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Biologia Celular-combinado

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1 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
Onde Chegar 
• Conhecer a célula e dar inicio ao conhecimento da organização celular. 
• Entender as diferenças entre os tipos celulares e o método de estudo de uma célula 
• Conhecer as moléculas que compõem a célula 
 
O que Aprender 
• Como é a célula e a sua composição 
• Nível de organização e tipos celulares 
• Composição química e moléculas que compõe a bióloga celular 
 
Desenvolvimento 
AULA 
01 
Introdução a Biologia Celular e a 
Organização da Célula 
 
 
Biologia Celular 
 
 
2 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
Nesta unidade da disciplina de Biologia Celular o objetivo é promover o conhecimento 
inicial de como é uma célula, bem como suas principais características e os tipos celulares 
existentes, de acordo com suas especializações e funções. Nesta aula damos início ao 
conhecimento de onde surgem as células e seus níveis organizacionais em diferentes 
modelos celulares. Conhecer a ferramenta de estudo, que possibilitou visualizar as 
células. Entender a constituição celular, diante da sua composição química. 
A biologia celular estuda a porção mais básica de um ser vivo, a célula. Sendo esta a 
unidade básica, estrutural e funcional do organismo. 
 A célula é formada estruturalmente por membrana e outras componentes, possuem 
funções especificas e interação com outras células, o que permite maior compreensão 
do funcionamento dos organismos. 
Os níveis de organização celular são importantes, pois é um dos fatores que difere 
organismos que são formados por uma única célula e organismos com corpo formado 
por mais de uma célula. 
As células podem ser do tipo eucarioto e procarioto, conforme sua organização. 
Apresentam diferenças na organização interna, como exemplo pode-se observar o 
material genético disperso na célula, quando estas são células procariontes. E o material 
genético dentro do núcleo, em células eucariotas. Podemos citar outras diferenças nas 
células eucariotas, como presença de citoesqueleto, várias organelas e DNA linear. 
As células são hospedeiras de vírus, sendo que estes se multiplicam dentro delas 
utilizando a maquinaria de síntese das mesmas. 
As células são estruturas muito pequenas e, por isso, não podem ser observadas sem o 
auxilio de um microscópio. Foi em 1580 que Zacharias Janssem colocou lentes convexas 
em cada extremidade de um tubo que ampliou sua visão, e assim, deu iniciou a invenção 
do microscópio. Cada dia mais esta tecnologia avança e possibilita visualizar estruturas 
intracelulares ainda menores. Os microscópios estão cada vez mais específicos e com 
maior poder de resolução, o que permite observar também macromoléculas. 
Podemos encontrar diferentes tipos de moléculas compondo a célula e o organismo 
animal. No entanto, todas as moléculas são necessárias para o perfeito desempenho das 
funções celulares, sendo que a mais abundante é a água. A célula é composta por cerca 
de 70% é de água 
 
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NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
Todos os seres vivos possuem moléculas e elementos que são essenciais para a sua 
composição e para o seu metabolismo. Sustâncias inorgânicas (ex. água), e também 
existem macromoléculas orgânicas como os lipídios, carboidratos, proteínas e ácidos 
nucleicos. 
Podemos encontrar diferentes tipos de lipídeos compondo a célula e o organismo animal. 
No entanto, todos os lipídeos têm uma característica em comum: são insolúveis ou pouco 
solúveis em água, por isso são chamados de hidrofóbicos. 
Os triglicerídeos, um tipo de lipídio é uma forma de armazenamento de energia nos 
organismos muito mais eficiente, por serem menos oxidados que os carboidratos e por 
exigirem pouca água para dissolução. 
Na alimentação humana, os lipídeos são ingeridos na forma de triglicérides sendo 
importantes por incluírem ácidos graxos essenciais e as vitaminas lipossolúveis na dieta. 
Os Ácidos Graxos, outro tipo de lipídeo, são moléculas relativamente pequenas, 
importantes por servir de fonte de energia para a célula e por formar os lipídeos que 
compõem a membrana celular. 
Os fosfolipídios são os lipídeos de membrana mais importantes, pois formam a estrutura 
básica da membrana celular, são moléculas que possuem uma cabeça constituída pelo 
grupo fosfato que é polar ou hidrofílica (tem afinidade por água) e uma cauda constituída 
pelas cadeias de ácidos graxas apolares ou hidrofóbicas, isto é, que repele a água. 
Outro lipídio encontrado na membrana é o colesterol, em menor quantidade do que os 
fosfolipídios e sua presença interferem na fluidez da membrana, quanto mais colesterol, 
menos fluida a membrana é. 
Cada molécula desempenha papel fundamental no funcionamento do metabolismo 
celular, o que permite realizar todas as atividades necessárias ao organismo como um 
todo. 
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na Terra, sendo a glicose o 
carboidrato mais importante. A glicose é o carboidrato que as células preferencialmente 
utilizam para produção de energia, por meio do processo de respiração celular. 
Os carboidratos podem ser classificados em três tipos, sendo os monossacarídeos os 
mais importantes como exemplos têm a glicose, frutose e galactose que são 
 
4 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
essencialmente energéticas. Existem monossacarídeos estruturais, como a ribose e a 
desoxirribose, que compõem a estrutura do DNA e do RNA. 
Os oligossacarídeos são fontes de glicose encontrada nos alimentos, as frutas (glicose e 
frutose), leite e derivados (glicose e galactose). É encontrada também na superfície 
externa das membranas celulares, constituindo o glicocálice, estrutura importante para 
a sinalização celular e adesão entre as células. 
Os polissacarídeos têm importância de reserva energética e estrutural. Os mais comuns 
são: glicogênio, amido, celulose, três macromoléculas importantes. Como exemplos têm 
o amido encontrado nos vegetais e nos fungos. 
O glicogênio é a reserva energética encontrada no animais e fica acumulado no fígado e 
músculos. 
E a celulose, o carboidrato mais abundante na natureza, um importante componente 
da parede celular (células vegetais). 
As proteínas são compostos orgânicos abundantes encontrados em todos os 
organismos. Desempenham diferentes funções no organismo e algumas são hormônios, 
enzimas, participam dos mecanismos de cicatrização e coagulação sanguínea, além de 
ser um importante nutriente. Estão presentes em praticamente todas as estruturas 
celulares. 
Todas as proteínas são formadas por moléculas de aminoácidos e cada aminoácido é 
formado por um grupo carboxila (- COOH) e um grupo amina (-NH2), que estão ligados a 
um átomo de carbono. Nesse átomo de carbono estão ligados ainda um átomo de 
hidrogênio e um radical (R), que varia de um aminoácido para outro. 
Os aminoácidos são pequenas moléculas com características próprias que desempenham 
diferentes funções. Existem vinte diferentes aminoácidos na natureza que formam as 
proteínas. 
 
Cada aminoácido liga-se a outro por meio de ligações peptídicas, seguindo uma 
sequência específica, que é determinada pelo código genético presente no DNA. 
São moléculas encontradas principalmente no núcleo da célula. E é formado por muitas 
unidades de nucleotídeos ligados por ligações fosfodiéster 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/parede-celular.htm
 
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NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
Os ácidos nucleicos são constituídos pela polimerização de unidades chamadas 
nucleotídeos. 
Cada nucleotídeocontem resíduos de uma molécula de acido fosfórico, uma de pentose 
e uma base púrica ou pirimídica. 
As bases púricas mais encontradas nos ácidos nucleicos são a Adenina (A) e a Guanina 
(G). As principais bases pirimídicas são: Timina (T), Citosina (C) e Uracila (U). 
Cada molécula de acido nucleico contém pelo menos uma cadeia de nucleotídeo 
(polinucleotídeos) formada por ligações fosfodiéster. 
Existem dois tipos de ácidos nucleicos, o desoxirribonucleico (DNA) e o ribonucleico 
(RNA). No DNA a pentose encontrada é desoxirribose e as bases são a adenina, guanina, 
citosina e timina. No RNA a pentose é a ribose e existe uridina em substituição a timina, 
as demais bases são comuns aos dois tipos de ácidos nucleicos. 
O DNA é a molécula responsável por guardar a informação genética da célula, que é 
passada para as células-filhas a cada divisão celular. 
O DNA é formado por duas cadeias de nucleotídeos unidas entre si por meio de ligações 
de hidrogênio, em forma de espiral. A forma destas hélices é dirigida no sentido da 
esquerda para direita. A direção das ligações são 3’ 5’ fosfodiéster de uma cadeia inversa 
de uma para outra. 
Observa-se que estas cadeias são antiparalelas, em função disso, em cada extremidade 
da molécula uma das cadeias de polinucleotídeos termina em 3’ e a outra em 5’. 
Ao contrário do DNA, a molécula de RNA é um filamento único, formado por uma única 
cadeia de nucleotídeos. 
O RNA é importante para que a informação genética presente no DNA possa ser utilizada. 
Os ácidos nucleicos são moléculas informacionais que controlam os processos básicos do 
metabolismo celular, a síntese de macromoléculas a diferenciação celular e a 
transmissão da herança genética de uma célula para suas descendentes. 
 
Vá mais Longe 
 
6 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
Capítulo Norteador: Capítulo 3- Bases Macromoleculares da Constituição Celular. 
Biologia Ceular e Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
Você pode complementar sua leitura utilizando outro capítulo de livro: 
Capítulo 1- Organização Molecular das células. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Agora é sua Vez! 
Interação 
A partir da leitura dos capítulos sugeridos, realize um texto descritivo sobre a célula 
eucariota e procariota contendo no texto os seguintes tópicos: tipo celular, nível de 
organização e constituição química da célula. 
 
Questão para Simulado 
O exercício abaixo se refere quanto à estrutura, composição e função dos ácidos nucleicos: 
 
Estrutura: I) dupla hélice; II) cadeia simples 
Composição: 1) presença de uracila; 2) presença de timina. 
Função: a) síntese de proteínas; b) duplicação do material genético. 
São características do ácido ribonucleico: 
a) II, 2, b 
b) I, 1, a 
c) I, 2, b 
d) II, 1, b 
e) II, 1, a 
 
Resposta: Letra E 
Comentário: A composição química da célula é de grande importância, pois todo ser vivo 
é um sistema químico que obedece às leis da física e da química. Diferentes elementos 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
 
7 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Introdução a Biologia Celular | Aula 01 
químicos se combinam e formam a matéria. Determinando o funcionamento correto de 
cada célula e os seres vivos. 
 
Organize-se: 6 horas semanais – mínimos sugeridos para autoestudo 
 
REFERÊNCIAS 
Capítulo 3- Bases Macromoleculares da Constituição Celular. Biologia Ceular e 
Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
Capítulo 1- Organização Molecular das células. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
Biologia Celular
Introdução à Biologia Celular e a Organização da 
Célula
Me. Fabiana Matioli
Introdução à Biologia Celular
As células são as unidades básicas estruturais e funcionais dos organismos 
A biologia celular estuda a parte estrutural delas, bem como suas funções; a interação 
entre elas é o que permite maior compreensão do funcionamento dos organismos.
Tecido nervoso
Forma a substância
cinzenta do cérebro.
Tecido muscular
Músculos dos braços são 
formados por tecido 
muscular estriado.
Tecido epitelial
A camada superficial da pele 
é o tecido mais extenso do 
Corpo humano e uma das variedades 
de tecido epitelial.
Tecido conjuntivo
O tecido 
sanguíneo 
é um dos tipos de 
tecido conjuntivo.
A biologia celular atua de forma integrada a outros
ramos do conhecimento, como bioquímica, biologia
molecular, genética e imunologia.
Introdução à Biologia Celular
Nós nos originamos a partir da fusão de
duas células:
Existe uma grande variedade de formatos
de células.
FibroblastoEspermatozoide
Célula hepática Neurônio
Célula do rim Hemácia
Célula muscular lisa
Espermatozóide
óvulo
Introdução à Biologia Celular
Níveis de organização celular
Seres unicelulares: 
Organismos com corpo 
formado por uma única célula
Seres pluricelulares ou 
multicelulares: Organismos 
com corpo formado por mais 
de uma célula
Bactérias Ameba Leveduras (fungos) Euglena
Animais Algas Plantas
Tipos de Células
Células Procariontes:
• Células muito simples e pequenas;
• Pobres em membranas;
• Não possuem cariomembrana e, por isso,
o material genético fica disperso.
Células Eucariontes:
• Apresentam material genético;
• Apresentam um citoesqueleto;
• Dividem-se por mitose e meiose;
• Possuem diversas organelas
citoplasmáticas.
Núcleo Citoplasma
Organelas citoplasmáticas 
delimitadas por membranas
Membrana
plasmática 
Célula Eucariótica
Nucleoide
Mesossomo
Citoplasma
Parede 
celular
Membrana 
plasmática
Célula Procariótica 
(bactéria)
Ribossomos
Células
Procariontes x Eucariontes
Lisossoma
Mitocôndria
Membrana plasmática
Complexo de Golgi
Microfilamentos
Filamentos intermédios
Microtúbulos
Microvilosidade
Centrossoma
Flagelo
RE Rugoso RE Liso
Retículo Endoplasmático (RE)
Citosqueleto
Cromatina
Nucléolo
Membrana 
nuclear
Núcleo
Procariontes Eucariontes
Cariomembrana Ausente Presente
Organelas Ausentes Presente
Citoesqueleto Ausente Presente
Mitose/meiose Ausente Presente
Genoma DNA circular DNA linear
VÍRUS 
Possuem um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA
Existem vírus com DNA de fita dupla, simples 
RNA de fita dupla ou simples
Vírus
Célula Animal
Célula Vegetal
Bactéria
Fungo
Protozoário
VÍRUS 
Parasitas intracelulares obrigatórios;
Multiplicam-se dentro de células vivas 
usando a maquinaria de síntese das 
células
VÍRUS
Possuem um envoltório proteico 
denominado capsídeo;
O capsídeo pode ou não ser revestido por 
um envelope lipídico 
Método de Estudo das Células
As células são estruturas muito
pequenas e, por isso, não podem
ser vistas sem o uso de um
microscópio; o qual permite a
observação de subestruturas
celulares e até de macromoléculas;
As estruturas intracelulares são
ainda menores, e são necessários
microscópios específicos, com
maior poder de resolução.
Células vermelhas 
do sangue (10,000 nm)
0 75 150 225 300
nm
2500
nm
0
750
nm
0 375
E. coli (1000 nm x 3000 nm)
Poliovírus
(30 nm) Pox Vírus
(200 nm x 300 nm)
Bacteriófago T4 
(50 nm x 225 nm)
Vírus mosaico do tabaco
(15 nm x 300 nm)
BACTERIÓFAGO MS2 (24 nm)
Microscopia Óptica
Microscopia Eletrônica 
Transmissão ou Varredura
Tecido sanguíneo
Mostrando dois 
monócitos no centro 
(em azul), hemácias 
(em vermelho) e 
fragmentos 
de plaquetas 
(pequenas pedaços 
azuis). 
Macrófago de peritônio de camundongo Cílios do epitélio do pulmão
Transmissão Varredura
Bases Químicas da Constituição Celular
• Todo ser vivo é um sistemaquímico que obedece às leis da Física e da Química.
• Diferentes elementos químicos se combinam e formam a matéria.
• A matéria compõe todo o universo, incluindo a célula e os seres vivos.
Moléculas da célula
• Inorgânicas, como a água
• Orgânicas, como várias que possuem o elemento 
químico carbono (C) em sua composição
1. Átomo
2. Molécula
5. Tecido6. Órgão
7. Sistema
8. Organismo
4. Célula
3. Organelas
Hidrogênio
Oxigênio
Hidrogênio
Molécula de água
Bases Químicas da Constituição Celular
A célula é composta, aproximadamente, por 70% de água
As moléculas mais abundantes são de água,
mas também existem macromoléculas
orgânicas
Rins
Sangue
Músculos
83%
81%
75%
Cérebro
Coração
Pulmões
75%
75%
86%
• Carboidratos
• Lipídeos
• Ácidos nucleicos
• Proteínas
Fo
n
te
: F
re
ep
ik
Bases Químicas da Constituição Celular
Podemos encontrar diferentes tipos de lipídeos compondo
a célula e o organismo animal. No entanto, todos os
lipídeos têm uma característica em comum: são insolúveis
ou pouco solúveis em água, por isso chamados
de hidrofóbicos.
Ácidos Graxos: São moléculas relativamente pequenas, importantes por servir de fonte de energia para a
célula e por formar os lipídeos que compõem a membrana celular.
Triglicerídeos: É um importante lipídeo de armazenamento de energia.
Fosfolipídeos: Os fosfolipídios são os lipídeos de membrana mais importantes, pois formam a estrutura
básica da membrana celular.
Colesterol: O colesterol está presente na membrana em menor quantidade do que os fosfolipídios e sua
presença interfere na fluidez da membrana.
• Triglicerídeos;
• Ácidos graxos;
• Colesterol.
• Fosfolipídeos;
Lipídeos
Carboidratos
São as biomoléculas mais abundantes na Terra, sendo a glicose o carboidrato mais importante. A glicose é o
carboidrato que as células, preferencialmente, utilizam para produção de energia, por meio do processo de
respiração celular.
Dissacarídeos Unidades formadoras Fontes
Sacarose Glicose e frutose Frutas, açúcar
Lactose Glicose e galactose Leite e derivados
Maltose Glicose e glicose Cereais
Os oligossacarídeos são fontes de glicose encontrada nos
alimentos. São encontrados também na superfície externa
das membranas celulares, constituindo o glicocálice,
importante para a sinalização celular e adesão entre as
células.
Os monossacarídeos mais importantes são a glicose,
frutose e galactose são essencialmente energéticos.
Existem monossacarídeos estruturais, como a ribose e a
desoxirribose, que compõem a estrutura do DNA e do
RNA.
Os polissacarídeos têm importância de reserva energética
e estrutural. Os polissacarídeos mais comuns são:
glicogênio, amido, celulose e quitina.
Polissacarídeo Origem Importância
Glicogênio Animais e fungos Reserva energética
Amido Plantas Reserva energética
Celulose Plantas Estrutural
Quitina Animais e fungos Estrutural
Proteínas
São polímeros e são formadas pela ligação peptídica entre vários aminoácidos.
Desempenham diferentes funções no
organismo e algumas são hormônios,
enzimas, participam dos mecanismos de
cicatrização e coagulação sanguínea, além
de ser um importante nutriente.
Extremidade
aminoterminal
Extremidade carboxiterminal
Ligação peptídica entre cinco aminoácidos
Os aminoácidos são pequenas moléculas com características próprias que
desempenham diferentes funções, além de formar as proteínas.
Existem vinte diferentes aminoácidos compondo as proteínas, que
são ligados seguindo uma sequência específica, que é determinada pelo
código genético presente no DNA.
Aminoácidos
Tabela do código 
genético
Ácidos Nucleicos
São moléculas que se encontram principalmente no núcleo da 
célula. E são formados por muitas unidades de nucleotídeos 
ligados por ligações fosfodiéster.
Existem dois tipos: 
• DNA -- ácido desoxirribonucleico
• RNA -- ácido ribonucleico
Bases de 
Nitrogênio
Citosina
Guanina
Adenina
Timina
Timina
Adenina
Esqueleto de
fosfato -
- desoxiribose
Guanina
Citosina
O DNA é formado por duas cadeias de nucleotídeos
unidas entre si por meio de ligações de hidrogênio, em
forma de espiral
As ligações de hidrogênio ocorrem entre as bases
nitrogenadas, um dos componentes de um nucleotídeo.
Ácido Desoxirribonucleico (DNA)
O DNA é a molécula responsável por
guardar a informação genética da
célula, que é passada para as células-
filhas a cada divisão celular.
Ácidos Nucleicos
Bases
de Nitrogênio
Ácido 
Ribonucléico
Citosina
Guanina
Adenina
Uracila
O RNA é importante para que a
informação genética presente no DNA
possa ser utilizada.
A molécula de RNA é formada por uma
única cadeia de nucleotídeos.
Ácidos Nucleicos
Ácido Ribonucleico (RNA)
Bons Estudos !
 
1 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
Onde Chegar 
• Conhecer a membrana celular 
• Aprender sobre a membrana plasmática, quanto à composição e função. 
• Entender o mecanismo de transporte por meio das membranas 
 
O que Aprender 
• Como é a composição da membrana plasmática 
• Descobrir os tipos de funções das membranas celulares 
• Como é realizado o transporte de substâncias por meio das membranas 
 
Desenvolvimento 
AULA 
02 
Membrana Celular: composição, 
função, transporte. 
 
 
Biologia Celular 
 
 
2 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
Vamos relembrar sobre células procariotas e eucariotas e aprofundar nesta última, 
sabendo a principal diferença entre elas, ou seja, que possui membrana plasmática e 
membranas que separam o meio intracelular do extracelular, as organelas. 
Em células eucariontes, essa mesma membrana delimita o núcleo e também as organelas 
citoplasmáticas. Já nos procariontes não existe esta delimitação, como visto 
anteriormente. 
Iniciaremos esta descoberta pela membrana que delimita a célula, chamada de 
membrana plasmática, principal responsável pelo controle de entrada em saída de 
substância da célula. 
No entanto, também veremos mais a frente que existem organelas membranosas que 
são delimitadas por algum tipo de membrana biológica, como núcleo, retículos 
endoplasmáticos, complexo de Golgi, lisossomos, peroxissomos, mitocôndrias. Sendo 
assim, a célula está dividia em compartimentos. 
Existem também organelas não membranosas, são todas aquelas que não possuem 
envoltório algum circundando sua estrutura como: ribossomos, centrossomo e 
citoesqueleto. 
A membrana plasmática é composta por três tipos de biomoléculas: lipídeos, proteínas 
e carboidratos, essas biomoléculas se arranjam para formar a estrutura da membrana 
plasmática. 
O principal componente da membrana plasmática é o fosfolipídio, estes formam a 
estrutura básica da membrana com glicerofosfolipídeos, esfingofosfolipídeos, 
glicolipídeos. 
Os fosfolipídios se organizam se maneira assimétrica ao longo da bicamada lipídica da 
membrana, sendo que alguns deles possuem carga negativa como é o caso da 
fosfatidilserina, fosfatidilinositol, fosfatidiletonolamina e estão presentes na face 
citoplasmática, ou seja, na parte interna da membrana plasmática. 
Outros fosfolipídios se organizam mais comumente na bicamada da membrana 
plasmática voltados para face extracelular, exterior da célula. 
As porções polares ficam voltadas para fora e as porções apolares voltadas para dentro. 
 
3 
 
NEAD – Núcleo de Educação a Distância 
ROTAS DE APRENDIZAGEM 
Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
Estes lipídeos possuem duas características em comum: uma cabeça hidrofílica (polar) e 
caudas hidrofóbicas (apolares), sendo anfipáticos, ou seja, moléculas que apresentam 
características hidrofílicas, e hidrofóbicas. 
Os fosfolipídios podem se organizar na forma de micela, lipossomos e formar uma 
bicamada lipídica quando entram em contato com a água, porque possuem porçõespolares e apolares. As porções polares ficam voltadas para fora e as porções apolares 
voltadas para dentro, formando o interior hidrofóbico da membrana. 
Os lipídeos esteroides estão em menor proporção na membrana e em células animais é 
representado pelo colesterol. Em células vegetais o colesterol não está presente. 
O colesterol é um lipídio que interferem na fluidez da membrana plasmática, conferindo 
maior ou menor fluidez, o que resulta em maior estabilidade da membrana quanto maior 
a presença da molécula colesterol. 
A composição da membrana plasmática é extensa e as proteínas fazem parte da mesma. 
As proteínas são classificadas de acordo com a posição que se apresentam na membrana. 
Podem ser do tipo periférico, as que se prendem à superfície externa ou interna da 
membrana ou podem ser do tipo integral, estão inseridas na bicamada lipídica. 
 As proteínas integrais transmembrana são aquelas que atravessam totalmente a 
bicamada lipídica e podem ser Unipasso ou Multipasso, ou seja, podem atravessar 
somente uma ou mais vezes, deixando alças expostas em faces da membrana. 
As proteínas da membrana são específicas e podem desempenhar diferentes funções 
tais como: transporte de moléculas e íons, adesão celular, comunicação entre células, 
devido à presença de receptores com atividade catalítica (enzimas). 
Os carboidratos estão localizados na sua superfície externa da membrana plasmática, 
associados as proteínas e aos lipídios, originando as glicoproteinas e glicolipidios 
Esta extensão externa que se forma em conjunto com a membrana plasmática são 
denominadas de glicocálice (ou glicocálix), que tem como funções: reconhecimento 
celular, adesão celular, proteção contra danos físicos e químicos. 
 As glicoproteicas e glicolipídios são marcadores responsáveis pelos grupos sanguíneos, 
um bom exemplo disso isso são os grupos A, B, O que devido a pequenas variações na 
estrutura dos hidratos de carbono presentes nas glicoproteicas e nos glicolipídios da 
membrana dos eritrócitos. 
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
Como já dito, a membrana apresenta maior ou menor fluidez e está relacionada com o 
movimento que as moléculas que a constituem realizam. 
Os lipídeos são os que mais se movimentam, realizando movimentos tipo: difusão lateral, 
rotação; flexão e flip-flop e estes tipos de movimentos podem ser influenciados pela 
temperatura, porcentagem de colesterol, saturação dos ácidos graxos. 
A saturação dos ácidos graxos que compõem os fosfolipídios diminui a fluidez. 
Os ácidos graxos saturados fazem com que os lipídeos fiquem mais compactados, 
dificultando sua movimentação, tornando-a assim a membrana mais rígida. 
Já os ácidos graxos insaturados fazem com que os lipídeos fiquem mais afastados, 
facilitando seu movimento, proporcionando uma maior fluidez a membrana. 
Animais, plantas e bactérias, apresentam diferente fluidez nas suas membranas devido à 
conformação destes lipídios, seja saturados ou insaturados. 
Devido à constituição da membrana plasmática é possível o controle da entrada e saída 
de substâncias nas células, apresentando permeabilidade seletiva, controlando a entrada 
de moléculas e íons, impedindo assim, o intercâmbio indiscriminado de substâncias. 
Uma das funções muito importante da membrana plasmática é a participação no 
transporte intracelular e formação de vesículas que são utilizadas para deslocar 
substâncias dentro da célula. A membrana plasmática é responsável pelos processos de 
endocitose e exocitose. 
A endocitose e a exocitose são processos relacionados à captura e eliminação de 
substâncias. Essas partículas são ingeridas pela célula através de um processo chamado 
de endocitose. 
A endocitose pode ocorrer de três formas: fagocitose que é o englobamento de partículas 
maiores e sólidas, como exemplo as bactérias ou protozoários. 
A endocitose mediada que funciona como uma fagocitose, porém, as partículas ligam-se 
a proteínas receptoras específicas presentes na membrana plasmática. 
E a pinocitose é o englobamento de partículas líquidas. 
A membrana plasmática participa dos mecanismos de interação química celular. Essa 
interação ocorre por meio de receptores proteicos específicos, que interagem com 
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
outras moléculas, tais como, os neurotransmissores, hormônios e fatores de 
crescimento. 
Como explicado nas células existe um fluxo contínuo e controlado de substâncias que 
entram e saem da célula. 
Chamamos de soluto os íons ou moléculas pequenas que devem atravessar a membrana 
plasmática e de solvente o veículo aquoso no qual o soluto é dissolvido. 
O fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo com as características do 
meio intra e extracelular, podendo ser da seguinte forma: 
Quando o meio é isotônico sua concentração de soluto é fisiológico, isto é, proporcional 
às condições celulares. 
Quando é hipertônica a concentração de soluto é superior ao ideal, em relação ao 
solvente, deste modo, o meio está mais concentrado. 
E o meio hipotônico é quando a concentração de soluto é menor que a ideal, em relação 
ao solvente, ficando assim, um meio menos concentrado. 
Este fluxo de solutos através das membranas celulares pode ser do tipo passivo ou ativo. 
Passivo quando ocorre por meio dos componentes da dupla camada lipídica e sem que 
haja gasto de energia pela célula. E é a favor do gradiente de concentração (de onde tem 
mais para onde tem menos). 
Já o transporte ativo ocorre com gasto de energia pela célula, sendo, contra o gradiente 
de concentração, há gasto de ATP (energia). 
O transporte passivo ocorre por meio de difusão facilitada, passagem de íons e 
macromoléculas através de proteínas carreadoras, as permeases, presentes na 
membrana. 
Estes canais iônicos podem ter a abertura e o fechamento controlados de diferentes 
formas, de acordo com modificação no potencial de membrana, ligação de moléculas 
(neurotransmissores, hormônios) ou ainda, contato mecânico. 
Como transporte ativo, existe transporte ativo primário e transporte ativo secundário. 
Um bom exemplo de transporte ativo primário é a bomba de sódio e potássio, 
fundamental para manutenção da polarização da membrana plasmática. 
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
A bomba de sódio e potássio estabelece as diferenças nas concentrações de Na+ (sódio) 
e K+ (potássio) entre o interior da célula e o líquido extracelular. 
Para o transporte ativo secundário temos como exemplo o cotransporte de glicose e 
sódio nas células do intestino delgado. 
A proteína permease específica transporta para dentro da célula a glicose e o sódio, a 
favor do gradiente e sem gasto de energia. 
O transporte através da membrana também pode ocorrer por meio da formação de 
vesículas pela membrana e pode se realizar por meio da endocitose e exocitose, tendo a 
participação de organelas do meio intracelular. 
 
Vá mais Longe 
Capítulo Norteador: Capítulo 5- Membrana Plasmática. Biologia Celular e Molecular. 9 
edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
Você pode complementar sua leitura utilizando outro capítulo de livro: 
Capítulo 2-Estrutura da Membrana Celular. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Agora é sua Vez! 
Interação 
Com base no que você aprendeu sobre membrana e somado aos estudos dos capítulos 
sugeridos, desenvolva um texto com no mínimo três característicassobre a membrana 
plasmática, quanto a sua função e composição. 
 
Questão para Simulado 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
 
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Abaixo, pode-se observar a representação esquemática de uma membrana plasmática 
celular e de um gradiente de concentração de uma pequena molécula “X” ao longo 
dessa membrana. Com base nesse esquema, considere as seguintes afirmativas: 
 
 
I. A molécula “X” pode se movimentar por difusão simples, através dos lipídios, caso 
seja uma molécula apolar. 
II. A difusão facilitada da molécula “X” acontece quando ela atravessa a membrana com 
o auxílio de proteínas carreadoras, que a levam contra seu gradiente de concentração. 
III. Se a molécula “X” for um íon, ela poderá atravessar a membrana com o auxílio de 
uma proteína carreadora. 
IV. O transporte ativo da molécula “X” ocorre do meio extracelular para o citoplasma. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
e) Somente a afirmativa III é verdadeira. 
Resposta: Letra D 
Comentário: 
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: composição, função, transporte. | Aula 02 
As porções polares ficam voltadas para fora e as porções apolares voltadas para dentro. 
Estes lipídeos possuem duas características em comum: uma cabeça hidrofílica e caudas 
hidrofóbicas. O fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo com as 
características do meio intra e extracelular. A bomba de sódio e potássio estabelece as 
diferenças nas concentrações de Na+ (sódio) e K+ (potássio) entre o interior da célula e o 
líquido extracelular. 
 
Organize-se: 6 horas semanais – mínimos sugeridos para autoestudo 
 
REFERÊNCIA 
Capítulo 5- Membrana Plasmática. Biologia Celular e Molecular. 9 edição, 2012. 
Junqueira e Carneiro. 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
 
Capítulo 2-Estrutura da Membrana Celular. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & 
Watson, J. D. Ed. ARTMED, 5a ed., 2010. 
 
 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
Biologia Celular
Membrana Celular: composição, função, transporte
Me. Fabiana Matioli
Nas células existe uma membrana que delimita a célula e separa o meio intracelular do extracelular.
A membrana que delimita a célula é chamada de membrana plasmática.
As organelas não membranosas são todas aquelas que não possuem envoltório algum circundando sua
estrutura: ribossomos, centrossomo e citoesqueleto.
Já as organelas membranosas são todas aquelas que são delimitadas por algum tipo de membrana biológica,
como:
• núcleo,
• retículos endoplasmáticos,
• complexo de Golgi,
• lisossomos,
• peroxissomos,
• mitocôndrias.
Membrana Celular – Introdução
fluído extracelular
citoplasma
Em células eucariontes, essa mesma membrana delimita o núcleo e também as organelas citoplasmáticas.
Nas procariontes não existe esta delimitação.
Membrana Celular – Introdução
A membrana plasmática é composta por três tipos de biomoléculas:
Lipídeos
Proteínas
Carboidratos
Um grupo de lipídeos forma a estrutura básica da membrana:
Glicerofosfolipídeos
Esfingofosfolipídeos
Glicolipídeos.
Composição da Membrana Plasmática
Lipídeos da Membrana Plasmática
Esses lipídeos têm duas características em comum:
✓ uma cabeça hidrofílica (polar),
✓ caudas hidrofóbicas (apolares).
Fosfolipídios da membrana plasmática Cabeça hidrofílica –
fosfato
Cauda hidrofóbica –
lipídio
Ligação dupla
meio intracelular
meio extracelular
Os fosfolipídios podem se organizar na forma de micela, lipossomos e
formar uma bicamada lipídica quando entram em contato com a água,
porque possuem porções polares e apolares.
As porções polares ficam voltadas para fora e as porções apolares
voltadas para dentro.
➢ Estão em menor proporção na membrana,
➢ Em células animais é representado pelo colesterol,
➢ Eles interferem na fluidez da membrana plasmática, a deixando menos fluida.
Lipídeos Esteroides
Fosfolipídios da Membrana Plasmática
Proteínas da Membrana Plasmática
As proteínas podem ser Integrais ou Periféricas
• Integrais estão inseridas na bicamada lipídica
• Periféricas se prendem à superfície externa ou interna da
membrana.
As proteínas integrais podem ser transmembranas, quando atravessam completamente a bicamada lipídica.
1 – Unipasso
2 – Multipasso em alfa-hélice 
3 – Multipasso em folha-beta
Proteínas da Membrana Plasmática
As proteínas da membrana são específicas e podem desempenhar diferentes funções:
Carboidratos da Membrana Plasmática
Estão localizados na sua superfície externa. 
Eles se associam às proteínas e aos lipídeos, formando 
glicoproteínas e glicolipídeos.
Os carboidratos da membrana variam:
• Conforme o tipo celular;
• De acordo com a atividade funcional da célula;
• Segundo a localização da membrana na célula.
Eles formam o glicocálice ou glicocálix, que tem como funções:
Reconhecimento celular
Adesão celular
Proteção contra danos físicos e químicos
Gel Fluído
Fluidez da Membrana Plasmática
A membrana apresenta fluidez e está relacionada com o movimento
que as moléculas que a constituem fazem.
Os lipídeos são os que mais se movimentam, realizando
movimentos tipo:
• Difusão lateral;
• Rotação;
• Flexão;
• Flip-Flop.
Os movimentos dos lipídeos podem ser influenciados por:
• Temperatura;
• Porcentagem de colesterol;
• Saturação dos ácidos graxos.
A saturação dos ácidos graxos que compõem os fosfolipídios diminui a fluidez.
Os ácidos graxos saturados fazem com que os lipídeos fiquem mais compactados, dificultando sua
movimentação.
Os ácidos graxos insaturados fazem com que os lipídeos fiquem mais afastados, facilitando seu movimento..
Bactérias e leveduras: possuem lipídeos
com caudas mais longas e saturadas;
Plantas: produzem lipídeos insaturados
(lipídios “fluidos”);
Animais: produzem gorduras saturadas
(lipídios “sólidos”).
Fluidez da Membrana Plasmática
Funções da Membrana Plasmática
A membrana plasmática controla a entrada e saída de substâncias
nas células.
Apresenta permeabilidade seletiva, controlando a entrada de
moléculas e íons.
Impede o intercâmbio indiscriminado de substâncias.
A membrana plasmática atua como suporte físico.
Muitas enzimas ficam fixas 
na membrana e atuam como receptor para outras 
substâncias.
substância
Funções da Membrana Plasmática
A membrana plasmática participa do transporte intracelular, forma vesículas, que são
utilizadas para deslocar substâncias dentro da célula. A membrana plasmática é responsável
pelos processos de endocitose e exocitose.
Endocitose e Exocitose são processos relacionados com a captura e
eliminação de substâncias. Essas partículas são ingeridas pela célula através
de um processo chamado de endocitose.
A endocitose pode ocorrer de três formas:
Fagocitose: Englobamento de partículas maiores e
sólidas, como bactérias ou protozoários.
Endocitose mediada: Funciona como a fagocitose,
porém, as partículas ligam-se a proteínas receptoras
específicas presentes na membrana plasmática.
Pinocitose: Englobamentode partículas líquidas.
Funções da Membrana Plasmática
A membrana plasmática participa dos
mecanismos de interação química celular. Essa
interação ocorre por meio de receptores proteicos
específicos, que interagem com moléculas como:
• Neurotransmissores;
• Hormônios;
• Fatores de crescimento.
Membrana Celular e Transporte
Nas células existe um fluxo contínuo e controlado de substâncias que entram e saem da célula. 
Chamamos de soluto os íons ou moléculas pequenas que devem atravessar a membrana plasmática. 
Chamamos de solvente o veículo aquoso no qual o soluto é dissolvido.
O fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo 
com as características do meio intra e extracelular. 
O meio é isotônico quando sua concentração de soluto é
fisiológico, isto é, proporcional às condições celulares.
O meio é hipertônico quando a concentração de soluto é
superior ao ideal, em relação ao solvente. O meio está mais
concentrado.
O meio é hipotônico quando a concentração de soluto é menor
que a ideal, em relação ao solvente. O meio está menos
concentrado.
Isotônico HipertônicoHipotônico
Transporte Através da Membrana
A passagem de solutos através das membranas celulares pode ser do tipo passivo ou ativo.
O transporte passivo ocorre por meio dos componentes da dupla camada lipídica e sem que haja gasto de energia
pela célula. É a favor do gradiente de concentração (de onde tem mais para onde tem menos).
O transporte ativo ocorre com gasto de energia pela célula. Contra o gradiente de concentração.
Transporte passivo Transporte ativo
ATP
Difusão 
facilitada
Os canais iônicos podem ter a abertura e o
fechamento controlados de diferentes formas, como:
• Modificação no potencial de membrana;
• Ligação de moléculas (neurotransmissores, 
hormônios);
• Contato mecânico.
Transporte Passivo
Ocorre passagem de íons e macromoléculas
através de proteínas carreadoras, chamadas de
permeases.
Íon potássio
Fluido extracelular
Citoplasma
Bomba de sódio 
potássio
Íon sódio Na+
Bomba de sódio-potássio ATPAse
Cotransporte Glicose-Na+: permease específica transporta para dentro da célula 
glicose e sódio, à favor do gradiente e sem gasto de energia. 
Pode ser:
- Transporte Ativo Primário tem como exemplo a bomba de sódio e potássio, fundamental para manutenção da polarização da
membrana plasmática.
- Transporte Ativo Secundário tem como exemplo o cotransporte de glicose e sódio nas células do intestino delgado.
Transporte Ativo
Bomba de Sódio e Potássio: Estabelece as diferenças nas concentrações de Na+ (sódio) e K+ (potássio) entre o interior da célula e o
líquido extracelular.
Transporte Através de Vesículas
O transporte através da membrana também pode ocorrer por meio da formação de vesículas pela membrana. 
E pode se realizar por meio da:
Bons Estudos !
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: especialização e comunicação celular | Aula 03 
Onde Chegar 
• Aprofundar o conhecimento em membrana celular 
• Conhecer sobre as especializações da membrana 
• Compreender a comunicação celular 
 
O que Aprender 
• Saber as regiões e as especializações da membrana 
• Entender as especializações e a relação com a sua função 
• Compreender o processo de comunicação celular 
 
Desenvolvimento 
AULA 
03 
Membrana Celular: especialização e 
comunicação celular 
 
Biologia Celular 
 
 
2 
 
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Biologia Celular | Membrana Celular: especialização e comunicação celular | Aula 03 
Seguimos nesta aula aprofundando o assunto membrana celular, agora vista de acordo 
com suas especializações e desempenho das suas funções relacionadas. E de como 
acontece a comunicação celular, por meio da sinalização. 
A membrana plasmática, em muitas células, apresenta especializações que permitem o 
desempenho de atividades específicas. 
Algumas especializações, como as microvilosidades e estereocílios, estão relacionadas 
com o aumento da superfície da membrana, outras especializações, como os flagelos e 
cílios, estão relacionadas com o movimento celular. 
Em determinadas células, é possível que a membrana plasmática apresente modificações 
que estão ligadas a uma especialização da função. 
As microvilosidades são prolongamentos do citoplasma recobertos por membrana, 
contendo numerosos microfilamentos de actina, responsáveis pela manutenção da 
forma. Os estereocílios são semelhantes aos microvilos, porem, possui maior 
comprimento e se ramificam com frequência. 
Aumentam a superfície de absorção facilitando 
o transporte de água e outras moléculas. 
Presentes nas células do intestino e tubos contorcidos proximais dos rins aumentam a 
superfície de absorção, e também são encontrados nos epidídimos e no pavilhão 
auditivo. 
Os cílios são projeções móveis semelhantes a pelos, finos, curtos e móveis, presentes 
em grande quantidade em células do revestimento 
do sistema respiratório e de tubas uterinas. 
Os cílios também contribuem para locomoção de protozoários, movimentam substâncias 
e partículas que estão sobre as células. 
Os flagelos são projeções móveis longas, presentes em menor quantidade e utilizados 
para movimentação das células, como nos espermatozoides; protozoários; algas 
unicelular e bactérias. 
As células também podem apresentar outras especializações da 
membrana, frequentemente encontradas na superfície lateral delas, estas 
especializações são relacionadas à adesão entre as células, adesão entre a célula e a 
matriz extracelular, oclusão entre as células e comunicação entre elas. 
 
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Como dito, a membrana plasmática possui estruturas especializadas, que ligam célula-
célula, célula-matriz e fazem comunicação entre células realizando a troca de eletrólitos. 
Estas estruturas são denominadas junções, podem ser junções comunicantes ou junções 
aderentes. 
As junções comunicantes são especializações de comunicação célula-célula, constituídas 
de proteínas chamadas conexinas. Elas são responsáveis pelas trocas de metabólitos de 
baixo peso molecular e íons. 
Existem três principais tipos de junções intercelulares: junções de ancoragem, junções 
aderentes, desmossomos e hemidesmossomos. 
As junções aderentes apresentam função, de ancoragem, são semelhantes aos 
desmossomos, por apresentarem proteínas de adesão transmembrana da família das 
caderinas, entretanto, nesse caso, o citoesqueleto não está ancorado a filamentos 
intermediários, mas sim, a microfilamentos de actina. 
Essas junções formam uma espécie de cinturão em torno da célula, que faz com que ela 
se una a outras à sua volta, formando verdadeiras barreiras contínuas. Essas barreiras 
são importantes, pois evitam a perda de líquido extracelular através da camada de 
células. 
A membrana plasmática também participa de alguns processos de comunicação 
intercelular, por meio da sinalização celular. Um dos principais mecanismos que 
garantem o funcionamento integrado nos 
organismos pluricelulares é o da sinalização celular. 
As células se comunicam por meio de sinais elétricos ou químicos, que regulam as 
atividades celulares, em resposta aos estímulos do meio ambiente. 
A sinalização celular pode ocorrer de diferentes formas: sinalização dependente de 
contato, sinalização parácrina, sinalização autócrina e sinalização endócrina 
A sinalização dependente de contato pode ocorrer por intermédio de substancia 
indutora que não é secretada pela célula indutora, ficando na superfície celular, 
interagindo por meio de receptores de uma célula adjacente ou por meio de Gap 
Junctions presentes na membrana das células adjacentes que permitem a transmissão 
de sinais para células ao redor. 
 
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A sinalização parácrina é medida por moléculas sinalizadoras (mediadores locais) agem 
em múltiplas células-alvo, próximas do local de sua síntese, como por exemplo, os 
neurotransmissores. 
A sinalização autócrina ocorre quando a célula responde a substâncias liberadas por ela 
mesma. As moléculas sinalizadoras são os mediadores locais, exemplo, alguns fatores de 
crescimento. 
E por fim, a sinalização endócrina ocorre quando células secretam hormônio para 
corrente sanguínea, a fim de alcançar a célula alvo. 
As moléculas sinalizadoras são classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis. As 
moléculas sinalizadoras hidrossolúveis, são polares, podem ser pequenas e derivadas de 
aminoácidos ou grandes como os peptídeos. 
As moléculas sinalizadoras lipossolúveis são apolares, de pequeno tamanho, derivadas 
do colesterol, de aminoácidos ou são compostos gasosos. Os hormônios sexuais e da 
tireoide são exemplos. 
Os receptores proteicos interagem com as moléculas sinalizadoras, estes receptores 
podem estar na membrana plasmática, no citoplasma ou no núcleo celular. 
Os receptores citoplasmáticos e nucleares se ligam às moléculas sinalizadoras 
lipossolúveis e essas moléculas conseguem atravessar a membrana e se ligam aos 
receptores que estão no interior da célula. 
Quando acontece a ligação da molécula sinalizadora ao receptor, ocorre uma mudança 
metabólica na célula por meio da alteração da expressão dos seus genes. 
Neste caso, não é necessária a formação de segundos mensageiros intracelulares. 
 
Vá mais Longe 
Capítulo Norteador: Capítulo 6- Comunicações Celulares por meio de Sinais Químicos. 
Biologia Celular e Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
 
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Você pode complementar sua leitura utilizando outro capítulo de livro: 
Capítulo 2-Estrutura da Membrana Celular. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Agora é sua Vez! 
Interação 
Conforme aprofundamos o estudo, maior complexidade se observa nas células. Neste 
conteúdo sobre especialização e comunicação celular, podemos explorar e aprofundar 
ainda mais, em descrever as especializações das células e as suas funções, de acordo com 
suas atividades desempenhadas. 
 
Questão para Simulado 
Algumas sinalizações celulares ocorrem a curtas distâncias e as moléculas sinalizadoras 
atuam em células vizinhas. Já em outras, a formas de sinalização celular ocorre quando a 
molécula sinalizadora atua na própria célula sinalizadora, então pode dizer que estas 
sinalizações são do tipo, respectivamente. 
a) endócrina e parácrina. 
b) autocrina e parácrina. 
c) parácrina e autócrina. 
d) sináptica e endocrina 
e) endócrina e autocrina 
Resposta: Letra C 
 
Comentário: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
 
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Os modelos de sinalizações são diversos, de acordo com as comunicações do tipo 
endócrina, parácrina e autócrina, as células desempenham atividades como regeneração 
dos tecidos, cicatrização de feridas e outros fatores relacionados e regulação do 
organismo. 
 
Organize-se: 6 horas semanais – mínimos sugeridos para autoestudo 
 
REFERÊNCIA 
Capítulo 5- Membrana Plasmática. Biologia Celular e Molecular. 9 edição, 2012. 
Junqueira e Carneiro. 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
 
Capítulo 2-Estrutura da Membrana Celular. Fundamentos da Biologia Molecular e 
Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & 
Watson, J. D. Ed. ARTMED, 5a ed., 2010. 
 
 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
Biologia Celular
Membrana Celular: especialização e comunicação 
celular
Me. Fabiana Matioli
Regiões e Especializações da Membrana
A membrana plasmática, em muitas células, apresenta
especializações que permitem o desempenho de
atividades específicas.
Algumas especializações, como as microvilosidades e
estereocílios, estão relacionadas com o aumento da
superfície da membrana.
Outras especializações, como os flagelos e cílios,
estão relacionadas com o movimento celular.
Região Lateral
Cada região possui especializações diferentes.
Região Apical
Região Basal
A célula possui 3 regiões principais:
Região 
Lateral
Especializações da Membrana
Em determinadas células, é possível que a membrana plasmática apresente
modificações que estão ligadas a uma especialização da função. Essas
diferenciações são bastante conhecidas.
1. Microvilosidades
2. Especializações de junção
3. Especializações comunicantes
Pontos de adesão que ancoram a
célula à matriz extracelular
possibilita a movimentação celular
Corte histológico de intestino delgado,
aumento de 10x. Epitélio cilíndrico simples
com células caliciforme e microvilos.
Fotomicrografia de microvilosidades de 
uma célula do intestino humano. 
Microvilosidades
Microvilosidades
São prolongamentos do citoplasma recobertos por membrana, contendo numerosos
microfilamentos de actina, responsáveis pela manutenção da forma.
Aumentam superfície de absorção (intestino e tubos contorcidos proximais dos rins).
Especializações da Membrana 
1. Microvilosidades
Estereocílios em células do
ouvido interno de um sapo. 
Os estereocílios são semelhantes aos microvilos, porém
possuem maior comprimento e se ramificam frequentemente.
Os cílios são projeções móveis semelhantes a pelos.
Microscopia eletrônica 
de varredura de um cílios 
do epitélio respiratório
Paramécio
Especializações da Membrana 
1. Microvilosidades 
Os flagelos são projeções móveis longas,
presentes em menor quantidade. São
utilizados para movimentação das células,
como em:
• Espermatozoides;
• Protozoários;
• Algas unicelulares;
• Bactérias.
Euglena SPEspermatozoides
Micrografia de espermatozoides e ilustração de Euglena s.p, 
destacando a presença de flagelos. 
Especializações da Membrana 
1. Microvilosidades
As células também podem apresentar outras especializações da
membrana, frequentemente encontradas na superfície lateral delas.
Essas especializações estão relacionadas com:
• Adesão entre as células;
• Adesão entre as células e a matriz extracelular;
• Oclusão entre as células;
• Comunicação entre as células.
Especializações da Membrana
2. Especializações de junção
Junção oclusiva
Desmossomos
Junção comunicante
Existem 3 tipos principais de junções celulares
Especializações da Membrana
2. Especializações de junção
A membrana plasmática possui estruturas especializadas, que ligam célula-célula,
célula-matriz e fazem comunicação entre células trocando eletrólitos. Estas
estruturas são denominadas junções: junções comunicantes e junções aderentes
A imagem mostra uma junção desmossoma entre 
células da camada epidérmica da pele.
São especializações de comunicação célula-célula, constituídas 
de proteínas chamadas conexinas. 
Junção Comunicante ou Gap Junctions
Canalhidrofílico
2-4 nm
Espaço 
intercelular
Conexona
Conexina
Membranas 
plasmáticas
M
ic
ro
sc
o
p
ia
 e
le
tr
o
n
o
n
ic
a
d
e 
G
ap
Ju
n
ct
io
n
As junções aderentes apresentam função, de ancoragem, são semelhantes aos desmossomos, por apresentarem
proteínas de adesão transmembrana da família das caderinas, entretanto, nesse caso, o citoesqueleto não está
ancorado a filamentos intermediários, mas, sim, a microfilamentos de actina.
Junção Aderente
Adesão entre células e ancoragem com lâmina basal
Junção aderente (cinturão de adesão) – une as células firmemente;
Desmossomas – une as células firmemente;
Hemidesmossomas – une as células com a matriz;
Contato focal – une as células com a matriz.
Vedação (oclusão entre as células)
Junção ou zônula de oclusão (compacta) – une células, impermeabilizando o tecido.
Comunicação entre as células
Junção GAP ou Comunicante (“nexus”): permite a comunicação entre as células.
Membrana: Quadro Resumo I
Especializações da Membrana
Adesão, Vedação e Comunicação
JUNÇÃO DE OCLUSÃO 
(ZONULA OCCLUDENS OU 
TIGHT JUNCTION)
Forma compartimentos com as membranas epiteliais 
que revestem as diferentes regiões do corpo.
JUNÇÃO ADERENTE 
(ZONULA ADHERENS)
Neste local observa-se uma forte adesão entre
células e seu substrato.
DESMOSSOMOS 
(MACULAE ADHERENS)
Tipo de junção de adesão.
JUNÇÃO COMUNICANTE
(NEXUS OU GAP JUNCTION)
Facilita a comunicação intercelular direta.
Classificação
Junções Intercelulares
Membrana: Quadro Resumo I 
I
Comunicação Intercelular - Sinalização
A membrana plasmática também participa
de alguns processos de comunicação
intercelular, por meio da sinalização celular.
Um dos principais mecanismos que
garantem o funcionamento integrado nos
organismos pluricelulares é o
da sinalização celular.
As células se comunicam mandando
sinais elétricos ou químicos, que regulam
as atividades celulares, respostas
a estímulos do meio ambiente, e outras.
A sinalização celular pode ocorrer de diferentes formas:
Sinalização dependente de contato: Proteínas ligadas à membrana plasmática de uma célula podem interagir
com receptores de uma célula adjacente. A substância indutora
não é secretada, ficando na superfície da célula sinalizadora.
Gap Junctions: Os sinais são transmitidos para células imediatamente adjacentes através
das membranas (por componentes lipídicos ou proteicos).
Comunicação Intercelular - Sinalização
Tipos de Sinalização Celular
Sítios-alvo na mesma 
célula
Célula 
Secretória
Célula Alvo 
Adjacente
Vaso 
Sanguíneo
Secreção 
hormonal Células Alvo Distantes
Comunicação 
autócrina
(Fígado 
regenerando)
Comunicação 
parácrina
(feridas em 
cicatrização)
Comunicação 
endócrina
Células alvo 
distantes
Comunicação 
autócrina
Comunicação 
parácrina
Comunicação 
endócrina
As moléculas sinalizadoras são classificadas em: Hidrossolúveis e Lipossolúveis
Alguns exemplos de moléculas sinalizadoras
MOLÉCULA SINALIZADORA NATUREZA QUÍMICA ALGUMAS AÇÕES
HORMÔNIOS
Adrenalina Derivado do aminoácido tiroxina
Aumenta a pressão arterial, ritmo cardíaco e 
metabolismo.
Insulina Proteína
Estimula a captação de glicose, síntese de 
proteínas e de lipídios nas células hepáticas.
MEDIADORES LOCAIS
Fator de crescimento da epiderme (EGF) Proteína
Estimula a proliferação de células epidérmicas 
e de muitos outros tipos celulares.
NEUROTRASMISSORES
Acetilcolina Derivado da colina
Neurotransmissor excitatório em muitas 
sinapses nervo-músculo e no sistema nervoso 
central.
MOLÉCULAS DE SINALIZAÇÃO DEPENDENTES DE CONTATO
Delta Proteína transmembranar Inibe células vizinhas de se tornarem 
especializadas como a célula sinalizadora.
Comunicação Intercelular - Sinalização
Comunicação Intercelular - Sinalização
Receptores Proteicos interagem com as moléculas sinalizadoras.
Os receptores podem estar na membrana plasmática, no citoplasma ou no núcleo celular.
Essas moléculas não conseguem
atravessar a membrana e por
isso, seus receptores precisam
estar localizados nela.
Nesse caso há necessidade da
formação de um segundo
mensageiro, como o AMP
cíclico, dentro da célula.
GPCR
GDP
GS
GTP GDP
GTPY
AC
cAMP
ATPA figura mostra a ação da
adenil ciclase na ativação da
proteína quinase A.
Comunicação Intercelular - Sinalização
As moléculas sinalizadoras hidrossolúveis se ligam nos receptores de membrana.
Os receptores citoplasmáticos e nucleares se ligam
às moléculas sinalizadoras lipossolúveis.
Essas moléculas conseguem atravessar a membrana
e se ligam aos receptores que estão no seu interior.
Ao se ligar ao receptor, ocorre uma mudança
metabólica na célula por meio da alteração da
expressão dos seus genes.
Neste caso, NÃO é necessária a formação de
segundos mensageiros intracelulares.
A figura mostra a ação de um receptor citoplasmático ativado por uma
proteína lipossolúvel. A ligação do complexo receptor-hormônio se liga ao sítio
regulador do DNA ativando a transcrição no núcleo e depois a posterior
tradução no citoplasma.
Comunicação Intercelular
Sinalização
Bons Estudos !
 
1 
 
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Biologia Celular | Compartimentalização Celular | Aula 04 
Onde Chegar 
• Entender a compartimentalização celular. 
• Iniciar o conhecimento de organelas. 
• Conhecer o núcleo celular. 
 
O que Aprender 
• Saber o que é compartimentalização celular e para que utilização 
• Aprender sobre a composição do núcleo celular 
• Compreender os processos de divisão celular. 
 
Desenvolvimento 
AULA 
04 
Compartimentalização Celular 
 
Biologia Celular 
 
 
2 
 
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Biologia Celular | Compartimentalização Celular | Aula 04 
Nesta aula damos início ao processo de conhecimento de compartimentalização celular 
e sua importância. Iniciaremos pelo núcleo da célula. 
Uma das mais importantes características da célula eucariótica, obtida durante o 
processo evolutivo é a compartimentalização, ou seja, compartimentos limitados por 
membranas localizados no espaço situado entre o núcleo e a membrana plasmática, 
denominado de citoplasma. 
Estes compartimentos, que mais a diante serão designados como organelas, situam-se 
entre o núcleo celular que é um compartimento e a membrana plasmática que constitui 
o limite mais externo da célula. 
Existem, na célula animal, basicamente seis diferentes organelas, assim, além do próprio 
núcleo celular como já citado, temos o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, a 
mitocôndria, o peroxissomo e o lisossomo. 
 Todas estas organelas são organelas membranosas, ou seja, são compostas por 
membrana e o temos ainda o citosol. 
O citosol pode ser chamado também de hialoplasma, citoplasma fundamental ou ainda 
matriz citoplasmática. Este fluido (citosol) abriga outros diversos tipos de estruturas, 
como o citoesqueleto e outras substâncias, que possuem funções específicas, alem das 
organelas. 
Na célula eucariótica vegetal, não temos lisossomos, mas a presença de dois 
compartimentos não existentes na célula animal: o vacúolo e os vários tipos de plastos, 
dos quais, o mais importante é o cloroplasto. Outro aspecto que caracteriza a célula 
vegetal é a presença de uma parede celular rígida, situada externamente à membrana. 
O núcleo é um compartimento exclusivamente presente nas células eucariontes, 
portanto, seres eucariontes. Ele somente pode ser visualizado por meio de microscopia 
eletrônica. 
O núcleo é visualizado íntegro na fase da interfase do ciclo celular, ou seja, na fase a qual 
a célula não esta se dividindo. 
O núcleo celular é uma estrutura normalmente redonda, com cerca de 5µm de diâmetro 
e a maioria das células possuem apenas um. Contudo, algumas células como de tecido 
muscular, por exemplo, podem apresentar mais de um núcleo. 
https://www.infoescola.com/citologia/hialoplasma/
 
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O núcleo abriga componente como: carioteca, nucléolo e cromatina. 
A carioteca também conhecida como envoltório nuclear ou ainda, envelope nuclear é, 
uma membrana dupla descontinua devido à presença de poros (que controlam a entrada 
e saída de substâncias), possui natureza semelhante ao restante das membranas 
celulares, composta por lipídios e proteínas. 
Essa dupla membrana está separada por um espaço denominado cisterna perinuclear e 
possui cerca de 20 a 40 nn de distância entre elas. No lado interno da membrana há uma 
rede de proteínas (lâmina nuclear) que ajudam na sustentação da carioteca e participam 
do processo de divisão celular, contribuindo para a fragmentação e reconstituição do 
núcleo. 
A membrana externa da carioteca é formada pelo Retículo Endoplasmático Rugoso que 
possui ribossomos ligados a sua membrana. 
A carioteca é preenchida por uma matriz intracelular chamada nucleoplasma. 
O nucleoplasma é uma solução aquosa composta por proteínas (maioria delas são 
enzimas), de RNAs, nucleosideos, nucleotídeos e íons. Onde estão mergulhados os 
nucléolos e a cromatina. 
Nucléolos são corpos densos e arredondados compostos de proteínas, com RNA e DNA 
associados. É uma estrutura fortemente corada, encontrada nas células de eucariotos, 
envolvida na síntese de RNA. É nessa região do núcleo onde são fabricadas as moléculas 
de RNA ribossômico que se associam a certas proteínas para formar as subunidades que 
compõem os ribossomos. O nucléolo desempenha um papel indireto na síntese de 
proteínas. 
A cromatina é um conjunto de fios, cada um deles formado por uma longa molécula de 
DNA associada a proteínas especializadas. 
Estas proteínas podem ser moléculas de histonas, um tipo especial de proteína. E não 
histonas, esta ultima participa do empacotamento do DNA. Chamamos de nucleossoma 
a estrutura formada pelo DNA rodeando as histonas. 
A cromatina se apresenta em dois estados funcionais em uma célula em interfase (célula 
que não está se dividindo), podendo estar no estado de eucromatina: nesta fase os genes 
estão ativos e a cromatina está descondensada, sendo que só ira se condensar por 
ocasião da divisão celular. 
Já no estado de heterocromatina os genes não são ativos e a cromatina se condensa em 
grau máximo, originando a estrutura conhecida como cromossomo. 
https://www.todamateria.com.br/rna/
 
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Deste modo, os cromossomos, são engrossamentos bastante irregulares com aspecto de 
granulações, presentes em toda a extensão da cromatina e contêm parte ou toda a 
informação genética de um organismo. 
Os cromossomos duplicado apresentam duas cromátides irmãs divididos em braços curto 
e longo, presas pelo centrômero. 
O centrômero é uma constrição primária que divide o cromossomo em 2 braços e 
influencia o movimento durante a divisão celular. 
Existem ainda como parte dos cromossomos os cromômeros, cromatídeos, satélite, zona 
SAT e telômeros, este ultimo, com extremidades finais dos cromossomos que o protegem 
da degradação. 
Os cromossomos humanos morfologicamente de acordo com a posição do centrômero 
podem ser: metacêntrico, submetacêntrico e acrocêntrico. 
Os cromossomos são também classificados em autossômicos, 22 pares de cromossomos 
não sexuais e alossômicos, os 2 cromossomos sexuais X e Y. Determinando que o par 
sexual XX caracteriza o sexo feminino e o par sexual XY o sexo masculino. 
As células são classificadas quanto à quantidade de cromossomos, em diploides (2n) e 
haploides. As células diploides apresentam cromossomos aos pares, como nas células 
somáticas humanas, com 46 cromossomos. 
As células haploides (n) apresentam apenas um cromossomo de cada par, como nos 
gametas sexuais, (espermatozoide e ovócito). 
Existe uma quantidade padrão de cromossomos em cada espécie de ser vivo, tais como, 
na espécie humana 46 cromossomos, no milho 23 cromossomos, na Drosóphila 8 
cromossomos, concluindo que, espécies diferentes possuem número diferentes de 
cromossomos. 
O cariótipo é uma técnica utilizada para visualização e verificação dos cromossomos, por 
meio dela é possível analisar o número e a estrutura dos cromossomos. 
Com o cariótipo representamos o numero diploide (2n) de cromossomos de células 
somáticas do organismo. 
O cariótipo pode ser representado por um cariograma, mostrando que os cromossomos 
são ordenados em pares de acordo com o tamanho, sendo assim, chamados de 
cromossomos homólogos. 
Através da montagem de um cariótipo é possível determinar síndromes cromossômicas, 
principalmente às numéricas, como a Síndrome de Down, que é caracterizada por uma 
trissomia do par autossômico 21. 
 
 
5 
 
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O processo de divisão celular é um processo de grande importância, é responsável 
pela reprodução das células e faz parte do ciclo celular, ou seja, do ciclo de vida de uma 
célula, pois é por meio dele que as células multiplicam-se, dando origem a novas células 
e, até mesmo, a novos indivíduos. 
A divisão celular apresenta diversas funções importantes nos organismos, como renovar 
as células mortas. Esse processo ocorre de forma diferente nas células dos 
organismos procariontes e nos organismos eucariontes. 
As células precisam se dividir constantemente para crescimento do organismo, reposição 
de células mortas e permitir a reprodução. 
O núcleo participa ativamente da divisão celular, devido ao fato de que os cromossomos 
são divididos entre as células filhas. 
A divisão celular é um processo em que uma célula-mãe, divide-se e origina outra, 
chamada de célula-filha. 
O ciclo celular é formado por duas fases: interfase e mitose 
A interfase corresponde à maior parte do ciclo, sendo um momento de grande atividade 
metabólica. 
Na mitose, uma célula divide-se originando duas células-filhas diploides (2n) (células 
diploides apresentam cromossomos aos pares, como nas células somáticas humanas, 
com 46 cromossomos). 
Já na meiose, o final do processo gera quatro células haploides (n) (apresentam apenas 
um cromossomo de cada par, gametas sexuais). A meiose é um tipo 
de divisão celular reducional, pois gera células-filhas com metade do número de 
cromossomos, ou seja, é um processo de divisão celular caracterizado pela formação de 
quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos da célula-mãe. 
A meiose inicia-se após a duplicação dos cromossomos, que ocorre na chamada interfase. 
 Depois dessa duplicação, inicia-se a primeira das duas divisões que ocorrerão nesse 
processo de divisão celular, as chamadas: primeira divisão meiótica e segunda divisão 
meiótica, sendo que cada uma delas apresentam as fases que levam o mesmo nome (I) 
e (II), respectivamente. 
Na prófase I inicialmente, observa-se o pareamento dos cromossomos homólogos. Esse 
emparelhamento é chamado de sinapse, e os cromossomos homólogos são aqui 
chamados de bivalentes. Nesse momento, pode ocorrer o chamado crossing-over, que 
acontece quando porções das cromátides são quebradas e unidas a seguimentos 
correspondentes em suas homólogas. 
Os pontos em que acontece o crossing-over apresentam a conformação em forma de X 
e são chamados de quiasmas. Ao final da prófase I, o envoltório do núcleo fragmenta-se 
e os pares homólogos movem-se em direção à placa metafásica. 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/celulas-procarioticas-eucarioticas.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/celulas-procarioticas-eucarioticas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-mitose.htm
 
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Por ser uma fase muito longa, costuma-se dividi-la em cinco subfases: leptóteno, 
zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. 
Em metáfaseI os pares de cromossomos homólogos estão organizados na placa 
metafásica, na região mediana da célula. As cromátides de um homólogo estão ligadas 
ao microtúbulo do cinetocoro de um polo, e as outras cromátides estão ligadas ao 
microtúbulo do polo oposto. 
A fase de anáfase I, os cromossomos homólogos separam-se e movem-se em direção aos 
polos opostos guiados pelas fibras do fuso. Importante observar que nesse ponto os 
centrômeros não se separam e as cromátides permanecem juntas. A separação ocorre 
apenas entre os homólogos. 
E na telófase I cada metade da célula forma um conjunto haploide completo de 
cromossomos duplicados, constituídos de duas cromátides-irmãs. Simultaneamente com 
essa fase, acontece a citocinese, que separa a célula em duas células-filhas. 
A meiose II é a segunda divisão da meiose, sendo essa etapa considerada equacional. Ela 
é chamada de equacional porque ocorre apenas a separação das cromátides. 
É importante deixar claro que, entre a primeira divisão meiótica e segunda divisão 
meiótica, não há nenhuma duplicação do material genético. 
 
 
Vá mais Longe 
Capítulo Norteador: Capítulo 8- Núcleo da Célula. Biologia Celular e Molecular. 9 
edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
 
Você pode complementar sua leitura utilizando outro capítulo de livro: 
Capítulo 5- Núcleo Celular e Capítulo 6-Ciclo Celular. Fundamentos da Biologia Molecular 
e Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
 
Agora é sua Vez! 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
 
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Biologia Celular | Compartimentalização Celular | Aula 04 
Interação 
O assunto desta aula é interessante e extenso, com muitos detalhes que não devem ser 
decorados, mas efetivamente compreendidos. Sugiro que encontre a melhor maneira 
deste aprendizado utilizando fluxograma e mapa mental com foco no assunto divisão 
celular e suas fases, entre elas mitose e meiose. Não deixe de envolver o núcleo de forma 
alguma nesta tarefa. 
 
Questão para Simulado 
Sobre o núcleo, uma estrutura que coordena e comanda todas as funções celulares. 
Assinale as alternativas abaixo que apresente relação de Verdadeiro (V) e Falso (F) 
corretas entre as estruturas nucleares, sua ocorrência e características. 
I – Ao observarmos o núcleo interfásico em microscópio óptico, verificamos a total 
compactação da cromatina, que passa a se chamar cromossomo. 
II – O nucléolo é uma região de intensa síntese de RNA ribossômico (RNAr). 
III – A cromatina é formada por uma única e longa molécula de RNA, associada a várias 
moléculas de glicoproteínas. 
IV – A carioteca corresponde ao fluido onde estão mergulhados os cromossomos e as 
estruturas que formam o nucléolo. 
V – O nucléolo, mergulhado, no nucleoplasma, está sempre presente nas células 
eucarióticas, podendo haver mais de um por núcleo. 
a) F, V, F, F, V. 
b) F, F, V, F, V. 
c) V, V, F, F, V. 
d) F, V, V, F, F. 
e) V, F, V, V, F. 
Resposta: Letra A 
 
Comentário: 
 
8 
 
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Em relação ao assunto divisão celular, se torna impossível estuda-lo sem o vinculo direto 
com o compartimento núcleo e todas as questões que ele representa e estão 
interligadas. O tema divisão celular e núcleo, são completares um ao outro. 
 
Organize-se: 6 horas semanais – mínimos sugeridos para autoestudo 
 
REFERÊNCIA 
Capítulo 8 - Núcleo da Célula e Capítulo 9 - Ciclo Celular e Meiose. Biologia Celular e 
Molecular. 9 edição, 2012. Junqueira e Carneiro. 
 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-
carneiro 
 
Capítulo 5- Núcleo Celular e Capítulo 6-Ciclo Celular. Fundamentos da Biologia Molecular 
e Celular. Clarice Foster Cordeiro. Curitiba: InterSaberes, 2020. 
Disponível em https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146 
Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & Watson, J. D. 
Ed. ARTMED, 5a ed., 2010. 
IRES, Carlos Eduardo de Barros Moreira; ALMEIDA, Lara Mendes de. Biologia celular: 
estrutura e organização molecular. São Paulo: Érica, 2014. Livro digital. (1 recurso online). 
ISBN 9788536520803. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520803. 
CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A célula. 4. ed. São Paulo: 
Manole, 2019. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9786555762396. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786555762396. 
Biologia Molecular da Célula. Alberts, B.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. & Watson, J. D. 
Ed. ARTMED, 5a ed., 2010. 
 
 
 
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://pt.slideshare.net/driz/biologia-celular-e-molecular-9-ed-junqueira-amp-carneiro
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185146
Biologia Celular
Compartimentalização Celular
Me. Fabiana Matioli
Compartimentalização Celular
• Separação dos conteúdos
Organização das funções
• Comunicação entre compartimentos
Procariotos e Eucariotos
Lodish, et al.,2000
Célula Eucariotos
Cromossomo
Mesossomo
Flagelo
Ribosomos
Membrana Plasmática
Parede Celular
±1  m
Célula Procariotos
parede celular externa, de cloroplastos,
responsáveis pela realização da fotossíntese e de
um vacúolo, que exerce diversas funções
Fonte:http://www.ibb.cl/?attachment_id=56
Célula Eucariótica Vegetal
http://www.ibb.cl/?attachment_id=56
Lodish, et
al.,2000
Compartimentalização - Célula Eucariota
Essas organelas são pequenos 
espaços delimitados por 
membranas que permitem que 
tenham funções específicas dentro 
das células.
• o material genético se encontra
circundado por um envoltório
que o armazena – Núcleo
• existem diversos outros
compartimentos no interior
celular - Organelas
Uma das mais importantes características da célula eucariótica, obtida durante o processo evolutivo é a 
compartimentalização
• O núcleo celular é uma estrutura,
normalmente redonda, com cerca de 5µm de
diâmetro;
• É uma organela exclusiva dos seres
eucariontes.
• O núcleo é uma organela envolvida por uma
membrana denominada carioteca.
Armazena o material genético e circundado por um envoltório.
Compartimentalização - Núcleo
Núcleo
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/HeLa_cells_stained_with_Hoechst_33258.jpg
Geralmente a célula apresenta um único núcleo, que fica em posição central na célula
Existem diferentes formas de núcleo, mas a grande maioria apresenta forma arredondada.
O Núcleo das Células
O Núcleo - Carioteca
• A carioteca também conhecida como envoltório nuclear ou ainda envelope
nuclear, é uma membrana dupla.
• Essa dupla membrana está separada por um espaço denominado cisterna
perinuclear e possui cerca de 20 a 40 nn de distância entre elas.
• A membrana externa da carioteca é formada pelo Retículo Endoplasmático
Rugoso.
• Já a interna, está intimamente ligada à lâmina nuclear, por meio de
proteínas, o que auxilia manter a forma do núcleo
N - Núcleo 
V - Vesícula de secreção
Setas maiores - Carioteca
Setas menores - Cisternas do
Retículo Endoplasmático Rugoso 
cisterna 
perinuclear
diferentes visões
A carioteca apresenta poros em sua constituição e ribossomos na parte voltada para o 
citoplasma, os quais estão aderidos ao Retículo Endoplasmático Rugoso.
Poros nucleares
Espaço perinuclear
Membrana externa Roseta de 
proteínas
Membrana interna
Nucleoplasma
Membrana dupla
Poros
Cromatina
Nucléolo
Ribossomos
Microscopia eletrônica
O

Outros materiais