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Ana Clara Milagres Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Caso Clínico: Homem de 58 anos procura o médico em razão de falta de ar: apresentando dispneia leve aos esforços há alguns anos, recentemente notou piora, pois sente falta de ar aos mínimos esforços e dispneia em repouso. Tem dificuldade em deitar- se e, como resultado, passa a noite sentado em uma cadeira tentando dormir. Relata tosse com escarro marrom-amarelado todas as manhãs ao longo do ano. Nega dor torácica, febre, calafrios e edema de membros inferiores. Há poucos meses, o paciente foi a uma clínica de pronto atendimento para avaliação de seus sintomas, recebendo prescrição de alguns inalatórios, cujos nomes não se lembra; também lhe disseram para procurar um médico para posterior avaliação. Fuma cerca de dois maços de cigarro por dia desde os 15 anos de idade, mas não bebe álcool. Durante o exame físico, a pressão arterial é de 135/85 mmHg, a frequência cardíaca é de 96 bpm, a frequência respiratória é de 28 mpm, e a temperatura é de 36,4°C. O paciente está sentado em uma cadeira, inclinado para frente, com os braços apoiados nos joelhos. Parece desconfortável, com respiração difícil e lábios cianóticos. Ele está usando a musculatura acessória, e o exame do tórax revela sibilos e roncos bilateralmente, mas sem crepitantes. O diâmetro anteroposterior do tórax parece aumentado e há movimentação dos arcos costais inferiores para dentro durante a inspiração. O exame cardiovascular mostra bulhas rítmicas e hipofonéticas, enquanto a pressão venosa jugular está normal. Não há cianose e edema de extremidades nem baqueteamento digital. 1. Questões norteadoras: a) Qual a principal hipótese diagnóstica? b) Quais fatores levaram a essa hipótese? c) Quais são os principais sinais e sintomas apresentados? E sua evolução com o passar do tempo? d) Quais fatores de risco para o DPOC? e) Como é feito o diagnóstico de DPOC? f) Quais exames complementares podem ser utilizados e suas alterações esperadas? Quais as alterações observadas no Rx tórax e na espirometria do paciente? g) Qual a carga tabágica do paciente? h) Qual é a Classificação de GOLD ABCD e Espirométrico do paciente? i) Como será a proposta terapêutica para o paciente? Quais medicamentos são de primeira linha? j) Além das medidas farmacológicas, quais as demais orientações que devemos fazer? Sobre o caso clínico: Problemas do paciente: ✓ Dispneia progressiva ao longo dos anos ✓ Atualmente: dispneia em repouso ✓ Ortopneia: dispneia ao dormir ✓ Tosse crônica com escarro marrom- amarelado ✓ Tabagista: maços x ano = 2 x 43 = 86 maços/ano ✓ O paciente está taquipneico ✓ Faz uso da musculatura acessória ✓ Diâmetro anteroposterior do tórax aumentado ✓ Sibilos e roncos bilateralmente: sugere broncoespasmo ✓ Bulhas rítmicas e hipofonéticas Hipóteses Diagnósticas: ✓ DPOC ✓ Tuberculose: tosse crônica, expectoração, mas geralmente não dura tanto tempo e não é comum sibilância ✓ Insuficiência Cardíaca: principalmente pela ortopneia (pode estar associado ao DPOC) ✓ Bronquiectasia: alterações dos brônquios permanentes, na qual o paciente tem dificuldade de fazer a limpeza do muco – todo dia de manhã há uma grande expectoração Raio X do DPOC: ✓ Diafragma fica mais retificado: isso porque o volume do pulmão aumentou, empurrando o diafragma ✓ Mais de 8 costelas anteriores ✓ As costelas tendem a ficar retificadas ✓ A sombra cardíaca estará reduzida em relação ao tórax – coração em gota A espirometria: ✓ O que importa é capacidade vital forçada, VF1 e VF1/CVF ✓ Lembrar que tem resultado pós broncodilatador ✓ O VF1: 53% do predito -> metade do previsto ✓ VF1/CVF: 58% -> abaixo de 0,7 ✓ Depois do broncodilatador saiu de 1,300mL para 1,400Ml – mudou muito pouco, indicando que o paciente não é responsivo ao broncodilatador A evolução desse paciente é de piora se não pararmos a causa, que é o tabagismo Os fatores de risco para o DPOC é qualquer gás tóxico ABCD: classificação sintomatológica que determina o tratamento para o paciente Introdução Doença pulmonar crônica que irá acometer as vias áreas em dois grandes polos: polo brônquitico e polo enfisematoso Há uma diferença de perfil clínico e de lesão pulmonar entre o polo brônquitico e o polo enfisematoso Porém a apresentação clínica, a espirométrica e o tratamento é feito de forma semelhante Ambos os pacientes irão ter dificuldade de expelir o ar Definição: limitação persistente ao fluxo de ar secundários a anormalidades alveolares ou das vias aéreas, que, normalmente, são causados por exposição significativa a partículas ou gases tóxicos Não consegue reverter a limitação persistente do fluxo Há uma lesão dos alvéolos ou bronquíolos (vias áreas) O principal gás tóxico é a o tabaco Patologia DPOC: é inflamação crônica que afeta as vias aéreas centrais, as vias aéreas periféricas, o parênquima pulmonar, os alvéolos e a vasculatura pulmonar Envolve uma inflamação crônica assim como o asmático, porém no asmático há predomínio de eosinófilos nas vias áreas, já no DPOC há predomínio de neutrófilos Estreitamento e a remodelagem das vias aéreas, maior número de células caliciformes, aumento das glândulas mucossecretoras das vias aéreas centrais e, por fim, espessamento da musculatura lisa no leito vascular causa à hipertensão pulmonar ATENÇÃO! Análise a imagem: ✓ Há uma exposição à um gás tóxico ✓ Essa exposição provoca inflamação das vias aéreas – das células epiteliais ✓ A inflamação envolve ativação do sistema imune ✓ Ativa monócitos, macrófagos e neutrófilos ✓ Isso estimula a proliferação de proteases ✓ Essas proteases são responsáveis por destruir proteínas da matriz pulmonar ✓ A matriz pulmonar contém um conteúdo elástico importante ✓ Destruindo as fibras elásticas do pulmão, ocorre dificuldade de retração do órgão ✓ Por isso o paciente tem tórax em tonel, diâmetro antero-posterior aumentado ✓ Proliferação de fibroblasto que pode causar lesões crônicas De forma geral no DPOC, o paciente apresenta: ✓ Aprisionamento aéreo ✓ Hipercapnia: acúmulo de CO2 -> é tóxico, mas é progressivo ✓ Hipoxemia: hipoventilação – pouco 02 ✓ Hipersecreção ✓ Hipertensão pulmonar: em estágio mais grave ➢ O brônquitico crônico é um polo da doença, no qual há aumento da produção de muco importante e espessamento da parede brônquica, diminuindo a lux ➢ Já no efisematoso há lesão do parênquima, alvéolos destruídos, o que diminui a superfície de troca pulmonar Epidemiologia É a 4ª Causa de morte no mundo e tende a ser3ª causa em 2020 6% da população mundial faleceram por DPOC Morbidade alta Perda econômica importante: ✓ Paciente é crônico ✓ Perde capacidade laboral ✓ Demanda gasto do governo Pode evoluir gerando baixa qualidade de vida Causas do DPOC Tabagismo: cigarro de palha, narguilé, maconha, fumo roleiro, tabagismo passivo Cada um tem um índice de conversão Maior mortalidade e perda funcional ao longo dos anos** Fogão à lenha e carvoaria Exposição ocupacional a poeiras, partículas ou gases tóxicos: jardineiros, escultores e trabalhadores de armazém Poluição do ar: pouca implicância Idade: a prevalência aumenta com idade porque há maior exposição Sexo feminino: maior prevalência Baixo nível socioeconômico: não se sabe o pq Fatores que afetam crescimento e desenvolvimento pulmonar na infância Baixo peso ao nascer Infecções pulmonares na infância Asma e bronquite crônica: não causar diretamente, mas estar associada Diagnóstico Baseia-se em: ✓ Espirometria ✓ Sintomas respiratórios crônicos ✓ Fatores de risco O que é importante em cada passo desse diagnóstico: A história familiar é interessante porquegeralmente o paciente não teve a exposição ao gás tóxico e possui uma deficiência genética É importante saber também: ✓ Qual com carga de tabagismo posso atribuir o DPOC ao tabaco? ✓ Como calcular carga de tabagismo? ✓ Quando considero crônica a expectoração? Exame Físico Características gerais: Cianose Baqueteamento digital (se o paciente é tabagista, deve-se pensar em câncer pulmonar) Torax em tonel Expiração prolongada e lábios semicerrados Som claro pulmonar a timpanico (aprisionamento aéreo) Na imagem: ✓ Paciente de polo enfisematoso: caquético, emagrecido, lábios semicerrados ✓ Paciente de polo bronquitico: mais gordinho, mais cianótico, tosse com expectoração crônica Exames Complementares Podemos citar: ✓ Rx tórax ✓ Gasometria arterial ✓ Dosagem de Alfa-1-antritripsina em locais com alta prevalência da sua deficiência -> interessante para pacientes não tabagistas com menos de 40 anos Análise de Rx de Tórax: ➢ Abaixamento das cúpulas diafragmáticas ➢ Sombra cardíaca reduzida ➢ Comprimento pulmonar diferente ➢ Horizontalização das costelas anteriores Diagnóstico Diferencial Envolve vários São eles: ✓ Asma ✓ Câncer pulmonar ✓ Tuberculose: forte associação com DPOC por causa da tosse crônica ✓ Bronquiectasia ✓ Insuficiência Cardíaca ✓ Doença pulmonar intersticial ✓ Fibrose cística: mas a idade não é compatível ✓ Tosse idiopática Outras causas: alergias, doença do refluxo gastroesofágico Avaliação do Paciente Devemos avaliar os seguintes parâmetros: ✓ Gravidade da doença pela espirometria ✓ Natureza e magnitude dos sintomas ✓ Histórico de exacerbações moderadas a graves ✓ Presença de comorbidades Gravidade da doença pela espirometria A gravidade da DPOC é aferida apenas pela espirometria Mas a relação entre a gravidade à espirometria e o impacto na qualidade de vida/sintomas do paciente é fraca Para o diagnóstico de DPOC é necessário VEF1/CVF<0,7, após broncodilatador O paciente que possui uma espirometria grave possui maiores chances de ter exarcebações mais frequentes e assim maior índice de mortalidade Classificação de GOLD de 1 a 4 que varia conforme o VEF1 do paciente OBS: No caso clínico o paciente possuía 53%, logo, estava em GOLD 2 – Moderado Magnitude dos sintomas Avalia os sintomas do paciente por duas vias Há dois SCORE: mMRC e CAT Afim de estabelecer o nível de desconforto dos sintomas causado pelo DPOC, foram elaborados 2 questionários para avaliar esse quesito: ➢ mMRC (Modified British Medical Research Council): Avalia apenas o nível de dispneia É bem mais básico No nosso caso clínico, ele seria classificado em 4 ➢ COPD Assessment Test (CAT): Avalia a dispneia, tosse, expectoração, limitações na atividades diárias... É autoavaliativo É mais bem elaborado Sua pontuação temos: ✓ 6-10 pontos, leve ✓ 11-20, moderado ✓ 21-30, grave ✓ 31-40, muito grave ATENÇÃO! Avaliação Combinada – ABCD: ➢ Combina a manifestação sintomatológica com a exacerbação ➢ O esquema ABCD proporciona avaliação funcional atual e risco futuro de exacerbações em paciente com DPOC ➢ Em 2011, o ABCD era determinado avaliando conjuntamente espirometria, sintomas e exacerbações no ultimo ano ➢ Porém, como falamos atrás, a gravidade aferida na espirometria se relaciona fracamente com o grau de sintomas do paciente ➢ Diante disso, foi necessário separá-los ✓ Na linha de baixo: A, B com casos mais brandos ✓ Na linha determina o número de exarcebações ✓ Se o paciente não teve nenhuma ou 1 exacerbação, ele será classificado em A ou B ✓ Se o paciente duas ou mais exacerbações leve ou uma grave que foi necessário hospitalizar, ele é classificado em C ou D ✓ Agora nas colunas, analiso os sintomas, se o paciente tem de 0 a 1 ponto no mMRC – ele tem poucos sintomas, ele é A ou C ✓ Se ele tem muito sintomas, ele será classificado em D ou B ✓ O estágio de Gold do paciente influencia na escolha terapêutica inicial OBS: No caso clínico, o paciente possui GOLD 2, na classificação sintomatológica não da pra saber a exacerbação, mas tem vários sintomas, logo será B ou D Medidas de Prevenção As medidas citadas são as não farmacológicas Se o paciente cessa o tabagismo, a lesão continua a existir, mas o dano para de progredir Logo, essa é uma das grandes medidas preventivas Cessar tabagismo: ✓ Principal medida a ser implementada no paciente DPOC ✓ Existem medicações que podem auxiliar, como nicotina transdermica e chiclete e topiramato, bem como psicoterapia. ✓ ** Uso de Vaping/E-cigarretes não auxilia no fim do tabagismo e causam diversas patologias pulmonares Vacinas: Influenza: reduz mortalidade, internações e exacerbações Pneumocóccica: ✓ 10 valente: disponibilizada no SUS para crianças a partir de 2 meses de idade até 5 anos de idade ✓ 23 valente: disponibilizada no SUS para pacientes pneumopatas crônicos a partir dos 2 anos de idade, sendo realizado dose única com possível reforço após 5 anos Haemófilos influenzae B: disponibilizada no SUS para pacientes até 19 anos de idade As vacinas são medidas não farmacológica, que ajudam evitar infecções, que corresponde a principal forma de exacerbação no paciente com DPOC Manejo do Paciente Estável Os passos são: ➢ 1ºpasso: Definir diagnóstico ➢ 2ºpasso: Avaliar gravidade e risco futuro de exacerbações ➢ 3ºpasso: Orientar cessar tabagismo ou exposição a outros fatores de risco, vacinas, atividade física, controle das comorbidades ➢ 4ºpasso: Tratamento não-farmacológico → O2 domiciliar, VNI, Reabilitação pulmonar, cirurgia ➢ 5ºpasso: Tratamento farmacológico Tratamento não Farmacológico: Oxigênio domiciliar: Está indicado nos casos de hipoxemia grave em repouso, atestado por gasometria: ✓ PaO2<44 OU SatO2: <88% ou ✓ PaO2 entre 55-60 associado a insuficiência cardíaca direita ou eritrocitose Aumenta sobrevida do paciente com administração por 15h/dia Ventilação mecânica não-invasiva: Está indicada nos pacientes com quadro de DPOC com hipercapnia crônica grave associado a histórico de internação hospitalar com insuficiência respiratória aguda Aumenta o tempo sem internação em pacientes com PaCO2>52 persistente ao longo do dia Outra indicação é na presença de Apneia Obstrutiva do sono Reabilitação pulmonar: Melhora qualidade de vida, dispneia, tolerância à atividade física Reduz hospitalização em pacientes com menos de 4 semanas de alta hospitalar devido exacerbação Cirurgia: Redução de Volume: melhora sobrevivência de pacientes com enfisema grave em lobos superiores Transplante pulmonar: Melhora qualidade de vida e capacidade funcional, porém, não muda mortalidade Intervenções Broncoscópicas: Melhora qualidade de vida, tolerância ao exercício e capacidade funcional em 6-12 meses É utilizada em enfisematosos graves É implantado válvulas endobrônquicas ou bobinas pulmonares ou feito ablação por vapor – permite que o ar saia e não retorne, esvaziando Tratamento Farmacológico: Broncodilatadores: envolve a classe dos beta-2- agonistas e dos antimuscarínicos Os beta-2-agonistas e os antimuscarínicos são divididos em curta duração e longa duração Beta-2-agonista de curta duração: Salbutamol Beta-2-agonista de longa duração: Formoterol Antimuscarínico de curta duração: Atrovent (Ipratrópico) Antimuscarínico de longa duração: Tiotrópico Broncodilatadores: ➢ SABA: deve ser utilizado como resgate, não recomendado uso diário ➢ LABA: Pode-se utilizar diariamente, sendo formoterol e salmeterol as formulações mais comuns. Melhoram sintomas, qualidade de vida, exacerbações, porém não impedem a perda da função pulmonar emortalidade Antimuscarínicos: ➢ SAMA: ipratropio. Uso isolado produz pouca diferença ao comparado com SABA ➢ LAMA: reduz sintomas, exacerbações, melhora qualidade de vida, sendo seus efeitos mais importantes que dos LABA no quesito redução de exacerbações Efeitos colaterais: boca seca, gosto metálico Usados apenas para mudar sintomas do paciente, não altera mortalidade ATENÇÃO! Informações Importantes: ✓ O uso combinado de LABA/LAMA apresenta melhores resultados que o uso isolado de cada - ✓ Em pacientes com muitas exacerbações, o uso de Corticoide Inalatório/LAMA aumentou risco de pneumonias quando comparado ao uso de LABA/LAMA ✓ Paciente não melhora a espirometria, mas muda a sintomatologia Corticoide inalatório: uso combinado com LABA reduz perda funcional, sintomas, exacerbações, sendo melhor que o uso em monoterapia dos dois em pacientes com exacerbações e dpoc moderada a grave O Uso triplo, CI/LABA/LAMA, melhora sintomas, qualidade de vida e reduz exacerbações, quando comparado às medicações isoladas OBS: Quando considerar o uso de CI? História de hospitalização por exacerbação eosinofilia >100cel, Asma associada 2 ou mais exacerbações ao ano Corticoide oral: não há benefício em seu uso crônico no DPOC estável Outros medicamentos: ✓ Inibidor da fosfodiesterase 4 - Roflumilaste: úteis na dpoc grave ou gravíssima, reduzindo exacerbações moderadas a graves e melhorando função pulmonar ✓ Azitromicina oral: reduz exacerbações ao longo do ano. Aumenta resistência bacteriana e pode causar deficiência auditiva, prolongamento intervalo QT ✓ N-acetilcisteína: uso diário reduz risco de exacerbação em grupo específico Sinvastatina e antileucotrieno não tem função no DPOC Como iniciar o tratamento ? Grupo A: deve-se fornecer broncodilatador, podendo ser de curta ou longa duração Grupo B: deve-se iniciar com broncodilatador de longa duração e dependendo da dispneia, deve-se fornecer dois broncodilatadores Grupo C: iniciar com LAMA Grupo D: iniciar ✓ LAMA sozinho e observar resposta clínica ✓ Ou iniciar LAMA+LABA se apresentar sintoma de dispneia importante com limitações importantes (CAT>20) ✓ Ou CI+LABA em pacientes com eosinofilia>100, exacerbações frequentes com hospitalização ATENÇÃO! Como reavaliar o paciente? ✓ Se a grande manifestação dele for falta de ar e ele está usando so LABA ou só LAMA, eu tento associar ✓ Se mesmo assim continuar, eu procuro analisar outras causas pra essa dispneia do paciente ✓ Eventualmente pode ter que acrescentar Corticoide Inalatório
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