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Microbiologia dos Alimentos - 1

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
DE MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS
Quais os fatores podem ter influência no crescimento desses números; 
Existem aproximadamente 250 tipos de doenças alimentares, responsáveis por sérios problemas de saúde pública e expressivas perdas econômicas (Oliveira et al., 2010). Sua principal característica é o desenvolvimento de sinais e sintomas entéricos que acometem a população, em geral podendo resultar em surtos de variadas proporções (Dias et al., 2011). Dentre os diferentes agentes causadores de DTA estão os microrganismos patogênicos e suas toxinas, agentes químicos, físicos ou biológicos (Marinho et al, 2015). Entretanto, o primeiro grupo é o mais significativo, onde encontram-se uma ampla variedade gêneros e espécies com diferentes patogenias, períodos de incubação e duração de sintomas (Forsythe, 2013). 
 Diante do estudo realizado sobre a ocorrência de DTA’s, que são um grave caso de saúde pública no pais e no mundo devido seus aspectos gerais, mediantes os seus agentes etiológicos causadores como as “bactérias” em envolvidas em surtos dessa patologia no BRASIL, trazendo a importância deste tema bastante esclarecedor para compreensão e como evitar essas doenças.
Emergência das DTA como a existência de grupos populacionais vulneráveis ou mais expostos, urbanização desordenada, produção de alimentos em grande escala, deficiências no controle da qualidade dos alimentos, maior contato da população com “fast-foods”, consumo de alimentos em vias públicas, aumento no uso de aditivos, mudanças ambientais, globalização e a facilidade de deslocamento da população (BRASIL, 2004).
Como a contaminação cruzada ocorre na produção de alimentos;
Essa contaminação se dar por meio de transferência direta ou indiretamente de agentes contaminantes de um local, utensílios ou superfície para o alimento. Falta de cuidado na higienização durante o fluxo da produção. Um exemplo é o a tabua de corte de carne que depois do uso, não foi bem higienizada e foi novamente utilizada para o corte de outro gênero, como vegetais. Os Micro-organismo presentes na carne que estiverem em contato e ficarem na tabua, logo se transferiram para os vegetais devido as condições ideias para o seu crescimento e desenvolvimento de forma a estes, vemos aqui um veículo de contaminação e risco a saúde (STOLARSKL et al., 2015).
Traz riso na indústria, comercio de alimentos, mesmo com todos os avanços nessa área, quando a contaminação acontece no alimento já pronto para ser servido a situação fica pior devido, aqui nesse ponto não haver nenhum procedimento térmico antes de ser ingerido. Foram realizados vários estudos em amostras de produtos cárneos prontos para o consumo e foram encontradas relações com surtos de DTA’s por pessoas que consumiram esses produtos (HACHLER, 2013). Além disso foram realizados e comprovados estudos que dizem que mesmo já higienizadas as tábuas de corte, facas e equipamentos continuam como pontos de contaminação cruzada para micro-organismos como Salmonella, Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus.
A ingestão de alimentos sem alterações sensoriais é apontada como uma das principais causas de surtos, uma vez que estes não são associados com alimentos fonte de DTA, diferente daqueles com aparência ou odor desagradáveis, que normalmente são rejeitados pelos consumidores (Marinho et al., 2015).
Quais as medidas preventivas podem ser tomadas para evitar esse tipo de contaminação. 
A prevenção de DTAs necessita de medidas higiênicas e o adequado controle de temperatura, que devem ser aplicadas em todas as etapas de produção, colheita, distribuição armazenamento, preparo e consumo dos alimentos. Estas medidas incluem desde a qualidade sanitária da água utilizada para regar as plantações, a higiene dos abatedouros, a higiene e o controle de temperatura nos restaurantes, até a higiene do próprio consumidor, como o simples hábito de lavar as mãos.
Levando em conta que a maioria das pessoas não possuem o habito de higienizar as mãos antes dos alimentos, infelizmente muitos não se atentam par essa situação que pode resultar em grande consequência prejudiciais para sua própria saúde.
Segue um esquema de como prevenir essas contaminações.
	Acompanhar a temperatura dos alimentos
	Tanto no recebimento. No armazenamento e na distribuição pode ocorrer crescimento microbiano. Controlas para que em todas as etapas a temperatura não seja uma influência positiva no crescimento de micro-organismo é importante
	
Orientar a higiene dos manipuladores 
	Na realidade da UAN’S os manipuladores são pessoas difíceis de conscientizar sobre os perigos da contaminação. Por isso manter-se atento aos cuidados com higiene deve ser sempre reforçado. 
	Higienização das mãos
	A higienização das mãos seja a medida mais aplicada nas unas. Ela evita muitos casos de DTAS. Com cartazes em todos os locais de manipulação, e pias para este fim
	Uso de lixeiras com pedal
	Equipamento que minimiza o contato com superfície que possa ser fontes de contaminação.
	Constante treinamento
	Que trate com linguagem adequada de problemas reais que as unidades enfrentam, também pode ser um aliado importante na prevenção de contaminação.
Todo cuidado quando se realiza alimentos é bem-vinda, desde a higiene do local de trabalho como utensílios, os manipuladores evitando contato com outras áreas como olhos nariz boca entre outro. Dando preferência sempre para tabuas separadas uma para corte de carnes e outra para cortes de vegetais. E em caso de sintomas procurar um profissional para cuidar da saúde. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Ana Beatriz Almeida de et al. Doenças transmitidas por alimentos, principais agentes etiológicos e aspectos gerais: uma revisão. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 30, n. 3 (Jul./set. 2010), p. 279-285, 2010.
DE MELO, Eveny Silva et al. Doenças transmitidas por alimentos e principais agentes bacterianos envolvidos em surtos no Brasil. Pubvet, v. 12, p. 131, 2018.
Oliveira, Camila. Fontes de contaminação cruzada, Contaminação cruzada pg. 27,32 Ser educacional

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