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FACULDADE UNYLEIA
Critérios e técnicas para a atenuação de ruído ocupacional.
IVINHEMA/MS
2022
RESUMO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) refere-se à poluição sonora como um problema de saúde pública, sendo caracterizada como um conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras audíveis todas ao mesmo tempo em um ambiente qualquer e a caracteriza como uma das maiores poluição que causa grande impacto na qualidade de vida das pessoas e causando alterações auditivas, orgânicas, psicológicas e sociais. Logo, buscar-se meios de reestabelecer o ambiente para que as pessoas possam fazer seus afazeres diários sem que haja distúrbios ambientais. O objetivo desse estudo foi descrever os meios de atenuação em industrias ou empresa focando no ruido ocupacional. A OMS- Organização Mundial da Saúde define que o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB(A), sendo que acima disso, o nosso organismo sofre estresse no qual aumenta o risco de doenças e acima de 85 dB(A) sobe o risco de comprometimento auditivo e quando uma pessoa fica exposta ao ruído intenso, de em média 85 dB(A), por oito horas seguidas e diariamente, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, causando a Pair (CID 10 – H833.3). Conclui-se que existem três formas de atenuação, a atenuação direto na fonte, na trajetória e no homem.
Palavras Chaves: Ruído. Atenuação de Ruídos. Ruído ocupacional.
ABSTRAC
The World Health Organization (WHO) refers to noise pollution as a public health problem, being characterized as a set of all noises coming from one or more audible sound sources all at the same time in any environment and characterizes it as one of the greatest pollutions that has a great impact on people's quality of life and causing hearing disorders, organic, psychological and social. Therefore, seek ways to reestablish the environment so that people can do their daily activities without environmental disturbances. The aim of this study was to describe the means of attenuation in industries or companies focusing on occupational noise. The WHO- World Health Organization defines that the tolerable limit to the human ear is 65 dB(A), and above that, our body suffers stress in which it increases the risk of diseases and above 85 dB(A) increases the risk of hearing impairment and when a person is exposed to intense noise, on average 85 dB(A), for eight hours in a row and daily, structural changes occur in the inner ear, causing the Pair (ICD 10 - H833.3). It is concluded that there are three forms of attenuation, direct attenuation at the source, in the trajectory and in man.
Key Words: Noise. Noise Attenuation. Occupational noise.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a poluição sonora consiste em um problema de saúde pública, sendo caracterizada como um conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes sonoras audíveis todas ao mesmo tempo em um ambiente qualquer (FIORINI, 2014).
A OMS caracteriza a poluição sonora como uma das maiores poluição, perdendo apenas para a poluição do ar e das águas, atingindo o maior numero de pessoas no planeta, impactando de forma significativa a qualidade de vida das pessoas e causando alterações auditivas, orgânicas e psicológicas e sociais (DA PAZ, 2008).
Consequentemente, a geração de ruído encontra-se presente em todas as atividades produtivas causando perda auditiva ou surdez profissional, sendo essas muitas vezes correlacionadas ao ambiente de trabalho, sendo esses um dos maiores problemas relacionado a saúde dos trabalhadores em todo o mundo (ROBLES,2008).
Para Fernandes (2000 apud OLIVEIRA,2007), são as industrias as principais fonte desse crescente problema de Poluição Sonora. Ao ser exposto, seja dentro ou fora do trabalho, o indivíduo acarreta problemas físicos e psíquicos. 
Quanto ao Risco Ambiental o ruído não tem capacidade para ser considerado fatal, porém tem capacidade de reduzir gravemente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Na indústria, o ruído influencia diretamente todos os funcionários expostos a ele, ocasionando mais dos problemas relacionados à audição, causando estresse, ansiedade, nervosismo, cefaleia, contribuindo dessa forma para a diminuição da eficiência dos trabalhadores consequentemente da qualidade de trabalho.
Tendo em vista que um meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito fundamental do ser humano e quaisquer que seja a fonte de agressão deve ser avaliada, deve-se buscar meios de reestabelecer o ambiente para que as pessoas possam fazer seus afazeres diários sem que haja distúrbios ambientais (VICTÓRIO, 2008).
Toda via, o controle do ruído pode ser feito através de medidas de proteção coletiva, seja diretamente na fonte ou na transmissão, ou medidas protetivas individuais, por meio de equipamento de proteção individual. Essas ações trazem benefícios não somente individual, mas também para a empresa que menos trabalhadores acometidos por acidentes de trabalho resultante desse problema, além da diminuição de processos trabalhistas que podem surgir devido à incidência da exposição de ruídos.
Diante da realidade exposta, surge a necessidade de implementação de ações preventivas e de assistências necessárias objetivando a diminuição desta doença laboral, consequentemente melhorando a qualidade de vida do trabalhador. (SILVA, 2015).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 RUÍDO
A poluição sonora é resultado do desenvolvimento urbano que traz consigo essa poluição que apesar de não ser vista esta presente e causando males tão qual as demais poluições. A poluição sonora ocorre através de ruídos, que se caracteriza por sons indesejados que é considerado uma forma grave de agressão ao homem e ao meio ambiente (VICTÓRIO, 2008). O som é caracterizado como quaisquer excitações vibratórias em um meio elástico, que de origem a sensação auditiva (MERLUZZI, 1981). 
Quanto ao ruído, o mesmo caracteriza-se como um sinal acústico aleatório, originado da superposição de várias oscilações de vibração com diferentes frequências que não estão correlacionadas (FELDMAN; GRIMES, 1985). Portanto, do ponto de vista da Acústica Física, podemos dizer que a definição de ruído é englobada pela definição de som.
De acordo com a OMS- Organização Mundial da Saúde define que o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB(A), sendo que acima disso, o nosso organismo sofre estresse no qual aumenta o risco de doenças e acima de 85 dB(A) sobe o risco de comprometimento auditivo. 
Quando uma pessoa fica exposta ao ruído intenso, de em média 85 dB(A), por oito horas seguidas e diariamente, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, causando a Pair (CID 10 – H833.3), sendo essa um agravo frequente à saúde dos trabalhadores em diferentes tipos de atividades, sendo mais frequentes em siderurgia, metalurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros (BRASIL, 2006).
A Resolução CONAMA nº 001/90 (BRASIL, 1990), possibilitou a inclusão dos níveis de ruído entre os padrões de qualidade ambiental, sendo então, sujeitos ao controle da poluição do meio ambiente. A Norma Regulamentadora (NR) 15, da Portaria n. 3.214/78, do Ministério do Trabalho (BRASIL, 2006), estabelece os limites de tolerância para os trabalhadores expostos ao ruído, como mostra a tabela 1.
Tabela 1 – Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou intermitente (NR-15)
Fonte: Brasil (2006).
Dois fatores são decisivos para mensurar a amplitude da poluição sonora: o tempo de exposição e o nível do barulho a que pessoa está exposta. “Ruído é o som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável” (ARAÚJO; REGAZZI, 2002, p. 95), no entanto a caracterização de um som como ruído, dependerá da fonte, da intensidade e da duração. 
2.2 MÉTODOS DE CONTROLE DO RUÍDO.
Segundo a Organização Mundial da Saúde os níveis de ruído industrial podem ocorrer a diminuição dos ruídos através do controle da emissão, em contra partida no ambiente de trabalho o controle da exposição pode ser feito através da inserção de medidas de engenharia. Médicase administrativas (MAIA, 2001 apud OLIVEIRA, 2007).
Contudo, para que possa ser posta em prática medidas de controle eficazes, deve ser feita a diferenciação do ruído, que de acordo com Gerges (2000), para diferenciar o ruído é preciso três componentes: fonte sonora, trajetória de transmissão e o receptor (homem), conforme mostra a figura 1.
Figura 1: Representação da fonte sonora, trajetória de transmissão e receptor. 
Fonte: Gerges (2000).
Feito essa diferenciação, Saliba (2000), relata que existem três formas distintas de controle de ruído, que podem ser aplicadas das seguintes formas:
· Fonte: equipamento, partes móveis, etc.
· Trajetória: propagação.
· Receptor: homem.
Quanto as medidas de proteção para níveis elevados de ruído ocupacional, Meira et al (2012) expõe que deve ser possuir caráter coletivo e deve ser direcionado o foco na fonte de exposição do ruído além de ações de organizacionais administrativas. Contudo os autores relatam que essas medidas possuem um alto custo e de tecnologia de difícil implantação o que torna inviável para algumas empresas tanto financeiramente como tecnicamente. 
Quanto as medidas de proteção no receptor, cabe o uso de equipamentos de proteção individual-EPI e equipamentos de proteção auditiva-EPA, sendo a ultima opção a mais utilizada devido sua viabilidade econômica e efetividade, contudo para que haja maior eficácia deve ser feita a utilização de forma correta (MEIRA, et al., 2012).
Controle na Fonte
Saliba (2000) relata que o controle na fonte é recomendado quando existe viabilidade técnica, contudo o momento mais adequado para a adoção dessa medida é na fase de planejamento das instalações, sendo mais fácil escolher equipamentos menos ruidosos. Porém, ainda existem outras alternativas de controle para esse elemento:
· trocar o equipamento por outro mais silencioso; 
· balancear e equilibrar partes móveis; 
· lubrificar rolamentos, mancais, etc.; 
· reduzir impactos na medida do possível; 
· alterar o processo (substituir sistema pneumático por hidráulico); 
· programar as operações para diminuir a simultaneidade; 
· atenuar as vibrações aplicando materiais;
· regular motores; 
· reapertar as estruturas; 
· substituir engrenagens de metal (plástico ou celeron); 
· diminuir a velocidade de saída dos fluidos; 
· instalar abafadores.
Controle no Meio de Propagação ou Trajetória
Quando o controle da emissão de ruído na fonte não pode ser realizado, o segundo passo é a verificação de possíveis medidas para o controle no meio de propagação na trajetória, a fim de obstruir a via de transmissão que leva a energia até o receptor. Para Saliba (2000) essas medidas incidem nas seguintes alternativas: 
· evitar a propagação por meio de isolamento; 
· obter o máximo de perdas energéticas através da absorção (tratamento acústico).
O isolamento acústico pode ser alcançado de duas maneiras, a primeira é evitando que o som se propague a partir da fonte ou seja, isolar a fonte, a segunda é evitando que o som chegue ao receptor-homem ou seja, isolar o receptor conforme mostra a figura 2.
.
Figura 2: Formas de isolamento acústico. 
Fonte: Saliba (2000, p. 74).
Mas para se isolar a fonte o processo é diferente, sendo necessário construir uma barreira que separe a causa do ruído de seu meio de propagação, impedindo que ocorra propagação. Já para se isolar o receptor-homem, constrói-se barreiras que isolam os indivíduos expostos ao ruído como mostra a figura 3.
Figura 3: Exemplo de isolamento acústico na fonte. 
Fonte: Saliba (2000, p. 75).
Contudo, é de suma importância que se utilize materiais apropriados para o isolamento acústico, revestindo internamente as barreiras acústicas com material absorvedor de ruído (cortiça, lã de vidro, entre outros) e externamente com material isolante de som (paredes de alvenaria) para que alcance um resultado satisfatório (SALIBA, 2000). Gerges (2000) também sugere a utilização de enclausuramento, as barreiras acústicas, a absorção ou isolamento acústico e, os silenciadores como forma de isolamento acústico na fonte.
Controle no Receptor
Quando não é possível conter o ruído em nível de fonte ou de trajetória, ou quando os mesmos não forem suficientes para abrandar o ruído e resguardar o trabalhador, é preciso adotar medidas de controle no receptor/homem. Assim, os mecanismos de controle no receptor, Saliba (2000) apresenta os seguintes:
· limitar o tempo de exposição – principalmente quando superiores a 85 dB(A);
· utilizar equipamento de proteção individual – protetor auricular adequado;
· redução do número de trabalhadores expostos; 
· variação nas atividades – realizar o rodízio dos funcionários nas atividades e operações ruidosas; 
· limitar o acesso a setores/zonas muito ruidosas – permitir apenas a entrada de funcionários imprescindíveis ao setor;
· aumento da distância entre o trabalhador e a fonte de ruído.
Sendo assim, caso não seja possível os métodos anteriores citados, segue-se para o método de controle de receptor, logo, como opção tem-se os EPIs.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Para fins de aplicação da CLT, Norma Regulamentadora NR-06 – Equipamento de Proteção Individual é considerado EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual, empregado pelo trabalhador com o desígnio de proteger contra riscos que ameacem e segurança e a saúde no trabalho (BRASIL, CLT/NR-06, Item 6.1, 2013, p. 79). 
Quando se fala em proteção individual é imprescindível destacar que para serem considerados EPI, todos os equipamentos utilizados, nacionais ou importados, necessitam apresentar Certificado de Aprovação (CA), expedido por órgão nacional competente. É responsabilidade do empregador fornecer os EPIs e cobrar seu uso, a fim de garantir a proteção contra riscos e acidentes ocupacionais.
2.2.1.1 Proteção Auricular 
O protetor auricular consiste em um EPI utilizado para a atenuação de ruídos, e segundo Gerges (2014), os protetores auditivos possuem uma grande versatilidade e com a qualidade necessária para o bem estar dos trabalhadores, sendo eles divididos nos seguintes grupos:
· concha ou abafador – compostos por duas conchas que contêm espuma na parte interna da cavidade e interligados por um arco ou acoplados no capacete, conforme figura 4; 
· plugue ou inserção – que podem ser moldáveis (fabricados em espuma que se expande e se adéqua ao ouvido do usuário), ou pré-moldáveis (fabricados em silicone) conforme figura 4.
Figura 4: Tipos de protetores auditivos (concha, plugue não-moldável e plugue moldável).
Fonte: Revista CIPA (Ed. 412, 2014, p. 30)
Os EPIs citados, devem ser utilizados conforme o nível de ruído presente na atividade, e quando o trabalhador apresentar alguma dificuldade com a utilização do protetor auricular este deve ser encaminhado ao médico do trabalho que o avaliará e determinará qual o tipo de protetor irá usar, complementando medidas de proteção coletiva.
O nível de atenuação de cada protetor vem especificado pelo fabricante na embalagem, assim, é possível fazer o seguinte cálculo para encontrar o quanto de ruído foi reduzido de um determinado ambiente de trabalho. Usa-se a fórmula NRR -NR (Nível de ruído no ambiente de trabalho). 
Um ambiente de trabalho tem o nível de ruído 100,66 dB, e o protetor auricular tipo concha com atenuação ou NRR de 21 dB. Cálculo: 100,66 –21= 79,66 dB. Assim o nível de ruído atenuado neste hipotético ambiente de trabalho é de 79,66 dB significando que possui uma boa atenuação para o trabalhador exposto. Em casos de ambientes industriais, em que o nível de ruído é geralmente muito alto, (acima de 100 dB), é possível adotar dois tipos de protetores auditivos (DOS SANTOS MASCARINI et al, 2020. p.573).
2.2.1.2 Cálculo de Atenuação de Ruído (NRR)
É sabido que os níveis de ruído possuem diferenciações dentro d ambiente de trabalho, sendo assim os protetores auriculares são recomendados conforme o nível de ruído e conforme frequência de exposição. O Nível de Redução de Ruído (NRR) é uma medida expressa em dB(A) que representa o nível de atenuação especifico de um protetorauricular. O propósito deste sistema de monitoramento é facilitar a seleção dos protetores auriculares baseado na eficiência do seu nível de atenuação de ruído (RAMOS, 2013, p. 24). 
No Brasil, os fabricantes e importadores de protetores auriculares devem contratar laboratórios para realizar os ensaios necessários, afim de estabelecer os níveis de atenuação dos equipamentos. As principais normas de ensaios são: ANSI S3.19-1974, ANSI S12.6-1984, ANSI S12.6-1997 A e B e ISO 4869-1/1990. Esses ensaios são utilizados para fornecer basicamente três informações aos compradores (MORAES, 2014):
· atenuação média de ruído em dB do protetor auditivo em função da frequência nas bandas de 1/1 oitava de 125 Hz a 8 kHz (sete valores); 
· desvio padrão em função da frequência nas bandas 1/1 oitava de 125 Hz a 8 kHz (sete valores); 
· simplificação sobre a atenuação global, tais como os índices: NRR, NRRsf, SNR ou HML.
De acordo com Moraes (2014), o NRR é baseado nas recomendações NIOSH (1975) e calculado para dados de ensaios da norma ANSI S3.19-1974 e ANSI S12.6-1984. Recentemente o NRRsf foi calculado para norma ANSI 12.6/1997(B), começando a ser utilizado nos EUA, já o SNR (Single Number Rating) e o HML (High, Medium and Low Frequency) estão sendo mais utilizados na Europa e são baseados na norma ISO 4869-2. contudo é preciso destacar que todos os índices citados são somente dados reduzidos de informações de atenuação média e desvio padrão em sete bandas de frequência (SILVA, 2015).
CONCLUSÃO
A presente pesquisa, apresenta dados onde mostra-se fundamental para a segurança do trabalhador que a gestão busque forma de atenuação de ruídos eficiente, podendo essa ser feita de três diferentes formas que podem começar na construção de qualquer empresa diretamente na fonte emissora, realizando os cuidados referentes a atenuações na edificação na escolha de equipamentos que causam menos ruídos, sendo essa a melhor maneira e mais eficiente forma de atenuação. Na trajetória o mais usual é o isolamento acústico, mas quando não realizada pode-se atenuar os ruídos através do homem, na utilização do protetor auricular e o limite do tempo de exposição ao ruído.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, G. M.; REGAZZI, R. D. Perícia e avaliação de ruído e calor: teoria e prática. Rio de Janeiro:(sn), 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Perda auditiva induzida por ruído (Pair) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 40 p. 
BRASIL. Resolução CONAMA nº 002, de 08 de março de 1990. Institui o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio.
BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho: NR -1 a 36, CLT arts. 154 a 201, Lei nº. 6.514 de 22-12-1977, Portaria nº. 3.214 de 8-6-1978, Legislação Complementar, índices Remissivos. Manuais de Legislação Atlas. 72ª Ed. 2013. 1000 f. Editora Atlas. São Paulo, 2013.
DA PAZ, E. C. Estudo de um Modelo de Avaliação e Predição para o Ruído de Tráfego. 2004. Xx f. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2004.
DOS SANTOS MASCARINI, Letícia et al. DANOS AUDITIVOS EM TRABALHADORES EXPOSTOS A RUÍDO EXCESSIVO. Revista Faculdades do Saber, v. 5, n. 09, 2020.
FELDMAN, Alan S.; GRIMES, Charles T. Conservação auditiva na indústria. Williams & Wilkins, 1985.
FIORINI, Ana Claudia. Impacto do Ruído na Saúde. 2014. 46 f. Apresentação – Universidade Federal de São Paulo e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. 2014. 
GERGES, SNY. Ruído: Fundamentos e Controle. Florianópolis. UFSC .2000.
MEIRA, Tatiane Costa et al. Exposição ao ruído ocupacional: reflexões a partir do campo da Saúde do Trabalhador. 2012.
MERLUZZI, F. Patologia da rumore. Sartorelli E., Trattato di Medicina del Lavoro, 1981.
MORAES, Giovanni. Novo PPP e LTCAT: perfil profissiográfico previdenciário comentado e ilustrado. 2014. 546f. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Gerenciamento Verde. 2014.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Guidelines for Community Noise. Genebra, 2000.
OLIVEIRA, Nicole Santos. Avaliação dos Níveis de Ruído Ocupacional e Ambiental Causados por uma Indústria de Papel e Celulose. 2007. 74 f. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2007.
RAMOS, Bruno Eugênio. Avaliação de Ruído Ambiental e Ocupacional em uma Fábrica de Papel Kraft Extensível. 2013. 96 f. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2013.
ROBLES, José Manuel Espinosa et al. Atenuação de ruído de protetores auditivos pelo uso da técnica MIRE. 2008.
SALIBA, Tuffi Messias. Manual Prático de Avaliação e Controle de Ruído – PPRA. 2000. 112 f. São Paulo-SP: Editora LTr. 2000.
SILVA, Luis Augusto Dittrich da. Avaliação dos níveis de ruído ocupacional do setor de conversão de guardanapos em uma indústria de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário. 2015.
SODERO-VICTÓRIO, José Roberto. Uma visão interdisciplinar e conceitual do ruído e sua repercussão no meio ambiente: o caso do ruído ocupacional na indústria metalúrgica. 2008.

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