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Aula 4 - Saúde da População Negra

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SAÚDE DA 
POPULAÇÃO 
NEGRA
Racismo Institucional e situações de vulnerabilização 
de uma população
Saúde da População Negra:
Racismo Institucional e situações de 
vulnerabilização de uma população
◦ Profª Adriana Cezaretto
◦ Profª Andréa Amorim
◦ Profº Arakin Monteiro
◦ Profª Luana Fernandes
◦ Prof. Marcel Reis Queiroz
◦ Profº Saulo Vito Ciasca
Vulnerabilidade individual e racismo
https://www.youtube.com/watch?v=tfC4ee5PW-U 
Quem é a população brasileira?
https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4 
Quem é a população brasileira?
PNAD, 2019
https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6403#resultado
Brasil: história feita de heranças e continuidades
▪ Racismo Produto de ordem hierárquica desenvolvida na sociedade escravocrata e 
que deu o tom da formação da nação por quase quatro séculos. 
▪ Brasil: país das Américas que mais recebeu escravos do tráfico negreiro da África no 
período colonial 
◦ ... e um dos últimos a abolir a escravidão.
▪ “Traficamos” cerca de 5 milhões de africanos 
◦ Enquanto os EUA e Canadá receberam 400 mil. 
◦ Mesmo após a abolição (13 de maio de 1888) e a proclamação da República, essa 
ordem hierárquica nunca se desmantelou por completo. 
◦ E o que é pior: ela se modernizou e se instalou nas relações sociais da perspectiva de 
classes e de raça.
São 131 anos de racismo velado, estruturado e estruturante
◦ A herança da escravidão: afeta o modo como a sociedade se organiza racismo 
conectado a uma hierarquia estamental
◦ Dividida por nascimento e não por classes, como se costuma erroneamente 
vincular.
Sociedade Estamental
Forma de organização social na qual a sociedade é dividida em grupos sociais separados uns dos outros por privilégios, 
sendo a estratificação social garantida pelo Estado.
Este tipo de estrutura social típico do sistema feudal medieval e que não permitia ou dificultava a ascensão social 
antecedeu a Sociedade Industrial
Brasil: história feita de heranças e continuidades
◦Isso significa que não existe mobilidade efetiva entre 
grupos.
◦Dos 10% mais pobres do país, 70% são negros
◦Dos 10% mais ricos apenas 15% são negros. 
◦O racismo se implanta como instrumento de manutenção 
das hierarquias, e se manifesta no preconceito de cor e na 
valorização do branqueamento da pele. 
Relações (?!) Raciais no Brasil – sob a égide da 
eugenia
◦Mito da união das 3 raças: branca, negra e indígena
◦Superioridade raça branca
◦Políticas de caráter eugênico facilitou o processo migratório de populações 
europeias, como o objetivo de “fortalecer” o cidadão brasileiro
◦ Ideia de mistura como solução para o “problema” da formação da nação
◦Para gerar indivíduos “capazes” de participar do desenvolvimento social, 
econômico, cultural e político
◦Representação social calcada em estereótipos racistas: imagem da população 
negra negativa, associada ao primitivismo, à violência, à preguiça, a falta de 
caráter e ética
Acesso e “lugar de fala” 
pré-determinados e reafirmados
nas dimensões programática e social 
de vulnerabilidade , com grande 
impacto na dimensão individual
Busca Google: “executivos”
Busca Google: “médicos”
Busca Google: “técnicos”
Busca Google: “trabalho informal”
Quem sofre racismo enfrenta obstáculos concretos
no acesso a direitos, bens e serviços (incluindo aqui a saúde).
 
Reproduzindo “dor” na vida social como um todo: baixa 
autoestima, problemas de aceitação, problemas no 
desenvolvimento do psiquismo. 
Lia Vainer Schucman: descendente de judeus, psicóloga e autora da tese “Entre o encardido, o branco, o 
branquíssimo: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana
https://www.youtube.com/watch?v=EC-IywB3dEA
Condições de vida e saúde da pop negra 
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA
◦ IDH (2002): Brasil ocupava a 73ª posição do 
ranking
◦ Ajustado por raça:
• IDH se pop negra 105º posição
• IDH se pop branca: 44º posição
Pobreza, distribuição e desigualdade de renda.
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018.
Acesso a serviços de saúde
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – 
IPEA
Pop atendida no SUS: 
▪ 67% da pop negra 
▪ 47,2% da branca 
◦A maior parte dos atendimentos: usuários/as com faixa de renda entre ¼ e 
½ SM.
Mamografia (2008)
◦Mulheres brancas (40+ anos): 40,2% 
◦Mulheres negras (40+ anos): 28,7%
Acesso à serviços de saúde
◦ Disparidade quando relacionado à raça, cor e etnia: 
◦ Mortalidade na infância (< 5 anos) em crianças pardas e negras:
Por doenças infecciosas e parasitárias: 60% maior do que crianças brancas. 
Por desnutrição: 90% maior do que crianças brancas
◦ Mortalidade materna:
◦ Mulheres negras grávidas morrem mais por eclampsia, do que as brancas
Atlas da Violência no Brasil – IPEA
Perfil das vítimas
◦Os homens jovens: mais de 92% dos homicídios acometem essa parcela 
da população
◦De cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras. 
Jovens e negros do sexo masculino continuam sendo assassinados todos os 
anos como se vivessem em situação de guerra
Determinantes sociais de saúde: 
Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais 
da Saúde, 2014
Modelo de Dahlgren e Whitehead: influência em camadas. 
Determinantes sociais de saúde
Os indicadores de saúde cruzados com características socioeconômicas: 
relação entre saúde e seus determinantes sociais e a organização (acesso) 
do sistema de saúde. 
Utilidade: instrumentalizar a elaboração de políticas e programas 
voltados para o combate às desigualdades 
 Princípios do SUS equidade e integralidade no acesso. 
A boa qualidade de saúde gera condições para a inserção dos sujeitos nas 
diferentes esferas da sociedade e consolida sua autonomia e cidadania
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) 
Resposta do Ministério da Saúde às desigualdades em saúde 
que acometem esta população e o reconhecimento de que as 
suas condições de vida resultantes de injustos processos sociais, 
culturais e econômicos presentes na história do País
◦Déc 1990: Resultado de reivindicações da Marcha Zumbi dos 
Palmares, realizada em 20 de novembro de 1995, o que 
resultou na criação do Grupo de Trabalho Interministerial 
para Valorização da População Negra (GTI) e do Subgrupo 
Saúde.
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) 
◦1991: temas abordados sobre Saúde da População Negra:
a) Introdução do quesito cor nos sistemas de informação de 
mortalidade e de nascidos vivos; 
b) Elaboração da Resolução CNS nº 196/96, que introduziu, 
entre outros, o recorte racial em toda e qualquer pesquisa 
envolvendo seres humanos; e
c) Recomendação de implantação de uma política nacional 
de atenção às pessoas com anemia falciforme.
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) 
◦2003: A criação da Secretaria Especial de Políticas de 
Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), pela Lei nº 10.678: 
órgão de assessoramento direto da Presidência da República 
 conquista do Movimento Social Negro. 
◦Função da SEPPIR: monitoramento e coordenação das 
políticas de diferentes ministérios na busca por igualdade e a 
proteção dos direitos de indivíduos e grupos raciais e étnicos
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN)
2007 – criação da Política Nacional de Saúde Integral 
da População Negra
2009 - Portaria nº 992, de 13 de maio de 2009 - Institui a 
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Diretrizes
I – inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e educação permanente dos 
trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde;
II – ampliação e fortalecimento da participação do Movimento Social Negro nas instâncias de controle social das 
políticas de saúde, em consonância com os princípios da gestão participativa do SUS, adotados no Pacto pela Saúde; 
III – incentivo à produção do conhecimentocientífico e tecnológico em saúde da população negra;
IV – promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas 
religiões de matrizes africanas;
V – implementação do processo de monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao combate ao racismo e à 
redução das desigualdades étnicoraciais no campo da saúde nas distintas esferas de governo; 
VI – desenvolvimento de processos de informação, comunicação e 32 educação, que desconstruam estigmas e 
preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e contribuam para a redução das vulnerabilidades
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Objetivo geral:
Promover a saúde integral da população negra, priorizando a 
redução das desigualdades étnico-raciais, o combate ao 
racismo e à discriminação nas instituições e serviços do SUS
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Objetivos específicos:
I – garantir e ampliar o acesso da população negra residente em áreas urbanas, em particular nas regiões 
periféricas dos grandes centros, às ações e aos serviços de saúde; 
II – garantir e ampliar o acesso da população negra do campo e da floresta, em particular as populações 
quilombolas, às ações e aos serviços de saúde; 
III – incluir o tema Combate às Discriminações de Gênero e Orientação Sexual, com destaque para as 
interseções com a saúde da população negra, nos processos de formação e educação permanente dos 
trabalhadores da saúde e no exercício do controle social; 
IV – identificar, combater e prevenir situações de abuso, exploração e violência, incluindo assédio 
moral, no ambiente de trabalho; 
V – aprimorar a qualidade dos sistemas de informação em saúde, por meio da inclusão do quesito cor 
em todos os instrumentos de coleta de dados adotados pelos serviços públicos, os conveniados ou 
contratados com o SUS; 
VI – melhorar a qualidade dos sistemas de informação do SUS no que tange à coleta, processamento e 
análise dos dados desagregados por raça, cor e etnia;
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Objetivos específicos:
I – garantir e ampliar o acesso da população negra residente em áreas urbanas, em particular 
nas regiões periféricas dos grandes centros, às ações e aos serviços de saúde; 
II – garantir e ampliar o acesso da população negra do campo e da floresta, em particular as 
populações quilombolas, às ações e aos serviços de saúde; 
III – incluir o tema Combate às Discriminações de Gênero e Orientação Sexual, com destaque 
para as interseções com a saúde da população negra, nos processos de formação e educação 
permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social; 
IV – identificar, combater e prevenir situações de abuso, exploração e violência, incluindo 
assédio moral, no ambiente de trabalho; 
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Objetivos específicos:
V – aprimorar a qualidade dos sistemas de informação em saúde, por meio da 
inclusão do quesito cor em todos os instrumentos de coleta de dados adotados pelos 
serviços públicos, os conveniados ou contratados com o SUS; 
VI – melhorar a qualidade dos sistemas de informação do SUS no que tange à 
coleta, processamento e análise dos dados desagregados por raça, cor e etnia;
VII – identificar as necessidades de saúde da população negra do campo e da 
floresta e das áreas urbanas e utilizá-las como critério de planejamento e definição 
de prioridades;
VIII – definir e pactuar, junto às três esferas de governo, indicadores e metas para a 
promoção da equidade étnico-racial na saúde;
A Política Nacional de Saúde Integral da 
População Negra (PNSIPN) - 2013
Objetivos específicos:
IX – monitorar e avaliar os indicadores e as metas pactuados para a promoção 
da saúde da população negra visando reduzir as iniquidades macrorregionais, 
regionais, estaduais e municipais;
X – incluir as demandas específicas da população negra nos processos de 
regulação do sistema de saúde suplementar;
XI – monitorar e avaliar as mudanças na cultura institucional, visando à 
garantia dos princípios antirracistas e não discriminatório; e
XII – fomentar a realização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúde da 
população negra.
Vulnerabilidade social: dimensão programática 
do Racismo Institucional
Falhas e dificuldades:
◦ Reconhecimento do problema como um dos determinantes das iniquidades no processo 
saúde-doença-cuidado e morte 
◦ Investimentos em ações e programas específicos de identificação de práticas discriminatórias
◦ Adoção de mecanismos e estratégias de não discriminação, enfrentamento e prevenção do racismo
◦ Informação adequada sobre o tema
◦ Investimentos na formação especifica de profissionais
◦ Priorizar e implementar mecanismos e estratégias de redução das disparidades e promoção da equidade.
“O racismo se reafirma no dia a dia pela linguagem comum, se 
mantém e se alimenta pela tradição e pela cultura, influencia a vida, 
o funcionamento das instituições e também as relações entre as 
pessoas; é condição histórica e traz consigo o preconceito e a 
discriminação, afetando a população negra de todas as camadas 
sociais, residente na área urbana ou rural e, de forma dupla, as 
mulheres negras, também vitimadas pelo machismo e pelos 
preconceitos de gênero, o que agrava as vulnerabilidades a que está 
exposto este segmento.”
SEPPIR, 2011
Racismo Institucional 
◦Constitui-se na produção sistemática da segregação étnico-racial, nos 
processos institucionais. 
◦Manifesta-se por meio de normas, práticas e comportamentos 
discriminatórios adotados no cotidiano de trabalho, resultantes de 
ignorância, falta de atenção, preconceitos ou estereótipos racistas. 
◦Em qualquer caso, sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos 
discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios 
produzidos pela ação das instituições. 
O significado das palavras – da dimensão 
programática à social
Grande parte das causas de doenças e 
desigualdades em saúde derivam, 
principalmente, de fatores como:
1. Condições em que a pessoa nasce
2. Trajetórias familiares e individuais
3. Desigualdades de raça, etnia, sexo e idade
4. Local e condições de vida e moradia
5. Condições de trabalho, emprego e renda
6. Acesso à informação e aos bens e serviços potencialmente disponíveis
SEPPIR, 2011
Nos Estados Unidos, a redlining: prática de negar serviços, diretamente ou por meio de aumento 
seletivo de preços, a residentes de certas áreas com base na composição racial ou étnica dessas 
áreas. 
Embora os exemplos de redlining mais conhecidos envolvam a negação de serviços financeiros, 
como bancos ou seguros, foram negados aos residentes outros serviços, como cuidados de saúde ou 
mesmo supermercados (ou, no caso de empresas de retalho). Como os supermercados, 
simplesmente localizados de maneira distante dos moradores) para resultar em um efeito 
redlining
Identificando o lugar de privilégios – 
Exercício individual
http://s2.glbimg.com/FE1Mnsx780j6wAD3z_XCkDTn6mY=/e.glbimg.com/og/ed/f/origin
al/2015/09/03/290-capa-03.jpg 
Estudei em escola 
particular
Sou identificado como 
branco
Já levei geral da 
polícia
Minha identidade 
sexual já foi alvo de 
piada
Nunca tive 
abordagens sexuais 
na rua de pessoas 
que nunca vi
Lugar de privilégios
https://www.youtube.com/watch?v=MuOE3IJZoZU 
Políticas de Ações afirmativas
◦Ações afirmativas são políticas focais que alocam recursos em 
benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e 
vitimados pela exclusão socioeconômica no passado ou no 
presente.
◦Trata-se de medidas que têm como objetivo combater 
discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero
◦Aumentando a participação de minorias no processo político, no 
acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de 
proteção social e/ou no reconhecimento cultural
Políticas de Ações afirmativas
Atos ou medidasespeciais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo 
Estado, com os objetivos de:
◦Eliminar desigualdades acumuladas 
◦Garantir a igualdade de oportunidades e tratamento
◦Compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização 
decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. 
NINGUÉM NASCE ODIANDO OUTRA PESSOA 
PELA COR DE SUA PELE, POR SUA ORIGEM, OU 
AINDA POR SUA RELIGIÃO.
PARA ODIAR, AS PESSOAS PRECISAM 
APRENDER A ODIAR,
E SE PODEM APRENDER A ODIAR
PODEM SER ENSINADAS A AMAR
NELSON MANDELA
Pra fechar
https://www.youtube.com/watch?v=QcQIaoHajoM
Referências Bibliográficas
◦ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. departamento de Apoio à Gestão 
Participativa. Política nacional de Saúde integral da População negra : uma política para o SUS / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, departamento de Apoio à Gestão Participativa. – 2. ed. – 
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013
◦ Retrato das desigualdades de gênero e raça / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada . [et al.]. - 4ª ed. - Brasília: 
Ipea, 2011. 39 p.: il.
◦ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão 
Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra : uma política para o 
SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão 
Participativa e ao Controle Social. – 3. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2017.44 p.

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