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PERFIL PROFISSIOGRÁFICO Para conseguir executar adequadamente seu trabalho, o perfil do Agente Penitenciário requer aptidão física, equilíbrio emocional, facilidade para lidar com pessoas, capacidade para mediar conflitos, proatividade, coragem, postura imparcial e comunicação objetiva. Edital: Selecon/SEJUSP MG Cargo: Polícia Penal de Minas Gerais (efetivo) Perfil que o Policial Penal NÃO pode apresentar para o exercício do cargo: 11.10 O ingresso no cargo exige, dentre outros requisitos, que o candidato não apresente as seguintes DOENÇAS E/OU TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO: a) demências, retardos mentais e outros transtornos mentais devidos a lesão, disfunção cerebral e a doença física; transtornos psicóticos; b) transtornos do humor (depressão profunda/acentuada, distimia, mania e outros); c) transtornos ansiosos, dissociativos, somatoformes, neuróticos e relacionados ao estresse; transtornos de personalidade; d) transtornos relacionados ao uso de álcool e outras substâncias psicoativas; e) outros transtornos comportamentais e emocionais, com início habitualmente durante a infância ou a adolescência; transtornos do sono, dos hábitos e dos impulsos; f) história de tratamento psiquiátrico ou uso prolongado de psicofármacos; g) doenças e distúrbios mentais e de comportamento incompatíveis com a função Agente de Segurança Penitenciário/Policial Penal. 11.11.2 São consideradas características incompatíveis para o exercício da função de Agente de Segurança Penitenciário/Policial Penal: a) Dificuldade para estabelecer contato Interpessoal; b) Dificuldade de organização; c) Alteração da energia vital; d) Dificuldade de relacionamento com autoridades e acatamento a normas sociais; e) Descontrole da agressividade, f) Dificuldade para reter e evocar nomes, fisionomias e detalhes (memória); g) Instabilidade emocional; h) Nível inferior de atenção; i) Nível inferior de potencial intelectual, dificuldade diante de situações novas e dificuldade de comunicação escrita e verbal. ReNP-MG DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO - ASP Art. 205. Ao Agente de Segurança Penitenciário, conforme legislação pertinente, cabe planejar, executar e promover as ações da área de segurança no âmbito das Unidades Prisionais, com o objetivo de garantir o acesso do preso às atividades educacionais, sociais, profissionalizantes, de trabalho, assistência jurídica, saúde, cultura, esporte, lazer, entre outras voltadas ao processo de ressocialização, competindo-lhe: I - garantir a ordem e a segurança no interior das Unidades Prisionais; II - desempenhar ações de vigilância interna e externa das Unidades Prisionais, inclusive muralhas e guaritas, bem como em Órgãos e locais vinculados ou de interesse do Sistema Prisional; III - participar de reuniões, quando convocado pelo Corpo Diretivo; IV - executar operações de transporte, custódia e escolta de presos em movimentações externas, bem como de transferências interestaduais ou entre Unidades no interior do Estado; V - permanecer atento a toda e qualquer movimentação nas atividades intra e extramuros; VI - realizar revistas nos familiares e visitantes dos presos; VII - prestar segurança a profissionais diversos que fazem atendimentos especializados aos presos nas Unidades Prisionais; VIII - conduzir presos à presença de autoridades; IX - adotar as medidas necessárias ao cumprimento dos alvarás de soltura, obedecidas às normas próprias; X - informar ao preso sobre seus direitos e deveres, em conformidade com o Regulamento Disciplinar Prisional - REDIPRI e demais normas vigentes; XI - verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a atendimentos especializados; XII - vistoriar as correspondências e pertences enviados ao preso; XIII - prestar assistência em situações de emergência: primeiros socorros, incêndios, transportes de enfermos, rebeliões, fugas e outras assemelhadas; XIV - preencher formulários, redigir e digitar relatórios e comunicações internas; participar de comissões de classificação e de disciplina, quando designado; XV - desempenhar ações preventivas e repressivas para coibir nas Unidades Prisionais: a) tráfico e uso de substâncias ilícitas; b) crimes ou transgressões; c) comunicação não autorizada de presos com o mundo exterior; e d) entrada e permanência de armas, objetos ou instrumentos ilícitos que atentem contra a segurança da Unidade Prisional ou integridade física de qualquer pessoa. XVI - pautar as relações interpessoais, inclusive no trato com os presos, de forma ética e respeitosa; XVII - exercer atividades de escolta e custódia, cuidando de conferir a documentação necessária à movimentação externa do preso; XVIII - guardar sigilo das informações a que tiver acesso nas Unidades Prisionais; XIX - desempenhar ações de vigilância interna e externa nas Unidades Prisionais, inclusive nas muralhas e guaritas, bem como em Órgãos e locais vinculados ao Sistema Prisional; XX - garantir a organização do seu posto de trabalho; XXI - registrar, no livro de ocorrências, as irregularidades e fatos importantes para o atendimento ao preso e para orientação das ações da equipe de segurança; XXII - proceder à identificação e revista do preso, efetuando vistoria nos seus pertences, durante o ingresso, escoltas, desligamentos, transferências e movimentações internas; XXIII – vistoriar, periodicamente e sempre que necessário, os núcleos, alojamentos, celas e pertences dos presos, oficinas, salas de aula, refeitório, quadra de esportes e demais dependências da Unidade, de modo a evitar a guarda ou acúmulo de materiais ilícitos ou proibidos; XXIV - proceder à identificação e revista de todas as visitas, efetuando vistoria nos seus pertences; XXV - monitorar o comportamento dos presos e visitantes em dia de visitação social; XXVI - cadastrar, registrar e acompanhar a entrada e saída de visitantes, bem como as ocorrências de irregularidades durante a visitação; XXVII - realizar revista diária em funcionários e prestadores de serviço e vistoria em seus pertences; XXVIII - realizar diariamente a conferência de estrutura das celas da Unidade e a contagem de presos mediante chamada nominal; XXIX - vistoriar e acompanhar veículos que irão ingressar na Unidade; XXX - conduzir veículos oficiais, aeronaves e embarcações para os quais esteja habilitado, bem como viaturas de transportes de presos; XXXI – fazer a custódia de presos e zelar pelos veículos oficiais utilizando todos os recursos de segurança eletrônica ao seu alcance, quando aplicável; XXXII - acompanhar as movimentações internas e externas, bem como os atendimentos aos presos, de forma a garantir a segurança da Unidade Prisional; XXXIII - intervir, direta ou indiretamente, em situações de emergência na Unidade Prisional; XXXIV - fiscalizar o fornecimento de alimentação aos presos; XXXV – escoltar o profissional do Núcleo de Saúde da Unidade Prisional, zelando pela sua segurança durante suas incursões pelos pavilhões, alas ou galerias a fim de efetuar atendimentos ou administrar medicação aos presos, XXXVI - entregar medicamentos aos presos, observada a prescrição médica. XXXVII - informar aos presos sobre seus direitos e deveres conforme normas vigentes, bem como executar o que foi proposto no PIR; XXXVIII - zelar pelos equipamentos de segurança de uso individual e coletivo, bem como pelas instalações da Unidade, utilizando com perícia e prudência o armamento que esteja sob seus cuidados, procedendo à sua manutenção, conservação e reposição quando necessário, sob pena de responsabilização administrativa, cível e criminal; XXXIX - participar da Comissão Técnica de Classificação, do Conselho Disciplinar e sindicâncias administrativas, quando designado; XL – integrar, quando designado e devidamente capacitado, asequipes de ASPs Cinófilos, atuando, conforme a necessidade e conveniência da atividade, junto ao Canil Central, Canis Regionais ou Canis Setoriais; XLI – integrar, quando designado e capacitado, os Grupos de Intervenção Rápida e Grupos de Escolta Externa, atuando, conforme a necessidade e conveniência da atividade, junto às Unidades Prisionais em que sejam lotados ou em apoio a outras Unidades Prisionais, desde que devidamente autorizados pela DSI/SSPI; XLII - zelar pela imagem institucional, por meio do asseio e boa apresentação pessoal, utilizando corretamente o fardamento, em conformidade com Resolução Específica da SEDS; XLIII - cumprir atribuições previstas no Plano de Emergência; XLIV - atender às determinações do corpo diretivo e desempenhar atividades de coordenação e fiscalização dos demais Agentes de Segurança Penitenciários; XLV - primar pela própria segurança, evitando postar informações sobre sua profissão e rotina de trabalho, como local de atuação e horários, bem como não divulgar sua localização por meio de recursos do tipo check-in, além de preservar seus dados pessoais e informações de seus familiares e amigos; e XLVI - exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por força de dispositivos legais ou determinações da SUAPI. LEI ESTADUAL DE MG – 14.695/03 (Regulamenta a Carreira de ASP) Art. 6º Compete ao Agente de Segurança Penitenciário – Policial Penal de MG: I - garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos penais; II - exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados; III - desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais, inclusive nas muralhas e guaritas que compõem suas edificações. Art. 12 - A avaliação de desempenho observará os seguintes critérios: I - QUALIDADE DO TRABALHO; II - PRODUTIVIDADE NO TRABALHO; III - INICIATIVA; IV - PRESTEZA; V - APROVEITAMENTO EM PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO; VI - ASSIDUIDADE; VII - PONTUALIDADE; VIII - ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E TEMPESTIVIDADE; IX - USO ADEQUADO DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE SERVIÇO; X - CONTRIBUIÇÃO PARA REDUÇÃO DE DESPESAS E RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO; XI - CAPACIDADE DE TRABALHO EM EQUIPE. LEI 869/52 (Estatuto dos Servidores Públicos de MG) Dos Deveres e Proibições Art. 216 – São deveres do funcionário: I – assiduidade; II – pontualidade; III – discrição; IV – urbanidade; V – lealdade às instituições constitucionais e administrativas a que servir; VI – observância das normas legais e regulamentares; VII – obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; VIII – levar ao conhecimento da autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em razão do cargo; IX – zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado; X – providenciar para que esteja sempre em ordem no assentamento individual a sua declaração de família; XI – atender prontamente: a) às requisições para a defesa da Fazenda Pública; b) à expedição das certidões requeridas para a defesa de direito. Art. 217 – Ao funcionário é proibido: I – referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e atos da administração pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço; II – retirar sem prévia autorização da autoridade competente qualquer documento ou objeto da repartição; III – promover manifestações de apreço ou desapreço e fazer circular ou subscrever lista de donativos no recinto da repartição; IV – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função; V – coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza partidária; VI – participar da gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, salvo os casos expressos em lei; VII – exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, quotista ou comandatário; VIII – praticar a usura em qualquer de suas formas; IX – pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de vencimentos e vantagens, de parente até segundo grau; X – receber propinas, comissões, presentes e vantagens de qualquer espécie em razão das atribuições; XI – contar a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados. DECRETO Nº 46.644/14 (Código de Ética dos Agentes Públicos de MG) TÍTULO II DA CONDUTA ÉTICA CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS Art. 7º A conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder Executivo Estadual deve reger-se pelos seguintes princípios: I - boa-fé; II - honestidade; III - fidelidade ao interesse público; IV - impessoalidade; V - dignidade e decoro no exercício de suas funções; VI - lealdade às instituições; VII - cortesia; VIII - transparência; IX - eficiência; X - presteza e tempestividade; XI - respeito à hierarquia administrativa; XII - assiduidade; XIII - pontualidade; XIV - cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinados, superiores e colegas; e XV - respeito à dignidade da pessoa humana. CAPÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS NO AMBIENTE DE TRABALHO Art. 8º Como resultantes da conduta ética que deve imperar no ambiente de trabalho e em suas relações interpessoais, são direitos e garantias do agente público: I - igualdade de acesso e oportunidades de crescimento intelectual e profissional em sua respectiva carreira; II - liberdade de manifestação, observado o respeito à imagem da instituição e dos demais agentes públicos; III - igualdade de oportunidade nos sistemas de aferição, avaliação e reconhecimento de desempenho; IV - manifestação sobre fatos que possam prejudicar seu desempenho ou reputação; V - sigilo a informação de ordem pessoal; VI - atuação em defesa legítima de seu interesse ou direito; e VII - ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo investigado. CAPÍTULO III DOS DEVERES E DAS VEDAÇÕES DO AGENTE PÚBLICO SEÇÃO I DOS DEVERES ÉTICOS FUNDAMENTAIS Art. 9º São deveres éticos fundamentais do agente público: I - agir com lealdade e boa-fé; II - ser justo e honesto no desempenho de funções e no relacionamento com subordinados, colegas, superiores hierárquicos, parceiros, patrocinadores e usuários do serviço; III - observar os princípios e valores da ética pública; IV - atender prontamente às questões que lhe forem encaminhadas; V - ser ágil na prestação de contas de suas atividades; VI - aperfeiçoar o processo de comunicação e contato com o público; VII - praticar a cortesia e a urbanidade e respeitar a capacidade e as limitações individuais de colegas de trabalho e dos usuários do serviço público, sem preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência política, posição social e outras formas de discriminação; VIII - representar contra atos que contrariem as normas deste Código de Ética; IX - resistir a pressões de superiores hierárquicos, contratantes, interessados e outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens ilegais ou imorais, denunciando sua prática; X - comunicar imediatamente aos superiores todo ato ou fato contrário ao interesse público, para providências cabíveis; XI - participar de movimentos e estudos relacionados à melhoria do exercício de suas funções, visando ao bem comum; XII - apresentar-se ao trabalho com trajes adequados ao exercício da função; XIII - manter-se atualizado com instruções, normas de serviço e legislação pertinentes ao órgão ou entidadede exercício; XIV - facilitar atividades de fiscalização pelos órgãos de controle; XV - exercer função, poder ou autoridade de acordo com a lei e regulamentações da Administração Pública, sendo vedado o exercício contrário ao interesse público; e XVI - divulgar e estimular o cumprimento deste Código de Ética. SEÇÃO II DAS VEDAÇÕES Art. 10. É vedado ao agente público: I - utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências para obter favorecimento para si ou para outrem; II - prejudicar deliberadamente a reputação de subordinados, colegas, superiores hierárquicos ou pessoas que dele dependam; III - ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; IV - usar de artifícios para procrastinar ou dificultar exercício de direito de qualquer pessoa; V - deixar de utilizar conhecimentos, avanços técnicos e científicos ao seu alcance no desenvolvimento de suas atividades; VI - permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; VII - pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem, para si ou outra pessoa, visando ao cumprimento de sua atribuição, ou para influenciar outro servidor; VIII - alterar ou deturpar teor de documentos; IX - iludir ou tentar iludir pessoa que necessite de atendimento em serviços públicos; X - desviar agente público para atendimento a interesse particular; XI - retirar de repartição pública, sem autorização legal, documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; XII - usar informações privilegiadas obtidas em âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, amigos ou de terceiros; XIII - apresentar-se embriagado ou drogado para prestar serviço; XIV - permitir ou contribuir para que instituição que atente contra a moral, honestidade ou dignidade da pessoa humana tenha acesso a recursos públicos de qualquer natureza; XV - exercer atividade profissional antiética ou ligar seu nome a empreendimentos que atentem contra a moral pública; XVI - permitir ou concorrer para que interesses particulares prevaleçam sobre o interesse público; XVII - exigir submissão, constranger ou intimidar outro agente público, utilizando-se do poder que recebe em razão do cargo, emprego ou função pública que ocupa; e XVIII - participar de qualquer outra atividade que possa significar conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce. Art. 11. Para os fins deste Código de Ética, ao agente público é vedada ainda a aceitação de presente, doação ou vantagem de qualquer espécie, independente do valor monetário, de pessoa, empresa ou entidade que tenha ou que possa ter interesse em: I - quaisquer atos de mero expediente de responsabilidade do agente público; II - decisão de jurisdição do órgão ou entidade de vínculo funcional do agente público; e III - informações institucionais de caráter sigiloso a que o agente público tenha acesso. Art. 12. O agente público que fizer denúncia infundada estará sujeito às sanções deste Código.
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