PRÁTICAS-PEDAGÓGICAS pronto

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PROFISSIONAL 
Magé
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
ERIKA SOARES RIBEIRO DE FIGUEIREDO
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
 PROFISSIONAL 
Trabalho apresentado à disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Artes, como pré-requisito para aprovação.
 
Magé
2022
A ARTE INDIGENA E SUA IMPORTANCIA 
1. APRESENTAÇÃO 
O objetivo desse trabalho é conhecer como são as práticas realizadas pelos professores em sala de aula, os principais desafios da atualidade, para isto faz-se necessário saber o significado da prática pedagógica, qual o papel que ela assume nas escolas. As práticas pedagógicas são vistas como um processo realizado por ambos os atores: professor e aluno, na direção de uma leitura crítica da realidade. As práticas pedagógicas podem ser tratadas como medi das que podem implicar em uma melhor aprendizagem dos alunos. Mais do que isso: atitudes e condutas que tornem o processo educativo mais enriquecedor, tanto para os alunos quanto para os professores. Nesse sentido, fazer uma constante análise de qualidade da educação e dos métodos de ensino é parte fundamental nesse processo, já que eles interferem diretamente no cotidiano escolar. A educação não é só uma questão de métodos e técnicas, mas um estímulo à crítica. A competência a do professor desenvolve-se na medida em que ele vai aprendendo a transformar sua prática pedagógica, por meio uma ação consciente, a qual exige uma postura reflexiva incessante, durante todo o processo
2. OBJETIVOS 
O Objetivo geral 
Levar os alunos a compreender a importância da Arte rupestre e seu significado.
Os objetivos específicos Compreender a importância do simbolismo na história da arte;
Codificar o mundo lendário rupestre, reconhecendo a expressividade das historias no cotidiano desse povo;
Identificar, reconhecer e valorizar manifestações artísticas históricas;
Compreender as características de representação rupestre;
Reconhecer símbolos e interpretar os desenhos. 
Levar o aluno a compreender que aquilo que foi produzido por esses povos, não é apenas artesanato, mas sim, arte; Estabelecer as relações existentes entre os povos rupestres e a sociedade atual.
3. METODOLOGIA 
A milhares de anos antigos povos buscavam produzir artisticamente, de forma organizadas, imagens que persistem até hoje. Arte rupestre é uma das formas artísticas mais antigas, com seus registros nas paredes das cavernas.
O território brasileiro é rico em testemunhos arqueológicos. O Brasil possui dezenove sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, sendo onze sítios do Patrimônio Cultural e sete sítios do Patrimônio Natural, onde registram evidências importantes da presença humana na história do nosso continente e país. 
Assim, surgiu o interesse de realizar um projeto, que poderia trabalhar vários saberes, usando materiais simples, que podem ser encontrados na natureza e que são de fácil acesso para os alunos. Tal trabalho tem o intuito de promover uma reflexão sobre a pintura rupestre, que foi feita pelos homens pré - históricos, mas que pode gerar ideias para pensar a arte contemporânea.
4. CRONOGRAMA 
	O que fazer?
	Quando Fazer? Datas:
	Responsáveis:
	Apresentando representações de animais, plantas, pessoas e gráficos abstratos, imagens de história da arte rupestre. Através de livros e folhas A4 
	04/10/2022
	Vanessa Peri 
Erika Figueiredo
	Depois de ver as imagens expostas e o cotidiano vivido pelos homens das cavernas e os seus hábitos seguimos com os alunos para um ambiente externo. Então convido os alunos para uma roda de conversa. Sugiro todos no chão, em torno de alguns metros de papel pardo, ficando livre a escolha do lugar.
	04/10/2022
	Vanessa Peri 
Erika Figueiredo
	Para iniciar a atividade no papel proponho que façam seus desenhos com materiais alternativos como povo das cavernas e disponibilizo argila, carvão, açafrão, café, terra, e sugiro a eles criar o pigmento que será usado no papel pardo, simulando uma parede de caverna.
	04/10/2022
	Vanessa Peri 
Erika Figueiredo
	Finalizo conversando sobre a escolha de trabalhar com material compartilhado criando assim um ambiente solidário, onde cada um respeita o espaço e o tempo do outro. Aproveitamos também para admirar os desenhos e comentar os seus significados. 
	04/10/2022
	Vanessa Peri 
Erika Figueiredo
5. RECURSOS NECESSÁRIOS 
Os recursos foram todos disponibilizados para os alunos pela professora que regeu a aula.
Livro utilizado (A arte rupestre no Brasil, Madu Gaspar) Imagens diversas de internet, quatro metros de papel pardo, argila, carvão, açafrão, café, terra.
6. RESULTADOS ESPERADOS 
A aula possibilitou varias formas de expressão e comunicação, sendo um recurso pedagógico que me permitiu trabalhar de forma prática a história da arte antiga e contemporânea. Promovendo a ação, investigação e a reflexão sobre a arte rupestre, foram possíveis à abordagem teórica dos conhecimentos históricos sobre a arte a partir da interação pedagógica em dois contextos estudados. Nestas atividades busquei abordar a arte rupestre, através de intervenções práticas, onde os participantes confeccionaram suas próprias tintas, tiveram contato com elementos da natureza e ao final, construíram um painel de pintura rupestre, colocado em exposição na escola. É satisfatório ver as crianças apropriando-se das diversas sensações produzidas pelos sentidos corporais, através das experimentações e manipulações realizadas no decorrer da aula.
7. REFERÊNCIAS 
CAPES. Ministério da Educação. PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/educacao-
basica/capespibid/pibid> Acesso em: 27 out. 2022. 
 
GASPAR, Madu. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2006. 
 
GOYA, Edna de Jesus. O Pibid - A formação do professor de Artes Visuais e as atividades de ensino e pesquisa nas escolas municipais de Goiânia – segunda fase do Ensino Básico. In: II ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID & III ENCONTRO INSTITUCIONAL PIBID-UFRGS. [Anais do...] Porto Alegre, 01-02 mar, 2011, 08p. Disponível em: http://www.ufrgs.br/prograd/pibid/anais-do-evento/salasdedebate/O%20PIBID%20%20A%20formacao%20do%20professor%20de%20artes%20visuais%20e%20as%20atividades%20de%20ensino%20e%20pesquisa%20nas%20escolas%20municipais%20de%20goiania%20%20segunda%20fase%20do%20ensino%20basico.pdf Acesso em: 22 out. 2022. 
	 	
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade, teoria e pesquisa. Campinas, SP. Papirus.1994. 
ITAÚ CULTURAL. Arte rupestre. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo5354/arte-rupestre/ Acesso em: 27 out 2022.
VIEIRA, Elaine; VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? 
Porto Alegre: EDIPURS. 	
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
Há milhares de anos antigos povos buscavam produzir artisticamente, de forma organizada, imagens que persistem até hoje. A arte rupestre é uma das formas artísticas mais antigas, com seus registros nas paredes das cavernas. 
O território brasileiro é rico em testemunhos arqueológicos. O Brasil possui dezenove sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, sendo onze sítios do Patrimônio Cultural e sete sítios do Patrimônio Natural, onde registram importantes evidências da presença humana na história do nosso continente e país. 
Assim, surgiu o interesse de realizar uma aula, que pudesse trabalhar vários saberes, utilizando materiais simples, que podem ser encontrados na natureza e que são de fácil acesso para os alunos. Tal trabalho tem o intuito de promover uma reflexão sobre a pintura rupestre, que foi feita pelos homens pré-históricos, mas que pode gerar ideias para se pensar a arte contemporânea. Em geral, inicio o trabalho apresentando representações de animais, plantas, pessoas e sinais gráficos abstratos, mostrando imagens de livros dehistória da arte, uma vez que acredito ser muito importante o manuseio e o contato dos alunos com livros impressos. Nas aulas, também uso algumas imagens impressas em folhas A3, para melhor utilização no momento da execução do trabalho.
Nesse momento usei alguns metros de papel pardo no chão do pátio da escola, e então convido os alunos para uma roda de conversa. Sugiro todos no chão, em torno do papel, ficando livre a escolha do lugar. Alguns alunos, no início, se distanciam, mas conforme a atividade se desenvolve, eles se interessam e se unem ao grupo.
Durante a conversa trago como primeiro assunto, os homens pré-históricos, que realizavam desenhos e pinturas nas paredes das cavernas retratando as cotidianas caçadas, rituais e vida social. A arte rupestre nos permite uma leitura da vida de nossos ancestrais. Da mesma forma, ao transitar por ruas d e nossa cidade e vermos os grafites, é possível por meio destes , conhecer um pouco da vida cotidiana das pessoas que habitam estes contextos, a partir desta manifestação artístico em espaços públicos .O grafite é um tipo de inscrição, desenho ou pintura feita em paredes . São imagens que remetem a sentimentos e ideais que invadem o nosso cotidiano. 
Logo após, trago o registro de imagens do cotidiano através da selfie . O termo em inglês é uma abreviação da expressão fotografia de autorretrato, que em inglês significa autorretrato fotográfico. A selfie é uma técnica extremamente utilizada na atualidade. Aproveito para fazer a referencia do quanto temos a facilidade atualmente de registrar todo o nosso cotidiano e listar momentos que eram registrados pelos homens das cavernas com os que registramos atualmente como cerimonias, ou a caça e atualmente registramos nossos belos pratos de comida nas redes sociais.
 Apresento materiais como, argila, carvão, açafrão, café, terra, e sugiro a eles criar o pigmento que será usado no papel pardo, simulando uma parede de caverna.
 
Como os registros eram simples, porém expressivos. Em toda a aula, e ao final da participação os alunos se surpreendem com o trabalho pronto, elogiando e admirando o trabalho. Escolhi trabalhar com material compartilhado criando assim um ambiente solidário, onde cada um respeita o espaço e o tempo do outro. Cada aula tem sua particularidade e vai fluindo de acordo com a vivência dos alunos, uma vez que as reações são diferentes perante o material.