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Bullying nas Escolas: Problemas e Soluções

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iNTrODUÇÃO
Educadores se deparam dia a dia com essa prática nas escolas, o bullying é uma denominação inglesa, que é utilizada para qualificar comportamentos agressivos e cruéis manifestados nas escolas, de maneira fria e intencional pelos agressores por comportamento, de retaliação à diferenças de várias formas como iremos ver no conteúdo do trabalho, e na lei LEI Nº 4.837, DE 22 DE MAIO DE 2012, (Autoria do Projeto: Deputado Cristiano Araújo e Agaciel Maia).
Essa forma tem gerado muitas 
 PROBLEMA
Hoje em dia com tantos modos de aplicação da lei, e de formas para ter uma educação dentro e fora das escolas, estaduais, particulares ou municipais, mais eficaz, e de melhor atuação da sociedade, ainda há problemas de repressão, e no caso do trabalho crianças que poderão ser mentes brilhantes, acabam tendo seu potencial atingido com essa forma de agressão, que pode prejudicar futuramente seus estudo e qualificação, como evitar que esse problema ocorra? 
OBJETIVOS
 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Fazer uma comparação de estudos e casos que acontecem no interior das escolas brasileiras, estudos de possíveis casos, que acabaram com resolução de justiça, e desenvolvimento de pesquisas de forma a descobrir o que de fato é uma forma de agressão de bullying, e como identificar se as crianças que passaram por essas agressões, podem ser prejudicadas em seus estudos ou até mesmo em sua faze de crescimento e adequação na sociedade, e estudar a lei para analisar em seu texto se enquadra nos fatos que acontecem dia a dia nas escolas, se a lei aborda a realidade desse assunto.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
· Analisar os fatos apresentados no objetivo geral, como base nas 2 formas de bullying mais usados nas escolas, que tratam de preconceito racial, orientação sexual.
· As formas de agressão na maioria das vezes acabam em agressões físicas entre as crianças, a culpa dessas atitudes recaem nos pais, por motivos de falta de uma orientação de acordo com o padrão de uma boa educação.
· Pesquisar o nível de responsabilidades das escolas nesse caso, e até em que ponto uma escola tem para com a responsabilidade das atitudes de uma criança, que comete esse ato para com outra criança.
JUSTIFICATIVA
No mundo atual essa prática é de muita importância, porque nas escolas as crianças têm o primeiro contato com outras pessoas da sociedade, sem deixar de serem crianças. Mas devem desde pequeno saber quais são seus limites, suas obrigações, e que atitudes que não são pensadas podem mudar a vida de outras. Quando se é adulto é mais fácil se defender de uma atitude de preconceito ou agressão, mais quando se é criança, se torna mais difícil saber, e até mesmo se notar quando e de que forma pode gerar uma doença psicológica no futuro.
A motivação acadêmica para o tema é saber, e conhecer profundamente sobre o caso, com estudos, pesquisas nas escolas, e saber juridicamente cada aspecto e impacto que essa forma de agressão causa nas crianças.
O Brasil não tem uma lei federal sobre o combate ao bullying. Um projeto de lei propõe que as ações de combate ao bullying sejam detalhadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a lei que será usada como base para o estudo é do Distrito Federal.
Uma criança que sofre com o essa pratica pode vim a se tornar uma pessoa sem expectativas de futuro, isso porque são levadas a ter a violência psicológica abala, levando em consideração aos traumas sofridos na infância, tudo isso se faz por uma falta de informação vindas da família, a da própria sociedade que esconde, e “finge” que não vê uma ato de violência acontecer dentro de uma escola.
É na escola que a criança começam ater sua vida social mais abrangente, por estar em contato com outras crianças, porém diferentes umas das outras, isso que faz com que comecem a ter que saber aceitar e se socializar de uma forma que fica mais claro o nível de adultos que devem ser, quando a acontece a prática de violência, se dar uma forma de solução de problemas que não são saudáveis para a vida futura das mesmas. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em seu texto Aramis Lopes fala sobre duas formar de bullying, direta e indireta, ambas são prejudiciais porem a direta o agressor geralmente na mesma classe escolar agride a vítima com chutes, tomar pertences, empurrões, roubos; e as atitudes verbais que são os insultos, apelidos pejorativos que ressaltam defeitos ou deficiências e atitudes de discriminação, expressões e gestos que geram mal estar às vítimas. 
Já na forma indireta ocorrem atitudes de indiferença, difamações, fofocas, rumores degradantes sobre a vítima e familiares, que geralmente deixa uma criança isolada, e não querer estar em ocasiões consideradas importantes para o aprendizado em grupo.
“Não se pode admitir que os alunos sofram violências que lhes tragam danos físicos ou psicológicos, que testemunhem tais fatos e se calem para que não sejam também agredidos e acabem por achá-los banais ou, pior ainda, diante da omissão e tolerâncias dos adultos, adotem comportamentos agressivos”.
 ( Arames Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência.) 
 “Conforme a teoria da autora Gabriela Sequeira, a responsabilidade civil objetiva da família do menor que pratica bullying, dentro da Escola, já é matéria desvendada. Os pais têm a responsabilidade de indenizar o terceiro que sofreu o assédio moral praticado por seu filho. Inclusive, o Código Civil Brasileiro perpetua o entendimento de responsabilização dos genitores no bojo de seu art. 932, inciso I.”
 Gabriela Sequeira 03 Junho 2014 site : Paginas de Direito.)
Em seu texto Gabriela Sequeira fala da responsabilidade dos familiares do menor que comete esse tipo de agressão, e que cabe indenização para com a vítima, se baseando no código civil brasileiro. 
“As vítimas de bullying, na maioria das vezes, sofrem caladas frente ao comportamento de seus ofensores. E as consequências podem ser desastrosas: desde repetência e evasão escolar até o isolamento, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio.”
 ( dra Ana Beatriz Barbosa Silva, livro: mentes perigosas, editora: fontanar.) 
Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, como é normal essa prática as crianças que implicam uma com as outras, e dão apelidos de vez em quando, na maioria das vezes não é fácil identificar quando o problema aparece. Por isso, é preciso que pais e professores estejam atentos para que percebam quando brincadeiras sadias, que ocorrem de forma natural e espontânea entre os alunos, se tornam verdadeiros atos de violência e perversidade - apenas alguns se divertem à custa de outros que sofrem.
 “Os agressores - escolhem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa auto estima. A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. No exercício diário da minha profissão, e após uma criteriosa investigação do histórico de vida dos pacientes, observo que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática", 
(dra. Ana Beatriz Barbosa, livro mentes perigosas nas escolas editora: fontanar)
Segundo a Psicóloga Ana Beatriz, a vitima é escolhida pelos seus agressores por já apresentarem um baixo grau de alto estima, e isso faz com que se agrave mais ainda em sua vida, gerando consequências posteriores ate a sua faze adulta, a maior parte de pessoas que a procuram já sofreram bullying ou algo parecido.
METODOLOGIA
A metodologia que será usada no trabalho são Livros, literaturas, jurisprudências, leis e pareceres sobre o bullying, e também pesquisa eminentemente teórica, de revisão de literatura, em que existem consulta e estudo de documentos diversos sobre o tema.
 Pesquisa de campo: A pesquisa experimentalserá um questionário feito ao final do trabalho, contendo perguntas pessoas, para poder saber se a pessoa já sofreu essa agressão em sua fase escolar, o resultado será baseado com o estudo e entendimento sobre o tema bullying.
RESULTADOS ESPERADOS
O objetivo do trabalho é estudar e analisar no aspecto jurídico sobre o tema bullying, nas escolas do brasil sejam elas estaduais, municipais ou particulares, essa forma de agressão ainda é muito praticada. 
No tocante jurídico, ainda não há lei federal para o assunto, e sim julgados em tribunais estaduais, com isso poder fazer uma forma de estudo para que o caminho da solução de um caso de bullying seja de mais fácil acesso as escolas e seus coordenadores. 
Sendo essa prática na maioria das vezes as escolas como principal responsável para com a atitude das crianças, saber e ter mais conhecimento do assunto e suas esferas de aplicação de normas tanto administrativas como judiciais. 
REFERÊNCIas
 ABRAPIA de Bullying: Aramis Lopes Neto. Rio de Janeiro, 2003.
Paginas de Direito : Gabriela Sequeira : 03 Junho 2014 São Paulo. 
Mentes perigosas nas escolas: dra. Ana Beatriz Barbosa, editora: fontanar, ano:2010.
Mentes perigosas: dra Ana Batriz Barbosa, editora: fontanar, ano 2008.

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