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AULA 18 – MASTITE BOVINA – 30/07/2021 LEITE Alvéolos drenam o leite para as cisternas e por fimm para as cisternas do teto As cisternas estão envoltas por capilares, por onde chegam os produtos e as células inflamatórias Produção do leite Lactose e triglicerídeos são sintetizados na própria glândula mamária imporntate a integridade do alvéolo para que haja essa produção Curva de lactação Pico de lactação ocorre em torno dos 60 dias, e vai decaindo até por volta dos 330 dias, e vai necessitar de um estímulo para que volte a ter maior produção (gestação e parição). A secagem é uma preparação para a próxima gestação No inicio e no final da lactação CCS pode ficar alto Inicio – colostro, renovação celular, maior passagem de células não relacionada a infecção Final – regressão do epitélio glandular para preparar para a próxima lactação (normal que haja secreção de células nesse período) COMPOSIÇÃO DO LEITE CCS – contagem de células somáticas CBT – contagem de bactéria total = realizadas trimestralmente Qual célula mais contribui para aumento da ccs? neutrófilos e células inflamatórias basicamente (método indireto de dizer que houve infecção/inflamação da glândula) potencial de infecção ou não dessa glândula mamária MASTITE É comum ter múltiplos microrganismos em uma mastite IMPACTOS DA MASTITE Menor produção e menor qualidade do leite produzido Descarte de quartos mamários – perda de valor zootécnico e qtde de leite Diminuição da qualidade do leite: Síntese comprometida e a inflamação gera a lise de caseína Aumento de produtos de excreção em maior quantidade aumento da permeabilidade vascular drenagem da corrente sanguínea para as glândulas mamárias Esse aumento de produto de excreção interfere nas características físico-químicas (pH, tempos de coagulação, ponto de congelamento) afetando a produção de subprodutos COMO OCORRE A MASTITE? TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA – AGENTE, HOSPEDEIRO, MEIO Algum fator predispõe a penetração de bactérias pelo orifício do teto e migram para as cisternas infecção ascendente Resposta inflamatória do organismo manda células inflamatórias para combater as bactérias quanto maior a qtde de microrganismo, maior a drenagem de células inflamatórias para esse local teste CMT para identificar a qtde de células somáticas CLASSIFICAÇÃO DA MASTITE Mastite contagiosa passam de um animal para outro durante a ordenha Mastite ambiental ocorre quando o agente está no ambiente Agentes principais (s aureus, e coli, Mycoplasma) – maior patogenicidade EMBORA A CLÍNICA SEJA A MAIS IMPORTANTE PARA O PRODUTOR, A SUBCLÍNICA É A PRINCIPAL CAUSA DOS IMPACTOS ECONOMICOS – FICA UM LONGO TEMPO OCORRENDO, MAIS DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADA E TAMBÉM PODE CONTAMINAR O REBANHO SEM QUE O PRODUTOR PERCEBA MASTITE CLÍNICA É IMPORTANTE TAMBÉM PQ TEM QUE GASTAR COM TRATAMENTO, O LEITE DEVE SER DESCARTADO POR CONTA DOS ATB E PODEM OCORRER MORTES Mastite clínica Alteração no leite – grumos e coágulos, sangue, viscosidade alterada (mais aguado, coloração diferente) No úbere – hiperemia, edema dor Efeitos sistêmicos - febre, apatia, decúbito e morte Deve ser investigada DIARIAMENTE antes da ordenha descartar o leite e intervir no animal Curta duração pq é investigada diariamente Não afeta significativamente a CCS do tanque, pq? fica diluída no leite “sadio” Agentes ambientais são os principais causadores – são mais agressivos que os agentes causadores da contagiosa MASTITE SUBCLÍNICA MÉDIA NACIONAL É QUASE IMPOSSÍVEL TER UM REBANHO LEITEIRO SEM MASTITE Quanto aos agentes – tipos de patógenos IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE (CONTAGIOSO OU AMBIENTAL) DIRECIONA ONDE DEVE SER DADA MAIOR ATENÇÃO NA PROPRIEDADE NO ANIMAL OU NO AMBIENTE Contagiosa passada de animal para animal – durante a ordenha, pois é onde há manipulação das glândulas mamárias, Ambiental animais se infectam no ambiente onde estão (piquetes sujos, úmidos, galpões...) MASTITE CONTAGIOSA: Transmitidas pelas mãos, ordenhadeiras, toalhas, de animal para animal Frequentemente se manifestam de forma subclínica maior chance de ter alta CCS no tanque Afeta o epitélio da glândula mamária redução na produção de leite Cura parcial ocasiona em casos recorrentes e crônicos (S. aureus – difícil de eliminar totalmente, fica em abcessos nas glândulas escondido e pode voltar a se manifestar) Transmissão: Ideal é fazer uma linha de ordenha 1ª cria vacas sem ccs vacas que já tiveram mastite vacas que estão com alto ccs vacas com mastite Vacas de 1ª cria são as menos experientes para entrar na sala de ordenha mtas vezes colocam as vacas mais velhas para “puxar” as vacas de 1ª cria, e elas possuem maior chance de estarem com mastite A falta de higienização dos tetos/ordenhadeiras é uma causa muito frequente STAPHYLOCOCCUS COAGULASE POSITIVA Staphylococcus aureus Causa mastite muito severa Geralmente fica na forma subclínica O quarto afetado vai funcionar como reservatório fonte de infecção para outros animais Baixa chance de cura lesões tipo um micro abscesso = maior dificuldade da penetração do antibiótico Não é mto boa a sensibilidade abscessos precisam estar rompidos para que haja liberação da bactéria no leite Por isso o ideal é fazer 3 coletas seriadas Controle do S. aureus: Terapia da vaca seca Pós dipping é o método mais efetivo!!! STREPTOCOCCUS AGALACTIAE Queda brusca na produção e rápida disseminação no rebanho! CBT = contagem bacteriana total em leite de tanque elevada tratamento de uma mastite subclínica durante a lactação vale a pena descartar o leite do que arriscar a disseminação do strepto no rebanho Controle do S. agalactiae: MYCOPLASMA BOVIS Atb não tem ação sobre o mycoplasma animal deve ser descartado Muito contagioso dissemina durante a ordenha e por aerossóis (pode causar doenças respiratórias também) Quando suspeitar de M. bovis? não cresce em ágar sangue/macconkey. Confirmação por PCR. CORYNEBACTERIUM BOVIS MASTITE AMBIENTAL Animal adquire os microrganismos NO AMBIENTE em que vive Períodos de chuva podem desencadear mastites ambientais Geralmente de curta duração, pois se manifestam na forma de mastite clínica aí o produtor vê e trata CCS ELEVADA NO LEITE DA VACA AFETADA E BAIXA NO TANQUE! menor quantidade de vacas afetadas = ccs dessa vaca fica diluído Reservatórios dos agentes ambientais: Taxas de infecção: Início da lactação glândulas mamárias ficam mais expostas Número de lactações maior abertura do teto Alimentar depois da ordenha impede que o animal deite = esperar o canal do teto fechar Os Streptococcus ambientais se favorecem em ambientes úmidos e quentes Principais agentes Coliformes Vacina J5 pode diminuir os casos de mastite, mas é específica para E. coli Usada tb para diarreia neonatal Ccontrole dos coliformes: Predipping- mastite ambienta Pos dipping – mastite contagiosa Selante nos tetos nos períods de secagem COMUM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NA VACA E NÃO NO ÚBERE STREPTOCOCCUS AMBIENTAIS Streptococcus uberis e Streptococcus dysgalactiae BEM COMUNS NO AMBIENTE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA Relacionado com coleta mal feita desinfecção inadequada do teto = contaminação da amostra Pouco patogênico = infecção subclínica OUTROS AGENTES Não respondem ao tratamento, cronificam Animais com nocardia devem ser descartados RESUMO MASTITE CONTAGIOSA X MASTITE AMBIENTAL AULA 18 – MASTITE – CONTINUAÇÃO – 03/08/2021 FATORES PREDISPONENTES Alta produção de leite é correlacionada com mastite Qto maior a produção, maior é o úbere e maior é a tensão sobre os ligamentos do úbere e assim os tetos ficam mais perto do solo (tetos abaixo do jarrete) Dieta Nutrição é ideal para a prevenção de todas as doenças Hereditariedade Ligamentos frouxos úbere fica mais caído proximidade dos orifícios dos tetos próximo ao solo e pode arrastar no chão, permitindo a entrada dos agentes infecciosos pelo orifício dos tetos.Tetos muito curtos ou muito grossos maior dificuldade em colocar as teteiras da ordenhadeira cai o aparelho e contamina Defesas anatômicas e estruturais dos tetos Sistema inato fechamento do orifício dos tetos, formação de tampão com queratina naturalmente Traumatismos e lesões nos tetos papilomatose – vírus não envelopado – é muito resistente ao meio ambiente. Sujidades ficam presas no papiloma e predispõe a colonização por bactérias. Estágios de lactação Período seco = bem comum de ocorrer infecção Estações do ano Alto índice pluviométrico + altas temperaturas = maior propensão de mastite (principalmente mastite ambiental) condições ideais de crescimento das bactérias + propensão de contato do orifício do teto com ambientes mais lamacentos e tal Manejo da ordenha IMPORTANTÍSSIMO! Pré-ordenha: vacas devem estar em ambientes secos e drenados para chegarem menos sujos na sala de ordenha Lavagem do úbere não é desejada, pois drena toda a sujeira para os tetos Sobre-ordenha ordenha acima do necessário = afeta fechamento dos tetos Local onde as vacas ficam Antes – devem ficar num piquete drenado Depois – devem ficar num ambiente seco, arejado, sem stress térmico, alimentadas após a ordenha para não se deitarem no chão Ausência de desinfecção dos tetos Pré e pós-dipping Visam eliminar os microrganismos presentes nos tetos Compostos a base de iodo, clorexidine Pré-dipping = ação rápida (30s a 60s) – eliminar os agentes de mastite ambiental Pós-dipping = ação longa (mais viscoso, mantém o poro fechado) – eliminar as bactérias que saíram de dentro do teto e ficaram na teteira para eliminar agentes da mastite contagiosa Manejo alimentar Alimentar antes durante ou após a ordenha? APÓS – mantém os animais em pé por um período até que se fechem os orifícios do tento Durante a ordenha não é bom, pois depois o animal vai se deitar para ruminar COMO CONTROLAR A MASTITE? DIAGNÓSTICO Exame das características físicas do leite Mastite subclínica não se observam essas alterações Mastite clínica = pode ter alteração no leite por problema no úbere, no animal ou????? Diagnóstico de mastite subclínica com testes auxiliares Cmt = detergente+leite = lise das células e liberação de material genético (viscoso) quanto mais células lisadas, mais viscosa é a mistura e é possível fazer um escore Negativa = menos de 200mil Traços = alguns grumos que se dissovem com a mistura + = mais viscosa ++ = mais viscosa ainda +++ = muito viscosa, as vezes nem se dissolve Estágio inicial de lactação = alteração fisiológica normal falsos positivos CMT avalia individualmente cada quarto mamário Teste de amostras de leite de tanque Vantagem do diagnóstico no leite de tanque = amostragem de todo o rebanho permite saber a situação geral Identificação do tipo de bactérias causadora da mastite Coleta de leite individual Após os testes e identificação do agente, instituir um programa de controle: PROGRAMA DE CONTROLE DE MASTITE Plano de monitoramento através de metas Ex: reduzir casos subclínicos de 50% para 20% Reduzir ccs de 500mil para 200mil Identificar e controlar Mastite ambiental: Mastite contagiosa PÓS-DIPPING MAIS EFETIVO MÉTODO DE CONTROLE!! LINHA DE ORDENHA: Vacas menos contaminadas para vacas mais contaminadas Identificar os animais em tratamento ou com mastite clínica com coleira ou pulseira – evitar problemas caso mude o operador CONTROLE: PLANO DE CONTROLE: Prevenção de novas infecções: Remover as infecções existentes Tratamento durante o período de secagem pode tratar TODAS as vacas ou apenas aquelas com sinais/ CCS alto Monitoramento do programa de controle: O produtor deve anotar tudo o que for feito = para saber se está dando certo ou não o programa de controle AULA 19 – PRÁTICA MASTITE – DIAGNÓSTICO – 04/08/2021 DIAGNÓSTICO E PROGRAMA DE CONTROLE DA MASTITE Prejuízo econômico menor produção de leite, descarte do leite (mastite clínica ou antibioticoterapia), qualidade e composição do leite afetadas, descarte de animais Agalactiae parada brusca na produção do leite blitzterapia S aureus cronificação da infecção Microabscessos na glândula mamaria difícil tratamento Mycoplasma Corynebacterium – menos patogênico DIAGNÓSTICO DA MASTITE 1º identificar qual a mastite que está ocorrendo (ambiental ou contagiosa) QUANDO FAZER O DIAGNÓSTICO DE MASTITE? Todos os dias antes da ordenha fazer o teste da caneca de fundo preto observar alterações no leite Algumas propriedades com muitos animais inspecionam o filtro da ordenhadeira, e se apresentam alguma alteração, aí fazem o teste individual Quando o produtor verificar sinais de mastite clínica Quando o produtor está com alta CCS no tanque (e CBT) Células de descamação e inflamatórias (90%) e conforme debela a doença, mais aumenta a CCS Produtor recebe relatório das indústrias com as médias de CCS trimestralmente não pode ter CCS > 500 UFC/mL e se tiver, é penalizado Quando desejar monitorar programa de controle MASTITE CLÍNICA x SUBCLÍNICA Testes diferentes para cada uma Mastite clínica – avaliação diária Mastite subclínica -avaliação quando ccs é alto no tanque ou monitoramento O IDEAL É IDENTIFICAR O AGENTE CAUSADOR Escolha do atb ideal DIAGNÓSTICO DE MASTITE CLÍNICA QUANDO HÁ SINAIS CLÍNICOS NO LEITE NO LEITE E NO ÚBERE NO LEITE, ÚBERE E NO ANIMAL Fazer a palpação após a ordenha mais facil observar as alterações – úbere está menos cheio Avaliar o esfíncter dos tetos após a ordenha TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO Exame das características físicas do leite Observar grumos ou coágulos, pus, sangue, leite aquoso Detecção de mastite clínica Realizar TODOS OS DIAS ANTES DA ORDENHA Se animal é positivo, não mistura esse leite com o leite do tanque Severidade da mastite clínica Fazer o escore para decidir o melhor tratamento QUAL tratamento instituir? DIAGNÓSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) Leite de tanque/amostras individuais Indica a probabilidade de ocorrência de infecção intramamária CCStanque> 200mil céls/mL indica alta prevalência de mastite subclínica no rebanho Quarto mamário não-infectado: < 100mil cels/mL Quarto mamário infectado: > 200mil céls/mL Se análise de CCStanque > 200mil céls/mL realizar buscas individuais Somaticell para quantificar CCS em TANQUE Vídeo na aula Coleta 10mL de amostra do tanque (no final da ordenha) detergente do kit rompe as células somáticas libera DNA (viscoso) quanto mais células somáticas rompidas, mais viscoso fica. COLOCAR NO LAUDO COMENTADO EM NÚMEROS QUANTO QUE O PRODUTOR PERDE EM VALORES REAIS R$ APÓS ENCONTRAR CCS ELEVADA NO TANQUE, FAZER ANÁLISE INDIVIDUAL: Também faz o teste da caneca de fundo preto (primeiros jatos) e depois o CMT Leite até a primeira marca, depois coloca o detergente até a segunda marca, agita e visualiza presenta de grumos, resíduos sólidos e avaliar a viscosidade - muito viscoso e também muda de cor Quando CMT dá 2 a 3 cruzes coletar leite para cultura bacteriológica ANÁLISE DO CMT: Identificação dos agentes A cultura deve ser feita sempre que identificar a mastite no animal!!! Análise de leite de tanque: O que se vê numa análise de leite de tanque que não se ve numa análise individual? avalia a higiene de todo o processo, pode ter bactérias ambientais (PROVENIENTES DA ORDENHADEIRA) – DISSE QUE PODE SER QUESTAO DE PROVA Interpretação da análise de leite de tanque: Análise de leite individual: DIRECIONA PARA TRATAMENTO OU DESCARTE Utilizar frasco estéril evitar contaminação com bactérias ambientais, ocasionando um possível falso-positivo COLETA: limpar cada teto (principalmente o orifício) com um algodão para cada teto e identificar cada pote de coleta com o teto correspondente. No laboratório: Inoculação em ágar sangue e ágar macconkey Se crescer identificação bacteriana e realização de antibiograma Resultado da cultura microbiológica: Ou não tinha microrganismo ouorganismo de crescimento fastidioso (mycoplasma) Crescimento de agente isolado Crescimento de mais de um agente – pode ser contaminação, por isso deve-se coletar com o máximo de precisão Em casos de cultura negativa: As vezes pode ter sido eliminada a infecção local, mas o animal ainda tem sinais sistêmicos por conta das toxinas bacterianas COMO CONTROLAR A MASTITE NO REBANHO: Penalização alta CCS ou CBT CONTROLE MASTITE CONTAGIOSA: a) Manejo da ordenha PÓS DIPPING MÉTODO MAIS EFICAZ protege a pele nas próximas horas e também protege logo após a ordenha – VER MELHOR b) aumentar a resistência imunológica da vaca c) Antibioticoterpia Tratar durante a secagem não tem leite, então não descarta leite por conta dos antibióticos ATB só em duas situações: mastite clínica e mastite subclínica (quando for S. agalactiae – aí é realizada Blitzterapia – descarta esse leite, que não é tao importante economicamente quanto seria se não fosse tratado, pq esse agente se dissemina mto no rebanho) Pico de produção após o parto e vai caindo, necessitando de um novo estímulo (seria uma nova gestação). IATF logo após um período do aprto, para coincidir com o período de menor produção com o período de secagem Tratamento da vaca seca – período sem produção de leite (não precisa descartar leite contaminado com ATB), quando animais são tratados nesse período tem maior chance de cura (não tem ordenha de 12 em 12h, glândula involui – não tem substrato) Tratar apenas as vacas com mastite subclínica tratamento seletivo para diminuir uso de antibiótico AULA 19 – PRÁTICA MASTITE – CONTINUAÇÃO – 06/08/2021 MASTITE AMBIENTAL Principais métodos de controle: a) Diminuição da exposição aos patógenos Controle da condição do ambiente Higiene – cuidar a água p/ limpeza deve ser uma água livre de contaminantes Conforto (cama de areia) Na ordenha Regulação das teteiras Pré-dipping Bactérias aderidas na superfície externa do teto e entra pro canal do teto durante o processo de ordenha, para que isso não ocorra, é feito o pré-dipping para eliminar essas bactérias da superfície externa e impedir que elas entrem no orifício do teto no momento da ordenha Pré-dipping é mais aquoso/espumoso e o pós-dipping mais viscoso coloridos = para saber se foi embebido totalmente o teto e também em quais animais b) Aumento da resistência da vaca integridade do esfíncter do teto dieta PLANO DE CONTROLE Prevenção de novas infecções Manutenção da máquina de ordenha (limpeza correta, regulagem da pressão...) Ordenha adequada (higiene, linha de ordenha...) Desinfetar os tetos após a ordenha Remover infecções existente Tratar os casos clínicos Tratar no período de vaca seca – subclínica Tratar mastite subclínica em infecções por S. agalactiae blitzterapia Descarte dos casos crônicos (fonte de infecção para o rebanho e prejuízo por menor produção) – Nocardia, Mycobacterium (nesses casos já da pra descartar, pq a cura é qse impossível) se for Staphylococcus (A cura é difícil, mas é possível Monitoramento do programa Registros dos tratamentos realizados Identificação periódica das mastites Objetivos (% de mastite e CCS) – CCS tanque é mais prático pq a indústria manda os relatórios Verificar se as taxas estão aumentando ou diminuindo Estratégia geral de controle: 1 – Estabelecimento de metas para a saúde da glândula mamária: 2 – Manutenção de um ambiente limpo, seco e confortável Um dos pontos mais importantes Alimentar as vacas pós ordenha 3 – Procedimentos adequados de ordenha Segregar os animais, se estão com mastite clínica ou não, em tratamento ou não e por aí vai... aquela linha de ordenha Os tetos lavam, o úbere não necessariamente – quando lava o úbere, escorre as sujidades para o orifício do teto 4 – Manutenção e uso adequado dos equipamentos de ordenha Limpeza correta: 5 - Prática de registros 6 – Gestão adequada de mastite clínica durante a lactação Pensar em todas as implicações econômicas ao instituir essa terapia leite vai ser descartado (resíduos de atb). Coletar leite ANTES DO TRATAMENTO e mandar para cultura identificar o agente Avaliar a taxa de cura: Quanto tempo a infecção está presente Idade do animal Tipo de agente envolvido (alguns não respondem ao tratamento, e sendo identificados esses tipos, nem tenta iniciar o tratamento) Alteração no leite, no úbere e sistêmicas 7 – Gestão eficaz da vaca seca Tratar TODOS os quartos na secagem Percentual de cura maior que na vaca em lactação Recuperação do tecido danificado até a próxima lactação Não há contaminação do leite Reduz a indicência de novas infecções durante o período seco Como n tem leite, não tem substrato para as bactérias se proliferarem, não tem leite descartado. Antimicrobiano ideal: Diferente do atb que é utilizado durante a lactação pode ser um atb de longa ação em vaca seca, e curta duração no período de lactação Benefícios tratamento da vaca seca: Protocolo terapia da vaca seca: 8 – Manutenção de biossegurança para agentes patogênicos contagiosos e descarte de vacas infectadas cronicamente 9 – Monitoramento regular da sanidade da glândula mamária 10 – Revisões periódicas do Programa de Controle de Mastite CASO CLÍNICO 7 dos 15 animais tem problemas identificados Período de lactação – quando está muito avançada pode ter um aumento DE CCS fisiológico Segregar e pensar em descarte S. aureus cura é mto difícil Clínica – tem + no fundo preto e ambiental por causa dos agntes S coagulase psitova – pode ser S. aureus (considerar que é) S coagulase negativa – 25 % dos quartos afetados – quando dá 1+ só, não da pra dizer necessariamente que há uma patologia O que propor para o programa de controle: TRATAMENTO DE VACA SECA Melhorar pós e pré-dipping
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