vespasiano, 01 de Setembro de 2022
Assinatura do(a) Secretário(a)
TOTAL
E
JA
Prefeitura Municipal de Vespasiano
Estado de Minas Gerais
Secretaria Municipal de Educação
QUADRO DE MOVIMENTAÇÃO DE ALUNOS MENSAL
ESCOLA/CRECHE
Nº DE ALUNOS ATENDIDOSDADOS FIXOS MOVIMENTAÇÃO
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G
A
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ANOS/SÉRIES
OBSERVAÇÃO: Os dados deste quadro devem ser fechados sempre no último dia útil de cada mês e entregue ao Setor DIPE até o dia 05
do mês seguinte. Pode também ser enviado para o e-mail: observatorio.sme@vespasiano.mg.gov.br . OS DADOS INFORMADOS DEVEM
SER FIDEDGNOS À REALIDADE DA ESCOLA/CRECHE. A escola/creche que não cumprir o prazo estabelecido serão notificadas conforme
Informativo DIPE nº 01.
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44 
 
03 Professoras Coordenadoras 02 01 01 
04 Secretária Escolar 01 01 
05 Assis. Inform. Pedagógica (AIP) 01 01 - 
06 Auxiliares de Secretaria 02 01 01 
07 Porteiro Atendente 01 01 - 
08 Vigias 03 01 
09 Cantineiros 04 02 02 
10 ASGs / Zeladores 10 05 05 
11 Auxiliares de Ensino 06 04 02 
12 Vice diretora 01 01 - 
13 Diretora 01 01 
 
MODELO DE GESTÃO 
 
A escola trabalha com uma gestão democrática. 
Segundo o Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica de Vespasiano, a escola 
é o espaço de formação e convívio da família e da comunidade, garantida sua gestão 
democrática, pois, as funções de diretor e vice-diretor de escola municipal e creches, serão 
providas por escolha direta na comunidade escolar, conforme legislação em vigor. § 1º- O 
exercício das funções de diretor e vice-diretor de escolas municipais e creches estará vinculado 
ao programa de gestão, ao Projeto Político Pedagógico da escola, observando a transparência 
e os princípios constitucionais. 
É preciso pensar a Gestão Escolar em três aspectos, funcionando de forma interligados, 
de modo integrado e sistêmico: Gestão Administrativa e Financeira, Gestão Pedagógica e 
Gestão de Recursos Humanos. 
 
Supervisão/Coordenação Pedagógica 
 A própria LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – de 1996, em seu 
artigo 14, traz as determinações de que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão 
democrática do ensino público, com a participação dos professores, funcionários e da equipe 
de liderança, que favorecem a divisão de compromissos e responsabilidades para com a 
comunidade escolar, podendo aumentar ainda a qualidade de ensino naquela Instituição, além 
de crescer em valorização e confiança da comunidade a qual está inserida 
45 
 
Gestão financeira, administrativa 
A Gestão Administrativa e Financeira (ver ANEXO II – ata de eleição do Caixa Escolar 
Cecília Moreira do Nascimento), cuida da parte física (o prédio e os equipamentos materiais 
que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades 
de secretaria). Todas estas atividades também estão descritas no Plano de Carreira da 
Educação dos servidores Efetivos (ver ANEXO III) e no Edital do Processo Seletivo dos 
Contratados (ver ANEXO IV) 
A Escola Municipal Senhor do Bonfim regulamentada no CNPJ00.670.608/0001-23, 
Caixa Escolar Cecília Moreira do Nascimento, recebe as seguinte Verbas Federais e Municipal: 
Nº PROGRAMAS Nº CONTA 
BANCÁRIA 
UTILIZADA PARA 
01 PDDE/PDDE – BÁSICO 
 
5933-1(EM 
EXTINÇÃO) 
44509-6 (ATIVA) 
MATERIAIS DE USO 
DIÁRIO(CUSTEIO) E 
AQUISIÇÃO DE 
BENS(CAPITAL) 
02 PDDE/PDDE – 
ESTRUTURA 
(ACESSIBILIDADE/ESCOLA 
SUSTENTÁVEL) 
39661-3 UTILIZADA PARA PROMOVER 
OBRAS DE ACESSIBILIDADE 
E AQUISIÇÃO DE BENS 
ADAPTADOS 
03 PDDE/EDUCAÇÃO 
INTEGRAL (MAIS 
EDUCAÇÃO) 
32200-8 (ATIVA 
COM SALDO 
MÍNIMO, 
CAMINHANDO 
PARA EXTINÇÃO) 
41745-9 (EM 
EXTINÇÃO) 
SEM MOVIMENTAÇÃO 
DEVIDO AO BAIXÍSSIMO 
SALDO 
04 PDDE/PDDE – QUALIDADE 
(EDUCAÇÃO CONECTADA) 
 
48378-8 
UTILIZADA PARA 
MANUTENÇÃO DE INTERNET 
05 PDDE/PDDE – QUALIDADE 
(PDDE EMERGENCIAL 
UTILIZADA PARA AQUISIÇÃO 
DE MATERIAIS DE 
PROTEÇÃO E PREVENÇÃO 
CONTRA A COVID-19 
46 
 
06 VERBA MUNICIPAL 25171-2 (CONTA 
CORRENTE) 
UTILIZADA COM 
MANUTENÇÃO PREDIAL, 
AQUISIÇÃO DE BENS DE 
CONSUMO 
AS PRESTAÇÕES DE CONTA SÃO CLARAMENTE EXPOSTAS PARA TODA A EQUIPE, 
SME E COMUNIDADE PARA CONFERÊNCIA, INCLUSIVE ASSINAM E PARTICIPAM DA 
EXECUÇÃO MAPEANDO O QUE É PRIORIDADE. 
 
Tanto a Gestão Pedagógica quanto a de Recursos Humanos e 
Administrativa/financeira, dão margem para a participação da comunidade, preservando os 
gestores de decisões que seriam arbitrárias ao plano de gestão traçado pela equipe gestora. 
A formação de Conselhos escolares, (ver ANEXO V) – Conselho Escolar), prevista no 
inciso II do art. 14 “Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e 
equivalentes.”, coerentes com a função da escola pública é a primeira providência a tomar. A 
apresentação dos candidatos deve ser feita mediante a explanação dos propósitos, do 
compromisso e responsabilidade do futuro conselheiro. O envolvimento da comunidade é 
democrático, mas não é aleatório. Tem que haver um mínimo de conhecimento da 
responsabilidade e função da Instituição para então participar do processo de construção 
pedagógica, administrava e de gestão de pessoas que envolvem a escola para poder interagir 
no plano de gestão. Escolhidos os conselheiros de forma democrática, deve-se partir para a 
elaboração ou reestruturação do Regimento Escolar e de todo o Plano Pedagógico (Projeto 
Político Pedagógico) em que vão servir de diretrizes para o funcionamento da Instituição na 
gestão em que se estabelece. 
Daí a exposição de todo esse documento construído de forma participativa para a 
comunidade escolar e local para aprovação ou não, vai garantir clareza e transparência diante 
destas comunidades, o que pode ser um ganho para a educação sem trazer descredibilidade 
para a gestão. 
A escola é organizada com a finalidade de atingir certos objetivos, os quais dão sentido à 
organização escolar e orienta, consequentemente, a tomada de decisões no que se refere à 
natureza dos currículos e programas, ao tipo de edifício escolar, à quantidade e qualidade do 
equipamento, ao número e qualificação do pessoal escolar. 
Uma boa direção é desenvolvida, quando um gestor integra-se tão completamente na 
atividade da escola, que quase não é percebido isoladamente. 
47 
 
Cabe ao diretor envolver toda a equipe da escola num processo contínuo de discussões 
sobre o sentido da educação no contexto concreto da sociedade brasileira. Ele deve 
transformar sua escola num verdadeiro centro de informações, debates, avaliações a respeito 
das questões sócio-político-cultural que tem repercussão sobre a escola, procurando firmar a 
posição da escola ante esses contínuos desafios. 
O gestor escolar é o profissional encarregado de investir em estratégias que garantam a 
apropriação coletiva

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