Buscar

Resumo de Geologia Histórica - Parte 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

~ Resumo de Geologia Histórica – Vitória Azevedo ~
· Utiliza microfósseis para achar petróleo, devido usar amostra de calha ou testemunho.
· Biozona diferencial superior, o primeiro aparecimento do fóssil no poço, que significa a extinção dele e não seu aparecimento. Poço furado de cima para baixo, da camada mais jovem a camada mais velha, contra a estratigrafia. 
· G.a = B.a
· Diápiros
– É comum ter diápiro de sal devido ele absorver muita água, quando pressiona ele a água sobe e leva o sal para cima.
– Um folhelho muito saturado em água, à medida que há deposição de rochas em cima, irá expulsar a água, esta que vai levar material gerando diápiros de folhelho.
– Existe diápiros de arenito, porém é raro.
· 95% de rochas sedimentares são depositadas em ambientes subaquáticos/subaquosas, sendo depositas nas bacias lacustres e marinhas, em lagos também. Poucos depósitos de rochas sedimentares são subaéreos. 
· Rochas de perfuração de poço
– Amostra de calha é uma amostra fragmentada. Pode ter contaminação.
– Testemunho 
– Amostras laterais retirada da parede do poço.
· Micro fósseis mais usados para datar. São bons divisores bioestratigráficos, são abundantes, são mais rápidos de processar e montar lâmina, não precisa de muito material para fazer análise. Os quatro mais usados são os foraminíferos, nanofosséis, palinomorfos e ostracodes. Esse grupo abrange todo o Fanerozoico.
Foraminífero 
Nanofosséis 
Palinomorfos
Ostracodes 
· Objetivos
– A Terra é um planeta dinâmico, complexo e que tem evoluído continuamente desde a sua origem há cerca de 4,6 B.a. 
– Para compreender a complexidade e a história da Terra, deve observá-la como um sistema integrado de componentes interconectados que interagem e afetam um ao outro de várias maneiras.
– A ciência baseia-se em elementos de prova recolhidos da natureza e interpretadas através da lógica.
– Teorias baseiam-se no método científico e podem ser testadas continuamente por observação e/ou através de experiências. 
– Que a tectônica de placas é uma teoria unificadora da geologia e que esta teoria revolucionou as ciências geológicas.
– A teoria da evolução orgânica (biosfera) fornece o arcabouço conceitual para a compreensão da evolução da fauna e da flora da Terra.
– Conhecimento da magnitude do tempo geológico e o princípio do Uniformitarismo são fundamentais para a compreensão da evolução da Terra e sua biota.
Precipitação e gases atmosféricos contribuem para o intemperismo das rochas.
Evaporação, condensação e precipitação transferem água entre a atmosfera e hidrosfera, influenciando o tempo, clima e distribuição de água.
As plantas absorvem e transpiram água. A água é usada pelo homem para uso doméstico, agricultura e indústria.
As atividades das plantas, animais e homem afetam a composição dos gases atmosféricos. 
A temperatura atmosférica e a precipitação auxiliam na determinação da distribuição da biota.
A água ajuda a determinar a abundância da diversidade e distribuição de organismos.
Movimento das placas afeta o tamanho, forma e distribuição das bacias marinhas. A água corrente e geleiras erodem rochas e esculpem paisagens.
Organismos transformam rochas em solo. O homem altera a paisagem.
O movimento das placas afeta a evolução e a distribuição da biota da Terra.
Calor refletido da superfície da Terra afeta a temperatura da atmosfera. A distribuição das montanhas afeta os padrões climáticos.
Células de convecção internas do Manto contribuem para movimentar as placas e reciclam o material litosférico.
· Terra um planeta dinâmico 
– O planeta está em constante mudança, idade de 4,6 B.a.
– Há variações físicas e geográficas que inclui os movimentos dos continentes, bacias oceânicas se abrindo e fechando, cadeias de montanhas se formando e maciças camadas de gelo.
– Mudanças nos padrões de circulação atmosférica e oceânica.
– Superfície do planeta inclui as primeiras células vivas (4,0 – 3,5 B.a), primeiros organismos multicelulares (700 M.a), continentes “nus” até ~450 M.a, a vida (plantas e animais) movendo da água para a Terra, diversidade de vida incluindo insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos e o homem.
– Tectônica de placas a Terra é composta por uma série de placas cujas interações tem afetado sua história física e biológica.
– Evolução orgânica onde a biota terrestre tem sofrido evolução contínua. 
– Tempo geológico as mudanças físicas e biológicas levaram longos períodos de tempo para ocorrer.
· Escala do tempo geológico 
· Geologia estudo científico da composição, comportamento e história do planeta Terra.
Muitas vezes a geologia é chamada de Geociências. A geologia pode ser dividida em duas: 
– Geologia física que faz o estudo dos matérias da Terra, que incluem os minerais, rochas e processos que atuam sob a sua superfície.
– Geologia histórica examina a origem e a evolução da Terra, seus continentes, atmosfera e a vida, ao longo do tempo. É mais que uma narração dos eventos passados. É o estudo da dinâmica do planeta, que está em mudança contínua. O objetivo da geologia histórica é posicionar eventos em cronologia e em como e porque ocorreram. É possível ver nas rochas os inúmeros episódios de construção das montanhas, formação de bacias e relações dos eventos individuais do processo. Além de auxiliar na interpretação da história da Terra, os princípios básicos da G.H (geologia histórica) tem aplicações práticas.
Os princípios utilizados no final do século XVIII e início do século XIX são usados ainda hoje na exploração mineral e petrolífera.
· William Smith (1796-1839) foi um engenheiro inglês que mapeou as sequências de rochas. – Associou as rochas a feições topográficas, solos produzidos e aos fosseis contidos nas rochas. 
– Fez uma predição dos tipos e espessuras das rochas. Construção de canais.
– “Há uma ordem e regularidade maravilhosa com que a natureza dispôs os fósseis designando a cada estrato uma associação particular.”
– Primeiro a descrever e correlacionar camadas de rochas com base no seu conteúdo fóssil (Princípio da Sucessão Faunística).
– Smith, desenvolveu o princípio da correlação estratigráfica, predição de jazimento. Cunhou o termo estratigrafia.
– Ideias de Smith: Cada período geológico devia ter deixado traços específicos nas rochas, marcas características indicando a idade dos estratos.
Publicou o primeiro mapa geológico da Inglaterra em 1815, (Geologic map of England and Wales, with part of Scotland), considerado o primeiro mapa geológico moderno.
· Taxas de diferentes processos geológicos 
· Pré Cambriano (em azul não estudar pra prova, porém quando acabar o período pinta de preto e deixa no resumo)
– O Pré-cambriano é um termo geral para todo o tempo anterior ao Eon Fanerozoico.
Abrange a maioria do tempo geológico (+88%), é dividido em três intervalos: um informal que é o Hadeano (sem rocha) e dois formais que são os Eon Arqueano e o Proterozóico. Eon é a maior divisão do tempo geológico.
– Nenhuma rocha é comedida do Hadeano, mas os geólogos podem fazer algumas inferências razoáveis sobre os eventos que ocorreram.
– Durante o Hadeano a Terra se diferenciou e a Crosta começou a se formar. 
– O registro geológico do Arqueano é difícil de interpretar porque muitas de suas rochas estão metamorfizadas, deformadas, profundamente soterradas, e contêm poucos fósseis.
– O Arqueano foi um tempo onde vários pequenos núcleos continentais começaram a se desenvolver. 
– A Tectônica de Placas já atuava durante o Arqueano, mas as placas provavelmente moviam-se bem mais rápido, e a atividade ígnea era mais comum porque a Terra possuía mais calor através do decaimento radioativo. A crosta oceânica mais antiga tem ~200 Ma. Não tem crosta oceânica do Triássico, as mais velhas são do Jurássico.
– As rochas arqueanas são complexos granito-gnáissicos, que são de longe os mais comuns e Cinturões Verdes (Greenstone Belts) que consistem principalmente de rochas ígneas, mas rochas sedimentares estão presentes principalmente nas porçõessuperiores. As rochas arqueanas eram raras, mas se tornaram expostas no Proterozóico.
– Greenstone Belts foram provavelmente formados sob várias configurações tectônicas, mas muitos parecem ter evoluído em bacias marginais de back-arc, platôs oceânicos e em riftes dentro dos continentes. 
– Gases liberados durante o vulcanismo foram responsáveis pela origem da 	hidrosfera e da atmosfera, mas esta atmosfera primitiva tinha pouco ou nenhum oxigênio livre.
– Os mais antigos organismos fósseis conhecidos surgem no Arqueano e são bactérias unicelulares e traços químicos de organismos tipo bactérias, conhecidos como Archaea. 
– Bactérias conhecidas como algas azuis - verdes produziram tapetes irregulares e estruturas tipo “monte” denominadas estromatólitos.
– Recursos minerais encontrados em rochas arqueanas incluem ouro, platina, cobre, zinco e ferro.
· Escala de Tempo Geológico foi criada por Arthur Holmes é considerado o pai da Escala do Tempo Geológico. “Colocar todas as páginas dispersas da história da Terra Ordem Cronológica não é uma tarefa fácil”.
– Ordenar estas páginas dispersas e rasgadas, compreender e correlacionar os processos físicos, químicos e biológicos que atuaram sobre eles desde que a Terra surgiu e se solidificou, requer uma detalhada e precisa escala de tempo.
– A escala cronométrica onde a divisão é feita em anos, utilizando idades absolutas (Ar/Ar e U/Pb) e ciclos astronômicos.
– A escala cronoestratigráfica é feita através de empilhamentos, gerando idades para as rochas.
– Esta calibração em um tempo linear da Sucessão de Eventos registrados nas rochas na Terra tem três componentes:
1. As divisões estratigráficas internacionais e sua correlação no registro das rochas globalmente. 
2. Os meios de medir o tempo linear e/ou as durações decorridas do registro das rochas.
3. Os métodos de unir as duas escalas, a estratigráfica e a do tempo linear.
· Divisões são arbitrárias em função de eventos.
– Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS) erigir Global Stratotype (seção) e pontos (GSSPs). 
– Global Stratotype Section and Point (GSSP) escala de tempo geológico padrão, formalização cronoestratigrafia global. O ossinho representa uma dataçao com evidência para estipular uma data. No afloramento que tem a separação do Carbonífero para o Permiano por exemplo.
– Internation Union of Geological Sciences (IUGS) ratifica a seção e o ponto e certifica a formalização.
· Arcabouço atual para subdividir a estratigrafia da Terra
– O Hadeano é informal. 
– O Arqueano é definido de maneira arbitrária (o que mais se aproxima). Proterozóico também. 
– O Eon Fanerozóico já tem sua datação melhor definida. 
	Idade em M.a
	Eon
	Era
	Definição da Base
	Para ser descoberta por correlação de GSSPs e datação. 
Base do Fanerozóico datada em 541 M.a
	Fanerozóico
	Cenozóico
Mesozóico
Paleozóico
	Limites definidos na rocha
(cronoestratigraficamente) pelo GSSPs (Global Boundary Stratotype and Points)
	Idade do Proterozóico basal definida em 2,5 G.a.
	Proterozóico
	Neoproterozóico Mesoproterozóico
Paleoproterozóico
	Limites definidos no tempo
(cronometricamente) por atribuição arbitrária de uma idade numérica
	Idade da base do Arqueano não definida.
	Arqueano
	Neoarqueano
Mesoarqueano
Paleoarqueano
Eoarqueano
	Limites definidos no tempo
(cronometricamente) por atribuição arbitrária de uma idade numérica.
	
	
	
	
	
	
	
Hadeano
	
	
	Se estende do tempo de formação do sistema solar (To = 4.567 M.a) até a idade (+ confiável) da rocha terrestre mais velha (4.030M.a – Gnaisse Acasta).
	
	
	
	
	
	
– Complexidades das rochas 
– Sideriano rocha rica em ferro.
– Escassez de fósseis difícil estabelecer subdivisões formais 
– 1982 houve um esforço de padronização 
– A Comissão norte-americana propôs três éons: Hadeano, Arqueano e Proterozóico
– Em 2004, a Comissão Internacional sobre estratigrafia (ICS)
– Subdivisões são baseadas em idades absolutas
– 4,6 B.a é a data da Terra para chegar a esse número foi utilizado meteoritos condritos.
– Quando aparece rocha no Hadeano, acaba o Hadeano.
2420 M.a Transição de uma Terra mais antiga, mais quente e redutora, para uma “moderna”, mais fria e oxidante.
~4500 M.a acreção do sistema Terra-Lua
(Acasta Gnaisse 
4030M.a)
4567 M.a formação dos primeiros materiais sólidos do sistema solar 
Base não definida
· Pré Cambriano outros nomes Azoico (sem vida) ou Criptozoico (vida escondida)
– Durou mais de 4 B.a. Se compararmos a história da Terra com a duração de 24hrs do relógio, o Pré Cambriano duraria 21hrs.
– Constitui ~88% do tempo geológico.
· Divisão cronoestratigráfica do período Pré Cambriano
– Termo amplamente utilizado refere-se tanto a tempo quanto rochas.
– Tempo origem da Terra 4,6 G.a, o início do Éon Fanerozoico foi em 541 M.a.
– Rocha todas as rochas abaixo de rochas do sistema Cambriano.
– Nos primeiros 600 milhões de anos (Hadeano) do tempo geológico não há rochas conhecidas.
– As rochas mais antigas conhecidas exceto os meteoritos registo geológico começa cerca de 4 G.a. 
– Registro geológico do Pré - E, difícil de decifrar é a parte mais antiga do Pré - E
1. Muitas das rochas foram metamorfoseadas e complexamente deformadas; 
2. Em muitas áreas, estão muito profundas, sob rochas mais jovens;
3. Contêm raros fósseis, limitando o uso para bioestratigrafia.
· Origem da Terra
– Distribuição das estruturas de impacto com diâmetros ≥ 500 Km, formados nos primórdios da Terra no período de 4.4 – 4.0 G.a. Ostentando um fluxo de impactos equivalentes aos observados na Lua durante o mesmo período, dimensionada para condições de impacto terrestres e com uma distribuição de grande magnitude.
– 4.0 – 3.8 G.a, há um contínuo resfriamento. Impactos formam grandes bacias (≥ 1000 Km) originando potentes atividades magmáticas sobre áreas de 105 a 106 Km2. Proto oceanos drenam para as bacias.
– 4.4 – 4.0 G.a, o resfriamento da proto crosta. Fraturamento e abundante vulcanismo derivado do manto. Elevado fluxo de corpos impactantes. Condensação de voláteis formando o proto oceano. Sedimentação presente, mas de forma secundária, seguindo continentes estáveis, água líquida e temperatura superficial abaixo dos 100°C. 
– 4.6 – 4.4 G.a formação do núcleo, diferenciação primária em manto ultramáfico e proto crosta. Impactos tendem a retardar a segregação crustal. Rochas iniciais são agregados ricos em cálcio-alumínio em condritos datados como 4.567 G.a, data atribuída ao início do Hadeano (datação através de meteoritos).
· Hadeano do grego Hades, morada dos mortos/lugar invisível.
– O Eon Hadeano é uma divisão informal do Pré Cambriano, que ocorreu entre 4.6 G.a e cerca de 4.0 G.a.
– Pode ser dividido em Chaotiano e Jack Hilsiano ou Zirconiano.
– Foi um período obscuro de registro. Sendo um período anterior as rochas mais antigas conhecidas na Terra, não há nenhuma rocha Hadeana. Exceto meteoritos.
– Período de tempo definido por ausência de descoberta de rochas mais antigas, especula-se que alguma crosta existia no topo do Hadeano.
– Alguns eventos que aconteceram incluem a Terra que foi acrescida por planetesimais. A Terra foi formada há 4,6 B.a e foi bombardeada por meteoritos. O impacto formador da Lua controlando a rotação e cria as forças de maré, diferenciada em núcleo e manto cria um campo magnético (atmosfera), alguma crosta estava presente e a atividade vulcânica intensa ocorria globalmente. Formação de uma atmosfera (nessa época o oxigênio era nulo), bem diferente da atual e hidrosfera. Não há evidência de litosfera e biosfera nessa época. 
– Os oceanos começaram a se acumular.
– Período obscuro do registro
– Acreção de planetesimais		 
– Bombardeamento por meteoritos	 
– Vulcanismo intenso			 
– Parte de crosta continental formada talvez até 4,4 G.a. 
– Diferenciação do núcleo e manto
– Nenhum registro direto dos primeiros 600 M.a.
– Formação do núcleo ao redor de 4.4 a 4.5 G.a. 
– Criação de Magma Oceânico e resfriamento de uma crosta komatiítica (Tonalito–trondhjemito–granodiorito).
– Mosaico de pequenasplacas em rápidos movimentos.
 – Reciclagem de crosta em zonas de subducção.
– A fusão parcial da crosta origina magmas tonalíticos.
– Nenhum oxigênio livre, rico em CO2 e vapor de H2O.
– Um xenocristal de zircão Hadeano com idade U-Pb de 4,219 ± 19 M.a – Fm. Iwokrama, Escudo das Guianas, Nadeau et al, 2013 – RBG, 43/4.
· TTG rochas com um maior teor de sílica, que não afunda.
· Atmosfera no Hadeano
Nenhuma atmosfera no início
– Ação dos ventos solares teve início a formação de uma atmosfera secundária.
– A formação inicial foi redutora, com pouco ou nenhum O2, H e He. Tendo um início no processo de liberação de gases aprisionados no interior da Terra. Formação de uma atmosfera secundária composta por CO2, CO, N2, H2 e HCL.
– Os primeiros gases foram hélio e hidrogênio deixados pela formação do planeta (gases mais abundantes no universo). Foram rapidamente perdidos por: 
1. Ação gravitacional da Terra insuficiente para reter esses gases “leves”.
2. Antes da diferenciação da Terra (núcleo, manto, crosta) inexistia campo magnético.
Formação das sucessivas atmosferas durante o Hadeano
– Concentração residual dos gases H, He
– Camada gasosa constantemente expulsa pelo vento solar
– Retenção da atmosfera onde a Terra atinge cerca de 40% do seu raio atual, o escudo do campo magnético se intensifica, força gravitacional retém atmosfera. A atmosfera inicial é permanente composta de N e CO2.Terra como oceano de magma, 
com algum CH4 e H2O.
· Hidrosfera no Hadeano (4,6 – 4,0 B.a)
– A hidrosfera onde a água entregue foi via planetoides e cometas (cerca de 40%). Através do esfriamento, teve a formação dos oceanos primitivos. O Sol era fraco (era ~30% menos brilhante que o atual entre 4,5 – 3,8 Ga, Gough, 1981) e a água permanecia congelada.
– Os oceanos primitivos presumivelmente já existiam há 4,6 G.a.
– Os cometas são ricos em H2O, os asteroides não. Alguns são totalmente desprovidos de água. 
– A H2O dos asteroides gera uma proporção de deutério/hidrogênio muito parecida a da água terrestre. Até agora foram contados mais asteroides (650 mil) que cometas (4 mil).
– Sol era ~30% menos brilhante que o atual entre 4,6 – 4,0 Ga. (Gough, 1981)
– A presença de água em estado líquido muda radicalmente a história da Terra e, portanto, da possibilidade de vida no Hadeano.
· Provável aparência da Terra logo depois de formada há cerca de 4,6 B.a. Logo, após a acresção a Terra era árida, quente, estéril e sem água e com rápida rotação. Constantemente bombardeada por cometas e meteoritos. Sem continentes e com intensa radiação cósmica. O vulcanismo era generalizado. Não há rochas são conhecidas nos tempos iniciais da história da Terra.
· Chaotiano 
– ~ 4.6 – 4.4 G.a. 
– Período de caos que ocorreu dentro do Hadeano, sendo uma época sem rochas.
– Intenso bombardeamento meteoritíco, o bombardeamento foi tardio de 3,8 a 4,1 G.a. Fusão das rochas, vaporização dos oceanos, atmosfera tóxica, esterilização da vida primitiva em todo Hadeano.
1. Formação do núcleo da Terra e campo magnético (4,55 a 4,50 G.a).
2. Formação da Lua (4,51 G.a)
3. Fusão da superfície cria o mar de magma, formado por materiais menos densos (silicatos) flutuam sobre os mais densos.
4. Solidificação e diferenciação da litosfera: crosta e parte superior do manto.
5. Formação da atmosfera e hidrosfera
O oceano de magma
	Evidências Lunares
– Texturas, Composição uniforme, Idade
– Cristalização de um magma oceânico homogêneo produz uma crosta com camadas uniformes
	Oceano Terrestre de Magma
– Existência de grande quantidade inicial de calor
– Parte externa da Terra derrete durante a acreção
– Estimativas de profundidade de 100 a >1000 Km
– Ultramáficas (alto teor de Fe e Mg)
– Quando o mar de magma esfriava, solidificava e formava uma crosta, era quase sempre bombardeada e não aguentava, entretanto sempre tinha rochas que resistiam e formavam núcleos através da diferenciação.
· Composição da crosta inicial
– Ultramáfica com um alto teor de Fe e Mg <53% de SiO2.
– Impactos
– Komatiitos são rochas vulcânicas/extrusivas (requerem temperaturas muito altas)
– Rápida separação e reciclagem da crosta, devido à convecção vigorosa e impactos
– Existência de placas tectônicas (muito menores e menos estáveis)
A Terra como um queijo suíço no Hadeano não é um lugar pra visitar.
Estimativa da taxa de impacto nos 2 G.a da história da Terra. (Mod. De Valley et al. (2002).
· Crosta Hadeana
– A crosta do Hadeano inferior era provavelmente fina, instável e composta por rocha máfica e ultramáfica: Temperaturas >1.600 ºC
– Rocha com comparativamente pouca sílica, numerosas zonas de subducção se desenvolviam gerando pequenos arcos de ilha
– Esta crosta ultramáfica era destruída por ressurgência (camadas mais frias sobem para a superfície) de magma basáltico e consumida nas zonas de subducção 
– Mais tarde, a crosta continental Hadeana pode ter se formado pela introdução de material félsico via colisões dos arcos de ilha.
– Materiais ricos em sílica sofrem diferenciação magmática, apenas a crosta félsica (mais rica em Si), que devido a sua menor densidade, é imune à destruição por subducção.
– Grandes grupos de arcos de ilha fundidos (arco de ilha funde e forma continentes, processo de diferenciação) através de protocontinentes.
– Cresciam rápido devido a acreção ao longo de suas margens.
· Os minerais mais antigosMeta conglomerados
de Jack Hills
– Zircão é o mineral mais velho da Terra, localizado no oeste da Austrália. Cristalizado há cerca de 4,4 B.a. Ocorrendo em arenitos e conglomerados datado de 3,3 B.a. O ambiente deposicional destes sedimentos é desconhecido. 
– As rochas dos quais eles provem podem ter sido destruídas por: algum tipo de processo tectônico ou por um impacto de meteorito que não destruiu os cristais de zircão.
As rochas que contem esses mineras ainda podem existir na superfície da Terra, mas não foram encontradas.
· Zirconiano de 4,4 – 4,0 G.a. Isótopos de O2 com 18O alto indicam baixa temperatura e presença de hidrosfera líquida quando da formação do mineral há 4,4 G.a. Portanto, já havia oceanos em um tempo no qual se acreditava que as rochas da superfície ainda estavam fundidas e a água na forma de vapor. 
O que de mais antigo existe na face da Terra são zircões detríticos, encontrados em Jack Hills, W (oeste) da Austrália com até 4,4 G.a.
– Zircão são utilizados para a datação, sendo completamente inertes até ± 900 °. Os seus cristais comumente unem metais pesados (U, Th, Lu, etc), exceto (Pb). Assim, qualquer chumbo no cristal deve vir de decaimento radioativo.
· As rochas mais antigas a julgar pelas rochas mais antigas da Terra, alguma crosta continental estava presente há 4 B.a. As principais evidências:
– O gnaisse Acasta de 3,96 B.a encontrado no Canadá e outras rochas em Montana.
– Rochas sedimentares na Austrália contém zircões detríticos datados de 4,4 B.a. Então rochas fonte mais velha existiram. 
– Essas rochas indicam que algum tipo de crosta Hadeana estava certamente presente, sua distribuição é desconhecida. 
– A rotação da Terra Hadeana provavelmente ocorria em menos de 10 horas e a Terra estava mais perto da Lua (afastamento atual é de ~38mm/a=ano) e por dia é 15m/seg/a).
– Há 4,4 B.a, a Terra esfriou o suficiente para que as águas superficiais se acumulassem.
– A julgar pelas rochas mais antigas da Terra, alguma crosta continental estava presente há 4 B.a. 
· Implicações para a habitabilidade da Terra Primitiva
Hadeano Inferior (4.568 – 4.40 G.a)
– Oceano de Magma, sem água líquida, sem campo magnético
– Sem possibilidade para química pré-biótica e emergência de vida
Hadeano Superior (4.40 – 4.00 G.a)
– Crosta continental, água líquida (oceano), campo magnético
– Condições ambientais favoráveis para a emergência da vida
Bombardeio pesado tardio talvez tenha gerado uma esterilização.
Arqueano (4.00 – 2.50 Ga)
– Continentes, oceano, tectônica de placas, etc.
– Condições ambientais favoráveis para a evolução da vida
· Crosta continental (Crátons, Plataformas e Escudos)
– A maioria dos continentesatuais está acima do nível do mar
– Partes deles jazem sob os mares consistem de todos os tipos de rocha
– Composição global semelhante do granito mais espessa (~35Km) menos densa
– Escudo pré-cambriano composto de uma área ou áreas de rochas antigas expostas é encontrado em todos os continentes
– Prolonga para o exterior dos núcleos, soterrando rochas Pré – E que estão presentes em subsuperfície de todos os continentes.
– Um escudo e sua plataforma compõem um cratón, que é um núcleo de antigos continentes.
– Os crátons são as bases dos continentes sofreram pouca deformação desde o Pré-Є
– Ao longo das margens mais crosta continental é adicionada por acreção
– Evoluíram para seus tamanhos e formas atuais.
– Plataforma é uma zona ou faixa de margem continental que se estende com gradiente tipográfico suave do cordão litorâneo até o topo do talude continental, onde apresenta profundidade na ordem de 150m. Extensão do escudo que envolve o cratón. Extensão não exposta do escudo conhecida como plataforma.
– Escudo é utilizado para descrever uma área continental ou subcontinental de rochas cristalinas de idade Pré Cambriana. Cada continente tem pelo menos uma área com rochas Pré-cambrianas expostas, chamada de escudo.
– Cráton núcleos estáveis em uma área de escudos. Consistem em terrenos graníticos-gnáissicos, bastante complexos que incorporam greenstone belts do Pré Cambriano inferior. Formam entidades bem definidas, não afetadas por eventos tectônico-termais, de grande intensidade, pelo menos nos últimos 2.400 Ma. Todos os Crátons apresentam evidências de deformação, metamorfismo, e intrusão de plútons, mas eles surpreendentemente, não têm sido afetados por estas atividades desde o Pré-Cambriano. Um escudo e sua plataforma compõem um Cráton, o antigo núcleo estável de um continente.
– Cinturão de rochas verdes (greenstone belts) assembleias metavulcânicas e sedimentares que ocorrem como remanescentes dispersos nos crátons, formando uma parte essencial destes últimos. Geralmente predominam, nestes cinturões rochas verdes como os metabasaltos e andesitos.
– Cinturão móvel (mobile belt) são faixas metamórficas lineares, mais jovens que tendem circundar os núcleos cratônicos antigos, das áreas de escudo e são caracterizados por alto grau de metamorfismo, granitização e frequentemente falhas transcorrentes.
· Arqueano é subdividido em 4 Eras. Se estende do Topo do Hadeano (4Ga) até a transição para uma Terra mais moderna, mais fria, oxidada (2500Ma). Seus principais eventos incluem:
– Origem da Terra (A Crosta já formada se estrutura)
– Aparecimento de um oceano planetário
– Formação de continentes e um processo primitivo de Deriva
– Maior desgasificação do desenvolvimento da estrutura interna
– Origem da Vida (Procariontes = Arqueo- e Eurobactérias)
– BIFs (Banded Iron formations)
– Camadas vermelhas (Red Beds)
– Glaciações
· Estabilização da crosta e início da tectônica de placas
– Crosta se esfriou o suficiente para não se refundir
– Tectônica de placas deve ter tido seu início 
– Terra estava muito mais quente do que era hoje
– Criação de numerosos “hot spots” e riftes
– Mais calor do manto teria fluido para cima
– Resultado de muitas placas pequenas e zonas de subducção.
Diferenciação da primitiva crosta félsica (primeiros continentes)
– Re-fusão da crosta oceânica + água ao longo das zonas de subducção 
– Re-fusão da crosta sobre grandes “hot spots” 
– Formação de magmas félsicos e os arcos de ilha resultantes
– Magmas félsicos são vistos em erupção sob a Islândia
– Os primeiros continentes foram produzidos como pequenas massas de Terra 
– Se juntaram à medida que as placas foram subductadas criam os protocontinentes em colisão.
· Origem da Crosta Continental Granítica
1. Arco de Ilha andesítico se forma por subducção de litosfera oceânica, com fusão parcial da crosta oceânica basáltica. Fusão parcial do andesito produz o magma granítico.
2. Arco de Ilha em 1 colide com outro arco de ilha formado previamente, formando assim um núcleo continental.
3. O processo ocorre novamente quando o arco de ilha em 2 colide com o continente em evolução, formando assim um Cráton, o núcleo de um continente.
· Segundo Estágio de Evolução Crustal começou quando 
– A produção de calor radiogênico da Terra diminuiu 
– Subducção e fusão parcial da crosta basáltica formada anteriormente, resultou na origem dos arcos de ilha andesíticos (plagioclásio + andesita + anfibólio + piroxênio)
– Fusão parcial dos crustais inferiores andesíticos, produziu magmas graníticos ricos em sílica 
– Vários núcleos continentais siálicos formaram-se no início do tempo arqueano
– Continentes: composição similar à do Granito (mesma densidade da sílica/quartzo) gerando uma crosta continental mais espessa. A crosta oceânica: composição do Basalto e Gabro (densidade maior) e é mais fina.
· Rochas Arqueanas
– 22% das rochas Pré-cambrianas expostas na crosta são Arqueanas
– Maiores exposições na África (3,6 G.a.) e na América do Norte (2,5 e 2,7 G.a.) 
– Composição da crosta Arqueana tem uma variedade de rochas de complexos graníticos-gnaisses (gnaisse granítico e rochas plutônicas graníticas), greenstone belts representa 10% das rochas arqueanas (inclui peridotito, rochas sedimentares, metamorfizadas).
· Associações das Rochas Arqueanas
– Granulitos e Greenstones são duas associações de rochas características do Eon Arqueano.
– Granulitos rochas metamórficas e ígneas de alto grau que se acredita serem derivadas de plútons associados a arcos vulcânicos. Dominam Granitos e Gnaisses
– Greenstones são um conjunto de unidades vulcânicas e vulcanossedimentares. Cobertas por rochas tufaceas e sedimentos. Rochas vulcânicas félsicas. Rochas intermediárias. Rochas máficas. Rochas vulcânicas ultramáficas (komatiitos).
– Greenstone Belts derivam de bacias de back arc/ou de forearc adjacentes a arcos vulcânicos.
Juntas essas assembleias pré-cambrianas registram: atividade tectônica inicial e depósitos 
metais valiosos em praticamente todos os continentes.
Rochas sedimentares dos Greenstone Belts muitas destas rochas são sucessões de grauvacas. Arenitos com abundante argila e fragmentos de rocha. Argilitos = folhelhos ou lamitos levemente metamorfizados.
· Fluxos de Lava Ultramáficas (Komatiítos) as rochas mais interessantes nos Greenstone Belts.
Fluxos de Magmas Ultramáficos (< 45% sílica) 
– Para entrar em erupção magmas ultramáficos requerem temperaturas de magma próximo da superfície de mais de 1600°C
– 250-300°C mais quente do que qualquer fluxo atual
– Isso permitiu ao magma ultramáfico alcançar a superfície
Era mais fácil de que ocorressem na Terra Primitiva devido o:
– Aquecimento radiogênico era maior
– O manto chegou a ser 300 °C mais quente (magma recente ~1350 °C)
Quando a Terra esfriou, eles se tornaram raros em rochas mais jovens que o Arqueano e nenhum ocorre atualmente.
No Arqueano tinha muitos. No Paleoproterozoico tinha poucos. No Fanerozóico já era mais raro. Hoje em dia não ocorrem mais.
· Greenstone belts = cinturões de rochas verdes, ajudam a desvendar eventos tectônicos arqueanos.
– Rochas de fundo oceânico.
– Associações metavulcanossedimentares, Pré-Cambrianas (metamorfismo de baixo grau)
– Partes inferiores e médias vulcânicas (+ comuns)
– Rochas superiores a maioria sedimentar como arenitos, conglomerados, chert, carbonatos e BIF.
– A maioria foi intrudida por magma granítico e cortados por falhas de empurrão
– Têm uma estrutura sinclinal de 40 a 250 km de largura e 120 a 800 km de comprimento 
– Coloração esverdeada clorita, actinolita, epidoto, olivina e outros anfibólios verdes.
– Depósito de ouro no Greenstone belts são orogênicos. 
– Acumulações espessas de pillow lava são comuns vulcanismo subaquoso. 
– Komatiítos esfriou através de fluxos de lava ultrabásicas.
· Origem dos Greenstone Belt em Bacias Back Arc
1. Rifteamento no lado continental de um arco vulcânico forma uma bacia marginal de back arc. A fusão parcial da crosta oceânica subductada fornece magmas de andesito e dioritopara o arco de ilha.
2. Lavas basálticas e sedimentos derivados do arco de ilha e do continente preenchem a bacia de back-arc.
3. Fechamento da bacia marginal de back-arc, compressão, deformação. Uma estrutura sinclinal se forma e é preenchido por magma granítico.
Fechamento de bacias
· Origem dos Greenstone Belt em Rifte Intracontinental
1. Uma pluma ascendente do manto provoca rifiteamento e vulcanismo (Rifte Ativo)
2. Como a pluma subside, a erosão dos flancos do rifte fornece sedimentos.
2
1
3. Fechamento do rifte provoca compressão e deformação. Magma granítico penetra o greenstone belt.
3
· Greenstone Belts
	TIPO I – Mais Velhos (> 2.8 Ba)
– Rochas vulcânicas ultramáficas (komatiitos) na parte Inferior
– Rochas vulcânicas máficas (basaltos)
– Rochas vulcânicas félsicas (andesitos e riolitos)
– Rochas sedimentares, depósitos de água profunda, na parte superior (folhelhos, metagrauvacas e as vezes BIF’s)
	TIPO II – Mais Novos
– Rochas vulcânicas ultramáficas (komatiitos) na parte Inferior
– Menor participação de basaltos toleíticos
– Sedimentos químicos (chert), BIF’s
– Rochas sedimentares terrígenos imaturos (geralmente vulcanogênicos), na parte superior
· Estratigrafia de Greenstone Belts 
· Clássico Greenstone Belt
Cráton Southern Superior do Canadá
Evolução com greenstone belts, plutonismo e deformação
Modelo geral de evolução crustal para o Arqueano
· Pillow lavas em greenstone belts indicando que muito do vulcanismo foi subaquoso.
· Ocorrência de Greenstone Belts
– Oeste da Austrália no Cráton de Pilbara e de Yilgarn
– Sul da Australia no Cráton de Gawler
– Norte da Escandinávia no Escudo Báltico
– Leste da África do Sul e África Ocidental no Cráton Kaapvaal (o Greenstone Belt de Barberton na África do Sul foi o primeiro do mundo a ser identificado)
– Norte do Canadá, no Cráton Slave (Greenstone de Abitibi em Ontário e Quebec é o maior do mundo e contém depósitos de minério de Au, Ag, Cu, Zn e Pb)
– Estados Unidos no Cráton de Wyoming
– Europa Central em Lapland na Finlândia
– Brasil nas Porções do Cráton Amazônico e do São Francisco (Greenstone Belt do Supergrupo Rio das Velhas, na faixa do Araçuaí em MG, que contém inúmeros depósitos de Ouro e Cromita)
· Distribuição de Rochas Pré-Cambrianas
– Áreas de rochas Pré-Cambrianas expostas constituem os escudos. 
– As plataformas consistem em rochas Pré-Cambrianas soterradas
· Localização de áreas de exposição do Arqueano na América do Sul
Terrenos “granito-greenstone”
Terrenos de Alto grau 
Enclaves arqueanos em orógenos mais jovens 
CARAJÁS Terreno granito-greenstone. Idades U/Pb entre 2.5 e 3.1 Ga
· Províncias Geocronológicas do Substrato da Bacia do Amazonas
· Placas Tectônicas do Arqueano e a Origem dos Crátons
– Arqueano com algum tipo de atividade tectônica de placa, algo diferente do atual. Certamente vários pequenos crátons existiam no começo do Arqueano, e cresceram por periódico acréscimo continental durante o resto do Eon.
– Paleoproterozóico tectônica de placas atuante se fundiram em unidades maiores
– Arqueano maior calor residual e um maior calor radiogênico, placas pequenas se moviam mais rápido e tinha uma geração mais rápida de magma. O resultado disso foi o crescimento mais rápido dos continentes, acreção continental, com placas colidindo com arcos de ilha e outras placas. 
As colisões de arcos de ilha geram mini continentes através da acreção.
– Fluxos de lava ultrabásicas (komatiitos) eram mais comuns.
– Há pouca evidência de rochas arqueanas depositadas em margens passivas.
– Rara presença de ofiolitos em diversas áreas Neoarqueanas
– No final do Arqueano, talvez 30% - 40% do presente volume da crosta continental tinha formado. 
· A atmosfera e a hidrosfera no Arqueano
– Tiveram um profundo impacto na superfície da Terra.
– Início da formação da Terra atmosfera e hidrosfera embora presente era bastante diferente da atual, teve um papel importante no desenvolvimento da biosfera.
· Como a atmosfera se formou e evoluiu
– Atmosfera hoje (78% N, 21% O2) completamente diferente atmosfera inicial nociva
– Atmosfera inicial composta de H e He, os gases mais abundantes no universo
– Perdido no espaço a atração gravitacional da Terra era insuficiente para reter estes gases
– Antes da diferenciação da Terra não tinha campo magnético para proteger dos ventos solares que varreram quaisquer gases atmosféricos
– Após a diferenciação da Terra que a atmosfera começa a acumular os gases do vulcanismo 
– A primeira atmosfera permanente da Terra era composta principalmente por N2 (inerte) e CO2.
· Gases e a Atmosfera primitiva da Terra (Atmosfera Arqueana)
Depois da formação do campo magnético:
– Atmosfera começa a acumular pelo escape de gases via vulcanismo
– Gases acumulados começam a formar uma nova atmosfera 
– Vapor de água 
– Gás vulcânico era o mais comum
– Os vulcões também emitiam dióxido de carbono, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrogênio, enxofre, cloro e nitrogênio
– Nenhum oxigênio livre / sem camada de ozônio
– Quimismo na atmosfera inicial, além da riqueza em CO2, formaram metano (CH4) e amônia (NH3). Esta atmosfera primitiva pobre em O2 e rica em CO2 persistiu durante todo o Arqueano.
· Evidências da falta de oxigênio livre na atmosfera primitiva
– Hadeano atmosfera efêmera com H, He e pouco CO2 e CH4 de altas temperatura.
– Arqueano atmosfera rica em CO2+ CH4 + NH3
deficiente O2 redutora.
– Algumas evidências para esta conclusão vêm da ocorrência de depósitos detríticos. Contendo minerais que se oxidam rapidamente na presença de O2 livre como Pirita (FeS) e Pechblenda = Uraninita (UO2)
– A atmosfera inicial era quimicamente redutora.
– A presença de ferro oxidado se torna cada vez mais comum nas rochas do Proterozoico, indicando que pelo menos algum O2 livre estava presente neste tempo.
· Introdução de Oxigênio Livre na Atmosfera
1. Dissociação Fotoquímica fornecido 2% do atual nível de O2. A radiação ultravioleta quebra moléculas de água na atmosfera superior libera O2 e hidrogênio.
2% do oxigênio atual, se forma ozônio, criando uma barreira contra a radiação ultravioleta. 
2. Fotossíntese metabolismo de CO2 + H2O combina em moléculas orgânicas e libera O2. 
Ao final do Arqueano através dos 2 processos, não mais que 1% do atual nível de O2.
· Para onde foi o CO2? Para a litosfera (calcários), hidrosfera (bicarbonato) e biosfera (matéria orgânica).
· De onde veio o O2? Da fotólise de água na atmosfera e principalmente da fotossíntese oxigênica. 
· Como saber a composição da atmosfera primitiva?
– A formação de minerais ricos em ferro: minerais que incorporam oxigênio em sua estrutura: Magnetita Fe3O4, Hematita (Fe2O3)
– A presença de minerais não oxidados como Pirita detrital FeS2, óxido de Urânio UO2.
– A escassez de organismos fotossintetizantes para produzir oxigênio 
– Modelos para a evolução da vida requerem a ausência de oxigênio para prevenir a decadência precoce de compostos orgânicos 
– Modelos baseados na composição das erupções vulcânicas atuais: CO, CO2, SO4, etc
Visão artística da Atmosfera primitiva. 
Composição diferente = difração de luz diferente. O céu não era azul.
 
· Indicadores geológicos de níveis de oxigênio atmosférico
1. BIFs
– Rochas sedimentares com camadas bandadas de > 15% de ferro.
– Hematita interbedded (intercalação/intercalado) com chert 
– Quimicamente precipitado no fundo do mar 
– Presente entre 3,8 a 0,8 G.a. 
– Durante o Arqueano Superior e o Proterozóico Inferior o ferro dissolvido entrou no oceano a partir de intemperismo e atividade vulcânica submarina e reagiu com oxigênio dissolvido para formar hematita e magnetita 
– Somente após a maioria dos BIFs precipitados o oxigênio escapou do oceano para a atmosfera ~ 1,7 G.a.
2. Red beds (camadas vermelhas)
– Arenitos e folhelhos com óxidos de ferro requerem oxigênio suficiente para oxidar.
– Ausente no registro geológico até 2,4 G.a. e abundante somente após 1,5 G.a.
– Os sulfatos(gipso e anidrita) necessitam de oxigénio livre; ausente no registro geológico até 1,8 Ga.
– Uraninita (mineral de urânio) e pirita são instáveis em condições oxidantes; presente em rochas entre 2,3 a 2,8 G.a, nenhuma mais jovem
3. Paleosolos
– Antigos perfis de erosão ou solos que contém informações sobre a atmosfera
– O ferro não é totalmente oxidado em depósitos de intemperismo > 2Ga.
– Apenas oxidado em granitos, mas não em basaltos, pois os basaltos contêm mais Fe
4. Indicadores Biológicos
– As células Arqueanas eram organismos unicelulares primitivos (procarióticos) e desenvolveram-se em ambientes sem oxigênio
– Células avançadas que requerem O2 livre não aparecem no registro geológico até 1,5Ga. Época em que os níveis de oxigênio eram de pelo menos 1% dos níveis atuais.
– Aparecimento de organismos multicelulares simples ± 700Ma. Requeriam 7% de O2.
· A Hidrosfera – Águas Superficiais da Terra
– O escape dos gases vulcânicos é o principal responsável pela acumulação de água na Terra.
– Toda a água na Terra é parte da hidrosfera, mas a maioria dela, mais de 97% está nos oceanos.
· Biosfera
– Conceito introduzido por Lamarck no século XIX: é a soma de toda matéria viva.
– Massa pequena, mas importância enorme: produz todo o oxigênio da atmosfera, produz as rochas silicosas e carbonáticas, o carvão e o petróleo, controla o intemperismo. 
– Atualmente a biosfera da Terra consiste de milhões de espécies inseridas em “6 Reinos” que são archaea, bactéria, fungos, protistas, plantas e animais.
· Primeiros organismos
– Há fósseis em rochas arqueanas de 3,5 bilhões de anos 
– Apenas archea e bactérias são encontrados em rochas arqueanas 
– Evidências químicas em rochas na Groenlândia que são de 3,8 bilhões de anos (Eon Arqueano). Convencem alguns investigadores de que os organismos estavam presentes desde então (Reino Monera).
· A origem da vida
Condições necessárias
1. Uma fonte de elementos e catalisadores apropriados para a produção de 
moléculas orgânicas (Abiogênese)
2. Fontes de energia para promover reações químicas
3. Ausência de oxigênio livre que destruiria as moléculas orgânicas.
– O que é um ser vivo e não-vivo? organismo vivo faz atividade química (metabolismo) para se manter, sendo capaz de reprodução para garantir a sobrevivência com isso gera a reprodução através do RNA e DNA. A menor entidade capaz de replicação são os aminoácidos.
– Apesar da grande diversidade a composição é a mesma C, H, O, N, P e S. Todos presentes na atmosfera primitiva (CO2, H2O, N2, CH4 e NH3).
– Vírus são seres vivos? Eles vivem numa célula hospedeira adequada, fora delas eles nem metabolizam nem reproduzem.
– Moléculas orgânicas chamadas microesferas proteinóides, se formam espontaneamente e crescem e se dividem assim como as bactérias, as reações químicas aleatórias não estão vivendo.
– Então o que vírus e microesferas têm a ver com a origem da vida? Mostram que a distinção entre vida x não-vida nem sempre e fácil. Se a origem foi por abiogênese passou por estágios prebióticos.
– Abiogênese foi como a vida se originou da matéria inanimada. Não se espera que um organismo vivo, como uma bactéria, ou mesmo uma molécula orgânica complexa, surgiu completamente da matéria inanimada. A origem da vida envolveu vários pequenos passos, cada um levando a um aumento na organização e complexidade.
– Panspermia cósmica é a hipótese de que os seres vivos não se originaram em nosso planeta, mas sim em outro ponto do universo, tendo sido transportados através do espaço cósmico. Meteoros com compostos orgânicos formados fora da Terra. Há moléculas orgânicas nos meteoritos. Como teriam sobrevivido à passagem pela atmosfera? Há evidências que poeira cósmica com orgânicos foram introduzidas na atmosfera e oceanos.
· Evidências Experimentais e a Origem da Vida
– As exigências eram necessárias para abiogênese: uma fonte de elementos adequados para formar moléculas orgânicas e energia para promover reações químicas.
– Organismos CHONPS, carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio presentes na atmosfera primitiva CO2, H2O e N2 e possivelmente CH4 e NH3. Gera energia para reações químicas: raios, vulcanismo e radiação ultravioleta
– Promoveram combinações entre C, H, N, e O, bem como de S e P, formando moléculas orgânicas simples = monómeros, tais como os aminoácidos.
– Aminoácidos são moléculas orgânicas essenciais para que haja a fabricação de cadeias de proteínas num organismo vivo.
– Em experimentos mais recentes, têm sintetizado todos os 20 aminoácidos encontrados em organismos.
Experimento de Stanley Miller em 1950, sintetizou vários aminoácidos típicos de organismos vivos. 
· A origem da vida não está totalmente resolvida, mas considerando a complexidade do problema e o fato de que os cientistas têm realizado experimentos por apenas cerca de 50 anos, é notável o progresso que foi feito.
– Muitos pesquisadores acreditam que as primeiras moléculas orgânicas foram sintetizadas a partir de gases atmosféricos, mas alguns cientistas sugerem que a vida surgiu perto das fontes hidrotermais no fundo do mar.
· Possíveis sítios para a origem da vida
– A experiência de Miller não pode ser reproduzida em atmosfera com algum O2 livre, e com variáveis teores de CO2, H2O e N2, como deve ter sido a atmosfera da Terra primitiva (Holland e Walker).
– Foram então elaboradas hipótese alternativas, entre os quais, a hipótese das fendas no fundo oceânico e a da vida vinda do espaço. Fendas oceânicas: suprem CO2, CH4, N2 e micronutrientes como Zn, Fe, Se etc. Esses elementos estão mais concentrados nas fendas e próximas as cadeias meso-oceânicas, que na água do mar.
– A preservação exige temperaturas mais baixas. Foram observados nas fendas atuais aminoácidos formando peptídeos com até 29 átomos de carbono. Peptídeos são biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos.
· Ventos hidrotermais submarinos e a origem da vida
– “Fumarolas Negras/Black Smokers” água do mar penetra na crista oceânica é superaquecida (300°C e 400°C) pelo magma jorra na superfície, e resfria água saturada com minerais dissolvidos precipitação de sulfetos metálicos, tais como os de cobre, manganês, ferro, zinco e níquel fontes hidrotermais submarinas. Presentes no Atlântico, Pacífico e Índico.
– Terra primitiva com maior calor radiogênico, com fontes hidrotermais submarinas mais comuns suporte a comunidades de organismos até então desconhecidas para a ciência.
– Elementos necessários, C, H, O, N assim como S, P estão presentes na água do mar. O calor fornece a energia necessária para formar os monômeros.
– Primeiras moléculas autorreplicantes nasceram perto destas aberturas no fundo do mar.
Fumarola Negra, Pacífico 2.800 m e Tubo de vermes (3m).
· Ventos hidrotermais submarinos e a origem da vida
– Onde os Ventos Hidrotermais são encontrados? Foram descobertos em 1977 por Robert Ballard e J.F. Grassle da WHOI. Encontrado ao mergulhar em Alvin ao largo das Galápagos a 3 km do East Pacific Rise. Ventos com 20 m de altura. 350°C. Água com carga mineral. “Fumantes Negros”.
– Feição da bacia oceânica as fontes são quentes
– Encontrado fora da Crista Meso-Atlântica a leste da Flórida, Mar de Cortez.
– Sul da Baja California, Juan de Fuca Ridge, fora da costa de Washington e do Oregon 
– Os cientistas acreditam que as aberturas dos ventos são muito comuns em Cristas, especialmente nas zonas de rápida expansão do fundo do mar. 
– Também são encontrados em água doce, como o Lago Baikal, no sul da Sibéria. 
– Isto pode tornar-se parte do oceano enquanto a Ásia se separa.
· Os mais velhos organismos conhecidos
– Os primeiros organismos são archaea e bactérias células procarióticas não possuem um núcleo interno, com membrana e estruturas típicas das células eucarióticas. São unicelulares, vivem em ambientes extremamente quentes, ácidos e salinos.
– Na década de 1950, em rochas Pré cambrianas. Eram desprovidas de fósseis.
– No início de 1900, Charles Walcott descreve estruturas em camadas do Paleoproterozoico Fm. GunflintChert de Ontário, Canadá, propôs que eram recifes construídos por algas (azuis/verdes)
– Hoje são chamados de estromatólitos. Mas somente em 1954 é que os paleontólogos demonstraram que eram produto de atividade orgânica. Os estromatólitos mais antigos conhecidos 3,0 bilhões de anos na África do Sul e do grupo de Warrawoona 3.3 – de 3,5 bilhões de anos na Austrália. (Paleoarqueano).
· Outras evidências de vida primitiva
– Isotópicas assinaturas isotópicas de carbono na Groenlândia com 3,85 G.a. Anfibolitos metamorfizados de Akilia (Isua belt).
– Bactérias (?) fósseis de 3,5 a 3,3 G.a.
– Estromatólitos de 3,5 G.a na Austrália.
– Biomarcadores esteranos são compostos de origem biológica encontrados nas rochas. Os mais antigos têm 2,7 G.a, e indicam a presença de fotossíntese oxigênica (cianobactérias) e de eucariontes. Foram contestados por Rasmussen et al. (Nature 455:1101, 2008).
– Paleosolos com carbono orgânico, sugerindo que as cianobactérias vieram para os continentes no final do Arqueano (2,5 G.a). 
Estas evidências antigas de prováveis cianobactérias eram organismos fotossintetizantes.
– Nenhum fóssil é conhecido desses primeiros organismos minúsculas bactérias, poderiam ser eram anaeróbicos não precisavam de oxigênio livre ou eram heterotróficos dependentes de uma fonte externa de nutrientes.
– Prováveis microfósseis Arqueanos são os fósseis do grupo Warrawoona da Austrália Ocidental. Assemelham-se a bactérias. Foram encontrados entre fluxos de lava datadas de 3,3 a 3,5 B.a.
· Recursos minerais Arqueanos 
– Vários tipos de depósitos minerais encontrados em rochas arqueanas, o ouro é o mais comum 20% do Au do mundo vem de Greenstone Belts, também é encontrado no Proterozóico e Fanerozóico. 
É usado como um padrão monetário, joia, circuitos eléctricos e na indústria química. Desde 1886, rochas do Arqueano e Proterozóico da África do Sul têm rendido cerca de metade do ouro do mundo – ouro em placer – Witwatersrand.
– Diamantes em kimberlitos, que são rochas ultramáficas ricas em álcalis formadas no manto superior, 200 km de profundidade, na África do Sul.
– Sulfetos de zinco, cobre e níquel, na Austrália, Zimbabwe e no Abitibi greenstone belt em Ontário, Canadá. 
– Depósitos magmáticos, do Complexo de Bushveld (África do Sul), com uma cristalização fraccionada de basaltos e komatiitos contendo platina e cromo.
– Cerca de 1/4 das reservas de cromo da Terra são rochas arqueanas, especialmente no Zimbabwe, as unidades vulcânicas dos greenstone belts.
– Ferro em 6% são BIF que vem de rochas arqueanas BIFs (Animikie)
– Pegmatitos arqueanos contém minerais de lítio, berílio, rubídio e césio. 
· Sumário sobre o Éon Arqueano
– O Pré-Cambriano incluí todo o tempo geológico desde a origem da Terra até o início do Éon Fanerozóico. Pré-Cambriano também se refere a todas as rochas estratigraficamente abaixo das rochas do Cambriano.
– O período Pré-Cambriano é dividido em dois éons formais, o Arqueano e Proterozoico, cada um dos quais tem mais subdivisões. Além do Hadeano – informal.
– Rochas da parte inicial do Eon Arqueano indicam que já existia crosta continental neste tempo, mas muito pouco foi preservado.
– Todos os continentes têm um antigo cráton (núcleo estável primitivo) formado por um escudo exposto e uma plataforma submersa. 
– Greenstone Belts Arqueanos são corpos de rocha lineares, com feição sinclinal encontrados dentro dos complexos granito-gnáissicos que são muito mais extensos.
– Muitos geólogos estão convencidos de que as placas tectônicas já atuavam no Arqueano, mas que provavelmente as placas moviam-se de modo mais rápido e a atividade ígnea era mais comum e intensa, porque a Terra possuía mais calor radiogênico.
– O Greenstone Belt ideal consiste principalmente de duas unidades basais de rochas ígneas e uma unidade superior sedimentar. Eles provavelmente se formaram em várias configurações, incluindo bacias marginais de back-arc e riftes intracontinentais.
– Escape de gases vulcânicos foi responsável pela atmosfera e hidrosfera primitivas, mas cometas também contribuíram para as suas composições posteriores. Entretanto a atmosfera então formada não continha oxigênio livre, e sim, abundante em dióxido de carbono e vapor de água.
– Modelos para a origem da vida por processos naturais exigem uma atmosfera deficiente em oxigênio, e os elementos necessários para moléculas orgânicas e energia para promover a síntese destas moléculas orgânicas.
– As primeiras moléculas orgânicas formadas por processos naturais eram provavelmente monômeros, tais como aminoácidos que ligadas formam polímeros mais complexos tais como as proteínas.
– Os únicos fósseis arqueanos conhecidos são bactérias unicelulares, procariontes, como algas azuis – verdes, mas compostos químicos em algumas rochas arqueanas podem indicar a presença de Archaea.
– Estromatólitos formados pelas atividades de fotossíntese bacterianas são encontradas em rochas de 3,5 bilhões anos de idade.
– Os recursos minerais Arqueanos incluem ouro, cromo, zinco, cobre e níquel.
· Estromatólitos
– Diferentes tipos de estromatólitos incluem as esteiras irregulares, colunas, e colunas ligadas por esteiras.
– Produziram oxigênio para formar BIFs.
– Metabolismo de algas.
· Primeiras evidências macroscópicas de vida na Terra
· Arqueano 3.8 – 2.5 B.a 
– Evidências isotópicas a mais antiga evidência “indireta” de vida.
– Taxa relativa de 12C e 13C (menor 13C) indica que atividade biológica sequestrava o C mais leve (12C).
– Rochas de Akilia datam de 3.85 (Hadeano) – 3,65 (Arqueano) bilhões de anos.
· Durante a subducção, pedaços de litosfera oceânica são às vezes incorporados à melange e acumulados na borda dos continentes.
· Ofilitos são fragmentos de crosta oceânica e do manto superior formados em centro de espalhamento e preservados no continente.
– Consiste de uma camada de sedimentos marinhos profundos, que incluem grauvacas (arenitos mal selecionados, com muito feldspato e fragmentos de rocha em matriz rica em argila), folhelhos negros (formados em um ambiente anóxico) e pillow lavas.
– Ofiolitos são feições usadas para reconhecer ação da tectônica de placas.
· Tectônica de placas
– A Tectônica de Placas é uma Teoria Unificadora das Geociências e revolucionou a maneira dos Geólogos estudarem a Terra.
– A Hipótese da Deriva Continental está baseada em consideráveis evidências geológicas, paleontológicas e climatológicas.
– A Terra tem um campo magnético no qual os pólos magnéticos estão em proximidade com os pólos geográficos, e a força do campo magnético é mais forte nos pólos e mais fraca no equador. 
– A hipótese do espalhamento do assoalho oceânico explica o movimento dos continentes e a ideia de que as células de convecção térmica fornecem o mecanismo para o movimento das placas. 
– Os três tipos de limites de placas são: divergente, convergente e transformante. Ao longo destes limites novas placas são formadas, consumidas, ou deslizam uma contra a outra. 
– A interação ao longo dos limites das placas é responsável pela maior parte dos terremotos e atividades vulcânicas da Terra. 
– A taxa de mudança e movimento das placas pode ser calculada de várias maneiras, e todas indicam que as placas se movem em diferentes velocidades médias.
– Algum tipo de sistema de calor convectivo está envolvido nos movimentos das placas.
– A construção de montanhas é uma consequência das forças de compressão relacionadas aos movimentos das placas.
– Os movimentos das placas afetam a distribuição dos recursos naturais.
– Os movimentos das placas afetam a distribuição da biota mundial e influência na sua evolução. 
– Grande alcance em todos os campos da Geologia.
– Fornece a base para relacionar muitos fenômenos aparentemente não relacionados.
– As interações entre placas determinam: localização dos continentes, bacias oceânicas, sistemas de montanhas, padrões de circulação oceânica, padrões de circulação atmosférica, plantas e animais (distribuição geográfica, evolução e extinção) e formaçãoe distribuição dos recursos minerais.
· A Teoria da Tectônica de Placas
– Geologia Planetária há extensão da Atividade Tectônica e Vulcânica no Sistema Solar. Todos os planetas terrestres (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte) tem uma história similar de vulcanismo generalizado e impacto de meteoritos.
– Terra é uma superfície fragmentada em placas.
– Mercúrio, Vênus, Marte possuem uma placa única.
– Hoje tectonicamente ativos imagens das espaçonaves. Magellan e Voyager 2. São Terra, Io (lua de Júpiter), Triton (lua de Netuno).
– Década de 60 há a Teoria unificadora, interação das placas e a posição dos continentes, bacias, cadeia de montanhas, padrões de circulação, atmosférica e oceânica e biota.
A biosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera estão interrelacionados a tectônica de placas.
· Todos os eventos estão inter-relacionados.
· A Teoria da Tectônica de Placas – A Teoria Unificadora
– Aceitação da Teoria foi um marco nas Geociências
– Teoria da Evolução de Darwin – Biociências 
– Descoberta da Estrutura do átomo – Física e Química
– Foi um conceito recente = início dos anos 60, mas revolucionou o entendimento da dinâmica do nosso planeta. 
– A Teoria da Tectônica de Placas fornece um arcabouço para a interpretação da Composição, Estrutura e Processos Internos, da Terra numa escala global.
Fornece a compreensão de que os continentes e as bacias oceânicas são parte do sistema litosfera-atmosfera-hidrosfera que evoluíram juntamente com o interior da Terra.
 
· Placa tectônica/placa litosférica
– É uma fatia sólida de rocha, geralmente composta por litosfera continental e oceânica. 
– Varia bastante em tamanho (poucas centenas a milhares de Kms), e em espessura (entre menos de 15 Km nas jovens litosferas oceânicas, a cerca de 200 Km nas antigas litosferas continentais).
– A Teoria da Tectônica de Placas diz que a litosfera = (Crosta + parte mais superior do manto) é fragmentada em várias placas grandes (cerca de 12) e pequenas placas que se movem sobre a astenosfera. 
– Zonas de terremotos e atividade vulcânica marcam a maioria dos limites das placas.
– Placa = é uma grande e rígida “fatia” de rocha.
– Tectônica = vem do Grego “construir, fazer, desenvolver”.
– Placa Tectônica = a superfície da Terra é constituída de placas.
· Composição e Estados das regiões do interior da Terra
– O fenômeno das Placas Tectônicas fornece evidências das fontes de energia no interior da Terra.
– Para entender como a Tectônica de Placas atua, é necessário entender a natureza do interior da Terra.
– A composição e propriedades variam muito entre as regiões. Entretanto variam pouco dentro da própria região. 
– As propriedades do campo geomagnético, campo gravitacional terrestre, marés, etc. Todas contribuem para o conhecimento do interior da Terra.
· Primeiras ideias sobre a Deriva
– Américas se separaram da Europa e África por terremotos e inundações. 1596, Abraham Ortelius – Thesaurus Geographicus.
– Sugere ajuste entre a América do Sul e África. 1620, Francis Bacon – Novum Organum.
– Postula separação de Terras, unidas antes do Dilúvio, devido ao afundamento da Atlântida. 1666, Francois Placet – La Corruption du gran e Petit Monde.
– Plantas Fósseis ocorrendo em vários continentes (grande inundação). 1858, Snider – Pellegrini (Creation And Its Mysteries Revealed).
– Deriva responsável por vulcanismo, terremotos, formação de montanhas. 1872, Elisée Reclus (The Earth).
– Gondwana, flora Glossopteris, confecção via “Ilhas” de Terra. 1885, Edward Suess (The Face of The Earth).
– Continentes como parte de um supercontinente. Polar - Forças de Maré - Migração para o equador. Cadeia Meso-Oceânica - limite (descoberta nas expedições Challenger, 1872-1876). 1910, Frank B. Taylor.
· Alfred Wegener – A Deriva Continental
– 1912, Sessão Anual União Geológica “Ideias novas sobre a formação das grandes estruturas da superfície terrestre (continentes e oceanos) sobre bases geofísicas”.
– Ideias básicas: Continentes Unidos, Dados Paleontológicos e a Deriva como jangadas sobre um fundo oceânico.
– 1915, A Origem dos Continentes e dos Oceanos (mostra o movimento dos continentes em mapas).
– Pangeia – supercontinente – todos unidos.
– Evidências a favor da Deriva: Paleontológicas (mesosaurus, glossopteris), geológicas (sequências marinhas – continentais e cadeia de montanhas) e climatológicas (glaciais no H.S/hemisfério sul. e carvão no H.N/ hemisfério norte).
· Suporte adicional a hipótese da deriva continental
– 1937, Alexandre Du Toit (Prof. Geol. Univ. Joanesburgo) “Our Wandering Cont.” = Homenageia Wegener. Depósitos carvão da Laurásia e depósitos glaciais do Gondwana.
Recusa da hipótese da deriva pela falta de evidências dos mecanismos com forças suficientes para provocar a deriva.
– 1929, Arthur Holmes, a radioatividade e os movimentos da Terra, seriam o motor da Deriva.
– A atividade vulcânica não era suficiente para eliminar todo o calor produzido pela radioatividade e que este deve ser consumido sob a crosta por correntes de convecção.
· Motor da deriva é a corrente de convecção.
· A deriva ocorre através da renovação do assoalho oceânico.
· O desenvolvimento da teoria
A Deriva continental foi acaloradamente debatida e desacreditada como sendo excêntrica, irracional e improvável.
Em 1950, 4 desenvolvimentos científicos reavivaram as ideias de Wegener:
1. Demonstração da “rugosidade e pouca idade” do assoalho oceânico.
2. confirmação das repetidas reversões do campo magnético da Terra no passado geológico;
3. Emergência das hipóteses sobre o crescimento do assoalho marinho, associado a reciclagem da crosta oceânica;
4. Documentação de que os terremotos e a atividade vulcânica na Terra estão concentrados ao longo das valas oceânicas e montanhas submarinas. 
 
· Paleomagnetismo e a mudança polar
– Interesse pela deriva revive nos anos 50, novas evidências via estudos paleomagnéticos.
– Paleomagnetismo é o resíduo magnético das rochas.
– Ponto Curie temperatura na qual os minerais ganham a sua magnetização.
– Registra a direção do PM da Terra no momento de formação da rocha.
– Campo magnético da Terra
1. Terra Imã gigante < (menos no) Equador e > (maior) nos polos.
2. PM (polo magnético) +/- coincide com P.G (polo geográfico).
3. Resulta da diferença de velocidade de rotação entre o núcleo externo e o manto.
4. Magma esfria minerais magnéticos alinhamentos com C.M.T. registra a direção e a força.
· Pesquisa paleomagnética nos anos 50 gerou resultados surpreendentes
– Rochas recentes correspondem ao campo magnético atual.
– Rochas antigas possuem orientações diferentes (paleomagnetismo).
Exemplos: Lavas Silurianas da A.N. – N.M. – Oeste do Oceano Pacífico.
Lavas Permianas da A.N. – N.M. – Na Ásia 
Lavas Cretáceas da A.N. – N.M. – N da Ásia 
Traçam um movimento aparente do p.m. através do tempo 
 
– 1 continente tem as seguintes opções: 
Continente move polo fixo
Continente fixo polo move
Ambos se movem relativamente
· N.M/NM = norte magnético.
· Cada continente tem sua própria série de polos magnéticos
– Existem diferentes norte magnéticos para cada continente?
– Mais provável em que polos magnéticos fixos na posição dos polos geográficos continentes se moveram.
– Abertura e fechamento das bacias oceânicas geraram montanhas nas margens.
– Reconstituição coincidência dos polos magnéticos.
· Nascimento dos mares
– Década de 30, Richard Field, Universidade de Princeton, começou a estudar os oceanos.
– 1954, Jean-Pierre Rothé, Strasburg, Cadeias Meso-Oceânicas formam um Cinturão Sísmico.
– 1959, Le Pichon + Pesquisadores, Lamont (Observatório Geológico), Universidade Columbia (N.Y.).
1. Hipótese da existência de fossa em correspondência ao Cinturão Sísmico.
2. Dão volta ao mundo a procura.
3. Descobre-se o rifte.
· Cinturão Sísmico mostra que cadeias oceânicas tem ligações entre si.
· Evolução da teoria
1. Relevo e idade da crosta oceânica.
2. Registro e inversões do campo magnético.
3. Crescimento do assoalho marinho e sua reciclagem.
4. Atividades vulcânicas localizadas.
– 1962, Harry Hess,Princeton, História Das Placas Oceânicas.
Correntes de convecção → Deriva via renovação do assoalho oceânico.
– 1961, Dietz, Nature, expansão do fundo oceânico (sea-floor spreading).
– Weneger, Sial – Sima, Andrija Mohorovicic (1890–1936) estabeleceu o limite crosta/manto através do aumento bruto da velocidade das ondas sísmicas.
1. Continentes já não se deslocavam livres sobre um fluído.
2. Estão presos a uma placa que se prolonga abaixo deles.
3. De repente, as placas eram como uma casca de tartaruga, ocupando toda a superfície da Terra. Portanto só poderia se renovar de um lado, desaparecendo do outro.
A tectônica de placas e a distribuição dos continentes, da vida e dos recursos minerais, e dos eventos atuais.
– Weneger, a 1a ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910, ao deparar com as concordâncias das costas do Atlântico.
A Terra pode ser entendida como um dipolo magnético gigante, no qual os polos magnéticos e geográficos quase se coincidem.
A força do campo magnético varia uniformemente do equador aos polos; sendo mais fraca no equador e mais forte nos polos.
Essa variação causa uma inclinação na agulha da bússola.
· Mapeamento do fundo oceânico
– Antes do Séc. XIX as profundidades dos oceanos eram desconhecidas, acreditava-se que o assoalho oceânico era plano e sem traços característicos;
– Durante o Séc. XIX “modernas” medidas do assoalho oceânico foram realizadas, (mapas batimétricos, etc.). Em 1855 se obtém a 1 a evidência de montanhas na central Atlântica;
– Grande avanço após a 1a Guerra Mundial com o desenvolvimento dos sonares primitivos. Demonstrou-se a existência da Cadeia Meso-Oceânica;
– Década de 30, Richard Field, Universidade de Princeton, começou a estudar os oceanos.
– 1947, Atlantis foi um navio de pesquisas do E.U.A. descobriram que os sedimentos do fundo do mar são muito menos espessos do que se pensava;
– 1954, Jean-Pierre Rothé, Strasburg, Cadeias Meso-Oceânicas formam um Cinturão Sísmico.
– 1959, Le Pichon + Pesquisadores, Lamont (Observatório Geológico), Universidade Columbia (N.Y.).
1. Hipótese da existência de fossa em correspondência ao Cinturão Sísmico
Mapa Topográfico de um segmento da Cadeia Meso-Oceânica
Cores quentes (amarelo a vermelho) indicam elevações maiores.
Cores frias (azul a verde) indicam elevações mais suaves.
· Fitas magnéticas e relógios isotópicos
– Vine & Matthews (1963), Nature, mostraram que as linearidades das anomalias magnéticas resultado de magnetização alternada de faixas da crosta oceânica em direções opostas, em decorrência da inversão do campo magnético terrestre.
– Reuniram: linearidade das anomalias, inversão de polaridade e a expansão do fundo oceânico.
– Modelo: explicando que o efeito de inversão de polaridade nas direções de magnetização da nova crosta, é caracterizada na dorsal por expansão do fundo oceânico.
· As anomalias magnéticas das dorsais e dos fundos oceânicos apresentam as seguintes características fundamentais:
1. São lineares e alternadamente normais e reversas
2. Apresentam distribuições, em geral, simétricas em relação ao rifte dorsal
3. Estão deslocadas nas zonas transformantes
4. Refletem épocas de reversão polar 
5. Correspondem a acresções verticais sucessivas 
6. Permitem determinar a direção da expansão do fundo oceânico e sua velocidade (em função de suas larguras e orientação)
· Nascimento dos mares e reciclagem da crosta oceânica 
– Simetria das Faixas Magnéticas 1961, se teoriza o crescimento do assoalho oceânico a partir das zonas de fraqueza que eram as cristas meso-oceânicas.
– Evidências que suportaram a hipótese do crescimento da crosta oceânica
1. Na crista da cadeia, ou próximo a ela, as rochas são muito jovens e se tornam progressivamente mais velhas à medida que se afastam da crista da cadeia meso-oceânica;
2. As rochas mais jovens da crista da cadeia sempre apresentam polaridade magnética normal (= a atual);
3. Faixas de rochas paralelas a crista da cadeia alterna polaridade normal e reversa (normal-reversa-normal-reversa...) sugerindo que o campo magnético da Terra sofreu várias reversões.
Estes dados contribuíram para a teoria da tectônica de placas e agora a crosta oceânica era um registro natural da história das reversões do campo magnético da Terra.
· Concentração de terremotos-século XX 
– Aperfeiçoamento na instrumentação sísmica.
– Aprendizado de que os Terremotos tendem a se concentrar em determinadas áreas.
· Questões ainda não respondidas
As placas não se movem aleatoriamente, são dirigidas por forças ainda não totalmente observadas.
– Quantas células de convecção existem?
– Onde e como elas se originam? Não se instalam sem uma fonte de calor.
– Qual é a sua estrutura?
– Como e porque o calor interior da Terra se concentra em certas regiões para formar as células de convecção?
– Como e onde se formam as plumas mantélicas?
– E os “hot spots”?
Nenhum mecanismo proposto, até hoje, explica todos os passos de um movimento de placa, porque essas forças são profundas e não se pode testá-las diretamente e daí provar sua existência sem sombra de dúvida.
· Diferenças entre as crostas continental e oceânica
	
	Crosta continental
	Crosta oceânica
	Idade média
	3.8 Ba
	65 M.a
	Idade máxima
	4,1- 4,2 B.a
	180 M.a
	Composição
	Granítica
	Basáltica
	Densidade
	≈ 2,6 – 2,8
	≈ 2,9 – 3,2
	Espessura média
	35 Km
	6 – 10 Km
	Estrutura
	Heterogênea
	Homogênea
	Atividade tectônica
	Crátons – Estáveis
Mrg+Cinturores M. -Ativos
	Estável
Cad. Meso Ocea. + Trenches = M. Ativos
	
Composição química % em peso
	Si 26,1 – 21,6
O 46,4 – 44,3
Al 12,7 – 10,5
Fe 5,3 – 8,0
	K 3,3 – 0,03
Na 2,5 – 0,9
Ca 2,4 – 7,2
Mg 0,8 – 7,0
· Gondwanaland/Terra de Gondwana
Minerais metálicos, tais como Au, Cu, Ag, Zn, Pb, Sn, têm sua gênese relacionada a atividades ígneas e hidrotermais.
· Rift atual no leste africano
– Está sendo formado hoje um rifte, separando o leste da África do resto do continente.
– O Mar Vermelho e o Golfo de Aden representam um estágio mais avançado de rifteamento, onde já se está formando crosta oceânica.
· Limites entre placas
– Divergente quando placas se separam formando nova litosfera oceânica. São locais onde a crosta está sendo distendida, afinada. Ocorre geralmente ao longo das cristas das cadeias oceânicas. Também sob os continentes nos estágios iniciais do rifteamento.
– Convergente quando placas colidem entre si, e uma placa subducta sob a outra e eventualmente é reabsorvida na astenosfera. Se caracteriza por ocorrer deformação, vulcanismo, formação de montanhas, metamorfismo, terremotos, e importantes depósitos minerais. Tipos: oceânica-oceânica; oceânica-continental; continental-continental.
– Transformante quando placas deslizam lateralmente uma na outra, grosseiramente paralela a direção do movimento da placa. Ocorrem ao longo de fraturas no assoalho oceânico. Zona de intenso cisalhamento e numerosos terremotos. Zona de fratura. 
· Formação de rifte no limite divergente – continente x continente, o magma ascendente sob um continente empurra a crosta acima, produzindo numerosas fraturas, falhas, rifte e atividade vulcânica. Enquanto, a crosta é esticada e afinada, o Rifte se desenvolve e a lava flui no assoalho do vale, tal como visto hoje no Rifte do Leste Africano.
· Limite Convergente de placas oceânica x oceânica
– Uma trincheira oceânica se forma onde uma placa oceânica é subtraída outra. 
– Na placa não subductada, se forma um arco de ilha vulcânica do magma ascendente gerado a partir da placa que foi subductada. 
– As ilhas japonesas são um arco vulcânico da ilha resultante da subducção de uma placa oceânica com outra placa oceânica.
· Limite Convergente de placas oceânica x continental
– Quando uma placa oceânica é subductada sob uma placa continental, umacordilheira vulcânica andesítica é formada na placa continental como resultado da subida do magma.
– As montanhas dos Andes na América do Sul são um dos melhores exemplos de contínua construção de montanha num limite de placa oceânico-continental convergente.
· Limite Convergente de placas continental x continental
– Quando duas placas continentais convergem, nenhuma subducta devido suas grandes espessuras e densidades baixas e iguais. À medida que as duas placas continentais colidem, uma cordilheira se forma no interior de um continente novo e maior. 
– O Himalaia na Ásia Central resultou da colisão entre a Índia e a Ásia aproximadamente 40 a 50 M.a.
· Limite Transformante de Placas
– O movimento horizontal entre placas ocorrendo ao longo das falhas transformantes. 
– Extensões das falhas transformantes no assoalho marinho forma zonas de fratura. 
– A maioria das falhas transformantes conectam dois segmentos oceânicos. Observe que o movimento relativo entre as placas só ocorre entre as duas cristas.
 = Hot spot
 = Direção do movimento
· Hot spot é um ponto fixo. 
· Laurasia fazem parte América do Norte, Groelândia, Europa e Ásia (menos a Índia).
· Distribuição dos Terremotos e Atividades Sísmicas
· Continental drift
· Reconstrução Pré-Drifte entre América do Sul e África
· Seção transversal das bacias marginais do leste da América do Sul e oeste da África
Prms – megasequência pré-rifte 
Srms – megasequência sin-rift
Tms – megasequência transicional
Mms – megasequência marine
· Flora Glossopteris fósseis dessas plantas são encontrados em todos os cinco continentes do Gondwana.
· Imagem de Vênus contendo feições vulcânicas e fraturas.
· Vista vertical do vulcão “Monte Olimpo” em Marte.
· Éon Proterozóico (2.500 M.a. – 541 M.a.)
– Uma grande massa de Terra chamada Laurentia, composta principalmente pela Groenlândia e América do Norte, se formou pelo amalgamento dos crátons do Arqueano ao longo de cinturões de deformação durante o Paleoproterozoico.
– Após a fase inicial de amalgamação, a Laurentia se avolumou por acreção ao longo de suas margens Sul e leste.
– Ocorrência generalizada de associações Proterozoicas com arenitos, folhelhos e carbonatos bastante similares com as rochas depositadas atualmente em margens continentais passivas.
– Placas tectônicas, essencialmente iguais as atuais, atuavam durante o Proterozoico e um ou possivelmente dois supercontinentes se formaram.
– A presença de formações de ferro bandado (BIF’s) e red beds continentais indicam que pelo menos algum oxigênio livre já estava presente na atmosfera.
– Extensas glaciações ocorreram durante o Paleoproterozoico e Neoproterozoico.
– As primeiras células eucarióticas, isto é, células com um núcleo e outras estruturas internas, evoluíram a partir de células procarióticas a cerca de 1,2 Ba.
– Impressões de animais multicelulares são encontradas em todos os continentes exceto na Antártica.
– Os BIFs, como fontes de minério de ferro, são recursos importantes do Proterozoico, assim como os depósitos de ouro, platina, cobre e níquel.
· Proterozóico 
– Do grego próteros = antes + zoico = vida = antes da vida.
– Éon Proterozoico teve início em 2.5 G.a e término a 541M.a. Duração 1,95 B.a.
– Representa 42,5% de todo o tempo geológico.
– Rochas do Proterozoico são granitos e gnaisses, ainda continuam sendo as rochas mais frequentes. Vastas áreas de rochas expostas (raras no Arqueano).
– Pouco ou nenhum metamorfismo, poucos fósseis, pouco úteis para estratigrafia.
– A maioria dos greenstone belts, durante o Arqueano continua, mas são raros.
– Importante evolução da atmosfera e da biosfera
– Tempo dos BIFs da Terra, primeiro Red Bed continental e evidência de glaciação generalizada.
– Mudanças no estilo de evolução crustal. Raros granito-gnaisse e greenstone belts. Rochas sedimentares de margens continentais passivas.
– Inicia quando grandes continentes se tornam comuns.
– Termina quando aparecem os animais macroscópicos com carapaça dura.
– Características várias glaciações globais, transição para uma atmosfera oxidante, reaparecimentos dos BIF’s, evolução dos organismos de corpo mole.
· Limite – Arqueano / Proterozoico ~2420 M.a
– A maior mudança entre uma Terra primitiva redutora é uma crosta granítica-greenstone, atmosfera redutora, BIF dispersos no topo e vida microbial primitiva; 
– Terra mais moderna era mais fria e caracterizada por ciclos de supercontinentes, atmosfera oxidante, clima mais frio e desenvolvimento da vida eucariótica, abundante BIF e Red Beds.
– Mudanças nas estruturas maiores:
1. Regime tectônico permovél se torna plataformal.
2. Placas tectônicas pequenas e rápidas viram grandes e lentas
3. Diminuição da taxa de formação de material crustal juvenil
4. Greenstone belts se tornam faixas dobradas como os Alpes, Apalaches etc.
5. Esforços multilaterais viram grandes estruturas lineares
6. Sedimentos químicos e grauvacas (em greenstone belts) se tornam sedimentos clásticos (em bacias espessas)
– Associações generalizadas de rochas sedimentares de margens continentais passivas primeiros organismos multicelulares e os animais apareceram. 
– O registo fóssil é ainda pobre comparado do Fanerozóico, mas é muito melhor do que aquele do Eon Arqueano. Aparecem os organismos dependentes de O2.
· Plataformal continentes maiores e mais permanentes, sedimentação é de folhelhos e arenitos.
· Supercontinentes Proterozoicos
– Continente, massa de Terra de crosta granítica, grande parte da superfície acima do nível do mar, margem geológica de um continente, crosta continental granítica muda para oceânica basáltica, está abaixo do nível do mar.
– Supercontinente é composto de 2 ou mais continente, estão amalgamados em somente 1. Para se referir a um supercontinente é através de um composto de todas ou da maioria das massas continentais da Terra, com exceção das ilhas oceânicas.
Definição grande massa de crosta continental que se acredita ter existido no passado geológico e que se subdividiu em massas terrestres menores, os quais se riftearam e formaram os continentes atuais.
– Ciclos de supercontinentes
No Proterozoico há formação e fragmentação de vários Supercontinentes.
Reconstituições dos supercontinentes não são consensuais.
São controversos os dados paleomagnéticos, geocronológicos, paleontológicos, paleogeográficos, geoquímicos e os tipos de rocha. Houve 7 supercontinentes. O 7º ainda em formação. 
1. MesoArqueano Supercontinente Nº1: Vaalbará (3.500 M.a – 2.700 M.a)
– Considerado como possivelmente o primeiro continente, desde que era o ÚNICO continente é também considerado um Supercontinente. 
– Início da desintegração ~2500 M.a.
– Considerado especulativo.
· Ur, datando de 3 B.a, constituído de 5 crátons: Kaapvaal, na África, Dharwar, Bhandara e Singhbhum, na Índia e Pilbara, na Australia, e mais três pequenas áreas estáveis na Antártica.
2. Arqueano/Proterozóico Supercontinente Nº2: Kenorland (2.700 M.a – 2.400 M.a)
– Crátons Laurentia, Báltico/Escandinávia, Austrália/Kalahari e Yilgarn
– Kenorland engloba o que mais tarde se converterá na Laurentia (o núcleo das atuais América do Norte e Groenlândia); Baltica (os atuais Escandinávia e países bálticos); Australia ocidental e o Kalahari. 
– Enxames de diques vulcânicos e sua orientação paleomagnética assim como a existência de sequências estratigráficas similares permitem sua reconstrução.
– Início da desintegração ~2300 M.a.
– Predecessores Vaalbará e Ur.
– Sucessor Columbia (se quebra e forma Columbia).
3. PaleoProterozoico Supercontinente Nº3: Columbia (2.000 M.a – 1.600 M.a) 
Composto por Ur, Ártica, Nena (~1800 M.a. composto pela Sibéria, Báltica, Groelândia e América do Norte) e Atlântica (~1900 Ma., composto pela Amazônia, crátons do Congo, e África Ocidental e do Norte).
– A Atlântica separou-se de Nena entre 1,6 e 1,4 B.a.
– Columbia, supercontinente composto por Ur, Ártica, Nena e Atlântica,

Continue navegando