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Anatomia da cavidade abdominal II

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Anatomia da cavidade abdominal II 1
Anatomia da cavidade abdominal II
Considerações gerais 
CAVIDADE ABDOMINAL → parte terminal do esôfago, estômago, intetinos, baço, pâncreas, fígado, vesícula biliar, rins e 
suprarrenais
IRRIGAÇÃO → parte abdominal da a. aorta (participação do sistema porta) 
Parte abdominal do esôfago 
Em forma de trompete, vai do hiato esofágico no pilar direito do diafragma até o óstio cárdico do estômago, alargando-se à 
medida que se aproxima em posição anterior e à esquerda na sua descida.
A face anterior é coberta por peritônio da cavidade peritoneal. 
Encaixa-se em um sulco na face posterior (visceral) do fígado.
A junção esofagogástrica situa-se à esquerda da vértebra T XI, próximo ao processo xifoide. A linha Z representa a 
mudança abrupta da túnica mucosa esofágica para a túnica mucosa gástrica. 
Além disso, o pilar direito do diafragma, que forma o hiato esofágico, funciona como um esfíncter esofágico inferior.
IRRIGAÇÃO ARTERIAL: a. gástrica esquerda → tronco celíaco; a. frênica inferior esquerda (ramo da a. aorta)
IRRIGAÇÃO VENOSA: vv. submucosas → sistema venoso porta → v. gástrica esquerda;
Anatomia da cavidade abdominal II 2
Estômago 
Parte expandida do sistema digestório - o estômago vazio tem calibre apenas ligeiramente maior que o do intestino grosso.
Capaz de se expandir 2 a 3 litros.
Mistura os alimentos e atua como reservatório - digestão enzimática. Suco gástrico converte gradualmente a massa de 
alimento em quimo, que passa rapidamente para o duodeno.
Posição 
Posição de decúbito dorsal → estômago costuma estar nos quadrantes superiores direito e esquerdo, ou no epigástrio, 
região umbilical, hipocôndrio esquerdo e região lateral esquerda;
Posição ereta → desloca para baixo;
Há diversos tipos de estômago:
Anatomia da cavidade abdominal II 3
Regiões 
Cárdia → circunda o óstio cárdico, a abertura superior do estômago;
Fundo gástrico → superior dilatada que está relacionada com a cúpula esquerda do diafragma;
Corpo gástrico → parte principal do estômago, entre o fundo gástrico e o antro pilórico;
Parte pilórica → a região afunilada de saída do estômago - o antro pilórico;
Piloro → região esfincteriana distal da parte pilórica - espessamento da camada circular de m. liso através do óstio 
pilórico; fica no canal pilórico
Na curvatura menor, incisura angular (entre corpo e piloro) 
obs.: 80% de todas as úlceras do estômago e do duodeno são causadas 
pela bactéria Helicobacter pylori; aumento da produção de HCl ou a 
diminuição da formação de muco superficial, por exemplo - utilização de 
Presença de pregas gástricas rugosas
Anatomia da cavidade abdominal II 4
analgésicos contendo o ácido acetilsalicílico como composto ativo, 
promove a formação de úlceras gástricas. Além de uma perfuração de 
órgãos vizinhos ou atingindo a cavidade abdominal, com o risco de 
peritonite fatal. Possibilidade de erosão de uma artéria gástrica, o que 
pode levar a uma hemorragia grave.
Topografia 
Superfície anterior → fígado, diafragma, parede abdominal;
Superfície posterior → baço, rim, glândula suprarrenal, pâncreas, mesocolo transverso.
Posteriormente → relaciona-se com a bolsa omental (líquido peritoneal) e o pâncreas; a face posterior forma a maior 
parte da parede anterior da bolsa omental
Vascularização 
Arterial
Ao longo da curvatura maior, é irrigado pelas aa. gastromentais direita e esquerda (que se anastomosam)
Anatomia da cavidade abdominal II 5
O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem sangue das aa. gástricas curtas e posteriores
Tronco celíaco → a. esplênica (rr: a. gástrica posterior, gástricas curtas, gastromental esquerda e rr. esplênicos), a. 
hepática comum (a. gástrica direita, gastroduodenal e gastromental direita) e a. gástrica esquerda
Venoso
As vv. gástricas direita e esquerda drenam para a v. porta (formada por v. mesentérica superior, v. mesentérica inferior e v. 
esplênica):
Vv. gástricas curtas e as vv. gastromentais esquerdas drenam para a v. esplênica 
V. gastromental direita drena para a VMS;
V. pré-pilórica ascende sobre o piloro até a v. gástrica direita;
Drenagem linfática 
Primeira estação → linfonodos regionais das três áreas de drenagem;
Segunda estação → linfonodos ao longo dos ramos do tronco celíaco
Terceira estação → linfonodos na saída do tronco celíaco (linfonodos celíacos);
Linfa flui através dos troncos intestinais para o ducto torácico.
Anatomia da cavidade abdominal II 6
Inervação 
Nervos e gg. simpáticos (como nn. esplâncnicos torácicos), nn. parassimpáticos (como troncos vagais anterior e 
posterio) e plexos simpático (gg. próximos aos vasos; tronco celíaco, com gg. celíacos) e parassimpático (troncos 
vagais; n. vago) 
Intestino delgado 
Formado por duodeno, jejuno e íleo - principal local de absorção de nutrientes dos alimentos ingeridos. Estende-se do 
piloro até a junção ileocecal. 
Duodeno 
Mais larga e mais fixa. Trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas.
Começa no piloro no lado direito e termina na flexura (junção) duodenojejunal no lado esquerdo - vértebra L II, 2 a 3.
Fixada pelo peritônio a estruturas na parede posterior do abdome - parcialmente retroperitoneal. Porções:
Anatomia da cavidade abdominal II 7
Parte superior (primeira);
Parte descendente (segunda): desce ao longo das faces direitas das vértebras L I a L III;
Parte inferior (terceira): cruza a vértebra L III;
Parte ascendente (quarta): começa à esquerda da vértebra L III e segue superiormente até a margem superior da vértebra L 
II.
Na parte descendente, possui papila duodenal maior (ducto pancreático + ducto colédoco) ou maior (ducto colédoco) e 
menor (ducto pancreático) 
Irrigação arterial
Tronco celíaco → a. hepática comum → a. gastroduodenal e seu ramo: a. pancreaticoduodenal superior (parte do 
duodeno proximal à entrada do ducto colédoco na parte descendente do duodeno)
A. mesentérica superior → a. pancreaticoduodenal inferior (supre o duodeno distal à entrada do ducto colédoco)
Anatomia da cavidade abdominal II 8
Irrigação venosa
Vv. pancreaticoduodenais → v. mesentérica superior → v. porta 
Vasos linfáticos e inervação
Linfonodos pancreativoduodenais.
Gg. e plexo celíacos.
Anatomia da cavidade abdominal II 9
Jejuno e íleo 
JEJUNO → 2° parte do ID; começa na flexura duodenojejunal, onde o TGI volta a ser intraperitoneal; representa cerca 
de 2/5;
ÍLEO → termina na junção ileocecal, a união da parte terminal do íleo e o ceco; 6 a 7 m de comprimento; 3/5 da parte 
intraperitoneal do intestino delgado.
Mesentério
Prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo à parede 
posterior do abdome.
Raiz: em direção oblíqua, inferior e para a direita;
Entre as duas camadas do mesentério estão os vasos mesentéricos 
superiores, linfonodos, uma quantidade variável de gordura e nervos 
autônomos.
Íleo x jejuno
Anatomia da cavidade abdominal II 10
Irrigação arterial
AMS → irriga o jejuno e o íleo via artérias jejunais e ileais;
Origina-se da parte abdominal da aorta no nível da vértebra L I, 
cerca de 1 cm inferior ao tronco celíaco; segue entre as camadas 
do mesentério, enviando 15-18 ramos para o jejuno e o íleo; 
Se unem para formar alças ou arcos - arcos arteriais, que dão 
origem a aa. retas;
JEJUNO: AMS → aa. retas (curtos)
ÍLEO: AMS → aa. retas (longas e em maior quantidade)
Irrigação venosa
A v. mesentérica superior drena o jejuno e o íleo. Situa-se anteriormente e à direita da AMS na raiz do mesentério.
A VMS termina posteriormente ao colo do pâncreas, onde se une à veia esplênica para formar a veia porta.
Anatomia da cavidade abdominal II 11
Drenagem linfática
Os vasos linfáticos que absorvem gordura são denominados lactíferos. Drenam para plexos linfáticos nas paredes do 
jejuno e do íleo.
Para os vasos linfáticos entre as camadas do mesentério:
1. Linfonodos justaintestinais → localizados perto da parede intestinal
2. Linfonodos mesentéricos → dispersos entre os arcos arteriais
3. Linfonodos centraissuperiores → localizados ao longo da parte proximal da AMS.
Inervação
Plexo nervoso periarterial:
Fibras simpáticas → originam-se nos segmentos T8 a T10 - chegam ao plexo mesentérico superior por intermédio dos 
troncos simpáticos e nervos esplâncnicos - torácicos abdominopélvicos; As fibras simpáticas pré-ganglionares - pré-
vertebral;
Fibras parassimpáticas → troncos vagais posteriores; Fibras parassimpáticas pré-ganglionares - neurônios 
parassimpáticos pós-ganglionares;
Plexos mioentérico e submucoso na parede intestinal;
Anatomia da cavidade abdominal II 12
Intestino grosso 
Local de absorção da água dos resíduos indigeríveis do quimo líquido, convertendo-o em fezes semissólidas, que são 
temporariamente armazenadas e acumuladas até que haja defecação.
FORMADO POR → ceco; apêndice vermiforme; partes ascendente, transversa, descendente e sigmoide do colo; reto e 
canal anal.
Apêndices omentais do colo → projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento;
Tênias do colo → seguem por todo o comprimento do IG; faixas espessas de m. liso que começam na base do apêndice 
vermiforme como a camada longitudinal espessa do apêndice vermiforme (auxiliam na contração do IG) e se divide em 3 
faixas longitudinais distintas:
1. Tênia mesocólica → se fixam os mesocolos transverso e sigmoide;
2. Tênia omental, à qual se fixam os apêndices omentais;
3. Tênia livre → por todo IG
Saculações → dilatações da parede do colo entre as pregas semilunares; tem pregas semilunares (pontos de aderência 
de m. liso) que dão a forma de sáculos
Anatomia da cavidade abdominal II 13
Ceco e apêndice vermiforme 
Ceco
Bolsa intestinal cega, com abertura para o apêndice vermiforme e íleo (papila ileal). Situa-se na fossa ilíaca do quadrante 
inferior direito do abdome, inferiormente à sua junção com a parte terminal do íleo.
Pode ser palpável através da parede anterolateral do abdome;
Costuma estar ligado à parede lateral do abdome por uma ou mais pregas cecais de peritônio;
Apêndice vermiforme
Divertículo intestinal cego (6-10 cm de comprimento) - contém massas de tecido linfoide. 
Origina-se na face posteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal.
O mesoapêndice fixa-se ao ceco e à parte proximal do apêndice vermiforme.
A posição do apêndice vermiforme é variável, mas geralmente é retrocecal.
Anatomia da cavidade abdominal II 14
Colo ascendente 
2° parte do IG. 
Segue para cima na margem direita da cavidade abdominal → do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a 
esquerda na flexura/curvatura direita do colo (flexura hepática).
Profundamente às costelas IX e X e é superposta pela parte inferior do fígado. Mais estreito do que o ceco e é secundariamente 
retroperitoneal ao longo da face direita da parede posterior do abdome. 
Coberto por peritônio anteriormente e nas suas laterais.
Separado da parede anterolateral do abdome pelo omento maior.
Sulco paracólico direito → entre a face lateral do colo ascendente e a parede adjacente do abdome.
Colo transverso
3° parte do IG - mais longa e mais móvel.
Da flexura direita do colo a flexura esquerda do colo, curva para baixo e dá origem ao colo descendente.
Flexura/curvatura esquerda do colo (esplênica/cólica esquerda) - geralmente superior, mais aguda e menos móvel; 
anteriormente à parte inferior do rim esquerdo;
Fixa-se ao diafragma através do ligamento frenocólico.
Colo transverso e seu mesentério - frequentemente descem até o nível das cristas ilíacas; o mesentério adere à parede 
posterior da bolsa omental ou se funde com ela; raiz situa-se ao longo da margem inferior do pâncreas e é contínua com o 
peritônio parietal posteriormente.
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Colo transverso
Secundariamente retroperitoneal, da flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda - é contínua com o colo sigmoide;
Retroperitoneal → tem um mesentério curto em 33% das pessoas;
Ao descer, passa anteriormente à margem lateral do rim esquerdo;
Sulco paracólico (esquerdo) em sua face lateral. 
Colo sigmoide
Alça em forma de S com comprimento variável. Une o colo descendente ao reto.
Da fossa ilíaca até a 3° vértebra sacral (S III);
Fim das tênias do colo - junção retossigmoide;
Mesentério longo – tem grande liberdade de movimento;
Ureter esquerdo e divisão da a. ilíaca comum esquerda → situam-se no retroperitônio, posteriormente ao ápice da raiz do 
mesocolo sigmoide.
Os apêndices omentais do colo sigmoide são longos;
M. longitudinal na parede do colo se alarga para formar uma camada completa no reto.
Vascularização 
Arterial
AMS → a. cólica média, direita e ileocólica (a. apendicular e aa. jejunais e aa. ileais)
AMI → a. cólica esquerda (a. marginal do colo), a. sigmoidea superior, aa. sigmoideas, a. retal superior
AMS e AMI anastomosam.
Anatomia da cavidade abdominal II 16
Venosa
V. cólica média, cólica direita, ileocólica e jejunais e ileais → VMS → v. porta.
Vv. cólicas esquerdas, sigmoidea, retossigmoidea, retais superior esquerda e direita → VMI; VMI + v. esplênica → v. porta
Inervação e drenagem linfática 
Ceco, colo ascendente e 1/2 do colo transverso → n. vago
Colo descendente, sigmoide e reto:
Nn. esplâncnicos pélvicos (parassimpático)
Fibras pós-ganglionares - plexos hipogástricos direito e esquerdo (simpático)
Anatomia da cavidade abdominal II 17
Anatomia seccional 
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