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Resumo de Geologia Histórica - Parte 2

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· Devoniano
– 419 M.a.
– Período Devoniano, do inglês Devon, condado do sudoeste da Inglaterra.
– Conhecido como “idade dos peixes”.
– Todos os 7 andares do Devoniano estão definidos por GSSPs
– Revisões da base do Emsiano e o Limite Dev. / Carb. estão em andamento.
– Origem do nome e área tipo: Sistema constituído por Murchison e Sedgwick em 1839, para designar uma sequência de calcários, grauvacas e folhelhos marinhos que ocorre entre as rochas silurianas e as carboníferas da região de Cornwall e Devonshire. 
– Assembléia fossilífera típica foi descrita em Ardennes na Bélgica.
– Caracterizado por intensa sedimentação continental, frequentemente intercalada com depósitos marinhos.
– Fecha totalmente o oceano Iapetus.
– Na maior parte do Devoniano o nível do mar foi excepcionalmente alto.
– Climas em geral estáveis, glaciações no topo – áreas polares do Gondwana Sul (América do Sul, Central e do Sul África). 
– Glaciares de altitude em latitudes tropicais (nos Apalaches do leste da América Norte)
– Província Malvinocafrica (África e Malvinas), de águas frias, no Sul Gondwana, com Devoniano Inferior desaparecendo gradualmente no Devoniano Médio. 
– Devoniano é o tempo de maior produção de carbonato, com pico de crescimento de recifes.
– Maior diversidade de fauna marinha no Paleozóico (amonóides e peixes com mandíbulas).
– Na Terra, surgem as primeiras árvores e florestas, formação de pântanos tropicais, depósitos de carvão, juntamente com os insetos, aranhas, tetrápodes e peixes de água doce.
· Paleozóico Superior
– Compreende: Devoniano, Carbonífero e Permiano.
– Tempo marcado por: 
a. colisões continentais 
b. construção de montanhas
c. flutuações do nível do mar 
d. climas variados
– Variação das condições climáticas carvão, evaporitos e tilitos de diferentes continentes. Essas três rochas são típicas de ambiente deposicional.
– Gondwana contínua movimentação em direção ao Polo Sul no Carbonífero inferior (Mississipiano) ao Permiano Inferior com episódios glaciais e interglaciais
– Avanço e retração das geleiras continentais afetaram profundamente a biota mundial mudanças globais do nível do mar.
– Colisões entre os continentes relacionados com a formação do Pangeia:
a. Resultou na formação das montanhas A.N. orogenias Acadiana, Caledoniana, Allegheniana e Ouachita.
b. Influenciaram fortemente os padrões de circulação oceânica e atmosférica
c. Formação do supercontinente Pangeia, no final do Permiano.
– Final do Paleozóico as condições eram áridas/semiáridas generalizadas, na maioria do Pangeia.
· Paleografia
Devoniano Superior
– S- Báltica se move para NW- choca-se com a Laurentia - fecha o Iapetus ao N. 
– Orogenia Caledoniana.
– D- Colisão Báltica e Laurentia, forma a Laurásia.
– Microplacas separadas da Ásia agora estão unidas.
– Sul do Oceano Iapetus continua a se fechar formando montanhas na margem Leste da Laurásia (Orogenia Acadiana).
– Aproximação da Laurásia e Gondwana.
Siluriano médio
– Na Laurásia predominam sedimentos marinhos carbonáticos, com níveis de evaporitos, marcando um clima tropical seco.
– Os continentes começam a se aproximar cada vez mais, fechando oceanos, já indicando sua futura união para formar Pangeia.
– Oceano Rheic se alarga (4,000 km) no Siluriano.
– Fechamento do Rheic se inicia no Devoniano Inferior, finda no Mississippiano com a 
colisão entre o Gondwana e a Laurentia para formar o Pangeia.
– Sibéria e o Cazaquistão começaram a se fundir durante o final do Devoniano e no 
Carbonífero se juntaram formando a Laurussia e criando os Montes Urais.
– Colisão da Laurentia e Báltica (fecha o Iapetus), erosão cria o “Old Red Sandstone” O.R.S.
– Colisão da Laurentia e Gondwana (América do Sul), ampliando a Orogenia Acadiana.
– Continuação da subducção do Pantalassa sob Laurentia e Sibéria.
· Old Red Sandstone
– Arenitos vermelhos. 
– Erosão destas cadeias montanhosas.
– Grandes quantidades de sedimentos fluviais avermelhados.
– Cobriram o N da Europa (Old Red Sandstone) e o Leste da América do Norte (Catskill Delta).
b. Ordoviciano Médio/Superior
– Margens continentais passivas 
– Grandes plataformas de carbonato
– Convergente oceano-continente
– Atividade orogênica
a. Ordoviciano Inferior 
– Margens continentais passivas
– Grandes plataformas de carbonato
c. Paleozóico Superior (Dev. Carb. Inf.)
– Convergente oceano-continente
– Massa continental (Laurásia)
· Siccar Point
– Um pequeno promontório escocês na costa do mar do Norte, a leste de Edimburgo.
– Local da conformidade de angular mais famosa da Terra: Usado em 1788 por James Hutton como uma prova conclusiva do uniformitarismo.
– Estratos Levemente inclinados do “Old Red Sandstone” do Devoniano Superior 350 M.a. sobre de camadas verticais de grauvacas do Siluriano Médio ~430 M.a.
– A camadas de grauvacas foram basculadas durante a segunda fase da Orogenia Caledoniana, enquanto o “Old Red Sandstone” é uma molassa Caledoniana.
· Devoniano Médio ~390 M.a
– Fechamento do Iapetus 
– Primeiras etapas na formação do Pangeia. 
– Cordilheira que atravessa a Groelândia Oriental, Escandinávia e Nova Inglaterra resultou da colisão de Báltica e Laurentia. 
– Ligações entre os continentes do Norte e o Gondwana começam a se estabelecer. 
– Peixes de água doce do Gondwana migram para norte na América do Norte.
· Devoniano Superior ~360 M.a
– Gondwana (América do Sul, África subSaariana e Antártica), predominam arenitos e argilitos, indicando um mais clima úmido e frio. Final do Devoniano com glaciação.
– O Gondwana Norte (Austrália) se encontrava sob condições de clima úmido, mas evaporitos ocorrem em partes da Austrália, evidenciando zona mais seca e de clima mais tropical.
· Clima 
Devoniano Inferior
– ~400 M.a
– Temperatura Média ~300° C. 
– Atmosfera com alto teor em oxigênio.
– Condições geralmente secas prevaleciam em grande parte do Norte da América do Norte, Sibéria, China e Austrália. 
– O Sul da América do Sul e África estavam cobertas por mares frios a temperados.
– Nos outros micro continentes predominavam carbonatos e siliciclásticos de clima mais temperado.
Devoniano Médio
– ~380 M.a
– Esfriamento do clima.
– Atmosfera com menos CO2
– No Devoniano médio o Canadá Ártico cruzou o Equador. 
– Acumulações de carvão.
– Plantas terrestres florescendo no cinturão equatorial chuvoso. 
– Mares rasos e quentes, cobriam grande parte da América do Norte, Sibéria e a Austrália.
Devoniano Superior
– ~360M.a
– Carvões espessos formaram pela primeira vez na floresta tropical, no Ártico canadense e no sul da China. 
– Geleiras em áreas polares do Gondwana (América do Sul, Central e Sul África) cobriam partes da bacia amazônica, próxima ao polo Sul.
– Durante o Devoniano Superior o Pangeia começou 
a se formar.
– Laurásia se desloca para Norte. 
· Paleogeografia
América do Norte
– Devoniano inferior: pequena transgressão ± 5%, submerso.
– Devoniano médio e superior: transgressão geral, 40% do território submerso.
– Devoniano Superior: Máxima transgressão, inclui períodos de extensa deposição de carbonatos marinho raso e depósitos de folhelhos negros – geradores minerais radioativos (Urânio).
Ásia
– Consistia, de 11 micro continentes climas quentes, equatoriais.
– Sibéria grandes depósitos de carbonatos, evaporitos, arenitos vermelhos subordinadamente, carbonatos recifais. 
– S da China e Cazaquistão, depósitos com sequências bauxíticas climas tropicais e subtropicais.
Eurásia
– Devoniano, Orogênese Caledoniana do fim do Siluriano.
– Formação do continente do "Old Red Sandstone", estendia-se entre o N da Europa e o Canadá.
– Espessas sequências de sedimentos continentais/lacustres, principalmente arenitos, siltitos e folhelhos argilosos, nos quais predominam as cores vermelhas.
América do Sul
– Gondwana onde América do Sul, África subsaariana e Antártica, rochas devonianas e sequências de arenitos claros e argilitos, indicando um clima úmido e frio.
– O Gondwana se afastando do polo sul maior parte condições de clima úmido. 
– Evaporitosem algumas partes da Austrália zona mais seca clima tropical.
– Bolívia, Subandino, 5.000 m rochas geradoras e reservatórios de petróleo.
– Chaco - Paraguai - Argentina – Uruguai e Argentina - Sierras Australes (>1000).
– Brasil transgressão - 1/3 do território. Depósitos Glaciais no Famenniano.
· Transgressão EoDevoniana 
· Transgressão MesoDevoniana
· Transgressão NeoDevoniana
· Vida Marinha
Invertebrados
– Corais: recifes
– Foraminíferos: tipos de concha mais ou menos irregular, aglutinada.
– Trilobitas: declínio e rápida diminuição
– Primeiros insetos: Apterygota
Moluscos
– Amonóides: 1º representantes com sutura goniatitica. 
Vertebrados
– Devoniano: idade dos peixes. (dominam de vez os ambientes aquáticos)
– Ostracodermos: extintos
– Placodermos: poucos
– Primeiros peixes com mandíbula: maiores predadores do período
– Pulmonados (Coanictes). Dipnoi Crossopterygia: modo de vida anfíbio, iniciando a ocupação terrestre.
– 1º anfíbios: Dev. da Groenlândia – Labirintodontes.
· Vida Terrestre 
– Além da profusão de vida marinha há o aparecimento e florescimento de vida continental.
– Plantas vasculares.
– Vegetação terrestre ganha importância.
– Inexistência de herbívoros.
– Psilopsida, Licófitas, Esfenófitas, Filicíneas, Cordaitales - CO2+ O2.
– Inicialmente plantas pequenas (~1m). No final as primeiras florestas tinham árvores com 6m de altura.
– Moluscos e peixes de água doce.
– Artrópodes dentre eles escorpiões.
· Vertebrados terrestres
– Devoniano Superior, animais vertebrados foram para a Terra, pântanos e locais sombreados por árvores e arbustos.
– Os primeiros vertebrados terrestres eram anfíbios, geralmente maiores que os de hoje.
– Icthyostega encontrado em rochas de Devoniano Superior da Groelândia, serve como um "elo perdido" entre peixes com barbatanas lobadas e anfíbios.
– Os descendentes de peixes com barbatanas lobadas, como Eusthenopteron, acumularam adaptações para facilitar a sua migração para a Terra:
Panderichthys: viviam na lama rasa.
Tiktaalik: viviam na Terra usando as barbatanas, como membro.
Ichthyostega e o Acanthostega: viviam em pântanos e tinham quatro membros.
· Diversidade da família animal marinha e faunal ao longo do tempo geológico
· Wattieza
– Árvore mais antiga conhecida da Terra, um ancestral da samambaia.
– Floresceu no Devoniano Médio, 385 Ma. 
– Até 9 metros de altura sem ramos horiz.
– Tinha folhas primitivas.
– Esporos ao invés de sementes.
– Formaram as primeiras florestas, alterando grandemente ecossistemas terrestres.
– Sombra e detritos criaram novos tipos de microambientes para insetos e plantas menores.
– Biomassa absorveu CO2, esfriando o clima.
– Substratos se estabilizaram após raízes da árvore associada as partículas do solo.
· Fosseis-guias mais importantes do Devoniano	 
	A. Macro	
1. Paleo-amonóides 
2. Braquiópodes 
3. Conodontes	 
4. Plantas vasculares
	B. Micro
1. Quitinozoários 
2. Acritarcos
3. Esporos
· Extinções do Devoniano
– Abundância de vida no Devoniano: plantas em toda a Terra, primeiras florestas
– Diversidade/abundância: fontes de petróleo/gás, dos maiores da história geológica
– Multi-pulsada: dois grandes eventos de extinção no final do Devoniano
1° ocorreu no limite Frasniano / Fammeniano ~374 Ma.
2º ocorreu no final do Devoniano ~359 Ma.
– Juntos, esses dois eventos dizimaram +/- 75% de todas as espécies, estimativas dizem tanto quanto 87%
– Extinção do fim do Devoniano a segunda maior só perde para a extinção do Permiano
– Dentre as "cinco grandes" extinções em massa na história da Terra.
· Extinção Devoniano/Carbonífero 
– Um dos maiores eventos de extinção do Fanerozóico.
 Causas
– Extinções estão associadas períodos anóxicos nos oceanos, o teor de oxigénio da água diminuiu drasticamente.
– Uma possibilidade é a mudança climática Gondwana situada sobre o Polo Sul quase todo o Devoniano.
– Evidência de glaciação só no fim do período época glacial.
– Diminuindo o nível do mar reduz os nichos de água rasa para a vida.
– Queda da temperatura média Vida que vive em águas rasas, quentes, bem oxigenadas sofrem.
– Outra possibilidade vida na Terra, plantas, árvores aumento dramático no volume de nutrientes para o mar.
– Nutrientes suficientes blooms algálicos produzido a eutrofização, estagnação em mares rasos ou restritos.
– As plantas na Terra intemperismo químico das rochas formam o solo sequestro de carbono reduzindo a temperatura (remoção do CO2) da atmosfera pode estar ligado da glaciação.
– Especulação de que um impacto asteroide ou outro bólido possa ter desencadeado/contribuído para extinção.
– Sem notícias grandes impactos nesta época no registro fóssil.
· América do Norte continua sua aproximação com o Gondwana América do Norte, Europa, Asia e Sibéria se juntam para formar um segundo supercontinente: Laurasia.
· Ciclotema
– Ciclotema é uma sequência que se repete. Repetição ritma. 
– Carbonífero superior, principalmente na América do Norte e Europa.
– Começa com discordância, tem transgressão, seguido de uma regressão, erode e novamente forma esses ciclos empilhados.
– Dentro desses ciclos/ciclotemas tem carvão.
– Ciclo se repete em função da subida e descida do nível do mar.
· Período Carbonífero
– ~358 M.a
– Derivado do italiano Carbonarium (produtor de carvão vegetal) ou do latim carbo (carvão).
– Idade do carvão.
– Mississipiano/Parte inferior do Carbonífero: Kinderhookiano, Osageano, Merameciano e Chesteriano. Não tem carvão.
– Pensilvaniano/Parte superior do Carbonífero: Morrowano, Atokano, Desmoinseano, Missourian e Virgilian. Tem carvão.
– Origem do nome e área tipo: Carbonífero introduzido em 1822, na Inglaterra, por Conybeoire e Phillips, sequência de formações ocorrência grandes jazidas de carvão (hulha). Phillips em 1835 adotou o nome definiu o sistema estratigráfico.
– Jazidas de carvão principalmente na parte superior do sistema
– Formações carbonáticas marinhas predominam na parte inferior.
· Carbonífero Superior ~306 M.a
– No Carbonífero, a maioria dos oceanos abertos na quebra do Pannotia, foram consumidos.
– Continentes continuaram a se colidir para formar o Pangeia. 
– Centrado na linha do Equador, o Pangeia se estendia praticamente de Polo a Polo.
– Separado pelo mar Paleotétis a leste do oceano Pantalassa a oeste.
– Geotectônico início do Carbonífero tem 3 grandes continentes: Laurasia, Sibéria e Gondwana.
– Clima no início variou de temperado frio a tropical glaciações no topo. 
– Aparecimento das Gimnospermas grãos de pólen.
– Surgimentos dos répteis.
– Diversificação dos fusulinídeos importantes foraminíferos-guia. 
– Carbonífero Inferior: calcários biogênicos marinhos e fósseis mais abundantes são crinóides, braquiópodes e corais.
– Carbonífero Superior: depósitos de carvão na Laurásia + Sibéria.
– Até recentemente, geólogos norte americanos e europeus rotulavam o Carbonífero diferentemente.
– Na América do Norte, uma clara diferença litológica levou à definição de dois períodos geológicos:
Mississippiano (Carbonífero Inferior na Europa). De mares elevados – paleoTéthys e Pantalassa se comunicavam. Sedimentação de calcários marinhos. Exposições no vale do rio Mississippi.
Pennsylvaniano (Carbonífero Superior na Europa). Transgressões/Regressões marinhas e rochas com carvão. Pensilvânia é um estado rico em carvão.
– Europa: carbonífero é uma sequência ± contínua de depósitos, muitos dos quais carregam carvão.
– Atualmente um único período Carbonífero é dividido em períodos Mississippiano e Pennsylvaniano.
na Europa).
Transgressões/Regressões marinhas e 
rochas com carvão
Pensilvânia - estado rico em carvão.
– A escala de polaridade do Carbonífero ainda não é bem conhecida.
– Hyperchron Kiaman: característica geral mais significativa do campo magnético no Carbonífero. Longo período de polaridade reversa do Carbonífero Superior / Permiano Inferior.
– A idade da base do Kiaman não está bem resolvida estáentre ~ 309 - 310 M.a
– "Kartamyshiana": única forte zona de polaridade normal dentro da Hiperzona Kiaman.
– Restrita dentro de uma zona de fusulinídeos do Carbonífero Superior
– Importante marcador magneto estratigráfico para o limite Carbonífero/Permiano.
· Paleografia
Carbonífero Inferior
– Durante o período Carbonífero, o Gondwana Sul moveu-se para o Polo Sul, resultando em extensa glaciação continental.
– O avanço e recuo destes glaciares produziram mudanças globais no nível do mar que afetou os padrões de sedimentação sobre os crátons.
– O Gondwana rotacionou no sentido horário em relação a Laurásia com o choque formando as orogenias Herciniana, Apalachiana e Ouachita.
– Com a mudança do Gondwana para o norte, ele começou a colidir com a Laurásia durante no início do Carbonífero e continuou a sutura durante o resto do Carbonífero. 
– Sibéria colidiu com a Kazakhstania e moveu-se em direção à margem Leste da Laurásia (Báltica), colidindo com ela durante o Permiano Inferior.
– Submersão de grande parte dos continentes do Hemisfério Norte; a maioria da área estava encoberta pelas águas.
sedimentação marinha-carbonática
– Apalaches: área emersa pelo diastrofismo Acadiano.
Carbonífero Superior
– No Carbonífero Superior, os mares rasos quentes que cobriam grande parte da Laurásia foram tornando-se restritos.
– As rochas sedimentares passaram a ter menos calcários e mais folhelhos, 
refletindo a elevação em torno das áreas marinhas.
– Gondwana continua sua movimentação para o norte, no choque com a Laurásia.
– Orogenia Alleghaniana colisão entre a América do Norte e a África. 320-220 M.a. 
– Orogenias Hercyniana, Appalachiana e Ouachita. 
– Brasil extensas bacias sedimentares com predomínio de depósitos continentais.
– Bacias carboníferas do leste da América do Norte, W-Europa e Kazakhstania.
– Zona equatorial, alta precipitação, temperaturas consistentemente quentes.
– Condições glaciais movimento das grandes capas de gelo continental para altas latitudes Sul.
– Tilitos e estrias glaciais generalizadas no Gondwana Sul.
– Capas de gelo se espalharam rumo ao Equador.
– Crescimento máximo, atingiu até as latitudes médias temperadas.
· Cinturão 
Cinturão Cordilheriano
– Neoproterozoico ao Siluriano = margem continental passiva.
– Deposição de sedimentos plataformais.
– Devoniano = Orogenia Antler.
Cinturão Appalachiano
– Ordoviciano Inferior = Orogenia Taconica.
– Siluriano Superior = Orogenia Caledoniana (colisão de Baltica com Laurentia e fecha o Iapetus ao N).
– Devoniano = Orogenia Acadiana (Forma a Laurásia).
– Carbonífero Superior Permiano Inferior = Orogenias Ouachita, Allegheniana, Hercyniana (Laurásia com Gondwana).
· Clima
Carbonífero inferior
– Continentes se movem para Norte.
– Cinturões climáticos se movem para o sul. 
– Florestas tropicais cruzam para o Canadá e Europa Ocidental.
– As regiões desérticas no meio-Norte América começam a contrair. 
– O hemisfério Sul começa a esfriar.
– Florestas tropicais cobriam das regiões equatoriais, delimitadas a norte e a sul por desertos. 
– Uma calota de gelo começou a se expandir para norte do Polo Sul.
Carbonífero superior
– Extensas florestas tropicais cobriam as regiões equatoriais do Pangeia, formando espessos depósitos de carvão, e que era delimitada a norte e a sul por desertos. Uma calota de gelo cobria o Polo Sul.
· Paleogeografia
América do Norte/Eurásia:
– Carbonífero inferior: grande transgressão, a maioria das bacias estão cobertas pelas águas sedimentação marinha – carbonatos. 
Apalaches: área emersa pelo diastrofismo Acadiano (50 M.a. - 375 a 325 M.a.)
– Carbonífero superior: predomínio de sedimentação continental – instabilidade tectônica; sedimentação cíclica. Ciclotemas; camadas de carvão.
– Diastrofismos Variscano e Herciniano.
África
– N com sedimentação marinha e mista: Tethys.
– S com sedimentação glacio marinha: Gondwana.
Austrália
– Sedimentação glacio-marinha
América do Sul:
Carbonífero Inferior
– Peru e Bolívia: sedimentação continental glacio-marinha com camadas de carvão.
– Argentina: sedimentação marinha e glacio-marinha.
Carbonífero Superior
– Província Tetiana: sedimentação marinha nos Andes (Ne. Central). Sedimentação mista: Chile. Sem tectonismo; sem ciclos; sem carvão. Calcários, fauna marinha abundante.
– Província Gondwânica: sedimentação marinha e glacial na Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. Faunas pouco diversificadas.
Brasil
– Carbonífero Inferior: camadas mississipianas presentes nas Bacias do Parnaíba, Solimões e Amazonas. Sedimentação fluvial/deltaica. Tempestitos e sem carvão.
– Carbonífero Superior: camadas pennsylvanianas presentes nas Bacias do Paraná, Parnaíba, Solimões, Amazonas e Acre. Sedimentação fluvial/glacial/deltáica/eólica/marinho 
restrito. Tempestitos, talvez com carvão.
– Bacia do Amazonas: Flúvio-Deltáico / Plataforma rasa / Marinho restrito
– Bacia do Solimões: Flúvio-Eólico / Plataforma rasa / Marinho restrito 
– Bacia do Parnaíba: Deltas/ Planície de maré / Tempestitos / fluvial desértico
– Bacia do Paraná: Peri-Glacial 
– Bacia de Jatobá: Marinho raso 
– Bacia de Sergipe/Alagoas: Deltas/Glacial
– Sem carvão.
· Vida
– Carbonífero Inferior: Predomínio de sedimentos marinhos. Calcários biogênicos são típicos, com abundantes fósseis de crinóides e braquiópodes.
– Invertebrados marinhos: predominantes em relação aos vertebrados.
– 1os tetrápodes.
– Trilobitas e Corais: não tem formas importantes.
– Equinodermas característicos: crinóides e blastóides.
– Foraminíferos: diversos (Fusulinídeos).
– Cefalópodes: sutura goniatítica. 
– Vertebrados: placodermas; representantes cartilaginosos; pouca documentação dos anfíbios. 
– Aparecimento dos répteis: ocupação de novos (Terra seca) nichos.
– Vertebrados terrestres: com o ovo amniótico sem dependência de água para a reprodução.
– Vegetais: prosseguimento da evolução da vegetação continental; proliferação das florestas e de novas formas de vida vegetal sem definição clara de províncias.
– Surgimento das Gimnospermas, na Base do Namuriano ~ Serpukhoviano.
· Pennsylvaniano: carvão e pântanos. 
– Vastas zonas húmidas de água doce pouco acima do nível do mar. Mais difundida na Euroamérica do que no Gondwana.
– Enorme biomassa acumulada de partes de plantas em condições anóxicas, que se tornou carvão após o soterramento sob sedimentos.
· Lycopods
– Plantas portadoras de esporos, não lenhosas, cujas densos matagais dominaram os pântanos de carvão.
– Cresceu até 130 pés de altura.
– Tinha hastes verdes, ex-prisioneiros até três pés de largura, apoiada por uma casca interna fibrosa.
– Brotou uma coroa de ramos apenas quando a planta preparada para reproduzir no final de sua vida.
– Os gêneros mais proeminentes foram Lepidodendron (à esquerda) e Sigillaria (à direita), cada um com um padrão distinto de casca.
· Fosseis-guias mais importantes do Carbonífero
	A. Macro 
1. Amonóides 
2. Braquiópodes 
	B. Micro
1. Fusulinídeos
2. Esporos
3. Grãos de pólen (gimnospermas)
4. Conodontes
· Peixes do Carbonífero
– Tubarões passaram por uma grande radiação evolutiva.
– Provavelmente ocupando os nichos desocupados pelos placodermos recentemente extintos.
– Alguns mudaram-se em água doce.
– Peixes ósseos, marinhos e de água doce, também prosperaram.
· Nesse cenário de amalgamação de terrenos, a colisão entre Laurasia e Gondwana gerou as orogenias Herciniana (ou Variscana), que afetou as ilhas britânicas e o oeste da Europa, e Apalachiana, na América do Norte. 
A colisão da Sibéria com Laurentia gerou a orogenia Uraliana. 
No bloco Gondwana ocorria uma extensa glaciação, que foi responsável pelas baixas taxas de sedimentação observada na primeira metade desse período (Caputo & Cromwell, 1985). 
· Período Permiano
– 298,9 a 252,2 M.a. (46,7 M.a.)
– Origem do nome e área tipo: O nome foi proposto por Roderick Impey Murchison, em 1841, para uma sequência de sedimentos marinhos, água doce e salobra, aflorantes na província de Perm, na Rússia; no flanco ocidental dos Urais, de idade compreendida entreo Carbonífero e o Triássico. Murchison reconheceu rochas acima do Carbonífero enquanto visitava a Rússia.
– Nome de Permiano devido a região da Permia; um antigo Reino Russo.
– Final da Era Paleozoica.
· Paleografia 
– Kazakhstania, Sibéria e Eurásia haviam se fundido Norte da China se liga a Sibéria.
– Pantalassa rodeava o “Pangeia” fechando os oceanos Paleo-Tethys e Tethys.
– Pangeia move-se ao norte.
– Transição do clima de úmido para árido, redução drástica do carvão.
Permiano Superior 255 M.a
– Pântanos e habitat de anfíbios; algumas plantas extintas e importantes evaporitos
– Início: grande diversificação de fusulinídeos, ammonoides, briozoários e braquiópodes
– Final: da Pangeia totalmente montada.
– Permiano-final: Extinção de fusulinídeos, trilobitas, corais, placodermos e pelicossauros. Redução drástica de briozoários, braquiópodes, ammonoides, tubarões, peixes ósseos, crinóides, ostracodes e equinodermos.
– A montagem de Pangeia foi essencialmente completada durante o Permiano como resultado de várias colisões continentais que se iniciaram durante o Carbonífero.
– Pantalassa enorme oceano único, rodeava o Pangeia.
– Águas deste oceano circulavam mais livremente do que atualmente, resultando em temperaturas mais uniformes da água.
– Não há consenso sobre o número ou a configuração dos vários blocos continentais que compunham a metade oriental do Pangeia.
– Norte e sul da China e Ciméria se aproximam. 
– Ciméria partes de Turquia, Irã, Afeganistão, Tibete, Indochina e Malásia.
– Ciméria moveu-se para o norte em direção a Eurásia, colidindo com a margem sul da Sibéria no Triássico Superior.
Lopingiano
Baseada em sequência completamente marinha.
Tatariano
– Tradicional divisão da região de Volga, Rússia.
– Baseada em sequência dominantemente continental.
– Em extensas regiões do mundo o Carbonífero e o Permiano são representados por formações terrestres.
– Difícil determinar com precisão o limite dos dois sistemas que se apresentam como unidade homogênea.
– Os dois sistemas, não são muito bem definidos como na Europa. Na América do Norte, são reunidos como uma só unidade em partes do Gondwana. 
– Permo-Carbonífero ou Antracolítico.
· Clima no Permiano 
Permiano Inferior ~ 280 M.a
– O período começou com extensa glaciação continental e um cinturão tropical pantanoso, mas gradualmente se tornou muito mais seco e mais quente.
– Vastos desertos cobriram o Pangeia ocidental.
– Carvão foi produzido em ambas as florestas equatoriais e em florestas temperadas, durante os períodos mais quentes do Interglacial.
– Sul da América do Sul e Sul África, Antártida, Índia, sul da Índia e Austrália) tem um clima glacial.
Permiano Médio e Superior 
– Desaparece a floresta equatorial 
– Desertos se espalham pelo Pangeia central.
– Sul da China com florestas tropicais.
· Distribuição dos tilitos glaciais (triângulos azuis), carvão (círculos vermelhos) e evaporitos (áreas verdes) durante o Período Permiano, no Paleozóico Superior
· América do Sul
Permiano Inferior
– Sedimentação marinha em todas as Bacias Andinas, até a Bolívia e Chile; deposição de calcários com fauna abundante.
Permiano Inferior – Superior
– Camadas vermelhas com raras intrusões marinhas.
– Sedimentação glacial e glacio-marinha 
– Carvão comercial
Brasil
– Bacia do Acre: Depósitos mistos: Plataforma rasa, lagunar, flúvio-deltáico.
– Bacia do Amazonas: Fluvial / lacustre.
– Bacia do Parnaíba: Depósitos mistos: Plataforma rasa, litorâneo, tempestitos, sabkha.
– Bacia do Paraná: Depósitos mistos de Peri-glacial, costeiro, plataforma, fluvial, eólico.
– Bacias de Sergipe / Alagoas: deltaico, desértico.
– Bacias do Recôncavo/Tucano e Camamu: marinho restrito, lacustre.
– Bacia de Jatobá: marinho restrito.
· Fusulinídeos
– Um grupo extinto de foraminíferos. Importantes para datação.
– Enorme radiação no Pennsylvaniano e Permiano originários do Mississippiano
– Um componente importante de muitos calcários carbonífero da B. do Amazonas/Fm. Itaituba.
– Juntamente com amonóides, os fusulinídeos são fósseis-índice utilíssimos no fatiamento das camadas do Pennsylvaniano e Permiano.
· Vida
1. Marinha
– Fauna marinha diversificada.
– Declínio e desaparecimento das trilobitas.
– Fusulinídeos de grande porte: Schwagerina (com concha globosa), Parafusulina (com concha cilíndrica), etc. Extinção no fim do Permiano.
Moluscos
– Gastrópodes e lamelibrânquios: continuam sem grandes modificações.
– Cefalópodes: poucas relíquias dos paleo-amonóides avançados.
– Predomínio dos meso-amonóides primitivos.  
– Braquiópodes e Briozoários: intenso desenvolvimento de tipos especializados.
2. Terrestre
– Peixes e anfíbios.
– Anfíbios de grande porte: Eryops, Seymouria (intermediários entre anfíbios e répteis).
– Répteis: aparecimento no Permiano e diversificação, répteis predadores dos mamíferos. 
– 2 grupos de répteis sinapsídeos: Pelycosauria e Therapsida.
Pelycosauria: ocorrem principalmente no H. Norte.	
Therapsida: no Hemisfério Sul.
· Biota Marinha do Permiano 
– Semelhante à do Carbonífero:
– Organismos sedentários: estromatólitos, algas, esponjas, rugose e tabulata corais, 
briozoários e braquiópodes: construído grandes recifes.
– Animais móveis: peixe, amonóides, equinodermas e gastrópodes - recifes.
· Insetos do Permiano
– Cerca de 90 espécies de proto-baratas.
– Ancestrais de baratas, mantises e cupins.
– Vantagens sobre outros herbívoros incluíam pernas rápidas, asas dobráveis bem 
desenvolvidas, boa visão, antenas bem desenvolvidas, um sistema digestivo onívoro e 
um exoesqueleto duro.
– As libélulas foram o predador dominante do inseto.
– Besouros e moscas foram importantes novos grupos constituídos no Permiano.
· Amniotas do Permiano
– Durante o carbonífero, amniotas tinham divergido em dois grupos, sinápsidas e 
sauropsídeos.
– Sinápsidas têm um único furo de cada lado do crânio para anexar os músculos da mandíbula.
– Pennsylvania e Permiano sinápsidas são chamadas proto-mamíferos ou "mamíferos 
semelhantes a répteis".
– Mais cedo, menos derivadas, proto-mamíferos são chamados de pelicossauros.
– Uma ordem mais avançada de proto-mamíferos, chamado terapsídeos, evoluiu dos pelicossauros durante o Early e Permiano Médio.
– Mais tarde, mamíferos evoluem a partir os terapsídeos.
– Sauropsídeos ("répteis") tem dois furos de cada lado do crânio para anexar os músculos da mandíbula.
· Dominância de sinapsídeos
– Embora os anfíbios governaram o Carbonífero, proto-mamíferos apreenderam dominação no início do Permiano.
– Adaptações dos sinapsidídeos lhes deram vantagens distintas: Uma postura mais ereta permitiu-lhes fugir, em vez de rastejar. Endotermia deu mais velocidade e resistência. Mandíbulas e dentes fortes permitiam-lhes rasgar presa.
· Pelycosauros
– Pelycosauria (com corpo e cauda relativamente compridos e com uma dentição relativamente simples; modo de locomoção do tipo análogo às lagartas).
– Os animais de terra dominante do Permiano.
– Às vezes chamado "fin-backed répteis", embora não eram répteis, e nem todos tinham 
barbatanas.
– Geralmente não é grande, o maior tinha cerca de dez pés de comprimento e pequenos cérebros.
– Provável ectotérmico em primeiro e endotérmico mais tarde.
– As aletas podem ter sido usadas para regular a temperatura.
– Extinguiu-se antes do fim do Permiano.
· Therapsids
– Diversificaram-se rapidamente para se tornar os animais dominantes da terra do meio e do final do Permiano.
– Tinha uma postura mais ereta do que pelicossauros.
– Tinham dentes diferenciados em incisivos para beliscar, caninos para perfuração e ao rasgo e molares para cisalhar e cortar.
– Tinha um palato duro, que separa a boca da cavidade nasal.
– Com o corpo e a cauda em geral menos prolongados, com certas especializações na dentição e com um modo de locomoção que se assemelha ao tipo dos mamíferos.
· Flora do Permiano
– Inicialmente se assemelhava a flora carbonífero.
– Permiano Médio, clima mais seco grande mudança:
– Licópodes e sphenopsidas deram lugar a samambaiascom sementes e gimnospérmicas (plantas superiores sem flor).
– Coníferas evoluíram, provavelmente de Cordaites
– Dois outros grupos Gimnospérmicos ginkgos e cicas aparecem.
– Florestas prosperaram amplamente, com diversas misturas de grupos de plantas.
– Gondwana, a parte sul da Pangeia, com extensas florestas.
– Flora: presente o provincialismo do Carbonífero superior. Flora de Glossopteris no Hemisfério Sul. Apogeu de Glossopteris: limite C/P.
· Glossopteris
– Um grupo extinto de Gondwana Pteridófitas.
– Dominado a flora do Sul do Permiano.
– Tal como acontece com todas as samambaias com sementes, estruturas reprodutivas foram suportadas em folhas especializadas.
– Glossopterideas foram provavelmente decíduas, crescendo em grandes arbustos ou pequenas árvores.
· A Extinção do Final do Permiano
– 96% de todas as espécies.
– A maior extinção em massa do Fanerozóico.
– Em dois pulsos, em 260 e 251 milhões de anos, desapareceu mais de 90% de todas as espécies marinhas e 70 gêneros de vertebrados terrestres.
Extinção completa de: Trilobitas, fusulinideos, blastoids, eurypterids, acanthodianos, corais (rugose e tabulata), cordaites e glossopterids.
– Foram devastados: Briozoários, braquiópodes, crinóides, amonóides, caracóis, tubarões, peixes ósseos e ouriços do mar e insetos.
– Flora gimnospérmica.
– 2/3 dos anfíbios, sauropsideos e famílias therapsidas extinguiram-se.
– As florestas da Terra desapareceram.
· Extinção em Massa
– Fenômenos globais têm explicações em processos globais.
Causas físicas são duas:
1. Terrestres 
– Vulcanismo
Fissuras basálticas liberando sulfetos.
Chuvas ácidas.
Redução do Ph da água superficial oceânica.
Resfriamento global (cinzas vulcânicas).
10 dos 11 vulcanismos ocorrem em estágios com extinção nos últimos 250 M.a.
– Mudanças do Nível do Mar ou Regressões Marinhas
Aumento do estresse ambiental pela diminuição da área de mares epicontinentais.
7 ocorrem em estágios com extinção, 4 no Paleozóico.
– Mudanças Climáticas
– Tectônica de Placas.
– Anoxia/Estagnação das águas oceânicas
Circulação oceânica restrita.
Baixa porcentagem ou mesmo ausência de oxigênio na água. 
Grandes quantidades de MO são trazidas às regiões mais rasas.
2. Extraterrestres 
– Impactos de meteoros
Reação em cadeia. 
Escuridão pela nuvem global de partículas de 2 a 11 meses interrompendo fotossíntese
Efeito estufa seguindo escuridão (alguns anos ou milhares de anos);
Chuva ácida
Frio acompanhando escuridão;
Tsunamis, incêndios.
Regressões Marinhas
· Os Trapps/Trapas Siberianos 
– "Grande região ígnea" território russo da Sibéria. Datadas entre 251 e 250 M.a.
– As erupções duraram cerca de um milhão de anos.
– Volume original de lava estimado 1 milhão e 4 milhões Km3.
– Hoje cobre 2 milhões de Km², no oeste da Europa. 
· Causas das Extinções Final-Permiano
– As extinções marinhas parecem correlacionar-se com o aparecimento e agravamento de um período prolongado de anoxia oceânica em todo o mundo.
– Eventos de aquecimento súbitos foram causados por grandes infusões de CO2 e metano.
– Basaltos extensa inundação continental entrou em erupção em 250 milhões de anos no sul da China e em 251 milhões de anos na Sibéria.
– Ambos produzindo CO2 vulcânico, e o último pode ter libertado metano a partir de hidratos de plataforma continental.
· Rocha geradora tem óleo para comércio.
· Em ambiente divergente forma bacia rifte.
· Ambiente convergente converte oceano e fecha a bacia.
· Era Mesozoica
– Quando os dinossauros governaram a Terra.
– Segunda das três eras do Fanerozoico (Paleozoico, Mesozoico e Cenozoico).
– Durou de 251,9 a 66,0 M.a. Sua duração foi de ~186 M.a.
– Denominada de “vida média”, menos antiga que a do Paleozoico, mas ainda assim não moderna.
– Também chamada de “A Idade dos Répteis.”
– Consiste de três períodos: Triássico mais antigo ~ 51 M.a, Jurássico após Triássico ~ 56 M.a e o Cretáceo mais novo ~ 79 M.a.
– Notável pelo rifteamento do Pangeia em fragmentos reconhecidos como os continentes de hoje. 
– Afetou os padrões de circulação oceânica e climática e influenciou na evolução das biotas terrestre e marinha.
– Origem do Oceano Atlântico e Montanhas Rochosas.
– Acúmulo de vastos depósitos de sal.
– Implantação de enormes batólitos, origem de vários recursos minerais, incluindo o ouro. Corrida do ouro na Califórnia em meados dos anos 1800.
– Preservação da crosta oceânica e das anomalias magnéticas, sendo excelentes registros da história da quebra do Pangeia e da movimentação dos continentes.
– Ao final do Mesozoico as bases da vida moderna estavam lançadas
	Tectônica 
	Climática 
	Evolutiva
	– Gradual deriva continental 
para suas posições atuais.
– Fim do supercontinente Pangeia.
	– Excepcionalmente quente durante todo o período.
– Sem evidências de glaciações. Red beds/evaporitos.
– Desempenhou um papel importante na evolução e diversificação de novas espécies de animais e plantas.
	– O movimento dos continentes favoreceu a especiação
– Outros importantes desenvolvimentos 
Evolucionários.
– Teor de O2 variável, maior em média (~ 26%) hoje (20-21%).
· Pangeia no Triássico Inferior
– Ao final do Permiano os continentes se estendiam de polo a polo e cobriam cerca de ¼ da superfície da Terra.
– Mudanças climáticas, condições áridas na maior parte das áreas interiores.
– No Equador, a Leste e oposto ao Pantalassa, havia o “Mar de Tethys/Tétis".
· Sistemas Triássico, Jurássico e Cretáceo
“Vida Média”
– Triássico: definido por divisão tripartite de rochas. Três pacotes diferentes de rocha na Alemanha.
– Jurássico: nome dado em função das Montanhas “Jura” entre a Suíça e a França.
– Cretáceo: do Latim “chalk = giz” encontrado na Inglaterra, França, Holanda e Bélgica.
· Início do Mesozóico 
– Todos continentes unidos Supercontinente Pangeia.
– Formava uma única massa terrestre (Laurásia (N) e Gondwana (S) circundada pelo Oceano Pantalassa.
– Área Equatorial entre África e Europa e Índia e Ásia, grande golfo Mar de Tétis.
– Devido ao enorme tamanho do Pangeia, as regiões do interior parecem ter sido muito secas e quentes devido à falta de chuva e umidade marítima. 
– Potencialmente, teriam permitido animais terrestres para migrar livremente por todo o caminho do polo Sul ao polo Norte. A vida começa a se re-diversificar.
· Supercontinente Pangeia não se rifteou de uma só vez foi subdividido em blocos continentais menores em quatro estágios principais.
Primeiro estágio
– Triássico Superior: rifteamento América do Norte e África Laurásia e Gondwana, abertura do Oceano Atlântico Central, origem ao Golfo do México. 
– Depósitos de Sal nas bacias do N África e SE da América do Norte.
– América do Norte começa a se afastar da América do Sul.
– Ciméria move-se para Norte iniciando o fechamento do “Paleo” Tethys.
– Sudeste da África, extensas erupções vulcânicas, margens adjacentes.
– Antártida, Madagascar tem a formação do Oceano Índico ocidental.
– Antártica e Austrália permanecem unidas e próximas ao polo.
Segundo estágio
– Jurássico Superior: rifteamento, Gondwana, América do Sul e África, África e Índia, Antártica + Austrália para SE.
– Alargamento do Índico a Sul. Formação de grandes lagos a Norte.
– Ciméria, parte Norte fechando do “Paleo” Tethys / abrindo “Neo” Tethys.
– Alargamento do Atlântico Central, Bacias do Golfo do México com extensos depósitos de sal. 
– Europa e África começam a se convergir.
Terceiro estágio
– Cretáceo “Médio” (não existe oficialmente Cretáceo médio): rifteamento América do Sul e África separadas, abertura do Atlântico Sul.
Atlântico se estende para Norte movimento iniciado no final do Jurássico.
– Groenlândia e Europa início da separação.
– Madagascar e Índia separadas, alargamento do Oceano Índico. Madagascar para e fica ligada a Placa Africana.
– Índia move-se para o norte em direção a Eurásia (15 cm/ano).
– Antártica e Austrália ainda unidas.
Quarto estágio
– Cenozóico (Paleoceno/Oligoceno): rifteamento Am. do Norte – Groenlândia separadas, Mar da Noruega.– Oceanos Atlântico e Índico continuam a se expandir, fecha o Tethys.
– Antártica se mantém próxima ao polo. A Austrália se separa e vai para NE.
– Índia começa a colidir com a Ásia (35 M.a.), formando a orogenia Himalaia.
– A África muda de direção, de W para NW em direção à Europa.
– América do Sul se move para N, separando-se da Antártica. 
– Abertura da passagem Drake, circulação de água oceânica entre Atlântico e Pacífico, resfriamento do continente e formação de geleiras.
– Desmembramento do Pangeia continua hoje na África Oriental. Colisões em curso indicam a criação de um novo supercontinente.
· Período Triássico
– O Triássico limitado por duas extinções, coincide com vastos derrames basálticos. 
– Depósitos arenosos, eólicos e basálticos. 
– Início com recuperação gradual da vida (plantas/animais), devido a extinção do final do Permiano.
– Conodontes/amonóides são as principais ferramentas de correlação. Depósitos marinhos
– Supercontinente Pangeia sem episódios glaciais conhecidos durante o Triássico.
– Triássico Inferior rápida evolução e mudanças ambientais pronunciadas.
– Triássico Superior (Carniano-Noriano-Rhaetian) estabilidade incomum na Terra.
– Os dinossauros aparecem e começam a dominar os ecossistemas terrestres no Triássico Terminal.
Sistema Triássico
– Keuper (camadas vermelhas não-marinhas)
– Muschelkalk ("pedra calcária")
– Buntsandstein inferior ("arenito colorido")
– Esses três pacotes de rocha empilhados marcam o sistema Triássico. 
– Origem do nome e área tipo: Fim do século 18, descrito na Alemanha Central sequência bem típica três formações litologicamente bem caracterizadas. Em1834 Friedrick August von Alberti reuniu as três formações para o Triássico. Sequências continentais a marinho raso de difícil correlação fora da Alemanha. Foi utilizado as sucessões calcárias dos Alpes N da Áustria que são ricas em amonóides. Agora às rochas são usadas para delimitar o Triássico o da Áustria e não mais da Alemanha. No entanto, o nome tirado deste caráter local foi mantido e adotado.
– É o primeiro dos três períodos do Mesozóico.
– Se iniciou em 251,9 M.a. e findou em 201,3 M.a., é limitado por eventos de extinção em massa.
– Províncias vulcânicas: “traps” siberianas na base (CAMP) e Província magmática Atlântico Central no topo.
– Notável pela radiação adaptativa da vida marinha e terrestre após a extinção do final do Permiano.
– Coníferas, ginkgos e répteis tornaram-se dominantes na terra seca.
– Répteis e moluscos se tornaram dominantes no mar.
– A maioria dos ecossistemas não tinham se recuperado totalmente até perto do fim do Triássico.
– Quase toda a litosfera continental estava agrupada dentro do Pangeia.
– Ao final do Triássico se inicia a fragmentação do Pangeia com o rifteamento entre a Laurásia e o Gondwana.
– Abundantes dados radioisotópicos de alta precisão e correlação global.
– Compilações detalhadas das oscilações geoquímicas.
– Surpreendente desigualdade na duração das subdivisões do Triássico e no ritmo da mudança evolutiva e ambiental.
– Noriano quase três vezes a duração do Triássico Inferior inteiro. 
– A metade inicial do Triássico Inferior tem se revelado como um intervalo de alto stress ambiental e rotatividade evolutiva muito rápida.
· Limite Triássico Médio / Superior
– GSSP da base do Carniano situa-se em camadas dolomíticas do norte da Itália
– O nível GSSP coincide com a mais baixa ocorrência do amonóide cosmopolita “Daxatina” (base da subzona Daxatina canadensis, subzona basal da zona Trachyceras) e próxima da
mais baixa ocorrência da espécie de conodonte Paragondolella polygnathiformis.
– O supercontinente Pangeia, principalmente consolidado no Triássico, permitiu que animais terrestres migrassem do Polo Sul ao Polo Norte.
– A Vida começou a se re-diversificar depois da grande extinção do Permiano com águas quentes ao redor do Tethys.
– Amónoides dominam o zoneamento do Triássico.
– Conodontes tornaram-se a principal ferramenta para correlação global.
– Depósitos terrestres de conchostráceos, tetrápodes e plantas são importantes para correlações globais.
· Paleogeografia
– A distribuição dos bivalves e de vertebrados fósseis do Triássico Inferior mostram claramente que os continentes estavam todos ligados uns aos outros.
– As colisões continentais que levaram à formação do supercontinente Pangeia começaram no Devoniano e perduraram até o Triássico Inferior.
– Fim do Paleozóico – início do Triássico: período de emersão; continentes expostos.
– Caráter pronunciadamente geocrático (relativo ou pertencente à predominância ou aumento das áreas de terra firme em relação à das áreas oceânicas) da superfície da Terra.
– Durante o Triássico Inferior, quase toda a massa continental estava concentrada em um único supercontinente centrado mais ou menos na linha do Equador.
– Do Leste, um vasto Golfo entrou no Pangeia, o mar de Tétis.
– A orogenia Cimériana, em andamento durante o Triássico, envolveu a colisão da Turquia, Irã, Tibet e sudeste da Ásia ocidental com a futura Eurásia, fechando o Paleotethys à N e abrindo o Neo-Tethys à Sul.
– A Norte se inicia o rifteamento entre a América do Norte e Europa e NA e África.
– O mar de Tetis abre do Leste no final do Permiano, maior extensão no Jurássico, fecha do Oeste no Cretáceo.
· Pangeia Começa a “Riftear”
– Através do Triássico Inferior e Médio, a maior parte do Pangeia estava tectonicamente estável.
– Durante o Triássico Superior, o Pangeia “rifteou” ao longo de uma linha que se estendia do Sudoeste até o extremo ocidental do Tétis.
– Perto do Tétis, um padrão complexo de rifteamento começou na região do futuro Mediterrâneo.
– Mais a oeste, um longo corredor de rifteamento subparalelo se estendia a partir do hoje Gibraltar até o noroeste do México, começando a separação da América do Norte da África e América do Sul.
– Sedimentos encheram os meio-grabens situados ao lado do eixo do futuro Atlântico Norte central ainda existente no leste da América do Norte.
· Triássico Inferior
– Início da fragmentação do Pangeia, rifteamento entre Laurásia e o Gondwana, Triássico Superior – Jurássico Inferior.
– Os Riftes se tornarão os oceanos modernos.
– Caracteriza-se no mundo todo por: Camadas vermelhas continentais (Red Beds), arenitos arcosianos e folhelhos lacustres.
– A orogenia Cathaysiana marcou a acreção do Sul da China ao Pangeia. 
– A orogeniaa Cimériana, em andamento durante o Triássico, fechando o Paleotethys.
– Abertura do Oceano Atlântico Central.
– Depósitos de Sal nas bacias do N África e SE da América do Norte.
– Áreas continentais com red beds.
– Áreas marginais carbonatos, evaporitos e folhelhos.
· Clima no Triássico Inferior
– O interior do Pangeia era quente e seco durante todo o Triássico.
– Este pode ter sido um dos períodos mais quentes na história da Terra.
– Rápido Aquecimento Global no final do Permiano pode ter criado um super efeito estufa que causou a grande extinção Permo-Triássica.
· Clima no Triássico Médio
– As regiões polares eram quentes, mesmo durante o inverno.
· Clima no Triássico Superior
– O Clima global era quente durante o Triássico.
– Teores de CO2 - 4x o atual 
– Teores de O2 = 15% (aumento gradual)
– Não havia nenhum gelo nos polos Sul ou norte.
– Condições de clima temperado quentes se estendiam até os polos.
· Paleogeografia
América do Norte
– Sedimentação Terrestre em grande parte do Cráton, emerso – Triássico Inferior.
– Bacias salinas, depósitos evaporíticos, Golfo do México – Triássico Superior.
– Depósitos continentais com camadas vermelhas – Grupo Newark.
– Calcários, folhelhos e arenitos marinhos de águas rasas, Oeste - Triássico Médio/Superior.
– Presença de Carvão principalmente no Canadá – Triássico Superior.
Eurásia
– Triássico Inferior: mar restrito ao Tethys-sedimentos clásticos e químicos; recifes de corais e algas. Norte da Europa emersa, camadas vermelhas do Bunter e equivalentes.
– Triássico Médio: transgressão marinha ("Muschelkalk") com faunade característica endêmica
– Triássico Superior: Regressão - evaporitos - camadas vermelhas - depósitos comerciais na Alemanha.
– SE Asiático: sedimentação marinha na Península de Malásia, Borneu e Timor.
– China: N – depósitos continentais com camadas vermelhas e carvão.
África
– Emersa; estável.
– Sedimentação continental na África austral.
– Sistema Karroo superior; camadas vermelhas
– Arenitos eólicos; plantas e répteis fósseis, inclusive terapsídeos.
Austrália
– Sedimentação continental com carvão.
a. Bacia de Cumberland (perto de Sidney): depósitos continentais com intercalações de carvão.
b. Outras bacias menores, mais ao N, em Queensland: arenitos e folhelhos argilosos com conchostráceos e restos vegetais.
América do Sul
Triássico Inferior
– Emersão, com exceção do Chile
– Sedimentação continental na Argentina e Chile com vulcanismo ácido.
Triássico Superior
– Invasão marinha na parte Norte dos Andes.
– Sedimentação continental em bacias inter montanas e intracratônicas na Argentina.
– No N - intercalações de sedimentos continentais e vulcanismo.
Brasil
Instalação de Mega desertos no Território Brasileiro
· Triássico – América do Norte
– Sedimentação continental sobre quase todo o Cráton, Red Beds – Todo o Triássico.
– Atividade ígnea e formação de bacias rifte a Leste com a separação da AN e África.
– A Oeste, Orogenia Sonoma – convergência de arcos de ilha com o continente (acreção). 
– Extensa deposição evaporítica – Golfo do México – separação AN-AS (Triássico - Jurássico).
– Bacias rifte paralelas à costa Atlântica - Triássico Superior e Jurássico. Erodidos dos Apalaches, sedimentos clásticos, fluxos de lava basáltica e intrusões de diabásio (sills e diques). Supergrupo Newark.
· Terrenos Ocidentais
– Durante o Triássico, grande parte da atual Nevada Oriental e Oregon Ocidental foi adicionado ao Pangeia durante a Orogenia Sonoma.
– Tal como aconteceu com a Orogenia Antler no Mississipiano, um arco vulcânico oceânico e sedimentos marinhos associados foram acrescidos ao Cráton.
Mais ao norte, colisões oblíquas adicionaram muito da British Columbia e Yukon Sul de hoje ao Canadá durante o Triássico Superior.
– Os terrenos canadenses tendiam a ser compostos por micro continentes assim como os neozelandeses de hoje.
– Os terrenos originalmente se formaram em vários locais e em torno de Pantalassa.
· O Ambiente no Triássico
– O conteúdo em oxigênio livre na atmosfera se elevou gradualmente de cerca de 70% a cerca de 100% dos níveis atuais, enquanto que o conteúdo em CO2 era “grosso modo” 4 vezes o atual.
– A temperatura média da superfície baixou de 20 °C para 16 °C, ou seja, de 6 a 2° mais quentes do que o atual.
– O clima era geralmente quente e seco.
– Não há nenhuma evidência de glaciação, as zonas polares eram bastante temperadas.
– Nível do mar era relativamente baixo e constante.
– Os Mares epicontinentais eram muito limitados.
· Mares do Triássico Inferior
– A extinção do final do Permiano deixou extremamente empobrecida a fauna marinha
– Invertebrados sobreviventes diversificaram-se e deram origem a comunidades marinhas cada vez mais diversificadas.
– Os invertebrados mais abundantes eram amonóides, foraminíferos e os Rudista.
– Predadores eram tão esparsos que os estromatólitos temporariamente retornaram para os ambientes sub litorâneos.
– Moluscos bivalves eram os fósseis mais comuns do Triássico Inferior.
– Gastrópodes fósseis também eram abundantes.
· Recuperação Marinha no Triássico
– Muitos grupos da fauna se recuperaram lentamente, mas a diversidade retornou pelo Triássico Médio/Superior.
– Os Amonóides se irradiaram espetacularmente durante o Triássico, diversificando-se de um gênero sobrevivente.
– Ouriços do mar, que tinham sido reduzidos a duas linhagens, também se diversificaram consideravelmente durante o Triássico, como habitantes da superfície e escavadores.
· Amonóides
– Lula, como cefalópodes alojados em uma concha simétrica, enrolada, septado com suturas multiangulares separando as câmaras. 
– Muitos eram predadores nadando em águas abertas.
– Sua rápida evolução os torna excelentes fósseis- índice durante o Mesozóico.
· Recifes do Triássico
– Edifícios Recifais foram suprimidos até a renovação da oxigenação no mar durante o Triássico Médio.
– No Triássico Superior, os corais modernos (hexacorais) substituíram as esponjas e algas como os construtores dos edifícios recifais.
– Tentáculos de Hexacorais ocorrem em múltiplos de seis.
Os primeiros recifes de hexacoral eram pequenos e muitas vezes em águas profundas.
– Ao final do Triássico, os hexacorais começaram a formar grandes recifes em águas mais rasas.
· Tubarões e Peixes
– Formas pré-modernas de tubarões tornaram-se predadores comuns durante o Triássico.
– Um grupo vivia exclusivamente em água doce e outro grupo vive principalmente no oceano.
– Peixes do Triássico eram notavelmente pouco diversificados.
– Poucas famílias sobreviveram à extinção Permiano.
· Nothosauros
– Um grupo de répteis marinhos que evoluiu e se extinguiu no Triássico.
– Pescoços e corpos alongados.
– Cerca de dez pés de comprimento total.
– Tinha quatro membros de paddle-like com dedos palmados.
– Provavelmente tinha um estilo de vida semelhante dos selos.
– Morava na água e na terra.
– Dentes indicam uma dieta de peixe e lula.
· Plesiosauros
– Um grupo de répteis carnívoros, principalmente marinhos.
– Floresceram do Triássico Médio até o fim do Mesozoico.
– Tinha um corpo amplo com quatro grandes nadadeiras e uma cauda curta.
– Plesiossauros do Mesozóico Superior tinham tamanhos de baleia.
· Icthyosauros
– Répteis marinhos, um pouco parecido com os golfinhos.
– Surgiram no Triássico médio, mas atingiu completa diversidade durante o Triássico Superior – Jurássico Inferior.
– Carnívoros, respiram ar, como golfinhos, dimensões de 2-4 metros de comprimento, um longo focinho.
– Algumas espécies tinham mais de 15-21 metros de comprimento.
– Construído para a velocidade, como atuns modernos, alguns podem ter sido mergulhadores de profundidade, como algumas baleias modernas.
· Mudanças na Flora
A flora do Triássico era distinta, mas não moderna:
– Desaparecimento da flora PermoCarbonífera.
– Plantas com flores ainda não existiam.
– Climas secos favoreciam as gimnospermas, que se reproduzem pela polinização via vento e sementes expostas:
Coníferas (provavelmente incluindo todos os grupos modernos exceto pinheiros).
Pteridófitas ("samambaias com sementes").
Cicadáceas.
Cycadeoides.
– Adaptações à aridez eram comuns, tais como folhas escamosas e cutículas grossas.
– Dependentes da umidade dominantes no Paleozóico, tais como licópodes e sphenopsidas eram marginais, embora fetos verdadeiros continuaram a prosperar.
· Flora Triássica do Gondwana
– Na metade sul do Pangeia, a flora Glossopteris do Permiano foi substituída por uma flora em que a samambaia Dicrodium era proeminente.
– Não tem no Brasil, devido nessa época não ter quase sedimentação.
· Flora Triássica da Laurásia
– Plantas na metade norte de Pangeia tendiam a ser mais variadas do que aquelas do Sul.
· Fauna
Continental
– Desenvolvimento dos répteis.
– Ichthyosauria e Plesiosauria: grupos de répteis adaptados à vida marinha e com desenvolvimento restrito ao Mesozóico.
– Répteis + típicos: diapsídeos (com 2 aberturas temporais) 
– Sáurios. Surgiram no início do Mesozóico e produziram uma enorme diversidade de tipos, muitos deles gigantescos: os Thecodontia, os Dinosauria, os Pterosauria, os Crocodília.
– Répteis terapsídeos da área gonduânica, com características de mamíferos (dentes diferenciados).
– Lagartos, tartarugas, etc.
– Fitossauros semelhantes aos crocodilos.
– Peixes ósseos passam a predominar.
Marinhos
– Invertebrado
– Moluscos marinhos mais abundantes que os braquiópodes.
– Corais: escleractínios ou hexacorais.
– Cefalópodes: com sutura ceratítica.
Lystrosaurus
– Um herbívoro therapsídeo baixo e volumoso.
– Embora poucos terapsídeos ("répteis semelhantes a mamíferos") tenham sobrevivido à extinção do Permiano, o Lystrosaurusdominava no início do Gondwana.
– Lystrosaurus tinha três pés de comprimento e dois dentes. Suas mandíbulas eram como as de uma tartaruga, e eram usadas para cortar a vegetação.
– Os terapsídeos se rediversificaram durante o Triássico, mas poucos sobreviveram ao final do período.
– Os Mamíferos evoluíram deles durante o Triássico Superior.
· Dinossauros 
Archosauros
– Sauropsídeos de sangue frio, alguns dos quais evoluíram para "répteis nadadores", "répteis voadores", dinossauros, aves e crocodilos.
– Substituiu os terapsídeos como os animais dominantes do Triássico em terra, provavelmente através de melhor adaptação a aridez.
– Crânios de arcossauro tinham buracos na frente do olho e na parte de trás da mandíbula, e os dentes foram fixados em soquetes.
– Seus corpos eram cobertos de escamas como de crocodilo.
– Provavelmente andavam sobre quatro membros, embora alguns poderiam correr dois.
– Seus quadris evoluíram para permitir que as pernas traseiras se abaixassem.
– Uma postura ereta permite simultaneamente, respirar e correr.
Dinosauromorfos
– Um clado dos arcosauros que cresceu bastante no Triássico Médio e deram origem aos dinossauros.
Herrerasaurus
– Um dos primeiros dinossauros descobertos até agora.
– Os fósseis são de estratos do Triássico Médio, datados de 231 M.a., da Argentina.
– Herrerasaurus foi um carnívoro bípede com uma cabeça relativamente pequena e cauda longa.
– Tinha 20 pés de comprimento e três pés de altura até o quadril.
Crocodilomorfos
– Um clado dos arcossauros de crânio grosso que surgiram no Triássico inferior.
– Seus descendentes modernos são os crocodilos, jacarés e caimans.
– As formas ancestrais do Triássico são todos animais pequenos e ativos e eram totalmente terrestres.
Pterosauros
– Répteis dominaram os ares Triássico.
– Um clado dos arcosauros do Triássico evoluíram para "répteis voadores ".
– Os primeiros vertebrados voadores.
– Suas asas eram formadas por uma membrana de pele, músculo e outros tecidos que se estendia desde as pernas até um quarto dedo extremamente alongado.
– Como os pássaros, seus ossos eram ocos e cheios de ar.
– Eles principalmente planavam quando no ar.
· Vida no Mesozoico
– Invertebrados marinhos que sobreviveram às extinções do Paleozóico se diversificaram e repovoaram os mares (Cefalópodes, bivalves, etc.)
– Comunidades de plantas terrestres mudaram consideravelmente durante o florescimento as plantas evoluíram durante o Cretáceo. 
– A diversificação dos répteis que começou durante o Mississipiano continuou ao longo da Era Mesozoica.
– Entre os répteis mesozoicos, os dinossauros evoluíram no final Triássico e logo se tornou o animal vertebrado terrestre dominante.
– Além dos dinossauros, o Mesozoico também foi a época da répteis voadores e répteis marinhos, bem como tartarugas, lagartos, cobras e crocodilos.
– Os pássaros evoluíram de répteis, provavelmente de algum pequeno 
dinossauro carnívoro.
– São conhecidas várias variedades de mamíferos mesozoicos, todos os quais eram pequenos e sua diversidade permanecia baixa.
– A proximidade de continentes e climas mesozoicos nas faixas amenas permitiu que muitas plantas e animais se espalhassem por extensas áreas geográficas.
– As extinções no final da Era Mesozoica perdem em magnitude apenas para as extinções Paleozoicas.
– Essas extinções têm recebido mais atenção do que outros porque os dinossauros estavam entre as vítimas.
Sapos e Tartarugas
– Apareceram pela primeira vez durante o Triássico.
– O primeiro proto-sapo é o Triadobatrachus massinoti do Triássico Inferior de Madagascar.
– Sapos são anfíbios com colunas vertebrais curtas, sem caudas quando adultos e pernas mais adaptados para saltar do que andar.
– A tartaruga mais velha é a Odontochelys semitestacea do Triássico Superior do Sul da 
China.
– As tartarugas são répteis, envoltos em um escudo de osso ou cartilagem a partir de sua coluna vertebral e costelas.
· Extinção em massa do final do Triássico
– Clima muito quente.
– Dentre os principais eventos de extinção do Fanerozóico.
– Pelo menos metade de todas as espécies se extinguiram.
– 20% das famílias marinhas desapareceram, incluindo todos os conodontes e placodontes.
– Muitas esponjas, moluscos bivalves, amonóides, braquiópodes, plesiosauros e ichthyosauros desapareceram.
– Na Terra, perdas incluíam muitas plantas com sementes, muitos terapsídeos e anfíbios grandes e todos os grandes arcosauros exceto dinossauros e crocodilianos.
– Alguns dos primeiros dinossauros primitivos, também foram extintos, mas outros sobreviveram mais adaptados.
– No início do Jurássico, nichos ecológicos recém-inaugurados rapidamente foram ocupados pelos dinossauros, que se tornou a fauna dominante da terra.
– A causa provável foram erupções maciças e fissuras relacionadas com o rifteamento inicial da Pangeia.
– Um impacto de asteroide pode também ter sido uma causa.
– O impacto causou ondas de choque, maremotos e enviou uma enorme quantidade de poeira para a atmosfera.
– Conforme a poeira reentrou na atmosfera da Terra, ela teria imediatamente aquecido a atmosfera causando enormes incêndios florestais.
– A poeira pode ter causado o resfriamento do clima da Terra a longo prazo, bloqueando a luz solar.
– Plantas, animais, etc foram extintos devido às mudanças climáticas e à competição entre organismos.
– Cristais de quartzo únicos, muito comumente formado sob alta pressão / temperatura. Este quartzo foi encontrado apenas em crateras de meteoritos e locais de teste nuclear.
· Província Magmática Atlântico Central (CAMP)
– Imensa inundação de Basaltos que entrou em erupção entre 201 e 196 M.a. Associada ao rifteamento do Pangeia.
– Se estendia desde a França atual até quase à Bolívia.
– Provavelmente o maior evento por área na história da terra.
– Lançou grandes volumes de CO2, SO2 e aerossóis que podem ter causado a extinção do final de Triássico.
– Vulcanismo ou magmatismo CAMP.
· Evaporitos acumulados
Em bacias rasas com a quebra do Pangeia durante o Mesozóico Inferior.
· Período Jurássico
– O segundo dos três períodos do Mesozóico.
– Se iniciou a 201,3 M.a. com o evento de extinção do final do Triássico; e se findou a 145,0 m.a. (≈ 56,3 M.a.).
– O limite inferior é caracterizado pela mudança na sedimentação, que antes eram continentais e que passaram a ser em parte marinhas.
– O período se inicia com uma grande transgressão.
– O nível dos oceanos sobe.
– As águas invadem os continentes, formando grandes mares intracontinentais.
– No meio da "idade dos répteis”, Cicas e os dinossauros dominavam a biota terrestre. No mar, répteis marinhos e peixes dominavam.
– Pangeia gradualmente se dividia em um continente a norte e outro a sul.
– O nível do mar começou a subir durante o Jurássico.
– Causa: aumento do assoalho oceânico (abertura do Proto - America Norte + expansão doTétis)
– A formação de nova crosta oceânica, subida do nível do mar mais de 200m de hoje,
inundando as áreas costeiras.
– Pangeia começou a riftear em divisões menores, mais área de terra em contato com o oceano.
– As temperaturas que continuaram a aumentar, no início - começaram a estabilizar, ao final.
– Umidade aumentou com a proximidade da água e os desertos, ao final, se retiraram. Quase não tem megadeserto depois do Jurássico.
– Amonóides explodiram em diversidade, e se tornaram a principal ferramenta de
correlação
– O supercontinente Pangeia separou-se durante o Jurássico médio em Laurásia e Gondwana, separados pela rota marítima Tethys-Atlântico Central.
– Folhelhos ricos em matéria orgânica do Jurássico Superior forneceram quase a metade das rochas geradoras de petróleo e gás.
– Dinossauros dominavam a superfície da terra e seus primos o ar.
· Sistema Jurássico
– De Jura, cadeia de montanhas entre o sudoeste da França e a Suíça.
– Origem do nome e área tipo: O nome Jurássico deriva das montanhas do Jura no Alpes Ocidentais, a SE da França, junto da fronteira com a Suíça.
– O sistema foi definido e denominado por A.V. Humboldt em 1795.
– Os depósitos jurássicos (carbonatos) foramclassificados particularmente na Inglaterra por William Smith, no século 19. Antigamente era dividido em Lias, Dogger e Malm. 
– As rochas jurássicas muito fossilíferas da Inglaterra permitiram o estabelecimento dos fundamentos da utilização dos fósseis como elementos correlação.
· O ambiente Jurássico
– O teor de oxigênio livre na atmosfera era de cerca de 26%, herdado do Triássico, diminuiu gradualmente, enquanto o conteúdo de CO2 era sete ou mais vezes o de hoje.
– A temperatura média da superfície, a 17° C, era cerca de três graus mais quente do que hoje.
– Climas eram quentes de modo geral, não há nenhuma evidência de glaciação.
– O nível do mar começou relativamente baixo mas subiu firmemente através do período.
– Durante o Jurássico Superior, mares epicontinentais tornaram-se novamente generalizados.
– Correlações fora das Bacias europeias, especialmente para as áreas terrestres, são relativamente incertas.
– Devido ao pronunciado provincianismo durante o Jurássico, esse intervalo tem sido o mais desafiador para correlações globais.
– Não se reconhece nenhum “Evento Global”, seja bioestratigráfico, geoquímico, ou outro marco para correlação inter-regional neste intervalo.
O nível GSSP coincide com o bioevento FAD da espécie de amonite Psiloceras spelae, marcando o início de um novo ecossistema marinho após a extinção do final do Triássico. 
É aproximadamente simultânea com essas extinções do final do Triássico e fase principal de erupção da província de Magmática do Atlântico Central.
· Limite Toarciano / Aaleniano
– GSSP da base do Aaleniano situa-se na base da camada 107 margas do norte da Espanha.
– O nível GSSP coincide com as mais baixas ocorrências dos amonóides cosmopolitas “Leioceras opalinum” e Leioceras lineatum e da mais baixa ocorrência da espécie de nanofóssil Hexalithus magharensis.
– Macrofósseis: Amonóides, Peixes, Dinossauros, Plantas.
– Bioestratigrafia: período é bastante prolífico em subdivisões locais.
– Microfósseis: Nanofósseis, Dinoflagelados, Radiolarios, Grãos de Pólen / Esporos, Foraminíferos, Calpionelídeos.
· Paleografia do Jurássico 
Jurássico Inferior
– O centro-sul da Ásia estava anexado. 
– Grande parte da Europa coberta por mares rasos (numerosas ilhas emersas).
– Tethys isolava os continentes a norte do Gondwana. 
– O Oceano Atlântico Central abriu com a América do Norte, movendo-se para o noroeste
– Ampliou assim o Golfo do México com a AN se afastando da Am. do Sul. (sal do Golfo)
– Ao mesmo tempo, do outro lado da África, extensas erupções vulcânicas ao longo das margens adjacentes do Leste da África, Antártica, Madagascar (Karoo-Ferrar LIP)
– Amplia-se a formação do Oceano Índico.
– O Paleotethys estava quase fechado.
– O Atlântico central e o Golfo do México formavam um longo e estreito oceano separando a Laurásia do Gondwana.
– O Rifteamento continuava a dividir o Gondwana nas porções Leste e Oeste.
– Muito da parte Oeste da América do Norte estava coberta por mares rasos.
Jurássico Superior
– Com a abertura do Atlântico Central - Laurásia girou no sentido horário. (América do Norte – N e Eurasia – S).
– Ásia se muda do cinturão Temperado úmido para o clima subtropical seco. 
– Carvão abundante no Leste da Ásia no Jurássico inferior - substituído por desertos e depósitos de sal, durante o Jurássico Superior.
– O fechamento do Paleothétis, ampliação do Thetis separou a Laurásia do Gondwana.
– O Atlântico Central - oceano estreito separando a África do Oeste da América do Norte.
– Circulação no Golfo do México era menos restrita e cessa a deposição evaporitica.
– O Gondwana Leste se separa do Gondwana Oeste. 
– Inicio da separação America do Sul – África.
· Clima
Jurássico Inferior
– O interior de Pangeia era muito árido e quente. Menos que no Triassico.
– Não existem provas de ocorrência de glaciação no Jurássico.
– Desertos cobriam o que hoje é a floresta tropical Amazônica e Congo. 
– China, rodeada por ventos úmidos tinha vegetação exuberante e verdejante.
Jurássico Superior
– Durante o Jurássico Superior o clima global começou a mudar devido a maior. 
fragmentação do Pangeia. 
– O interior do Pangeia tornou-se menos seco e o gelo e neve sazonal congelaram as regiões polares, apesar da inexistência de extensas capas de gelo nos polos.
– Relativamente quente e úmido no norte da Laurasia e sul do Gondwana.
– Condições desérticas ou sazonalmente úmidas ocorriam nas baixas latitudes.
– Jurássico 
América do Norte
– A Leste – Preenchimento das bacias rifte – início de margem passiva – depósitos plataforma.
– Golfo, extensa deposição evaporítica – separação AN-AS (Triássico – Jurássico Inferior). Jurássico Superior, circulação no Golfo do México, menos restrita, fim da deposição de evaporitos
– A Oeste – Jurássico Inferior, depósitos de dunas do deserto, Arenito Navajo. 
– Jurássico Médio, condições marinhas, mar de Sundance, inundou o interior do O dá NA. 
– Jurássico Superior, acreções de terrenos e microplacas ao longo da margem, Orogenia Nevádica. 
– Primeiro pulso da Orogenia Cordilheirana – início dos Andes ao Sul.
· Paleogeografia
América do Norte
– Jurássico Inferior: Ambiente árido e desértico: a W com gesso, sal e arenitos eólicos (Fm. Navajo).
– Jurássico Inferior / Médio: Bacia marinha extensa na região do Golfo do México, 
ocupando o Sul dos E.U.A., (mar de Sundance). México, Califórnia e Alaska, com depósitos de carvão.
– Jurássico Superior: Soerguimento da parte central do cinturão Cordilheiriano (Orogênese Nevádica), formação da Sierra Nevada e de uma bacia meso cordilheirana, com ocupação da parte Leste pelo mar de sundance (N-S). Intrusões de batólitos graníticos.
– Jurássico Terminal: sedimentos marinhos foram cobertos pela Formação Morrison, continental e que contém uma das mais ricas associações de fosseis de dinossauros do mundo.
– Durante o Jurássico Médio, um braço do Proto-Oceano Pacífico fluiu abaixo (N-S) através de Washington e Oregon e criado um mar interior, mar de Sundance, que se estendia desde Nevada para Nebraska. 
– Cerca de um terço dos Estados Unidos foi coberto por ele.
América do Sul
– Faixas emersas: 
a) sul da Colômbia e N do Equador.
b) parte do Peru e Centro-sul do Chile.
– Faixa ocidental da América do Sul extensivamente coberta pelos mares, desde a Colômbia até à Patagônia.
– Divisão da Área Andina em 4 “bacias” alongadas N-S: Colombiana; Peruana; Patagônia; Chilena - invadidas pelo mar no Jurássico Inferior.
– Bacia Colombiana: Transgressão no Bajociano (Jurássico Médio) no Peru e Transgressão no Jurássico Superior na Colômbia.
– Bacia Peruana: emersão no fim do Jurássico Inferior
– Bacia Chilena: regressão parcial no Jurássico Inferior
– Bacia Patagônica: sedimentação continental do Jurássico Inferior - Médio
– Bacias Andinas Geral: maior transgressão no fim do Jurássico, ocupando toda à área e fazendo desaparecer as terras emersas. Vulcanismo intenso.
– Patagônia extra andina: depósitos continentais ricos em dinossauros.
Brasil
– Sedimentos jurássicos raros – Só Jurássico Superior (duvidoso)
– Início da formação das bacias costeiras – Depressão Afro-Brasileira.
· Fase Pré-Rifte/Sin-Rifte I/Sag Intracratônico (Jurássico Superior)
– Sag: (subsidência termal).
– Sag: bacia extensa e pouco profunda.
– Bacia/Fase Sag: caracterizada por uma relativa quiescência tectônica, onde predomina a flexura termal da crosta.
Litologias Predominantes
– Arenitos: grossos, mal selecionados, caolínicos.
– Folhelhos: vermelhos e derrames basálticos.Depressão Afro Brasileira
· Bacia do Parnaíba
Grupo Balsas
	Mosquito
	Pastos Bons
	Litologia
– Derrames basálticos
– Intercalações de arenitos (grandes derrames e grandes soleiras).
– Correlacionável as soleiras das bacias do Amazonas/Solimões.
– Idade: Neotriássico – Eojurássico (~178 M.a.)
	Litologia
– Base: Arenitos finos a médios + lentes de calcário
– Médio: siltito, folhelho, argilito + intercalações de arenito
– Topo: Arenitos vermelhos,siltitos + níveis de folhelho.
– Fósseis: Peixes, conchostráceos, ostracodes, pólens e esporo.
– Idade Inferida: Jurássico médio/superior.
· Montanhas de Sierra Nevada: Um bloco de granito soerguido, basculado para Oeste, 
originalmente implantado durante a orogenia Nevádica.
· Terrenos acrescidos: Cordilheira ocidental
– Idades sobrepostas.
– Fósseis, paleolatitudes e tipos de rochas diferentes.
– Dedução da ordem de acreção.
– Idades metamórficas de suas zonas de sutura.
· Vida Marinha no Jurássico
– Répteis e peixes eram os principais vertebrados.
– Os répteis marinhos incluíam ichthyosauros, agora no seu auge, plesiossauros, pliosauros e crocodilos.
– Peixes cartilaginosos e ósseos e os tubarões ambos se submeteram a radiação adaptativa.
– Esponjas, corais, bivalves, briozoários, gastrópodes e amonóides prosperaram entre os invertebrados.
– Belemnites, um novo tipo de cefalópode, tornou-se generalizado.
– Ocorreu uma importante radiação de organismos incrustados em conchas de carbonato e formas bentônicas.
– Vários tipos de plâncton apareceram ou foram submetidos a importantes radiações evolutivas.
· Crocodilos Marinhos
– Crocodilomorfos que se mudaram dá para água doce para o mar durante o Jurássico Inferior.
– Formas marinhas, geralmente sem escamas, evoluíram com as patas dianteiras em forma de remo e focinho fino, alongado.
· Tubarões
– O Jurássico viu uma grande radiação de tubarões.
– Provavelmente uma resposta oportunista para a radiação adaptativa simultânea de peixes ósseos.
– Linhagens modernas de tubarão aparecem pela primeira vez.
– Tubarões modernos têm a boca situada abaixo do focinho e dentes cobertos com três camadas de esmalte.
· Microplâncton
– Organismos aquáticos, geralmente microscópicos, planctônicos.
– Dos +/- 12 tipos de plâncton do registro fóssil, 5 apareceram pela primeira vez ou foram submetidos a radiações importantes, logo antes ou durante o Jurássico:
Nano plâncton calcário (evoluíram durante o Triássico terminal) e as diatomáceas (durante o Jurássico Superior).
Dinoflagelados, foraminíferos planctônicos e ostracodes (todos passaram por radiações durante o Jurássico).
· Flora Jurássica
– Predomínio das Gimnospermas.
– O Jurássico é geralmente chamado de “Idade das Cicadáceas"
– Cicadófitas, coníferas e ginkgoales dominavam.
– Cicadeoidales e samambaias prosperavam nos bosques.
– Ainda não haviam gramíneas, árvores ou outras plantas com flores.
· Depósitos Minerais
– Oriente médio: grandes reservas de calcários jurássicos.
– Petróleo e Gás: Golfo Pérsico, Oeste da Sibéria, 
– Evaporitos: Chile, Peru, E.U.A.
– Carvão: Sibéria, Oriente, China, Austrália, etc.
– Ferro e Calcário: Europa.
– Ouro: E.U.A. (Intrusões ligadas à Orogênese Nevádica).
· Formação Morrison 
– Contém a mais espetacular associação de dinossauros fósseis Jurássicos do mundo.
– Muitos dos dinossauros foram mortos provavelmente em inundações repentinas ao longo dos rios.
· Orogenia Cordilheiriana
– Atividade tectônica com criação de montanhas iniciada no Jurássico indo até o Cenozoico.
– Consiste de uma série de orogenias nomeadas individualmente, mas que se tratam de eventos ou pulsos tectônicos interrelacionados que ocorreram em diferentes regiões, em tempos diferentes e com alguma superposição.
– Incursões Marinhas durante o Jurássico / Eocretáceo.
Importantes rochas geradoras e reservatórios na margem Oeste do continente.
– Chile, Formação La Negra (Jurássico Inferior/Médio), até 2.500 metros de lavas andesíticas, com intercalações de calcáreos e arenitos marinhos.
· Provincia Ígnea Karoo-Deccar
– Rochas máficas (lavas e intrusivas) cristalizadas a 184 – 179 M.a.
– Inclui a Namíbia, África do Sul (Lesoto), Leste da Antártica, SE da Austrália e da Tasmânia, e a Patagônia na América do Sul.
– Longa fissura, África do Sul e a Patagônia e entre a África do Sul e a Antártica. O cinturão vulcânico se estendia através da Antártida, entre o que hoje é a Antártica Oriental, e os múltiplos terrenos da Antártica Ocidental. Continuou para o sudeste da Austrália e da Tasmânia, iniciando o rompimento entre aquela área e o pequeno bloco continental que é a Nova Zelândia hoje.
– Evaporitos acumulados em bacias rasas com a quebra do Pangeia durante o Mesozóico Inferior.
– Jurássico Inferior onde os mais extensos e espessos depósitos de sal na área do Golfo do México.
· Sal Louann
– Um extenso depósito evaporítico se acumulou na Bacia do Golfo do Mexico no Jurássico Inferior a Médio.
– Tectônica e variações do nível do mar as vezes isolavam o Golfo do oceano, causando seu ressecamento.
– Pressões das rochas depositadas fizeram com que parte dos depósitos salino fluíssem para cima, criando armadilhas para acúmulo de hidrocarbonetos.Às duas camadas de sal eram originalmente contíguas.
· Formações Chinle e Navajo
– Rochas sedimentares do Triássico Superior e Jurássico Inferior que cobrem grande parte do Sudoeste dos U.S.A.
– Durante este intervalo, o Oeste da América do Norte estava geralmente exposto e quase sempre extremamente árido.
– Formação Chinle (Triássico Superior) principalmente sedimentos fluviais e lacustres.
– Arenito Navajo (Jurássico Inferior) registra ambiente desértico, tipo Sahara, 60 metros.
 
· Margem Oeste durante as Orogenias
Deriva da América do norte para Oeste devido a abertura do Atlântico.
Triássico Superior em diante, subducção para leste da crosta oceânica Farallon, continua a Orogenia Cordilheirana.
Batólitos Nevádicos do Jurássico Médio a Cretáceo Médio.
Zonas de subducção para oeste param com a chegada da crosta continental
– Dados estratigráficos, assim como curvas do nível do mar, demonstram a ocorrência de ambientes marinhos no Caribe desde o período Bajociano (Jurássico Médio).
– Corrobora a hipótese biogeográfica de uma conexão marinha intra-pangeana do oeste de Tétis e do Oceano Pacífico oriental.
· Período Cretáceo
– O último dos três períodos do Mesozóico.
– Iniciou-se a 145 M.a. com uma passagem pouco clara e findou a 66 M.a. com uma grande extinção.
– Último período da “Idade dos Répteis.”
– Laurasia e Gondwana se fragmentaram na maioria dos continentes atuais.
– Os organismos dominantes em terra eram as gimnospermas e os dinossauros.
– No mar, peixes e répteis marinhos continuavam a ser dominantes.
– Uma explosão de nano plâncton calcário e foraminíferos nos mares quentes criaram depósitos maciços de calcários.
– Um aumento na atividade vulcânica submarina aumentou as condições de estufa no Cretáceo Médio.
– Cretáceo Superior as angiospermas floresceram e o dinossauros dominavam a Terra. 
– O Cretáceo terminou com um impacto de asteroide.
· O Ambiente no Cretáceo
– O conteúdo atmosférico de O2subiu gradualmente para cerca de 110% a 130% dos níveis atuais, enquanto o conteúdo em CO2 caiu para cerca de 2 vezes do atual.
– A temperatura média superficial, em 17° C, era cerca de 3° mais quente que a de hoje.
– O Clima era geralmente quente e não se observa existência de glaciação
– O nível do mar subiu firmemente no Cretáceo Inferior e se estabilizou em níveis relativamente altos.
– Mares Epicontinentais eram generalizados.
– Calcitas marinhas permitiram a acumulação de “chalk” pelos quais o período é chamado.
· Rochas Cretáceas
– O registro geológico do Cretáceo é muito mais detalhado do que qualquer outro período anterior.
– As rochas são mais jovens, os níveis do mar eram altos e o crescimento do assoalho marinho foi particularmente vigoroso.
– Nos E.U.A., extensas áreas do Oeste e Sul cobrem rochas cretáceas.
– No Brasil grande parte das Bacias Marginais foram preenchidas com sedimentos cretáceos. 
– Cerca de metade do assoalho oceânico é de idade Cretácea.
– Houveram várias tentativas de subdividir o Cretáceo. 
– Os limites dos 12 andares foram inicialmente definidos com amonóides na França.
– Posteriormente foram refinados, englobando critérios como: reversões geomagnéticas, excursões de isótopos de C e microfósseis.

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