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115PROMILITARES.COM.BR TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA TRABALHO As mudanças no movimento de um objeto dependem tanto da força quanto do seu tempo de atuação. Podemos usar um outro conceito para estudar essas variações no movimento chamado de trabalho, uma grandeza escalar que representa o esforço de uma força para deslocar um corpo ao longo de uma trajetória. Existem dois tipos de trabalho: • Trabalho motor: quando a força tem o mesmo sentido do deslocamento do corpo, o trabalho realizado é positivo τ > 0. • Trabalho resistente: quando a força tem sentido contrário ao deslocamento do corpo, o trabalho realizado é negativo τ < 0. O trabalho é de� nido matematicamente pelo produto da força que atua na direção do movimento pelo deslocamento. F d cosτ = ⋅ ⋅ θ Observação • A unidade SI de trabalho é o Joule (J): 1 J = 1 N·m. • Essa expressão só é válida se a força for constante. • Se a força for paralela e no mesmo sentido do deslocamento (θ = 0), temos um trabalho motor τ = +F · d. • Se a força for paralela e no sentido contrário ao deslocamento (θ = 180°), temos um trabalho resistente τ = -F · d. • Se a força for perpendicular ao deslocamento (θ = 90°), então o trabalho é nulo. • Se a força for variável, devemos calcular a área da curva em um grá� co da força pelo deslocamento. τ = Área (F × d) Vamos agora ilustrar alguns casos especiais para o cálculo do trabalho: TRABALHO DO PESO O peso ou força gravitacional só realiza trabalho na “subida” ou na “descida”, tendo em vista ser uma força que só atua no eixo vertical e de módulo constante. • Corpo subindo: o trabalho é resistente, pois o peso aponta para baixo e é contrário ao deslocament o peso m g hτ = − ⋅ ⋅ • Corpo descendo: o trabalho é motor, pois o peso aponta para baixo e tem a mesma direção do deslocamento peso m g hτ = + ⋅ ⋅ Observação O trabalho da força peso SÓ DEPENDE DA VARIAÇÃO DE ALTURA do corpo, independente da trajetória: 1 2 3τ = τ = τ TRABALHO DA NORMAL Para referenciais inerciais, a força normal é sempre perpendicular à trajetória, portanto seu trabalho é sempre nulo normal 0τ = TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA Por se tratar de uma força variável, devemos usar a área da � gura para determinar o trabalho da força elástica: Fel triângulo e 2 F l 1 Área kx x 2 k x 2 τ = = ⋅ ⋅ τ = 116 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR TRABALHO DO ATRITO A força de atrito cinético é constante, portanto seu trabalho através de uma distância d é dado por: c c Fat c c Fat c Fat d e Fat N N d τ = ⋅ = µ ⋅ τ = µ ⋅ ⋅ POT ÊNCIA Imagine que você quer subir até uma determinada plataforma e existem dois caminhos possíveis: uma escada ou uma rampa em zigue-zague. Qual seria a diferença entre os percursos? O trabalho é o mesmo, pois é a mesma altura subida em ambos os casos. No entanto, o tempo de percurso é diferente. Isso faz com que pessoas mais velhas pre� ram as rampas por � carem menos cansadas na trajetória. A grandeza física que está relacionada a esse tempo se chama potência e é calculado pela taxa de realização de trabalho: P t τ = ∆ Unidades de potência: • SI: watt (W) 1W = 1 J/s • 1 kW = 10 ³ W • 1 MW = 106 W • 1 GW = 109 W • 1 cv (cavalo-vapor) ≅ 735,5 W • 1 hp (horse-power) ≅ 745,7 W POTÊNCIA INSTANTÂNEA A potência fornecida a um corpo por uma força constante pode ser calculada por W F s P t t P F v ⋅ ∆ = = ∆ ∆ = ⋅ • F é a força resultante • V é a velocidade do corpo RENDIMENTO O rendimento mede uma taxa de aproveitamento. Nesse caso, imagine um motor de um carro ligado produzindo uma potência total. No entanto, devido ao atrito e outras dissipações, apenas uma fração dessa potência total é transmitida para ser usada pelo carro. total útil dissipadaP P P= + O aproveitamento dessa potência (ou trabalho) pode ser calculado por alguma das expressões abaixo dissipadaútil total total PP r ou r 1 P P = = − Exercício Resolvido 01. (PUCRS 2015) Uma caixa com um litro de leite tem aproximadamente 1,0 kg de massa. Considerando g = 10 m/s², se ela for levantada verticalmente, com velocidade constante, 10 cm em 1,0 s, a potência desenvolvida será, aproximadamente, de a) 1,0 · 10² W b) 1,0 · 10 W c) 1,0 · 100 W d) 1,0 · 10-1 W e) 1,0 · 10-2 W Resolução: C 0mg h 1 10 0,1p p 1 10 W. t 1 × × = = ⇒ = × ∆ ENERGIA Quando um arqueiro estica a corda de um arco para atirar a � echa, há uma tensão que quando solta fará com que a � echa entre em movimento. Enquanto o arqueiro não a solta, dizemos que ela está prestes a realizar um trabalho. De� niremos a energia como a capacidade de um corpo em realizar trabalho. Existem várias formas de energia: química, térmica, elétrica, mecânica etc. Falaremos apenas da energia mecânica, que pode ser dividida em Potencial e Cinética. A unidade de qualquer tipo de energia é a mesma do Trabalho: Joule (J). Observação O conceito formal de energia é um tanto obscuro para a física, pois ela se trata de uma grandeza matemática que nos servirá para encontrar os estados dos corpos. ENERGIA CINÉTICA (EC) É a energia de movimento e depende da massa (m) e da velocidade (v) do objeto. 2 c m v E 2 ⋅ = ENERGIA POTENCIAL É a energia que dizemos “armazenada” nos corpos pronta para realizar trabalho ou se transformar em energia cinética. Vamos citar dois exemplos: GRAVITACIONAL (EPG) É a energia de um corpo devido a sua posição elevada em relação a um referencial. Pode ser descrita como: pgE m g h= ⋅ ⋅ em que: • m é a massa do corpo • g é a aceleração gravidade • h é a altura a partir do solo (ou da posição de referência) ELÁSTICA (EPE) É a energia de um corpo devido à deformação de uma mola. Pode ser descrita como: 2 pe k x E 2 ⋅ = 117 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR em que: • k é a constante elástica da mola • x é a deformação da mola MECÂNICA (EMEC) É a soma de todas as energias do corpo: cinética e potencial. mec c pE E E= + Essa grandeza é muito útil pois ela sempre se conserva para um sistema isolado. Assim os sistemas apenas trocam os tipos de energia entre si (potencial por cinética e vice-versa), sem que o valor total seja modi� cado. Isso se chama princípio de conservação da energia e é um princípio fundamental para a ciência. Observação São chamados conservativos os sistemas que não possuem forças dissipativas como atito e resistência do ar. Nesse caso a energia de um objeto se mantém constante. Exercício Resolvido 02. (UDESC 2019) Um pequeno bloco com 300 g de massa comprime em 2,0 cm uma mola de constante elástica de 10 N/m. O bloco é solto e sobre por uma superfície curva, como mostra a � gura abaixo. Desconsiderando quaisquer forças de atrito, assinale a alternativa que corresponde à velocidade do bloco ao passar pela metade da altura máxima hmax a ser atingida no plano inclinado. a) 200 cm s 3 b) 100 cm s 3 c) 2 cm s 30 d) 2 cm s 3 e) 10 cm s 3 Resolução: A Usando a Conservação da Energia Mecânica, a energia elástica é igual a energia potencial gravitacional máxima, assim obtemos a altura máxima. ( ) 2 2 e pgmáx máx máx 22 3 máx máx1 kx kx E E mgh h 2 2mg 10 2 10 2 h h 10 m 2 3 10 10 3 − − − = ⇒ = ∴ = ⋅ ⋅ = ∴ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ Quando o objeto atinge a metade da altura máxima, sua velocidade será: ( ) 2 2 2 e pg c 22 1 3 1 2 kx mv 2 kx E E E mgh v mgh 2 2 m 2 10 2 102 1 v 3 10 10 10 3 10 2 3 2 100 cm 200 v 10 m s v cm s 3 1m 3 − − − − − = + ⇒ = + ⇒ = − ⋅ ⋅ = − ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⇒ ⋅ = ⋅ ⋅ ∴ = Observação Quando existirem forças dissipativas atuando no corpo, apesar da energia do sistema se conservar, a energia do corpo não se conserva. No entanto, essa energia mecânica perdida é devido ao trabalho realizado pelas forças dissipativas. Assim, vale a expressão: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) dissipativom inicial m final dissipativoc inicial p inicial c final p final E E E E E E = + τ + = + + τ Exercício Resolvido 03. (ESPCEX 2020) Um corpo homogêneo de massa 2kg desliza sobre uma superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0 m. A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1 até a situação 2, é Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s². a) 10 J. b) 12 J. c) 24 J. d) 36 J. e) 40 J. Resolução: C Pelo princípio da conservação de energia, podemos escrever: 2 c p d d 2 d d mv E E E mgh E 2 2 8 2 10 2 E E 24 J 2 = + ⇒ = + ⋅ = ⋅ ⋅ + ∴ = − Observação O sinal negativo indica que a energia foi realmente dissipada. TEOREMA DO TRABALHO O ganho ou a perda de energia cinética (velocidade) de um corpo provém de um trabalho realizado sobre ele. Podemos estabelecer que o trabalho é igual à variação da energia cinética do corpo. cEτ = ∆ 118 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Observação Essa equação é análoga à conservação da energia em sistemas conservativos ou dissipativos. Observação Demonstração do teorema do trabalho Usando uma combinação da equação de Torricelli: if 2 2V V 2 a s= + ⋅ ⋅ ∆ E da segunda lei de Newton: F F m a a m = ⋅ ⇒ = Teremos: ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 c inicialc final c f if if i m VF m V V 2 2 2 V E E 2 s F s m m V m 2 V s E F ⋅ ⋅ = + ⋅ ⋅ ∆ ⇒ = + ⋅ ∆ ⇒ ⋅ ⋅ ⋅ ∆ = − ⇒ τ = − τ = ∆ Exercício Resolvido 04. (UNICAMP 2018) O primeiro satélite geoestacionário brasileiro foi lançado ao espaço em 2017 e será utilizado para comunicações estratégicas do governo e na ampliação da oferta de comunicação de banda larga. O foguete que levou o satélite ao espaço foi lançado do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. A massa do satélite é constante desde o lançamento até a entrada em órbita e vale m = 6,0 × 10³ kg. O módulo de sua velocidade orbital é igual a Vor = 3,0 × 10³ m/s. Desprezando a velocidade inicial do satélite em razão do movimento de rotação da Terra, o trabalho da força resultante sobre o satélite para levá-lo até a sua órbita é igual a a) 2 MJ. b) 18 MJ. c) 27 GJ. d) 54 GJ. Resolução: C Pelo teorema da energia cinética: ( )23 322 0 cinR 3 6 9 R 6 10 3 10mvmv W E 0 2 2 2 3 10 9 10 27 10 W 27 GJ. × × × = ∆ = − = − = × × × = × ⇒ = EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. (EEAR) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento retilíneo sobre uma superfície horizontal com velocidade igual a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para 4,0 m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente nesta situação. a) – 48. b) – 60. c) + 60. d) + 100. 02. (EEAR) Um bloco encontra-se em movimento retilíneo uniforme até que ao atingir a posição 2 m passa a estar sob a ação de uma única força, também na direção horizontal. Finalmente, na posição 12 m esse bloco atinge o repouso. O módulo, em newtons, e o sentido dessa força são Considere que: 1. o trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J. 2. o referencial adotado seja positivo a direita. a) 20 para esquerda. b) 10 para esquerda. c) 20 para direita. d) 10 para direita. 03. (EEAR) Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade constante de 90 km/h. Nestas condições, utilizando apenas os dados fornecidos, é possível a� rmar com relação à energia mecânica do motoqueiro, que ao longo da descida a) a energia cinética é maior que a potencial. b) sua energia cinética permanece constante. c) sua energia potencial permanece constante. d) sua energia potencial gravitacional aumenta. 04. (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta um conceito físico. a) Energia potencial é aquela resultante do movimento. b) Um veículo em alta velocidade possui energia cinética. c) Em um átomo, o número de elétrons é sempre igual ao número de prótons. d) Todos os corpos são compostos de átomos, e estes são um aglomerado de uma ou mais moléculas. 05. (EAM) Sabendo que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s², qual é o valor da energia potencial gravitacional que uma pessoa de massa 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20 m? a) 1.600 Joules b) 8.000 Joules c) 10.000 Joules d) 15.000 Joules e) 16.000 Joules 06. (EAM) Um projétil de 0, 02 kg foi disparado de uma arma de fogo, saindo com uma velocidade de 400 m/s. Qual é, em joules (J), a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento do disparo? a) 1200 J b) 1600 J c) 2400 J d) 3600 J e) 4800 J 07. (EEAR) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a alguns metros de distância. (1) Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser arremessada, esticando o elástico propulsor. (2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra. (3) A pedra voa, subindo a grande altura. (4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência. Assinale os trechos do texto correspondentes às análises físicas das energias, colocando a numeração correspondente. ( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética. ( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional. ( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética. ( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica. A sequência que preenche corretamente os parênteses é: a) 1 – 2 – 3 – 4 b) 2 – 3 – 4 – 1 c) 3 – 4 – 1 – 2 d) 4 – 1 – 2 – 3 119 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 08. (EEAR) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas chamadas “trabucos”. Esses dispositivos eram capazes de lançar projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial igual a 4000 J. A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale a) 1. b) 2. c) √2. d) 2√2. 09. (EEAR) Dois corpos, A e B, deslocam-se em uma trajetória retilínea, da posição 0 até 20 metros, submetidos cada um a uma única força, FA e FB, respectivamente. As duas forças estão relacionadas à posição conforme o mesmo grá� co a seguir. A massa do corpo A é igual a 2 vezes a massa do corpo B. Pode-se a� rmar, corretamente, que da posição 0 até 20 metros Observação: considere o referencial inercial. a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B. b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A. c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o realizado sobre o corpo B. d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o realizado pelo corpo A. 10. (EEAR) O motor de um guindaste em funcionamento, consome 1,0 kW para realizar um trabalho de 104 J, na elevação de um bloco de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor é de a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 50%. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. (EEAR) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma altura de 54,32 metros e solto em seguida. Cada carrinho tem 345 kg de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada. Suponha que o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em relação à velocidade do carrinho na montanha russa. A velocidade máxima alcançada ... a) independe do valor da aceleração da gravidade local. b) é maior quando o carrinho está com carga máxima. c) é maior quando o carrinho está vazio. d) independe da carga do carrinho. 02. (EEAR) Uma bola de massa m e de dimensões desprezíveis é abandonada e desliza a partir da posição O em uma rampa sem atrito, conforme a � gura. Considerando o sistema conservativo, certamente, a bola irá atingir até o ponto _____ . a) A. b) B. c) C. d) D. 03. (EEAR) Durante um experimento foi elaborado um grá� co da intensidade da força horizontal resultante (F) aplicada sobre um bloco que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é mostrado na � gura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela força resultante durante todo o deslocamento. a) 300 b)450 c) 600 d) 900 04. (EEAR) Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, sem forças aplicadas sobre ela, possui um comprimento igual a 2 m (situação 1). Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição devido a uma trava (T) (situação 2). Conforme o desenho, após tirar a trava (situação 3), qual a variação de energia cinética, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à mola, durante o deslocamento do seu centro de gravidade do ponto A até o ponto B? Considere: 1. superfície (S) sem atrito; 2. resistência do ar desprezível; e 3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o grá� co força elástica da mola (F) em função da deformação (x) da mola, a seguir. a) 5 b) 12 c) 25 d) 50 05. (EAM) Analise a � gura a seguir. A � gura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F durante esse deslocamento? a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J 120 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 06. (EM) Um motorista, dirigindo um carro sem capota, dispara um revólver apontado para cima na direção vertical. Considerando o vetor velocidade do carro constante, para que o projétil atinja o próprio motorista é necessário que, a) a velocidade do carro seja muito menor quando comparada à velocidade inicial do projétil. b) a velocidade inicial do projétil seja maior que a velocidade do som no ar. c) a energia mecânica do projétil seja constante ao longo de toda trajetória. d) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à energia cinética do carro. e) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à metade da energia cinética do carro. 07. (EAM) Em regiões mais frias do Brasil e fundamental a utilização de chuveiros elétricos para aquecimento da água do banho diário. Cada banho possui um certo consumo de energia. Quanto de energia se gasta em um banho de 10 min (1/6 de hora) em um chuveiro elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh? a) 0,5 kWh b) 3,0 kWh c) 5,0 kWh d) 3000 kWh e) 30000 kWh 08. (ESPCEX) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível e de massa desprezível, desliza sobre uma superfície horizontal com atrito, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme. A corda faz um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela transmite ao bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo da superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de: (Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6) a) 480 J b) 640 J c) 960 J d) 1280 J e) 1600 J 09. (ESPCEX) Um motor tem uma potência total igual a 1.500 W e eleva de 15 m um volume de 49 10 L⋅ de água de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O rendimento do motor, nessa operação, é de: Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e a densidade da água igual a 1 kg/L. a) 30% b) 50% c) 60% d) 70% e) 80% 10. (ESPCE X) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos a� rmar que o carrinho partiu de uma altura de a) 10,05 m b) 12,08 m c) 15,04 m d) 20,04 m e) 21,02 m 11. (ESPCEX) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao atingir o solo, é de: a) 5 m/s b) 4 m/s c) 3 m/s d) 2 m/s e) 1 m/s 12. (AFA) Uma partícula está sob efeito de uma força conforme o grá� co abaixo: O trabalho, em joules, realizado pela força no intervalo x = 0 a x = 10 é de a) 7. b) 10. c) 4. d) 23. 13. (ESPCEX) Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido. Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto de � xação no pórtico. O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme o desenho abaixo e chega à margem B. Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s². a) 500 N b) 600 N c) 700 N d) 800 N e) 900 N 14. (AFA) Um sistema mecânico conservativo, em que a massa da partícula móvel vale 1,2 kg, tem sua energia potencial dada pelo grá� co: A velocidade da partícula em x = 2m vale 10 m/s. As velocidades da partícula em x = 0, x = 5 m e x = 7 m, valem, respectivamente, em m/s: a) 5 3;10;8 3 b) 1 0 3;20;10 2 c) 1 0 3;20;10 6 d) 5 3;5;10 3 121 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 15. (AFA) Um corpo de massa m se movimenta num campo de forças conservativas e sua energia potencial (EP) varia com o tempo de acordo com o grá� co abaixo. O grá� co que MELHOR representa a variação da energia mecânica (Em) do corpo com o tempo (t) é a) b) c) d) 16. (AFA) A energia cinética Ec de um corpo de massa m que se desloca sobre uma superfície horizontal e retilínea é mostrada no grá� co em função do deslocamento x. O grá� co da força resultante FR que atua sobre o corpo em função do deslocamento x é a) b) c) d) 17. (AFA) O motor da � gura imprime ao corpo de massa m uma aceleração para cima de módulo igual a g. Calcule a potência fornecida pelo motor em função do tempo, sabendo-se que o corpo partiu do repouso no instante t = 0. a) 22mg P t = b) 2mg P 2t = c) P = 2 mg²t d) P = mg²t 122 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 18. (ESPCEX) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de: a) 31,50 10 m−⋅ b) 21,18 10 m−⋅ c) 11,25 10 m−⋅ d) 12,5 10 m−⋅ e) 18,75 10 m−⋅ 19. (ESPCEX) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0 m. A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1 até a situação 2, é Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s² a) 10 J b) 12 J c) 24 J d) 36 J e) 40 J 20. (ESPCEX) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma força de intensidade F = 4 N, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que é igual a 1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então a massa do bloco e o trabalho realizado pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para o ponto B são, respectivamente, Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s², 3 sen 60 2 ° = e 1 cos 60 2 ° = a) 4 3 kg15 e 8,4 J.− b) 4 3 kg 15 e 6,4 J.− c) 2 3 kg 5 e 8,4 J.− d) 8 3 kg 15 e 7,4 J. e) 4 3 kg 15 e 6,4 J. 21. (ESPCEX) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade inicial de 6 m/s em 1t 0 s.= Ele percorre uma certa distância, numa trajetória retilínea, até parar completamente em 2t 5 s,= conforme o grá� co abaixo. O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o bloco é a) 4,5 J b) 9,0 J c) 15 J d) 27 J e) 30 J 123 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 22. (AFA) Uma rampa, homogênea, de massa m e comprimento L, é inicialmente colocada na horizontal. A extremidade A, dessa rampa, encontra-se acoplada a uma articulação sem atrito. Na extremidade B está sentado, em repouso, um garoto, também de massa m. Essa extremidade B está presa ao chão, por um � o ideal, e ao teto, por uma mola ideal, de constante elástica k, conforme ilustra a Figura 1. Em um determinado instante o garoto corta o � o. A mola, que está inicialmente deformada de um valor ∆x, passa a erguer lentamente a extremidade B da rampa, fazendo com que o garoto escorregue, sem atrito e sem perder o contato com a rampa, até a extremidade A, conforme Figura 2. Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula, atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada de um ângulo θ. Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas condições, a velocidade do garoto em A, vale a) k L x sen g m 2 ∆ θ − b) k L x g cos m 2 ∆ + θ c) k x gL cos m ∆ + θ d) 2 k x gL sen m ∆ − θ 23. (AFA) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30º, conforme a � gura (sem escala) a seguir. No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coe� ciente de atrito vale 3 . 2 µ = O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é 1h , e a altura do ponto B, em relação ao ponto C, é 2h . A razão 1 2 h h vale a) 1 2 b) 3 2 c) 3 d) 2 24. (AFA) Uma mola ideal de constante elástica k, depois de sofrer uma deformação x, lança um bloco de massa m, verticalmente para cima, até uma determinada altura H, conforme ilustra a � gura abaixo. Desprezando qualquer forma de atrito e considerando desprezível a massa da plataforma sobre a qual o bloco se apoia, o módulo da velocidade que o bloco possuirá, ao passar pela metade dessa altura, é dado por a) 2k x m b) k 2x 2m c) 2k 2x m d) k x 2m 25. (EN) Analise a � gura abaixo. A � gura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, no ponto A, correspondente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa de raio R = 135 m. A esfera está presa ao chão no ponto B. O bloco começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial tão pequena que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C, o bloco perde contato com a esfera. Sabendo que a distância horizontal percorrida pelo bloco durante seu voo é d = 102 m, o tempo de voo do bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale Dado: g = 10 m/s² a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18 26. (EFOMM) A � gura abaixo mostra a vista superior de um anel de raio R que está contido em um plano horizontal e que serve de trilho, para que uma pequena conta de massa m se movimente sobre ele sem atrito. Uma mola de constante elástica k e o comprimento natural R, com uma extremidade � xa no ponto A do anel e com a outra ligada à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta está em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos AB e AP, a velocidade da conta, ao passar por P, é 124 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR a) k R | cos | m θ b) k 2R sen m θ c) k R | cos sen 1| m θ + θ − d) 2 k 2R (cos cos ) m θ − θ e) k R sen cos m θ θ 27. (EFOMM) Na situação apresentada no esquema abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre uma distância total y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o corpo A e a superfície de contato. Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o coe� ciente de atrito cinético µ. a) y (y 2d) µ = + b) 2d (y 2d) µ = + c) (2d y) y + µ = d) y 2d µ = e) d (2d y) µ = + 28. (AFA) Uma partícula, partindo do repouso do ponto A, percorre a guia representada na � gura abaixo, disposta num plano vertical. Desprezando todos os atritos que agem sobre a partícula, sendo h a altura do ponto A em relação ao solo e d o diâmetro do looping circular, o valor máximo admissível ao quociente d h , para que a partícula realize esse looping é a) 0,4 b) 0,5 c) 0,6 d) 0,8 29. (AFA) Dois mecanismos que giram com velocidades angulares 1ω e 2ω constantes são usados para lançar horizontalmente duas partículas de massas 1m 1kg= e 2m 2 kg= de uma altura h = 30 m, como mostra a � gura 1 abaixo. Num dado momento em que as partículas passam, simultaneamente, tangenciando o plano horizontal α, elas são desacopladas dos mecanismos de giro e, lançadas horizontalmente, seguem as trajetórias 1 e 2 (� gura 1) até se encontrarem no ponto P. Os grá� cos das energias cinéticas, em joule, das partículas 1 e 2 durante os movimentos de queda, até a colisão, são apresentados na � gura 2 em função de (h – y), em m, onde y é a altura vertical das partículas num tempo qualquer, medida a partir do solo perfeitamente horizontal. Desprezando qualquer forma de atrito, a razão 2 1 ω ω é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 30. (AFA-MODIFICADA) Certo brinquedo de um parque aquático é esquematizado pela � gura a seguir, onde um homem e uma boia, sobre a qual se assenta, formam um sistema, tratado como partícula. Essa “partícula” inicia seu movimento do repouso, no ponto A, situado a uma altura H = 15 m, escorregando ao longo do toboágua que está inclinado de 60º em relação ao solo, plano e horizontal. 125 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Considere a aceleração da gravidade constante e igual a g e despreze as resistências do ar, do toboágua e os efeitos hidrodinâmicos sobre a partícula. Para freá-la, fazendo-a chegar ao ponto C com velocidade nula, um elástico inicialmente não deformado, que se comporta como uma mola ideal, foi acoplado ligando essa partícula ao topo do toboágua. Nessa circunstância, a deformação máxima sofrida pelo elástico foi de 10 2 m. Na descida, ao passar pelo ponto B, que se encontra a uma altura H , 2 a partícula atinge sua velocidade máxima, que, em m/s, vale a) 6,0 b) 8,5 c) 10 d) 16,8 EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. (EPCAR/AFA 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2 m e m, respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na � gura abaixo. Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar desprezível, é correto a� rmar que a razão A B V V entre as velocidades das esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é a) igual a 1. b) maior que 1. c) maior que 2. d) menor que 1. 02. (FUVEST 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na � gura abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por Note e adote: – forças dissipativas devem ser ignoradas; – a aceleração local da gravidade é g. a) 2mg(h + d)/d² b) 2mg(h – d)/d² c) 2mgh/d² d) mgh/d e) mg/d 03. (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a � gura. Sendoa esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 metros da mesa, com base nessas informações, pode-se a� rmar que a constante elástica da mola é: (Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s²) a) 62,5 N/m. b) 125 N/m. c) 250 N/m. d) 375 N/m. e) 500 N/m. 04. (FUVEST 2003) Uma criança estava no chão. Foi, então, levantada por sua mãe que a colocou em um escorregador a uma altura de 2,0 m em relação ao solo. Partindo do repouso, a criança deslizou e chegou novamente ao chão com velocidade igual a 4 m/s. Sendo T o trabalho realizado pela mãe ao suspender o � lho, e sendo a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, a energia dissipada por atrito, ao escorregar, é aproximadamente igual a a) 0,1 T. b) 0,2 T. c) 0,6 T. d) 0,9 T. e) 1,0 T. 05. (ESPCEX/AMAN 2012) Uma força constante F de intensidade 25N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de: Dados: sen 60° = 0,87; cos 60° = 0,50. a) 87 W. b) 50 W. c) 37 W. d) 13 W. e) 10 W. 06. (ESPCEX/AMAN 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m é colocada no � m dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma compressão. 126 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s² e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de: a) 8 cm. b) 16 cm. c) 20 cm. d) 32 cm. e) 40 cm. 07. (EPCAR/AFA 2018) Uma partícula é abandonada sobre um plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como indicado pela � gura (fora de escala). Após descer o plano inclinado, a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em um poço de profundidade igual a 3 h e diâmetro x. Ela colide com o chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50% de sua energia mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move- se horizontalmente, experimentando atrito com a superfície. Após percorrer a distância entre C e D, igual a 3 h, a partícula atinge o repouso. Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que o coe� ciente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi abandonada a partícula, x/h vale a) 1. b) 3. c) 3√3. d) 4√3. 08. (FUVEST 2004) Nos manuais de automóveis, a caracterização dos motores é feita em CV (cavalo-vapor). Essa unidade, proposta no tempo das primeiras máquinas a vapor, correspondia à capacidade de um cavalo típico, que conseguia erguer, na vertical, com auxílio de uma roldana, um bloco de 75 kg, à velocidade de 1 m/s. Para subir uma ladeira, inclinada como na � gura, um carro de 1000 kg, mantendo uma velocidade constante de 15 m/s (54 km/h), desenvolve uma potência útil que, em CV, é, aproximadamente, de a) 20 CV. b) 40 CV. c) 50 CV. d) 100 CV. e) 150 CV. 09. (EFOMM 2017) Considere uma bolinha de gude de volume igual a 10 cm³ e densidade 2,5 g/cm³ presa a um � o inextensível de comprimento 12 cm, com volume e massa desprezíveis. Esse conjunto é colocado no interior de um recipiente com água. Num instante t0, a bolinha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja direção faz um ângulo θ = 45° com a vertical conforme mostra a � gura a seguir. O módulo da tração no � o, quando a bolinha passa pela posição mais baixa (2) a primeira vez, vale 0,25N. Determine a energia cinética nessa posição anterior. Dados: ρágua = 1.000 kg/m³ e g = 10 m/s² a) 0,0006 J b) 0,006 J c) 0,06 J d) 0,6 J e) 6,0 J 10. (ESPCEX/AMAN 2017) Um prédio em construção, de 20 m de altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível e de massa desprezível. O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando as forças dissipativas e considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos a� rmar que a potência média útil desenvolvida por esse elevador é: a) 120 kW. b) 180 kW. c) 200 kW. d) 360 kW. e) 600 kW. DESAFIO PRODESAFIO PRO 1 (ITA) Uma massa puntiforme é abandonada com impulso inicial desprezível do topo de um hemisfério maciço em repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se da superfície do hemisfério, a massa terá percorrido um ângulo θ em relação à vertical. Este experimento é realizado nas três condições seguintes, I, II e III, quando são medidos os respectivos ângulos I ,θ IIθ e III :θ I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não há atrito entre a massa e o hemisfério. II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas há atrito entre a massa e o hemisfério. III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas respectivas superfícies. Nestas condições, pode-se a� rmar que a) II Iθ < θ e III I.θ < θ b) II Iθ < θ e III I.θ > θ c) II Iθ > θ e III I.θ < θ d) II Iθ > θ e III I.θ > θ e) I III.θ = θ 127 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR 2 (IME) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por uma corrente de ar de velocidade v durante um tempo t na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa especí� ca do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua potência elétrica é dada por a) 2 3d v 2 πηρ b) 2 3d v 4 πηρ c) 2 3d v 8 πηρ d) 3 3d v 10 πηρ e) 3 3d v 12 πηρ 3 (ITA) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na � gura. Sendo g a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da pista. 4 (ITA) No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos a� rmar que a variação máxima do comprimento da mola é dada por a) ( )m g sen m a 2g sen a K α + α + . b) ( )m g cos m a 2g cos a K α + α + . c) ( )m g sen m a 2g sen a K α + α − . d) m (g sen - a) . K α e) m g sen . K α 5 (IME) Na Situação I da � gura, em equilíbrio estático, a Massa M, presa a molas idênticas, está a uma altura h 3 . Na Situação II, a mola inferior é subitamente retirada. As molas, em repouso, têm comprimento h 2 . O módulo da velocidade da Massa M na iminência de tocar o solo na situação II é: Observação: g: aceleração da gravidade. a) 4gh / 2 2 b) 3gh / 2 2 c) 2gh / 2 2 d) gh / 2 2 e) 0 GABARITO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. A 02. B 03. B 04. B 05. E 06. B 07. B 08. B 09. B 10. D EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO 01. D 02. B 03. B 04. C 05. E 06. C 07. A 08. C 09. B 10. A 11. C 12. A 13. E 14. C 15. B 16. A 17. C 18. C 19. C 20. B 21. D 22. D 23. A 24.D 25. B 26. D 27. A 28. D 29. D 30. D EXERCÍCIOS DE COMBATE 01. D 02. A 03. E 04. C 05. B 06. E 07. C 08. A 09. B 10. A DESAFIO PRO 01. C 02. C 03. ( )R 1 2cos 1 cos h 2cos + ϕ + ϕ = ϕ 04. C 05. E 128 TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA PROMILITARES.COM.BR ANOTAÇÕES
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