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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI FERRAMENTAS PRÁTICAS PARA A INOVAÇÃO estudo de caso sobre o que é indicado de inovação para o hotel Mares do Brasil com relação a maneira de ofertar serviços, tecnologia, organizacional e vendas NOME São Paulo 2022 Diante do aumento da competitividade, da globalização, da mudança rápida e constante do comportamento do consumidor e de novas tecnologias surgindo a todo momento, inovar é obrigatório para uma empresa manter-se competitiva e estável no mercado, e acompanhar esse crescimento e oferecer serviços inovadores tornou-se item básico para qualquer empreendimento turístico, como afirma Utterback (1994) que inovação é um determinante central de sucesso ou fracasso nas empresas. A inovação deve visar melhoria na qualidade e o foco são as necessidades do consumidor através da integração da oferta de serviços, como explica Gallouj e Weinstein (1997) “essa forma de inovação em serviços deve ser vista sob uma ótica integradora de bens e em serviços, utilizando tanto tecnologia por si só, quanto formas não tecnológicas de inovar”. Antes de iniciar a inovação, os gestores devem ter percepção de inovar. No caso do Hotel Mares do Brasil, é indicada a mudança da gestão, deixando o foco “lucratividade” e voltando-se às “mudanças”, que estejam dispostos a entender as dores dos clientes, buscar ideias e soluções para atraí-los novamente. Como explica Sundbo e Gallouj (1998) “a inovação em serviços pode ser orientada pela necessidade do cliente (inovação “puxada”) ou pela percepção da organização de uma lacuna (inovação “empurrada”)”. A propagação e popularização da internet evoluíram os canais de comercialização e o acesso à informação aos hóspedes. A tecnologia deve ser uma aliada à gestão e vendas da hotelaria, e no caso do hotel em estudo, indica-se a escolha de um software adequado ao negócio, tamanho das operações e o que será automatizado. As transformações nas empresas hoteleiras têm sido constantes; novos sistemas de comercialização e reservas, contratação de mão-de-obra terceirizada, incorporação da informática à hotelaria, são exemplos claros das mudanças e inovações que ocorreram nas empresas hoteleiras (GONZÁLES, GALLEGO E ZAMORA, 2009). Essas inovações são simples ao comparar-se com empresas de manufatura, são alcançáveis e possuem baixo custo pois trata-se de prestação de serviço, conforme Sundbo e Gallouj (1998) “as inovações em empresas de serviço são em sua maioria incrementais, constituídas de pequenos ajustes e com facilidade imitadas por seus competidores”. Ser inovador depende de características e atitudes organizacionais e estar atento às mudanças da área para contribuir para o surgimento de ideias capazes de criar soluções em busca de atender às expectativas dos clientes. BIBLIOGRAFIA GALLOUJ, F.; WEINSTEIN, O. Innovation in services. Research Policy. v.26, 1997. GONZÁLES, O.; GALLEGO, P. A.; GARCÍA-ZAMORA, E. Emprendedorismo y orientación al mercado como precursoras de la innovación: Papel del tamaño empresarial. In: CONGRESO NACIONAL DA ACEDE, 19., 2009, Toledo, Espanha, Artigos... Toledo: Asociación Científica de Economía y Derección de la Empresa. 2009. NETO, J.S. Conheça as 5 etapas do processo de inovação e deixe sua empresa à frente da concorrência. Setting Consultoria. São Paulo, 12 de fev. de 2019. Disponível em: <https://tecnoblog.net/responde/referencia-site-abnt-artigos/>. Acesso em: 19 de mar. 2022. PAIM, A. Tecnologia ajuda a tornar gestão de hotelaria mais tranquila e inovadora. 16 de jan. de 2017. Disponível em: https://sebraers.com.br/turismo/4382/. Acesso em 19 de mar. 2022. SUNDBO, J.; GALLOUJ, F. Innovation in service. PREST - Policy Research in Engineering, Science & Technology. Manchester, 1998. TENDÊNCIAS tecnológicas para a hotelaria em 2018. Blog da Hotelaria. 26 de mar. 2018. Disponível em: <https://blog.gazinatacado.com.br/tendencias-tecnologicas-para-a-hotelaria-em- 2018>. Acesso em: 19 de mar. 2022. UTTERBACK, J. Mastering the Dynamics of Innovation. How companies can seize opportunities in the face of technological change. Boston, Massachusetts: Harvard Business School Press, 1994.
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