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Índice Agradecimentos Abreviaturas utilizadas Resumo Introdução………………………………………………………………………………1 1. Facturas Falsas no Ordenamento Jurídico Angolano – Burla ou Simulação Fiscal?..............................................................................................................2 1.1. Facturas………………………………………………………………2 1.1.1. Regime Jurídico………………………………………………….3 1.2. Facturas Falsas……………………………………………………….4 1.2.1. Regime Jurídico………………………………………………….5 1.2.2. Modalidades……………………………………………………...5 1.3. Burla………………………………………………………………….7 1.3.1. Regime Jurídico………………………………………………….7 1.3.2. Natureza Jurídica………………………………………………...8 1.4. Simulação Fiscal……………………………………………………..9 1.4.1. Regime Jurídico………………………………………………….9 1.4.2. Natureza Jurídica……………………………………………….10 1.5. Qualificação – Burla ou Simulação Fiscal?.......................................11 1.6. Direito Comparado..………………………………………………..13 Conclusão………………………………………………………………………………15 Referências Bibliográficas……………………………………………………………...16 Abreviaturas utilizadas Art. – Artigo Al. - Alínea AGT – Administração Geral Tributária CP – Código Penal de 2020 CP – Código Penal de 1886 C. Com. – Código Comercial CC – Código Civil CGT – Código Geral Tributário CIVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado CRA – Constituição da República de Angola D.G.C.I. - Direcção Geral das Contribuições e Impostos (Portugal) i.é – Isto é IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado RJFDE – Regime Jurídico das Facturas e Documentos Equivalentes RJIFNA – Regime Jurídico das Infracções Fiscais Não Aduaneiras RGIT – Regime Geral das Infracções Tributárias STJ – Supremo Tribunal de Justiça Resumo Uma factura falsa é aquela que carece da verdade ou da realidade dos dados nela contidos. O pano de fundo que o agente visa alcançar com o recurso a facturas falsas, é o de obter ou conseguir um enriquecimento ilegítimo, ou à custa do Estado ou à custa de um terceiro ou particular. Ora, se o agente, com o recurso a facturas falsas, almeja lograr o referido enriquecimento à custa de um terceiro ou particular, o recurso a facturas falsas será qualificado como sendo “burla”, visto que no crime de burla, o interesse a ser tutelado é exclusivamente de um terceiro ou particular, i. é., uma entidade estranha à relação jurídica tributária. No entanto, se o enriquecimento for obtido molestando o património do Estado, enquanto credor da prestação tributária certamente, o recurso a facturas falsas já será qualificada como sendo “simulação fiscal”, uma vez que somente o património do Estado foi lesado Portanto, no Ordenamento Jurídico Angolano, o recurso a facturas falsas para documentar falsos custos, pode ter qualificações diversas, dependendo sempre do interesse de quem o agente pretende lesar com as referidas facturas. Palavras chaves: Facturas Falsas; Burla; Simulação Fiscal. Agradecimentos Desde as referências históricas da humanidade, a ingratidão fez sempre do homem um lagrão. Inicialmente, começarei por congratular ao Devino Legislador, Alfa e Ômega, pelo dom da vida, pois sem Ele nada somos, e por nos conceder a graça de estarmos aqui, hoje, para tratarmos de mais uma questão da minha carreira formativa. Agradeço, outrossim, aos meus pais, por tudo quanto fazem por mim e por terem despertado em mim a utilidade dos estudos. Agradeço a todos que, de forma directa e indirecta, contribuiram para este trabalho atingisse o seu cume. Por fim, agradeço, de forma especial, à Professora Doutora Luzia Sebastião, por ter aceite à minha solicitação em fazer a melhoria de nota na cadeira de Direito Penal I, embora se trate de um tema de Direito Penal Fiscal. “Neste mundo nada está garantido senão a morte e os impostos” Benjamim Franklin “Somos responsáveis pelas condutas pessoais que causam impactos na vida profissional. A ética não é temporária, é linear” Douglas Fabiano de Melo “Finis coronat opus” (latim) O fim coroa a obra.
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