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Apostila-Aspectos-Psicológicos-da-Obesidade-e-do-Emagrecimento

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA OBESIDADE 
E EMAGRECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
ESPÍRITO SANTO
 
1 
 
SUMÁRIO 
1 ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA OBESIDADE .................................................... 3 
1.1 A obesidade do ponto de vista psicológico ......................................................... 4 
2 PSICOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO E A COMPULSÃO ALIMENTAR ............ 8 
2.1 Processos da avaliação feita pelo profissional ........................................... 9 
3 TRANSTORNOS EMOCIONAIS SÃO INIMIGOS NA LUTA CONTRA O EXCESSO 
DE PESO....... ................................................................................................................ 11 
3.1 Tratamento da depressão ................................................................................. 12 
3.2 A dificuldade para emagrecer ........................................................................... 13 
3.3 O QUE É A DEPRESSÃO? .............................................................................. 17 
3.4 BUSCAR AJUDA PROFISSIONAL! TRATAMENTO ........................................ 19 
3.5 FATORES QUE COLABORAM PARA MELHORAR A DEPRESSÃO .............. 19 
4 OBESIDADE E AUTOESTIMA .............................................................................. 21 
5 OBESIDADE E AUTOESTIMA: REEDUCAÇÃO ALIMENTAR E PRÁTICA 
ESPORTIVA COMO MUDANÇA DE ATITUDE ............................................................. 24 
6 A AUTOESTIMA EM ESCOLARES COM SOBREPESO E OBESIDADE ............ 26 
7 A DUPLA RELAÇÃO ENTRE AUTOESTIMA E OBESIDADE .............................. 29 
7.1 Como melhorar sua autoestima enfrentando a obesidade ............................... 29 
8 DISTORÇÃO DA IMAGEM CORPORAL .............................................................. 30 
8.1 Entendendo como ocorre a distorção da imagem corporal ............................... 31 
8.2 Sinais de alerta de distorção da imagem corporal ............................................ 32 
8.3 Características da distorção da imagem corporal ............................................. 33 
8.4 Etapas para a recuperação de distorção da imagem corporal .......................... 33 
9 FOME PSICOLÓGIA OU FOME DE VERDADE ................................................... 35 
9.1 Fome psicológica pode ser um sinal de ansiedade .......................................... 35 
 
2 
 
PSICOLÓGICO, EMOCIONAL X EMAGRECIMENTOEm alguns casos, são vários os 
problemas emocionais que podem levar ao aumento de peso ou impedir que a pessoa 
emagreça...... ................................................................................................................. 38 
9.2 QUANDO O EMOCIONAL INTERFERE NO EMAGRECIMENTO ................... 40 
10 Crianças com obesidade são mais propensas ao isolamento social .................... 43 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA OBESIDADE 
A Obesidade é uma doença que preocupa atualmente médicos e psicólogos, e 
vem sendo discutida nos últimos anos com a preocupação tanto física quanto emocional 
desses pacientes. 
 
http://gastro.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Depositphotos_11005502_m-2015.jpg.jpeg 
Várias são as causas que apresentam como consequências a obesidade e em 
especial a obesidade mórbida. 
A obesidade vem sendo estudada de forma mais efetiva nos últimos anos na 
busca de explicações que permitam intervenções mais eficazes no processo de emagre-
cimento. 
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, mostram que aproximadamente 30% 
da população está com peso 20% acima do recomendado (Cabreira,1998). 
No Brasil, pesquisa aponta um crescimento de 3,9% da obesidade na população 
adulta - 24 a 64 anos - entre 1974 e 1989, de 5,7% para 9,6% (Monteiro, 1995). 
Sob o ponto de vista médico, obesidade é o excesso de tecido adiposo no orga-
nismo (Amaro,1979; Cabreira,1998; Morais, l900). É considerada uma doença crônica e 
inter-relacionada direta e indiretamente com algumas outras situações patológicas con-
tribuintes da morbimortalidade como doenças cardiovasculares, osteomusculares e ne-
oplásticas. (Cabreira 1998). Além disso e por causa disso, a obesidade é responsável 
por um alto custo na saúde pública. 
A obesidade é uma enfermidade heterogenia de origem multifatorial, resultante da 
combinação de fatores genéticos, metabólicos, neuroendócrinos, dietéticos, sociais, fa-
miliares e psicológicos (Bettarello, 1993). 
 
4 
 
 
http://queroperderpesocomsaude.com/obesidade-morbida-como-fazer-prevencao/ 
Vários métodos podem ser utilizados para estimar o total de gordura no corpo, 
mas a relação peso/altura é a medida antropométrica mais utilizada e a mais simples de 
obter. 
Assim o índice de massa corpórea (IMC) é obtido pela divisão do peso (Kg) pela 
altura ao quadrado (Cabreira,1998; Morais,1990). Com IMC acima de 30, o indivíduo é 
considerado obeso. 
Rosenbaum (1997) coloca que 90% a 95% dos pacientes voltam a engordar após 
o tratamento clínico da obesidade. 
Considerando-se que apenas 5% dos casos de obesidade, tem sua etiologia co-
nhecida (fatores hormonais e constitucionais), somos levados a investigar outros fatores 
como o psicológico. 
1.1 A obesidade do ponto de vista psicológico 
Podemos estudar o indivíduo isoladamente, ou como um conjunto de indivíduos 
tomados como unidade, ou ainda de forma mais ampla, nas instituições sociais. (Ble-
ger,1984). 
Os dinamismos psíquicos individuais têm sido relatados com maior frequência e 
mais amplamente na tentativa de responder o que a gordura representa para o obeso. 
 
5 
 
 
http://www.muitochique.com/bebe/fazer-o-bebe-parar-de-chorar.html 
 
No enfoque clínico tradicional a ênfase está no dinamismo psíquico individual, 
dando relevância ao conflito, às defesas e possibilidades de solução dos sintomas, sem-
pre em relação àquele indivíduo isoladamente. 
O contexto sócio - cultural ao qual está inserido é levado em consideração, mas a 
análise centra-se no indivíduo. É o que Bleger (1984) chama de âmbito psicossocial. A 
literatura psicanalítica é, inclusive, bastante coincidente na maioria dos pontos que ex-
plicam a obesidade e o obeso neste enfoque clínico individual. 
O bebê chora de fome, sente-se mal, logo que come, sente-se bem. Quando 
adulto, frente a qualquer aborrecimento ou tensão nervosa, come para sentir-se bem, 
como o bebê (Paiva,1957). 
A mãe que relaciona comida com ser forte, poderá estar concorrendo para fixar 
no alimento os futuros problemas emocionais. A satisfação é além de motivo de prazer, 
um símbolo de segurança (Freed, apud Paiva, 1957). 
Newburgh constatou que seus pacientes obesos, conscientes ou inconsciente-
mente encontravam no alimento uma forma de amortecer suas emoções (apud Paiva, 
1957). 
Um adulto que não encontra satisfação na vida, rechaça o intenso desejo de afeto 
dos demais e se refugia nas pautas primárias de conduta, as satisfações orais. Por outro 
lado, seria também um desejo de amor com intensas tendências agressivas de devorar 
ou possuir (Alexander, apud Paiva,1957). 
 
6 
 
Freud em 1895, já chamava a atenção para a bulimia como um equivalente do 
ataque de angústia. 
 
https://twitter.com/gethelp2 
Vários autores referem o período do emagrecimento do obeso. A fixação no perí-
odo oral é uma defesa contra regressões mais profundas e graves, ou seja, a adiposi-
dade funciona como defesa ao surgimento de núcleos psicóticos (Martins, 1986; Amaro, 
1979; Silva e Ribeiro, 1973; Perestrello, 1961; Paiva, 1957). 
Para Kahtalian o excesso de peso para o indivíduo constitui-se como uma “muleta” 
que tem que carregar pelo resto da vida, ou seja, nele localiza-se o foco de sua angústia 
e dificuldades sociais, levando-o a isolar-se domeio social no qual está inserido. 
Uma vez estabelecida a obesidade, o indivíduo passa a viver em função das difi-
culdades que o excesso de peso lhe traz. É nesse momento que uma série de aspectos 
ligados a gordura passam a incomodar o obeso. Este deixa de se expor em lugares pú-
blicos, praia, restaurantes, shopping, etc. 
Atualmente populações inteiras estão comendo mais do que deveriam, o que de-
flagrou num verdadeiro surto de obesidade, deixando de ser uma preocupação da mino-
ria, constituindo-se num problema que merece atenção, levando vários profissionais de 
diversas áreas a pesquisar sobre as causas da obesidade. 
A obesidade é fenômeno de causas complexas e multifatoriais onde não só os 
fatores orgânicos, psicológicos, sociais e ambientais estão envolvidos no seu apareci-
mento. Esta passou a ser vista como uma doença que em alguns casos pode levar à 
morte. 
 
7 
 
 
http://dicassobresaude.com/o-que-e-obesidade-morbida/ 
Quando o assunto é obesidade, logo imaginamos um indivíduo que come em de-
masia. Isso certamente se comprova em alguns casos, mas o que leva essas pessoas a 
comerem em excesso, que função exerce a comida na vida dessas pessoas? 
Desde o início da civilização, a comida ocupa um lugar de extrema importância na 
vida dos indivíduos. Enquanto que para algumas pessoas o comer é somente uma fonte 
de preservação, para o obeso é muito mais do que isto, a comida é uma maneira dele 
obter prazer, o qual muitas vezes ele não consegue obter de outras formas. 
Comer excessivamente também pode ser uma forma de lidar com seus medos e 
frustrações, ou seja, diante de uma situação adversa, o indivíduo recorre à comida, para 
não entrar em contato com as angústias. 
O que se observa em alguns pacientes, é que vão muito mais além, ou seja, a 
comida é vista como a substituição de um afeto, ou a gratificação que eles tanto almejam. 
Inseridos numa sociedade onde ser magro é sinônimo de saúde e beleza, em que 
todos se curvam em torno da ditadura da balança, na tentativa de se enquadrarem nos 
ideais de beleza, o obeso mórbido é tido pela mesma sociedade como uma pessoa sem 
força de vontade, que leva uma vida sedentária. 
Quando dizemos que é através do corpo que o homem se relaciona com o mundo, 
o obeso não escaparia à regra. Contudo, percebe-se existir um desencontro entre o 
mundo real e o imaginário nesses pacientes. 
Há total depreciação do próprio corpo, uma imagem corporal distorcida, uma vez 
que este corpo não corresponde ao seu ideal de ego, e da sociedade. E nem sempre 
 
8 
 
estar diante do espelho para o obeso é vivenciado como um momento prazeroso, pois a 
seu ver, o obeso entra em contato com seu próprio “eu”, através da imagem refletida no 
espelho, onde o real e o imaginário se encontram. 
Assim, diante da clara dificuldade dos pacientes obesos em lidar com a ansiedade 
depressiva e os sentimentos cotidianos de frustração, esses utilizam-se da comida como 
um recurso de busca de potência. 
Dessa forma o indivíduo obeso, mesmo estando perfeitamente lúcido das conse-
quências que a própria obesidade lhe pudesse causar quanto à sua saúde física e emo-
cional, utiliza-se do comer para descarregar a sua agressividade, fortalecendo e refor-
çando sua obesidade. 
Considerando-se todos os fatores relacionados anteriormente constatamos a im-
portância do tratamento multidisciplinar da obesidade, onde a psicologia tem papel pre-
ponderante. 
2 PSICOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO E A COMPULSÃO ALIMENTAR 
A psicologia tem um papel-chave na área da Nutrição, uma vez que o comporta-
mento alimentar integra as atividades absolutamente necessárias ao ser humano. A com-
preensão dos estados motivacionais e dos processos fisiológicos e metabólicos que le-
vam à sensação de fome, saciedade e à necessidade da ingestão calórica, ajuda o pro-
fissional nutricionista a observar possíveis desordens de apetite no paciente. 
 
http://www.dicascomoemagrecer.com.br/tratamento-para-obesidade-morbida/ 
 
9 
 
A compulsão alimentar, também conhecida como Transtorno do Comer Compul-
sivo, é um transtorno alimentar caracterizado pela ingestão excessiva e sem controle de 
alimentos em curto espaço de tempo, o que pode levar à obesidade ou não. Nem todos 
os pacientes compulsivos são obesos, mas podem ter descontrole do peso corporal. A 
compulsão alimentar nestes pacientes pode ocorrer após períodos de dieta restritiva, o 
que os diferencia de alguns pacientes que apresentam comportamentos compensatórios 
(vômitos, abuso de laxantes) para controle do peso após episódios de compulsão ali-
mentar – são aqueles com bulimia nervosa. Ainda há os pacientes que evitam a ingestão 
alimentar para não ganhar peso (anorexia nervosa). 
A avaliação psicológica do paciente feita pelo Nutricionista não será aprofundada 
como a de um profissional psicólogo ou psiquiatra, mas pode ser focada em três partes: 
avaliação clínica e laboratorial, avaliação do comportamento alimentar e investigação da 
história psiquiátrica prévia. 
2.1 Processos da avaliação feita pelo profissional 
2.1.1 Avaliação clínica e laboratorial 
 
Para avaliar se o paciente apresenta sobrepeso ou obesidade, e em qual grau, o 
Índice de Massa Corporal (IMC) é o mais utilizado. Dependendo do grau de obesidade, 
esse índice ajuda a perceber complicações clínicas como hipertensão arterial, diabetes, 
dislipidemia, etc., que serão definidas pelos exames laboratoriais e clínicos, ou mesmo 
se relacionar com a gravidade da compulsão alimentar. Exames laboratoriais também 
podem identificar deficiências nutricionais, cujas consequências podem levar aos distúr-
bios psicológicos e alimentares. 
 
2.1.2 Avaliação do comportamento alimentar 
 
A forma como a pessoa se alimenta varia muito entre uma e outra. Características como 
“beliscar” o dia todo, ter ataques compulsivos com diversos alimentos ou com um em 
específico, ou mesmo fazer jejum prolongado após episódios de compulsão, auxiliam a 
supor um diagnóstico de Transtorno do Comer Compulsivo. Outros parâmetros, como 
idade do início dos episódios, momentos em que esses “ataques” são exacerbados ou 
reduzidos também devem ser levados em conta. 
 
10 
 
2.1.3 Avaliação do comportamento alimentar 
 
A principal parte é descartar a presença de transtornos alimentares, seja o Transtorno 
do Comer Compulsivo ou anorexia e bulimia nervosa, por exemplo. Diferenciá-los entre 
si é importante para adequar o cardápio do paciente, até mesmo para encaminhá-los a 
uma ajuda especializada, fator que é fundamental. Episódios de compulsão alimentar 
podem figurar junto com outras condições médicas, como depressão, ansiedade, diabe-
tes e deficiências nutricionais. Assim, não somente a avaliação clínica é importante, mas 
também associá-la às outras investigações. 
 
2.1.4 Aplicando a psicologia à saúde e estética 
A maioria dos pacientes que chega ao consultório do nutricionista, o faz para 
aprender a se alimentar e, consequentemente, melhorar a estética e a saúde. Entender 
as aflições e anseios daqueles que buscam auxílio profissional é fundamental. Além de 
ser um fator fisiológico, o ato de comer relaciona-se com o social, o prazer e com a fuga 
para alívios emocionais – daí podem se desencadear ataques compulsivos de alimentos. 
Como dissemos anteriormente, essa condição pode ou não levar à obesidade, mas de-
finitivamente causa o descontrole do peso corporal e de distúrbios metabólicos que em 
nada se relacionam à saúde. 
 
 
http://www.dp.mt.gov.br/ 
 
11 
 
3 TRANSTORNOS EMOCIONAIS SÃO INIMIGOS NA LUTA CONTRA O EXCESSO 
DE PESO 
Entre eles está a depressão, que provoca desânimo, tristeza profunda, mau hu-
mor, falta de prazer em realizar as tarefas de que mais gosta alterações de sono e ape-
tite. Muita gente acaba descontando tudo isso na comida, o que leva ao aumento de 
peso, perda da autoestima e ansiedade. É importante não confundir tristeza com depres-
são. Segundoa Escola Americana, os sintomas devem se estender por duas semanas 
ou mais, aí sim é hora de procurar ajuda médica. 
O excesso de peso é uma das causas que leva a pessoa a ficar depressiva, além 
do estresse crônico. "Não existe exame para detectar a depressão. Os sintomas é que 
caracteriza o quadro da doença "Quando começar a sentir que algo não está bem, é 
importante procurar ajuda", 
Dificuldades para resolver os problemas e encarar os sentimentos como angústia, 
solidão, carência, podem desencadear a depressão. "O ser humano não consegue viver 
sem prazer, precisa de pelo menos um. "Muita gente busca o prazer na comida, o que 
momentaneamente resolve, mas pode levar a obesidade". 
É comum confundir a tristeza com a depressão. "Quando a pessoa permanece no 
estado de tristeza sem motivo, pode ser um indício de depressão", explica Olga Tessari. 
"O indivíduo fica desanimado, não acha graça em nada. Não acha saída, solução e 
pensa até em suicídio", relata. Entre os sintomas mais comuns da depressão estão: 
 Baixa autoestima; 
 Dificuldade de concentração e de tomar decisões; 
 Sentimento de culpa; 
 Reação suicida; 
 Baixa energia ou fadiga; 
 Diminuição da libido sexual; 
 Medo; 
 Insegurança; 
 Pensamentos Negativos; 
 Falta de interesse pelas coisas que normalmente eram estimulantes; 
 Falta de iniciativa; 
 Desânimo acentuado; 
 
12 
 
 Cansaço; 
 Pouca alegria de viver; 
 Irritabilidade; 
 Sensação de Vazio; 
 Mudança de apetite, para mais ou menos, com ganho de peso de até 20%; 
 Alteração do sono; 
 Tristeza sem motivo aparente; 
 Mau humor 
 
http://www.bonde.com.br/saude/nutricao/ma-alimentacao-causa-mau-humor-e-aumenta-a-agressividade-248358.html 
 
3.1 Tratamento da depressão 
É importante procurar tratamento completo para a depressão, que consiste no uso 
de medicamentos antidepressivos e psicoterapia, que ajudará o paciente a vencer frus-
trações, medos e ausências, encarar as situações e sentimentos. "O tratamento inclui 
técnicas de aconselhamento e ensina a pessoa a lidar com a dificuldade, além do uso 
de medicamentos, que pode se estender por até um ano", conta Segal. 
"O preconceito em relação ao psicólogo pode atrasar o tratamento. Muitas vezes a pes-
soa procura um médico com a queixa de excesso de peso, pois quer emagrecer. No 
consultório acaba tendo noção do que está acontecendo". "Os resultados aparecem en-
tre três e seis meses. Seguindo o tratamento correto e completo dificilmente ocorre uma 
recaída", completa. 
 
13 
 
O profissional acolhe o indivíduo sem julgá-lo ou cobrar dele uma atitude que não 
pode ter naquele momento. Com um obeso, por exemplo, aborda o excesso de peso e 
o quadro depressivo, para que se conscientize e consiga iniciar uma dieta e recuperar a 
autoestima. Do contrário não conseguirá vencer. "É essencial mostrar para a pessoa 
outras formas de prazer, de se sentir bem, ter autoestima para lidar com a nova fase de 
emagrecimento". 
Fazer exercícios físicos ajuda a melhorar os sintomas da depressão, principalmente os 
treinos aeróbicos, como caminhada, corrida e natação. "A atividade física faz bem para 
a saúde, eleva a liberação de endorfina, substância que promove o bem-estar. 
Mudanças na alimentação também são importantes. "O corpo é uma máquina, 
para funcionar direito precisa de combustível. Com alimentos adequados o organismo 
reage melhor", afirma Olga Tessari. "A educação alimentar é para a vida toda". 
3.2 A dificuldade para emagrecer 
Quem é que nunca tentou uma dieta para emagrecer, conseguiu e depois de um 
tempo percebeu que o peso voltou a ser o mesmo ou até superior ao que era antes de 
emagrecer? 
Quais são os fatores que levam a pessoa a voltar a engordar? 
Por que há gordos e magros? 
Quais são as causas da obesidade? 
2% da população de obesos tem problemas glandulares, 8% possuem distúrbios 
do pâncreas, 30% tem hábitos alimentares errados e cerca de 60% são obesos devido 
a conflitos emocionais. 
 
14 
 
 
http://www.ademirpestana.com.br/prioridade-para-obesidade-morbida-um-projeto-de-saude-social/ 
Os primeiros 10% da população de obesos deve ser tratada por um médico endo-
crinologista já que, devido aos distúrbios orgânicos, a pessoa sempre voltará a engordar 
enquanto não corrigir o problema. Vamos falar dos 90% restantes, começando pelos 
30% que são gordos por hábitos alimentares errados. O hábito é a segunda natureza do 
homem! 
Infelizmente, ninguém nos ensina a comer! 
Aprendemos a comer por tentativa e erro: esta comida é gostosa, aquela é horrível 
e assim por diante. Seguimos os hábitos alimentares de nossos pais (nem sempre cor-
retos). 
Além disso, por desconhecermos as necessidades do nosso corpo (em termos de 
nutrientes), comemos de forma desequilibrada e irregular, gerando uma ansiedade do 
próprio corpo em querer que você forneça a ele os nutrientes adequados, provocando 
aquela "gula" insaciável: você come sem parar e nunca se sente saciado uma vez que , 
com certeza, não forneceu o alimento certo para o seu organismo (e o corpo "ordena" 
que você continue comendo na expectativa de que você vá fornecer o que ele está ne-
cessitando!). 
Exemplo: seu corpo está carente de vitaminas e sais minerais e provoca a "gula": ao 
invés de você comer frutas ou uma salada, ingere bolachas, salgadinhos ou doces(ali-
mentos ricos em carboidratos) e a "gula" persiste porque você não ingeriu os nutrientes 
exigidos. 
Na nossa sociedade, comemora-se tudo com comida! Encontros, casamentos, 
aniversários, visitas, cinema, passeios, em todas as situações o alimento está presente 
 
15 
 
de forma marcante! Quem nunca ouviu alguém dizer: "hoje eu vou a uma festa, vou fazer 
jejum o dia todo para comer na festa tudo o que eu tenho direito e até um pouco mais?" 
Ou ainda:"eu vou ao Shopping só para comer naquele fast-food!" 
Temos hábitos alimentares da época em que vivíamos do trabalho no campo, 
onde era necessária a ingestão de grande quantidade de alimentos altamente calóricos 
para que pudéssemos ter energia suficiente para podermos plantar, colher, etc. Hoje em 
dia, vivemos em cidades onde nosso gasto energético é ínfimo, mas a alimentação con-
tinua a mesma! 
Consequência: engordar! 
Os conflitos emocionais: 60% dos obesos! 
Um exemplo de como o alimento possui um forte componente emocional começa 
na infância: imagine um bebê no berço que chora porque está incomodado com uma luz 
forte que o impede de abrir os olhos. A mãe vem correndo com uma mamadeira enorme 
dizendo que o bebê está chorando porque está com fome (para a mãe qualquer choro 
do bebê é sinal de fome!). O bebê suga toda a mamadeira, fica prostrado e com uma 
sensação física muito agradável pela ingestão exagerada de alimento e passa a associar 
que quando está incomodado com algo é só comer que o problema desaparece! E con-
tinua neste comportamento pela vida afora, toda vez que se sentir incomodado com 
algo. 
Outro exemplo: quem é que nunca ouviu da mãe que se comesse tudo seria uma criança 
boazinha ou que o irmão dela é mais querido pela mãe porque sempre come tudo(com 
fome ou sem fome)? Passamos a associar amor e afeto com comida: "se eu comer tudo, 
a mamãe vai gostar mais de mim". 
 
http://scabora.com.br/emagrecimento-saudavel/ 
 
16 
 
Mais um exemplo: uma pessoa que morre de medo de viajar de avião: ingere 
muitas bebidas alcoólicas ou calmantes, fica bêbado ou sedado e, aparentemente, su-
pera o seu medo (é como se seu conflito houvesse desaparecido!). 
Sempre que há algum conflito emocional (ansiedade, tensão, agitação, solidão, 
tédio, carências, perdas - de namorado, marido, de emprego, etc., planos que não dão 
certo, excesso de obrigações, falta de lazer, privações ou outros conflitos), é natural que 
se busque uma forma de acabar com este conflito - ninguém gosta de ficar sofrendo! Só 
que a forma que procuramospara acabar com ele nem sempre é satisfatória. 
Alguns exemplos: beber, ingerir calmantes, drogar-se, criar manias, brigar, isolar-
se, comer! O problema não desaparece, apenas fica em segundo plano, fora da consci-
ência por um certo tempo, retornando com toda força depois, levando a pessoa a buscar 
novamente o alívio temporário! Esse círculo vicioso não tem fim porque o conflito não é 
resolvido, apenas sufocado! 
Outro fator que leva à ingestão exagerada de alimentos é a falta de prazeres e de 
coisas boas acontecendo na vida! 
Observe que o gordo é uma pessoa aparentemente feliz, sem problemas, que 
está sempre rindo e brincando! 
Na realidade, ele está abarrotado de serotonina, uma substância secretada no 
organismo pela ingestão maciça de alimentos e que é responsável pela sensação de 
prazer, alegria e bem-estar! E o gordo fica cada vez mais gordo justamente porque acaba 
trocando muitos prazeres da vida pelo prazer de comer: porque chama muito a atenção, 
não vai à praia, clube ou caminha pela rua; não consegue namorar porque ninguém de-
seja um gordo(é assim que ele pensa e que a mídia enfatiza); priva-se de sair também 
porque seu excesso de peso é um fardo para carregar, não tem roupas agradáveis e na 
moda para usar ou os lugares não acomodam bem os gordos( as cadeiras são pequenas 
e frágeis demais para eles, por exemplo). E cada prazer que é eliminado de sua vida é 
substituído por comida: a consequência é comer cada vez mais uma quantidade maior 
de alimentos e engordar cada vez mais!!! 
Como se pode verificar, existe uma gama enorme de fatores que provocam a obe-
sidade. 
Quando se come para abafar um conflito, este não é resolvido e outro conflito 
aparece: o aumento de peso! 
 
17 
 
E a ansiedade leva à uma ingestão maior de alimentos, provocando um aumento 
de peso cada vez maior! Para emagrecer é preciso que se investigue a fundo esses 
fatores! 
E, principalmente, aprender a lidar com os conflitos da forma adequada com a 
ajuda de um (a) psicólogo (a). 
 
3.3 O QUE É A DEPRESSÃO? 
 
 
http://blog.natuclin.com.br/cuidados-com-a-saude/o-que-e-a-depressao/ 
 
A depressão pode se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qual-
quer idade. Ela frequentemente interfere no dia a dia, causando dor e sofrimento não 
somente para quem tem o problema, mas também para aqueles que convivem com essa 
pessoa que sofre. 
Uma depressão grave em um membro da família pode causar sérios transtornos 
à vida familiar assim como à vida da pessoa doente. 
Muitas vezes, a pessoa com depressão é tratada de forma preconceituosa pelos 
próprios familiares e no local de trabalho é tida como preguiçosa ou irresponsável em 
função de suas dificuldades. 
 
18 
 
A depressão é uma doença que envolve o físico, o humor, os pensamentos e o 
comportamento. Ela afeta a maneira como a pessoa se alimenta e como dorme, a ma-
neira como se sente, o modo como pensa a respeito de si mesmo e a respeito da vida e 
altera radicalmente o seu comportamento no dia a dia. 
Sofrer de depressão não é um sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser 
afastada por um esforço de vontade: a pessoa com depressão não é capaz de reagir e 
se sentir melhor sem algum tipo de tratamento: os sintomas da depressão, se não forem 
tratados, podem durar semanas, meses, anos ou até o fim da vida! 
A Depressão caracteriza-se por sensações extremas de abatimento, tristeza e vazio. 
 
3.4 DIFERENÇA DEPRESSÃO E TRISTEZA 
 
 
http://fraterluz.blogspot.com.br/2014/07/reflexoes-sobre-depressao.html 
A diferença entre depressão e tristeza é que a tristeza é passageira, sendo con-
sequência de um fator adverso da vida, mas a depressão perdura sem motivo aparente. 
Muito frequentemente, uma combinação de fatores genéticos, psicológicos e am-
bientais estão envolvidos na gênese de uma depressão. 
Pessoas que tem baixa autoestima, que sempre veem a si mesmas e o mundo 
com pessimismo ou que são facilmente sobrecarregadas pelo estresse, são propensas 
a apresentar depressão. 
 
19 
 
Uma perda grave, doenças crônicas, deficiências nutricionais, distúrbios hormo-
nais, dificuldades de relacionamento, problemas financeiros ou qualquer mudança inde-
sejada nos padrões de vida também podem conduzir a um episódio depressivo. 
Os sintomas da depressão podem incluir falta de apetite e perda de peso ou, ao 
contrário, aumento de apetite com ganho de peso; insônia ou sono em excesso; mudan-
ças nas atividades e comportamentos habituais; perda do interesse ou do prazer em 
atividades que eram prazerosas, inclusive sexual; cansaço excessivo, fadiga; perda de 
concentração, de atenção; irritabilidade ou raiva excessiva; queda acentuada no rendi-
mento do trabalho e estudos; isolamento social; crises constantes de choro; visão pessi-
mista do futuro, ruminação de eventos do passado; sensações injustificadas de inutili-
dade, desvalorização, autoacusação, culpas em relação a si mesmo e ideias de suicídio 
ou morte. 
Apesar de haver muita coisa a ser feita para tratar a depressão, o passo mais 
importante é o primeiro: 
 
3.4 BUSCAR AJUDA PROFISSIONAL! TRATAMENTO 
A escolha do tratamento da depressão irá depender da avaliação realizada por 
um profissional médico ou psicólogo. 
Há uma grande variedade de medicamentos antidepressivos e psicoterapias que 
podem ser utilizados para tratar dos transtornos depressivos. 
As pesquisas revelam que o melhor tratamento é aquele que inclui medicação 
para obter um relativamente rápido alívio dos sintomas juntamente com tratamento psi-
cológico (psicoterapia) para aprender maneiras mais efetivas de saber lidar com os pro-
blemas da vida, pois nosso cérebro é influenciado pela nossa maneira de pensar. 
A medicação por si só não é capaz de restaurar e manter o equilíbrio da química 
cerebral se não houverem mudanças na forma de pensar! 
 
3.5 FATORES QUE COLABORAM PARA MELHORAR A DEPRESSÃO 
 
 
20 
 
Devemos considerar que nosso organismo é uma máquina e que, para o seu bom 
funcionamento, é preciso respeitá-lo e cooperar para que ele funcione de forma ade-
quada! 
A boa alimentação é um complemento vital a qualquer tipo de tratamento para 
depressão ou quaisquer outros distúrbios: afinal, nós somos o que comemos! Os neu-
rotransmissores do cérebro responsáveis pelo bom funcionamento do nosso comporta-
mento também são controlados pelos alimentos que comemos e os nutrientes contidos 
nos alimentos podem influenciar profundamente a bioquímica e a atividade cerebral. 
 
 
https://www.iped.com.br/materias/educacao-fisica-e-esporte/obesidade 
 
Especialistas em nutrição acreditam que uma dieta desequilibrada também pode gerar a 
depressão e que a nossa dieta ocidental, que enfatiza os fast- foods, os lanches rápidos 
e outros vícios alimentares, é a principal responsável. 
A prática de exercícios também é um componente importante no tratamento con-
tra a depressão. O exercício por si só propicia grandes melhoras no estado de espírito e 
no controle do stress. Estudos demonstram que a depressão diminui com o aumento de 
atividade física. 
 
 
 
21 
 
4 OBESIDADE E AUTOESTIMA 
Algumas mulheres conseguem viver de forma tranquila com a obesidade e muitas 
relatam as dores e delícias por ter quilos a mais do que o considerado padrão normal em 
nossa sociedade. 
Essa aceitação vai depender da forma que a pessoa foi criada, suas crenças e 
valores, além de considerarmos que o mais importante é com que a pessoa se vê, en-
xerga o corpo, e como reage a cultura do corpo magro pregado pela cultura atual. 
Na novela “Amor a Vida” a personagem Perséfone acaba com o casamento após 
sentir-se humilhada e desrespeitada pelo marido e colegas por estar acima do peso, 
deixando claro que cresceu ouvindo que era linda e resolveu que acima de tudo ela pre-
cisa se amar e se respeitar. 
Agora, quando crescemos dentro de uma família onde estar magro éum fator de 
extrema importância e isso é cobrado, tende-se a crescer com a auto estima baixa, aco-
modados com o peso ou em uma luta constante por algo que na grande maioria das 
vezes, não se tem força para mudar. Outras pessoas com a mesma forma de criação 
conseguem reverter o quadro, pois possui mais ferramentas internas que a possibilitam 
a persistir nos objetivos pretendidos. Desta forma, podemos afirmar que, tudo vai depen-
der da forma com que se enxerga, e os valores que lhe são passados e cobrados, além 
é claro do fator biológico de cada um. 
Os fatores do aumento de peso são inúmeros e irão depender de cada caso, po-
rém a auto estima, pessoas com mais iniciativa, persistentes, organizadas, acabam 
tendo uma facilidade maior de aderirem a uma reeducação alimentar e física. 
 
22 
 
 
https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/obesidade-morbida 
A auto aceitação vem de todo um contexto, poder valorizar as formas, respeitar o 
corpo, o biótipo, é um caminho que possibilita vive bem consigo mesmas. Sente-se bo-
nita, sensual dentro de um corpo mais cheinho, reconhecer o feminino, e acima de tudo, 
saber de seu potencial como mulher. 
Quando somos bebês e sentimos algum desconforto, choramos, temos dor, a mãe 
tende a alimentar, e o leite vem da forma certa, morninho, proporcionando um estado de 
relaxamento, conforto e extremo prazer. Essas experiências em algumas pessoas são 
relacionadas com a tentativa do adulto, a procurar nos alimentos essa mesma sensação 
de tranquilidade, como o leite fazia. 
Além do mais, ao passar o tempo todo tentando controlar a vontade de comer leva 
a pessoa a ficar mais ligada na comida, desencadeando mais vontade de comer, não 
fome, pois fome é um processo fisiológico, e aqui estamos falando somente do desejo, 
e quando se fala em desejo, sempre tem algum alimento específico do qual a pessoa 
acaba recorrendo, sendo que fome, a gente satisfaz com qualquer alimento. 
Quando vivemos em guerra com a obesidade focamos na perda de peso de forma 
que não desligamos dos outros fatores que também contribuem para uma perda de peso 
efetiva, sendo que se o indivíduo não aprende a aceitar suas limitações e fazer as pazes 
consigo mesmo. 
 
23 
 
Raiva, tristeza, insatisfação, sexualidade ruim, casamento disfuncional, estar mal 
no emprego, entre outras possíveis questões (pois cada um tem uma problemática), leva 
a um desconforto ainda maior, e quem tem um comportamento alimentar inadequado, 
acaba ganhando peso. 
 
 
http://www.focandoanoticia.com.br/tag/depressao/ 
Muitas vezes o estar obeso pode servir como forma de proteção, sabotagem, 
sendo melhor ficar com o peso conhecido, do que mudar, o que dá trabalho e exige 
comprometimento da parte das pessoas. 
A terapia vai trabalhar vários aspectos importantes na vida de um paciente, fo-
cando nas principais áreas de vida, como financeiro, afetivo, qualidade de vida, espiritu-
alidade, relacionamentos pessoais, hobbies, profissional. 
A obesidade é somente um sintoma de alguma desarmonia na vida, algo que não 
está bem, sendo importante uma reavaliação do contexto geral, na busca de um equilí-
brio. A comida deve ser somente para nutrir o corpo e não a alma. 
 
24 
 
 
http://www.saltoconsciencial.com.br/sem-categoria-pt/obesidade-e-baixa-autoestima/ 
Resgatando aspectos importantes de vida, elevando a auto estima, o paciente 
pode entender as relações emocionais, desenvolvendo estratégias para comer de forma 
adequada, se responsabilizando por seu processo de perda de peso, seguindo a dieta 
da nutricionista e exercícios físicos. 
Se amar é um processo, e somente reavaliando sua história e aprendendo a se 
valorizar, se alcança o bem-estar e harmonia. 
5 OBESIDADE E AUTOESTIMA: REEDUCAÇÃO ALIMENTAR E PRÁTICA ESPOR-
TIVA COMO MUDANÇA DE ATITUDE 
 
https://www.joya.life/pt-br/blog/excesso-de-peso-e-baixa-autoestima-o-que-veio-antes/ 
 
25 
 
A obesidade é considerada hoje uma doença crônica, uma epidemia, sendo já 
considerada pela OMS como a doença do século XXI, que provoca ou acelera o desen-
volvimento de muitas outras doenças e causa a morte precoce. “Sabemos que os trans-
tornos emocionais são inimigos na luta contra o excesso de peso. Muita gente acaba 
descontando todos os problemas na comida, o que leva ao aumento de peso, ansiedade 
e perda da autoestima. Como se não bastassem também os inúmeros danos ao corpo, 
a obesidade causa uma brutal redução na autoestima e na qualidade de vida”, afirma a 
endocrinologista e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho. 
Com a autoestima abalada, existem duas tendências sociais angustiantes para 
pessoas acima do peso ideal; uma é a grosseira e desumana discriminação estética e a 
outra é encarar o obeso como uma pessoa que não tem força de vontade e que ele é 
assim por que é preguiçoso. Algumas vezes, isto gera preconceito em relação à pessoa 
obesa, dificuldades para relacionamentos sociais e afetivos, problemas para encontrar 
emprego e até mesmo quadros psiquiátricos consequentes desta marginalização. Se-
gundo Soraya, autoestima significa acreditar e gostar de si mesmo sem restrições. “Co-
nhecer as próprias qualidades e defeitos, acreditar e confiar em si e achar-se merecedor 
das coisas boas”, explica a psicanalista. 
No caso da obesidade é preciso reconhecer essa situação com honestidade, 
olhar-se no espelho e assumir-se. De acordo com a psicanalista, quando reconhecemos 
a realidade temos as opções de mudá-la ou não. “Nós não somos motivados a mudar 
aquilo cuja realidade negamos. Se olharmos no espelho e acharmos que estamos bem, 
ignorarmos nosso sobrepeso, não teremos motivação para mudar. Isto é um bloqueio 
que vai se fortalecendo cada vez mais. Quando aceitamos que estamos realmente fora 
do peso então podemos promover a mudança mais rápida”, argumenta a psicanalista. 
Para a endocrinologista, nossa cultura altamente consumista tem por hábito a in-
gestão excessiva de alimentos supérfluos, como doces, salgadinhos e guloseimas. In-
clusive no relacionamento social, agraciamos nossas visitas, amigos, clientes ou grupos 
culturais com jantares, lanches, happy hour, cafezinho, bolo. “Além da nossa cultura que 
alimenta essa tendência, o mundo moderno traz obesidade, ou seja, quanto mais as 
cidades se urbanizam e a tecnologia se expande, mais aumenta a prevalência da obesi-
dade. 
Nesses casos deve-se tratar completamente o paciente, tanto o quadro clínico 
como o psíquico. “Com um obeso, por exemplo, devemos cuidar do excesso de peso e 
 
26 
 
o quadro depressivo, para que se conscientize e consiga iniciar uma dieta e recuperar a 
autoestima. Do contrário, não conseguirá vencer. É essencial mostrar para a pessoa 
outras formas de prazer, de se sentir bem, ter autoestima para lidar com a nova fase de 
emagrecimento”, exemplifica ela. 
Praticar exercícios físicos, que ajudam a melhorar os sintomas da depressão, prin-
cipalmente os treinos aeróbicos, como caminhada, corrida e natação. “A atividade física 
faz bem para a saúde, eleva a liberação de endorfina, substância que promove o bem-
estar”. Mudanças na alimentação também são importantes, segundo ela. “O corpo é uma 
máquina, para funcionar direito precisa de combustível. Com alimentos adequados o or-
ganismo reage melhor. A educação alimentar é para a vida toda”. 
6 A AUTOESTIMA EM ESCOLARES COM SOBREPESO E OBESIDADE 
A autoestima já virou moda, produto. Cada vez se torna mais difícil agradar o de-
sejo da sociedade de chegar ao padrão de corpo ideal que é exposto na mídia. Dessa 
forma adolescentes e jovens estão sempre em uma busca constante pelo corpo ideal, o 
corpo “esbelto” e magro e isso pode provocar uma frustação por jovens obesos, que se 
tornam escravos da beleza, e procuram uma formula rápida e eficaz para emagrecer, 
levando a situações prejudiciais à saúde. 
 
http://detoxemagrecendocomsaude.com/autoestima-mais-um-motivo-para-emagrecer/ 
 
27 
 
Maso que realmente é autoestima? E como ela é influenciada? A autoestima pode 
ser definida como a condição que o indivíduo se enxerga, sendo benéfico ou maléfico, 
podendo ser eventualmente alterado pelo ambiente (TERRA; MARZIELE; ROBAZZI, 
2013). 
No começo da puberdade é normal que haja aumento no desejo de obter um corpo 
que a mídia, ou a sociedade julguem ideal. Porém há evidências de que já no período 
pré-puberdade as crianças também se preocupem com seus corpos e, dessa forma, bus-
cam perder peso. Um estudo realizado com adolescentes australianos, do sexo feminino 
mostrou a preocupação com o peso e a relação que os adolescentes estabelecem da 
magreza com a felicidade e a inteligência. De acordo com estudos dessa natureza, visu-
aliza-se que o tipo físico está sujeito tanto à associação com traços de personalidade, 
quando é avaliado por outra pessoa e com satisfação e a felicidade, quando é avaliado 
pelo próprio sujeito (HATTIE, 1992 apud PEIXOTO, 2003). 
 
http://www.casulepsicologia.com.br/obesidade-psicologica-voce-tem-fome-de-que/ 
 
 Um dos fatores que leva o indivíduo a procurar essa ajuda é o próprio incômodo 
com sua imagem corporal. Esse incômodo pode chegar a interferir com seu senso de 
autoestima, principalmente porque nos dias atuais, a mídia e a moda valorizam o corpo 
magro e esbelto. Assim, esse incômodo pode parecer maior e vivenciado com sentimen-
 
28 
 
tos de raiva, angustia e culpa por esses indivíduos. Em crianças obesas podem ser iden-
tificados por alterações comportamentais, sinais de sofrimento psíquico e baixo autocon-
ceito (CARVALHO; CATANEO; MALFARÁ, 2005). 
 Hoje, o índice de adolescentes obesas aumenta principalmente pela falta de 
atividade física no dia-a-dia, e pelos avanços tecnológicos, exemplos como: videogames, 
televisão, computadores, notebooks, entre outros. Isso acaba prendendo a atenção de-
les e muitas vezes estes substituem a atividade física que poderia ser praticada em ho-
rários vagos, por atividades sedentárias. Dessa forma, a criança/adolescente torna-se 
menos ativo e em consequência é levado leva ao ganho de peso excessivo. 
 “A obesidade é considerada atualmente como um problema de saúde pública 
tanto na população jovem como na adulta” (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004, p. 17). De 
acordo com Guimarães e colaboradores (2012), o aumento de sobrepeso e obeso em 
idade escolar foi de 240% no Brasil nesses últimos anos, um número assustador para 
uma faixa etária tão jovem, levando a vários problemas de saúde, contando com o lado 
psicológico que também é fortemente afetado. A obesidade pode ser caracterizada como 
uma doença na qual existe um desequilíbrio entre a ingestão de caloria e o gasto da 
mesma, o que provoca um acumulo excessivo de gordura corporal no tecido adiposo, 
trazendo prejuízos à saúde (MCARDLE et al., 2002 apud CELESTRINO; COSTA, 2006). 
Há outros fatores que levam a obesidade, como o desmame precoce e a alimentação 
inadequada que não provém da própria criança e sim da educação que ela recebe no 
âmbito familiar, principalmente nos períodos de aceleração do crescimento (GIUGLI-
ANO; CARNEIRO, 2004). 
 Pinheiro e Giugliani (2006) apud Matias et al. (2010) afirmam que a insatisfação 
com o peso corporal, tem incidência maior entre os jovens e adolescentes. Mostraram 
que 82% dos jovens brasileiros estavam insatisfeitos com seu peso. Levando em conta 
a aceitação social, o sentimento de insatisfação pré-dispõe problemas comportamentais 
(BOGT et al., 2006 apud MATIAS et al., 2010). Estudos comprovam a relação da insa-
tisfação corporal com a baixa autoestima (TOJO, 1996; RAICH, 1999 apud SILVA et al., 
2009). 
 Este presente estudo foi feito justamente para uma avaliação da autoestima em 
escolares com sobrepeso/obesidade, para constatação de diferença em relação aqueles 
com peso normal. 
 
 
29 
 
7 A DUPLA RELAÇÃO ENTRE AUTOESTIMA E OBESIDADE 
 
http://www.educacaofisica.com.br/blogs/grupos-especiais2/aumento-da-autoestima-e-a-principal-razao-para-obeso-querer-emagre 
 
É mais simples do que pode parecer, mas estes dois problemas são interligados 
em relações mutuas: Enquanto a obesidade provoca baixa autoestima pela ofensa emo-
cional que vive entre os sentimentos de um indivíduo obeso, a baixa autoestima estimula 
hábitos irregulares de alimentação e estilo de vida, que geram maior aumento de peso e 
contribuem com o agravamento de casos de obesidade. 
Essa segunda relação é feita pelo seguinte círculo vicioso: A frustração e ansie-
dade promovida pela baixa autoestima promove a vontade de comer, que por sua vez 
estimula o prazer imediato, seguido por culpa e remorso pelas falhas cometidas, capazes 
de chegar novamente ao sentimento de angústia que promove toda a ação logo de co-
meço. 
 
7.1 Como melhorar sua autoestima enfrentando a obesidade 
 
 
 
30 
 
 
http://www.drmoisesdemelo.com.br/motivos-ganhar-peso-indesejado/ 
 
Na luta contra a doença, o indivíduo precisa ser ainda mais forte e corajoso para 
mudar sua percepção sobre si mesmo e investir numa postura positiva, capaz de auxiliar 
no combate da doença e promover uma mudança real. Para deter a baixa autoestima, 
comece com a auto aceitação, compreendendo a razão de seus erros e dando novos 
significados a eles por meio da compreensão. 
A partir disto, comece a respeitar a si mesmo, evitando ceder às condutas inade-
quadas e investindo em sua autovalorização. Neste momento, o investimento começa a 
andar. 
Você pode começar a promover melhorias em sua saúde e condição quando acei-
tar sua situação atual e lutar pela mudança, valorizando sua beleza natural, interior e 
confiando em si mesmo. A caminhada começa pela sua própria força. 
 
8 DISTORÇÃO DA IMAGEM CORPORAL 
Numa sociedade que cada vez mais privilegia o culto ao corpo belo em detrimento 
ao uso do intelecto para alcançar sucesso na vida profissional e amorosa, o número de 
pessoas que estão desenvolvendo um transtorno dismórfico corporal é cada vez maior. 
Os fatores que levam o indivíduo a ter uma distorção da imagem corporal, além 
de seus possíveis sintomas e tratamento. 
 
https://www.iped.com.br/educacao-fisica-e-esporte/curso/obesidade-e-atividade-fisica
https://www.iped.com.br/educacao-fisica-e-esporte/curso/obesidade-e-atividade-fisica
http://www.nutricaoemfoco.com/geral/distorcao-da-imagem-corporal/
http://www.nutricaoemfoco.com/geral/imagem-corporal/
 
31 
 
8.1 Entendendo como ocorre a distorção da imagem corporal 
 
 
http://clinicaesportivajaneteneves.blogspot.com.br/2012/09/imagem-corporal.html 
 
Como as pessoas se sentem sobre sua aparência é parte importante da imagem 
corporal e autoimagem. Muitas delas têm algum tipo de insatisfação com seus corpos 
físicos, e isso pode ficar mais evidente durante o período da adolescência, quando a 
aparência passa por várias mudanças. 
Embora muitas pessoas não estejam satisfeitas com algum aspecto de sua apa-
rência, essas preocupações normalmente não ocupam constantemente os seus pensa-
mentos levando-as a um transtorno mental. Mas para algumas delas, a preocupação 
com a aparência pode ser tão excessiva a ponto de causar uma perturbação emocional. 
Algumas pessoas se tornam tão obcecadas em uma perfeição corporal que ima-
ginam que todos percebem os seus pequenos defeitos e não conseguem parar de pen-
sar sobre sua aparência. Quando a pessoa fica constantemente preocupada ou aborre-
cida com as imperfeições de seu corpo, os especialistas dizem que ela está sofrendo de 
um transtorno dismórfico corporal. 
 
 
32 
 
 
 
http://www.suacorrida.com.br/sua-mente/vigorexia-a-doenca-da-vaidade/ 
 
8.2 Sinais de alerta de distorção da imagem corporal 
Há pessoas que insistem que estão obesas ou com sobrepeso quando os outros 
repetidamente dizem-lhe que elas não estão. Não importa quanto peso elas perderam, 
elas ainda vão sentir o corpo como imperfeito ou muito gordo. 
Normalmente as pessoas com distorçãoda imagem corporal descrevem seu 
corpo de uma maneira muito diferente do que o outro vê. Elas têm dificuldade em aceitar 
elogios sobre como estão bem com seu próprio corpo. Em geral elas se sentem mais 
“acima do peso e feias”, nos dias em que estão mais aborrecidas. 
É comum o indivíduo se sentir significativamente com mais gordura corporal de 
um dia apara outro, embora inconscientemente ele saiba que seu corpo não poderia ter 
mudado tão rapidamente durante a noite. 
Outro sinal comum na distorção da imagem corporal é que a pessoa pode se sentir 
bem emocional e fisicamente durante parte do dia, mas se algo der errado em sua vida, 
ela reagirá subitamente se sentindo gorda ou pouco atraente.Vale ressaltar que a maioria 
das pessoas distorce o tamanho do corpo, em certa medida. Visto que todas elas só 
podem olhar-se através de um espelho, porém elas nunca podem ver-se a partir da pers-
pectiva do outro. No entanto, se a pessoa apresentar sintomas de distorção corporal 
essa preocupação com a visão do outro será constante. 
Existem algumas pessoas que distorcem o tamanho do corpo, a tal ponto que o 
considera anormal. Por exemplo, um paciente anoréxico pode ver-se como obeso ao se 
 
33 
 
olhar no espelho para o espanto dos outros que estão ao seu lado. Essa situação, sugere 
o extremo, mas normalmente quando a pessoa vê o tamanho do seu corpo significativa-
mente diferente de como os outros veem, isto é uma indicação de um transtorno distor-
ção da imagem corporal. 
 
8.3 Características da distorção da imagem corporal 
 
 
https://br.pinterest.com/pin/569635052842056260/ 
 
As pessoas que apresentam sinais de distorções de imagem anormais do corpo 
tendem a ser: pessoas com baixa autoestima; perfeccionistas; esportistas com as exi-
gências de peso, tais como jóqueis ou lutadores; portadores de transtornos alimentares; 
pessoas que tiveram alguém muito importante em sua vida que continuamente as criti-
cavam sobre as imperfeições de seu corpo. 
 
 
8.4 Etapas para a recuperação de distorção da imagem corporal 
 
 
34 
 
 
 
http://pensandoapsicologia.blogspot.com.br/2010/06/imagem-corporal-e-seus-disturbios.html 
 
Embora seja um processo difícil e demorado é possível fazer a distorção da ima-
gem corporal em progressão se normalizar. Algumas etapas essenciais para atingir a 
recuperação seriam: 
– Aceitação por parte da pessoa de que ela está distorcendo sua imagem com 
base na evidência do ponto de vista dos outros, que conseguem ver o corpo dela de 
maneira mais realista do que ela própria. 
– Decisão da pessoa em confiar no mundo, nos outros, e mais em si mesma 
quando se tratar de alguma percepção de seu corpo. 
– A partir dessa decisão, a pessoa deve começar a trabalhar em aceitar que, ape-
sar dela percebe-se e sentir-se com alguma grande imperfeição corporal, não é verdade, 
porque os outros a sua volta não percebem seu pequeno defeito. 
Vale ressaltar que quando a distorção da imagem corporal evolui para um trans-
torno dismórfico corporal, a pessoa terá de fazer um acompanhamento psicológico. 
 
 
35 
 
9 FOME PSICOLÓGIA OU FOME DE VERDADE 
Antes de tudo, é importante que o problema seja reconhecido corretamente. Quais 
são, afinal, as diferenças entre a fome “normal”, ou seja, a fome física, e a fome psico-
lógica? A resposta pode ser óbvia para muitos, mas isso não quer dizer que não seja 
importante reafirmá-la. 
 
 
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2014/08/nos-deixem-comer-em-paz.html 
 
 
9.1 Fome psicológica pode ser um sinal de ansiedade 
A fome física acontece quando há a necessidade de reabastecer o nosso corpo 
com energias – processo que se dá através da alimentação. O estômago envia a men-
sagem para o cérebro, o que provoca aquela sensação de estômago vazio e nos faz 
pensar em comer 
. Mas cuidado: não precisa chegar ao ponto de sentir pontadas na barriga de tanta 
fome. O recomendado é passar o dia comendo de três em três horas, em pequenas 
refeições. 
Já a fome psicológica não tem relação com essa necessidade de sustentação da 
vida. Nessa situação, come-se apenas porque a comida está disponível, mesmo que não 
tenhamos fome. Pode estar travestida naquela clássica “vontade de comer”. Assim, pode 
 
36 
 
até parecer que você está comendo um alimento por seu sabor irresistível, mas geral-
mente o hábito está ligado a uma causa psicológica. 
 
9.1.1 Por que a fome psicológica acontece? 
 
 
http://www.imgrum.net/user/psicofrases/492033694/1090776669909270155_492033694 
A fome psicológica pode ter origem na tristeza (branda e passageira ou um quadro 
clínico de depressão), raiva, frustração e, mais comumente, ansiedade. Em algumas 
pessoas nessas condições, comer seus alimentos preferidos – que muitas vezes são 
bastante calóricos – pode proporcionar um certo alívio imediato. É uma compensação 
que não se sustenta a longo prazo, por isso deve ser evitada. 
Em muitos casos essas condições psicológicas são passageiras, mas pode acon-
tecer de se prolongar por alguns meses. Seja qual for o caso, a fome psicológica não 
deve ser ignorada, mas prevenida e trabalhada. Enganar-se pensando “é só hoje” pode 
ser um equívoco a longo prazo, pois muitas vezes não nos damos conta da frequência 
com a qual “pulamos a cerca” na alimentação. 
Como prevenir 
 
http://vivomaissaudavel.com.br/saude-e-beleza/dicionario-da-saude/d/003213/depressao/
 
37 
 
A melhor maneira de não sofrer de fome psicológica é adotar um estilo de vida 
com menos estresse, que é a condição que nos traz a ansiedade. Ser uma pessoa rela-
xada tem muito a ver com a maneira com a qual encaramos os problemas cotidianos. 
Mas isso é algo para você ir tratando e pensando aos poucos – é difícil mudar a 
maneira como encaramos o mundo de uma hora para outra. Para resistir às tentações 
imediatas da fome psicológica, há alguns truques. Quando aquela vontade de comer um 
chocolate chegar repentinamente, sem que haja a fome psicológica, procure se distrair 
para não sucumbir. 
 
 
http://pt.depositphotos.com/11295394/stock-photo-woman-eating-hot-dog.html 
 
Levante-se do seu lugar, mesmo que esteja no trabalho, caminhe pelo corredor, 
vá ao banheiro, converse com o seu colega.... Em suma, distraia-se, pois como essa é 
uma condição psicológica, você pode simplesmente esquecer a vontade de comer 
aquele chocolate. 
O outro truque, que além de acabar com a fome psicológica, vai também trazer 
uma infinidade de benefícios à saúde, é a prática regular de exercícios físicos. Eles esti-
mulam a liberação de serotonina, neurotransmissor associado à sensação de bem-estar, 
que combate o estresse e a ansiedade. 
 
http://vivomaissaudavel.com.br/saude-e-beleza/dicionario-da-saude/e/003211/estresse-e-ansiedade/
 
38 
 
PSICOLÓGICO, EMOCIONAL X EMAGRECIMENTOEm alguns casos, são vários 
os problemas emocionais que podem levar ao aumento de peso ou impedir que a pessoa 
emagreça. 
Vejamos quais 
: 
http://wikisaude.com/compulsao-alimentar/ 
+ Compulsão Alimentar: Pessoas que comem, não por fome, mas por ansie-
dade, apressadamente ingerindo grandes quantidades de alimento num período curto de 
tempo, sentindo-se depois arrependidas ou culpadas, como se fosse uma forma de com-
pensação. De repente começaram a comer e não param mais, a não ser quando estão 
empanturradas, cansadas ou com mal-estar. Se a compulsão estiver presente e não for 
tratada, inviabilizará todos os esforços da pessoa para emagrecer. 
+ Depressão: Hoje em dia afeta pessoas que estão deprimida, angustiada, 
triste, entre outras, uma alteração no comportamento alimentar para mais ou para me-
nos, que pode levá-las a engordar ou a emagrecer. Há em alguns casos queda da moti-
vação para dieta, exercício físico, autodepreciarão, pessimismo, isolamento, confusão 
mental. Quando a depressão estiver presente em algum grau no paciente a emagreci-
mento deverá ser tratada prioritariamente. 
 
39 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=T2XLwjy65LA+ Ansiedade: É um dos maiores vilões, inimigo número um das dietas alimenta-
res, apresenta-se em diversas formas (pânico, fobia social, ansiedade generalizada, fo-
bias, stress pós-traumático, fobias especificas, entre outras), pessoas tensas, excessi-
vamente preocupadas, com pânico, com medos diversos, podem encontrar no alimento 
uma fuga para seus males para um estado interno de desconforto. 
+ Dificuldades Sexuais: Conjugais ou Afetivas, é sempre importante verificar o 
que se esconde por trás de uma obesidade ou excesso de peso. A gordura pode servir 
como escudo para evitar relacionamentos, não assumir a própria sexualidade ou mesmo 
como forma de rebelião passiva a situações conjugais conflituosas. 
+ Stress: Em alguns casos é comprovado que o stress influência sobre o peso 
corporal, seja pelo aumento, alguma medicação ou pelo aumento da quantidade de co-
mida ingerida, que passa a atuar inadequadamente como mecanismo de anti-stress. 
+ Dificuldade de Controle de Impulsos: Pessoas impulsivas que não conse-
guem adiar a gratificação a médio prazo, são mais vulneráveis a uma sabotagem em sua 
dieta. 
+ Problemas de Relacionamentos: Algumas pessoas têm dificuldades de rela-
cionamento familiar, conjugal, namoro, social (timidez excessiva, agressividade social, 
baixa qualidade de vida social) podem levar a pessoa a atacar o prato de comida ou não. 
Comer de forma excessiva motivado pelos sentimentos faz mal à saúde, quando 
os sentimentos afetam nosso estômago na hora de comer, fazendo com que a ansie-
dade, a raiva, a tristeza, aumentem nosso apetite, é preciso tomar alguns cuidados. Isso 
porque, comer levado pelos sentimentos pode trazer sérios riscos para a saúde. Diante 
 
40 
 
de diversas situações sempre buscamos encontrar uma saída para o sentimento de an-
siedade, muitas pessoas acabam cometendo excessos alimentares como busca incons-
ciente, para amenizar sensações desagradáveis, tais como: cansaço, stress, solidão, 
tristeza, raiva, gerando um quadro de sobrepeso e até obesidade. 
Além das doenças relacionadas ao sobrepeso, como pressão alta, diabetes, do-
enças do coração e infarto, os efeitos emocionais também são preocupantes, mas mudar 
a forma de se alimentar envolve questões físicas e emocionais – difíceis de modificar e 
o principal responsável pelo fracasso das dietas. 
9.2 QUANDO O EMOCIONAL INTERFERE NO EMAGRECIMENTO 
Problemas psicológicos podem ser responsáveis pelo aumento de peso ou pelo 
boicote a programas de emagrecimento 
O sobrepeso e a obesidade são resultado de vários fatores: genéticos, biológicos, 
nutricionais e psicológicos. O emocional pode ter papel tão decisivo quanto a genética – 
leva a pessoa a comer mais, funcionando como autêntico obstáculo à perda de peso e à 
aderência a um programa de emagrecimento. São vários os problemas psicológicos que 
podem provocar o aumento de peso ou impedir que a pessoa emagreça: 
 
http://www.tudoemfoco.com.br/obesidade-morbida.html 
 
 
41 
 
1- Compulsão alimentar: faz com que a pessoa coma não por fome ou prazer, 
mas por ansiedade, apressadamente, ingerindo grandes quantidades em curto período 
de tempo. Depois, sente-se culpada ou arrependida. Muitas vezes, os portadores desta 
compulsão estão em uma dieta personalizada, equilibrada e saborosa, mas, repentina-
mente, começam a comer sem controle, muito depressa e às escondidas. E só param 
quando estão empanturrados, cansados ou com mal-estar. Aí vem o arrependimento, 
mais ansiedade e o final de mais uma dieta. Se a compulsão estiver presente e não for 
tratada, inviabilizará todos os esforços de emagrecimento. 
2- Depressão: afeta o indivíduo como um todo. Quem está deprimido apresenta, 
entre outros sintomas, alteração no comportamento alimentar, que pode levar ao ganho 
de peso. Ele fica sem motivação para a dieta, pessimista e se autodeprecia. Quando a 
depressão está presente em algum grau no candidato a emagrecimento, deve ser tratada 
prioritariamente. 
3- Ansiedade: é vilã número uma das dietas alimentares. Apresenta-se em diver-
sas formas: pânico, fobia social, ansiedade generalizada, agorafobia, estresse pós-trau-
mático, fobias específicas, entre outras. Pessoas tensas, excessivamente preocupadas, 
com pânico ou medos diversos podem buscar no alimento um remédio para seus males, 
para um estado interno de desconforto indefinido. Hoje, as formas clínicas de ansiedade 
são conhecidas, pesquisadas, e seu tratamento tem bom prognóstico. É mais fácil tratar 
a ansiedade do que os males dela decorrentes. 
4- Estresse: é comprovado que o estresse tem influência sobre o peso corporal, 
seja pelo aumento do cortisol circulante no sangue ou da quantidade de alimento inge-
rida, que passa a atuar como mecanismo ante estresse. 
 
http://blog.neafconcursos.com.br/preparacao-para-concursos/como-aliviar-o-estresse-e-render-melhor-nos-estudos/ 
 
42 
 
5- Dificuldades sexuais, conjugais, afetivas ou de relacionamento: é sempre 
importante verificar o que se esconde por trás da obesidade ou do excesso de peso. A 
gordura pode servir de escudo para evitar relacionamentos, não assumir a própria sexu-
alidade ou mesmo como forma de rebelião passiva a situações conjugais conflitivas. Pro-
blemas de relacionamento familiar e social, como timidez excessiva, agressividade social 
e baixa assertividade, também podem levar a pessoa ao prato. 
7- Impulsividade: pessoas que não conseguem adiar a gratificação imediata de 
um impulso – comer é gratificante em curtíssimo prazo, emagrecimento em médio prazo 
– são mais vulneráveis a sabotarem a dieta. 
 
http://www.amodireito.com.br/2016/01/obesidade-morbida-nao-impede-aprovacao.html 
Quando problemas psicológicos estão presentes, sejam eles causam ou efeito, 
dificultam ou inviabilizam a perda de peso. Por isso, devem ser tratados conjuntamente. 
Na maioria dos casos, são problemas que podem ser superados, desde que seja feita 
uma abordagem psicológica adequada. Caso contrário, põem em xeque os mais com-
petentes programas de emagrecimento e os mais sinceros propósitos de pessoas que 
sabem o que fazer, mas não conseguem realizar o que deveriam. 
 
 
 
 
43 
 
10 CRIANÇAS COM OBESIDADE SÃO MAIS PROPENSAS AO ISOLAMENTO SO-
CIAL 
 
http://www.dicasdesaude.info/dicas/perigos-da-obesidade-infantil 
A obesidade aumenta as chances de uma criança ser socialmente isolada na es-
cola, segundo uma pesquisa da University of Adelaide's Women's and Children's Hospi-
tal, na Austrália. 
O estudo analisou mais de 3.300 estudantes australianos por quatro anos - desde 
a pré-escola. As famílias foram recrutadas em 2004 e analisadas novamente em 2008. 
Durante esse tempo, foram tiradas medidas de altura e peso das crianças. 
Cuidadores primários (que podem ser pais, avós ou quem tiver mais contato com 
a criança) foram entrevistados sobre detalhes da vida da criança. Pais e professores 
ainda foram convidados a preencher um questionário adicional, que fez um balanço dos 
problemas de saúde mental e da qualidade de vida dos pequenos. 
Aos quatro e cinco anos de idade, 13% dos meninos e 16% das e meninas esta-
vam com sobrepeso e aproximadamente 5% de ambos os sexos eram obesos. 
Os pesquisadores descobriram que essas crianças com obesidade, quando com-
paradas aos seus colegas de classe de mesma idade e peso normal, eram 20% 
mais propícias a ter dificuldades de relacionamento aos oito e nove anos. 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade
http://www.minhavida.com.br/temas/escola
http://www.minhavida.com.br/temas/escola
 
44 
 
As dificuldades relatadas pelos pais e professores incluem provocações, rejei-
ções, problemas em fazer amigos e não ser incluído em atividades sociais, como 
festas de aniversário. Vale ressaltar que essas dificuldades só foram encontradas 
quando as crianças já estavam na faixa dos oito e nove anos, sendo que o fenô-
meno não foi observado naqueles em idade pré-escolar. 
Paracombater a obesidade infantil 
 
 
http://www.mamaetagarela.com/obesidade-infantil-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ 
 
 Pequenos hábitos podem ajudar seu filho a se alimentar de maneira mais saudável. 
 Prato do tamanho certo: durante o crescimento do bebê, é normal observar mu-
danças na quantidade de alimentos ingerida. No primeiro ano de vida, a criança 
apresenta um rápido desenvolvimento. Após completar um ano, a velocidade de 
crescimento diminui e, consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida 
tende a ser menor. Por isso, não vale ficar preocupada se o seu filho começa a 
ingerir menos alimentos do que você espera. 
 
 
45 
 
 
http://www.tempodemulher.com.br/amor-e-sexo/pais-e-filhos/crianca-obesa-em-fase-escolar-pode-sofrer-bullying_-veja-como-lid 
 Horários regrados: se o almoço na sua casa é ao meio-dia, nem pense em dar 
uma mamadeira para a criança perto desse horário. Claro que o apetite vai sumir. 
As refeições realizadas junto à família incentivam a criança a comer e despertam o 
apetite dela para alimentos diferentes. Por isso, é importante incluir sempre sabores 
novos no cardápio e experimentá-los na companhia do seu filho. 
 Dê exemplo: os hábitos alimentares da família servem de exemplo para a criança. 
Se as pessoas ao redor consomem refrigerante, frituras, salgadinhos e, oferecem 
à criança frutas, sucos e legumes, certamente, ela terá mais resistência para aceitar 
esses alimentos que não são hábitos da família. 
 Espante a preguiça: parece loucura, mas algumas crianças têm preguiça de co-
mer. Entretidas com outras atividades, elas não sentem a menor vontade de inter-
romper a brincadeira para exercitar a mastigação ainda mais quando o prato está 
muito cheio e o tempo perdido pode ser grande. Para ajudar nesse problema é ideal 
usar o aumento gradual na quantidade de comida e gratificações logo após as re-
feições. Brincadeiras também são bem-vindas. 
 Cozinhem juntos: prepare o menu com a ajuda da criança. Peça sugestões para 
ela, mas não deixe de direcionar o cardápio. Use a oportunidade para mostrar a 
importância balancear as refeições, consumir alimentos saudáveis e restringir 
aqueles mais calóricos e com menor qualidade nutricional. 
 
 
 
http://www.minhavida.com.br/temas/refrigerante
 
46 
 
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Textos completos em: 
http://www.neurolondrina.com.br/artigos/item/19-aspectos-psicologicos-da-obesidade 
NutricaoEstetica @ http://nutricaoestetica.com.br/psicologia-aplicada-a-nutricao-e-a-
compulsao-alimentar/#.WEnh37IrLIU 
http://www.neurolondrina.com.br/artigos/item/19-aspectos-psicologicos-da-obesidade
http://nutricaoestetica.com.br/
http://nutricaoestetica.com.br/psicologia-aplicada-a-nutricao-e-a-compulsao-alimentar/#.WEnh37IrLIU
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