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1 SUMÁRIO 1- Apresentação /Introdução ..............................................................................................03 2- Identificação da Escola ...................................................................................................04 3- Marco Referencial ............................................................................................................08 3.1 Marco Situacional ..........................................................................................................08 3.2 Marco Doutrinal ou Filosófico ......................................................................................18 3.2.1 Missão ..........................................................................................................................18 3.2.2 Visão de Futuro ...........................................................................................................18 3.2.3 Valores .........................................................................................................................18 3.3 Marco Operativo .............................................................................................................19 3.3.1 Dimensão Pedagógica ................................................................................................19 3.3.2 Dimensão Administrativa – comunitária ..................................................................40 4- Diagnóstico ......................................................................................................................51 4.1. Contexto escola............................................................................................................51 4.1.1 Ambiente Social, Cultural e Físico..................................................................................51 4.1. 2 Situação Socioeconômica e educacional da comunidade....................................51 4.2 Caracterização da escola .............................................................................................52 4.2.1 Situação Física da escola .........................................................................................52 4.2.2 Recursos humanos e materiais.................................................................................53 4.2.3 Organização da escola e do ensino .........................................................................53 4.2.4 Expectativas das famílias, professores e funcionários..........................................54 Escola Municipal Senhor do Bonfim Rua Doze, 330 – Santa Cruz – Vespasiano - Telefone: (31)99927-9044 emsenhordobonfim@hotmail.com “TRABALHANDO PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA SEU FILHO” about:blank 2 4.3 Resultados Educacionais.........................................................................................57 4.3.1 Desempenho escolar dos alunos..........................................................................57 4.3.2 Desempenho global da escola..............................................................................58 4.4 Análise do ambiente interno e externo (FOFA)......................................................61 4.5 Objetivos estratégicos – Metas................................................................................51 5. Programação................................................................................................................51 5.1 Planos de Ação..........................................................................................................51 6. Referências Bibliográficas..........................................................................................71 7. Anexos..........................................................................................................................72 3 1 - APRESENTAÇÃO A Escola Municipal Senhor do Bonfim, situada à Rua Doze nº 330, Bairro Santa Cruz, é integrante da Rede Municipal de Educação do Município de Vespasiano que se constitui em sistema próprio de ensino conforme Lei Municipal Nº 1.903/01 de 17/05/2001 recebe suporte administrativo e pedagógico da Secretaria Municipal de Educação para que possa educar cada vez mais, sem perder o foco na qualidade. O presente documento – Projeto Político Pedagógico – PPP, deve ser compreendido como um instrumento teórico metodológico que a escola elabora com a participação de todos os seus segmentos, com a finalidade de documentar o fazer pedagógico/administrativo, apontando a direção e o caminho que vai percorrer objetivando realizar da melhor forma possível a função educativa da Instituição. Representa também uma ferramenta que possibilita à escola inovar sua prática pedagógica, na medida em que apresenta novos caminhos para situações que podem permanecer no ambiente educacional da Instituição, bem como outras que necessitam ser modificadas, situações estas manifestadas pela comunidade escolar muito participativa nas entrevistas (69%). Ele também registra as funções dos demais funcionários que são co- responsáveis pelo bom andamento da escola. Como ponto de partida para reflexão administrativa/pedagógica, a escola utilizou da metodologia de ouvir a comunidade escolar através de uma entrevista com 21(vinte e uma questões) questões que foram tabuladas, gerando com isso o perfil dessa comunidade com suas avaliações, expectativas, aprovação do trabalho atual desempenhado pela escola e sugestões de melhoria. Foram ouvidos também todos os funcionários. Foram utilizadas ações como: enquetes nos grupos de whatsapp da escola com o corpo docente e funcionários, reunião de resultados dos alunos na 1ª(primeira) etapa com os pais e/ou responsáveis, participação direta dos alunos, assembleias de formação do Grêmio Estudantil, para validar ideias e sugestões de melhorias. O documento está sendo implantado na escola a partir do ano de 2022 e o mesmo terá validade até o ano de 2025. No entanto, ao final de cada ano, acontecerão avaliações para atualização de resultados anuais e verificação do plano de ação, sua eficácia no desenvolvimento das atividades durante o ano letivo. Nesse sentido, ele será atualizado em sua programação. Somente no ano de 2.025 ele será todo revisado. 4 O PPP foi construído, elaborado seu plano de ação e aprovado pela comunidade escolar, em reuniões que foram promovidas na escola. Vale ressaltar a suma importância deste documento (Projeto Político Pedagógico) para direcionar os trabalhos da Instituição com responsabilidade e compromisso para o desenvolvimento das tarefas do dia a dia, sem perder o foco na busca da qualidade de ensino- aprendizagem, estabelecendo parcerias que favorecem o bem comum. 5 2 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 2.1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA NOME: Escola Municipal Senhor do Bonfim SITUAÇÃO LEGAL: Resolução nº 106 de 20/08/1953, Decreto nº 265 de 22/12/1978, EJA – Educação de Jovens e Adultos regulamentada pela LDB 9394/1996. CNE/CEB resolução 001/2000 Conselho Municipal de Educação Resolução 002/2009, porém, essa modalidade não está em funcionamento. ENDEREÇO: Rua São Mateus, nº 330, Bairro Santa Cruz, Vespasiano – MG – CEP: 33205406 TELEFONE: (31) 99927-9044 e-mail: emsenhordobonfim@vespasiano.mg.gov.br CAIXA ESCOLAR: Cecília Moreira do Nascimento - CNPJ: 00.670.608/0001-23 MODALIDADES DE ENSINO MINISTRADO: Fundamental completo • Ensino Regular de 1º ao 5º Ano • Ensino Regular do 6º ao 9º ano • Obs: Possui autorização legal para o funcionamento da EJA (Educação de Jovens e Adultos) EQUIPE DE LIDERANÇA: DIRETORA: Sirlene Maria da Cruz Domingos VICE-DIRETORA: Jackeline Oliveira Felipe ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA / PROFESSORAS COORDENADORAS: Turno da manhã – Bruna Paula Castilho dos Reis Turno datarde – Adenilde Vieira Barbosa mailto:emsenhordobonfim@vespasiano.mg.gov.br 6 2.2 – HISTÓRICO DA ESCOLA MUNICIPAL SENHOR DO BONFIM Há relatos de que a Escola Municipal Senhor do Bonfim já existia em 1948. A escola funcionava em uma sede construída de adobe e chão batido nas proximidades onde hoje é a rua Senhor do Bonfim. “O bairro era conhecido como Povoado de Cipriano por essas terras terem sido doadas pelo fazendeiro chamado Senhor Cipriano e pertencia ao Município de Santa Luzia”, conta a ex- professora, D. Terezinha Viana, que iniciou a sua carreira por volta de 1948. Ela encontrou na escola outras professoras e funcionárias, tais como: D. Palmira e D. Carolina Correia Costa (hoje tem seu nome em um dos prédios do Complexo Educacional). Após seu ingresso, novas colegas surgiram: D. Elza Beltrão, D. Neuza Vicentina, D. Neuza Ferreira Pereira, D. Marina Viana, Nice Castilho, Maria e Lourdinha, entre outros funcionários. Para chegar ao trabalho utilizava cavalo e andava por trilhas no meio do mato. Hoje, essa trilha se localiza na estrada velha que liga a MG 10 à MG 424. Naquela época, não havia merenda escolar e os alunos levavam as suas quitandas. Em tempos festivos, a professora levava a merenda e servia aos alunos e seus familiares. O único comércio do local era a Venda do Sr. Noraldino, antigo morador do bairro. Relata também que o nome do caixa escolar “Cecília Moreira do Nascimento”, faz homenagem a uma das mais antigas moradoras do povoado (D. Sussa) e o nome da escola “Senhor do Bonfim” também exalta o nome do Santo padroeiro desta mesma comunidade. Entre tantos outros funcionários, a D. Terezinha Viana aposentou-se em 31/03/1980, por um decreto Executivo de 30/11/1970 da Lei Municipal. Outro relato de um ex aluno da escola, Wilton Pereira Costa, hoje com 80 anos, filho da ex professora Carolina Correia Costa, diz que naquele tempo recebeu os ensinamentos em casa e quando pronto, fez exames (avaliações) na escola para receber o diploma. Após a emancipação do Município de Vespasiano em 1948, a escola atendia três bairros: Bela Vista, Cipriano, Bonsucesso. Por volta do ano de 1965, a escola já atendia de 1ª à 4ª séries, tendo os alunos que continuarem as séries finais do Ensino Fundamental em colégios do centro da cidade. Hoje, devido ao crescimento populacional e a demanda das comunidades locais, construiu- se um novo prédio, na Rua Doze, nº 330, Bairro Santa Cruz e inaugurado em 06 de junho de 7 1996, pelo então prefeito Joel Leonel de Aviz (quatro salas de aula, uma cantina, uma biblioteca). A mudança de endereço foi autorizada em 09/10/96 através da Portaria nº 1091/96. Em seguida, a ampliação ocorreu de um novo bloco com seis salas, a diretoria, secretaria, consultório odontológico, supervisão e sala para os professores, inaugurada em 15 de março de 1998. Somente a partir do ano de 2004, através de portaria nº 122/2004, artigo 72 da Resolução CEE nº449 de 24/10/2002, fica autorizada a extensão da 5ª à 8ª série (SRE – Metropolitana C), na escola, passando a atender o Ensino Fundamental completo. Por influência das obras de construção da via “Linha Verde” e Cidade Administrativa, surgiram novos bairros e consequentemente, o aumento populacional demandando nova ampliação da escola para atender mais alunos. Em 04 de maio de 2011, foram inauguradas mais quatro salas de aula e duas salas adaptadas para laboratório de informática. Em 2019 passou por uma grande reforma geral, ampliou o pátio concretado e coberto, sala de professores com dois banheiros, nova estrutura para a secretaria escolar, recebeu muro, ampliação e reforma da cozinha e despensa, no mandato da Prefeita Ilce Rocha. Atualmente a escola oferece o Ensino Fundamental completo (1º ao 9° ano). Ela atende a uma comunidade escolar composta de vários bairros das mediações: Santa Cruz, Bela Vista, Jardim Bela Vista, Cipriano, Boa Vista, Novo Horizonte, Residencial Mônaco, Jequitibá e Santa Maria. 8 3. MARCO REFERENCIAL 3.1- MARCO SITUACIONAL Por meio de seus anos de estudos e análises sobre a composição do povo brasileiro, o Antropólogo Darcy Ribeiro defende a diversidade cultural desde sua colonização, formando assim sua identidade como nação. A miscigenação, as crenças e descrenças analisadas a partir dos aspectos étnicos, culturais e espirituais de cada raça, formaram um país que poderia ser considerado como todos em um só. Porém, essa diversidade trouxe, além de beleza e encantamento, problemas sociais diversos dos quais herdamos muitos. Este é um desafio para o futuro dessa sociedade tão rica e tão pobre ao mesmo tempo. Sendo assim, a escola defende valores universais, capazes de proporcionar sucesso em qualquer relação que se estabelece em seu ambiente com respeito, liberdade, paz, colaboração, responsabilidade e amor, proporcionando assim, equidade de oportunidades e promoção do espírito coletivo, acreditando que esses valores transformam uma sociedade. Abrangendo um total de 480 (quatrocentos e oitenta) alunos (dados de julho/2022), cujas famílias, em sua maioria, tem baixo poder aquisitivo e sérias dificuldades de pesquisas e buscas de alternativas culturais como eventos, biblioteca pública, internet de fácil acesso, e outras, como teatro, cinema, etc. Composta de 53(cinquenta e três) funcionários, ela se torna a mais importante Instituição de promoção da cidadania, cultura e do saber para esta clientela. A escola está trabalhando para constituir uma gestão democrática e participativa, mas também de modo a tornar o processo ensino-aprendizagem mais ativo, atualizado e integrado. O apoio da comunidade tem que ser mais efetivo para que a promoção da aprendizagem dos alunos, assim como o reforço no desenvolvimento de valores positivos, constitui um modo de articular pessoas e experiências educativas, atingir objetivos da Instituição escolar, administrar recursos materiais e humanos, planejar atividades, distribuir funções e atribuições. 9 O gráfico abaixo representa a declaração de Cor/Raça da comunidade escolar A Escola, situada no Bairro Santa Cruz, atende os bairros periféricos do município, como o Jardim Bela Vista, Cipriano, Santa Cruz, Residencial Mônaco, Boa Vista, Novo Horizonte, Santa Clara, Bonsucesso, Jequitibá e Santa Maria, conforme gráfico a seguir: Estes bairros são compostos por pessoas vindas de variadas localidades de Minas Gerais e de outros estados atraídas pelo baixo custo de loteamento. Outro exemplo de motivos de venda para o bairro é pela oportunidade de seus filhos ingressarem no Clube Atlético Mineiro. 23% 12% 57% 4% 0,00% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% BRANCA PRETA PARDA AMARELA INDÍGENA Cor/raça 12% 3% 37% 4,50% 15% 14% 0,80% 0,40% 9% 0,80% 6% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Bairros 10 No ano de 2022, recebemos 61% dos alunos vindos de outras escolas. Quanto à escola de origem para a clientela que não tem a procedência da E. M. Senhor do Bonfim, observamos que muitos alunos vêm da Escola Municipal Carolina Correia Costa totalizando 30%, CEI Corina Alves 12%, Escola Municipal Prefeito Marconi Issa, 5,6%, Escola Municipal Josefina Alves Vieira, 3,2%, vindos de outrasescola municipais, 0,2% e outras escolas estaduais de Minas Gerais e de outros estados brasileiros, 49%. Os meios de transporte utilizados para vir para a escola: No contexto de formação escolar, os pais apresentam a seguinte formação: 38% 61% 0% 50% 100% SIM NÃO Sempre foi dessa escola? 38% 14% 37% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% A pé Van Particular Carro Próprio Transporte Público Escolar da Prefeitura Meio de transporte 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% En. Fundamental I (1º ao 5º) En. Fundamental II (6º ao 9º) En. Médio Completo En. Médio Incompleto Superior Completo Superior Incompleto Pós Graduação Grau de instrução dos pais Pai Mãe 11 O poder aquisitivo da comunidade, em sua maioria, é baixo, onde 39% recebem benefícios do governo Federal, 51% declaram receberem até um salário mínimo e 43% sobrevivem com renda entre 2 e 3 salários mínimos. No aspecto cultural, as famílias tem acesso aos seguintes bens culturais: 39% 61% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sim Não Recebem benefício do Governo Federal 51,00% 43% 9% 0,80% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Até 1 salário mínimo Entre 1 e 2 salários mínimos Entre 2 e 3 salários mínimos 5 salários mínimos ou mais Renda familiar em salários mínimos 28% 16% 16% 40% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Livros Revistas Dicionários internet Acesso aos bens culturais 12 São lugares frequentados pela família: A utilização de recursos tecnológicos é muito limitada, pois a aquisição dos mesmos fica fora do orçamento familiar e estes bairros não tem esta infraestrutura de valor acessível, ficando cerca de 60% da comunidade utilizando internet limitada do telefone celular (dados móveis). No entanto, observa-se que 40% da comunidade escolar tem acesso à internet banda larga, 67% das famílias, os membros possuem aparelho celular, em todas as casas há televisor, 80% tem máquina de lavar e 59% tem aparelho de microondas. 73% 82% 99% 98% 1% 1% 0% 0% 26% 17% 1% 2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Parques Cinemas Teatros Museus Visitas a locais de promoção cultural Quase nunca 1 X por semana 1 x no mês 350 99 145 202 147 645 180 50 150 250 350 450 550 650 750 Televisores computadores carros Máquina de lavar microondas celular rede banda larga Quantitativo de bens presentes nas famílias 13 As famílias são compostas em média de 4 a 6 pessoas, onde a maioria dos alunos moram com seus pais, observa-se também que uma parcela dos pais não mora juntos, outros alunos moram com os avós e 80% das famílias moram em residências próprias. 0% 7% 25% 42% 27% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1 Pessoa 2 Pessoas 3 Pessoas 4 Pessoas 5 Pessoas ou mais Nº de pessoas na residência 95% 4,20% 0,80% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Pais Avós Tios O estudante mora com: 66% 34% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Os pais moram juntos Não moram juntos Sobre os pais: 14 Os responsáveis, no total, todos exercem atividades remuneradas, sendo: Observamos a citação de uma grande variedade dessas atividades: pedreiro, cuidadora de idosas, vendedor, empresários, autônomos, professora, encarregado de manutenção, pintor, bombeiro civil, cabeleireira, comerciante, funcionária pública, porteiro, doméstica, soldador, agente comunitário, servente, manutenção, ASGs, babá, eletricista, bombeiro, micro empresário, conferente de cargas, mecânico, manicure, Auxiliar administrativo, motorista, despachantes, técnico de enfermagem, jardineiro, contabilista, montador, marceneiro, caminhoneiro, costureira, caseiro, serralheiro, vigia, aposentado, garçom, auxiliar de produção, encarregado de terraplanagem, cozinheira, conselheiro tutelar, atendente, técnico em ar condicionado, gesseiro, policial penal e outras. 80% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Residência Própria Residência alugada Residência própria/alugada 38% 62% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Atividades autônomas Atividades remuneradas Atividades remuneradas os não? 15 Quando se trata de crença religiosa na família, declaram: Essas famílias declaram o hábito de acompanhar a vida escolar do filho de forma assídua, mas na realidade, observa-se que muitos alegam o compromisso com o trabalho, transferindo uma grande parcela da responsabilidade para a escola desenvolver seus trabalhos e criar alternativas que possibilitem este acompanhamento. Em alguns casos há necessidade do acompanhamento mais frequente da família. 26% 48% 3% 0,80% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Católica Evangélica Adventista Testemunha de Jeová Crença religiosa 95% 5% 80% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sim Não Acompanha 1h/dia Acompanha 2h/dia Acompanhamento de tarefa com os filhos 60% 40% 34% 66% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sim Não lê para os filhos Lê todos os dias Lê 1 vez por semana Leitura em família 16 Em sua grande maioria a comunidade confia no trabalho da Instituição e apoia suas decisões, reconhecendo que este trabalho foca nos valores universais, no desenvolvimento da autonomia e no desempenho da aprendizagem. Percebe-se tudo isso nitidamente nas respostas apresentadas sobre os pontos positivos apreciados na escola. São elas: • Organização • Compromisso/ responsabilidade • Comunicação • Carinho com os alunos • Funcionários prestativos • Os Componentes Curriculares • Os professores • A didática • União família/escola • Regras importantes e cuidados especiais • Direção competente • Alimentação/merenda escolar • Pontualidade • Atendimento individual e/ou coletivo • Interação com a comunidade • Seriedade, diálogo • Ambiente seguro • Limpeza da escola/higiene • Horta • Projeto da biblioteca • Eventos e festas • Resolução de problemas • Disciplina • Referência / boa fama na comunidade Também na pesquisa, as famílias citaram ações que poderiam ser desenvolvidas pela escola para melhor atender a comunidade: 17 • Mais projetos de incentivo à leitura • Funcionamento da EJA • Horário integral • Projeto Hino Nacional • Computadores, cursos de capacitação (informática) • Salas menos cheias • Quadra interna e exclusiva para atividades escolares • Melhor fiscalização do uso do uniforme • Aulas complementares para o aluno passar mais tempo na escola • Mais lazer, passeios • Mais deveres de casa • Cursos para as mães desempregadas • Aumentar o recreio • Policiamento • Reuniões aos sábados • Palestras para as famílias • Projetos sociais • Transporte escolar • Mais reuniões com os pais para melhorar o ambiente em sala de aula • Orientar quanto aos furtos em sala de aula • Trabalhar a indisciplina dos alunos • Sociedade mais ativa nas mídias • Projetos de esporte e cultura • Oficinas e Feira de Ciências • Distribuição de cestas básicas, agasalhos • Mais segurança Os eventos escolares tradicionais que a escola realiza como Festa Junina, Festa da Família, Ação entre Amigos junto ao Grêmio Estudantil, o Conselho Escolar, os Projetos Sociais Comunitários possibilitam a interação comunidade/escola numa outra dimensão reforçando os laços de confiança e parceria fundamentais para que aconteça a dinâmica da Educação, completando o que é sistêmico. 18 3.2- MARCO DOUTRINAL OU FILOSÓFICO 3.2.1 – MISSÃO DA ESCOLA A missão da Escola Municipal Senhor do Bonfim é promover a continuidade da construção do aprendizado dos estudantes através de um modelo proativo de educação, da criação de um ambiente de aprendizagem em que a educação é complementada por um conjunto de atividades voltadas para a prática e experimentação. 3.2.2 – VISÃO DA ESCOLA A visão da Escola Municipal Senhor do Bonfim é ser referência no Município de Vespasiano, no ensino e aprendizagem de Mentalidades Matemáticas no Ensino Fundamental I e II.3.2.3 – VALORES • Equidade de oportunidades • Respeito mútuo • Promoção do espírito coletivo 19 3.3 - Marco Operativo 3.3.1 Dimensão Pedagógica Objetivos e Finalidades da Educação Baseando na LDB (LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996), no TÍTULO I e TÍTULO II, onde relatam os princípios e fins da Educação Nacional, TÍTULO I Da Educação Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas Instituições de Ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em Instituições próprias. § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. TÍTULO II Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de Instituições Públicas e Privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; 20 X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Direito de Aprendizagem A escola tem o dever de desempenhar suas funções coerentemente com a LDB e a responsabilidade de alinhar à BNCC devido estar estruturada de modo a explicitar as competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade, como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes. Salienta-se que ela traz uma concepção de desenvolvimento integral dos estudantes, em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. Ou seja, o que eles precisam aprender vai além de uma lista de conteúdos acadêmicos. Essas capacidades individuais e sociais constituem ferramentas para viver em sociedade e concretizar seus projetos de vida. Cada área de conhecimento estabelece competências específicas, cujo desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos de escolarização. Tais competências possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. 21 Currículo e Conteúdo de 1º ao 9º ano O currículo da escola é estabelecido pela Rede Municipal de Educação de Vespasiano, onde foi aprovado pelo Conselho Municipal de Educação no início de 2019, para ser trabalhado ao longo do ano e no ano de 2.020. O currículo foi elaborado baseado nas orientações das legislações educacionais, atendendo à todas as mudanças que a BNCC trouxe. No entanto, iniciou-se nessa mesma época o tempo pandêmico (COVID-19) e veio a orientação de isolamento em domicílio, desde março/2020 até em setembro/ 2021 para as crianças. O currículo aprovado não pôde ser aplicado em sua plenitude. As aulas presenciais voltaram de forma híbrida, em setembro de 2021. Nesse período os alunos desenvolveram atividades semanais (Projeto Faça em Casa), orientadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME), de forma restrita em relação à orientação da BNCC, exigindo apenas conhecimentos mínimos. Ao iniciar o ano de 2022, esse currículo voltou a ser aplicado, porém revisado pelos técnicos da SME, em consonância com os professores e adaptado levando em consideração as perdas em todos os aspectos, principalmente no contexto escolar presencial que não tiveram. No segmento de 1º ao 5º ano, A Matriz Curricular tem como premissa o foco no desenvolvimento de habilidades e competências dos estudantes, tanto a nível cognitivo, quanto a nível social, emocional, cultural, digital e pessoal (Ver Dez Competências da BNCC). Essas habilidades são apresentadas de forma gradativa e articulada promovendo a aquisição da leitura e escrita, com o envolvimento do aluno em práticas diversificadas de LETRAMENTO, LITERACIA e NUMERACIA. O currículo será revisado ao final do ano, ficando a SME de enviá-lo atualizado para o ano A escola necessita incluir no seu cotidiano pedagógico, inclusive no PPP, ações que promovam o combate à segregação racial, sexismo e outras demandas de conflitos sociais, assim, como em qualquer espaço público. Incluir, na forma de debates, de resolução de problemas, de literatura apropriada para trazer o enriquecimento temático, sem esperar que políticas públicas se estabeleçam no município, estado, nação. Entende-se que aqui, na escola, as relações se estabelecem no cotidiano, bem como os conflitos surgem de forma oculta, através de bulliyng, ou através de gestos. Sendo assim, o avanço nas relações para a equidade vai se estabelecendo, consolidando a forma de interação inerente ao espaço interativo na Instituição. Outra questão emergente observada no âmbito escolar é discussão de gênero. 22 Por ser um espaço onde transita pessoas, a escola deve se transformar num espaço acolhedor e compreensivo, sabendo que os alunos são sujeitos dotados de direitos e a eles isto deve ser garantido, nas causas que se caracterizarem étnico-raciais, de gênero e deficiências cognitivas. Planejamento, Programas, Projetos e Plano de Aula SEGMENTO - 1º AO 5º ANO Partindo da Matriz Curricular, a equipe pedagógica (professores e supervisores) organiza a rotina semanal de atividades, desenvolvendo sequências didáticas interdisciplinares através do detalhamento na rotina diária das aulas. A pirâmide de Willian Glasser é considerada como norteadora do planejamento das abordagens didáticas. Todos os projetos sejam criados pela escola ou de parcerias, bem como do Governo Federal, são interdisciplinares e devem sempre estar de acordo com as premissas da Base Nacional Comum Curricular e com a Metodologia VIVALETRA. (Projeto desenvolvido pela Coordenação do Fundamental 2021/2022). SEGMENTO - 6º AO 9º A partir do recebimento do Currículo Anual encaminhados pela SME, os professores analisam o planejamento trimestral para executá-lo. O planejamento trimestral é distribuído em planejamentos quinzenais, onde fazem uma matriz e entregam ao supervisor e/ou professor coordenador para fazerem o acompanhamento do desenvolvimento do conteúdo nas aulas ao longo da etapa. 23 Para facilitar e organizar o trabalho, os professores recebem novas matrizes para distribuir tais conteúdos em planos diários e registro de seus planos de aulas, entregando estas para seu supervisor ou professor coordenador conferir, avaliar e acompanhar especificamente. A rotina semanal de atividades é desenvolvida observando as sequências didáticas interdisciplinares de forma mais detalhada. Nessa rotina semanal, são incluídas as metodologias ativas. O Plano de Aula retrata todo o planejamento detalhado das atividades propostas na rotina semanal. Ele é uma ferramenta muito importante para o professor. Por meio dele, o educador pode fazer a previsão dos conteúdos que serão dados, as atividades que serãodesenvolvidas, os objetivos que pretende alcançar, e as formas de avaliação. Cabe destacar que o plano de aula não implica obrigatoriamente seu cumprimento rígido. O cenário da aula exige permanente atitude reflexiva do professor para recriar e redirecionar ações sempre que novos interesses e necessidades imprevistas surgirem, o que não significa despreparo docente, mas competência para ―agir na urgência e decidir na incerteza, como ensina Perrenoud. Por isso, compartilhamos algumas dicas retiradas da Revista Nova Escola para garantir a boa elaboração desse: • Use as informações e reflexões sobre sua turma; • Tenha um olhar sensível para a maneira como as crianças estão se apropriando das propostas didáticas, observe os avanços e o que é mais desafiador para elas. Para ser funcional e significativo, o plano precisa fazer sentido não só para o educador, mas atender às necessidades reais da classe; • Articule o planejamento. O plano de aula não é uma ilha, por isso é esperado que o professor contextualize essa produção em um planejamento maior. Ele pode estar ligado a sequências ou projetos didáticos ou outras atividades previstas para o trimestre; • Estruture o plano. Independente do modelo que o professor adote, o documento deve conter as atividades propostas, os objetivos de aprendizagem, as estratégias didáticas, as possíveis intervenções e uma análise com os indicadores de aprendizagem; • Tenha objetivos claros. Plano de aula não é lugar para objetivos gerais e mais complexos. Defina com clareza quais são os objetivos de aprendizagem daquela atividade e estabeleça indicadores de avaliação que possam ajudá-lo a acompanhar o desenvolvimento desses itens. Para isso, uma boa opção é fazer registros que indiquem 24 como os alunos estão participando das atividades e se eles estão conseguindo produzir o esperado; • Seja flexível. Não é porque você planejou o passo a passo de uma atividade que ela precisa e vai acontecer exatamente como você previu. Considere o fluxo em andamento a cada etapa prevista. Ajuste as estratégias didáticas e a gestão do tempo aos ritmos e estilos da classe, mesmo que isso altere o que foi pensado anteriormente; • Ao reutilizar o plano, faça uma revisão profunda. Cada planejamento é pensado para uma classe. Cada classe é única e, por isso, é preciso reconsiderar objetivamente os conhecimentos prévios sobre os conteúdos para definir os objetivos e as intervenções didáticas. Os módulos são divididos em quatro etapas: 1- Planejamento na escola (os professores planejam suas rotinas semanais com atividades, corrigem suas atividades, verificam cadernos de alunos e outras demandas necessárias); 2- Planejamento na escola (Com o acompanhamento do(a) Pedagogo(a)); 3- Capacitação em serviço (a coordenadora pedagógica se reúne com os professores durante toda a semana, cada professor no respectivo dia de módulo, para fazer repasse de informações, como por exemplo, assuntos referentes à BNCC, estruturação e realização de projetos, verificação das rotinas quinzenais e outras atividades dessa demanda); 4- Módulo em casa (o professor não tem obrigação de comparecer na escola). A escola trabalha com: • Programa do Governo Federal “Tempo de Aprender” para o 1º e 2º anos; • Projeto Automobilismo Educacional (desenvolvido no Kartódromo com parceria entre a Prefeitura de Vespasiano e Instituto Sérgio Sette Câmara) para alunos de 6º ao 8º ano • Projeto de futebol “Galo Social” para os alunos de 8 a 11 anos em parceria com o Clube Atlético Mineiro; • Projeto de Meio Ambiente (1º ao 9º) e Programa Ver e Viver (anos iniciais) em parceria com a Arcelor Mittal; • Oficinas de Robótica da SME para os 9º anos e Arcelor Mittal; • Projeto “Meninas do Bonfim” com parceria itinerante das palestrantes; • Projeto “Meninos do Bonfim” com parceria itinerante dos palestrantes; • Projeto TPA – Todos Podem Aprender (3º ao 9º ano) da SME; 25 • OBMEP 6º ao 9º ano e OBMEP MIRIM do 2º ao 5º ano do Governo Federal/SME. Grades Curriculares As grades Curriculares de 1º ao 5º e de 6º ao 9º ano, são elaboradas pela SME e aprovadas pelo Conselho Municipal de Educação. Nelas estão contempladas todas as legislações pertinentes, conforme orientações do Governo Federal e Estadual, incluindo Estudos sobre a dependência química e as consequências neuropsíquicas e sociológicas do uso de drogas, Orientação sexual, Educação Ambiental, educação para o consumo e preparação para o trabalho, Educação Física, Estudo dos Direitos Humanos, História e Cultura Afro-Brasileira, Educação para o trânsito e Conteúdos referentes ao direito das crianças e dos adolescentes 26 Essa grade curricular representa carga horária semanal de 16 h/a, carga horária diária de 4h/a, sendo 1/h para cada componente curricular Metodologia / Recursos Didáticos Alinhada ao cenário contemporâneo, a proposta metodológica da E.M. Senhor do Bonfim, pressupõe a formação integral do aluno como ser capaz de construir conhecimentos, estabelecer relações com o mundo natural e social, adotar uma visão crítica perante as realidades sociais e naturais, sem perder a compreensão de que o indivíduo, permanentemente, vive em busca de respostas para as suas percepções, pensamentos e ações. Segundo Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho, ele: “...tem suas conexões neurais em constante reorganização e seus padrões conectivos alterados a todo momento, mediante processos de fortalecimento ou enfraquecimento de sinapses. No cérebro, há neurônios prontos para a estimulação. A atividade mental estimula a reconstrução de conjuntos neurais, processando experiências vivenciais e/ou linguísticas, num fluxo e refluxo de informação. As informações, captadas pelos sentidos e transformadas em estímulos elétricos que percorrem os neurônios, são catalogadas e arquivadas na memória. É essa capacidade de agregar dados novos a informações já armazenadas na memória, estabelecendo relações entre o novo e o já conhecido e reconstruindo aquilo que já foi aprendido, num reprocessamento 27 constante das interpretações advindas da percepção, que caracteriza a plasticidade do cérebro. In (Izquierdo, 2002; Lent, 2001; Ratey, 2001). Para Mora: A aprendizagem, portanto, é o processo em virtude do qual se associam coisas ou eventos no mundo, graças à qual adquirimos novos conhecimentos. Denominamos memória o processo pelo qual conservamos esses conhecimentos ao longo do tempo. Os processos de aprendizagem e memória modificam o cérebro e a conduta do ser vivo que os experimenta (Mora, 2004, p. 94). Assim, o cérebro pode ser visto como um sistema dinâmico que tem sua complexidade funcional subsidiada pela sua interação com outros sistemas nele presentes, não podendo ser interpretado como depósito estático para o armazenamento de informação. Segundo Posner e Raichle (2001), “os sistemas cognitivos são aqueles sistemas mentais que regem as atividades diárias do ser humano - como ler, escrever, conversar, planejar, reconhecer rostos”. Alguns sistemas comportam outros sistemas, agregando complexidade na geração de um comportamento. O sistema cognitivo da linguagem, por exemplo, envolve falar, ler e escrever, ativando diferentes estruturas cerebrais. A memória é responsável pelo armazenamento de informações, bem como pela evocação daquilo que está armazenado. E a aprendizagem requer competências para lidar de forma organizada com as informações novas, ou com aquelas já armazenadas no cérebro, a fim de realizar novas ações. Aprender envolve, assim, a execução de planos já formulados, resultando de ações mentais bem pensadas, ensaiadas mentalmente e que influenciam o planejamento de atos futuros. O cérebro está preparado para funcionar com o feedback interno e externo, pois é autorreferente, isto é, "o que é recebido em qualquer nível cerebral depende de tudo o mais que acontecernesse nível, e o que é enviado para o nível seguinte depende do que já estiver acontecendo nesse nível" (Ratey, 2001, p. 202). Essa proposta metodológica visa a aprendizagem significativa e está sustentada nos seguintes pressupostos: • Desenvolvimento das competências intelectuais, socioemocionais e culturais dos alunos; Os momentos desafiadores que enfrentamos durante a nossa vida, seja em eventos inusitados ou situações mais comuns às nossas rotinas, sempre buscamos encontrar saídas e alternativas para superar qualquer dificuldade, assim como durante a pandemia 28 do novo coronavírus, que obrigou a professores e alunos a se afastarem bruscamente das escolas e do convívio presencial para o trabalho e estudo. Neste cenário, competências socioemocionais como tolerância ao estresse, empatia, autoconfiança, curiosidade para aprender, persistência, entre outras, têm sido ainda mais importantes para gestores, professores, estudantes e famílias atravessarem esse período e pensarem em soluções alternativas para um “novo normal”. Para isso, é cada vez mais necessário criar oportunidades estruturadas para que educadores e estudantes possam se desenvolver intencionalmente em todas as suas dimensões, incluindo a dimensão socioemocional. Afinal, o autoconhecimento e as habilidades para lidar com os próprios sentimentos e emoções são tão essenciais quanto o conhecimento e o domínio de conteúdo técnico. • Capacitação dos alunos para resolver conflitos, desafios e situações problemas; • Apropriação, pelos alunos, da leitura, escrita e cálculo, como mecanismos capazes de instrumentalizá-los para o exercício de sua cidadania; • Conscientização do aluno da sua inserção no meio social como um ser de direitos e deveres; • Conscientização, valorização e respeito às diferenças intelectuais, de gênero, étnico- raciais, sensoriais, sociais, culturais, religiosas, etc. METODOLOGIA - SEGMENTO 1º AO 5º A metodologia a ser praticada na escola é a Metodologia VIVALETRA, sendo essa uma junção harmoniosa entre as teorias que embasam a educação e os princípios da Neurociência, aplicada às práticas e propostas de alfabetização e de aprendizagem interdisciplinar. A metodologia VIVALETRA, como metodologia ativa, coloca o aluno como centro de aprendizagem, protagonista na construção de seu conhecimento desenvolvendo o senso de investigação e curiosidade frente às propostas escolares. Partindo do pressuposto de que cada sujeito aprende de uma forma, tem seu ritmo próprio e precisa receber estímulos externos, a teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner é essencial no momento de planejar, executar e avaliar as atividades. Consideramos os estágios básicos do desenvolvimento cognitivo, a interatividade com os pares, a importância de um ambiente onde o afeto e o acolhimento sejam o pano de fundo para que o processo de aprendizagem se fortaleça e consolide em mudança de comportamento. A metodologia alcança todos os alunos. 29 A neurociência garante que todo cérebro é capaz de aprender. A plasticidade cerebral oportuniza recomposição de aprendizagens, tantas quantas forem estimuladas. Considera “o prazer” (sistema límbico) como mola propulsora de aprendizagem bem como o estímulo dos dois hemisférios do cérebro. A alfabetização VIVALETRA não se trata de apresentação de métodos e sim de análise sobre o funcionamento da língua. Deve ser desenvolvida em práticas de letramento, estímulos visuais, auditivos e gráficos que estimulem a evolução dos níveis da lectoescrita. A premissa é: cada sujeito aprende de uma forma, uns musicais, outros cinestésicos, outros corporais, etc. O VIVALETRA considera a forma como o aluno aprende e não apenas o que o aluno aprende. SIDARTA – Trabalho com as Mentalidades Matemáticas METODOLOGIA SEGMENTO 6º AO 9º ANO Implantada na Rede Municipal de Educação de Vespasiano EM 2022, a Metodologia SIDARTA – Trabalho com as Mentalidades Matemáticas, vem crescendo principalmente nessa Instituição, onde será ampliada até o 9º ano do Ensino Fundamental NO ANO DE 2023. Metodologias Ativas de ensino – 6º ao 9º O estudante sempre foi um ouvinte e o professor um principal participante do momento, o que leva o acadêmico a ter menos autonomia em relação ao seu processo de aprendizagem. E isso nem sempre motiva o estudante a se envolver com o curso. É por isso que a metodologia ativa de ensino propõe uma grande mudança nesse processo. Se na aula expositiva o docente era o protagonista, na metodologia ativa de ensino ele passa a ser um mediador. O protagonismo da aprendizagem ficará responsável pelo aluno. Com atividades bem elaboradas, ele é chamado a pensar, pesquisar e buscar pelo conhecimento. Dessa forma, as aulas se tornam mais dinâmicas e interessantes. Afinal, os discentes passam a ser desafiados diariamente para buscarem informação e concluírem os exercícios propostos. Em suma, a metodologia ativa de ensino consiste em adotar práticas de ensino que permitam que o estudante tenha maior presença no processo de aprendizado. Sendo assim, a escola está trabalhando com algumas e incluindo o uso da tecnologia no processo. 30 Situações problema Um problema é apresentado ao aluno, que deve investigar e descobrir alternativas de como saná-lo. Frequentemente, o docente apresenta uma situação real, como um desafio enfrentado pela sociedade, e pede que o aluno pesquise e descubra formas de mudar tal realidade. Assim, o estudante pode usar o computador para acessar vídeos, documentários, artigos científicos, entre outros. Com base no que encontrou e estudou, pode elaborar a sua própria alternativa de resolução do problema proposto. Isso o incentiva não apenas a busca pelo conhecimento, mas também a desenvolver a capacidade de análise e de resolução de problemas. Neste método, o docente tem o papel de fazer a proposta e instigar o estudante a encontrar a solução por conta própria. Sala de aula invertida A sala de aula invertida consiste em oferecer o conteúdo para o discente estudar em casa, sozinho. Quando retornar à aula, o tempo será usado para debater sobre o tema e sanar dúvidas. Em suma, o professor pode indicar um texto ou um vídeo para que o acadêmico estude e se familiarize com o conteúdo. Assim, com o conhecimento antecipado do assunto da aula, os discentes estarão prontos para participar e debater sobre ela. Aprendizagem entre pares ou equipes/Trabalho em grupo Consiste na formação de grupos para o compartilhamento de ideias e busca de conhecimento em conjunto. Eles podem tanto elaborar um projeto, quanto resolver um problema, atuando em grupo. Assim, além de usarem a tecnologia para pesquisas, poderão debater, ouvir e compreender opiniões divergentes. Também contarão com a ajuda do colega para ter outra visão do mesmo ponto. Em um mundo em que a tecnologia faz parte do dia a dia, o uso da metodologia ativa de ensino é praticamente inevitável. Cabe à Instituição oferecer ferramentas, como uma plataforma virtual de qualidade, para que o docente possa adequar suas aulas e se ajustar ao novo tempo. 31 Trabalhos desenvolvidos através de Projetos • Discutir os critérios para a escolha do tema ou da situação a ser pesquisada; • Dividir a turma em pequenos grupos, ficando cada um com um aspecto da temática ou com um tema próprio; • Definir o problema da pesquisa e a metodologia - Implica a resolução de um problema vinculado ao mundo real, ou seja, tem sentido e significado. Isto contribui positivamente para que o estudante assuma responsabilidades com seu processo de aprendizagem; • Possibilita ao estudante estabelecer suas próprias estratégias de aprendizagem e formas de registro. Aula expositiva dialogada Experimentos, principalmente nas reações químicas e/ou de observação da vida que se estabelece, conceitos do “mundo da Física”, propostos nas disciplinas afins: Ciências biológicas,Química, Física. Em relação à Matemática, utilizamos dos mesmos procedimentos citados acima, planejados devidamente dentro do compreender, calcular, relacionar, resolver situações e aplicar o conhecimento, a fim de apropriar-se dele para a vivência no cotidiano, utilizando-se das Metodologias Ativas impulsionadas Para tanto, deverão ser adotados os seguintes procedimentos didáticos: • Leitura, escrita e oralidade serão responsabilidade de todos os Componentes Curriculares; • O trabalho em grupo deverá ser realizado pelo menos, uma vez por semana; • Todo o planejamento das aulas deverá obedecer a uma sequência didática; • O planejamento deverá seguir uma rotina estabelecida pela equipe pedagógica em consonância com o currículo e a BNCC, onde as habilidades serão destacadas. Seguem abaixo alguns dos procedimentos didáticos utilizados pelos docentes da escola, no nível de alfabetização e consolidação da mesma: soletrar, jogar, demonstrar, descrever ou explicar uma palavra, um fato, conceito ou procedimento, ilustrar, exemplificar, cantar, repetir, ler coletivamente, dramatizar, rimar, completar, etc. 32 A escola conta com os recursos pedagógicos e tecnológicos (livros, vídeos, filmes, projeção de atividades/jogos em TV (google tv), reprodução de áudios via bluetooth, redes sociais, app de mensagens. AVALIAÇÃO Pensando a avaliação como verificação que objetiva determinar a competência, o progresso, o desenvolvimento, a desenvoltura e etc, de um profissional / aluno, a escola trabalha com instrumentos que possibilitam analisar o aluno nesses aspectos e tais instrumentos constam nas Diretrizes Pedagógicas para o ano letivo: • Plano de Desenvolvimento Individual - O PDI - é instrumento utilizado para adaptar o currículo escolar às necessidades dos alunos da Educação Especial, visando o atendimento das dificuldades de aprendizagem e considerando suas competências e potencialidades, tendo como referência o currículo. • Avaliações Externas (ANA, PROEB, SIMAVE, PROVA SAEB e a avaliação SIMAE) são aquelas avaliações elaboradas por terceiros. Também chamada de avaliação em larga escala, a avaliação externa é um dos principais instrumentos para a elaboração de políticas públicas dos sistemas de ensino e redirecionamento das metas das unidades escolares. • Avaliações Internas são avaliações realizadas pelos professores, que acontecem em sala de aula e correspondem à verificação de aprendizagem dos alunos. Nessa modalidade, explicitam-se os resultados do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação interna acontece intencional e sistematicamente, podendo o professor recorrer a diferentes instrumentos avaliativos. As avaliações internas são elaboradas pelo professor, que, ao aplicá-la, deve fazer os registros de sua turma, conforme a distribuição de pontos expressa nas Diretrizes Pedagógicas. Em seguida deve ser entregue à supervisão para a conferência dos lançamentos de notas feitos no Syens. Este caderno permitirá ao professor fazer o lançamento de notas, acompanhar o desempenho da aprendizagem da turma, fazer a intervenção nos casos que necessitam de maior atenção, usá-lo como fonte de consulta no atendimento aos pais ou responsáveis e ainda permitir que o supervisor tenha uma visão geral da turma. Currículo e avaliação das aprendizagens em termos de qualidade da educação e sua mensuração o que se vislumbra é o abandono da centralidade do discurso do fracasso em prol 33 da dialética da potencialidade dos processos educativos, trazendo as possibilidades de êxito anunciadas como forma de refletir sobre essas para fortalecê-las e articulá-las. Diante desse cenário, prezado educador, é importante que as perspectivas trabalhadas neste documento, para além da rotina expositiva e dialógica traduzidas nas atividades, conteúdos e dinâmicas realizados em sala de aula (ou fora dela) sejam também basilares do momento da avaliação, que se construa uma avaliação a partir de um currículo integrado. Nesta perspectiva, a avaliação educacional se torna uma grande aliada na busca contínua pela melhoria e aperfeiçoamento dos processos de organização e de gestão tanto das escolas como das secretarias de educação, por se tratar de um processo permanente de investigação, análise, decisão, ação e reflexão. Ela, juntamente com os objetivos, conteúdos e estratégias de ensino corroborados neste documento, forma um conjunto indissociável de instrumentos para a promoção das aprendizagens. A avaliação deve ser vista, portanto, como um ponto de partida, de apoio, um elemento a mais para repensar e planejar a ação pedagógica e a gestão educacional, ancorada em objetos e expectativas que buscam ajustá-las à aprendizagem dos estudantes. Os pontos de chegada são o direito de aprender e o avanço na melhoria da qualidade do ensino. E para que isso ocorra é importante que todos os profissionais envolvidos no processo educativo compreendam os dados e informações produzidas pelas avaliações de tal modo que, além de utilizá-los para a elaboração e implementação de ações, desmistifiquem a ideia de que a avaliação é apenas um instrumento de controle, ou ainda, que a sua função é comparar escolas ou determinar a promoção ou retenção dos estudantes. As intenções e usos da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a sua aplicação. É possível sim concebermos uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela inclusão, pelo diálogo, pela mediação, partindo do pressuposto que todos os estudantes são capazes de aprender e de que todas as ações educativas e estratégias de ensino podem e devem ser planejadas a partir das variadas possibilidades de aprender dos estudantes. Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que tem na equidade um princípio fundante. Portanto, centrada na aprendizagem, o sentido da avaliação está em auxiliar estudantes, professores, escolas e sistemas de ensino na superação das suas fragilidades em busca da garantia do direito à educação para todos. A responsabilidade da Instituição é oferecer aos alunos, ensino de qualidade para torná- los independentes e livres, capazes de ouvirem a voz da vida e com ela aprender a dinâmica de reaprender; promover condições para que se construa, com liberdade uma sociedade livre de violência e ressentimentos, fundamentada na justiça e na solidariedade, onde faz-se o uso 34 da autoavaliação com o objetivo de o aluno fazer a reflexão sobre seu papel no ambiente escolar. Esta proposta de trabalho tem como objetivo, envolver a comunidade escolar, alunos, pais, funcionários, docentes, Especialista de Educação Básica/Professoras Coordenadoras e Diretoras, através de uma consciência coletiva. Propõe-se através dos conteúdos específicos de cada Componente curricular, uma metodologia que possibilite o desenvolvimento de uma visão crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento pleno da cidadania. Para isso, o processo pedagógico tem como meta um trabalho articulado com os conhecimentos universais, em respeito às diferenças culturais. Segue a distribuição de pontos por etapa avaliada: 35 A avaliação ocorre em três etapas através de conceitos, sendo: 1ª Etapa – Fevereiro, Março e Abril 2ª Etapa – Maio, Junho, Julho e Agosto 3ª Etapa – Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro 3º ao 9º Anos (VER ANEXO I – Diretrizes Pedagógicas para o ano de 2.022) A avaliação será contínua e global, de modo a promover tanto a verificação de competências como da aprendizagem de conhecimentos, o que implica em uma reflexão crítica sobre as práticas do educando, avanços, resistências e decisões sobre o que fazer para superar obstáculos. O processo avaliativo da Escola está de acordo com a Lei Federal 9394/96. Ele tem váriosinstrumentos e procedimentos avaliativos que são utilizados pelos professores para assegurar a apropriação do conhecimento através da observação dos trabalhos individuais e coletivos, exercícios, questionários, avaliações individuais, avaliações em duplas, avaliações orais, avaliações práticas (múltipla escolha) e/ou descritivas, pesquisas, trabalhos escritos, apresentação de trabalhos, tarefas de casa, debates, participação, avaliação diferenciada para alunos com perspectiva de baixo rendimento e/ou de inclusão e produção de texto. A verificação do rendimento escolar no Ensino Fundamental, observará os seguintes critérios: I - Avaliação contínua e cumulativa do desempenho ao aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; II - Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar (Não ocorre essa situação nessa Instituição Escolar); III - Possibilidade de avanço nos anos/séries mediante verificação do aprendizado (Não ocorre essa situação nessa Instituição Escolar); IV - Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; V - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, tanto paralelos (ao longo do período letivo para os casos de baixo rendimento escolar em cada trimestre) quanto outros processos que visem oportunizar aos alunos a obtenção de resultados satisfatórios, utilizando os recursos previstos no capítulo (recuperação). 36 A avaliação contínua do trabalho escolar do aluno observará a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. I - Por aspectos qualitativos entende-se: a) Interesse, assiduidade, participação, estética, capacidade de se relacionar tranquilamente em grupo; b) Autoavaliação (deve existir por constituir instrumento de reflexão indispensável ao seu desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem. Essa autoavaliação permite que o sujeito se visualize no meio). II - Por aspectos quantitativos entende-se: a) Um índice de aproveitamento ou nota entendido como limites de desenvolvimento dentro dos parâmetros estudados ou oferecidos em cada conteúdo; b) Não possui caráter punitivo ou de instrumento para retenção do aluno. Na escola foi adotada a recuperação paralela de estudos, sempre que for diagnosticada insuficiência, durante o processo regular de apropriação do conhecimento e de competências do aluno com revisão de nota (média perdida) do aluno. O Conselho de Classe é uma reunião coletiva do setor pedagógico, com a presidência ou não do diretor, prevista em calendário escolar ao final de cada trimestre, que tem por objetivo refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. As decisões do Conselho são registradas em ata e devem ser acatadas por todos. É também função do Conselho de Classe: - Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Projeto Político- Pedagógico; - Acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor; - Avaliar os resultados da aprendizagem do aluno na perspectiva do processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica. - Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, decidindo pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar emitidos pelo Conselho de Classe. 37 Em todas as etapas, far-se-á o diagnóstico da aprendizagem, cujo resultado servirá para verificar os aspectos programáticos já vencidos e possibilitar a continuidade do desenvolvimento do programa. Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores orientados pelos Especialistas de Educação. Entendem-se como instrumentos de avaliação a utilização de testes, participativa e dialógica, trabalhos em equipe e/ou individuais, pesquisas, seminários, debates, feira de cultura, podendo o professor selecioná-los de acordo com o currículo desenvolvido, a natureza da matéria e o tratamento metodológico. Os processos de avaliação deverão medir de preferência, a compreensão dos fatos à percepção de relações, a aplicação de conhecimentos, as habilidades e automatismos adquiridos, evitada a aferição de dados apenas memorizados. A verificação de rendimentos é processo contínuo de que deve participar toda a comunidade escolar. Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores, buscando acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno, identificando os indicadores de seu progresso, sabendo observar, interpretar e investigar. A autoavaliação do aluno deverá ser adotada, na medida em que propicia a tomada de consciência, de seus progressos e dificuldades. A avaliação deve informar aos pais sobre os processos vividos pelos filhos na escola, sensibilizando a família para um trabalho educativo em conjunto. A avaliação será contínua e processual, dinâmica e participativa, diagnóstica e investigativa, devendo ser expressa em notas, conceitos ou porcentagens (de acordo com o formato de cada segmento) para conhecimentos do aluno e seu responsável. A rede municipal também oferece as seguintes oportunidades de melhorar o desempenho: • Recuperação Trimestral que é adotada ao final de cada etapa na(s) disciplina(s) /Componente curricular em que o(a) aluno (a) não obtiver os 60% de aproveitamento escolar. • No Ensino Fundamental I e II (3º ano ao 9º ano) a recuperação poderá ser realizada em todas as disciplinas/ componentes curriculares, por etapa. • Ao final da 1ª etapa, o (a) aluno (a) fará uma prova no valor de 10 pontos e um trabalho no valor de 5 pontos em cada disciplina/componente curricular sendo os demais pontos (atitudinal, trabalhos, simulado e atividade) mantidos e somados às notas da prova e do trabalho de recuperação. 38 • Ao final da 2ª etapa, o (a) aluno (a) fará uma prova no valor de 12 pontos e um trabalho no valor de 7 pontos em cada disciplina/componente curricular sendo os demais pontos (atitudinal, trabalhos, simulado e atividade) mantidos e somados às notas da prova e do trabalho de recuperação. • Recuperação Final Para os que não atingirem os 60% de aproveitamento em cada disciplina/componente curricular. O aluno terá direito de fazer a recuperação em todas as disciplinas/componentes. • Serão distribuídos 100 (cem) pontos, sendo: Prova: 70 pontos/Trabalho: 30 pontos. • APROVAÇÃO Será considerado aprovado o(a) aluno(a) que alcançar no mínimo 60% de aproveitamento, ou seja, 60 pontos. • Ao Conselho de Classe caberá a última deliberação sobre a aprovação dos alunos. Casos de não infrequência, notas baixas em uma determinada disciplina/componente, casos de baixo desempenho e alunos com distorção/idade e ano, são alguns exemplos de situações em que o mesmo tem autonomia para deliberar. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ”Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). A lei avança na cidadania das pessoas com deficiência ao tratar de questões relacionadas à acessibilidade, educação, trabalho e ao combate ao preconceito e à discriminação. Ela cria um novo conceito de integração total.” (Diretrizes Pedagógicas para o ano de 2022.) A escola tem o objetivo de estimular a inclusão do aluno portador de laudo médico ou não, estimulando a aprendizagem para construção da autonomia e o seu crescimento como indivíduo na sua formação integral, estimulando nas atividades habituais e diferenciadas para desenvolver suas habilidades e competências. Ressalta-se que os alunos de inclusão são acompanhados por Auxiliares de Ensino, que os dão apoio para executarem as atividades adaptadas de acordo com seu ano escolar. Para alunos laudados, faz-se um PDI individual que é registradocom o objetivo de detectar as dificuldades de cada um. Sendo assim, seu aproveitamento escolar é diferenciado, o que ocasiona a sua promoção para o ano escolar seguinte. • Plano de Desenvolvimento Individual O PDI é instrumento utilizado para adaptar o currículo escolar às necessidades dos alunos da Educação Especial, visando o atendimento das dificuldades de aprendizagem e considerando suas competências e potencialidades, tendo como referência o currículo. 39 O aluno portador de necessidade especial é conduzido ao Atendimento Educacional Especializado onde tem acesso aos recursos pedagógicos e de acessibilidade, sendo ele com Transtornos Globais de Desenvolvimento, Deficiências e Altas Habilidades no processo de ensino- aprendizagem nas turmas comuns de ensino regular. É no atendimento que: identificamos, elaboramos e organizamos recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminam barreiras para a plena participação dos alunos considerando as suas necessidades específicas. Também é disponibilizado o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização, oferecendo tecnologia assistiva, adequando materiais didáticos. O Atendimento Educacional Especializado é oferta obrigatória dos sistemas de ensino, embora participar do mesmo seja uma decisão do aluno, pais e/ou responsáveis. As orientações para Educação Especial e Inclusiva foram organizadas para contribuir e apoiar o trabalho dos educadores, qualificando as ações de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem e alinhando o trabalho de toda a Rede Municipal de Ensino de Vespasiano. Espera-se que as propostas presentes nesse documento orientem os profissionais em suas dúvidas mais primárias, que os sensibilizem a um olhar mais humanizado e que alicerce uma Educação que de fato seja inclusiva e com qualidade. A Instituição está convicta de que uma educação para todos é a base de uma sociedade que reconhece e valoriza a diversidade, portanto uma sociedade digna e consciente dos direitos humanos. Relação Professor x Aluno e Disciplina A interação Professor x Aluno acontece numa dinâmica cotidiana de diálogo. As normas de funcionamento e regras de conduta, são acordos de convivência onde toda a comunidade escolar e alunos em específico, já estão integrados, direcionando assim uma “linha de comportamento” e formação de hábitos próprios da Instituição. Nota-se a aprovação da comunidade que confia no trabalho e apoia suas decisões, reconhecendo que este trabalho foca nos valores universais, nas relações estabelecidas na escola que passam pelos valores determinados no marco doutrinal, devendo ser convocado o funcionário e/ou aluno quando apresentar alguma dificuldade de convivência. Ressaltando tais valores, deve- se planejar para priorizar o trabalho com a igualdade de oportunidades, o respeito mútuo e promoção do espírito coletivo, para juntos, edificarem o trabalho nela desenvolvido. 40 Formação Continuada A formação dos professores se dá no serviço durante os módulos com as professoras coordenadoras, outras propostas pela SME e através de meios particulares. (Ver Diretrizes Pedagógicas para o ano de 2022, páginas 11 a 13). 3.3.2 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA – COMUNITÁRIA Secretaria Nesse espaço, trabalham Auxiliares de Secretaria, Secretária Escolar e uma AIP – Assistente de Informática Pedagógica, com a função de atendimento ao público em geral. Demanda de matrícula, movimentação das turmas, transferência, dados de aproveitamento escolar e atualização de toda a documentação. Também executam atividades de alimentação do Sistema Syens, arquivo, montam pastas com documentações dos funcionários, livro de ponto, controlam a demanda vinda por e-mail, executam o preenchimento dos mapas de merenda e de material de limpeza, planilha de pagamento (junto à diretora) Cantina No setor trabalham cantineiros ( dois por cada turno) com a tarefa de executar serviços gerais de cantina da escola envolvendo a preparação e a distribuição de merenda escolar aos alunos. Eles têm como obrigação, atender especificamente ao cardápio elaborado pelos coordenadores da área de nutrição da SME, normas de higiene próprias, armazenar adequadamente os produtos alimentícios observando data de validade, receber os produtos alimentícios, fazendo a conferência pela nota fiscal. Biblioteca O funcionário ao qual se destina o trabalho na biblioteca tem de estar atento à organização do espaço para assim promover um local de agradável acesso e uso. Sendo assim, organizar os livros didáticos por ano escolar, para que eles não sobreponham o espaço a literatura e a diversidade nos acervos. Fazer o controle de entrada e saída dos livros, motivar a leitura, acompanhar o visitante no local. Serviços gerais Nesse espaço, trabalham nove Auxiliares de Serviços Gerais responsáveis pela limpeza e organização da escola, carregar materiais entregues na escola por fornecedores e armazená-los adequadamente, zelar pelos bens patrimoniais, móveis e utensílios. Ajudar na 41 disciplina dos alunos no horário do recreio, organizar os espaços da escola pós utilização, buscando atividades de manutenção da higiene local. Vigias A escola tem três vigias, trabalham no formato 12/36, dois no turno da noite e um no dia. Contamos também com um porteiro atendente, que trabalha 8h diárias. Exercem as funções afins inerentes ao cargo e ainda de forma especial devem acompanhar a entrada e saídas de pessoas e veículos, visando a segurança local. Auxiliar no controle da disciplina dos alunos, atender as normas de segurança do local, fechar as torneiras, apagar as luzes e zelar pelo patrimônio do local. Supervisão Pedagógica / Coordenação Atualmente, duas professoras coordenadoras exercem tais funções: Planejar, acompanhar o planejamento das atividades pedagógicas, supervisionar o uso do material pedagógico, promover a integração dos pais e alunos, avaliar o rendimento escolar dos alunos, supervisionar as atividades pedagógicas desenvolvidas pela unidade de ensino, acompanhar o planejamento junto aos professores, promover reuniões de planejamento e conselho de classe, formular e reformular processos e/ou projetos de recuperação do educando em seu rendimento escolar, trabalhar em harmonia com os gestores da escola. Direção Composta de Diretora e Vice diretora. Atender a comunidade escolar, desenvolver ações de interação e engajamento da equipe de trabalho, acompanhar todo o desenvolvimento pedagógico da escola, administrar financeiramente as verbas (federal e municipal), executar a compra de materiais necessários ao andamento das atividades escolares, participar de reuniões junto à SME, acompanhar os resultados da escola nas etapas, nas avaliações externas, no final do ano, elaborar plano de intervenção para melhoria do desempenho. Estabelecer metas para o trabalho. Auxiliar de Ensino Composta por funcionárias admitidas pelo processo seletivo, devem auxiliar nas atividades educativas em todos os níveis e modalidades de ensino, participando dos programas cívicos, culturais e artísticos. Participar do processo de ensino-aprendizagem dando assistência ao educando. Coordenar as atividades de recreio, participar da entrada e saída dos alunos, auxiliar em atividades pedagógicas da escola, participar das demandas de 42 higiene pessoal do aluno, zelar pelo patrimônio da escola e atividades afins. Confeccionar murais para acolhimento e fixação dos trabalhinhos dos alunos. Assistente de Informática Pedagógico A escola recebe uma funcionária que é responsável por: executar sob orientação superior direta tarefas de apoio técnico e operacional aos alunos na área de informática pedagógica, ensinar noções básicas de informática aos alunos, auxiliar alunos em pesquisas na internet, zelar pela conservação dos equipamentos de informática, monitoraro desempenho de aplicativos, monitorar e alimentar dados no sistema educacional de dados (SYENS) e executar tarefas afins. Atualmente, a escola atende a 16 turmas de Ensino Fundamental completo, com o total de 486 alunos. Segue quadro de turmas e quantidades de alunos: 43 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS Nº Função Quantidade Quant. Manhã Quant. Tarde 01 Professores de 6º ao 9º ano 14 14 - 02 Professores de 1º ao 5º ano 12 - 12 MÊS/ANO ago/22 T U R M A S M A T R ÍC U LA A D M T ID O S T R A N S FE R ID O S IN FR E Q U E N T E S FA LE C ID O S M A T R ÍC U LA T O T A L T R A N S P O R T E E S C O LA R B O LS A F A M IL IA MAT. I (2 anos) 0 0 MAT. II (3 anos) 0 0 1º PERÍODO (4 anos) 0 0 2º PERÍODO (5 anos) 0 0 1º ANO 1 19 13 5 27 -2 2º ANO 1 23 10 6 27 -2 3º ANO 2 46 11 5 52 8 4º ANO 1 31 7 5 33 -3 5º ANO 2 28 20 5 43 17 6º ANO 2 31 44 7 68 2 7º ANO 2 61 21 12 70 0 8º ANO 2 70 23 29 64 6 9º ANO 3 97 23 18 102 3 ALFABETIZAÇÃO 0 3ª/4ª SÉRIE 0 5ª/6ª SÉRIE 0 7ª/8ª SÉRIE 0 16 406 172 92 0 0 486 29 0 0 Vespasiano, 01 de Setembro de 2022 Assinatura do(a) Secretário(a) TOTAL E JA Prefeitura Municipal de Vespasiano Estado de Minas Gerais Secretaria Municipal de Educação QUADRO DE MOVIMENTAÇÃO DE ALUNOS MENSAL ESCOLA/CRECHE Nº DE ALUNOS ATENDIDOSDADOS FIXOS MOVIMENTAÇÃO V A G A S ANOS/SÉRIES OBSERVAÇÃO: Os dados deste quadro devem ser fechados sempre no último dia útil de cada mês e entregue ao Setor DIPE até o dia 05 do mês seguinte. Pode também ser enviado para o e-mail: observatorio.sme@vespasiano.mg.gov.br . OS DADOS INFORMADOS DEVEM SER FIDEDGNOS À REALIDADE DA ESCOLA/CRECHE. A escola/creche que não cumprir o prazo estabelecido serão notificadas conforme Informativo DIPE nº 01. E D . IN FA N T IL E N S IN O F U N D A M E N T A L 44 03 Professoras Coordenadoras 02 01 01 04 Secretária Escolar 01 01 05 Assis. Inform. Pedagógica (AIP) 01 01 - 06 Auxiliares de Secretaria 02 01 01 07 Porteiro Atendente 01 01 - 08 Vigias 03 01 09 Cantineiros 04 02 02 10 ASGs / Zeladores 10 05 05 11 Auxiliares de Ensino 06 04 02 12 Vice diretora 01 01 - 13 Diretora 01 01 MODELO DE GESTÃO A escola trabalha com uma gestão democrática. Segundo o Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica de Vespasiano, a escola é o espaço de formação e convívio da família e da comunidade, garantida sua gestão democrática, pois, as funções de diretor e vice-diretor de escola municipal e creches, serão providas por escolha direta na comunidade escolar, conforme legislação em vigor. § 1º- O exercício das funções de diretor e vice-diretor de escolas municipais e creches estará vinculado ao programa de gestão, ao Projeto Político Pedagógico da escola, observando a transparência e os princípios constitucionais. É preciso pensar a Gestão Escolar em três aspectos, funcionando de forma interligados, de modo integrado e sistêmico: Gestão Administrativa e Financeira, Gestão Pedagógica e Gestão de Recursos Humanos. Supervisão/Coordenação Pedagógica A própria LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – de 1996, em seu artigo 14, traz as determinações de que os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público, com a participação dos professores, funcionários e da equipe de liderança, que favorecem a divisão de compromissos e responsabilidades para com a comunidade escolar, podendo aumentar ainda a qualidade de ensino naquela Instituição, além de crescer em valorização e confiança da comunidade a qual está inserida 45 Gestão financeira, administrativa A Gestão Administrativa e Financeira (ver ANEXO II – ata de eleição do Caixa Escolar Cecília Moreira do Nascimento), cuida da parte física (o prédio e os equipamentos materiais que a escola possui) e da parte institucional (a legislação escolar, direitos e deveres, atividades de secretaria). Todas estas atividades também estão descritas no Plano de Carreira da Educação dos servidores Efetivos (ver ANEXO III) e no Edital do Processo Seletivo dos Contratados (ver ANEXO IV) A Escola Municipal Senhor do Bonfim regulamentada no CNPJ00.670.608/0001-23, Caixa Escolar Cecília Moreira do Nascimento, recebe as seguinte Verbas Federais e Municipal: Nº PROGRAMAS Nº CONTA BANCÁRIA UTILIZADA PARA 01 PDDE/PDDE – BÁSICO 5933-1(EM EXTINÇÃO) 44509-6 (ATIVA) MATERIAIS DE USO DIÁRIO(CUSTEIO) E AQUISIÇÃO DE BENS(CAPITAL) 02 PDDE/PDDE – ESTRUTURA (ACESSIBILIDADE/ESCOLA SUSTENTÁVEL) 39661-3 UTILIZADA PARA PROMOVER OBRAS DE ACESSIBILIDADE E AQUISIÇÃO DE BENS ADAPTADOS 03 PDDE/EDUCAÇÃO INTEGRAL (MAIS EDUCAÇÃO) 32200-8 (ATIVA COM SALDO MÍNIMO, CAMINHANDO PARA EXTINÇÃO) 41745-9 (EM EXTINÇÃO) SEM MOVIMENTAÇÃO DEVIDO AO BAIXÍSSIMO SALDO 04 PDDE/PDDE – QUALIDADE (EDUCAÇÃO CONECTADA) 48378-8 UTILIZADA PARA MANUTENÇÃO DE INTERNET 05 PDDE/PDDE – QUALIDADE (PDDE EMERGENCIAL UTILIZADA PARA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA A COVID-19 46 06 VERBA MUNICIPAL 25171-2 (CONTA CORRENTE) UTILIZADA COM MANUTENÇÃO PREDIAL, AQUISIÇÃO DE BENS DE CONSUMO AS PRESTAÇÕES DE CONTA SÃO CLARAMENTE EXPOSTAS PARA TODA A EQUIPE, SME E COMUNIDADE PARA CONFERÊNCIA, INCLUSIVE ASSINAM E PARTICIPAM DA EXECUÇÃO MAPEANDO O QUE É PRIORIDADE. Tanto a Gestão Pedagógica quanto a de Recursos Humanos e Administrativa/financeira, dão margem para a participação da comunidade, preservando os gestores de decisões que seriam arbitrárias ao plano de gestão traçado pela equipe gestora. A formação de Conselhos escolares, (ver ANEXO V) – Conselho Escolar), prevista no inciso II do art. 14 “Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes.”, coerentes com a função da escola pública é a primeira providência a tomar. A apresentação dos candidatos deve ser feita mediante a explanação dos propósitos, do compromisso e responsabilidade do futuro conselheiro. O envolvimento da comunidade é democrático, mas não é aleatório. Tem que haver um mínimo de conhecimento da responsabilidade e função da Instituição para então participar do processo de construção pedagógica, administrava e de gestão de pessoas que envolvem a escola para poder interagir no plano de gestão. Escolhidos os conselheiros de forma democrática, deve-se partir para a elaboração ou reestruturação do Regimento Escolar e de todo o Plano Pedagógico (Projeto Político Pedagógico) em que vão servir de diretrizes para o funcionamento da Instituição na gestão em que se estabelece. Daí a exposição de todo esse documento construído de forma participativa para a comunidade escolar e local para aprovação ou não, vai garantir clareza e transparência diante destas comunidades, o que pode ser um ganho para a educação sem trazer descredibilidade para a gestão. A escola é organizada com a finalidade de atingir certos objetivos, os quais dão sentido à organização escolar e orienta, consequentemente, a tomada de decisões no que se refere à natureza dos currículos e programas, ao tipo de edifício escolar, à quantidade e qualidade do equipamento, ao número e qualificação do pessoal escolar. Uma boa direção é desenvolvida, quando um gestor integra-se tão completamente na atividade da escola, que quase não é percebido isoladamente. 47 Cabe ao diretor envolver toda a equipe da escola num processo contínuo de discussões sobre o sentido da educação no contexto concreto da sociedade brasileira. Ele deve transformar sua escola num verdadeiro centro de informações, debates, avaliações a respeito das questões sócio-político-cultural que tem repercussão sobre a escola, procurando firmar a posição da escola ante esses contínuos desafios. O gestor escolar é o profissional encarregado de investir em estratégias que garantam a apropriação coletiva
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