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ECONOMIA POLÍTICA – ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – A1
Larissa Celano Gagliano Bianco - 20201101089
Antes de mais nada, é preciso entender como se deu a Grande Depressão de 1929 e de que forma Roosevelt buscou solucioná-la. Diante da Primeira Guerra Mundial, a economia americana sofreu um impulso astronômico, uma vez que o país se aproveitou da fragilidade das potências europeias para lucrar com a exportação de alimentos e outros insumos de forma desenfreada. Dessa forma, o Estado passou a produzir muito, gerando empregos, maior renda para famílias, estimulando o empreendedorismo com linhas de crédito etc. 
Com o fim da guerra, os países europeus foram reavendo, pouco a pouco, a economia anterior ao período da guerra, de forma que passaram a importar menos dos país norte-americano. A partir daí, os Estados Unidos se encontraram em uma situação de acúmulo de produção, uma vez que não havia para quem vender – isso acarretou a queda de preços e desaceleração da produção, além da alta taxa de desemprego. O resultado foi uma interrupção da produção e comércio, que seguiu com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929.
	No ano de 1932, Franklin Roosevelt assumiu a Casa Branca. Ao contrário do que prega o liberalismo econômico, Roosevelt buscou aumentar a intervenção do Estado na economia americana, aumentando a fiscalização, investindo em políticas públicas e na criação de empregos, com o chamado New Deal – a mesma solução proposta pelo candidato fictício a fim de reerguer a economia brasileira. 
	Inicialmente, a proposta ajuda a diminuir a taxa de desemprego no país e, com uma parcela maior da população empregada, cresce a renda e o poder de compra. É preciso lembrar, no entanto, que Brasil e Estados Unidos em muito diferem no âmbito econômico. O norte-americano ocupa a primeira posição no ranking de maiores economias mundiais, enquanto o Brasil caiu uma posição na passagem de 2020 para 2021, ocupando a 13ª posição, segundo a agência Austin Rankings. Não apenar isso, mas os Estados Unidos são o segundo maior exportador mundial, perdendo apenas para a China, enquanto o Brasil ocupa a 24ª posição, em dados da FazComex de 2020.
	Aumentar o gasto com investimentos públicos como linhas de financiamento demanda uma aceleração da economia, como o aumento de exportações que demandaria num aumento da produção. Caso isso não ocorra, o endividamento dos cofres públicos pode gerar um aumento da inflação que, por sua vez, irá novamente aumentar o desemprego e diminuir o poder de compra. A medida seguiria o ciclo do capitalismo como o conhecemos, alavancando a crise de recessão com o surgimento de uma depressão, condição ainda mais grave, com o proletariado e a parcela mais pobre da população são os mais afetados.
REFERÊNCIAS
FAZCOMEX, Maiores Exportadores do Mundo. 2022. Disponível em: https://www.fazcomex.com.br/blog/maiores-exportadores-do-mundo/. Acesso em: 1 maio 2022.
MUNDO EDUCAÇÃO, New Deal. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/new-deal.htm. Acesso em: 1 maio 2022.
G1, Brasil cai para a 13ª posição no ranking de maiores economias do mundo. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/03/04/brasil-cai-para-a-13a-posicao-no-ranking-de-maiores-economias-do-mundo.ghtml. Acesso em: 1 maio 2022.

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