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APG - 1 “Biologia Celular” OBJETIVOS 1º: Explicar as estruturas fundamentais da célula. (Citoplasma e Núcleo). 2º: Descrever os componentes e as funções da membrana plasmática. 3º: Compreender acerca do processo de divisão celular. Referências bibliográficas para produção desse resumo e estudo: ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 1464p. ISBN: 978-85-8271-432-2. HALL, John E. GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 1176p. ISBN: 978-1-4160-4574-8. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 338p. ISBN: 978-85-277-2078-6. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538p. ISBN: 978-85-277-2311-4. Estruturas fundamentais: Citoplasma (CITOSOL + HIALOPLASMA). Núcleo (Diferenciar material genético de RNA – inclusive os tipos de RNA - e interação cromossômica). Organelas: Ribossomos Complexo de Golgi Mitocôndrias Lisossomos Centríolos Retículo Endoplasmático Liso Retículo Endoplasmático Rugoso Peroxissomos Citoesqueleto Membrana Plasmática: Estrutura (bicamada lipídica, proteínas e canais). Função Divisão Celular: Interfase Importância Integração macroscópica Mitose (fases) Meiose (fases) 1º OBJETIVO CITOLOGIA = Estudo da célula. CÉLULA = unidade fisiológica ou funcional básica do corpo humano. Aproximadamente 75 trilhões de células, sendo que cada uma é uma estrutura funcional. Formam os tecidos do corpo junto com as matrizes extracelulares, que por sua vez formam órgãos. CÉLULA > TECIDOS > ÓRGÃOS > SISTEMAS > ORGANISMO CÉLULAS EUCARIONTES: EU = Verdadeiras. CARIONTE = Membrana nuclear. Possuem núcleos delimitados por membranas, e nesses estão armazenados o material genético. Nem toda célula possui aparência esférica, podem ser colunares ou prismáticas. Podem apresentar vários núcleos ou prolongamentos. Logo, apresentam várias formas conforme sua fisiologia. Essas estruturas compartimentadas dentro da célula permitem que elas atinjam um maior tamanho sem prejudicar o desempenho de funções. ESTRUTURA COMUM: A composição básica de uma célula é chamada de protoplasma, nele há cinco substâncias básicas: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos. i ÁGUA: 70-85% principal local de reações químicas ou onde se dissolvem partículas. i ÍONS: potássio (K+), magnésio (Mg+), fosfato (PO43-), sulfato (SO42-), bicarbonato (HCO3-), sódio (Na+), cloreto (Cl-) e cálcio (Ca2+). Fornecem substâncias inorgânicas para reações celulares. i PROTEÍNAS: 10-20% da massa celular sendo divididas em estruturais e funcionais. i LIPÍDIOS: 2% da massa, sendo fosfolipídios e colesterol. i CARBOIDRATOS: pouca função estrutural. m Citoplasma: Parte líquida: citosol ou hialoplasma. O citosol contém água, íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucleicos e numerosas enzimas. O citosol contém microfibrilas, constituídas de actina, e microtúbulos, constituídos de tubulina, cujas unidades monoméricas se podem despolimerizar e polimerizar novamente, ORGANELA TEM CONCEITOS RELATIVOS DE AUTOR PARA AUTOR: alguns consideram relacionadas à presença de membrana e outros não necessariamente. Além das organelas, o citoplasma pode apresentar depósitos de substâncias diversas, como grânulos de glicogênio e gotículas lipídicas. m Citoesqueleto: É uma malha de filamentos proteicos que ajuda a manter o formato e otimiza o transporte dentro da célula. É um papel mecânico, de suporte, mantendo a forma celular e a posição de seus componentes. É responsável também pelos movimentos celulares como contração, formação de pseudópodos e deslocamentos intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e grânulos diversos. Tem na sua estrutura microtúblos, filamentos de actina e filamentos intermediários. m Núcleo: Apresenta dupla membrana (envelope nuclear que possui poros e forma um prolongamento com o RER – que regulam o intenso trânsito de macromoléculas do núcleo para o citoplasma e deste para o núcleo), o citoplasma do núcleo é o nucleoplasma que armazena o material genético – RNA e DNA. Todas as moléculas de RNA do citoplasma são sintetizadas no núcleo, e todas as moléculas proteicas do núcleo são sintetizadas no citoplasma. Apresenta cromatina constituída de DNA e proteínas. O nucléolo – formado de DNA e RNA, principalmente ribossômico – é uma estrutura condensada que não possui membrana. Geralmente, os nucléolos são basófilos em razão do RNA. m RER: É uma rede de membrana que se associa a ribossomos. – Função de síntese proteíca. m REL: É contínuo com o liso e não apresenta ribossomos. – Função de síntese lipídica, principalmente para esteroides, além disso inativa substâncias toxicas. Está principalmente em células hepáticas e na adrenal. m Ribossomos: Não membranosos que produzem proteínas, podem estar associadas ao RER ou ficarem livres no citoplasma. Os ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido ribonucleico (RNA ribossômico ou rRNA) e proteínas. Cada ribossomo é formado por duas subunidades de tamanhos diferentes, que se associam somente quando se ligam aos filamentos de RNA mensageiro (mRNA). m Aparelho de Golgi: Formado por cisternas e responsável por empacotar e enviar enzimas. Pode gerar vesícula de secreção que atuará fora da célula ou pelos lisossomos dentro do próprio citoplasma. m Lisossomos: São vesículas que tem enzimas digestivas formadas no complexo de Golgi. As hidrolases dos lisossomos têm atividade máxima em pH ácido, sendo que são sintetizadas pelos polirribossomos que se prendem ao retículo endoplasmático rugoso. Pode gerar: I. Heterofagia: digestão de estruturas estranhas à célula. 1. Fagocitose quando as partículas são grandes. 2. Pinocitose para pequenas ou liquidas. 3. Clasmocitose quando há união de resíduos + vacúolo digestivo fagocitadp ou pinocitado. II. Autofagia: digestão de estruturas da própria célula. III. Autólise: destruição de toda célula. 1. Apoptose: programada. 2. Necrose: não programada. m Peroxissomos: Tem enzima chamada catalase e se relaciona com a metabolização de ácidos graxos e formação de peroxido de hidrogênio que se transforma em água e O2 para que a célula não se intoxique. Centríolos: organelas que ficam em pares e atuam na organização durante a divisão celular. m Mitocôndrias: São usinas de energia celular de formato esférico ou arredondado. Produzem o ATP – moeda energética – a partir dos nutrientes e O2. É nela que ocorre a respiração celular. Apresenta seu próprio DNA (herdado da mãe) e seus ribossomos do tipo 70s iguais aos da célula procarionte, apresenta ainda duas membranas. Teoria da Endossimbiose. O Junqueira ainda traz os ENDOSSOMOS como organelas, sendo: compartimento que recebe moléculas introduzidas no citoplasma das células via vesículas. OBS: o citoplasma pode apresentar ainda depósitos que tem acúmulos temporários de substâncias diversas não necessariamente envoltos por membrana. Ex: polissacarídeo glicogênio, gotículas lipídicas, pigmentos. MATERIAL GENÉTICO: m Cromossomos: É uma molécula de DNA condensada. Em cada célula tem 46 moléculas de cromossomos. As hemácias são as únicas células que não tem cromossomos, nem material genético, pois não tem núcleo. m DNA: É um ácido nucleico que armazena a informação genética. Apresenta 2 fitas helicoidais. Possui o grupo fosfato e tem como açúcar a desoxirribose. Bases nitrogenadas: - Púricas: Adenina (A) e Guanina (G) - Pirimídicas: Citosina © e Timina (T) m RNA: É um ácido nucleico que expressa informação genética pela sínteseproteica. Apresenta 1 fita helicoidal e tem como açúcar a ribose. Bases nitrogenadas: - Púricas: Adenina (A) e Guanina (G). - Pirimídicas: Citosina © e Uracila (U). TIPOS: Mensageiro: leva o código genético complementar copiado durante a transcrição na forma de códons. É o mais heterogêneo dos 3 tipos. Transportador: é o menor dos três e é um componente essencial da tradução, responsável por transferir aminoácidos. Ribossômico: é a maior parte do RNA total e compõem uma subunidade grande (50s) e uma pequena (30s). Se combinam com as proteínas e enzimas do citoplasma. 2º OBJETIVO Importância: crucial para vida, define limites e mantém diferenças essenciais entre o meio intra e extracelular. A célula possui uma membrana, bem como algumas organelas como: núcleo, retículo endoplasmática, Golgi, mitocôndria etc. Essa delimitação permite a formação de gradientes iônicos que por sua vez podem gerar: atividades das proteínas especializadas, síntese de ATP, coordenação de transporte de solutos e até a própria transmissão elétrica. Possui ainda proteínas que atuam como uma rede sensorial de sinais, que por sua vez otimizam respostas celulares à outras células. Estrutura geral comum: Fina película de moléculas de lipídeos e proteínas unidas por interações não covalentes. Essa estrutura é dinâmica – porque se altera – e fluida – para que permita passagem. A composição aproximada é a seguinte: proteínas, 55%; fosfolipídios, 25%; colesterol, 13%; outros lipídios, 4%; e carboidratos, 3%. Bicama lipídica: proporciona a fluidez básica e atua também como uma membrana impermeável à passagem de moléculas solúveis em água. Quem medeia essa travessa de moléculas são as proteínas de membrana, inclusive as específicas e as catálises. Ainda nessa membrana, existem proteínas que atuam ligando ao citoesqueleto. Os principais lipídios das membranas celulares são: fosfoglicerídeos, esfingolipídios e esteróis. Todas as moléculas lipídicas da membrana plasmática são anfifílicas, ou seja, possuem uma extremidade hidrofílica-polar e uma extremidade hidrofóbica-apolar. Os mais abundantes são os fosfolipídeos, em sua abrangência os fosfoglicerídeos que tem uma longa cadeia de glicerol. Os três tipos mais abundantes diferem em si pela cadeia. Além dos fosfolipídeos, a bicamada lipídica de muitas membranas celulares contém glicolipídeos e colesterol. A membrana plasmática eucariótica contém grandes quantidades de colesterol que é responsável por modular as propriedades da bicamada. Os fosfolipídeos formam as bicamadas de modo espontâneo, quimicamente pontuando. Essa bicamada é um fluido bidimensional e depende intrinsecamente de sua composição e respectiva regulação, para ilustrar isso na mente associo à viscosidade, além disso a temperatura também pode influenciar. Vale mencionar ainda que essa bicamada é assimétrica, uma vez que essa relação é fisiologicamente necessária para que haja conversão de sinais extracelulares em intracelulares. PROTEÍNAS DA MEMBRANA: Desempenham a maioria das funções específicas e fornecem essas funções de acordo com as respectivas necessidades celulares. Essas proteínas podem se associar à bicamada lipídica de distintas maneiras: - TRANSMEMBRANA: porção intracelular e extracelular. - INTEIRAMENTE NO CITOSOL: anexadas à bicamada direta ou indiretamente. - TOTALMENTE EXPOSTAS NA SUPERFÍCIE EXTERNA: quando apenas são conectadas por uma ligação covalente. - PROTEÍNAS ASSOCIADAS À MEMBRANA: não se estendem para o interior hidrofóbico da bicamada lipídica elas ficam ligadas a uma das faces da membrana por meio de interações não covalentes com outras proteínas da membrana. APLICAÇÃO FISIOLÓGICA: Muitas das proteínas integrantes formam canais estruturais (ou poros), pelos quais as moléculas de água e substâncias hidrossolúveis, principalmente os íons, podem se difundir entre os líquidos extra e intracelulares. Outras proteínas integrantes agem como proteínas carreadoras para o transporte de substâncias que, do contrário, não poderiam penetrar na dupla camada lipídica. GLICOCÁLICE CELULAR FUNÇÕES: 1. Muitos deles têm carga elétrica negativa. 2. O glicocálice de algumas células se une ao glicocálice de outras, assim fixando as células umas às outras. 3. Muitos dos carboidratos agem como receptores de substância para a ligação de hormônios, tais como a insulina; quando a ligação se dá, a combinação ativa as proteínas internas acopladas que, por sua vez, ativam cascata de enzimas intracelulares. 4. Alguns domínios de carboidratos participam de reações imunes. FUNÇÕES i PROTEÇÃO CELULAR i PERMEABILIDADE SELETIVA i INTERAÇÕES CELULARES: célula-célula e célula-ambiente. i TRANSPORTE: PASSIVO: não há gasto de ATP - Difusão simples: partículas onde há maior concentração para menor concentração. - Difusão facilitada: partículas onde há maior concentração para menor concentração com auxílio de proteínas. - Osmose: difusão de moléculas de água de meio de maior concentração para menor concentração. ATIVO: há gasto de ATP. - PRIMÁRIO: como a Bomba de Na/K ATPase: saída de partículas de local de menor concentração para maior, ou seja, contra o gradiente de concentração. - SECUNDÁRIO: não usa a energia direta, é como se pegasse uma carona, por isso também é chamado de acoplado. 3º OBJETIVO CICLO CELULAR: É a sequência ordenada de eventos pelos quais uma célula somática duplica seus conteúdos e se divide em duas. DURAÇÃO: INTERFASE (G1, S e G2) dura aproximadamente 23h e a FASE M aproximadamente 1h. INTERFASE Quando a célula ainda não está dividindo, está se preparando para através de produção proteica em larga escala e reorganização de citoesqueleto bem como alta taxa metabólica. Há ainda pontos de checagem para conferir se o ambiente de divisão está favorável – ricos substratos orgânicos e eletrolíticos no caso do primeiro ponto. O segundo ponto ao final do G2 e início da fase M confere se o DNA está devidamente replicado e se o ambiente está favorável. Entre a metáfase e a anáfase do ciclo há outra checagem com relação a presença de todos os cromossomos no fuso para que a segregação seja igual. Quem coordena esses eventos é um complexo sinalizador, sendo chamado de COMPLEXO CICLINA/CDK que é formado pela ciclina e pela cinase dependente da ciclina (CDK). Esse complexo é o regulador do ciclo celular. COMPLEXOS CICLINAS/CDKS AO LONGO DO CICLO CELULAR RESUMO DOS EVENTOS FASE S: fase de duplicação do material de genético. FASE M: Mitose (divisão cromossômica) + Citocinese (divisão citoplasmática). FASE M É necessário duplicar a informação genética, separar a cópias e dividir. No final da interfase... A célula está grande! Ela aumentou seu volume para poder duplicar seu conteúdo citoplasmático e todo seu conjunto cromossômico, bem como centrossomo e TODAS as organelas. ➢ Mitose Objetiva formar duas células diploides (2n) idênticas. É equacional e ocorre em células haploides e diploides. Importância: regeneração celular, crescimento, substituição de células mortas e possui relação com câncer. 1ª ETAPA: Prófase Os cromossomos duplicados se condensam e há formação do fuso mitótico (par de centrossomo se separa e migra para o lado oposto pela projeção dos microtúbulos). Eventos: cromossomos espiralizam e condensam para que o DNA não enrole durante o transporte citoplasmático. Conforme isso ocorre, o nucléolo – que produz ribossomos – perde o RNAr e desaparece. Após isso, as fibras do fuso se formam e servem como “corda” para movimentar os cromossomos. 2ª ETAPA: Prometáfase Desintegração do envelope nuclear e ligação dos microtúbulos do fuso ao cinetócoro dos cromossomos, cada cromátide deve ficar presa a um polo diferente. O núcleo da célula absorve água para que a carioteca desapareça. As cromátides são unidas pelo CENTRÔMETO, nessa região – chamada de cinetócoro– as pontas dos microtúbulos se encaixam para que os cromossomos se prendam. Essa etapa não é unanime aos autores, alguns a descartam em prófase e metáfase. 3ª ETAPA: Metáfase Alinhamento dos cromossomos no meio do fuso mitótico. Eventos: os centrossomos chegam aos polos entre a prometáfase e metáfase. Nessa fase há o máximo grau de condensação dos cromossomos, por isso é mais ideal de observar – CARIOTIPAGEM. Os cromossomos se posicionam no meio da célula – placa equatorial ou metafásica. Nesse momento, os centrômeros também iniciam a sua duplicação. OBS: Colchicina é uma substância usada para parar a divisão na metáfase ao destruir os microtúbulos. Substâncias similares agem para o tratamento de câncer. 4ª ETAPA: Anáfase Separação das cromátides-irmãs. Quando as cromátides se separam são identificadas como cromossomos e carregam uma molécula de DNA. 5ª ETAPA: Telófase Cromossomos chegam no polo do fuso e dois novos núcleos são montados. Formação do anel contrátil – cordão de actina – que otimiza no centro da célula a citocinese. Ocorre o movimento dos cromossomos e a reconstrução. Tudo que aconteceu na prófase, acontecerá ao contrário na telófase. Ocorre a cariocinese – surgem duas cariotecas para que os núcleos se formem – e os cromossomos começam a se descondensar, assim os nucléolos reaparecem. Os centrossomos começam a recolher as fibras do fuso. 6ª ETAPA: Citocinese Citoplasma é dividido em dois e originam-se duas células-filhas. (SULCO DE CLIVAGEM). A força é de fora para dentro – estrangulamento celular. Citocinese centrípeta. Mitose vs. Meiose Mitose: duplicar células somáticas. Meiose: divisão celular reprodutiva, logo produz gametas e forma células quatro haploides (n). Envolve divisões celulares sucessivas e uma única duplicação do DNA. Nesse processo há pareamento de cromossomos homólogos e recombinação gênica, maior variabilidade. ➢ Meiose: MEIOSE I: Manutenção do número de cromossomos, também chamada de reducional. I. Prófase I: Ocorre a formação do centrossomo responsável pela formação das fibras do fuso que ajudam na movimentação dos cromossomos. É na prófase I que o material genético começa a se condensar e vai até a metáfase I. Ocorre um pareamento de cromossomos – chamado de sinapse. Nesse momento, pode se formar uma região chamada de quiasma (cruz) na qual pode acontecer troca de material genético – o chamado crossover – extremamente importante para o processo evolutivo. A prófase I pode ser subdividida em 5 fases, sendo: 1. LEPTÓTENO: condensação dos cromossomos. 2. ZIGÓTENO: emparelhamento dos cromossomos homólogos (sinapse). 3. PAQUÍTENO: pode ocorrer o crossing over. 4. DIPLÓTENO: os cromossomos homólogos começam a se afastar, mas os quiasmas permanecem ligados. 5. DIACINESE: ocorre a terminação da formação dos quiasmas, o nucléolo desaparece, bem como a carioteca. II. Metáfase I: formação da placa equatorial cromossômica, sendo que as fibras já estão presas aos cromossomos. Nessa fase ocorre o máximo grau de condensação cromossômica. III. Anáfase I: os cromossomos homólogos são puxados para os polos. IV. Telófase I: é o contrário da prófase I. Formação da membrana, do nucléolo e ocorre a citocinese. Formando duas novas células haploides (n).. ATENÇÃO: elas não são necessariamente iguais! ENTRE AS DUAS MEIOSES OCORRE UM INTERVALO CHAMADO INTERCINESE. MEIOSE II: chamada de equacional. I. Prófase II: ocorre duplicação dos centríolos, formação do centrossomo e fibras do fuso, carioteca e nucléolo desaparecem e os cromossomos se condensam. Não ocorre crossing over!!! II. Metáfase II: formação da placa equatorial e máximo grau de concentração dos cromossomos – que não estão em pares como na metáfase I. III. Anáfase II: separação das cromátides-irmãs que passam a ser consideradas cromossomos e são puxadas para os polos pelas fibras. IV. Telófase II: ocorre a citocinese e reaparecem a carioteca e o nucléolo. As células formadas são haploides (n) e um total de 4.
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