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Câncer: Processo de Oncogênese e Fatores de Risco

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CURSO DE ENFERMAGEM
CÂNCER: ALGUMAS INFORMAÇÕES
A divisão celular, normalmente é controlada por fatores 
reguladores, capazes de permitir a manutenção da 
homeostase. No entanto, há circunstâncias especiais em que 
este controle falha e as células passam a se dividir de forma 
autônoma.
Esta capacidade de se dividir de forma autônoma, de se 
libertar dos controles de crescimento, é a principal 
característica da célula neoplásica (neo = novo; plasein = 
formar). (SOUZA)
"Neoplasia é uma massa 
anormal de tecido cujo 
crescimento excede e 
não está coordenado ao 
crescimento dos tecidos 
normais e que persiste 
mesmo cessada a causa 
que a provocou." (Rupert 
Willis- Patologista inglês)
Carcinogênese ou oncogênese são 
termos que designam o processo de 
desenvolvimento de uma neoplasia, 
desde as alterações mais precoces 
no DNA, que supostamente ocorrem 
em uma só célula ou em um pequeno 
grupo delas, até a formação de um 
tumor que pode destruir o organismo 
hospedeiro. 
ONCOGÊNESE / NEOPLASIA
Algumas explicações
 Os eventos básicos da oncogênese são conhecidos em nível molecular. Resultam de 
agressão ao genoma da célula, com alterações do DNA (mutações) ou expressão 
anômala de genes normais.
 Tais alterações levam à ativação ou inativação de genes que coordenam funções 
essenciais da célula, como proliferaçãoe diferenciação. 
 O acúmulo de mutações nesses genes críticos leva à perda progressiva da 
homeostase e ao aparecimento do fenótipo celular maligno.
 Cerca de 70%-80% dos cânceres humanos estão relacionados a fatores ambientais.
 Por exemplo, o hábito de fumar está associado à elevada incidência de câncer de 
pulmão. 
“Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, liberados pela combustão do tabaco, 
exercem ação oncogênica não somente no trato respiratório, mas em outros 
órgãos como esôfago, estômago e bexiga”.
Alguns fatores aumentam o risco de Câncer:
 Câncer de Pulmão, Laringe e Bexiga:
 à Cigarro
 Câncer de Mama:
 à História familiar de câncer de mama
 Câncer de Colo de Útero:
 à Vida sexual precoce e múltiplos parceiros
 Câncer de Cólon e Reto:
 à História familiar ou pessoal de câncer de intestino, pólipo ou colite ulcerativa.
 Alguns hábitos alimentares associados ao risco de câncer:
 Consumo excessivo de álcool e fumo.
 Dieta rica em gordura
 Conservantes químicos presentes em alimentos enlatados e "embutidos", como salsichas e 
salames
 Baixo consumo de vitaminas A e C
Surgimento do Câncer
 As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana 
celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da 
célula; e o núcleo, que contêm os cromossomas que por sua vez são compostos de 
genes. 
 Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das 
estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação 
genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido 
desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as 
informações para o funcionamento da célula. 
 Uma CÉLULA NORMAL pode sofrer alterações no DNA dos genes. 
 As células cujo material genético foi alterado passam a receber INSTRUÇÕES 
ERRADAS para as suas atividades.
 As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, 
que a princípio são inativos em células normais. 
 Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, 
responsáveis pela malignização das células normais.
As células alteradas multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente
do que as células normais do tecido à sua volta, invadindo-o.
Geralmente, têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as
nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado. O acúmulo
dessas células forma os tumores malignos.
Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar. Invadem
inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso
sanguíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos
distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases.
 ESTÁGIO DE INICIAÇÃO - É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células
sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam
modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram,
geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor
clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um
segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.
 ESTÁGIO DE PROMOÇÃO - É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as
células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes
cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada
em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é
necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A
suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo
nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e
prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de
células iniciadas em malignas.
 ESTÁGIO DE PROGRESSÃO - É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela
multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o
câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações
clínicas da doença.
 “Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são
chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente
carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios
da carcinogênese.”
A cura
 Em alguns casos, só tem cura se detectado no início. 
 Muitos tipos de câncer podem ser curados e outros, 
incuráveis, podem ter tratamentos que proporcionam 
uma vida relativamente normal. 
 Objetivo é a qualidade de vida
PREVENÇÃO
 Os cânceres causados pelo tabagismo e pelo uso de bebida alcóolica podem ser 
prevenidos em sua totalidade. 
 Muitos cânceres que estão relacionados à dieta também podem ser prevenidos. 
 Muitos cânceres de pele podem ser prevenidos pela proteção contra os raios 
solares. 
 Exames específicos, conduzidos regularmente por profissionais da saúde podem 
detectar o câncer de mama, cólon, reto, colo de útero, próstata, testículo, língua, 
boca e pele em estádios iniciais, quando o tratamento tem grande chance de ser 
bem sucedido.
 Auto-exame de mama e pele podem também resultar no diagnóstico precoce de 
tumores. 
 No que diz respeito à prevenção o exame de Papanicolaou e a mamografia, 
respectivamente, na detecção do câncer do colo do útero e de mama, diferentes 
estudos científicos têm mostrado sua utilidade no diagnóstico precoce desses 
cânceres, embora o impacto da mamografia, sobre a mortalidade por câncer de 
mama ainda seja objeto de investigações. 
 O alto consumo de gordura de origem animal está entre os principais
fatores associados ao câncer colo-retal. Segundo dados do Instituto
Nacional do câncer, até o final desse ano serão registrados 2.500 novos
casos da doença somente no município do Rio de Janeiro. O fator
hereditário também é expressivo nos tumores que acometem esta região.
“Aproximadamente 50% dos descendentes de pacientes com histórico de
tumor no intestino desenvolverão a doença”, afirmou o médico Francisco
Lopes Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. A
colonoscopia, exame capaz de detectar lesões no intestino, é indicada para
pacientes com história familiar da doença, dificuldade para evacuar e presença
de sangramento nas fezes.
 A quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a 
radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é 
classificada em:
 • Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle 
completo do tumor, como nos casosde doença de Hodgkin, leucemias 
agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros 
tumores.
• Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de 
esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de 
metástases à distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em caso 
de câncer de mama operado em estádio II.
• Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução 
parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a 
cirurgia e/ou radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória aplicada 
em caso de sarcomas de partes moles e ósseos.
• Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar 
a qualidade da sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia indicada 
para carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão.
Tipos de Câncer
Segundo o site do INCa (Instituto Nacional do Câncer -
www.inca.gov.br, são mais de 20 tipos de câncer. 
•Câncer Anal
•Câncer de Boca
•Câncer Colo-retal
•Câncer do Colo do Útero
•HPV
•Câncer do Esôfago
•Câncer do Estômago
•Câncer de Fígado
•Hepatoblastoma
•Câncer Infantil (particularidades) 
•Câncer de Laringe
•Orientações aos pacientes laringectomizados
•Câncer de Pele
http://www.inca.gov.br/
•Melanoma
•Não Melanoma
•Câncer de Mama
•Câncer do Pâncreas
•Câncer de Pênis
•Câncer de Próstata
•Câncer de Pulmão
•Câncer de Ovário
•Câncer de Testículo
•Leucemia
•Linfoma de Hodgkin
•Linfoma de Não-Hodgkin
•Tumores de Ewing (Tumor de Askin) 
 Câncer do Colo do Útero 
 Fatores de Risco
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do 
útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas 
condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à 
multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo 
(diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à 
higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos 
orais.
 Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano 
(HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das 
células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. 
Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do 
colo do útero.
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=327
 Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, 
acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que 
recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto 
semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis 
na axila.
Fatores de Risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, 
especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram 
acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de 
caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de 
cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, 
havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A 
menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia 
(instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após 
os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores 
de risco para o câncer de mama.
 Detecção Precoce
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o 
exame clínico da mama e a mamografia. 
Câncer de Mama

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