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CARDIOTOCOGRAFIA

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CARDIOTOCOGRAFIA 
É um dos métodos de avaliação do bem estar fetal, bem como o perfil biofísico 
fetal e USG doppler 
A cardiotocografia (CTG) é o registro contínuo da frequência cardíaca fetal (FCF) 
instantânea e da contratilidade uterina 
• O tocômetro fica no fundo do útero e o sonar no dorso do feto. 
 
A linha de cima em azul temos representando a FCF e a de baixo (em rosa) as 
contrações uterinas 
ASPECTOS TÉCNICOS 
• Posição da paciente – Evitar decúbito dorsal; 
o É importante que a mulher esteja semi-sentada ou decúbito 
elevado a 45º a esquerda, para que a compressão da VCI em 
decúbito dorsal não atrapalhe o resultado. 
• Velocidade do papel- 1cm/min 
o Cada quadradinho equivale a 30s – 2 quadradinhos = 1cm 
o Correr 3cm/min – avaliação mais precisa 
• Tecnica externa: Transdutores fixados por cintos elásticos + marcador sob 
os cuidados da paciente, que ela irá apertar toda vez que sentir o bebe 
mexer. 
• Tecnica interna: 
o Fixar eletrodos na apresentação fetal 
o Cateter inserido no interior da cavidade uterina, por via vaginal 
o Só poder ser aplicada com RPM, 2 cm de dilatação e sem doenças 
de transmissão vertical 
• Identificação: nome, local, data, horário 
• Cuidados: 
o Evitar jejum prolongado; 
o Medicamentos em uso; 
o Posição dos transdutores; 
o Duração média - 20 minutos, se gemelar 20 minutos em cada. 
 
INDICAÇÕES PRINCIPAIS 
 
EXAME COM ALTA SENSIBILIDADE E BAIXA ESPECIFICIDADE 
• Uma cardio ruim não quer dizer que o bebê está mal, mas uma cardio boa 
quer dizer com certeza que o bebê está bem. Não tomar condutas 
precipitadas exclusivamente com a cardio. 
Outras causas maternas: Asma, colagenases, anemia, cardiopatias 
Outras causas obstétricas: Gemelaridade, prematuridade, anomalias fetais 
CARDIOTOCOGRAFIA COM SOBRECARGA 
O teste de sobrecarga mais utilizado é o teste de Pose, que consiste em induzir 
contrações uterinas pela infusão de ocitocina e avaliar a resposta da FCF. 
Passou a ser pouco utilizada a partir da introdução rotineira de outros métodos 
de avaliação da vitalidade fetal, principalmente a doplervelocimetria 
PARÂMETROS AVALIADOS 
LINHA DE BASE 
FCF média em 10 minutos no traçado (nos seguimentos menos oscilantes) – traçar 
uma linha imaginaria em comum ao traçado – só se pode afirmar taquicardia ou 
bradicardia se auscultar por NO MINIMO 10 MINUTOS. 
Normal: 110-160 bpm 
• Taquicardia > 160 bpm – febre materna, sofrimento fetal, arritmias 
cardíacas, administração materna de fármacos 
• Bradicardia < 110 – sofrimento fetal grave, bloqueio cardíaco congênito, 
infecção materna 
 
Ex: 135bpm 
 
VARIABILIDADE 
Amplitude média da variação da FCF em segmentos de 01 minuto (oscilação da 
linha de base) 
o Determinada pela interação do sistema autônomo simpatico 
Normal: 6-25 bpm – “Irregular, subindo e descendo” 
 
• Reduzida: <5bpm 
 
• Aumentada: <25bpm ou padrão saltatório 
 
ACELERAÇÕES 
Aumento abrupto (do inicio ao pico <30seg) da FCF acima da linha de base de pelo 
menos 15 bpm em 15 segundos (metade de um quadrado) 
• Fetos<32s: 10bpm em 10 segundos (sistema parassimpático ainda não está 
totalmente maduro) 
o Cardiotoco não é indicada antes das 27 semanas porque o SNA está 
imaturo. 
• Melhor preditor de bem-estar fetal 
• Sua ausência não implica em acidose/hipoxemia (principalmente no bebê 
intra-parto) 
• ACELERAÇÃO = BEBÊ ESTÁ BOM! 
• Se passar de 10 minutos não é aceleração, é MUDANÇA DA LINHA DE BASE 
 
DESACELERAÇÕES 
Queda de pelo menos 15 bpm em 15 segundos abaixo da linha de base em mais de 
30 segundos, ou seja, no mínimo um quadradinho – SÃO PREOCUPANTES, A MAIOR 
PARTE NÃO DEVE ACONTECER. 
• Se for menos de 30 segundos é uma espica - As espicas (DIP 0) são quedas 
rápidas e de pequena amplitude da FCF, relacionadas, sobretudo, aos 
movimentos fetais, mais frequentes na presença de oligo-hidrâmnio ou de 
circulares de cordão 
Tipos: 
Desaceleração precoce (DIP I) 
• O nadir (menor valor) e a recuperação da FCF basal são coincidentes com o 
inicio e o pico das contrações uterinas 
• Normalmente associada a compressão do polo cefálico (reflexo vagal-
parassimpatico) e não a hipoxia – independente do fluxo de sangue 
• Comum no período expulsivo 
 
Desaceleração tardia (DIP II) 
• Queda e recuperação lenta da linha de base; 
• É SEMPRE PREOCUPANTE 
• Segue um padrão, sempre após a contração vem a desaceleração 
• Início, nadir e recuperação ocorrem após início, pico e final da contração; 
• Duração de 15 segundos a 2 minutos 
• Associada a hipoxemia e insuficiência placentária 
 
Desaceleração variável (DIP III) 
• Não tem relação com a contração – acontece com ou sem 
• Variável em duração 
• Quando associada à contração, apresenta aparência variável 
em contrações sucessivas 
• Compressão do cordão umbilical ou movimentação fetal 
• Shoulders 
• Comuns no TP 
• Preocupa quando > 60 segundos, formato de “w” 
 
 
 
 
 
 
 
Desacelarações prolongadas (geralmente são tardias ou variáveis) só dizem 
respeito a duração das contrações, as preocupantes são as demoradas, com 
recuperação lenta da linha de base e que não tem variabilidade dentro da 
desaceleração. 
 
PADRÃO SINUISOIDAL 
• É um padrão de cardiotoco, em que a FC fica dessa forma 
• Sinal ondulado suave, com amplitude de 5-15 bpm e 3 a 5 ciclos por 
minutos, ausência de acelerações e duração igual ou superior a 30 min; 
• MUITO RELACIONADO A ANEMIA FETAL GRAVE (Hb <7) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRAÇÕES 
COMO CLASSIFICAR? 
CATEGORIA I – NORMAL 
• Linha de base: 110-160bpm 
• Variabilidade moderada: 6-25 bpm (normal) 
• Ausência de desacelerações variáveis e tardias 
• Desacelerações precoces presentes ou não 
• Acelerações presentes ou não 
CATEGORIA III – ANORMAL 
• Padrão sinusoidal (Isolado) OU 
• Variabilidade ausente (<5) e 1 dos achados: 
o DIP II recorrente (>50% das contrações) ou 
o DIP III recorrente (>50% contrações) ou 
o Bradicardia (<110 bpm) 
CATEGORIA III – INDETERMINADA 
• Taquicardia ou 
• Variabilidade ausente/mínima/aumentada isolada ou 
• Desacelerações variáveis em >50% contrações com variabilidade 
mínima/moderada ou 
• Desacelerações tardias em >50% contrações com variabilidade moderada 
ou 
• Desacelerações variáveis com acelerações no início e final (“ombros”), 
retorno lento ou profundas ou 
• Desaceleração >2 min, porém <10 min 
CONDUTAS (CATEGORIA II OU III) 
Ressuscitação fetal intraútero: 
• Mudança de posição materna (DLE); 
• Oxigenoterapia – cateter O2 
• Hidratação Venosa; 
• Suspensão ocitocina EV; 
• Tocólise, se necessário – cortar a contração → Terbutalina 
• Contacte a equipe de anestesia se paciente em uso de analgesia de parto; 
LEMBRAR DE TRATAR A CAUSA SEMPRE QUE POSSÍVEL → Por exemplo paciente 
com febre, antes de fazer a ‘’ressuscitação”, trate a febre 
OBS: CATEGORIA III – Faz as medidas, mas prepara intervenção mais precoce. 
 
• de desacelerações 
variáveis e tardias 
• Desacelerações 
precoces presentes ou 
não 
• Acelerações presentes 
ou não

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