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SLIDES NUTRIÇÃO APLICADA AO ESPORTE

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Prévia do material em texto

Prof. Dr. Vitor Painelli
UNIDADE I
Nutrição Aplicada
ao Esporte
 Qual é a amostra sendo estudada? – humanos vs. animais
 Por que é importante “vendar” os participantes de um estudo?
 Será que monitorar o controle alimentar dos participantes ajuda a identificar os 
indivíduos responsivos a uma intervenção?
 A interpretação dos resultados é acurada?
 Cuidado com os (potenciais) conflitos de interesse!
O que eu vou dizer a vocês –
metodologia da pesquisa em Nutrição Aplicada ao Esporte
Fonte: https://hidroquim.com.br/
 Restrição calórica = 70% da 
ingestão calórica do grupo controle.
 Leucina na proporção: 71,43 g de
leucina/kg de peso corporal.
 6 semanas de intervenção.
Qual é a amostra sendo estudada? – humanos vs. animais
Fonte: adaptado de: livro-texto. Figura – massa magra de ratos da linhagem wistar 
submetidos a tratamentos de restrição calórica (barra cinza), restrição calórica adicionada à 
suplementação de leucina (barra preta) ou controle (barra branca). As letras se referem a 
diferenças estatisticamente significantes (ao nível P<0.05) entre os grupos.
Fonte: https://biot.fm.usp.br
Controle
Restrição Calórica (RC)
RC + leucina
a
b
c
500
400
300
200
100
0
Massa magra
(g
)
 30 homens idosos e sedentários.
 7,5 gramas de leucina por dia.
 12 semanas.
Qual é a amostra sendo estudada? – humanos vs. animais
Efeitos da suplementação de leucina ou 
placebo sobre a composição corporal
Fonte: adaptado de: VERHOEVEN et al., 2009.
PLACEBO (N = 15) LEUCINA (N = 15)
ANTES APÓS ANTES APÓS
Massa magra (kg) 55.8 ± 0.9 56.2 ± 1.1 54.6 ± 1.0 55.0 ± 1.5
Massa gorda (kg) 19.8 ± 1.7 19.2 ± 2.0 20.0 ± 1.4 20.0 ± 1.3
Gordura corporal (%) 24.5 ± 1.7 23.9 ± 1.9 25.3 ± 1.2 25.4 ± 1.2
Massa magra de pernas 
(kg)
17.6 ± 0.4 18.0 ± 0.4 17.1 ± 0.5 17.6 ± 0.4
Gordura de pernas (%) 18.9 ± 1.5 19.4 ± 1.6 19.6 ± 1.2 19.8 ± 1.2
Área de secção 
transversa do quadríceps 
(cm2)
71 ± 3 71 ± 3 71 ± 2 71 ± 2
Fonte: https://noticias.r7.com/saude
SEM DIFERENÇAS!
 Potência média avaliada em um
contrarrelógio de 10-km.
 Participantes foram avisados
do que receberiam e quando
receberiam.
Por que é importante vendar os participantes de um estudo?
Mudança percentual de 
desempenho comparada 
à condição basal (média 
[desvio-padrão])
Chance percentual 
de que o efeito seja 
benéfico 
(trivial/prejudicial)
Placebo -1,4 (3,1)% 4 (51/46)
4,5 mg/kg de
cafeína
1,3 (2,7)% 45 (53/2)
9,0 mg/kg de 
cafeína
3,1 (3,4)% 86 (13/1)
 Em todas as condições foi fornecido PLACEBO!
Fonte: 
https://pedal.com.br
 Suplementação de creatina.
 20 g por dia, 5 dias.
 Respostas individuais!
Será que monitorar o controle alimentar dos participantes ajuda a 
identificar os indivíduos responsivos a uma intervenção?
Voluntários Fonte: HARRIS et al., 1992.
5 14 1 13 1R 3 8 4 6
170
160
150
140
130
120
C
o
n
te
ú
d
o
 t
o
ta
l 
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 c
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ti
n
a
(m
m
o
l/
k
g
 d
e
 m
ú
s
c
u
lo
 s
e
c
o
)
 Suplementação de beta-alanina ou placebo 
por 5 semanas.
 Nadadores de 100-m e 200-m de nível nacional.
 Avaliação da mudança no tempo de prova
ANTES e APÓS a suplementação.
A interpretação dos resultados é acurada?
Fonte: https://qualidadedevida.com.br
p = 0,07
p = 0,002
PL BA
3
2
1
0
-1
-2
-3
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5 V
a
ri
a
ç
ã
o
 a
b
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lu
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n
o
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 2
0
0
-3
(s
)
V
a
ri
a
ç
ã
o
 a
b
s
o
lu
ta
 
n
o
s
 1
0
0
-m
(s
)
Fonte: 
adaptado 
de: 
PAINELLI et 
al., 2013.
 Tempo nas finais masculinas dos 100-m e 200-m nado 
livre (Jogos Olímpicos do Rio 2016).
 Embora certos resultados não sejam estatisticamente 
significantes, eles podem ser significativos em um 
contexto de alto rendimento.
A interpretação dos resultados é acurada?
Fonte: adaptado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nata%C3%A7%C3%A3o_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2016
Evento Ouro Prata Bronze
50 m 
livre
Anthony Ervin 
(EUA)
21.40
Florent 
Manaudou (FRA)
21.41
Nathan Adrian 
(EUA)
21.49
100 m 
livre
Kyle Chalmers
(AUS)
47.58
Pieter Timmers 
(BEL)
47.80 NR*
*Novo recorde 
nacional
Nathan Adrian 
(EUA)
47.85
200 m 
livre
Sun Yang (CHN) 1:44.65
Chad le Clos 
(RSA)
1:45:20 AF*
*Recorde africano
Nathan Adrian 
(EUA)
1:45.23
Tempo de estudo (semanas)
0 4 8 12 Valor P
Peso corporal (kg)
Placebo 84.8+0.9 85.7+0.9 86.0+0.9 85.1+0.9
HMB-FA 85.0+0.9 85.8+0.9 86.7+0.9 86.9+0.9 0.003
Massa magra (kg)
Placebo 67.1+1.1 68.0+1.1 70.0+1.1 69.2+1.1
HMB-FA 67.1+1.1 70.1+1.1 72.2+1.1 74.5+1.1 0.001
Massa gorda (kg)
Placebo 17.6+1.7 16.8+1.7 16.0+1.7 15.9+1.7
HMB-FA 17.9+1.7 15.7+1.7 14.4+1.7 12.5+1.7 0.0003
Área de secção transversa do quadríceps (mm)
Placebo 50.2+2.1 52.2+2.1 52.5+2.1 52.6+2.1
HMB-FA 50.2+2.1 53.1+2.1
55.60+2.
1
57.4+2.1 0.0001
 Suplementação de HMβ X
placebo (12 semanas).
 Homens previamente treinados.
~7,5 kg de aumento 
de massa magra!
Cuidado com os (potenciais)
conflitos de interesse
Fonte: 
adaptado de: 
WILSON et al., 
2014.
CONFLICT OF INTEREST
This research was funded in part through a grant from Metabolic Technologies Inc.
JMW, RPL, JMJ, JCA, and SMCW declare no competing interestc. JR, JF, and SB
are employed by Metabolic Technologies, Inc.
Fonte: adaptado de: WILSON et al., 2014.
Fonte: https://dicasdemusculacao.org
Cuidado com os (potenciais) conflitos de interesse!
 A área de Nutrição Aplicada ao Esporte/Exercício é constantemente atualizada. 
Inúmeros são os pontos a serem considerados para avaliar a qualidade da 
informação produzida nessa área.
 A amostra do estudo determinará a sua validade ecológica, isto é, o quanto ela 
reflete o “mundo real”.
 O efeito placebo “existe e está entre nós”! – o vendamento é imprescindível!
 Como regra, suplementos são complementos da dieta, ou seja, deve-se prestar 
atenção sobre o potencial papel do estado nutricional e consumo alimentar 
previamente reportados.
 Cautela deve ser exercida durante a análise e a 
interpretação dos resultados.
 O conflito de interesse pode influenciar a elaboração, a 
condução e a interpretação de um estudo – a ética e a 
integridade devem ser preservados.
Take-home messages – mensagens para casa
Sobre os pontos a serem considerados em uma nova informação publicada na área 
de Nutrição Aplicada ao Esporte, assinale a alternativa correta:
a) Resultados provenientes de estudos com suplementos nutricionais em modelos 
animais são facilmente extrapoláveis para humanos.
b) Informações e/ou pistas a respeito de um suplemento nutricional podem 
influenciar a expectativa de um indivíduo e, portanto, a sua performance física.
c) Independentemente do consumo alimentar de um indivíduo, todos os 
suplementos nutricionais com fundamentação científica serão sempre benéficos.
d) A interpretação estatística deve ser a mais rigorosa 
possível em investigações nesse campo.
e) O patrocínio de uma investigação nessa área, 
provavelmente, terá pouca ou nenhuma influência 
sobre os resultados.
Interatividade
Resposta
Sobre os pontos a serem considerados em uma nova informação publicada na área 
de Nutrição Aplicada ao Esporte, assinale a alternativa correta:
a) Resultados provenientes de estudos com suplementos nutricionais em modelos 
animais são facilmente extrapoláveis para humanos.
b) Informações e/ou pistas a respeito de um suplemento nutricional podem 
influenciar a expectativa de um indivíduo e, portanto, a sua performance física.
c) Independentemente do consumo alimentar de um indivíduo, todos os 
suplementos nutricionais com fundamentação científica serão sempre benéficos.
d) A interpretação estatística deve ser a mais rigorosa 
possível em investigações nesse campo.
e) O patrocínio de uma investigação nessa área, 
provavelmente, terá pouca ou nenhuma influência 
sobre os resultados.
 Processo de contração muscular.
 Importância da dieta (macronutrientes x micronutrientes).
 Sistemas de fornecimentode energia durante o exercício para o processo de 
contração muscular.
 Sistema anaeróbio alático/sistema anaeróbio lático/ 
sistema aeróbio.
 Quem são eles? Quais são as suas características? Em 
quais tipos de exercícios possuem maior contribuição?
O que eu vou dizer a vocês – bioenergética e integração metabólica
Fonte: https://ccb.med.br
 É o ramo da bioquímica que aborda a transferência, a conversão e a utilização de 
ENERGIA nos sistemas biológicos.
Bioenergética – conceito 
Fonte: adaptado de: 
https://sobiologia.com.br
Fonte: adaptado de: https://universiaenem.com.br
Fonte: https://universiaenem.com.br
ENERGIA
P+ENERGIA
Grupos fosfato
MOLÉCULA DE ATP
Estrutura da adenosina trifosfato ATP
Ribose
Adenina
Visão geral do processo de contração muscular
Ca++
Miosina
Troponina
ATP
Fonte: adaptado de: FITTS (1994) e ROBERGS et al., 2004.
Actina
Tropomiosina
Tnl
TnC TnT
Exemplos de estoques de energia no corpo humano e papel da dieta
Tabela – Estimativa da energia total disponível (kcal)
nos principais reservatórios do organismo
Fonte: adaptado de: 
Brooks et al., 2000.
Reservas 
Energia disponível
(kcal)
Glicogênio muscular 2.000
Glicogênio hepático 280
TG tecido adiposo 141.000
Proteínas corporais 24.000
Carboidratos Proteínas Gorduras Vitaminas Minerais
Nutrientes
Macro Micro
Suplementos Alimentos
 PROVISÃO DE ENERGIA
 REGULAÇÃO DO METABOLISMO
 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio alático (ATP-PCr)
Adenina
Água
Fosfato inorgânicoATP ADP
Adenina
ADP ATPCreatina-fosfato (CP) Creatina
Fonte: adaptado de: Robergs et al., 2004.
Adenina
Adenina
 “Tampão temporal energético”
(TERJUNG et al., 2000).
 Fornecimento do fosfato
necessário para a ressíntese
de adenosina trifosfato (ATP).
ATPATP
ATP
ADP ADP ADP
ADP
PCr
Cr
ATP
CK CK CKCK ATPase
CK
ATPase
Creatina quinase mitocondrial
Creatina citosólica
AtPase citosólica
CK
Mitocôndria Citoplasma
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio alático (ATP-PCr)
 Apesar de abundantes, 
os estoques de PCr são
rapidamente depletados
em situações com 
elevada demanda por 
ATP não suprida pela 
respiração mitocondrial.
 ~10-15 segundos.
Tempo (s)
%
 d
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Exaustão
Fonte: adaptado de: VERHEIJEN, 1998.
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio alático (ATP-PCr)
 Natação (50 m);
 Atletismo (100 m);
 Arremesso de disco;
 Arremesso de peso;
 Salto triplo;
 Salto em distância;
 Levantamento de peso.
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio alático (ATP-PCr)
Fontes: http://treinamentoesportivo.com/index.php/lpo/levantamento-olimpico-o-arranco-e-o-arremesso/
http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2016/04/
https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/acusado-de-jogar-garrafa-em-pista-de-corrida-se-diz-inocente/
https://veja.abril.com.br/esporte/fabiana-murer-confirma-aposentadoria-nao-salto-nunca-mais/
https://atletisminterativo.weebly.com/lanccedilamento-do-disco.html
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio lático (glicólise)
FASE DE PAGAMENTOFASE DE RECOMPENSA Nesse sistema, 
a glicose proveniente 
do glicogênio passa a 
ser o substrato 
utilizado para a 
geração de ATP.
Fonte: adaptado de: 
https://canalcederj.ceci
erj.edu.br/recurso/7667
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio lático (glicólise) 
– formação de lactato
Fonte: adaptado de: ROBERGS et al., 2004.
 A nicotinamida adenina 
dinucleotídeo (NADH), uma 
coenzima eletricamente 
carregada, seria naturalmente 
reoxidada na mitocôndria;
contudo, dada a insuficiência 
de oxigênio, o piruvato aceita 
os elétrons do NADH, 
convertendo-se em lactato.
 Atletismo (400 e 800 m);
 Natação (100 e 200 m);
 Ciclismo indoor (1 km);
 Boxe;
 Judô.
Sistema de fornecimento de energia: sistema anaeróbio lático (glicólise)
Fontes: https://www.torcedores.com/noticias/2018/12/selecao-brasileira-de-ciclismo-kacio-freitas
http://www.judan.com.br/2014/12/os-10-melhores-ippons-de-2014-no-judo.html
https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2016/06/phelps-garante-vaga-nos-200m-borboleta-dos-jogos-do-
rio-6274673.html
https://sites.google.com/site/edfisicaempic/educacao-fisica-corpo-e-mente/atletismo
 Com a presença de oxigênio, o piruvato é convertido em Acetil-CoA, o qual 
adentrará o ciclo do ácido cítrico
(Ciclo de Krebs).
 O ciclo levará à produção de ATP.
 E também levará à produção das já 
mencionadas coenzimas eletricamente
carregadas (NADH e FADH).
Sistema de fornecimento de energia: sistema aeróbio (Ciclo de Krebs e 
cadeia transportadora de elétrons)
Fonte: http://profpenafortefundamentosdabiologia.blogspot.com/2012/02/metabolismo-
metabolismo.html
Sistema de fornecimento de energia: sistema aeróbio (Ciclo de Krebs e 
cadeia transportadora de elétrons)
Fonte: adaptado de: NELSON & COX, 2002.
 NADH e FADH fornecem os seus 
elétrons aos complexos da cadeia 
transportadora de elétrons.
 Ao passo que esses elétrons são 
transportados pela cadeia, prótons 
são gerados no espaço 
intermembranar da mitocôndria, 
os quais vão levar à síntese 
de ATP.
 Maratona;
 Maratona aquática;
 Marcha atlética;
 Cross-country;
 Ciclismo de estrada;
 Triatlo.
Sistema de fornecimento de energia: sistema aeróbio (Ciclo de Krebs e 
cadeia transportadora de elétrons)
Fontes: http://www.ssat.or.th/en/2017/04/20/cross-country-skiing-2/
https://esporte.ig.com.br/olimpiadas/triatlo/
http://www.finishlynx.com/pt/packages/cycling-timing-systems/
https://www.torcedores.com/noticias/2018/11/maratona-de-nova-
york-ao-vivo-na-tv
 Principais características
dos três sistemas de
fornecimento de energia.
CARACTERÍSTICAS
SISTEMA 
ANAERÓBIO 
ALÁTICO
SISTEMA 
ANAERÓBIO LÁTICO
SISTEMA AERÓBIO
Tipo de atividade Potência Velocidade Endurance
Duração do esforço 0 a 20 segundos 30 a 120 segundos >180 segundos
Evento esportivo
Lançamentos, 
saltos, sprints
Corridas de 400 e 
800 metros, nado 100 
e 200 metros
Maratona, triatlo, remo
Localização de 
enzimas
Citosol Citosol Citosol e mitocôndrias
Localização de 
substrato
Citosol Citosol
Citosol, sangue, 
fígado e tecido adiposo
Velocidade de 
ativação do processo
Imediato Rápido Lento, mas prolongado
Substratos utilizados Fosfocreatina
Glicose e glicogênio 
muscular
Glicose e glicogênio 
muscular, glicogênio 
hepático, ácidos graxos, 
aminoácidos
Presença de oxigênio Não Não Sim
Take-home messages – mensagens para casa
Fonte: adaptado de: BROOKS, 1998.
Assinale a alternativa incorreta dentre as sentenças:
a) O NADH e o FADH são coenzimas eletricamente carregadas, cujo destino é a 
cadeia transportadora de elétrons, em que ATP será produzido por vias aeróbias.
b) O ATP é a “moeda energética” do organismo. Além de permitir que determinadas 
reações enzimáticas e trocas iônicas ocorram, sem ele, não há contração muscular.
c) A ligação do cálcio à troponina também tem papel imprescindível no processo de 
contração muscular.
d) O corpo humano tem “estoques de energia” para a 
sobrevivência, como o glicogênio muscular e os 
triglicerídeos no tecido adiposo.
e) O levantamento básico, o lançamento de peso e o salto 
triplo são exemplos de modalidades em que há a 
predominância do sistema aeróbio.
Interatividade
Resposta
Assinale a alternativa incorreta dentre as sentenças:
a) O NADH e o FADH são coenzimas eletricamente carregadas, cujo destino é a 
cadeia transportadora de elétrons, em que ATP será produzido por vias aeróbias.
b) O ATP é a “moeda energética” do organismo. Além de permitir que determinadas 
reações enzimáticas e trocas iônicas ocorram, sem ele, não há contração muscular.
c) A ligação do cálcio à troponina também tem papel imprescindível no processo de 
contração muscular.
d) O corpo humano tem “estoques de energia” para a 
sobrevivência, como o glicogênio muscular e os 
triglicerídeosno tecido adiposo.
e) O levantamento básico, o lançamento de peso e o salto 
triplo são exemplos de modalidades em que há a 
predominância do sistema aeróbio.
 Classificação dos CHO.
 Processo de digestão e absorção intestinal dos CHO.
 Captação tecidual dos CHO.
 Utilização dos CHO durante o exercício físico.
 Importância do fornecimento de CHO pela dieta para o exercício físico.
 Efeitos da suplementação de CHO sobre o desempenho físico.
 Efeitos sobre o treinamento físico (aeróbio e resistido).
 Recomendações.
O que eu vou dizer a vocês – carboidratos (CHO)
Fonte: https://mundoboaforma.com.br
 Monossacarídeos = CHO simples.
 Não sofrem digestão (glicose, frutose).
 Dissacarídeos (lactose, sacarose) e
polissacarídeos (glicogênio) =
CHO complexos.
 Precisam sofrer digestão.
Carboidratos – classificação 
Figura – Classificação e função dos carboidratos
Adaptado de: Jenkins et al., 1981.
Classificação Funções
Estrutural Energética
Monossa-
carídeos
Polissa-
carídeos
Dissacarídeos
são
Substâncias
orgânicas
Carboidratos
 Inicia na boca (trituração + ptialina).
 Interrompida no estômago.
 Duodeno  suco pancreático
 Amilase pancreática.
 Formação dos dissacarídeos.
 Jejuno e íleo  secreção
de enzimas específicas 
aos dissacarídeos.
Carboidratos – digestão e absorção intestinal
Figura – Ilustração da digestão dos carboidratos no organismo humano
Digestão dos carboidratos
Dissacarídeos MonossacarídeosAmilase
salivar
Polissacarídeos
Amilase
pancreática
Dextrinas
Maltose Sucrose Lactose
LactaseSacaraseMaltase
Dextrinas
ptialina
ph ácido do estômago 
inibe a ptialina
(duodeno)
Glicose Frutose Galactose
Fonte: 
Adaptado 
de http://ww
w.namrata.c
o/reaction-
catalyzed-
by-amylase/
 Glicemia deve ser regulada.
 Pâncreas – secreção de insulina.
 Insulina favorece o
transporte de GLUT para
a membrana celular.
 GLUT (glucose transporter)
é o responsável por
captar a glicose.
Carboidratos – captação tecidual
Fonte: livro-texto. Figura – ilustração do processo 
de captação de glicose do meio extracelular para o 
meio intracelular pelo transportador de glicose 
isoforma 4 (GLUT4), a qual ocorrerá após a ligação 
da insulina ao seu receptor específico.
Insulina Glicose
Receptores 
de insulina
Ativo
Inativo
GLUT4
Ativação de 
sinalizadores
Estocagem ou 
utilização da glicose
 Hormônios liberados durante o exercício estimulam a quebra de glicogênio 
(glicogenólise) até glicose.
 A glicose sofre a glicólise,
levando à produção 
de ATP.
Carboidratos – utilização durante o exercício físico
Fonte: autoria própria
Tecido muscular
Energia
GLUCAGON
GLICOSE
G6P
3
2
1
GLICOGÊNIO
GLUT 4
GLUT 4
(+) CONTRAÇÃO
GLICOGENÓLISE
1 Hexoquinase
2 Glicogênio sintetase
3 Via oxidativa
 Quanto > a intensidade, maior a mobilização
de glicogênio muscular para o exercício.
 Quanto > a duração, maior a mobilização de
glicogênio muscular para o exercício.
Glicogênio muscular
Triglicerídeos musculares
Glicose plasmática
Ácidos graxos plasmáticos
% do VO2 máx
G
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 (
m
m
o
l/
k
g
/m
in
)
Duração (mín)
Fonte: GOLLNICK et al., 1974; 
HERMANSEN et al., 1967; 
ROMIJN et al., 1993.
Carboidratos – utilização durante o exercício físico
25 65 85
 Dietas de diferentes conteúdos
de CHO levarão a diferentes 
concentrações de glicogênio
muscular, o que impactará
o desempenho físico.
Carboidratos e exercício físico – influência da dieta?
Relação entre a tolerância ao esforço e a concentração inicial de glicogênio muscular fornecida por 
dietas com diferentes conteúdos de carboidrato. Os quadrados são os participantes submetidos à 
dieta pobre em carboidrato; os triângulos são os participantes submetidos à dieta moderada; os 
círculos fazem referência aos participantes submetidos à dieta rica.
Fonte: adaptado de: BERGSTROM et al., 1966. [
g
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g
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 g
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0
 
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Tempo de exaustão (mín)
0 50 100 150 200 250 300
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
 Ciclistas treinados.
 120 min a 70% VO2máx.
 Contrarrelógio 30-km.
 CHO: ~150 g antes/solução de glicose 6,4%.
 Placebo: adoçante artificial / adoçante artificial.
 Ingestão 30 min antes/a cada 15 min.
Carboidratos e exercício físico – influência da suplementação?
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3
0
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)
 CC: CHO antes e durante o exercício
 PC: placebo antes e CHO durante o exercício
 CP: CHO antes e placebo durante o exercício
 PP: placebo antes e durante o exercício
Fonte: adaptado de: 
FEBBRAIO et al., 2000.
Fonte: https://cob.org.br
4000
3000
2000
1000
0
CC PC CP PP
 Tal como durante as competições,
os CHO também são importantes
para manter uma intensidade de
treino elevada, de forma a adquirir
melhores adaptações ao
treinamento e, assim, melhores
índices de competição.
Carboidratos – efeitos sobre o treinamento físico
Baixo CHO
Alto CHO
%
 d
a
 p
o
tê
n
c
ia
 m
á
x
im
a
Fonte: adaptado de: YEO et al., 2008.
Figura – Efeitos de dietas ricas e pobres em carboidratos (CHO) 
sobre a intensidade de treinamento a cada sessão
77
75
73
71
69
67
65
HIT1 HIT2 HIT3 HIT4 HIT5 HIT6 HIT7 HIT8 HIT9
*
p = 0.06
 Séries de agachamento a 85% 1RM até a exaustão.
 3 min de descanso entre as séries.
 0,3 g de CHO/kg antes e após cada série completada.
Carboidratos – efeitos sobre o treinamento de força?
Fonte: adaptado de: KULIK et al., 2008.
Tabela – Efeitos da suplementação de carboidratos sobre o desempenho de força
Fonte: https://treinomestre.com.br
VARIÁVEL CARBOIDRATO PLACEBO p
Repetições 20.4+14.9 19.7+13.1 0.88
Séries 3.5+3.2 3.5+2.7 1.00
Volume total (kg.reps) 2928.7+2219.5 2772.8+1951.4 0.78
Trabalho total (kJ) 29.9+22.3 28.6+19.5 0.83
Tempo total (mín) 29.7+3.6 28.5+3.0 0.70
Carboidratos – recomendações (ACSM)
Fonte: THOMAS et al., 2016.
Recomendações diárias
Leves  Baixa intensidade ou dependentes de habilidades 3 a 5 g de CHO/kg/dia
Moderadas
 Atividades de duração e/ou intensidades 
moderadas (~1h/dia)
5 a 7 g de CHO/kg/dia
Intensas + 
prolongadas
 Atividades de natureza aeróbia e/ou intermitente, 
de intensidade moderada à alta e duração 
prolongada (1 a 3h/d)
6 a 10 g de CHO/kg/dia
Intensas + (muito) 
prolongadas
 Atividades de intensidade moderada à alta, com 
duração extremamente prolongada (>4-5h/dia)
8 a 12 g de CHO/kg/dia
Pré-exercício:
 3 a 4 horas antes (refeição).
 4 a 5 g de CHO/kg de peso corporal.
 1 hora antes (repositores energéticos líquidos).
 1 a 2 g de CHO kg de peso corporal.
Durante o exercício (duração < 1 hora):
 Desnecessários!
Durante o exercício (intensos, contínuos ou 
intermitentes, com duração > 1 hora):
30 a 60 g de CHO/hora; provê-lo a cada 15 ou 30 minutos.
Carboidratos – recomendações (ACSM)
Pós-exercício:
 1,0 a 1,2 g de CHO/kg de peso corporal/hora durante 4 a 6 horas após o término 
do exercício; depois disso, retornar às necessidades diárias.
Carboidratos – recomendações (ACSM)
Fonte: https://peakendurancesport.comFonte: https://suppversity.blogspot.com
 Os CHOs possuem mecanismos de digestão e absorção bem definidos, iniciando-se 
na boca e terminando no íleo e no jejuno por meio da ação de enzimas específicas 
a esses sítios.
 A liberação de insulina pelo pâncreas e a sua ligação ao seu receptor específico 
é um passo de suma importância para a captação de glicose pelos tecidos.
 Uma vez dentro dos diferentes tecidos, a principal função da glicose será o 
fornecimento energético. A sua contribuição para a manutenção do exercício 
é fundamental conforme a intensidade e a duração do exercício aumentam.
 Isso tem relação direta com o desempenho físico. Assim, a 
suplementação de CHOs antes e durante o exercíciofísico 
tem sido recomendada para a melhora do desempenho em 
atividades intensas e de longa duração (> 1 hora).
 Exercícios resistidos parecem não sofrer benefícios 
com a suplementação de CHO.
Take-home messages – mensagens para casa
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças:
a) A combinação de intensidades elevadas e durações prolongadas em um 
exercício físico acarreta em baixa mobilização do glicogênio muscular para a 
produção de energia para a manutenção da contração muscular.
b) Considerando o sistema de fornecimento de energia 
durante o treinamento resistido para quem quer ganhar 
força máxima, pode-se dizer que o efeito da 
suplementação de carboidratos exerceria 
efeitos ergogênicos.
Interatividade
c) Modalidades esportivas intensas e de longa duração (maratona, triatlo) são 
exemplos de atividades em que não se esperariam efeitos ergogênicos da 
suplementação de carboidratos.
d) A ingestão de carboidratos durante atividades de alta intensidade e de relativa 
curta duração (30 a 40 minutos) se tornaria irrelevante já que não há completa 
depleção do glicogênio muscular em atividades com tal duração, nem risco 
de hipoglicemia.
e) Todas as afirmativas anteriores são incorretas.
Interatividade
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças:
d) A ingestão de carboidratos durante atividades de alta intensidade e de relativa 
curta duração (30 a 40 minutos) se tornaria irrelevante já que não há completa 
depleção do glicogênio muscular em atividades com tal duração, nem risco 
de hipoglicemia.
Resposta
 Classificação.
 Digestão e absorção intestinal.
 Mobilização e oxidação durante o exercício físico.
 Estratégias nutricionais para “otimizar” a
mobilização e a oxidação de lipídios.
O que eu vou dizer a vocês – lipídios
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
 Moléculas hidrocarbonatadas (carbono, hidrogênio e oxigênio).
 Não solúveis em água.
 Simples (triglicerídeos).
 Compostos (fosfolipídios).
 Esteroides (colesterol).
Lipídios – classificação 
Reação de síntese dos triglicerídeos (gorduras) a partir da condensação de três 
moléculas de ácido graxo com uma molécula de glicerol
Fonte: adaptado de: 
https://sobiologia.com.br
Glicerol
+
3 ácidos graxos
de diferentes 
comprimentos
Um triglicerídeo formado 
a partir de 1 glicerol + 3 
ácidos graxos
 Estrutural.
 Armazenamento
e provisão de energia.
 Isolante térmico
e físico.
Lipídios – classificação e função
Fonte: 
adaptado de: 
https://todamat
eria.com.br
Glicerol
Ch2 – OH
CH – OH
CH2 – OH 
Ácido graxo
HO
O=
HO
O=
Saturado
Ligação dupla
Insaturado
Lipídios – classificação e função
(Alimentos de origem animal) (Azeite de oliva, óleo de canola e de amendoim)
(Castanha, amêndoa, óleo de girassol)
Triglicerídeos
Fonte: adaptado de: 
https://todamateria.com.br
O=
Ch2 – O
CH – O
CH2 – O
Glicerol + 3 ácidos graxos 
O=
O=
O=
Ch2 – O
CH – O
CH2 – O
O=
O=
SATURADO MONOINSATURADO
O=
Ch2 – O
CH – O
CH2 – O
O=
O=
POLI-INSATURADO
Lipídios – digestão 
3)
4)
5)
Na boca, lipase lingual
inicia a digestão
dos lipídios
No estômago, a lipase 
gástrica continua a 
digestão dos lipídiosA vesícula biliar libera a bile, 
rica em sais/ácidos biliares
As micelas são 
transportadas até a mucosa 
intestinal do jejuno
A lipase pancreática, liberada 
pelo pâncreas, é responsável 
pela digestão final dos 
lipídios, quebrando as 
micelas em glicerol 
e ácidos graxos
2)
No duodeno, os sais biliares continuarão a quebra 
das gotículas maiores de lipídios, transformando-os 
em moléculas menores, as micelas
6)
Fonte: adaptado de: 
https://lactobacilo.com
1)
Lipídios – absorção
Tecidos Sangue
Células da 
mucosa 
intestinal
Resintetizados 
em triglicerídeos Quilomícrons
Ácidos graxos, glicerol
absorção
Colesterol 
fosfolipídios de 
proteínas
Ácidos graxos 
e glicerol
Fonte: Adaptado de: McArdle et al., 1996. 
Oxidação dos ácidos 
graxos (AG)
 Circulação sistêmica
 AG ligado à albumina
 Captação (fígado
e músculo)
Lipídios – Mobilização do tecido adiposo e transporte através da 
corrente sanguínea
Fonte: Autoria Própria
Triacilglicerol 
(TAG)
GLICEROL
3 AG
Sist. Circulatório
Adipócito
AMPc
(+)
Hormônios 
Glucagon
Adrenalina
GH
Lipase 
Hormônio
Sensível 
(LHS)
Ácido graxo 
+ albumina
Tecido muscular
Lipídios – Captação e ativação pela célula muscular
Oxidação dos ácidos graxos (AG)
a) Citoplasma
 Captação (difusão)
 Ligação à FABP
 Ligação à Coenzima A
Sist. Circulatório
Fonte: Autoria Própria
Ácido graxo 
+ albumina
COENZIMA A
(CoA)
ATP
AG-FABP
MIÓCITO
Acil-CoA
Lipídios – Oxidação pela célula muscular
Fonte: Autoria Própria
Oxidação dos ácidos graxos (AG)
b) Mitocondrial
 Degradação do Acetil CoA no ciclo de 
Krebs produzindo ATP, CO2 e H2O.
 Cada Acetil CoA no ciclo de Krebs 
gera 12 ATPs.
COENZIMA A
(CoA)
ATP
AG-FABP
MIÓCITO
Acil-CoA
Acil-CoA
Acetil-CoA
CK
Mitocôndria
 Conforme a duração do exercício se prolonga, o conteúdo 
muscular de glicogênio diminui, e a oxidação de gorduras 
passa a ser predominante;
 Dado que o glicogênio muscular é o substrato 
predominantemente recrutado em intensidades elevadas de 
exercício, a oxidação de gorduras possui maior participação 
em intensidades leves a moderadas de exercício.
Lipídios – Contribuição para o exercício físico: influência da duração e 
da intensidade
Fonte: 
Adaptado de: 
McArdle et 
al., 1996
P
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s 100
80
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100
% do VO2 máx
Carboidratos
Gorduras
%
 d
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g
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70
65
60
55
50
45
40
35
30
% 0 20 40 60 80 100 120
% Gorduras
% Carboidratos
 Cafeína;
 Carnitina;
 Ácido Linoleico Conjugado
 Chá verde;
 Fucoxantina
 Forscolina
 Cromo
Lipídios – Estratégias nutricionais para otimizar a mobilização e 
oxidação de gorduras
Ilustração dos ‘supostos’ efeitos de um Fat BurnerFonte: Adaptado de Jeukendrup & Randell, 2011
Fat burner
Aumento da oxidação de 
lipídios durante o exercício
Inibe o apetite
Previne ganho de 
peso após a 
perda de peso
Aumenta a 
perda de 
peso
Aumento do 
gasto calórico
Diminui a 
absorção de 
lipídios
Causam adaptações 
de longo prazo no 
metabolismo lipídico
Acelera o 
metabolismo
 A maior parte dos lipídios ingeridos na dieta está na forma de triglicerídeos, 
compostos por 1 molécula de glicerol e 3 de ácidos graxos.
 A digestão dos lipídios se inicia na boca (lipase lingual) e termina na mucosa 
intestinal, onde as micelas são clivadas pela lipase pancreática em glicerol e ácidos 
graxos.
 A mobilização de lipídios durante o exercício parece ser maior em intensidades leves 
a moderadas, condizentes com a lentidão da sua mobilização, tal como em durações 
prolongadas, em que os estoques de glicogênio se reduzem drasticamente.
 Estratégias vêm sendo empregadas na tentativa de 
otimizar a oxidação de lipídios. Os resultados em estudos 
com animais são empolgantes. Já os resultados em 
humanos são inconsistentes. A lista de fat burners cresce 
direcionada pela indústria a uma velocidade que não é 
pareada por suporte científico.
Take-home messages – mensagens para casa
Em relação à suplementação de fat burners, é correto afirmar que:
a) Há um grande número de suplementos dessa faixa no mercado, mas apenas a 
carnitina e o chá verde têm eficácia cientificamente comprovada.
b) Há substancial informação na literatura que apoie a segurança de cada um deles, 
isto é, seus potenciais efeitos colaterais sobre a saúde.
c) Não existe suporte científico e/ou fundamentação teórica que apoie a eficácia de 
qualquer suplemento fat burner.
d) É improvável que a comercialização de fat burners esteja 
associada ao interessede indústrias e, portanto, a 
conflitos de interesse.
e) Eles apresentam resultados positivos e similares sobre a 
composição corporal tanto de animais quanto de 
humanos.
Interatividade
Em relação à suplementação de fat burners, é correto afirmar que:
a) Há um grande número de suplementos dessa faixa no mercado, mas apenas a 
carnitina e o chá verde têm eficácia cientificamente comprovada.
b) Há substancial informação na literatura que apoie a segurança de cada um deles, 
isto é, seus potenciais efeitos colaterais sobre a saúde.
c) Não existe suporte científico e/ou fundamentação teórica que apoie a eficácia de 
qualquer suplemento fat burner.
d) É improvável que a comercialização de fat burners esteja 
associada ao interesse de indústrias e, portanto, a 
conflitos de interesse.
e) Eles apresentam resultados positivos e similares sobre a 
composição corporal tanto de animais quanto de 
humanos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Dr. Vitor Painelli
UNIDADE II
Nutrição Aplicada
ao Esporte
 Classificação e função;
 Digestão e absorção;
 Como se dá o turnover/balanço proteico?
 Suplementação de proteínas;
 Influência da dose? Fonte? Distribuição?
 Necessidades proteicas;
 Recomendações.
O que eu vou dizer a vocês – proteínas
Fonte: https://beduka.com/
 Macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos;
 AAs  ácidos orgânicos que possuem um grupo amina e um grupo carboxila 
ligados ao seu carbono α;
 AA + AA = dipeptídeo;
 AA + AA + AA = tripeptídeo;
 4 até 20 AAs (ou 100) = polipeptídeo;
 Acima disso = proteína.
Proteínas – classificação 
Fonte: autoria própria – baseado em: LEHNINGER et al., 1995.
 Não essenciais: são aqueles sintetizados pelo corpo;
 Essenciais: são aqueles que o corpo humano não pode sintetizar  DIETA.
Aminoácidos – classificação 
Lista dos aminoácidos
essenciais e não essenciais.
Não essenciais Essenciais
Alanina Isoleucina
Arginina Leucina
Asparagina Valina
Aspartato Lisina
Cisteína Metionina
Ácido glutâmico Fenilalanina
Glutamina Treonina
Glicina Triptofano
Prolina Histidina
Serina Valina
Tirosina
Fonte: autoria própria –
Baseado em: LEHNINGER et al., 1995.
 Hormonal (ex.: insulina – metabolismo dos carboidratos);
 Enzimática (ex.: ATPase – hidrólise do ATP);
 Transportadora (ex.: albumina – transporta ácidos graxos livres);
 Receptora (ex.: GLUT4 – capta a glicose da corrente sanguínea);
 Contrátil (ex.: actina/miosina – contração muscular);
 Estrutural (ex.: colágeno – tecido conjuntivo);
 Energética.
Proteína – funções 
Processo de digestão de proteínas
Sítio de digestão Enzima Processo
Estômago Pepsina
Duodeno Tripsina
Intestino delgado Erepsina
Proteínas – digestão e absorção
PROTEÍNA
POLIPEPTÍDEOS
POLIPEPTÍDEOS
PEPTÍDEOS
PEPTÍDEOS AMINOÁCIDOS
Fonte: autoria própria –
baseado em: LEHNINGER et al., 1995.
Destino dos aminoácidos e turnover/balanço proteico
Fonte: HARRIS et al., 1992.
 O balanço proteico diz 
respeito à diferença aritmética 
entre as taxas de síntese e 
degradação proteica durante 
um determinado período.
Balanço/turnover proteico
REFEIÇÃO REFEIÇÃO REFEIÇÃO
TEMPO
B
A
L
A
N
Ç
O
 P
R
O
T
E
IC
O
 M
U
S
C
U
L
A
R
Fonte: adaptado de: 
PHILLIPS, 2004.
Paddon-Jones et al. (2004):
 Comparação da resposta de síntese
proteica muscular entre jovens e 
idosos após a ingestão de 15 gramas
de aminoácidos essenciais.
 Ambos respondem, mas a resposta 
é mais discreta em idosos 
RESISTÊNCIA.
Balanço/turnover proteico: influência da ingestão proteica
S
ín
te
s
e
 p
ro
te
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a
 m
u
s
c
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(%
/h
)
Jovem
Idoso
Jejum Pós-ingestão
Fonte: adaptado de PADDON-JONES et al., 2004.Fonte: https://healthhub.sg/
0.12
0.10
0.08
0.06
0.04
0.02
0
 Wilkinson et al. (2008): comparação da
resposta da síntese proteica muscular
ao exercício resistido e aeróbio
em jovens;
 O exercício resistido se mostra uma
ferramenta mais potente para
aumentar a síntese proteica muscular.
Balanço/turnover proteico: influência do tipo de treinamento
Fonte: adaptado de: WILKINSON et al., 2008.
REPOUSO PÓS-EXERCÍCIO
Exercício aeróbio
Exercício resistido
Fonte: https://ativo.com/
S
ín
te
s
e
 p
ro
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a
 (
%
/h
)
0.15
0.10
0.05
0.00
REFEIÇÃO REFEIÇÃO REFEIÇÃO
TEMPO
B
A
L
A
N
Ç
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 P
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O
T
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 M
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S
C
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L
A
R
 A combinação do treinamento 
resistido a um aumentado 
aporte proteico tem sido 
sugerida como uma estratégia 
mais eficiente para aumentar a 
massa e a força musculares ou 
combater sua perda do que 
qualquer uma delas 
isoladamente.
Balanço/turnover proteico: treinamento + suplementação de proteínas
Fonte: adaptado de: PHILLIPS, 2004.
III
IV
 As proteínas possuem inúmeras funções. Apesar do papel dos aminoácidos no 
fornecimento energético, eles possuem importante papel na sinalização intracelular 
para a síntese de proteínas;
 O balanço/turnover proteico ditará a “plasticidade muscular”, seja no sentido da 
hipertrofia, seja no sentido da atrofia, e é bem caracterizado em algumas situações;
 O treinamento resistido e a ingestão proteica se mostram estratégias efetivas para o 
aumento da síntese proteica muscular, embora ele seja mais discreto na 
população idosa;
 Dessa forma, a associação da suplementação com 
proteínas ao treinamento resistido se mostra uma estratégia 
ainda mais eficaz para otimizar o ganho de força 
e massa muscular.
Take-home messages – mensagens para casa
Assinale a alternativa correta a respeito do metabolismo das proteínas:
a) Indivíduos idosos possuem resposta da síntese proteica muscular similar a de 
indivíduos idosos após estímulos anabólicos, como a ingestão de proteínas.
b) O tipo de treinamento parece não influenciar a resposta anabólica muscular.
c) O balanço proteico tem impacto direto no acréscimo ou na diminuição da massa 
muscular. Logo, o emprego de estratégias para mantê-lo o mais positivado 
possível ao longo do dia é interessante.
d) Os aminoácidos não essenciais são aqueles que o corpo 
humano não sintetiza; logo, só podem ser obtidos 
pela dieta.
e) Tal como os carboidratos e os lipídios, a digestão das 
proteínas se inicia na cavidade bucal.
Interatividade
Assinale a alternativa correta a respeito do metabolismo das proteínas:
a) Indivíduos idosos possuem resposta da síntese proteica muscular similar a de 
indivíduos idosos após estímulos anabólicos, como a ingestão de proteínas.
b) O tipo de treinamento parece não influenciar a resposta anabólica muscular.
c) O balanço proteico tem impacto direto no acréscimo ou na diminuição da massa 
muscular. Logo, o emprego de estratégias para mantê-lo o mais positivado 
possível ao longo do dia é interessante.
d) Os aminoácidos não essenciais são aqueles que o corpo 
humano não sintetiza; logo, só podem ser obtidos 
pela dieta.
e) Tal como os carboidratos e os lipídios, a digestão das 
proteínas se inicia na cavidade bucal.
Resposta
 Para indivíduos jovens, 
observa-se que doses 
de 20 g são suficientes 
para maximizar a 
resposta da síntese 
proteica muscular.
Proteínas – influência da dosagem proteica por refeição
S
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 (
%
/h
)
Dose proteica (g)
~0,25 a 0,3 g/kg
Fonte: adaptado de: 
MOORE et al., 2009.
Fonte: https://hipertrofia.org
Fonte: https://malharbem.com.br
 Consistente com o 
fenômeno da 
resistência 
anabólica, idosos 
parecem precisar de 
maiores doses para 
maximizar a 
resposta da síntese 
proteica muscular.
Proteínas – influência da dosagem proteica por refeição
S
ín
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 (
%
/h
)
Perna não exercitada
Dose de whey protein (g)
Perna exercitada
Fonte: 
https://palacegatepractice.
com
Fonte: https://indiamart.com
Fonte: adaptado de YANG et al., 2012.
 Proteínas vegetais = 
região esplâncnica;
 Proteínas animais = 
tecidos periféricos;
 Whey e soja =
alta digestibilidade;
 Whey e caseína =
alto conteúdo de AAs
essenciais.Proteínas – influência da fonte proteica
S
ín
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r 
(%
/h
)
Repouso
Exercício
Caseína SojaWhey
Fonte: adaptado de: TANG et al., 2009.
0.20
0.15
0.10
0.05
0.00
 Logo, proteínas de fonte 
animal e de alta digestibilidade
devem ser escolhidas em 
detrimento das proteínas de 
origem vegetal ou de lenta 
digestibilidade;
 3 horas pós-ingestão, a 
aminoacidemia retorna aos 
níveis basais.
Proteínas – influência da fonte proteica
A
m
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(n
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l/
m
L
)
Tempo (minutos)
Whey
Soja
Caseína
Fonte: adaptado de: TANG et al., 2009.
1400
1200
1000
800
600
400
0 30 60 90 120 150 180
Proteínas – influência da distribuição proteica ao longo do dia
Fonte: Adaptado de Areta et al., 2013
BOLUS
INTERMEDIÁRIA
FREQUENTE
Bolus
Intermediária
Frequente
S
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(%
/
h
)
Proteínas – influência da coingestão com carboidratos
A
Fonte: HAMER et al., 2013.
Fonte: KOOPMAN et al., 2007.
S
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(%
/h
)
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(%
/h
)
0.03
0.02
0.01
0.00
0.14
0.12
0.10
0.08
0.06
0.04
0.02
0.00
B
PRO PRO+LCHO PRO+HCHO
PRO
PRO-CHO
Fonte: KATSANOS et al., 2008.
 6,72 g de AAs essenciais;
 7,57 g de AAs não 
essenciais;
 15 g de whey protein.
Proteínas – o que é melhor?
Uma proteína inteira ou aminoácidos isolados?
S
ín
te
s
e
 p
ro
te
ic
a
Aminoácidos
essenciais
Aminoácidos
não essenciais
Whey
protein
Fonte: https://realfitness.es
150
125
100
75
50
25
0
-25
*
*
 Quantidades >0,89 g/kg/dia para sedentários não conferem benefícios adicionais;
 Atletas precisam de uma ingestão proteica diária maior do que sedentários, mas 
quantidades >1,42 g/kg/dia não conferem grandes benefícios 
significantemente adicionais.
Proteínas – necessidades diárias de acordo com o perfil
0.89 g / kg / d 2.32 g / kg / d1.42 g / kg / d
S
ín
te
s
e
 p
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a
 
(m
g
 /
 k
g
 /
 h
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ra
)
ATLETAS
SEDENT
Fonte: adaptado de:
TARNOPOLSKY et al., 1992.
400
350
300
250
200
150
100
50
0
 15 a 35% da ingestão 
calórica diária deveria ser sob 
a forma de proteínas;
 Recomendação para pessoas 
sedentárias: 0,8 g/kg/dia;
 Recomendação para atletas 
de endurance: ~1,4 g/kg/dia;
 Recomendação para atletas 
de força: ~1,8 g/kg/dia.
Proteínas – recomendação 
0,8-0,9 1,3-1,4 1,7-1,8
15-35%
Ingestão proteica diária (g/kg/dia)
Atleta de força
Atleta de endurance
Indivíduo sedentário
Taxa de Síntese Proteica (unidades arbitrárias)
Recomendação
atual
Recomendação
para endurance
Recomendação
para força
Fonte:
LEMON, 1998.
50
40
30
20
10
0
50
40
30
20
10
0
 A = ingestão diária 
recomendada para 
sedentários (0,8 g/kg/dia);
 B = recomendação diária para 
treinados (1,4-1,5 g/kg/dia);
 C = ingestão diária média 
calculada nos 9 estudos
(2,05 g/kg/dia).
Proteínas – consumo proteico x recomendação
HÁ A REAL NECESSIDADE
DE SUPLEMENTAR????
In
g
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(g
 /
 k
g
 /
 d
ia
)
ESTUDO
Fonte: adaptado de: PHILLIPS, 2004.
 Existem fatores que podem influenciar a síntese proteica muscular em resposta à 
ingestão de proteínas, tais como a dosagem, a fonte, a distribuição; outros nem 
tanto, tal como a combinação com CHO;
 A suplementação com “proteínas inteiras” parece ser superior aos aminoácidos 
isolados para aumentar a síntese proteica;
 Atletas de fato requerem mais proteínas do que indivíduos sedentários, mas a 
quantidade é bem menor do que se pensa;
 A real necessidade de se suplementar com proteínas deve 
ser analisada de acordo com a dieta!
Take-home messages – mensagens para casa
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças abaixo:
a) Para otimizar a síntese proteica muscular, indivíduos jovens necessitam de doses 
maiores de proteínas por refeição se comparados a indivíduos idosos.
b) A fonte proteica pode influenciar a síntese proteica muscular, em que as proteínas 
de origem vegetal, como a soja, podem gerar uma maior otimização da síntese 
proteica se comparadas às de origem animal, como a proteína do soro do leite
(isto é, o whey protein).
c) A combinação de carboidratos e proteínas parece não otimizar a resposta da 
síntese proteica muscular se comparada à suplementação isolada de proteínas.
d) A suplementação de aminoácidos isolados reflete em 
aumentos similares da síntese proteica muscular se 
comparada à suplementação de uma proteína inteira.
e) Quanto maior a quantidade de proteínas diárias para 
atletas, maiores os benefícios sobre a massa muscular.
Interatividade
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças abaixo:
a) Para otimizar a síntese proteica muscular, indivíduos jovens necessitam de doses 
maiores de proteínas por refeição se comparados a indivíduos idosos.
b) A fonte proteica pode influenciar a síntese proteica muscular, em que as proteínas 
de origem vegetal, como a soja, podem gerar uma maior otimização da síntese 
proteica se comparadas às de origem animal, como a proteína do soro do leite
(isto é, o whey protein).
c) A combinação de carboidratos e proteínas parece não otimizar a resposta da 
síntese proteica muscular se comparada à suplementação isolada de proteínas.
d) A suplementação de aminoácidos isolados reflete em 
aumentos similares da síntese proteica muscular se 
comparada à suplementação de uma proteína inteira.
e) Quanto maior a quantidade de proteínas diárias para atletas, 
maiores os benefícios sobre a massa muscular.
Resposta
 O que são vitaminas? E o que são minerais?
 Quais as suas funções no organismo e fontes de aquisição?
 Quais são as recomendações feitas sobre esses micronutrientes para os 
praticantes de exercício físico?
 A suplementação é realmente eficaz? Para quem? Quando? Quanto?
O que eu vou dizer a vocês – vitaminas e minerais
Fonte: https://cfn.org.br
Micronutrientes – classificação
Fonte: https://agristar.com.br
Fonte: https://belezaesaude.com
Fonte: autoria própria
Carboidratos Proteínas Gorduras Vitaminas Minerais
Nutrientes
Macro Micro
Suplementos Alimentos
 PROVISÃO DE ENERGIA
 REGULAÇÃO DO METABOLISMO
 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
 Compostos orgânicos não sintetizados
pelo organismo.
Exceções:
 Vitamina D – sintetizada na pele (raios solares);
 Biotina (B8), ácido pantotênico (B5), vitamina K, folato (B9) – sintetizados pelas 
bactérias da microbiota intestinal (mas em baixíssimas quantidades).
Classificação de acordo com a solubilidade:
 Lipossolúveis – A, D, E e K;
 Hidrossolúveis – C e todas as 8 vitaminas do complexo B.
Vitaminas – classificação 
Fonte: https://prootica.com.br
Fonte: https://revista.algomais.com
LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina Para que serve?
Onde podemos 
encontrar?
Avitaminoses
A (retinol)
Dá pigmento às 
células visuais, 
antioxidante, 
manutenção do 
tecido visual e das 
membranas 
celulares.
Vegetais de cor 
verde, amarelo e 
laranja; frutas, alguns 
derivados do leite 
(manteiga), gema do 
ovo, fígado.
Cegueira noturna e 
ressecamento da 
córnea.
D (calciferol)
Crescimento de 
ossos e dentes.
Derivados do leite, 
gema do ovo, óleo de 
fígado de bacalhau, 
raios solares.
Raquitismo, ossos 
fracos, problemas 
nos dentes.
E (tocoferol)
Antioxidante, 
auxilia na 
gametogênese 
masculina.
Sementes 
oleaginosas (nozes, 
castanhas), óleos 
vegetais, óleo de 
fígado de bacalhau.
Infertilidade, 
aborto.
K (filoquinona)
Atua na 
coagulação 
sanguínea.
Vegetais verde-
escuros.
Hemorragia, 
deficiência na 
coagulação.
Vitaminas – lipossolúveis 
Fonte: https://study.com
Fonte: MURRAY et al., 1998; VIEIRA, 2003; 
CHAMPE et al., 2006.
Vitamina Para que serve? Onde encontrar? Avitaminose
B1 (tiamina)
Síntese de pentoses, 
condução do potencial elétrico 
ao longo de membranas e 
nervos, participa daprodução 
de energia.
Carnes, peixes, gema do 
ovo, vegetais, legumes e 
cereais integrais.
Béri-béri, confusão mental, 
fraqueza muscular, 
insuficiência cardíaca.
B2 (riboflavina)
Tem papel na síntese de 
coenzimas, produção de 
hormônios pelas glândulas 
suprarrenais.
Leite, iogurte, queijo, ovos, 
vegetais de folhas verdes.
Prurido, fotofobia.
B3 (niacina)
Componente do NAD e do 
FADH, participa de reações de 
oxidorredução, participa da 
produção de hormônios 
sexuais.
Carnes, peixes, aves, ovos, 
cereais e derivados.
Confusão e desorientação 
mental, dermatite atópica.
B5 (ácido 
pantotênico)
Constituinte da coenzima A, 
síntese de colesterol, 
fosfolipídios e hormônios 
esteroides.
Brócolis, batata, abacate, 
lentilha, carnes, aves, ovo, leite 
e derivados.
Fadiga, insônia, câimbras.
B6 (piridoxina)
Forma as coenzimas que 
participam das reações de 
transaminação, forma 
neurotransmissores.
Carne de porco, fígado, 
cereais integrais, batata, 
legumes, banana, frutas secas.
Distúrbios relacionados ao 
sistema nervoso central.
B8 (biotina)
Forma as enzimas 
envolvidas na gliconeogênese, 
bem como na oxidação de 
ácidos graxos e de 
aminoácidos.
Fígado, gema do ovo, 
cogumelos, sementes 
oleaginosas.
Palidez, náuseas, vômitos, 
dermatite atópica.
Vitaminas – hidrossolúveis 
Fonte: https://freetuvandinhduong.com
Fonte: MURRAY et al., 1998; VIEIRA, 2003; 
CHAMPE et al., 2006.
 Compostos químicos que fornecem sódio, ferro, zinco, potássio, magnésio, flúor, 
entre outros, ao organismo.
 Estrutural – formação de dentes e ossos;
 Funcional – manutenção do ritmo cardíaco, da contratilidade muscular e da 
condutividade neural;
 Regulação – atividades de enzimas e hormônios, 
equilíbrio ácido-base.
Minerais – classificação
Sais minerais Funções Principais alimentos
Cálcio (Ca)
Forma ossos e dentes, atua na 
contratilidade muscular e na 
coagulação sanguínea.
Laticínios e hortaliças de folhas 
verdes (brócolis, espinafre etc.).
Fósforo (P)
Forma ossos e dentes, participa da 
transferência de energia e da molécula 
dos ácidos nucleicos.
Carnes, aves, peixes, ovos, 
laticínios, ervilha, feijão.
Sódio (Na)
Auxilia no impulso nervoso e nas 
membranas da célula.
Sal de cozinha e sal natural dos 
alimentos.
Cloro (Cl)
Forma o ácido clorídrico no 
estômago.
Encontra-se combinado ao sódio 
nos alimentos.
Potássio (K)
Age com o sódio no impulso 
nervoso e nas membranas da célula.
Frutas, verduras, feijão, leite, 
cereais.
Magnésio (Mg)
Atua em inúmeras reações 
químicas, na formação dos ossos e no 
funcionamento de nervos e músculos.
Hortaliças de folhas verdes, cereais, 
peixes, carnes, ovos, feijão, soja e 
frutas.
Ferro (Fe)
Forma a hemoglobina, que ajuda a 
transportar o oxigênio.
Fígado de boi, carnes, gema do ovo, 
pinhão, legumes e hortaliças de folhas 
verdes.
Iodo (I) Forma os hormônios da tireoide.
Sal de cozinha iodado, peixes e 
frutos do mar.
Flúor (F) Fortalece ossos e dentes. Água fluoretada, peixes e chás.
Minerais – função 
Fonte: https://natue.com.br
Fonte: MURRAY et al., 1998; VIEIRA, 
2003; CHAMPE et al., 2006.
Suplementação de vitaminas e minerais – recomendação 
Fonte: https://setorsaude.com.br
Fonte: THOMAS et al., 2016. A suplementação de vitaminas e minerais não é necessária se a 
energia necessária para a manutenção do peso corporal é 
consumida por meio de uma alimentação variada. Entretanto, 
atletas que restringem o consumo energético (estratégias severas de 
perda de peso, eliminam um ou mais grupos alimentares da dieta 
ou consomem dietas não balanceadas com baixa densidade de 
micronutrientes) podem precisar de suplementos.
Fonte: https://dc.clicrbs.com.br
Fonte: https://globoesporte.globo.com
Fonte: https://record.pt
Fonte: https://swissinfo.ch
Fonte: https://allafrica.com
Fonte: https://dicasdemusculacao.org
Suplementação de vitaminas e minerais – quem pode precisar?
Suplementação de vitaminas e minerais – quem pode precisar?
- VITAMINA B12;
- CÁLCIO;
- FERRO
Vegetarianismo
- VITAMINA D
Modalidades indoor/ 
países escandinavos
Fonte: https://sare.com.br
Fonte: https://ops.com.br
- VITAMINAS C e E
(ANTIOXIDANTES!)
 Os micronutrientes recebem essa nomenclatura devido à sua menor necessidade 
de ingestão diária e ausência de fornecimento de calorias;
 Tanto as vitaminas quanto os minerais possuem diferentes funções e fontes 
alimentares. A deficiência de qualquer um deles no organismo pode ocasionar 
severas consequências na saúde e no desempenho;
 Dietas variadas e equilibradas fornecerão todas as 
vitaminas e os minerais que o corpo necessita;
 Não há dados que apoiem a suplementação de vitaminas 
e minerais caso o aporte energético seja adequado e a 
alimentação seja variada.
Take-home messages – mensagens para casa
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças sobre vitaminas e minerais:
a) O potássio atua na formação de hemoglobina e no fortalecimento dos dentes.
b) As vitaminas são compostos orgânicos exclusivamente sintetizados pelo nosso 
organismo.
c) A avitaminose é uma condição em que ocorre uma deficiência de uma 
determinada vitamina no organismo.
d) Os minerais são compostos químicos apenas produzidos pelo corpo.
e) As principais fontes de vitamina D para o organismo 
humano são alimentos como ovos e derivados do leite.
Interatividade
Assinale a alternativa correta dentre as sentenças sobre vitaminas e minerais:
a) O potássio atua na formação de hemoglobina e no fortalecimento dos dentes.
b) As vitaminas são compostos orgânicos exclusivamente sintetizados pelo nosso 
organismo.
c) A avitaminose é uma condição em que ocorre uma deficiência de uma 
determinada vitamina no organismo.
d) Os minerais são compostos químicos apenas produzidos pelo corpo.
e) As principais fontes de vitamina D para o organismo 
humano são alimentos como ovos e derivados do leite.
Resposta
Deficiência de ferro
 Atinge 40% da população mundial!!
 Uma das mais prevalentes deficiências de minerais;
 Vegetarianos;
 Anemia.
E durante o exercício?
 Perda de ferro pela urina e suor (hemólise).
Suplementação com vitaminas e minerais – ferro 
Recomendação: 10 a 15 mg/dia
Fonte: LOOKER et al. 1997; HAAS & BROWNLIE, 2001.
Fonte: https://todamateria.com
Fonte: https://receitasdmais.com Fonte: https://mundoboaforma.com.br
 Mulheres previamente sedentárias;
 Divididas em um grupo que tinha ou não tinha 
deficiência de ferro;
 Submetidas a treinamento físico aeróbio
(6 semanas – 30min, 75 a 85% HRmáx).
Suplementação de vitaminas e minerais – ferro 
Fonte: BROWNLIE IV et al., 2004.
 Suplementadas
com sulfato ferroso
(100 mg/dia) ou placebo.
Grupo com deficiência
Sulfato ferroso
Placebo
5 km 10 km 15 km
1
0.5
0
-0.5
-1
-1.5
-2
-2,5
-3
A
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Grupo sem deficiência
Sulfato ferroso
Placebo
1
0.5
0
-0.5
-1
-1.5
-2
-2,5
-3
5 km 10 km 15 km
A
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)
 Recomendação: 75 nmol/L (30 ng/mL ou 600 UI/dia);
 Macedo et al. (2007): deficiência observada em 50% da população de São Paulo;
 Exposição de pernas e braços à luz solar (2x/semana, 5 a 30min, 10h-15h)?
 Alimentação pobre em vitamina D?
Suplementação de vitaminas e minerais – vitamina D
Fonte: https://prismatic.com.br Fonte: https://folhavitoria.com.br
Fonte: WILLIS et al., 2008.
 5000 UI/dia;
 8 semanas.
Suplementação de vitaminas e minerais – vitamina D
Salto 
vertical (cm)
Sprint de 10m (seg)1.95
1.90
1.85
1.80
1.75
1.70
0.00
A A
65
60
55
50
45
40
0
Pre
Post
Pre
Post
Placebo Placebo Vit DVit D
Fonte: adaptado de: 
CLOSE et al., 2012.
Vitamina D sérica 
(nmol/L)
Pre
Post
Placebo Vit D
140
120
100
80
60
40
20
0
COMPARTIMENTO FORMA LOCALIZAÇÃO QUANTIDADE FUNÇÕES
Intracelular Solúvel
Citoplasma, 
núcleo
0,02 g
Potencial de 
ação, 
contratilidade,regulação 
metabólica.
Extracelular Solúvel
Fluido 
extracelular
1, 0 g
Potencial de 
membrana, 
exocitose, 
coagulação.
Insolúvel
Ossos e 
dentes
1000 g
Proteção, 
locomoção.
Suplementação de vitaminas e minerais – cálcio 
Fonte: https://nutrimental.com.br
Fonte: ATKINS & FINDLEY, 2012.
 Deficiência de cálcio.
Suplementação de vitaminas e minerais – cálcio 
Fonte: https://qualidadedevida.com.brFonte: https://bikeradar.com
Fonte: https://portallagoaonline.com
Fonte: ATKINS & FINDLEY, 2012,
ABRAHIN et al., 2016.
 Medida da DMO 
(g/cm2) durante uma 
temporada 
competitiva;
 Grupo dose alta 
(1500 mg/dia);
 Grupo dose baixa 
(250 mg/dia).
Suplementação de vitaminas e minerais – cálcio
Sítio Grupo 0 9 Grupo Tempo
Grupo x
tempo
Quadril total
Dose alta
Dose baixa
Diferença
1.063 (0.024)
1.014 (0.038)
-0.050
(-0.147,0.048)
1.040 (0.029)
0.999 (0.037)
-0.041 
(-0.141,0.062)
0.330 0.001 0.796
Trocanter
Dose alta
Dose baixa
Diferença
0.780 (0.28)
0.766 (0.034)
-0.014
(-0.110,0.081)
0.766 (0.033)
0.759 (0.034)
-0.017 
(-0.120,0.086)
0.698 0.025 0.811
Pescoço de 
fêmur
Dose alta
Dose baixa
Diferença
0.905 (0.021)
0.873 (0.027)
-0.032
(-0.107,0.043)
0.893 (0.025)
0.867 (0,029)
-0.025 
(-0.110,0.059)
0.476 0.036 0.893
Colo do 
fêmur
Dose alta
Dose baixa
Diferença
1.280 (0.024)
1.216 (0.046)
-0.064
(-0.177,0.050)
1.246 (0.033)
1.200 (0.047)
-0.46 
(-0.171,0.079)
0.327 0.003 0.690
Coluna 
lombar
Dose alta
Dose baixa
Diferença
1.082 (0.037)
1.076 (0.043)
-0.005 
(-0.130,0.119)
1.65 (0.045)
1.080 (0.044)
0.015 (-
0.123,0.152)
0.965 0.079 0.147
Fonte: adaptado de: BARRY & KOHRT, 2008.
MÊS p
 Quanto maiores as doses 
diárias, maior o risco de 
cálculo renal;
 Suplementação com cálcio 
pode aumentar o risco de 
arritmias cardíacas e 
infarto do miocárdio, em 
razão da calcificação de 
artérias e plaquetas.
Suplementação de vitaminas e minerais – cálcio
Percentual cumulativo de participantes sofrendo infarto do miocárdio
P
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c
á
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 (
%
)
Grupo cálcio
Grupo placebo
Fonte: adaptado de: 
BOLLAND et al., 2008; 
REID et al., 2008.
5
4
3
2
1
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Meses
 Peroxidação lipídica;
 Lesão proteica;
 Lesão de DNA.
Suplementação de vitaminas e minerais – vitaminas C e E
VITAMINA C
VITAMINA E
Glutationa
peroxidase
Superóxido
dismutase
Espaço
intermembranar
Célula normal Célula com 
estresse oxidativo
Célula atacada por
radicais livres
Citosol
Matrix
mitocondrial
Fonte: 
https://thevet
isin.com
Fonte: https://content.iospress.com
Fonte: NEMES et al., 2018.
SOD2
GPX
 Homens destreinados e sem deficiência de 
vitaminas C e E;
 4 semanas de treinamento (aeróbio + força).
Divididos em 2 grupos:
 Controle (sem suplementação);
 Vitamina C (1000 mg/dia) e vitamina E (IU/dia).
Suplementação de vitaminas e minerais – vitaminas C e E
E
x
p
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e
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id
a
d
e
s
 a
rb
it
rá
ri
a
s
)
Fonte: RISTOW et al., 2009.
Fonte: https://puritanspride.gr
 Dependendo da estratégia escolhida (e.g., antioxidantes, cálcio), o resultado pode 
ser contrário ao desejado e prejuízos sobre as adaptações ao treinamento físico 
e/ou à saúde podem ocorrer.
 Sob condições “deficientes”, a suplementação com determinados micronutrientes 
(e.g., vitamina D, ferro) pode favorecer o desempenho físico.
 A necessidade de suplementação com vitaminas e 
minerais deve ser avaliada caso a caso, dependendo das 
características da modalidade esportiva e da deficiência 
do indivíduo.
Take-home messages – mensagens para casa
Assinale a alternativa incorreta a respeito das vitaminas e dos minerais:
a) A deficiência de ferro é uma das mais prevalentes no mundo.
b) Mulheres na menopausa ou sob a tríade da mulher atleta possuem maior risco de 
deficiência de cálcio.
c) Os óleos vegetais, as sementes oleaginosas e as frutas cítricas são excelentes 
fontes alimentares para a obtenção das vitaminas E e C, respectivamente.
d) Devido à sua fácil obtenção após o contato com os raios 
solares, a deficiência de vitamina D está erradicada em 
países tropicais.
e) As suplementações de ferro e vitamina D parecem gerar 
efeitos positivos no desempenho físico para indivíduos 
com deficiência desses nutrientes.
Interatividade
Assinale a alternativa incorreta a respeito das vitaminas e dos minerais:
a) A deficiência de ferro é uma das mais prevalentes no mundo.
b) Mulheres na menopausa ou sob a tríade da mulher atleta possuem maior risco de 
deficiência de cálcio.
c) Os óleos vegetais, as sementes oleaginosas e as frutas cítricas são excelentes 
fontes alimentares para a obtenção das vitaminas E e C, respectivamente.
d) Devido à sua fácil obtenção após o contato com os raios 
solares, a deficiência de vitamina D está erradicada em 
países tropicais.
e) As suplementações de ferro e vitamina D parecem gerar 
efeitos positivos no desempenho físico para indivíduos 
com deficiência desses nutrientes.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Dr. Vitor Painelli
UNIDADE III
Nutrição Aplicada
ao Esporte
Água – um novo nutriente?
 Influência da temperatura interna (Ti) sobre o desempenho físico.
 Mecanismos de termorregulação.
 Desidratação e desempenho físico.
 Estratégias para atenuar a elevação da Ti: 
 Aclimatação;
 Imersão em água gelada;
 Hidratação.
O que eu vou dizer a vocês – Termorregulação e Hidratação
Fonte: https://jornalciencia.com/ Fonte: https://saude.ig.com.br
A água como nutriente – conteúdo hídrico nos alimentos
AlimentoPercentual
Água
Óleos, açúcares
Pizza
Pão, Baguete, Queijo cheddar
Bolachas, bolo, peperoni
Margarina, manteiga, uva passa
Amendoim, nozes, biscoito de chocolate, pretzels, bolacha água e sal, manteiga de amendoim
Macarrão, legumes, salmão, sorvete, peito de frango
Carne moída, hot dog, queijo feta, filé mignon (cozido)
Banana, abacate, queijo cottage, queijo ricota, batata assada, milho cozido, camarão
Suco de frutas, iogurte, maçã, uva, laranja, cenoura, brócolis cozido, pera, abacaxi
Leite, melão, morango, melancia, alface, repolho, aipo, espinafre, picles, abóbora cozida
Fonte: Adaptado de Popkin et al., 2010
100%
90-99%
80-89%
70-79%
60-69%
50-59%
40-49%
30-39%
20-29%
10-19%
1-9%
0%
A água como nutriente – conteúdo hídrico nos tecidos corporais
TABELA 1: Conteúdo hídrico em diferentes tecidos corporais 
(Adaptado de Marquezi & Lancha Jr., 1998).
TECIDO CORPORAL CONTEÚDO HÍDRICO
PARTICIPAÇÃO NO
PESO CORPORAL TOTAL
Músculos
Ossos
Tecido adiposo
Pele
Órgãos
Sangue
76%
22%
10%
72%
76%
83%
43%
15%
12%
18%
7%
5%
AUXILIA NA
TERMORREGULAÇÃO
FACILITADORA DE
REAÇÕES QUÍMICAS
LUBRIFICA AS
ARTICULAÇÕES
TRANSPORTE DE
OXIGÊNIO E ÍONS
DIGESTÃO E EXCREÇÃO
DO ORGANISMO
PROTEÇÃO DE ÓRGÃOS
A água como nutriente – funções da água no organismo
Fonte:
Grandjean & Campbell, 2010
Nascimento et al., 2014
Fonte: https://sportlife.com.br
Estado de 
Hidratação
% variação 
peso corporal
Coloração da 
urina
Gravidade 
específica da 
urina
Euhidratado +1 a -1
Amarelo claro a 
amarelo citrino
<1.010
Desidratação 
mínima
-1 a -3
Amarelo citrino 
a amarelo âmbar
1.010- 1.020
Desidratação 
significativa
-3 a -5
Amarelo âmbar 
a acastanhado
1.021-1.030
Desidratação 
grave
> -5
Acastanhado a 
amarronzado
> 1.030
Estado de hidratação e recomendação
Fonte:
DRI (2002); Ministério da Saúde (2005)
E DURANTE O EXERCÍCIO?
Produção de calor durante o exercício físico
Fonte: Donkoh, 1989; Zhou & Yamamoto, 1997; Sawka et al., 2011; Casa et al., 2015
~36,5 °C
Fonte:
https://planodesaude.net.br
https://active.com
37 °C
Produçãode calor durante o exercício físico
↑ TEMPERATURA 
INTERNA
↓ FORÇA E POTÊNCIA 
MUSCULARES
↑ PERCEPÇÃO SUBJETIVA 
DE ESFORÇO
↑ FREQUÊNCIA 
CARDÍACA
↓ DESEMPENHO 
FÍSICO
Fonte:
Casa et al., 2015
Gonzalez-Alonso et al., 2008
Nybo & Nielsen, 2001
Controle da Temperatura Corporal
Detecta a baixa temperatura
Detecta a alta temperatura
Fonte:
https://tucuerpohumano.com
https://irp-cdn.multiscreensite.com
https://dicionariosaude.com
https://mdsaude.com
Pelos
Corpúsculo de Krause
Epidermis
Corpúsculo de Ruffini
Calor/Energia
PeleCapilares
Dilatados
suor
glândula
sudorípara
Dissipação de calor durante o exercício físico
(para o ambiente)
(Ex.: diversas pessoas dentro de um elevador)
(Para objetos 
mais frios)
(Ex.: cachorro deitando no chão)
(Via movimentação de fluidos)
(Ex.: piscina / ventilador 
no rosto)
(Vaporização da umidade
na superfície da pele)
(Ex.: evaporação do suor)
Fonte: 
https://clinicadoexercicio
2010b.blogspot.com
Fonte: Nadel et al., 1977
Taxa de sudorese
Fonte: Taylor et al., 1984.
 PRINCIPAL DEFESA DO ORGANISMO CONTRA O AUMENTO DA 
TEMPERATURA INTERNA
 Ureia, potássio, cloreto ... E principalmente sódio e água;
 Perda de calor: superfície exposta ao ambiente!
TAXA DE SUDORESE (TS):
TS = Peso antes (kg) – Peso depois (kg) + Volume ingerido (L) – Volume de Urina (L)
Duração do exercício (h)
TS = 75 – 72 + 1 – 0
2
TS = 4 
2
TS = 2 Litros / hora 
EXERCÍCIO SEM 
EXPOSIÇÃO DE 
SUPERFÍCIE?
ENXUGAR O SUOR?
Fonte: https://sorrisologia.com.br
Fonte: https://unidospelavida.org.br
 A água representa um importante nutriente para a sobrevivência dos seres 
humanos; ela possui diversas funções e está presente em inúmeros órgãos e 
tecidos; seu conteúdo corporal deve ser cuidadosamente mantido, por exemplo, 
através de recomendações.
 O calor metabólico proveniente da contração muscular pode gerar um aumento da 
temperatura interna (Ti), principalmente quando associado a um ambiente quente, 
induzindo algumas alterações no organismo, e em última instância, a fadiga.
 O organismo humano possui alguns mecanismos de defesa contra a elevação da 
Ti, sendo a evaporação do suor a defesa mais eficiente.
 O suor humano é composto principalmente de água e 
sódio; logo, taxas de sudorese elevadas proporcionarão 
perdas exacerbadas destes nutrientes.
Take-home messages – mensagens para casa
Calcule a taxa de sudorese de um atleta judoca, de 24 anos, altura 1,72 metros, 
que realizou uma sessão de treino de judô por 240 minutos, tinha como peso inicial 
82,4 kg, e teve como peso final 81,2 kg:
a) 5 mL/min
b) 10 mL/min
c) 15 mL/min
d) 7 mL/min
e) 20 mL/min
Interatividade
Calcule a taxa de sudorese de um atleta judoca, de 24 anos, altura 1,72 metros, 
que realizou uma sessão de treino de judô por 240 minutos, tinha como peso inicial 
82,4 kg, e teve como peso final 81,2 kg:
a) 5 mL/min
b) 10 mL/min
c) 15 mL/min
d) 7 mL/min
e) 20 mL/min
Resposta
Hiponatremia
Fonte: Hew-Butler et al., 2017
 Baixas concentrações de sódio no 
sangue (<135 mEq/L).
Sintomas mais leves:
 Câimbras;
 Descoordenação motora;
 Desorientação e confusão mental;
 Tonturas e dores de cabeça.
Sintomas mais intensos:
 Edema pulmonar e cerebral;
 Convulsão e parada cardiorrespiratória;
 Morte súbita.
HIPONATREMIA HIPERNATREMIACONCENTRAÇÃO
NORMAL
Fonte: https://digitalinta.com
Fonte: https://naturalrunningcenter.com
 Ciclistas treinados;
 90 minutos a 65% VO2máx;
 Seguido de um contrarrelógio 
de ~30km;
 Restrição hídrica vs. sem 
restrição;
 Iniciaram o teste com 
-0,6% do peso corporal;
 Terminaram com 
-3,0% do peso corporal.
Desidratação
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Tempo (min)
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Tempo (min) Tempo (min)
Fonte: Logan-Sprenger et al., 2015
Tempo total para completar 30-km:
 HIDRATADO: 31,8 ± 4,1 min.
 DESIDRATADO: 36,0 ± 3,1 min.
-13%!!!
Estratégias para atenuar a elevação da temperatura interna –
Aclimatação
 Ciclistas treinados;
 Sem exposição a temperaturas 
>10°C nos últimos 4 meses;
 Contrarrelógio de 43.4km;
- TTC = Controle = 8°C;
- TTH1 = 1° dia a 37°C;
- TTH2 = 6° dia a 37°C;
- TTH3 = 14° dia a 37°C.
Fonte: Adaptado de Racinais et al., 2014
Performance
Potência (W)
Velocidade (km/h)
Tempo (h:min:s)
Fonte: https://lance.com.br
Fonte:
https://ciclismoexpert.com.br
304 ± 9
39.4 ± 2.0
1:06.13 ± 3.26 1:17.17 ± 6.26
34.8 ± 2.6
256 ± 19 280 ± 19
37 ± 2.5
294 ± 15
1:09.25 ± 4.37 1:05.37 ± 3.44
39.8 ± 2.3
TTC TTH-1 TTH-2 TTH-3
 Temperatura ambiente: 40 °C;
 Umidade relativa: 19%;
 Exercício até a exaustão 
(60% Wmáx);
Imersão em tanque de água a:
- 17 °C / 36 °C / 40 °C
Estratégias para atenuar a elevação da temperatura interna –
Imersão em água gelada
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Tempo até a exaustão (min)
Tempo até a exaustão (min)
17°C
36°C
40°C
17°C
36°C
40°C
Fonte: https://exercisemed.org
Fonte: https://globoesporte.globo.com
Fonte: Adaptado 
de González-
Alonso et al., 1999
 36°C;
 70% VO2máx;
90 minutos de exercício:
 Divididos em 2 períodos 
de 45 min;
 15 min de intervalo 
entre eles.
Fonte: Adaptado de Geor & McCutcheon, 1998
Estratégias para atenuar a elevação da temperatura interna –
Hidratação
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°C
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Sem fluidos
Solução de CHO + 
eletrólitos
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%
)
Sem fluidos
Solução de CHO + 
eletrólitos
Repouso
Fonte: https://aminhacorrida.com
Água
Água
 Estratégia de melhor 
custo-benefício!
Estratégias para atenuar a elevação da temperatura interna –
Hidratação
Fonte:
Adaptado de 
Painelli et al., 2017
REPOSIÇÃO
HÍDRICA
Volume
plasmático
Débito
cardíaco
Volume
sistólico
Temperatura
interna
Frequência
cardíaca
Fluxo
sanguíneo
Percepção de
esforço
 Ingerir 5 a 10 mL de líquidos/kg, 2 a 4 horas antes do exercício.
 Durante o exercício, ingerir ~0.4 a 0.8 L/hora (30 a 60 g de CHO se o exercício for 
de longa duração – glicose ou maltodextrina); se curta duração (< 60 minutos), 
ingerir preferencialmente água.
 Se o exercício for de longa duração (e se a taxa de sudorese for maior do que 
1.2 L/h), incluir de 0.5 a 0.7 g/L de Na+ (concentração de sódio no suor é de 
aproximadamente 1.0 g/L).
 Usar bebidas com temperaturas entre 0.5 e 5 °C.
 A reposição de fluidos pós-exercício é encorajada 
a 125-150% da perda final de peso (ex.: 1,25L 
para 1kg perdido) – reposição também deve 
conter sódio.
Fonte: Thomas et al., 2016
Hidratação – recomendações
Repositores hídricos em baixa temperatura poderiam conferir vantagem ao:
 Atuarem como dissipadores de calor;
 Melhorarem a palatabilidade da bebida;
 Aumentarem a ativação de centros 
cerebrais que controlam as sensações 
de ‘recompensa’ e ‘motivação’.
Hidratação – influência da temperatura da bebida?
Fonte: Adaptado de Painelli et al., 2017
+23% NO TEMPO ATÉ A EXAUSTÃO!
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Fria
Quente
Tempo (min)
Tempo (min)
Fria
Quente
Tempo (min)
Fria
Quente
Teste a 65% VO2máx, realizado 
até a exaustão num ambiente 
quente (35° C) e úmido (60%):
 Bebida a 4 °C
 Bebida a 37 °C
Hidratação – influência da temperatura da bebida?
Take-home messages – mensagens para casa
 Taxas excessivas de sudorese podem levar à desidratação e à hiponatremia.
 Ambas, a desidratação e a hiponatremia, podem induzir alterações centrais,
cardiovasculares, térmicas e do desempenho físico.
 A aclimatação e a imersão em água gelada são eficazes para atenuar a elevação
da TI durante o exercício em ambientes quentes. A reposição de fluidos parece ser
a estratégia com melhor custo-benefício para contra-atacar este problema. A temperatura dos repositores hídricos também pode
influenciar o desempenho (Necessidade de padronização
nas recomendações internacionais?).
Sobre os mecanismos ergogênicos da reposição hídrica, assinale a alternativa 
incorreta.
a) Ela atenua o aumento da frequência cardíaca.
b) Ela aumenta o volume plasmático e do fluxo sanguíneo.
c) Ela promove uma alteração na oxidação de substratos energéticos.
d) Ela atenua a elevação da temperatura interna.
e) Ela promove uma diminuição da percepção subjetiva de esforço.
Interatividade
Resposta
Sobre os mecanismos ergogênicos da reposição hídrica, assinale a alternativa 
incorreta.
a) Ela atenua o aumento da frequência cardíaca.
b) Ela aumenta o volume plasmático e do fluxo sanguíneo.
c) Ela promove uma alteração na oxidação de substratos energéticos.
d) Ela atenua a elevação da temperatura interna.
e) Ela promove uma diminuição da percepção subjetiva de esforço.
 Suplementação de creatina;
 Mecanismos de ação;
 Efeitos sobre o desempenho físico-esportivo;
 Efeitos colaterais;
 Suplementação com “tamponantes” (β-alanina 
e bicarbonato de sódio);
 Mecanismos de ação;
 Efeitos sobre o desempenho físico-esportivo;
 Efeitos colaterais.
O que eu vou dizer a vocês – Recursos Ergogênicos
Fonte: https://suplementosimports.com.br
Fonte: https://blackskullstore.com.br/
Fonte: https://auriunformulas.com.br
 Sintetizada endogenamente a partir
dos aminoácidos arginina e glicina.
 Rins, pâncreas e fígado (1 g/dia).
 Encontrada no cérebro, no músculo cardíaco e
no músculo esquelético (95%!!!)  CreaT.
 60 a 70% – forma livre.
 30 a 40% – forma fosforilada  hidrofílica.
 Espontaneamente convertida à creatinina (2 g/dia).
Creatina: síntese, captação e excreção
CR da dieta (~1 g/dia)
Excreção urinária de creatininaFonte: adaptado de Persky et al., 2003.
Molécula de creatina
AGAT – glicina amidinotransferase
GAMT – guanidinoacetato metil transferase
AdoMet – adenosilmetionina
AdoHcy – adenosilacisteína 
 Síntese de fosforilcreatina (PCr).
 “Tampão temporal energético”.
 Fornecimento do fosfato
necessário para a ressíntese
de adenosina trifosfato (ATP).
 Contudo, a PCr é rapidamente depletada sob elevada demanda por ATP não 
suprida pela respiração 
mitocondrial.
Funções da creatina
ATPATP
ATP
ADP ADP ADP
ADP
PCr
Cr
ATP
CK CK CKCK ATPase
CK
ATPase
Creatina quinase mitocondrial
Creatina citosólica
AtPase citosólica
CK
Mitocôndria Citoplasma
Tempo (s)
Exaustão
Fonte: adaptado de Verheijen, 1998.
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Fonte: adaptado de Ferreira, 2014
 Suplementação de creatina
é uma ferramenta eficaz para
aumentar o conteúdo total de
creatina muscular.
 Limite para o aumento 
ponto de saturação!
 Respostas individuais.
Creatina: efeitos da suplementação sobre o seu conteúdo muscular
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Voluntários
Ponto
de
saturação
Fonte: Harris et al., 1992.
170
160
150
140
130
120
5 14 1 13 1R 3 8 4 6
 Homens treinados em força.
 Controle, placebo ou creatina
(25 gramas por dia, 5 dias).
 Teste de resistência de força.
 5 séries até a falha (80% 1-RM).
Efeitos ergogênicos da suplementação de creatina: treinamento de força
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Série 1 Série 2 Série 3 Série 4 Série 5
Controle
Placebo
Creatina
Fonte: Volek et al., 1995.
Fonte: https://muscleandfitness.com
 Meta-análise.
 Efeitos da suplementação de creatina
associada ao treinamento de força em
indivíduos idosos.
 Efeito médio sobre a massa muscular:
+1.37 kg.
Efeitos ergogênicos da suplementação de creatina: treinamento de força
Fonte: https://soufitness.com.br
Efeito médio (e desvio-padrão) da intervenção 
-5 0 +5 +10
Favorece o placebo Favorece a creatina
Fonte: Chilibeck et al., 2017
 Homens fisicamente ativos.
 Placebo ou creatina
(20 gramas por dia, 6 dias).
 10 x 6 segundos all-out
(30 segundos de intervalo).
Efeitos ergogênicos da suplementação de creatina: exercícios 
intermitentes
* * * *
Efeito da suplementação de creatina sobre a manutenção do desempenho em séries 
repetidas de exercício de alta intensidade. Fonte: adaptado de Balsom et al., 1995.
Fonte: https://joelminden.com
Fonte: https://allunitedsports.com
 Homens treinados;
 3 meses de creatina (20 
g/dia, por 5 dias; 5 g/dia 
até o fim do estudo) ou 
placebo;
 Avaliados pelo clearance
de EDTA;
 SEM DIFERENÇAS!
Suplementação de creatina: efeitos colaterais?
Placebo
Creatina
PÓSPRÉ
períodoFonte: Lugaresi et al., 2014
76
PÓSPRÉPÓSPRÉ
Suplementação de creatina: efeitos colaterais?
Fonte: Gualano et al., 2011
Idosos diabéticos;
 3 meses de creatina (5 
g/dia até o fim do estudo) 
ou placebo;
 Avaliados pelo clearance
de EDTA;
 SEM DIFERENÇAS!
Take-home messages – mensagens para casa
 A creatina (Cr) pode ser sintetizada endogenamente (~1 g/dia) ou obtida por meio de 
dieta (carnes) (~1 g/dia). Ela é convertida diariamente em creatinina (~2 g/dia) e 
excretada pelos rins.
 No músculo esquelético, a Cr auxilia na síntese de fosforilcreatina, um importante 
substrato energético do sistema anaeróbio alático.
 A suplementação de Cr é uma ferramenta eficaz para aumentar o conteúdo 
muscular total de Cr; no entanto, respostas individuais à suplementação 
devem ser esperadas.
 Possui comprovada eficácia ergogênica em tarefas com 
predominância do sistema anaeróbio alático.
 As evidências na literatura não nos permitem afirmar 
que a suplementação de Cr prejudica a função renal em 
populações saudáveis ou sem problemas renais prévios.
Sobre a suplementação de creatina (Cr) e seu metabolismo, é incorreto afirmar que:
a) A Cr é encontrada no músculo esquelético sob as formas livre (60 a 70%), 
e também fosforilada (30 a 40%).
b) A Cr é naturalmente sintetizada pelo fígado, pelos rins e pelo pâncreas, 
mas também pode ser obtida via alimentação e por meio da ingestão 
de suplemento alimentar.
Interatividade
c) Tanto indivíduos jovens quanto idosos podem se beneficiar da suplementação 
de Cr.
d) Quanto maior o conteúdo muscular inicial de Cr, menor o aumento de Cr 
muscular com a suplementação e vice-versa.
e) Em modalidades predominantemente aeróbias ou em que o peso corporal pode 
ser um fator limitante para a performance, a suplementação de Cr provavelmente 
produzirá efeitos positivos sobre o desempenho físico.
Interatividade
Sobre a suplementação de creatina (Cr) e seu metabolismo, é incorreto afirmar que:
e) Em modalidades predominantemente aeróbias ou em que o peso corporal pode 
ser um fator limitante para a performance, a suplementação de Cr provavelmente 
produzirá efeitos positivos sobre o desempenho físico.
Resposta
 Diminuição da liberação de Ca2+ do R.Sarcoplasmático;
 Depleção de substratos (PCr e glicogênio);
 Acúmulo de metabólitos 
 ADP / Pi / K
+ / H+
Possíveis causas e mecanismos da fadiga durante os exercícios 
de alta intensidade
Fonte: Sahlin (1992); Fitts (1994); Allen et al., (2008)
Fonte: https://saudevitalidade.com
Fonte: https://livewellrehab.com.au
Íons H+ e fadiga
Fonte: Fitts (1994); Robergs et al., (2004)
GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO (n-1)
glicogênio 
fosforilase
GLICOSE
fosfo-fruto-
quinase (PFK)
2 PIRUVATO
2 LACTATO2 ACETIL-CoA
Ca++
Miosina
Troponina
ATP
Mecanismos de defesa contra a ‘acidose’ muscular
intracelular
 extracelular
 respiratório
 renal
imediatos
curto prazo
longo prazo
Tamponamento Dinâmico
Tampões Químicos Sanguíneos
Fosfatos, aminoácidos, 
dipeptídeos,...
Transportadores de H+
(MCT, NHE1,...)
Fosfatos, aminoácidos,...
 BICARBONATO (HCO3)
Tampões Químicos Intracelulares
Fonte: Juel (2004)
Suplementação de β-alanina: mecanismos de ação
L-histidina Carnosina
pKa
6.83
pKa
6.1
+
β-alanina
- pKa expressa, em escala logarítmica, a força

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