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DPOC
Conceito: Doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e 
limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível. Inclui enfisema (destruição dos alvéolos e dilatação dos 
espaços aéreos), bronquite crônica (tosse e expectoração purulenta) e doença das pequenas vias aéreas 
(estreitamento dos bronquíolos de pequeno calibre). Tabagismo, responsividade das vias aéreas, infecções 
respiratórias, exposições ocupacionais, poluição do ar ambiente, deficiência de alfa 1 – antitripsina são 
fatores de risco
Fisiopatologia: Há a obstrução do fluxo aéreo, evidenciada na espirometria por uma razão VEF1/CVF 
diminuída e, ao contrário da asma, o VEF1 no DPOC raras vezes mostra grandes respostas ao 
Broncodilatador. Existe também a Hiperinsuflação (encarceiramento de ar) que pode em um primeiro 
momento compensar a obstrução mas leva também a efeitos adversos como a retificação do diafragma, que 
prejudica toda a respiração. A troca gasosa também é prejudicada a medida que o VEF1 diminui. 
Quadro clínico: Os três sintomas mais comuns são tosse, escarro e dispneia aos esforços. Muitos pacientes 
assinalam que o inicio da doença coincidiu com uma doença aguda ou exacerbação, mas a história minuciosa 
pode identificar os sintomas anteriormente. A maioria dos pacientes tem exame físico normal. Alguns 
pacientes podem utilizar a musculatura acessória para respirar, inclusive sentando-se em uma posição típica 
de “tripé” para facilitar. Deve-se sempre questionar se existe fadiga aos esforços. Alguns podem ainda 
desenvolver cianose, visível nos lábios e leitos ungueais. Pacientes enfisematosos, eram descritos como pink 
puffers, por serem magros, não cianóticos durante o repouso e com uso importante dos músculos acessórios. 
Enquanto os com bronquite crônica são os blue bloaters, por serem mais pesados e cianóticos. Entretanto, 
ambos os pacientes podem ter componentes enfisematosos e de bronquite crônica. Caquexia, perda de peso, 
consumo bitemporal e perda difusa do tecido subcutâneo. Sinal de Hoover (movimento do gradil costal para 
dentro durante a inspiração). Sinais de IC direita avançada (cor pulmonale). Baqueteamento digital não é sinal 
de DPOC, pode ser várias coisas, mas nessa população em especifico o desenvolvimento de câncer de 
pulmão é a explicação mais provável. 
Achados laboratoriais: VEF/CVF < 0,7. Pode estar presente também a redução da VEF1 sem resposta ao 
broncodilatador, ao contrário da asma. Gasometria arterial pode evidenciar hipoxemia em repouso ou ao 
esforço. No raio-x pode-se encontrar sinais indiretos de enfisema, como: retificação das cúpulas 
diafragmáticas, alongamento do mediastino, 
aumento do espaço retrocardíaco e retroesternal e 
inversão da trama vascular. 
Classificação do paciente: Deve-se classificar o 
paciente quanto a severidade da limitação aérea 
(importante para o prognóstico) e quanto aos 
sintomas (importante para iniciar o tratamento). As 
ferramentas mais usadas para isso é o m-MRC e o 
CAT.
Tratamento: farmacológico (imagem abaixo) e não 
farmacológico (cessação do tabagismo, vacinação 
influenza, dtPA, pneumonia e covid, e 
oxigenoterapia).
Outras possibilidades são o tratamento broncoscópico 
cirúrgico e transplante. 
Oxigenoterapia quando: 
- PaO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 88%, ou;
- PaO2 > 55 mas < 60 mmHg com IC direita ou 
eritrocitose (Ht > 55%)
Exacerbação: Piora da dispneia; Aumento da 
expectoração; alteração da cor da expectoração → 
ajustar o tratamento considerando eosinofilia, patologias 
associadas que melhorariam com CI e história clinica;

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