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21 5 PRELIMINARES A, B, B, E , T, L, P Neste capítulo, lembramos a definição de espaços rotulados normais, que são nossos objetos de estudo durante todo o trabalho. Além disso, lembramos a definição do espaço topológico de filtros tight T e mostramos algumas propriedades desse es- paço, que são utéis no Capítulo 2. Também definimos o espaço topológico de filtros P e mostramos algumas propriedades desse espaço, que são úteis nos Capítulos 3 e 4. Por fim, lembramos alguns conceitos de medidas conformes, que aparecem na caracterização de estados KMS nos Capítulos 2 e 4. 5.1 O ESPAÇO TOPOLÓGICO T Começamos definindo um espaço rotulado normal. Um grafo ou grafo dirigido E é um sistema E = (E0, E1, r , s) formado por dois conjuntos não vazios E0 de vértices, E1 de arestas, e funções range r : E1 → E0 e source s : E1 → E0. O vértice v ∈ E0 é um sink se o conjunto s–1(v ) é vazio, e denotamos por E0sink o conjunto de todos os vértices sinks. Dado um grafo E , uma sequência de arestas λ = λ1λ2 . . . λn tal que r (λi ) = s(λi+1) para todo i = 1, . . . , n – 1 é um caminho de comprimento n, |λ| = n. Definimos os vértices como caminhos de comprimento 0, e para cada n ∈ N En é o conjunto dos caminhos de comprimento n. Além disso, E∗ = ∪n≥0En. Uma sequência infinita de arestas λ = λ1λ2 . . . tal que r (λi ) = s(λi+1) para todo i ≥ 1 é um caminho de comprimento infinito, |λ| = ∞. Definimos o conjunto dos caminhos infinitos por E∞. Dado um conjunto não vazio A, chamado alfabeto, e cujos elementos são cha- mados letras, um grafo rotulado é um grafo E com uma aplicação rotulante sobrejetora L : E1 → A. Denotamos o conjunto das palavras finitas sobre A por A∗, e o con- junto das palavras infinitas por A∞. A aplicação rotulante L pode ser estendida para L : En → A∗ e L : E∞ → A∞. Para cada n ∈ N, o conjunto dos caminhos rotulados α de comprimento |α| = n é a imagem Ln = L(En), e o conjunto dos caminhos rotulados infinitos a imagem L∞ = L(E∞). Consideramos a palavra vazia ω como um caminho rotulado de comprimento zero |ω| = 0, e definimos L≥1 := ∪n≥1Ln, L∗ := {ω} ∪ L≥1, e L≤∞ := L∗ ∪ L∞. Sendo P(E0) o conjunto das partes de E0, dados α ∈ A∗ e A ∈ P(E0), a imagem relativa de α com respeito a A é o conjunto r (A,α) = ⎧⎨⎩{r (λ) : λ ∈ E∗, L(λ) = α, s(λ) ∈ A}, se α ∈ L≥1A, se α = ω. A imagem de α, denotada por r (α), é o conjunto r (α) = r (E0,α), em particular r (ω) = E0. Capítulo 5. Preliminares 22 Outro conjunto importante é o subconjunto de letras associado ao elemento A ∈ P(E0) L(AE1) = {L(e) : e ∈ E1 e s(e) ∈ A} = {a ∈ A : r (A, a) ̸= ∅}.
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