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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE ESCOLA DE SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA RELATÓRIO FINAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: SAÚDE PÚBLICA STHEFANNY ALICE SALGADO PEREIRA MANAUS- AM 2022 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE ESCOLA DE SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA RELATORIO FINAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: SAÚDE PÚBLICA STHEFANNY ALICE SALGADO PEREIRA Turma: SPL0080107NMA Supervisora de estágio: Lituânia Mustafa Paes de Almeida Preceptor de estágio: Lituânia Mustafa Paes de Almeida Professor de estágio: Daniel Barros Fagundes Coordenador do curso de farmácia: Paulo Henrique Freitas da Silva Local: UBS Santo Antônio Período do estágio: 11/04/22 - 11/05/22 MANAUS-AM 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4 2. OBJETIVO .................................................................................................................................... 7 2.2. GERAL .................................................................................................................................. 7 2.3. ESPECÍFICOS ........................................................................................................................ 7 3. CARACTERIZAÇÃO E LOCAL DE ESTÁGIO.................................................................................... 7 4. ATIVIDADES REALIZADAS ......................................................................................................... 10 4.1. ESTUDO DE LESGILACAO (SUS -Lei nº 8.080/1990 E 8.142/1990) .................................... 10 4.2. RECEPÇÃO ......................................................................................................................... 10 4.3. TRIAGEM ........................................................................................................................... 11 4.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E ROTINA DA FAMÁCIA..................................................... 13 4.5. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAÚDE- HANSENIASE ............................................................. 16 4.5.1. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAUDE – HIPERDIA ..................................................... 18 4.5.2. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAUDE - TUBERCULOSE (TB)....................................... 20 4.6. IMUNIZAÇÃO PNI (PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZACÃO) ........................................ 21 4.7. CURATIVO .......................................................................................................................... 24 4.8. EPIDEMIOLOGIA: NOTIFICAÇÃO DE SURTOS .................................................................... 25 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 27 6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 28 4 1. INTRODUÇÃO A Atenção Primária à Saúde (APS) é mundialmente reconhecida como a principal estratégia para estruturar redes integradas de atenção à saúde, visando sua efetividade. Experiências em países classificados como mais desenvolvidos ou em desenvolvimento evidenciam que a APS melhora a eficiência e efetividade da Atenção à Saúde, com racionalização de custos, satisfação dos indivíduos e corresponsabilidade entre profissionais, gestores e gerentes dos serviços e sistemas de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende a Atenção Primária à Saúde (APS) como estratégia para alcançar a universalidade, acessibilidade, coordenação, vínculo, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social, o que serviu de marco legal ao SUS, nos termos da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB-SUS/1996) e da Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS-SUS 2001/2002) e, ainda, da Lei nº 8.080/90, que dispõe sobre a promoção, proteção e recuperação da saúde. As políticas de saúde, enquanto ações objetivas sob responsabilidade do Estado começaram a existir no Brasil somente no início do século XX (FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Yendis, 2008). Em 1946, a nova Constituição Federal incorporou a assistência sanitária à estrutura da Previdência Social, caracterizando a assistência médico-hospitalar como uma atribuição previdenciária. (FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Yendis, 2008). As décadas de 1950 a 1960 se caracterizam, em nosso país, pela tentativa do governo criar um desenvolvimento econômico industrial moderno. As políticas de saúde dessa época mostram o que costumamos chamar de dicotomia, isto é, uma separação da saúde em duas: de um lado a saúde pública, de outro a atenção médica individual (FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida. Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Yendis, 2008). Em 1983 foram implantadas as Ações Integradas de Saúde (AIS) com objetivo de criar uma rede pública unificada com vistas a promover a descentralização e a universalização da atenção à saúde. Em 1987 foi criado o Sistema Único e Descentralizado. Saúde Pública é uma das dez linhas de atuação do 5 farmacêutico, que englobam 134 especialidades, conforme a Resolução nº 572/2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF). Em comemoração ao Dia do Farmacêutico,20 de janeiro, o CFF fez uma série de matérias sobre essas linhas de atuação profissional para falar sobre Saúde Pública, convidamos a conselheira federal de Farmácia pelo estado do Acre, Rossana Spiguel, que também é coordenadora do Grupo de Trabalho de Farmacêuticos no Sistema de Justiça do CFF (GTFSJ/CFF). O grande diferencial da atuação do farmacêutico na saúde pública é a economia que ele gera para a ascendente espiral de custos da atenção à saúde no setor público. São muito bem fundamentados e ganham cada vez mais forçar os argumentos de que a redefinição do seu papel no SUS pode servir aos interesses tanto dos pacientes individuais quanto do público em geral. O farmacêutico também é fundamental na organização dos serviços públicos de saúde. Sua participação é essencial a uma atenção à saúde de qualidade, que impossível de conseguir sem uma gestão eficiente dos medicamentos. (CFF, 2008) Portanto, o farmacêutico é o responsável por toda a gestão da farmácia, desde a aquisição até a dispensação dos medicamentos. Além disso, ele atua no atendimento direto ao paciente para que receba todas as orientações necessárias à condução correta, segura e racional do seu tratamento, garantindo que os medicamentos e formas farmacêuticas proporcionem o melhor resultado terapêutico. A atuação do farmacêutico na rede pública de saúde já é vista pelo Ministério da Saúde como uma das grandes forças para a promoção da saúde e para o gerenciamento sustentável do sistema. (CFF, 2008) Carvalho explica que na saúde pública o farmacêutico tem atribuições gerenciais que estão relacionadas com a gestão do medicamento, englobando o ciclo da AF e seu financiamento e, além disso, ele exerce atribuições assistenciais que, de uma maneira mais ampla, se relaciona às atividades de acompanhamento farmacoterapêutico. “Mas, não podemos nos esquecer das atividades que podem ser desenvolvidas na realização de exames laboratoriais e, também, no campo da vigilância em saúde (vigilâncias epidemiológicas, sanitária, ambiental, saúde do trabalhador)”, comenta ele (CARVALHO, MARCOS LUIZ, 2005). 6 A Vigilância Epidemiológica fornece orientação técnica aos profissionais de saúde responsáveis por decidir sobre a execução de ações de prevençãoe controle de doenças e agravos, disponibilizando informações atualizadas e condições adequadas para que sejam conduzidas em determinada área geográfica ou população definida. Trata-se de um importante instrumento de planejamento, organização e execução dos serviços, bem como normatização das atividades técnicas correlatas. O farmacêutico que atua direta ou indiretamente na vigilância epidemiológica precisa saber utilizar a epidemiologia como ferramenta em seu trabalho, na relação paciente-medicamento dentro do sistema de saúde em que estão inseridos. Entre as suas atribuições estão: monitoramento, avaliação e planejamento dos serviços, vigilância de surtos, epidemias e endemias e participação em projetos de pesquisa. O farmacêutico que atua na vigilância sanitária deve ter habilidade para lidar com conflitos de interesse e posicionamento firme em um âmbito de posturas muito diversas. A partir da publicação do Decreto nº 85.878/1981, ficou instituída, enquanto atribuição privativa do profissional farmacêutico, a fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, p produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica. O farmacêutico que a tua nas UBSs é responsável pela dispensação de medicamentos, farmacovigilância, reposição, armazenamento e controle dos medicamentos, além de promover a educação em saúde. É responsável ainda por coordenar programas de saúde do governo estadual e/ou federal como, por exemplo, programas de componente especializado e estratégico e antirretrovirais (CRF SP, 2019). 7 2. OBJETIVO 2.2. GERAL • Conhecer as legislações vigentes que estão associadas ao Sistema Único de Saúde, assim como seu funcionamento e os programas estratégicos. 2.3. ESPECÍFICOS • Integração com a equipe multidisciplinar da UBS Santo Antônio • Conhecer as legislações vigentes que estão ligadas ao Sistema • Único de Saúde; • Desenvolver ações de assistência e orientação farmacêutica; • Conhecer os programas de imunização • Participar das atividades básicas do ciclo de assistência farmacêutica • Compreender o processo de notificação de doenças, agravos e ventos de saúde publica • Entender a rotina do Farmacêutico na unidade Básica de Saúde 3. CARACTERIZAÇÃO E LOCAL DE ESTÁGIO A USF Santo Antônio foi fundada em 1974, é um serviço de saúde constituído por equipe multiprofissional responsável por um conjunto de ações de saúde, de âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde. A UBS é fruto de uma ação conjunta entre os governos federais, estaduais e municipais para integrar a incorporação da rede de saúde pública. A proposta central é fornecer atendimento especializado, de modo a facilitar o acesso da população, além disto é um paralelo à prevenção de doenças, atua em outras frentes primordiais para proteger a saúde dos cidadãos com objetivo 8 de garantir serviços mais próximos a casa dos cidadãos, na comunidade, com boa estrutura para receber bem e de forma acolhedora o paciente. Para as crianças, ir a UBS em busca de atendimento é importante, pois lá é feita a pesagem e a puericultura nos primeiros meses de vida. Prevenindo assim doenças e ajudando a monitorar o crescimento saudável da criança. Para os adultos, é importante procurar a UBS quando o caso não for de urgência e emergência, por que assim desafoga os serviços como as Unidades de Pronto Atendimento – UPAs e o Serviço de Atendimento Móvel as Urgências – SAMU. Desta forma, é possível fornecer um melhor serviço para todos os usuários. A Missão UBS Santo Antônio e prover ações e serviços para a atenção integral à saúde da população, com qualidade, por meio de redes de atenção resolutivas, gestão eficiente dos recursos e desenvolvimento regional. Visão a ser reconhecida pelo cidadão por promover ações e serviços públicos em saúde de maneira eficiente e comprometida com o bem-estar da população. A Unidade Básica de Saúde Santo Antônio está localizada na Rua Lauro Bittencourt s/n°, - Bairro Santo Antônio, Cep :69029060 na zona Centro- Oeste de Manaus. A responsável e representante da UBS e a Maria do Socorro Siqueira Brilhante que desempenha a função de Diretora da unidade, a UBS conta com equipe de 70 servidores nas suas instalações efetuando suas devidas funções, o seu horário de funcionamento e das 07:00 às 19:00 da noite. A UBS possui um olhar de atenção as necessidades da comunidade referentes a saúde, disponibiliza em sua unidade serviços essenciais para a população, ofertando em suas instalações os seguintes serviços: • Consultas médicas: Clínico Geral, Pediatria, Ginecologia • Consultas de Enfermagem • Atendimento de Serviço Social e Acompanhamento de Programas Sociais (Bolsa Família/Leite do meu Filho) • Identificação e Manejo Clínico: Tuberculose, IST's, Dengue, Chikungunya, Zica, Hanseníase • Assistência Farmacêutica • Vacinação • Promoção à Saúde • Assistência ao Planejamento Reprodutivo 9 • Assistência à Saúde do Homem • Assistência ao pré-natal e Puerpério • Prevenção do Câncer de Colo Uterino/Mama • Prevenção e Acompanhamento dos Hipertensos e Diabéticos • Assistência ao Recém-Nascido • Aleitamento Materno • Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil • Assistência às doenças incidentes na Infância • Visitas Domiciliares PROCEDIMENTOS • Controle de Pressão Arterial • Controle de Glicemia Capilar • Realização de Testes rápidos para IST's e COVID-19 • Curativos em Geral • Retirada de pontos • Coleta de preventivo • Exames laboratoriais (Marcação, coleta interna e Sisreg) • Administração e dispensação de Medicamentos 10 4. ATIVIDADES REALIZADAS 4.1. ESTUDO DE LESGILACAO (SUS -LEI Nº 8.080/1990 E 8.142/1990) O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma referência mundial entre programas de saúde pública no mundo. Criado em 22 de setembro de 1988, o SUS garante que todos os brasileiros tenham acesso universal ao sistema público de saúde, existindo há mais de 30 anos. Segundo a Constituição de Federal 88, o SUS é composto pelo: Ministério da Saúde, Estados (Secretaria Estadual de Saúde – SES); Municípios (Secretaria Municipal de Saúde – SMS). A Legislação do SUS é o conjunto de regulamentos e leis que determinam as formas de agir dos três segmentos ligados ao Sistema Único de Saúde. Nesta legislação a desde a definição do SUS, sua diretriz se propósitos, até a estrutura de ação, forma de organização o e condutas do Sistema. Considerado como um dos maiores sistemas públicos de saúde existentes, o SUS é descrito pelo Ministério da Saúde com o “um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos”. Conforme dados divulgados pelo Portal da Saúde do Governo Federal em 2013, 152 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde (80% do total da população brasileira). São realizados cerca de 2,8 bilhões de procedimentos ambulatoriais, anualmente, 9,7 milhões procedimentos de quimioterapia e radioterapia, 236 mil cirurgias cardíacas e 19 mil transplante. 4.2. RECEPÇÃO O significado da humanização engloba compreender e ouvir as necessidades e queixas de qualquer pessoa com respeito, cordialidade e empatia. Esse conceito está cada vez mais presente nas organizações, pois o atendimento humanizado integra a construção dorelacionamento que existe entre um serviço prestado ou marca. Além disso, pode-se dizer que o atendimento humanizado une o comportamento ético e conhecimento técnico para oferecer os cuidados com o cliente, ou nesse caso com o paciente. Por isso, o atendimento deve ser construído a partir do ambiente organizacional da instituição. 11 O atendimento humanizado trabalha diretamente com a empatia dos profissionais e colaboradores diante a o paciente. A empatia significa a capacidade do indivíduo de se colocar no lugar do outro. Ou seja, tentar entender os sentimentos do outro para compreender e se sensibilizar com a sua realidade. No ambiente hospitalar, trabalhar com a empatia é essencial para que a saúde emocional do paciente esteja harmonizada e não crie conflitos com o seu tratamento. Quando você alia empatia e atendimento humanizado, o paciente tem mais chances de apresentar melhoras mais rápidas, pois o seu psicológico não foi abalado durante o tratamento. Além disso, o atendimento humanizado é um dos pilares que definem o conceito de saúde. Segundo a OMS, a saúde significa “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Ou se já, o bem-estar físico do paciente deve estar alinhado ao bem-estar mental para uma saúde completa. A humanização é um processo que atua nos princípios do relacionamento pessoal, interpessoal e institucional do hospital ou clínica. Por isso, toda a criação do atendimento humanizado está relacionada com a valorização da saúde do paciente e comportamento ético do profissional da unidade de saúde. 4.3. TRIAGEM À importância desse serviço está principalmente em prevenir complicações e identificar quadros agudos que implicam riscos de vida. Para o funcionamento adequado do serviço de triagem, é necessária a integração deste com outros serviços de saúde existentes no sistema, estabelecendo vínculos com os mesmos, de modo a permitir o adequado encaminhamento dos pacientes (AZEVEDO; BARBOSA, 2007). Triagem vem da palavra ter cujo significado é “escolher”. O enfoque da triagem é priorizar casos mais graves e estabelecimento de uma espera segura dos demais clientes. É caracterizada por três categorias essenciais sendo estas: “emergente (doença ou lesão de risco de vida ou com risco potencial que exige o tratamento imediato), imediato (lesão ou doença não aguda sem risco de vida) e urgente (doença ou lesão secundária que necessita de tratamento em nível de primeiros socorros). Na realização da triagem são investigados alguns pontos 12 importantes como, por exemplo: sinais vitais, história, avaliação neurológica e níveis de glicemia quando necessário. Posteriormente segue se um protocolo desenvolvido pelo enfermeiro com base em suas experiências com a finalidade de iniciar os exames radiológicos e laboratoriais (SMELTZER; BARE, 2002). Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e o acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente. São eles: Pressão arterial, Pulso, Respiração, Temperatura. Os sinais vitais são medidos apara estabelecer os padrões basais, observar tendências, identificar problemas fisiológicos e monitorar a resposta do paciente ao tratamento. Pressão artéria (PA) é a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Depende da força desenvolvida pela sístole ventricular, do volume sanguíneo e da resistência oferecida pelas paredes das artérias. O sangue sempre está sob pressão no interior das artérias. Durante a contração do ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima. Durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diástole) a pressão está no seu valor mínimo ou basal, sendo chamada pressão diastólica ou mínima. Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso Calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação. Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um minuto. Taquicardia: é o aumento da frequência cardíaca (acima de 100 bpm nos adultos). Bradicardia: é a diminuição da frequência cardíaca (abaixo de 60 bpm nos adultos). Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do organismo. A frequência respiratória normalmente é verificada através da inspeção visual, observando se as expansões e contrações do tórax, também, pode ser palpada pelo tato, colocando se as mãos sobre o tórax do paciente. A avaliação da respiração inclui: frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto rpm), caráter (superficial e profunda) e 13 ritmo (regular e irregular). Deve se avaliar sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial, para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração. Levantar informações sobre o estado de saúde do paciente: eis a função dos exames físicos. É ele que indica eventuais anormalidades e fornece subsídios para o diagnóstico e assistência satisfatória da enfermagem. Sua aplicação ocorre com o auxílio criterioso de, pelo menos, três técnicas: inspeção, palpação e ausculta — todas elas feitas “da cabeça aos pés do paciente”, segundo Ariadne da Silva Fonseca, doutora em Enfermagem e diretora científica do Boletim da Rede de Hospitais São Camilo, em São Paulo. O ciclo vital varia de acordo com a literatura científica, mas geralmente abrange quatro fases: nascimento; pediatria (variando até 15 anos ou 18 anos); adulto; e idoso (a partir dos 60 anos). 4.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E ROTINA DA FAMÁCIA Rotina da Farmácia Segundo estabelecido na estruturação operacional das RAS, os sistemas de apoio, no qual está localizado o Sistema de Assistência Farmacêutica, são os lugares institucionais das redes em que se prestam serviços comuns a todos os pontos de atenção à saúde. Conforme indicado por Mendes (2011), o Sistema de Assistência Farmacêutica, fundamental para a organização das RAS, envolve uma conformação complexa exercida por um conjunto de atividades relacionadas com os medicamentos, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Neste sistema, estão englobadas as ações logísticas (seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição dos medicamentos) e as ações assistenciais da farmácia clínica e de vigilância (formulário terapêutico, dispensação, adesão ao tratamento, conciliação de medicamentos e farmacovigilância), ambas ações apoiadas pela farmacoeconomia e pela farmacoepidemiologia. O próprio autor reconhece que a visão de assistência farmacêutica, indicada no modelo proposto de estruturação operacional das RAS, leva em consideração a logística dos medicamentos e as intervenções assistenciais e de vigilância nos diversos níveis de atenção, sem considerar os aspectos macropolíticos expressos nas políticas de medicamentos (MENDES, 2011). 14 Outro grande problema é a não adesão ao tratamento medicamentoso prescrito, que tem sido identificada como causa para o insucesso do tratamento e como geradora de gastos adicionais e desnecessários para o sistema de saúde (DAF/MS, 2012; LEITE; VASCONCELLOS, 2003). As discussões na área, inclusive pelo Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/MS), trazem a inserção da assistência farmacêutica não só nos sistemas de apoio, mas também inserida tanto na atenção primária, que é a ordenadora do cuidado, quanto nos pontos de atenção secundários e terciários. O nível de execução depende do nível de complexidade dos serviços, sendo que há funções quedevem ser realizadas pelo farmacêutico e sua equipe, integradas ao sistema de saúde e outras, necessariamente, junto com os demais profissionais de saúde (OPAS, 2011). O abastecimento dos medicamentos, incluindo aí as atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição, deve ser parte integrante dos sistemas de apoio; e as ações clínicas, como dispensação, orientações terapêuticas e de saúde, seguimento farmacoterapêutico, atenção farmacêutica e ações de promoção e educação em saúde, integradas às equipes de saúde, devem estar inseridas na atenção primária e nos pontos de atenção secundários e terciários. O Sistema Único de Saúde possui como porta de entrada a Unidade Básica de Saúde (UBS). Nela, o usuário é primeiramente atendido e, quando possível, seu problema pode e deve ser resolvido naquele local. Uma das formas de resolução consiste na dispensação de medicamentos essenciais voltados para a assistência ambulatorial. As UBS, em sua grande maioria, dispõem de farmácia para pronto atendimento em função da nova visão de atenção à saúde e de sua relação direta com a atenção farmacêutica, além da presença em número reduzido de profissionais farmacêuticos nas farmácias do sistema público de saúde. Dentre as prioridades da reorientação da Assistência Farmacêutica “a estruturação da Assistência Farmacêutica (AF) é um dos grandes desafios que se apresentam aos gestores e profissionais do SUS, uma vez que sua reorientação propõe uma mudança no modelo de organização e na forma de gerenciamento, tendo por base uma nova lógica de atuação. Não deve se limitar apenas à aquisição e distribuição de medicamentos, exigindo para a sua 15 implementação a elaboração de planos, programas e atividades específicas, de acordo com as competências estabelecidas para cada esfera de governo. O processo de descentralização exige que os gestores aperfeiçoem e busquem novas estratégias, com propostas estruturantes que garantam a eficiência de suas ações, consolidando os vínculos entre os serviços e a população, promovendo o acesso, o uso racional e a integralidade das ações” (BRASIL, 2001). O processo de reorientação da AF proposto pela PNM, e que vem sendo implementado no SUS, tem como fundamentos: a descentralização da gestão; promoção do uso racional de medicamentos; otimização e eficácia das atividades envolvidas na AF; desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução de preços de produtos, viabilizando o acesso da população, inclusive no âmbito privado (CFF, 2010). Na UBS Santo Antônio O responsável e orientador André, explicou como são feitas as dispensações e funcionamento do sistema SisFarma que possibilita o cadastramento de informações dos usuários que recebem os medicamentos gratuitamente e, dessa forma melhora o controle da dispensação. Para a dispensação se faz necessário o Cartão Nacional de Saúde (CNS- SUS) e o receituário. Se a pessoa que for receber o medicamento não for o titular da receita terá que apresentar o cartão do SUS e documento de identidade para receber os itens prescritos. Assim garantindo a dispensação de forma segura, permitindo a identificação de perdas e o rastreamento do consumo. São dispensados os medicamentos que se encontram na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) e na REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais). A RENAME deve ser o instrumento mestre para as ações de planejamento do Ciclo da Assistência Farmacêutica, de seleção de medicamentos e de organização da assistência farmacêutica no âmbito do SUS. Aos gestores estaduais e municipais, a RENAME deve subsidiar a elaboração e a pactuação de suas Relações de Medicamentos. Às equipes de saúde, em especial aos prescritores, a RENAME, juntamente com o Formulário Terapêutico Nacional, pode ser um importante auxílio na escolha da melhor terapêutica. À população e aos usuários do SUS, a RENAME expressa um compromisso com a 16 disponibilização de medicamentos selecionados nos preceitos técnico-científicos e de acordo com as prioridades de saúde de nossa população (BRASIL, 2008c). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define medicamentos essenciais como aqueles que satisfazem às necessidades de saúde prioritárias da população, os quais devem estar acessíveis em todos os momentos, na dose apropriada, a todos os segmentos da sociedade (WHO, 2002 apud BRASIL, 2008c).Todos os Estados também elaboram a sua Relação Estadual de Medicamentos Essenciais – REME, assim como todos os Municípios adotam a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais – REMUME, para atender às suas especificidades regionais e municipais. Estas relações devem ser atualizadas periodicamente e aprovadas nos respectivos Conselhos de Saúde. Apresentação da receita deve conter duas vias (carbonada), os medicamentos deverão ser prescritos com letra legível e pelo princípio ativo, de acordo com a legislação vigente. As receitas são válidas por 30 dias a partir da data da sua emissão e receita de antibiótico é válida por 10 dias a partir da data de emissão; Medicamentos de uso contínuo: serão dispensados em quantidades suficientes até o próximo agendamento. Medicamentos prescritos como uso contínuo, poderão ser entregues para no máximo 4 meses (120 dias a partir da data de emissão da receita) de tratamento, divididos em 4 entregas, uma por mês, com a receita original e cópia. 4.5. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAÚDE- HANSENIASE A hanseníase é uma doença crônica, transmitida pelas vias respiratórias, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, que infecta os nervos periféricos. Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna se transmissível e pode atingir pessoas de qualquer sexo ou idade. Essa evolução ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, podendo levar a incapacidades físicas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Na unidade de saúde Santo Antônio, assim como na tuberculose, oferecem o serviço de diagnóstico e tratamento da hanseníase, os pacientes se dirigiam ao acolhimento da unidade e realizavam suas consultas. 17 Realiza-se a investigação da manifestações clínicas da hanseníase que são áreas da pele, ou manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato; formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência, pápulas, tubérculos e nódulos, normalmente sem sintomas; diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas e pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local. Para fins operacionais de tratamento, os doentes são classificados em paucibacilares (PB presença de até cinco lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo, quando disponível) ou multibacilares (MB presença de seis ou mais lesões de pele OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). Ao decorrer da consulta, depois da anamnese, era realizada a avaliação dermatológica identificando as lesões de pele com alteração de sensibilidade; a avaliação neurológica identificando acometimento de neurites, incapacidades e deformidades e se fazia a classificação do grau de incapacidade física. Além de fazer a investigação de possíveis contatos e o registro da doença na notificação compulsória. Em sequência, fazia a solicitação da baciloscopia, que é o exame microscópico onde se observa o Mycobacterium leprae diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões. Ele é um apoio para o diagnóstico e serve como um dos critérios de confirmação de recidiva quando comparado ao resultado no momento do diagnóstico e da cura. Por nem sempre evidenciar o Mycobacterium leprae nas lesões hansênicas ou em outros locais de coleta, a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase.Mesmo a baciloscopia sendo um dos parâmetros integrantes da definição de caso, ratifica se que o diagnóstico da hanseníase é clínico. Quando a baciloscopia estiver disponível e for realizada, não se deve esperar o resultado para iniciar o tratamento do paciente (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2017). 18 4.5.1. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAUDE – HIPERDIA O programa Hiperdia é oriundo do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica e ao Diabetes Mellitus, criado em 2001 pelo Ministério da Saúde (Assis et al., 2012). A meta principal é garantir "acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação dos profissionais e reorganização dos serviços.” (Brasil, 2002, p. 5). O Hiperdia se constitui como uma estratégia: "De acompanhamento de usuários hipertensos e/ou diabéticos, com as funções de vincular o paciente à Unidade Básica de Saúde (UBS) e à Equipe de Saúde da Família (ESF). (Figueiredo Junior et al., n.d, p. 2). Ocorre no nível primário de atenção à saúde, conjuntamente com o apoio dos profissionais da estratégia Saúde da Família, visando, além de acompanhar e tratar, recuperar a autonomia do usuário, e a sua responsabilidade em seu processo de saúde (Figueiredo Junior et al., n.d, p. 2). Fazem parte da proposta do programa estabelecer vínculos entre usuários e equipe e considerando sua realidade social (Assis et al., 2012), convergindo com a perspectiva de um cuidado mais integrador, e voltado para uma dimensão mais holística do ser (Pimentel, Vale et al., 2014). Arquitetada como uma política pautada na prevenção, no empoderamento e no cuidado das pessoas com Hipertensão e Diabetes, os profissionais atuantes neste programa demandam uma educação continuada para relacionar-se com o outro e com o contexto social que o mesmo vive; e, uma postura de respeito pelo outro, considerando suas experiências de vida e a autonomia do usuário inserido no serviço de saúde. As doenças crônicas não transmissíveis constituem um sério problema de Saúde Pública tanto em países desenvolvidos quanto nos que estão em desenvolvimento. Diante disso, incluem se os problemas cardiovasculares, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM), por serem importantes fatores de risco para a morbimortalidade cardiovascular e representarem um desafio para o sistema público de saúde (FILHA et al, 2014). 19 A HAS é, portanto, definida como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). Dentro disso, o Hiperdia é um programa que se destina ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados (DATASUS, 2019). Em tese, o Hiperdia é um programa que se destina ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados (DATASUS, 2019). Deve estimular o cliente em relação ao autocuidado. Nas unidades as consultas de enfermagem iniciavam se pela anamnese fazendo a coleta de informações referente ao cliente, família e comunidade, com o propósito de identificar as necessidades e problemas do paciente, também havia o cuidado de atentar para os fatores de risco que influenciam o controle da hipertensão e diabetes, ou seja, as mudanças no estilo de vida com incentivo a atividade física, a redução do peso corporal e o abandono do tabagismo/alcoolismo. Além disso, era realizada a atualização das rotinas dos Programas (solicitação de exames e atualização de receituário), prevenção de complicações com a manutenção de níveis pressóricos e glicêmicos normais e controle de fatores de risco. Investigava se quanto à alimentação; sono e repouso; higiene; funções fisiológicas; queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de órgão-alvo, tais como: tontura, cefaléia, alterações visuais, dor precordial, dispneia, paresia, parestesias e edema e lesões de MMII. 20 4.5.2. PROGRAMA DA UNIDADE DE SAUDE - TUBERCULOSE (TB) À tuberculose, é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, pode acometer diversos órgãos e/ou sistemas do corpo humano. A apresentação da TB na forma pulmonar é mais comum e a mais relevante para a saúde pública, visto que ela é a forma que, especialmente, é a bacilífera, ou seja, responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. À busca ativa de sintomático respiratório é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares (MINISTÉRIO DA SAUDE, 201 1a). A unidade de saúde da Santo Antônio oferece o serviço de diagnóstico e tratamento da TB, sendo estas locais de atendimento porta aberta para quem procura atendimento, o paciente se dirigia ao acolhimento da unidade e realizava sua consulta no mesmo dia. Vale ressaltar que nas duas unidades era o enfermeiro o profissional responsável pelo setor de tuberculose. A investigação de sinais e sintomas da doença, entre as manifestações clínicas mais clássicas da TB pulmonar estão a tosse seca ou produtiva com duração superior a quatro semanas; febre baixa e, geralmente, vespertina; sudorese noturna e perda de peso. No entanto, existem outras formas de TB, sendo estas as apresentações extrapulmonares que possuem seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos, sua ocorrência aumenta entre pacientes com aids, especialmente entre aqueles com imunocomprometimento grave. As principais formas diagnosticadas em nosso meio são: TB pleural (mais comum), empiema pleural tuberculoso, TB ganglionar periférica, TB meningoencefálica, TB pericárdica e a TB óssea (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 20114). Era solicitado, primeiramente a prova tuberculínica, após o resultado positivo, era solicitado o segundo exame, a baciloscopia do escarro (pesquisa de BAAR), para a realização deste exame era orientado que quanto ao procedimento de coleta que ao despertar pela manhã, o paciente lavasse bem a boca, inspirasse profundamente, prendesse a respiração por um instante e escarrasse após forçar a tosse e que ele teria que fazer isso até obter três eliminações de escarro na manhã. 21 Quando a pesquisa de BAAR atestasse o resultado positivo o paciente já recebia o diagnóstico de TB, porém em alguns casos a radiografia era solicitada juntamente com a pesquisa de BAAR. Após a solicitação dos exames fazia se a procura para a identificação das pessoas que eram consideradas contatos (pessoas que poderiam estar com a TB). Os contatos eram listados no prontuário com o tipo de convívio e as formas de localização como endereço e/ou telefone para que estes comparecessem na unidade a fim de fazer o tratamento de quem pudesse ter contraído a doença. Se na consulta fosse diagnosticado a TB, era preenchida a ficha de há notificação do caso, fazendo a opção pelo esquema terapêutico mais adequado e então se iniciava o tratamento de forma gratuita. O tratamento da tuberculose é geralmente feito em regime ambulatorial, no serviço de saúde mais conveniente para o paciente e sempre que possível, as medicações devem ser administradas pela manhã, em jejum (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Existemvários esquemas para o tratamento de TB, o mais comum para novos casos é o de seis meses, onde os dois primeiros meses, chamado de fase de ataque, utilizavam-se os medicamentos Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida e nos quatro meses restantes, chamado de fase de manutenção, utilizavam-se os medicamentos Rifampicina e Isoniazida. 4.6. IMUNIZAÇÃO PNI (PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZACÃO) Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições. 22 Em 1975 foi institucionalizado o PNI, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30 10 1975 e Decreto 78.231 de 30 12 76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa. De 1990 a 2003, o PNI fez parte da Fundação Nacional de Saúde. A partir de 2003, passou a integrar o DEVEP/SVS - Secretaria de Vigilância em Saúde, inserido na Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI). Ao longo do tempo, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. As metas mais recentes contemplam a eliminação do sarampo e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da Poliomielite. O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país. Destacamos que o objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros. 23 O PNI é, hoje, parte integrante do Programa da Organização Mundial da Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A imunização reduz a morbidade e previne diversas doenças. no entanto, para que um imunobiológico possa agir no organismo e criar defesas, como no caso de administração de vacinas, que é a imunização ativa por indução. é preciso que a atividade de vacinação seja cercada de cuidados, adotando procedimentos adequados antes, durante e após a administração das vacinas na população. É importante ressaltar que os procedimentos de imunização são efetuados levando em consideração a faixa etária correspondente a cada tipo de vacina. São administradas as seguintes vacinas nas unidades de saúde acima citadas: • Crianças de O a 5 anos: são imunizadas com vacinas BCG (contra a tuberculose). HB (contra hepatite B), Pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por haemophilusinfluenzaetipo b), Pólio vipvop (contra a paralisia infantil), a Rotavirus (contra as gastroenterites), Pneumocócica 10 (proteger as crianças das doenças causadas pela bactéria streptococcuspneumoniae), Y Meningocócica C(prevenir as doenças provocadas pela bactéria neisseriameningitidis do sorogrupo C), Febre Amarela (utilizada na prevenção da febre amarela), Triplice Viral (protege a criança de três doenças: Sarampo, Rubéola e Caxumba). Tetraviral (protege a criança de quatro doenças: Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela/catapora). Hepatite A, Varicela, DTP (contra difteria, tétano e coqueluche), Influenza (contra a gripe); • Adolescentes de 09 a 19 anos: Hepatite B, tétano e difteria (dT). HPV (contra o viruspapiloma vírus humano), tríplice viral, meningocócica C; • Gestantes: tétano (dT), Hepatite B. DTPa; Influenza; • Puérperas: Influenza; 24 • Idoso: Pneumocócica 23, Influenza, tétano (dT) e Hepatite B; • As pessoas agredidas por animais são vacinadas contra raiva com vacina cultivo celular, quando necessário, mas não se encontra disponível na UBS Santo Antônio • Além dessas vacinas, também são desenvolvidas todas as campanhas de imunização do Ministério da Saúde. 4.7. CURATIVO Entende se por traumatismo as lesões sofridas por qualquer tecido dentro de sua integridade anatômica e vivência celular. A maioria dos traumatismos é de origem extrínseca, violenta e de natureza acidental ou intencional. Quando o agente vulnerante atinge a pele, o tecido celular subcutâneo ou mesmo as aponeuroses e os músculos, o traumatismo é chamado superficial (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2011b). De acordo com o Ministério da Saúde, 2011b, os traumatismos superficiais podem ser abertos ou fechados, conforme haja, ou não, solução de continuidade do tegumento cutaneomucoso. Os traumatismos superficiais fechados constituem as contusões leves, causando os edemas traumáticos, as equimoses, os hematomas e os seromas e os traumatismos superficiais abertos constituem as feridas em geral. Na UBS Santo Antônio, era apenas realizado a limpeza de feridas e troca de curativos, pois a unidade não dispunha de recursos para oferecer o alcance para o tratamento de feridas com mais complexidade. É realizado por exemplo, limpeza de suturas, retirada de pontos de sutura e feridas superficiais que não ultrapassavam a camada muscular. Quanto ao procedimento, era feita a limpeza do leito da ferida, iniciando com a retirada do curativo antigo e feita a irrigação da ferida com soro fisiológico em leve pressão, para essa irrigação, era utilizada agulha de calibre 12 e seringa inserida em a uma bolsa de soro fisiológico. Caso fosse necessário, utilizava se o hidrogel sobre a ferida. A finalização do procedimento se dava com a colocação de gazes e ataduras, respeitando todas as normas de assepsia. Registrava se o procedimento no prontuário e agendava se o retorno. 25 TESTE RÁPIDO PARA IST’s Testes rápidos são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. Além disso, são de fácil execução e não necessitam de estrutura laboratorial (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2019b). Eles podem ser feitos com amostra de sangue total obtida por punção venosa ou da polpa digital, ou com amostras de fluido oral, dependendo do fabricante, podem também ser realizados com soro e/ou plasma. A UMS Cabanagem disponibilizava teste rápido de imunocromatografia de fluxo lateral para Hepatite B, Hepatite C, Sífilis e HIV. Os testes eram realizadosem livre demanda, contudo existia um dia da semana específico também para os testes. Para isso, o paciente se encaminha para a sala da enfermagem e lá coletava-se informações pertinentes ao paciente a fim de preencher os formulários necessários para a realização dos testes. O procedimento consistia em coletar uma gota de sangue do paciente, despejar na área de amostra e acrescentar o reagente. Se atestasse não reagente, o paciente era liberado e orientado que em um mês fizesse os exames laboratoriais para maior confiabilidade. Se atestasse reagente, era solicitado exame laboratoriais no mesmo dia para a confirmação da infecção, no caso do HIV positivo, realizava-se um contra- teste de outro fabricante para a confirmação do resultado. Nos casos positivos para Hepatite B, Hepatite C e HIV, o paciente era encaminhado para o setor da assistência social ou psicologia se necessário, e posteriormente encaminhado para Casa Dia de Belém. Nos casos de Sífilis, encaminhava-se para o médico a fim de iniciar o tratamento com antibióticos. Todos os testes eram registrados no livro de testes rápidos e feita a produção do dia. 4.8. EPIDEMIOLOGIA: NOTIFICAÇÃO DE SURTOS É um termo de origem grega que significa “estudo sobre a população”. A Epidemiologia pode ser conceituada como a “Ciência que estuda o processo saúde -doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e ventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação 26 de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde” (Brasil, 2005). O Ministério da Saúde instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica – SNVE através da Lei n º 6.259/1975 e Decreto nº 78.231/76. O SNVE tornou obrigatória a notificação de doenças transmissíveis selecionadas através de uma portaria (Brasil, 2005). E em 1977, o Ministério da Saúde elaborou o primeiro Manual de Vigilância Epidemiológica onde definiu normas técnicas utilizadas para a vigilância de cada doença (Brasil, 2005). O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou o SNVE, e definiu a vigilância epidemiológica na Lei nº 8.080/90 como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção o e controle das doenças ou agravos” (Brasil, 2005). Essa definição ampliou o conceito do SNVE e as ações de vigilância epidemiológica tiveram uma reorganização do sistema de saúde brasileiro, caracterizada pela descentralização de responsabilidades e integralidade da prestação de serviços (BRASIL, 2005 b). Atualmente, a lista de doenças transmissíveis de notificação obrigatória, no Brasil, foi definida através da Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014, a qual define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. A Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014, ressalta que a autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos. A notificação é realizada através do preenchimento da Ficha de Notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN é alimentado, principalmente, através das notificações e investigações de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014). Mas os estados e municípios podem incluir outros problemas de saúde importantes em sua região como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. (BRASIL, 2014). As 27 principais doenças de notificações compulsórias são tuberculose, dengue, aids, hepatites virais, hanseníase. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio em saúde pública teve como finalidade proporcionar experiencia e destacar a importância do conhecimento farmacêutico nas UBS. Pois o farmacêutico tem um papel essencial, no sentido de educar a população nas várias áreas da saúde. O Estágio em Saúde Pública foi muito importante, pois possibilitou unir a teoria e a prática, ampliando assim os conhecimentos adquiridos na teoria, desenvolvendo habilidades no relacionamento interpessoal, no respeito quanto ao direito do próximo. Destacamos também a percepção do estudante de que o farmacêutico é um profissional de saúde, que deve trabalhar em equipe e se relacionar com os usuários em diferentes atividades. 28 6. REFERÊNCIAS Atendimento humanizado na área da saúde. Disponível em: https://blog.medicalway.com.br/atendimento-humanizado-na-area-da-saude. Acessado em 05 de maio de 2022. AZEVEDO, J. M. R; BARBOSA, M. A. Triagem em serviços de saúde: percepções dos usuários. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jan/mar; 15(1):33-9. Assis, L. C., Somões, M. O. S. & Cavalcanti, A. L. (2012). Políticas públicas para monitoramento de hipertensos e diabéticos na atenção básica, Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 14(2), 65-70. Brasil b. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. — Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Brasil. 8º Conferência Nacional de Saúde. Relatório Final. 17 a 21 de março. Ministério da Saúde. 1986. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/relatorio 8.pdf. Acesso em 05 de maio de 2022. Brasil. Curso Básico em Vigilância Epidemiológica (CBVE). Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. 2005. Página 34. Brasil. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. — 72 ed. — Brasília: Ministério da Saúde. 2009. BRASIL d. SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Ministério da Saúde. 2014. Disponível em: | http://pni datasus.gov.br/apresentacao.asp. Acesso em 05 de agosto de 2022. Entenda sobre a legislação do SUS. Disponível em: https://www.sanarsaude.com/blog/entenda-tudo-sobre-legislacao-do-sus. Acessado em 05 de maio de 2022. Farmacêutico na saúde pública gera economia para o SUS. Disponível em: https:/Avww.cff.org.br/. Acessado em 05 de maio de 2022 Mt “ 29 Figueiredo Junior, A. G., Carvalho Filha, F. S. S Nogueira, L. T. Santana, J. V. & Mesquita, A. F. (n.d.). Programa Hiperdia: do preconizado ao realizado Interfaces com a ética na enfermagem. ICTQ.com.br. Farmacêutico um profissional essencial no SUS. Disponível em https://www.ictq.com.br/guia de carreiras/784 farmacêutico um profissional essencial no sus. Acessado em 05 de maio de 2022. MENDES, S. Capacidade de gestão municipal da assistência farmacêutica: avaliação no contexto catarinense. 2013. 239 p. Dissertação (Mestrado em Farmácia) Programa de Pós-graduação em Farmácia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica: relatório final: efetivando o acesso, a qualidade e a humanização na assistência farmacêutica, com controle social / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. O FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO SUS: diretrizes para ação / Fernanda Manzini [et al.]. — Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2015. 298 p.: il. Pimentel, A., Vale, K. & Flores, R. (2014). Práticas de cuidado na atuação da psicologia clínica e da saúde: uma revisão crítica da literatura. In Moreira, A. C. G, Oliveira, P. T. R.,& Piane, P. P. F. (Orgs). Cuidado e saúde: práticas e sentidos em construção. (pp.285 298). Belém: Para Tatu. ROUQUAYROL MZ, ALMEIDA FILHO N. Epidemiologia & saúde. 6º ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003. ROUQUAYROL MZ, ALMEIDA FILHO N. Epidemiologia & saúde. 6º ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003. SCLIAR, M. Do Mágico ao Social: trajetória da saúde pública. São Paulo: Senac, 2002. 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