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APOSENTADORIAS DO RGPS

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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO
Aposentadorias do RGPS
Livro Eletrônico
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Sumário
Aposentadorias do RGPS ............................................................................................................................................4
Classificação dos Benefícios .....................................................................................................................................4
Prestações Previdenciária .........................................................................................................................................5
Aposentadoria por Incapacidade Permanente ...............................................................................................6
Evento Determinante .....................................................................................................................................................6
Beneficiários .......................................................................................................................................................................8
Carência .................................................................................................................................................................................8
Renda Mensal do Benefício ........................................................................................................................................8
Data do Início do Pagamento ....................................................................................................................................9
Observações .................................................................................................................................................................... 10
Aposentadoria Programada ....................................................................................................................................16
Introdução ..........................................................................................................................................................................16
Evento Determinante ...................................................................................................................................................17
Beneficiários ....................................................................................................................................................................23
Carência ..............................................................................................................................................................................23
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................23
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................23
Aposentadoria Programada do Professor .....................................................................................................25
Evento Determinante ..................................................................................................................................................25
Beneficiários ....................................................................................................................................................................26
Carência ..............................................................................................................................................................................26
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................26
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................27
Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural ......................................................................................... 28
Introdução ......................................................................................................................................................................... 28
Evento Determinante ..................................................................................................................................................29
Beneficiários ....................................................................................................................................................................29
Carência ..............................................................................................................................................................................29
Renda Mensal do Benefício ..................................................................................................................................... 29O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Elis Vanessa - 01649570570, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Data de Início do Pagamento ..................................................................................................................................30
Observações ....................................................................................................................................................................30
Aposentadoria por Tempo de Contribuição e por Idade da Pessoa com Deficiência .............32
Evento Determinante ..................................................................................................................................................33
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................36
Observações ....................................................................................................................................................................37
Aposentadoria Especial ............................................................................................................................................39
Evento Determinante ..................................................................................................................................................39
Beneficiários ....................................................................................................................................................................43
Carência ..............................................................................................................................................................................44
Renda Mensal do Benefício .....................................................................................................................................44
Data do Início do Pagamento .................................................................................................................................44
Observações ....................................................................................................................................................................46
Regras de Transição Aplicáveis ao RGPS .......................................................................................................51
Introdução ..........................................................................................................................................................................51Regra de Transição 1 – Art. 15 da EC n. 103/19 ............................................................................................52
Regra de Transição 2 – Art. 16 da EC n. 103/19 ...........................................................................................54
Regra de Transição 3 – Art. 17 da EC n. 103/19 ...........................................................................................56
Regra de Transição 4 – Art. 18 da EC n. 103/19 ............................................................................................61
Regra de Transição 5 – Art. 20 da EC n. 103/19 ..........................................................................................62
Regra de Transição 6 – Art. 21 da EC n. 103/19 ...........................................................................................65
Resumo ...............................................................................................................................................................................66
Questões de Concurso ............................................................................................................................................... 79
Gabarito .............................................................................................................................................................................. 88
Gabarito Comentado ................................................................................................................................................... 89
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
APOSENTADORIAS DO RGPS
Querido(a) aluno(a)! Na aula de hoje, inicia-se o estudo acerca das prestações previdenci-
árias em espécie (benefícios concedidos e serviços prestados pelo INSS). Assim, estudam-se 
a classificação dos benefícios, o rol de prestações previdenciárias, a aposentadoria por inca-
pacidade permanente, a aposentadoria programada, a aposentadoria por idade do trabalhador 
rural e do garimpeiro, a aposentadoria especial, as aposentadorias da pessoa com deficiência 
segurada do RGPS e as regras transitórias aplicáveis aos beneficiários do RGPS, as quais estão 
previstas na recente reforma da previdência social (EC n. 103/19).
ClassifiCação dos BenefíCios
Os benefícios previdenciários podem ser classificados da seguinte forma:
• Quanto ao tempo;
• Quanto aos destinatários;
• Quanto ao risco social de acidente do trabalho; e
• Quanto à natureza.
Quanto ao tempo, os benefícios podem ser de prestação instantânea, de prestação peri-
ódica e de prestação continuada. Os benefícios de prestação instantânea são pagos em cota 
única (atualmente, não existem no RGPS). Os benefícios de prestação periódica são pagos 
por um número determinado de competências, como é o caso do salário-maternidade. Já os 
benefícios de prestação continuada são mantidos sem prazo determinado. A maior parte dos 
benefícios previdenciários é de prestação continuada.
Quanto aos destinatários, os benefícios são devidos aos segurados e os benefícios são 
devidos aos dependentes. Entende-se melhor essa divisão no próximo tópico a ser estudado.
Quanto ao risco social de acidente do trabalho, os benefícios são comuns, também conhe-
cidos como benefícios previdenciários propriamente ditos e benefícios acidentários. Os bene-
fícios acidentários são aqueles decorrentes de acidentes do trabalho. Todos os benefícios são 
encontrados na versão comum. Entretanto, na versão acidentária tem-se apenas: aposentado-
ria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), auxílio por incapacidade 
temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente e pensão por morte.
Conforme preceitua o art. 118 da Lei n. 8.213/91, o segurado que sofreu acidente do traba-
lho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho 
na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário (atualmente, leia-se, auxílio por 
incapacidade temporária acidentário), independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Tal estabilidade tem a natureza de ser provisória. Ou seja, o segurado possui a estabilida-
de. Entretanto, ele pode ser mandado embora por justo motivo (justa causa), nos termos do 
art. 482 da CLT.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Quanto à natureza, os benefícios podem ser remuneratórios (substituidores) e indeniza-
tórios (complementares). Tal explicação já foi dada, no estudo da renda mensal do benefício.
Classificação dos 
benefícios
Quanto ao tempo
Prestação instantânea
Prestação periódica
Prestação continuada
Quanto aos destinatários
Segurados
Dependentes
Quanto ao risco social de 
acidente do trabalho
Benefício comum
Benefício acidentário
Quanto à natureza
Remuneratório
Indenizatório
Prestações PrevidenCiária
Estudam-se, a partir de agora, quais são as prestações previdenciárias e quem tem acesso 
a essas prestações.
Lembrando que as prestações previdenciárias são gênero, sendo as suas espécies os be-
nefícios e serviços. Benefícios são prestações em dinheiro, enquanto que os serviços são uti-
lidades prestadas pela previdência social, sem caráter pecuniário.
Para facilitar o estudo, visualiza-se por meio de esquemas ilustrativos.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Segurados
Aposentadoria por incapacidade permanente
Aposentadoria programada
Aposentadoria programada do professor
Aposentadoria por idade do trabalhador rural
Aposentadoria especial
Aposentadorias da pessoa com deficiência
Auxílio por incapacidade temporária
Auxílio-acidente
Salário-família
Salário-maternidade
Dependentes
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Segurados e 
Dependentes Reabilitação profissional
aPosentadoria Por inCaPaCidade Permanente
evento determinante
A aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), uma 
vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou 
não em gozo de auxílio por incapacidade temporária, for considerado incapaz para o trabalho 
e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e 
ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Portanto, o evento determinante da aposentadoria por incapacidade permanente é justa-
mente a incapacidade permanente do segurado.
A concessão de aposentadoria por incapacidade permanente dependerá da verificação 
da condição de incapacidade por meio de exame médico-periciala cargo da Perícia Médica 
Federal, de modo que o segurado possa, às suas expensas, ser acompanhado por médico de 
sua confiança.
É importante ressaltar que a aposentadoria por incapacidade permanente pode ser pre-
cedida ou não de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). Assim, caso o 
perito médico da previdência social verifique a incapacidade permanente do segurado para o 
trabalho, aposenta-o por incapacidade permanente de imediato, não necessitando colocá-lo 
em gozo do auxílio por incapacidade temporária para, posteriormente, aposentá-lo por incapa-
cidade permanente.
A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá 
direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo quando a incapacidade sobrevier 
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
O segurado aposentado por incapacidade permanente poderá ser convocado a qualquer 
momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, 
concedida judicial ou administrativamente, sob pena de suspensão do benefício.
O segurado aposentado por incapacidade permanente está obrigado, sob pena de sus-
pensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo 
de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamen-
te, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Ou seja, ainda que o perito médico da previdência social determine intervenção cirúrgica 
ou transfusão de sangue para o segurado, tais procedimentos são facultativos, não podendo 
o benefício previdenciário ser suspenso, tendo em vista a negativa do segurado a se submeter 
a tais procedimentos.
Entretanto, para os demais procedimentos (exame médico a cargo da previdência social, 
processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, tratamento dispensado gra-
tuitamente), a negativa do segurado a se submeter faz com que o benefício previdenciário 
seja suspenso.
Entretanto, o aposentado por incapacidade permanente está isento do exame após 
completar:
• 55 anos ou mais de idade e quando decorridos 15 anos da data da concessão da apo-
sentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária 
que a precedeu; ou
• 60 anos de idade.
Com a entrada em vigor da Lei n. 13.847/19, a Lei n. 8.213/91, especificamente no seu art. 
43, § 5º, passou a prever uma outra hipótese de isenção do exame médico-pericial. Tal previ-
são contempla a pessoa com HIV/aids, a qual fica dispensada do citado exame.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A isenção não se aplica quando o exame tem as seguintes finalidades:
• Verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a concessão 
do acréscimo de 25% sobre o valor do benefício;
• Verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação do aposenta-
do ou pensionista que se julgar apto
• Subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela.
O aposentado por incapacidade permanente, ainda que tenha implementado as condições 
para estar isento de novos exames médicos-periciais, será submetido a tal exame quando 
necessário para apuração de fraude.
A Perícia Médica Federal terá acesso aos prontuários médicos do segurado registrados no 
Sistema Único de Saúde – SUS, desde que haja anuência prévia do periciado e seja garantido 
o sigilo sobre os seus dados.
O atendimento domiciliar e hospitalar é assegurado pela Perícia Médica Federal e pelo ser-
viço social ao segurado com dificuldade de locomoção, quando o seu deslocamento, em razão 
de sua limitação funcional e de condições de acessibilidade, lhe impuser ônus desproporcional 
e indevido.
BenefiCiários
Todos os segurados têm acesso à aposentadoria por incapacidade permanente.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente, re-
gra geral, é de 12 contribuições mensais. Entretanto, nos casos de acidente de qualquer natu-
reza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, 
após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em 
lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, de acordo com os critérios 
de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade 
e gravidade que mereçam tratamento particularizado, a carência para a concessão do benefí-
cio é zero.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria por incapacidade permanente tem como base de cálculo o sa-
lário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho 
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, e 15 anos de contribuição, no caso da mulher, sobre o salário de 
benefício.
Entretanto, quando a aposentadoria por incapacidade permanente for decorrente de aci-
dente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho, a renda mensal do benefí-
cio consiste em 100% do salário de benefício.
data do iníCio do Pagamento
Para estudar a data de início do pagamento da aposentadoria por incapacidade permanen-
te, é necessário fazer uma divisão, pois o benefício pode ser precedido ou não de auxílio por 
incapacidade temporária.
Caso o benefício seja precedido de auxílio por incapacidade temporária, a data de início 
do pagamento será o dia seguinte à cessação do auxílio por incapacidade temporária.
Entretanto, caso o benefício não seja precedido de auxílio por incapacidade temporária, a 
data de início do pagamento será:
• Ao segurado empregado a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir da 
data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento 
decorrerem mais de 30 dias;
• Ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, espe-
cial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do 
requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias.
Durante os primeiros 15 dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de inca-
pacidade permanente, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
por incapacidade permanente quando o benefício não é precedido de auxílio por incapacidade 
temporária.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que sofre um acidente e fica incapacitado de forma perma-
nente para o trabalho. Assim, caso requeira o benefício até 30 dias do afastamento, receberá 
o benefício a partir do 16º dia, tendo em vista que cabe a empresa arcar com os 15 primei-
ros dias de afastamento. Esses 15 dias de afastamento são considerados como “período de 
espera”, ou seja, um período de interrupção do contrato de trabalho (cessação temporária e 
parcial dos efeitos e da execução do contrato de trabalho),pois não há o exercício da atividade, 
mas o salário é devido.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Caso o segurado empregado requeira o benefício após o lapso temporal de 30 dias, o benefício 
será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento.
EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual que sofre um acidente e fica incapacitado de 
forma permanente para o trabalho. Assim, caso requeira o benefício até 30 dias do afastamen-
to, receberá o benefício a partir do afastamento.
Caso o segurado contribuinte individual requeira o benefício após o lapso temporal de 30 dias, 
o benefício será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento.
oBservações
O aposentado por incapacidade permanente que retornar voluntariamente à atividade terá 
sua aposentadoria automaticamente cessada, a partir da data do retorno.
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da 
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, ainda que ultrapasse o limite 
máximo legal.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Portanto, verifica-se o primeiro benefício previdenciário que pode ultrapassar o limite máxi-
mo legal que, atualmente, está no valor de R$ 7.087,22.
Atente para o fato do acréscimo de 25% ser personalíssimo, ou seja, o valor não é incor-
porado a pensão por morte. Assim, quando o segurado falece, o acréscimo cessa, não sendo 
incorporado ao valor da pensão por morte.
As situações que determinam a concessão do acréscimo de 25% no valor da aposentado-
ria por incapacidade permanente estão previstas no Anexo I do Decreto n. 3.048/99, que assim 
determina:
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO 
DE VINTE E CINCO POR CENTO PREVISTA NO ART. 45 DESTE REGULAMENTO.
1 – Cegueira total.
2 – Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta.
3 – Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores.
4 – Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível.
5 – Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível.
6 – Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
7 – Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social.
8 – Doença que exija permanência contínua no leito.
9 – Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.
Verificada a recuperação da capacidade laborativa do aposentado por incapacidade per-
manente, serão observadas as normas seguintes:
• Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da 
aposentadoria por incapacidade permanente ou do auxílio por incapacidade temporária 
que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará:
• a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que 
desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo 
como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela previdência 
social; ou
• b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio por incapacidade 
temporária e da aposentadoria por incapacidade permanente, para os demais segura-
dos; e
• Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto acima, ou ainda 
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual ha-
bitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recu-
peração da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e
c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará 
definitivamente.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Esses pagamentos a título de aposentadoria por incapacidade permanente são denomina-
dos pela doutrina como “mensalidades de recuperação”. Portanto, é um período onde o segu-
rado é considerado como aposentado por incapacidade permanente, mas é permitido que ele 
volte ao trabalho, sem prejuízo do pagamento da aposentadoria.
O que não é permitido é o retorno voluntário ao trabalho. Nessa situação, como visto ante-
riormente, cessa o benefício, a partir do retorno.
Perceba que, no período em estudo, o segurado não retornou ao trabalho voluntariamente, 
mas sim foi liberado pelo perito médico da previdência social.
Explica-se, a partir de agora, de forma detalhada, a alínea “b” prevista no primeiro marcador.
EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual que sofre um grave acidente. Passando pelo 
exame médico-pericial a cargo da previdência social, o perito médico entende que o segurado 
tem uma incapacidade temporária para o seu trabalho em período superior a 15 dias conse-
cutivos, fato que enseja a concessão do auxílio por incapacidade temporária. Após 2 anos, o 
segurado é submetido a nova perícia, sendo constatada a sua incapacidade permanente para o 
trabalho. Assim, é cessado o auxílio por incapacidade temporária e o segurado passa a receber 
a aposentadoria por incapacidade permanente. Novamente após 2 anos, o segurado é consi-
derado apto ao trabalho, sendo a sua recuperação considerada total.
O segurado faz jus a “mensalidade de recuperação”? Caso positivo, por quanto tempo e por 
qual valor?
O segurado faz jus ao valor integral da aposentadoria por incapacidade permanente duran-
te 4 meses, ou seja, o segurado tem direito a tantos meses quanto forem os anos contados 
da data do início do auxílio por incapacidade temporária que a antecedeu a aposentadoria por 
incapacidade permanente sem interrupção.
Visualiza-se o explicado por meio de um esquema ilustrativo.
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Observações sobre 
aposentadoria por 
incapacidade 
permanente
Retorno voluntário ao trabalho Cessada a aposentadoria, a partir do retorno
Acompanhamento permanente
de outra pessoa
Acréscimo de 25% do valor da 
aposentadoria
Mensalidade de recuperação
Recuperação total e dentro de 
5 anos
Empregado –
retorno à empresa
Demais segurados 
– 100% do valor
durante tantos 
meses quanto
forem os anos
Recuperação parcial, ou, ainda que total, 
em mais de 5 anos, ou outra atividade
6 meses –
100% do 
valor
6 meses –
50% do valor
6 meses –
25% do valor
É importante frisar que o segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer 
tempo, novo benefício, tendo este processamento normal.
Entretanto, caso haja requerimento de novobenefício durante os períodos de percepção 
da “mensalidade de recuperação”, caberá ao segurado optar por um dos benefícios, assegura-
da a opção pelo benefício mais vantajoso.
Ademais, na hipótese de opção pelo recebimento de novo benefício, cuja duração se en-
cerre antes da cessação da “mensalidade de recuperação”, o pagamento deste poderá ser 
restabelecido pelo período remanescente, respeitadas as reduções correspondentes.
Visualiza-se o explicado por meio de um exemplo prático.
EXEMPLO
Imagine um segurado que sofre um grave acidente. Passando pelo exame médico-pericial a 
cargo da previdência social, o perito médico entende que o segurado tem uma incapacidade 
permanente para o seu trabalho, fato que enseja a concessão da aposentadoria por incapa-
cidade permanente. Após passar pelo procedimento de reabilitação profissional, o segurado 
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é declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia. Assim, 
o beneficiário fará jus, sem prejuízo da volta à atividade, ao recebimento da “mensalidade de 
recuperação” por 18 meses, sendo 6 meses no seu valor integral; com redução de 50%, no perí-
odo seguinte de 6 meses; e com redução de 75%, também pelo período de 6 meses, ao término 
do qual cessará definitivamente. Após receber por 6 meses a “mensalidade de recuperação” no 
seu valor integral, o segurado requerer novo benefício (ex: auxílio por incapacidade temporá-
ria), sendo este processado e deferido com valor mais vantajoso em relação à “mensalidade de 
recuperação”. Assim sendo, o segurado passa a receber este novo benefício, sendo cessada 
a “mensalidade de recuperação”. Entretanto, o novo benefício é cessado após 6 meses. Nessa 
situação, o pagamento da “mensalidade de recuperação” poderá ser restabelecido pelo perío-
do remanescente, respeitadas as reduções correspondentes. Dessa forma, o segurado ainda 
faz jus a “mensalidade de recuperação” pelo período de 6 meses, com redução de 75%. Após o 
citado período, o benefício será cessado definitivamente.
Visualiza-se o explicado por meio de um esquema ilustrativo.
Perceba que a “mensalidade de recuperação” é restabelecida, pois o novo benefício foi ces-
sado antes de findar o prazo para o seu pagamento. Como o novo benefício foi concedido por 6 
meses, ainda restam 6 meses do período da “mensalidade de recuperação”. Entretanto, deverão 
ser respeitadas as reduções correspondentes, ou seja, se faltam 6 meses para o pagamento da 
“mensalidade de recuperação”, esta será paga com a redução de 75% do seu valor.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Bernardo Machado
Resumo
Aposentadoria por 
incapacidade 
permanente
Evento
determinante
Incapacidade permanente do segurado para o 
trabalho
Beneficiários Todos os segurados
Carência
Regra geral, 12 CM
0 CM – acidente de qualquer natureza ou 
causa e de doença profissional ou do 
trabalho e, após filiação do segurado ao 
RGPS, for acometido de alguma das doenças 
ou afecções especificadas em lista elaborada
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
100% x SB, quando decorrente de acidente de 
trabalho, de doença profissional e de doença 
do trabalho.
Início do 
pagamento
Empregado – 16º dia, se requerida em até 30 
dias. Após 30 dias, DER
Demais segurados – incapacidade, se 
requerida em até 30 dias. Após 30 dias, DER
001. (CESPE/TRT – 17ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIA-
DOR/2013) Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, 
estivesse enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver 
havido posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indi-
víduo o direito de obter a aposentadoria por invalidez.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá 
direito à aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), sal-
vo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doen-
ça ou lesão.
Certo.
aPosentadoria Programada
introdução
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o segurado do RGPS fazia 
jus a aposentadoria por idade, bem como a aposentadoria por tempo de contribuição.
A aposentadoria por idade, tinha, como evento determinante, o atingimento do requisito etá-
rio. Assim sendo, uma vez cumprida a carência exigida, a aposentadoria por idade era devida ao 
segurado que completasse 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, redu-
zidos esses limites para 60 e 55 anos de idade para os trabalhadores rurais, respectivamente 
homens e mulheres (empregado, contribuinte individual que presta serviço de natureza rural a 
uma ou mais empresas, trabalhador avulso e segurado especial, bem como para os segurados 
garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar).
Importante frisar que, a partir da EC n. 20/98, com a alteração no art. 195, § 8º da CF/88, o 
garimpeiro não se enquadra mais na categoria de segurado especial. O garimpeiro, atualmen-
te, enquadra-se como segurado obrigatório na condição de contribuinte individual.
Entretanto, ainda continuava com a benesse de se aposentar por idade com 5 anos a me-
nos em relação aos demais segurados, desde que exercesse a sua atividade em regime de 
economia familiar, nos termos do art. 201, § 7º, II da CF/88.
No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, bastava, para fins de sua concessão, 
que o segurado atingisse o requisito tempo de contribuição, independentemente do atingimen-
to do requisito etário mínimo. Dessa forma, a aposentadoria por tempo de contribuição era 
devida ao segurado após 35 anos de contribuição, se homem, ou 30 anos, se mulher.
Entretanto, para o professor(a) que comprovasse exclusivamente, tempo de efetivo exercí-
cio em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, 
esse tempo de contribuição era mitigado (reduzido) em 5 anos, ou seja, o professor se aposen-
tava após 30 anos de contribuição e a professora se aposentava após 25 anos de contribuição.
As citadas aposentadorias deixam de existir da forma como foram explicadas! Ainda per-
siste as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição. Entretanto, tais benefícios 
são devidos apenas aos segurados na condição de pessoa com deficiência, nos termos da LC 
n. 142/13.
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Com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), as citadas aposentadorias 
foram substituídas pela aposentadoria programada, a qual exige, além do atingimento do re-
quisito etário mínimo, tempo mínimo de contribuição.
evento determinante
A aposentadoria programada, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segu-
rado que atingir 62 anos de idade, se mulher, 65 anos de idade, se homem, com 15 anos de 
tempo de contribuição, se mulher, e 20 anos de tempo de contribuição, se homem.
Portanto, para que o beneficiário faça jus a aposentadoria programada, faz-se necessário 
cumprir o requisito etário mínimo, cumulado com o tempo de contribuição mínimo, conforme 
quadro abaixo:
Aposentadoria programada
Homem
Idade – 65 anos
TC – 20 anos
Mulher
Idade – 62 anos
TC – 15 anos
Primeiramente, é importante revisar a regra prevista no art. 195, § 14 da CF/88, in verbis:
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previ-
dência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal 
exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.
Portanto, somente será computada como tempo de contribuição a competência cujo re-
colhimento seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria.
A competência cujo recolhimento seja inferior à contribuição mínima mensal não será 
computada para nenhum fim, ou seja, para o cálculo do valor do benefício, para a carência, 
para a manutenção da qualidade de segurado, além do tempo de contribuição.
Ademais, conforme determinava a legislação previdenciária, considerava-se tempo de 
contribuição o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do 
desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legal-
mente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício 
e de desligamento da atividade.
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Essa regra só é aplicável até a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), ou 
seja, até 13/11/2019.
Para os períodos posteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), as 
competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido igual ou superior ao limite 
mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição, independentemente 
do número de dias trabalhados, ou seja, os períodos serão computados por mês, independen-
te do início ou fim da atividade ocorrido dentro da competência.
Para melhorar entender o período anterior e posterior à EC n. 103/19, visualizam-se situa-
ções hipotéticas.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que foi admitido no dia 28/05/2005, ou seja, bem antes da 
recente reforma da previdência social (EC n. 103/19). No caso desse segurado, o seu tempo de 
contribuição era contado de data a data, ou seja, a partir do dia 28.
Imagine, agora, um segurado empregado que foi admitido no dia 28/05/2020, ou seja, após a 
recente reforma da previdência social (EC n. 103/19). No caso desse segurado, o seu tempo 
de contribuição não é contado de data a data, mas por mês, caso o seu salário de contribuição 
tenha sido igual ou superior ao limite mínimo mensal da sua categoria. Ou seja, o seu tempo de 
contribuição é contado a partir do mês de maio de 2020 e não a partir do dia 28.
A contagem do tempo de contribuição, portanto, passa a ser por mês e não mais de 
data a data.
Ademais, com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o Poder Constituinte 
Derivado Reformador inseriu o § 14 ao art. 201, assim determinando: “§ 14. É vedada a conta-
gem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários 
e de contagem recíproca.”.
Dessa forma, não é mais permitida a contagem de tempo de contribuição fictício para efei-
to de concessão de benefícios previdenciários.
Ou seja, antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), alguns períodos 
eram contados, de maneira fictícia, como tempo de contribuição.
Entretanto, após a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), não se permite 
mais a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão de benefícios 
previdenciários e de contagem recíproca.
E os citados períodos anteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 103/19)? 
Estes continuarão a ser considerados como tempo de contribuição?
Sem dúvida!
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Tal direito é assegurado por força do art. 25, caput da EC n. 103/19, in verbis:
Art. 25. Será assegurada a contagem de tempo de contribuição fictício no Regime Geral de Previ-
dência Social decorrente de hipóteses descritas na legislação vigente até a data de entrada em vigor 
desta Emenda Constitucional para fins de concessão de aposentadoria, observando-se, a partir da 
sua entrada em vigor, o disposto no § 14 do art. 201 da Constituição Federal.
Estranhamente, o art. 19-C, § 1º do RPC (Decreto n. 3.048/99), incluído pelo Decreto n. 10.410/20, 
excepciona tal regra da impossibilidade da contagem de tempo de contribuição fictício para efeito 
de concessão de benefícios previdenciários. Tal dispositivo determina que será computado o tem-
po intercalado de recebimento de benefício por incapacidade, na forma do disposto no inciso II do 
caput do art. 55 da Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto para efeito de carência.
Para melhor entender tal período, visualiza-se uma situação hipotética.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que trabalhou durante 10 anos e veio a sofrer um acidente. 
Passando pelo exame médico-pericial a cargo da previdência social, constatou-se uma incapa-
cidade temporária para o trabalho, fato que ensejou a concessão do auxílio por incapacidade 
temporária (antigo auxílio-doença). Esse segurado ficou durante 20 anos em gozo do citado 
benefício. Ao passar por nova perícia, ficou constatada a sua recuperação, fazendo com que o 
segurado retornasse a sua atividade por mais 5 anos.
Diante dessa situação hipotética, qual é o tempo de contribuição e a carência que esse 
segurado possui?
Uma vez que o período em que o segurado esteve em gozo do auxílio por incapacidade 
temporária conta para fins de tempo de contribuição, mas não conta para efeitos de carência, 
já que não existem contribuições mensais vertidas nesse período, esse segurado tem 35 anos 
de contribuição (10 + 20 + 5) e 180 contribuições mensais para efeitos de carência (120 + 60).
Caso esse segurado já tenha 65 anos de idade, este fará jus a aposentadoria programada, 
pois já possui os requisitos necessários para fins de percepção do benefício
Portanto, o período do recebimento do benefício por incapacidade, intercalado por ativi-
dades, conta para fins de tempo de contribuição, mas não conta para efeitos de carência.
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Cabe a ressalva que, conforme entendimento jurisprudencial, o período de recebimento de 
benefício por incapacidade, intercalado por atividades, contava para fins de tempo de contri-
buição e para efeitos de carência.
Cabe, portanto, mencionar o enunciado da Súmula 73 do Tribunal Nacional de Uniformização 
dos Juizados Especiais Federais (TNU), que assim dispõe: “O tempo de gozo de auxílio-doença 
ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computa-
do como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos 
quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social”.
Tal entendimento foi ratificado pelo STF, no tema 1125, tendo sido fixada a tese em sede 
de repercussão geral:
JURISPRUDÊNCIA
É constitucional o cômputo, para fins de carência, do período no qual o segurado esteve 
em gozo do benefício de auxílio-doença, desde que intercalado com atividade laborativa.
Atualmente, o art. 19-C do RPC (Decreto n. 3.048/99), incluído pelo Decreto n. 10.410/20, 
elenca períodos que são considerados como tempo de contribuição. Segue, abaixo, o citado 
dispositivo:
Art. 19-C. Considera-se tempo de contribuição o tempo correspondente aos períodos para os quais 
tenha havido contribuição obrigatória ou facultativa ao RGPS, dentre outros, o período:
I – de contribuição efetuada por segurado que tenha deixado de exercer atividade remunerada que 
o enquadrasse como segurado obrigatório da previdência social;
II – em que a segurada tenha recebido salário-maternidade;
III – de licença remunerada, desde que tenha havido desconto de contribuições;
IV – em que o segurado tenha sido colocado em disponibilidade remunerada pela empresa, desde 
que tenha havido desconto de contribuições;
V – de atividade patronal ou autônoma, exercida anteriormente à vigência da Lei n. 3.807, de 26 de 
agosto de 1960, desde que tenha sido indenizado conforme o disposto no art. 122;
VI – de atividade na condição de empregador rural, desde que tenha havido contribuição na forma 
prevista na Lei n. 6.260, de 6 de novembro de 1975, e indenização do período anterior, conforme o 
disposto no art. 122;
VII – de exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, desde que tenha havi-
do contribuição na época apropriada e este não tenha sido contado para fins de aposentadoria por 
outro regime de previdência social;
VIII – de licença, afastamento ou inatividade sem remuneração do segurado empregado, inclusive o 
doméstico e o intermitente, desde que tenha havido contribuição na forma prevista no § 5º do art. 11; e
IX – em que o segurado contribuinte individual e o segurado facultativo tenham contribuído na for-
ma prevista no art. 199-A, observado o disposto em seu § 2º.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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É importante frisar que a contribuição simplificada (contribuição de 11% ou 5% sobre o 
limite mínimo mensal do salário de contribuição) do segurado contribuinte individual e do se-
gurado facultativo é considerado tempo de contribuição para fins de concessão de uma apo-
sentadoria programada.
Entretanto, o segurado, inclusive aquele com deficiência, que tenha contribuído na forma 
simplificada e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção 
de aposentadoria por tempo de contribuição (direito adquirido e regras transitórias) ou de con-
tagem recíproca do tempo de contribuição deverá complementar a contribuição mensal.
Tempo de 
contribuição
Somente será computada como tempo de contribuição a competência cujo 
recolhimento seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida 
para sua categoria.
A competência cujo recolhimento seja inferior à contribuição mínima 
mensal não será computada para nenhum fim, ou seja, para o cálculo do 
valor do benefício, para a carência, para a manutenção da qualidade de 
segurado, além do tempo de contribuição.
Tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento
ou do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, 
descontados os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de 
contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da 
atividade. – Período anterior à EC n. 103/19, ou seja, até 13/11/2019
Para os períodos posteriores à recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), ou seja, a partir de 14/11/2019, as competências em que o salário 
de contribuição mensal tenha sido igual ou superior ao limite mínimo serão 
computadas integralmente como tempo de contribuição, 
independentemente do número de dias trabalhados, ou seja, os períodos 
serão computados por mês, independente do início ou fim da atividade 
ocorrido dentro da competência.
É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de 
concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.
Será assegurada a contagem de tempo de contribuição fictício no Regime 
Geral de Previdência Social decorrente de hipóteses descritas na legislação 
vigente até a data de entrada em vigor da EC n. 103/19 para fins de 
concessão de aposentadoria, observando-se, a partir da sua entrada em 
vigor, o disposto no § 14 do art. 201 da Constituição Federal.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS relativos a 
vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, 
tempo de contribuição e salários de contribuição.
Na hipótese de não constarem do CNIS as informações sobre atividade, vínculo, remune-
rações ou contribuições, ou de haver dúvida sobre a regularidade das informações existentes, 
o período somente será confirmado por meio da apresentação de documentos contemporâ-
neos dos fatos a serem comprovados, com menção às datas de início e de término e, quando 
se tratar de trabalhador avulso, à duração do trabalho e à condição em que tiver sido prestada 
a atividade.
Na falta de documento contemporâneo, podem ser aceitos declaração do empregador ou 
de seu preposto, atestado de empresa ainda existente ou certificado ou certidão de entidade 
oficial dos quais constem os dados necessários, desde que extraídos de registros existentes, 
que serão confirmados pelo INSS, exceto se fornecidas por órgão público.
Caso os documentos apresentados não sejam suficientes para a comprovação de ativi-
dade, vínculo ou remunerações, estes poderão ser corroborados por pesquisa ou justificação 
administrativa, conforme o caso.
A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só produz efeito 
perante a previdência social quando baseada em início de prova material, não sendo admi-
tida prova exclusivamente testemunhal, salvo quando houver ocorrência de caso fortuito ou 
força maior.
Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito a verificação de ocorrência notória, 
tais como incêndio, inundação ou desmoronamento, que tenha atingido a empresa na qual 
o segurado alegue ter trabalhado, devendo ser comprovada mediante registro da ocorrência 
policial feito em época própria ou apresentação de documentos contemporâneos dos fatos, e 
verificada a correlação entre a atividade da empresae a profissão do segurado.
Prova de tempo 
de contribuição
Feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos 
períodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporâneos 
dos fatos a comprovar
Na falta de documento contemporâneo podem ser aceitos declaração do 
empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda existente, certificado
ou certidão de entidade oficial dos quais constem os dados necessários
Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido no 
RPS, a prova exigida pode ser complementada por outros documentos que 
levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante justificação 
administrativa
A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou judicial só 
produz efeito perante a previdência social quando baseada em início de prova 
material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo quando 
houver ocorrência de caso fortuito ou força maior
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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BenefiCiários
Todos os segurados têm acesso à aposentadoria programada.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria programada é de 180 contribui-
ções mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria programada tem como base de cálculo o salário de benefício, 
ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde 
o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada será devida:
• Ao segurado empregado e empregado doméstico a partir da data do desligamento do 
emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimen-
to, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 
dias do desligamento;
• Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado que complete 65 anos de idade, 20 anos de tempo de con-
tribuição, tenha a carência necessária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso 
requeira o benefício até 90 dias do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamen-
to.
Caso o segurado empregado requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o benefício 
será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa regra 
também se aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
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EXEMPLO
Imagine um segurado contribuinte individual complete 65 anos de idade, 20 anos de tempo de 
contribuição e tenha a carência necessária para a concessão da aposentadoria programada. 
Nesse caso, o benefício sempre será devido a partir da data da entrada do requerimento. Tal 
regra se aplica, ao trabalhador avulso, segurado especial e segurado facultativo.
Resumo
Aposentadoria 
programada
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Homem – 65 anos e 
Mulher – 62 anos 
+
TC do beneficiário → Homem – 20 anos e 
Mulher – 15 anos
Beneficiários Todos os segurados
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Empregado/Doméstico – desligamento da 
atividade, se requerida em até 90 dias. Após 
90 dias ou se não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
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aPosentadoria Programada do Professor
evento determinante
A aposentadoria programa do professor segue a lógica da aposentadoria programada, com 
a peculiaridade do art. 201, § 8º da CF/88, que assim dispõe:
§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco) anos, para o 
professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil 
e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.
Assim sendo, a aposentadoria programada do professor, uma vez cumprida a carência 
exigida, será devida ao professor que comprove 25 anos de contribuição exclusivamente em 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio e tenha 57 anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem.
Portanto, para que o professor(a) faça jus a sua aposentadoria programada, faz-se neces-
sário cumprir o requisito etário mínimo, cumulado com o tempo de contribuição mínimo ex-
clusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio, conforme quadro abaixo:
Aposentadoria programada 
do professor
Idade
Professor – 60 anos
Professora – 57 anos
tempo de contribuição 
mínimo exclusivamente em 
efetivo exercício das 
funções de magistério na 
educação infantil e no 
ensino fundamental e médio
25 anos
Alguns doutrinadores, inclusive a jurisprudência, mencionavam que a antiga aposentadoria 
com o tempo de contribuição reduzido para o professor(a) era uma aposentadoria especial do 
professor(a).
Como assim? O evento que enseja a concessão da aposentadoria especial é a exposição 
permanente do segurado a agentes nocivos, prejudicando a sua saúde ou a sua integridade 
física durante certo período. Atualmente, com a recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), além do tempo de efetiva exposição ao agente nocivo durante um certo lapso tem-
poral, faz-se necessário que o beneficiário atinja uma idade mínima, para fins de percepção do 
benefício,
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Ou seja, quando se mencionava que a aposentadoria com o tempo de contribuição reduzi-
do para o professor(a) era uma aposentadoria especial do professor(a), estavam equiparando 
as crianças a agentes nocivos.
PELO AMOR DE DEUS! Equiparar as crianças a agentes nocivos é demais! Até reconheço 
que elas não são fáceis, pois tenho três filhos e sei como é! Entretanto, assim também já é 
demais! Kkkkkkkkkk...
Portanto, a aposentadoria programada do professor(a) não é uma aposentadoria especial 
do professor(a), mas sim uma aposentadoria constitucionalmentediferenciada, nos termos do 
art. 201, § 8º da CF/88.
Considera-se função de magistério aquela exercida por professor em estabelecimento de en-
sino de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício 
da docência, as funções de direção de unidade escolar e de coordenação e assessoramento 
pedagógicos.
Função de magistério
Exercício da docência
Direção de unidade escolar
Coordenação
Assessoramento pedagógico
BenefiCiários
Professor(a) que comprove 25 anos de contribuição exclusivamente em efetivo exercício 
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição é de 180 
contribuições mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria programada do professor tem como base de cálculo o salário 
de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualizados 
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monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência julho 
de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 60%, com acréscimo de 2 
pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contri-
buição, no caso do homem, ou 15 anos de contribuição, no caso da mulher.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada do professor será devida a partir da data do desligamento 
do emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, 
quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 dias do 
desligamento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um professor que complete 60 anos de idade, 25 anos de tempo de contribuição 
exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério no ensino fundamental, tenha 
a carência necessária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso requeira o bene-
fício até 90 dias do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamento.
Caso o professor requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o benefício será devido 
a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa regra também se 
aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
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Resumo
Aposentadoria 
programada do 
professor
Evento 
determinante
Idade do beneficiário → Professor – 60 anos 
e Professora – 57 anos 
+
TC exclusivamente em efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e 
no ensino fundamental e médio → 25 anos
Beneficiários Professor(a)
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício
60% x SB + 2% para cada ano que exceder o 
tempo de 20 anos, no caso do homem, ou 15 
anos, no caso da mulher
Início do 
pagamento
Desligamento da atividade, se requerida em 
até 90 dias. Após 90 dias ou se não houver 
desligamento, DER
aPosentadoria Por idade do traBalhador rural
introdução
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), conforme já mencionado, o 
segurado do RGPS fazia jus a aposentadoria por idade.
A aposentadoria por idade tinha, como evento determinante, o atingimento do requisito etá-
rio. Assim sendo, uma vez cumprida a carência exigida, a aposentadoria por idade era devida 
ao segurado que completasse 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se mulher, 
reduzidos esses limites para 60 e 55 anos de idade para os trabalhadores rurais, respectiva-
mente homens e mulheres (empregado, contribuinte individual que presta serviço de natureza 
rural a uma ou mais empresas, trabalhador avulso e segurado especial, bem como para os 
segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia familiar).
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A antiga aposentadoria por idade, com a recente reforma da previdência social (EC n. 
103/19), deixa de existir nos moldes mencionados, salvo em relação ao trabalhador rural. Para 
este beneficiário, simplesmente, a reforma da previdência social nada mudou. A única mudan-
ça foi apenas em relação a forma de apuração do salário de benefício, conforme será estudado.
evento determinante
A aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro, uma vez cumprida a carência exigi-
da, será devida 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher, para os trabalha-
dores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes 
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
Perceba que, a partir da EC n. 20/98, com a alteração no art. 195, § 8º da CF/88, o garim-
peiro não se enquadra mais na categoria de segurado especial. O garimpeiro, atualmente, en-
quadra-se como segurado obrigatório na condição de contribuinte individual.
Entretanto, ainda continua com a benesse de se aposentar por idade com 5 anos a menos 
em relação aos demais segurados, desde que exerça a sua atividade em regime de economia 
familiar, nos termos do art. 201, § 7º, II da CF/88.
É importante frisar que, conforme preceitua o art. 48, § 1º da Lei n. 8.213/91, o trabalhador 
rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no 
período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de 
meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
BenefiCiários
Trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia fa-
miliar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
CarênCia
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por idade é de 180 contribui-
ções mensais.
renda mensal do BenefíCio
O cálculo da aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro tem como base de cálculo 
o salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários de contribuição, atualiza-
dos monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo desde a competência 
julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Na verdade, 
essa é a única modificação com a recente
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Uma vez verificada a base de cálculo, aplica-se o percentual de 70% sobre tal base de cál-
culo, com acréscimo de 1% para cada ano de contribuição.
No caso do segurado especial, a renda mensal dobenefício é o valor do salário mínimo.
data de iníCio do Pagamento
A aposentadoria programada será devida:
• Ao segurado empregado, a partir da data do desligamento do emprego, quando reque-
rida até 90 dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, quando não houver 
desligamento do emprego ou quando for requerida após os 90 dias do desligamento;
• Para os demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento.
Visualiza-se por meio de um esquema ilustrativo o início do pagamento da aposentadoria 
programada.
EXEMPLO
Imagine um segurado empregado rural que complete 60 anos de idade, tenha a carência neces-
sária e se desligue da empresa onde trabalhava. Assim, caso requeira o benefício até 90 dias 
do desligamento, receberá o benefício a partir do desligamento.
Caso o segurado empregado rural requeira o benefício após o lapso temporal de 90 dias, o 
benefício será devido a partir da DER, ou seja, a partir da data da entrada do requerimento. Essa 
regra também se aplicaria, caso o segurado não tivesse se desligado da empresa.
EXEMPLO
Imagine um segurado especial que complete 60 anos de idade e tenha a carência necessária 
para a concessão da aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro. Nesse caso, o bene-
fício sempre será devido a partir da data da entrada do requerimento. Tal regra se aplica, ao 
contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial.
oBservações
Conforme já mencionado, o art. 48, § 1º da Lei n. 8.213/91 determina que o trabalhador 
rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no 
período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de 
meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
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Entretanto, cabe o seguinte questionamento: e se, por exemplo, um segurado especial 
tenha 60 anos de idade, mas não tenha a carência necessária para fins de concessão da 
aposentadoria do trabalhador rural e do garimpeiro, ou seja, não possua 180 meses exer-
cendo a atividade rural, ainda que de forma descontínua?
O art. 48, § 2º da Lei n. 8.213/91 determina que os trabalhadores rurais que não atendam 
a carência necessária de 180 contribuições mensais, mas que satisfaçam essa condição, se 
forem considerados períodos de contribuição sob outras categorias do segurado, farão jus ao 
benefício ao completarem 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher.
Tal regra era conhecida como a aposentadoria por idade híbrida do RGPS, a qual era a mo-
dalidade de aposentadoria em que era possível contar tanto o tempo exercido em atividade 
rural, como aquele em atividade urbana.
Tal regra não mais se aplica na sua inteireza, pois há que ser feita a sua adaptação para a 
atual aposentadoria programada, conforme preceitua o item 2.9.2.3 do Ofício SEI Circular n. 
64/2019/DIRBEN/INSS, in verbis:
2.9.2.3 A partir da EC n. 103, de 2019, o trabalhador rural ou o garimpeiro que trabalha em regime de 
economia familiar e que não satisfaçam os requisitos nesta condição, poderão computar os perío-
dos de contribuição sob outras categorias de segurado fazendo jus ao benefício, na forma híbrida, a 
partir do implemento dos requisitos para a aposentadoria programada.
Assim sendo, para que um beneficiário faça jus a aposentadoria híbrida, este deverá atingir 
62 anos de idade, se mulher, 65 anos de idade, se homem, com 15 anos de tempo de contri-
buição, se mulher, e 20 anos de tempo de contribuição, se homem.
Tal regra, atualmente, está devidamente regulamentada no art. 57 do RPS (Decreto n. 
3.048/99), cuja redação foi dada pelo Decreto n. 10.410/20.
EXEMPLO
Imagine um segurado especial que, ao atingir 60 anos de idade, possua apenas 8 anos exer-
cendo a atividade rural, ainda que de forma descontínua. Nessa situação, este segurado não 
possui a carência necessária para fins de percepção da aposentadoria do trabalhador rural e 
do garimpeiro. Entretanto, este beneficiário já possui 7 anos de atividade urbana, os quais, para 
fins de uma aposentadoria híbrida, podem ser aproveitados junto com o tempo de atividade 
rural. Assim sendo, continuando a exercer a sua atividade na condição de segurado especial, 
ao atingir 65 anos, perfaz todas as condicionantes para fins de percepção de uma aposentado-
ria programada (7 anos de atividade urbana e mais 13 anos de atividade rural). Dessa forma, 
este beneficiário faz jus a aposentadoria híbrida do RGPS.
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Para efeito do cálculo da aposentadoria híbrida, o cálculo da renda mensal do benefício 
será apurado com base no salário de benefício, ou seja, média aritmética simples dos salários 
de contribuição, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% do período contributivo 
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela com-
petência, considerando-se como salário de contribuição mensal do período como segurado 
especial o limite mínimo de salário de contribuição da Previdência Social, ou seja, o valor do 
salário mínimo.
Resumo
Aposentadoria por 
idade do trabalhador 
rural
Evento 
determinante
Idade do segurado → Homem – 60 anos; 
Mulher – 55 anos
Beneficiários
Trabalhadores rurais e para os que exerçam 
suas atividades em regime de economia 
familiar, nestes incluídos o produtor rural, o 
garimpeiro e o pescador artesanal.
Carência 180 CM
Renda mensal do 
benefício 70% x SB + 1% para cada ano de contribuição
Início do 
pagamento
Empregado – desligamento da atividade, se 
requerida em até 90 dias. Após 90 dias ou se 
não houver desligamento, DER
Demais segurados – DER
aPosentadoria Por temPo de ContriBuição e Por idade da Pessoa Com 
defiCiênCia
Antes da recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), o art. 201, § 1º da CF/88 de-
terminava que era vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar.
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Aposentadorias do RGPS
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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Dessa forma, no intuito de regulamentar o disposto no art. 201, § 1º da CF/88, foi editada 
a LC n. 142/13, no tocante à aposentadoria da pessoa com deficiência segurada do Regime 
Geral de Previdência Social – RGPS.
Cabe a ressalva que, conforme determina o art. 11 da LC n. 142/13, a aposentadoria da 
pessoa com deficiência segurada do RGPS só entrou em vigor após 6 meses da publicação 
oficial da citada lei complementar, a qual ocorreu no dia 09/05/2013. Tal benefício foi regula-
mentado nos arts. 70-A ao 70-I do RPS.
Com a recente reforma da previdência social (EC n. 103/19), a previsão da

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