Buscar

AULA 18 - MASTITE BOVINA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 18 – MASTITE BOVINA – 30/07/2021
LEITE
Alvéolos drenam o leite para as cisternas e por fimm para as cisternas do teto
	As cisternas estão envoltas por capilares, por onde chegam os produtos e as células inflamatórias
Produção do leite
Lactose e triglicerídeos são sintetizados na própria glândula mamária imporntate a integridade do alvéolo para que haja essa produção
Curva de lactação
Pico de lactação ocorre em torno dos 60 dias, e vai decaindo até por volta dos 330 dias, e vai necessitar de um estímulo para que volte a ter maior produção (gestação e parição). A secagem é uma preparação para a próxima gestação 
No inicio e no final da lactação CCS pode ficar alto 
Inicio – colostro, renovação celular, maior passagem de células não relacionada a infecção 
Final – regressão do epitélio glandular para preparar para a próxima lactação (normal que haja secreção de células nesse período)
COMPOSIÇÃO DO LEITE
	CCS – contagem de células somáticas
	CBT – contagem de bactéria total = realizadas trimestralmente
Qual célula mais contribui para aumento da ccs? neutrófilos e células inflamatórias basicamente (método indireto de dizer que houve infecção/inflamação da glândula) potencial de infecção ou não dessa glândula mamária
MASTITE
	
	É comum ter múltiplos microrganismos em uma mastite
IMPACTOS DA MASTITE
	
	Menor produção e menor qualidade do leite produzido
	Descarte de quartos mamários – perda de valor zootécnico e qtde de leite
Diminuição da qualidade do leite:
	
	Síntese comprometida e a inflamação gera a lise de caseína 
	Aumento de produtos de excreção em maior quantidade aumento da permeabilidade vascular drenagem da corrente sanguínea para as glândulas mamárias
		Esse aumento de produto de excreção interfere nas características físico-químicas (pH, tempos de coagulação, ponto de congelamento) afetando a produção de subprodutos
COMO OCORRE A MASTITE?
	TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA – AGENTE, HOSPEDEIRO, MEIO
Algum fator predispõe a penetração de bactérias pelo orifício do teto e migram para as cisternas infecção ascendente
	Resposta inflamatória do organismo manda células inflamatórias para combater as bactérias quanto maior a qtde de microrganismo, maior a drenagem de células inflamatórias para esse local teste CMT para identificar a qtde de células somáticas 
CLASSIFICAÇÃO DA MASTITE
Mastite contagiosa passam de um animal para outro durante a ordenha
Mastite ambiental ocorre quando o agente está no ambiente
Agentes principais (s aureus, e coli, Mycoplasma) – maior patogenicidade
EMBORA A CLÍNICA SEJA A MAIS IMPORTANTE PARA O PRODUTOR, A SUBCLÍNICA É A PRINCIPAL CAUSA DOS IMPACTOS ECONOMICOS – FICA UM LONGO TEMPO OCORRENDO, MAIS DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADA E TAMBÉM PODE CONTAMINAR O REBANHO SEM QUE O PRODUTOR PERCEBA
MASTITE CLÍNICA É IMPORTANTE TAMBÉM PQ TEM QUE GASTAR COM TRATAMENTO, O LEITE DEVE SER DESCARTADO POR CONTA DOS ATB E PODEM OCORRER MORTES
Mastite clínica
	Alteração no leite – grumos e coágulos, sangue, viscosidade alterada (mais aguado, coloração diferente)
	No úbere – hiperemia, edema dor
	Efeitos sistêmicos - febre, apatia, decúbito e morte
	Deve ser investigada DIARIAMENTE antes da ordenha descartar o leite e intervir no animal
	Curta duração pq é investigada diariamente
	Não afeta significativamente a CCS do tanque, pq? fica diluída no leite “sadio”
Agentes ambientais são os principais causadores – são mais agressivos que os agentes causadores da contagiosa 
MASTITE SUBCLÍNICA
	
	 MÉDIA NACIONAL
	É QUASE IMPOSSÍVEL TER UM REBANHO LEITEIRO SEM MASTITE
	
Quanto aos agentes – tipos de patógenos
	
	
IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE (CONTAGIOSO OU AMBIENTAL) DIRECIONA ONDE DEVE SER DADA MAIOR ATENÇÃO NA PROPRIEDADE NO ANIMAL OU NO AMBIENTE
Contagiosa passada de animal para animal – durante a ordenha, pois é onde há manipulação das glândulas mamárias,
Ambiental animais se infectam no ambiente onde estão (piquetes sujos, úmidos, galpões...)
MASTITE CONTAGIOSA:
	
	Transmitidas pelas mãos, ordenhadeiras, toalhas, de animal para animal
	
	Frequentemente se manifestam de forma subclínica maior chance de ter alta CCS no tanque 
	Afeta o epitélio da glândula mamária redução na produção de leite
	Cura parcial ocasiona em casos recorrentes e crônicos (S. aureus – difícil de eliminar totalmente, fica em abcessos nas glândulas escondido e pode voltar a se manifestar)
Transmissão: 
	
	
	Ideal é fazer uma linha de ordenha 1ª cria vacas sem ccs vacas que já tiveram mastite vacas que estão com alto ccs vacas com mastite 
	Vacas de 1ª cria são as menos experientes para entrar na sala de ordenha mtas vezes colocam as vacas mais velhas para “puxar” as vacas de 1ª cria, e elas possuem maior chance de estarem com mastite
	A falta de higienização dos tetos/ordenhadeiras é uma causa muito frequente
STAPHYLOCOCCUS COAGULASE POSITIVA
Staphylococcus aureus
	
	Causa mastite muito severa
	Geralmente fica na forma subclínica
	O quarto afetado vai funcionar como reservatório fonte de infecção para outros animais
	Baixa chance de cura lesões tipo um micro abscesso = maior dificuldade da penetração do antibiótico
	
	
	Não é mto boa a sensibilidade abscessos precisam estar rompidos para que haja liberação da bactéria no leite 
	Por isso o ideal é fazer 3 coletas seriadas
Controle do S. aureus:
	
	Terapia da vaca seca 
	Pós dipping é o método mais efetivo!!!
	
STREPTOCOCCUS AGALACTIAE
	
	Queda brusca na produção e rápida disseminação no rebanho!
	CBT = contagem bacteriana total em leite de tanque elevada
	
	 tratamento de uma mastite subclínica durante a lactação vale a pena descartar o leite do que arriscar a disseminação do strepto no rebanho 
Controle do S. agalactiae:
	
MYCOPLASMA BOVIS
	
	Atb não tem ação sobre o mycoplasma animal deve ser descartado
	Muito contagioso dissemina durante a ordenha e por aerossóis (pode causar doenças respiratórias também)
	
Quando suspeitar de M. bovis?
	
	 não cresce em ágar sangue/macconkey. Confirmação por PCR. 
CORYNEBACTERIUM BOVIS
	
MASTITE AMBIENTAL
Animal adquire os microrganismos NO AMBIENTE em que vive
Períodos de chuva podem desencadear mastites ambientais
Geralmente de curta duração, pois se manifestam na forma de mastite clínica aí o produtor vê e trata
CCS ELEVADA NO LEITE DA VACA AFETADA E BAIXA NO TANQUE! menor quantidade de vacas afetadas = ccs dessa vaca fica diluído
Reservatórios dos agentes ambientais:
	
Taxas de infecção:
	
	Início da lactação glândulas mamárias ficam mais expostas
	Número de lactações maior abertura do teto
	Alimentar depois da ordenha impede que o animal deite = esperar o canal do teto fechar 
Os Streptococcus ambientais se favorecem em ambientes úmidos e quentes 
Principais agentes
Coliformes
	
Vacina J5 pode diminuir os casos de mastite, mas é específica para E. coli
	Usada tb para diarreia neonatal
Ccontrole dos coliformes:
Predipping- mastite ambienta
Pos dipping – mastite contagiosa
Selante nos tetos nos períods de secagem
COMUM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NA VACA E NÃO NO ÚBERE
STREPTOCOCCUS AMBIENTAIS
Streptococcus uberis e Streptococcus dysgalactiae
BEM COMUNS NO AMBIENTE
STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA
Relacionado com coleta mal feita desinfecção inadequada do teto = contaminação da amostra
Pouco patogênico = infecção subclínica
OUTROS AGENTES
	
	Não respondem ao tratamento, cronificam 
	Animais com nocardia devem ser descartados
RESUMO MASTITE CONTAGIOSA X MASTITE AMBIENTAL
AULA 18 – MASTITE – CONTINUAÇÃO – 03/08/2021
FATORES PREDISPONENTES
Alta produção de leite é correlacionada com mastite Qto maior a produção, maior é o úbere e maior é a tensão sobre os ligamentos do úbere e assim os tetos ficam mais perto do solo (tetos abaixo do jarrete)
Dieta
	
	Nutrição é ideal para a prevenção de todas as doenças
Hereditariedade
	
	Ligamentos frouxos úbere fica mais caído proximidade dos orifícios dos tetos próximo ao solo e pode arrastar no chão, permitindo a entrada dos agentes infecciosos pelo orifício dos tetos.Tetos muito curtos ou muito grossos maior dificuldade em colocar as teteiras da ordenhadeira cai o aparelho e contamina
Defesas anatômicas e estruturais dos tetos
	Sistema inato fechamento do orifício dos tetos, formação de tampão com queratina naturalmente
Traumatismos e lesões nos tetos
	
	 papilomatose – vírus não envelopado – é muito resistente ao meio ambiente. Sujidades ficam presas no papiloma e predispõe a colonização por bactérias. 
Estágios de lactação
	
	Período seco = bem comum de ocorrer infecção 	
Estações do ano
	Alto índice pluviométrico + altas temperaturas = maior propensão de mastite (principalmente mastite ambiental) condições ideais de crescimento das bactérias + propensão de contato do orifício do teto com ambientes mais lamacentos e tal
Manejo da ordenha
	IMPORTANTÍSSIMO!
	
	Pré-ordenha: vacas devem estar em ambientes secos e drenados para chegarem menos sujos na sala de ordenha
	Lavagem do úbere não é desejada, pois drena toda a sujeira para os tetos
	Sobre-ordenha ordenha acima do necessário = afeta fechamento dos tetos
Local onde as vacas ficam
	Antes – devem ficar num piquete drenado
	Depois – devem ficar num ambiente seco, arejado, sem stress térmico, alimentadas após a ordenha para não se deitarem no chão
Ausência de desinfecção dos tetos
	Pré e pós-dipping
	Visam eliminar os microrganismos presentes nos tetos
	Compostos a base de iodo, clorexidine
	Pré-dipping = ação rápida (30s a 60s) – eliminar os agentes de mastite ambiental
	Pós-dipping = ação longa (mais viscoso, mantém o poro fechado) – eliminar as bactérias que saíram de dentro do teto e ficaram na teteira para eliminar agentes da mastite contagiosa
Manejo alimentar
	Alimentar antes durante ou após a ordenha? APÓS – mantém os animais em pé por um período até que se fechem os orifícios do tento
	Durante a ordenha não é bom, pois depois o animal vai se deitar para ruminar
COMO CONTROLAR A MASTITE?
DIAGNÓSTICO
Exame das características físicas do leite
	
	Mastite subclínica não se observam essas alterações
	Mastite clínica = pode ter alteração no leite por problema no úbere, no animal ou?????
Diagnóstico de mastite subclínica com testes auxiliares
Cmt = detergente+leite = lise das células e liberação de material genético (viscoso) quanto mais células lisadas, mais viscosa é a mistura e é possível fazer um escore
Negativa = menos de 200mil
Traços = alguns grumos que se dissovem com a mistura
+ = mais viscosa
++ = mais viscosa ainda
 +++ = muito viscosa, as vezes nem se dissolve
Estágio inicial de lactação = alteração fisiológica normal falsos positivos
CMT avalia individualmente cada quarto mamário
Teste de amostras de leite de tanque
	
	Vantagem do diagnóstico no leite de tanque = amostragem de todo o rebanho permite saber a situação geral 
Identificação do tipo de bactérias causadora da mastite
	
	Coleta de leite individual 
	
Após os testes e identificação do agente, instituir um programa de controle:
	
PROGRAMA DE CONTROLE DE MASTITE
Plano de monitoramento através de metas
	Ex: reduzir casos subclínicos de 50% para 20%
		Reduzir ccs de 500mil para 200mil
Identificar e controlar
Mastite ambiental:
Mastite contagiosa
	PÓS-DIPPING MAIS EFETIVO MÉTODO DE CONTROLE!!
	LINHA DE ORDENHA:
	Vacas menos contaminadas para vacas mais contaminadas
		
		Identificar os animais em tratamento ou com mastite clínica com coleira ou pulseira – evitar problemas caso mude o operador
CONTROLE:
PLANO DE CONTROLE:
	
Prevenção de novas infecções:
Remover as infecções existentes
	
	Tratamento durante o período de secagem pode tratar TODAS as vacas ou apenas aquelas com sinais/ CCS alto
Monitoramento do programa de controle:
O produtor deve anotar tudo o que for feito = para saber se está dando certo ou não o programa de controle
 
AULA 19 – PRÁTICA MASTITE – DIAGNÓSTICO – 04/08/2021
DIAGNÓSTICO E PROGRAMA DE CONTROLE DA MASTITE
Prejuízo econômico menor produção de leite, descarte do leite (mastite clínica ou antibioticoterapia), qualidade e composição do leite afetadas, descarte de animais
 
Agalactiae parada brusca na produção do leite
	 blitzterapia
S aureus cronificação da infecção
	Microabscessos na glândula mamaria difícil tratamento
Mycoplasma
Corynebacterium – menos patogênico
DIAGNÓSTICO DA MASTITE
1º identificar qual a mastite que está ocorrendo (ambiental ou contagiosa)
QUANDO FAZER O DIAGNÓSTICO DE MASTITE? 
	Todos os dias antes da ordenha fazer o teste da caneca de fundo preto observar alterações no leite
		Algumas propriedades com muitos animais inspecionam o filtro da ordenhadeira, e se apresentam alguma alteração, aí fazem o teste individual
	Quando o produtor verificar sinais de mastite clínica
	Quando o produtor está com alta CCS no tanque (e CBT)
		
		Células de descamação e inflamatórias (90%) e conforme debela a doença, mais aumenta a CCS
		Produtor recebe relatório das indústrias com as médias de CCS trimestralmente não pode ter CCS > 500 UFC/mL e se tiver, é penalizado		
	Quando desejar monitorar programa de controle
MASTITE CLÍNICA x SUBCLÍNICA
Testes diferentes para cada uma
Mastite clínica – avaliação diária
Mastite subclínica -avaliação quando ccs é alto no tanque ou monitoramento
O IDEAL É IDENTIFICAR O AGENTE CAUSADOR
	Escolha do atb ideal
DIAGNÓSTICO DE MASTITE CLÍNICA
QUANDO HÁ SINAIS CLÍNICOS
	NO LEITE
	NO LEITE E NO ÚBERE
	NO LEITE, ÚBERE E NO ANIMAL
	Fazer a palpação após a ordenha mais facil observar as alterações – úbere está menos cheio
	Avaliar o esfíncter dos tetos após a ordenha
TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO
	Exame das características físicas do leite
		Observar grumos ou coágulos, pus, sangue, leite aquoso
		Detecção de mastite clínica
		Realizar TODOS OS DIAS ANTES DA ORDENHA
		Se animal é positivo, não mistura esse leite com o leite do tanque
Severidade da mastite clínica
	
	Fazer o escore para decidir o melhor tratamento
QUAL tratamento instituir?
	
DIAGNÓSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS)
	Leite de tanque/amostras individuais
	Indica a probabilidade de ocorrência de infecção intramamária
	CCStanque> 200mil céls/mL indica alta prevalência de mastite subclínica no rebanho
	Quarto mamário não-infectado: < 100mil cels/mL
	Quarto mamário infectado: > 200mil céls/mL
	Se análise de CCStanque > 200mil céls/mL realizar buscas individuais
Somaticell para quantificar CCS em TANQUE
Vídeo na aula
Coleta 10mL de amostra do tanque (no final da ordenha) detergente do kit rompe as células somáticas libera DNA (viscoso) quanto mais células somáticas rompidas, mais viscoso fica.
 
COLOCAR NO LAUDO COMENTADO EM NÚMEROS QUANTO QUE O PRODUTOR PERDE EM VALORES REAIS R$
APÓS ENCONTRAR CCS ELEVADA NO TANQUE, FAZER ANÁLISE INDIVIDUAL:
	Também faz o teste da caneca de fundo preto (primeiros jatos) e depois o CMT
Leite até a primeira marca, depois coloca o detergente até a segunda marca, agita e visualiza presenta de grumos, resíduos sólidos e avaliar a viscosidade
 - muito viscoso e também muda de cor
Quando CMT dá 2 a 3 cruzes coletar leite para cultura bacteriológica
ANÁLISE DO CMT:
Identificação dos agentes
A cultura deve ser feita sempre que identificar a mastite no animal!!!
Análise de leite de tanque:
	
	O que se vê numa análise de leite de tanque que não se ve numa análise individual? avalia a higiene de todo o processo, pode ter bactérias ambientais (PROVENIENTES DA ORDENHADEIRA) – DISSE QUE PODE SER QUESTAO DE PROVA
Interpretação da análise de leite de tanque:
Análise de leite individual:
	
	DIRECIONA PARA TRATAMENTO OU DESCARTE
	Utilizar frasco estéril evitar contaminação com bactérias ambientais, ocasionando um possível falso-positivo
	COLETA: limpar cada teto (principalmente o orifício) com um algodão para cada teto e identificar cada pote de coleta com o teto correspondente.
No laboratório:
	Inoculação em ágar sangue e ágar macconkey
	Se crescer identificação bacteriana e realização de antibiograma
Resultado da cultura microbiológica:
	
	Ou não tinha microrganismo ouorganismo de crescimento fastidioso (mycoplasma)
	Crescimento de agente isolado
	Crescimento de mais de um agente – pode ser contaminação, por isso deve-se coletar com o máximo de precisão
Em casos de cultura negativa:
	As vezes pode ter sido eliminada a infecção local, mas o animal ainda tem sinais sistêmicos por conta das toxinas bacterianas
COMO CONTROLAR A MASTITE NO REBANHO:
Penalização alta CCS ou CBT
CONTROLE MASTITE CONTAGIOSA:
a) Manejo da ordenha
PÓS DIPPING MÉTODO MAIS EFICAZ protege a pele nas próximas horas e também protege logo após a ordenha – VER MELHOR 
b) aumentar a resistência imunológica da vaca
c) Antibioticoterpia
Tratar durante a secagem não tem leite, então não descarta leite por conta dos antibióticos
ATB só em duas situações: mastite clínica e mastite subclínica (quando for S. agalactiae – aí é realizada Blitzterapia – descarta esse leite, que não é tao importante economicamente quanto seria se não fosse tratado, pq esse agente se dissemina mto no rebanho)
Pico de produção após o parto e vai caindo, necessitando de um novo estímulo (seria uma nova gestação).
IATF logo após um período do aprto, para coincidir com o período de menor produção com o período de secagem
Tratamento da vaca seca – período sem produção de leite (não precisa descartar leite contaminado com ATB), quando animais são tratados nesse período tem maior chance de cura (não tem ordenha de 12 em 12h, glândula involui – não tem substrato)
	Tratar apenas as vacas com mastite subclínica tratamento seletivo para diminuir uso de antibiótico
AULA 19 – PRÁTICA MASTITE – CONTINUAÇÃO – 06/08/2021
MASTITE AMBIENTAL
Principais métodos de controle:
a) Diminuição da exposição aos patógenos
	Controle da condição do ambiente
	Higiene – cuidar a água p/ limpeza deve ser uma água livre de contaminantes
	Conforto (cama de areia)
	Na ordenha
	Regulação das teteiras
	Pré-dipping Bactérias aderidas na superfície externa do teto e entra pro canal do teto durante o processo de ordenha, para que isso não ocorra, é feito o pré-dipping para eliminar essas bactérias da superfície externa e impedir que elas entrem no orifício do teto no momento da ordenha
	Pré-dipping é mais aquoso/espumoso e o pós-dipping mais viscoso coloridos = para saber se foi embebido totalmente o teto e também em quais animais 
b) Aumento da resistência da vaca
	integridade do esfíncter do teto
	dieta
PLANO DE CONTROLE
Prevenção de novas infecções
	Manutenção da máquina de ordenha (limpeza correta, regulagem da pressão...)
	Ordenha adequada (higiene, linha de ordenha...)
	Desinfetar os tetos após a ordenha
Remover infecções existente
	Tratar os casos clínicos
	Tratar no período de vaca seca – subclínica
	Tratar mastite subclínica em infecções por S. agalactiae blitzterapia
	Descarte dos casos crônicos (fonte de infecção para o rebanho e prejuízo por menor produção) – Nocardia, Mycobacterium (nesses casos já da pra descartar, pq a cura é qse impossível) se for Staphylococcus (A cura é difícil, mas é possível
Monitoramento do programa
	Registros dos tratamentos realizados
	Identificação periódica das mastites 
	Objetivos (% de mastite e CCS) – CCS tanque é mais prático pq a indústria manda os relatórios
	Verificar se as taxas estão aumentando ou diminuindo
Estratégia geral de controle:
	
1 – Estabelecimento de metas para a saúde da glândula mamária:
2 – Manutenção de um ambiente limpo, seco e confortável 
	Um dos pontos mais importantes
Alimentar as vacas pós ordenha 
3 – Procedimentos adequados de ordenha
	Segregar os animais, se estão com mastite clínica ou não, em tratamento ou não e por aí vai... aquela linha de ordenha
	Os tetos lavam, o úbere não necessariamente – quando lava o úbere, escorre as sujidades para o orifício do teto
4 – Manutenção e uso adequado dos equipamentos de ordenha
 
Limpeza correta:
5 - Prática de registros
	
6 – Gestão adequada de mastite clínica durante a lactação
	
	Pensar em todas as implicações econômicas ao instituir essa terapia leite vai ser descartado (resíduos de atb).
	Coletar leite ANTES DO TRATAMENTO e mandar para cultura identificar o agente 
	Avaliar a taxa de cura:
		Quanto tempo a infecção está presente
		Idade do animal
		Tipo de agente envolvido (alguns não respondem ao tratamento, e sendo identificados esses tipos, nem tenta iniciar o tratamento)
	
Alteração no leite, no úbere e sistêmicas
7 – Gestão eficaz da vaca seca
	Tratar TODOS os quartos na secagem
		Percentual de cura maior que na vaca em lactação
		Recuperação do tecido danificado até a próxima lactação
		Não há contaminação do leite
		Reduz a indicência de novas infecções durante o período seco
	Como n tem leite, não tem substrato para as bactérias se proliferarem, não tem leite descartado.
Antimicrobiano ideal:
Diferente do atb que é utilizado durante a lactação pode ser um atb de longa ação em vaca seca, e curta duração no período de lactação
Benefícios tratamento da vaca seca:
	
Protocolo terapia da vaca seca:
	
8 – Manutenção de biossegurança para agentes patogênicos contagiosos e descarte de vacas infectadas cronicamente 
9 – Monitoramento regular da sanidade da glândula mamária
10 – Revisões periódicas do Programa de Controle de Mastite
CASO CLÍNICO
7 dos 15 animais tem problemas identificados
Período de lactação – quando está muito avançada pode ter um aumento DE CCS fisiológico
	Segregar e pensar em descarte S. aureus cura é mto difícil
	Clínica – tem + no fundo preto e ambiental por causa dos agntes
	S coagulase psitova – pode ser S. aureus (considerar que é)
	S coagulase negativa – 
25 % dos quartos afetados – quando dá 1+ só, não da pra dizer necessariamente que há uma patologia
O que propor para o programa de controle:
TRATAMENTO DE VACA SECA
Melhorar pós e pré-dipping

Continue navegando