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CRIMES HEDIONDOS

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Lei dos crimes hediondos 
 
1. Rol taxativo dos crimes hediondos 
 
→ Previsto no art. 1º da Lei 8.072/90. 
→ Serão considerados hediondos ainda que praticados na modalidade 
tentada. 
→ Os crimes militares que guardam correspondência com os crimes 
previstos no CP (crimes militares impróprios) não devem ser 
automaticamente considerados hediondos. 
 
I. homicídio simples praticado em atividade típica de grupo 
de extermínio 
- Os alvos dos grupos de extermínio são caracterizados pela 
impessoalidade. As vítimas são visadas pelo fato de pertencerem a 
determinado grupo, classe social ou racial. 
- O §6º do art. 121 prevê uma causa de aumento de pena quando o 
homicídio for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação 
de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. Nesses casos, é 
necessária a quesitação aos jurados quanto à incidência da majorante. 
- De acordo com a doutrina, são necessárias ao menos 3 pessoas para 
caracterizar um grupo de extermínio. Contudo, a Lei 8.072/90 fala em 
atividade “típica” de grupo de extermínio, ainda que praticada por um 
só agente. 
 
II. homicídio qualificado 
- Todas as modalidades de homicídio qualificado previstas no art. 121, 
§2º são consideradas crime hediondo. 
 
* O homicídio híbrido (qualificado e privilegiado) não é considerado 
crime hediondo. 
 
III. lesão corporal gravíssima funcional e lesão 
corporal seguida de morte funcional 
- Praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 (Forças 
Armadas) e 144 (polícias) da CF; integrantes do sistema prisional e da 
Força Nacional de Segurança Pública, ou contra seu cônjuge, 
companheiro ou consanguíneo até 3º grau, em razão dessa condição. 
- É indispensável o nexo funcional, isto é, o crime deve ocorrer no 
exercício da função ou em decorrência dela. 
- Lesão corporal gravíssima: 
§ 2° Se resulta: 
I - Incapacidade permanente para o trabalho; 
II - enfermidade incurável; 
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; 
IV - deformidade permanente; 
V – aborto. 
 
Iv. roubo 
- Não são todas as hipóteses do roubo que foram elevadas à categoria 
de crime hediondo. 
§ 2° Se o homicídio é cometido: 
 
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; 
II - por motivo fútil; 
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou 
cruel, ou de que possa resultar perigo comum; 
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou 
torne impossível a defesa do ofendido; 
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: 
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino; 
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, 
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no 
exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou 
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; 
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido; 
IX - contra menor de 14 (quatorze) anos. 
1. Roubo circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 
157, §2º, V): 
- Para que haja incidência dessa causa de aumento de pena, é 
necessário que a restrição da liberdade da vítima ocorra por período 
relevante, perdurando pelo tempo necessário para a execução do delito, 
quer para assegurar o proveito do crime, quer para assegurar a evasão 
do agente. 
2. Roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, 
§2º-A, I; §2º-B ): 
- É necessário o efetivo emprego da arma de fogo. 
- A utilização de arma branca não caracteriza a hediondez. 
- O roubo mediante explosivo também não foi eleito à categoria de 
crime hediondo. 
- Não há necessidade de apreensão e perícia da arma de fogo para 
incidência da circunstância, que pode ser provada por outros meios 
(STF e STJ). 
- A utilização de arma sem potencial lesivo, embora caracterize o delito 
de roubo, não tem aptidão para atrair a incidência da causa de 
aumento de pena resultante do emprego de arma de fogo. O ônus da 
prova, nesse caso, é da defesa. 
3. Roubo qualificado pela lesão corporal grave ou morte (art. 157, §3º, 
I e II): 
- Abrange tanto as lesões corporais graves quanto as gravíssimas. As 
lesões leves ficam absorvidas pelo delito de roubo simples. 
- A lesão pode ser praticada em detrimento da vítima ou de terceiro, 
desde que relacionada com a subtração. 
- Latrocínio: o crime de latrocínio admite a produção do resultado 
morte tanto a título de dolo, quanto a título de culpa. O resultado 
morte deve advir da violência empregada, não se aceitando que a 
morte seja produzida em razão da grave ameaça. 
⤿ O delito de latrocínio se estende a todos os coautores, ainda que 
somente um eles tenha produzido o resultado morte. 
⤿ Patrimônio único e pluralidade de mortes: há divergência entre os 
tribunais: 
STJ: concurso formal STF: único crime de latrocínio 
Havendo uma única subtração, 
porém mais de uma morte, resta 
configurada hipótese de concurso 
formal impróprio. 
A pluralidade de vítimas atingidas 
pela violência, embora único o 
patrimônio lesado, não altera a 
unidade do crime, devendo essa 
circunstância ser sopesada na 
individualização da pena. 
 
v. extorsão qualificada 
- Trata-se da extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, 
ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, §3º). 
 
vI. extorsão mediante sequestro 
- Trata-se de figura hedionda em todas as suas modalidades (art. 159). 
 
vII. estupro e estupro de vulnerável 
- Todas as modalidades são consideradas crime hediondo (art. 213; art. 
217-A). 
 
vIII. epidemia com resultado morte 
- Somente a modalidade qualificada pela morte é considerada crime 
hediondo (art. 267, §1º). 
- Trata-se necessariamente de crime preterdoloso (dolo na conduta, 
culpa no resultado). 
Ix. falsificação, corrupção, adulteração ou alteração 
de substâncias destinadas a fins terapêuticos ou medicinais 
- Trata-se de figura típica com previsão no art. 273 do CP. 
 
⤿ O STF declarou inconstitucional a pena de 10 a 15 anos para a 
hipótese prevista no §1º-B, ficando repristinado o preceito secundário da 
redação originária do art. 273 – reclusão de 1 a 3 anos e multa. 
 
x. favorecimento à prostituição ou de outra forma de 
exploração de criança ou adolescente 
 
xI. furto qualificado pelo emprego de explosivo 
- Apesar do roubo mediante uso de explosivo não ter sido incluído pelo 
legislador no rol da Lei 8.072/90, o furto qualificado pelo emprego de 
explosivo foi considerado crime hediondo. 
Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais: 
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa 
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender 
ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou 
alterado. 
§ 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-
primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. 
§ 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a 
produtos em qualquer das seguintes condições: 
I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; 
II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior; 
III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização; 
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; 
V - de procedência ignorada; 
VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente. 
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém 
menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessáriodiscernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. 
§ 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. 
§ 2o Incorre nas mesmas penas: 
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 
14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; 
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no 
caput deste artigo. 
§ 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença 
de localização e de funcionamento do estabelecimento. 
xII. genocídio 
- Trata-se de conduta tipificada na Lei 2.889/56, em seus 3 primeiros 
artigos: 
 
xIII. crimes do estatuto do desarmamento 
- Atualmente, 3 crimes do Estatuto do Desarmamento foram alçados à 
categoria de crimes hediondos: 
1. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; 
2. Comércio ilegal de arma de fogo; 
3. Tráfico internacional de arma de fogo. 
→ O objeto material dos delitos não é restrito apenas a arma de fogo, 
incluindo também acessórios ou munições. 
 
xIx. crime de organização criminosa, quando direcionado 
à prática de crime hediondo ou equiparado 
- Somente a organização criminosa destinada à prática de crime 
hediondo ou equiparado foi prevista como crime hediondo. Outros 
crimes associativos, como associação criminosa ou constituição de 
milícia privada, não são considerados hediondos. 
 
Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou 
religioso, como tal: 
 
a) matar membros do grupo; 
b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; 
c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a 
destruição física total ou parcial; 
d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; 
e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo; 
 
Art. 2º Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes mencionados no artigo 
anterior: 
 
Art. 3º Incitar, direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes de que trata o art. 1º: 
2. Crimes equiparados a hediondos 
 
Além dos constantes do rol de crimes hediondos, a própria Constituição 
estabelece delitos que são equiparados a hediondos, quais sejam: 
1. Tortura; 
2. Tráfico ilícito de drogas; 
3. Terrorismo. 
⤿ Os crimes da Lei 11.343/06 que são equiparados a hediondos são: art. 
33, caput; art. 33, §1º (condutas equiparadas); art. 34 (maquinário ou 
petrechos); art. 36 (financiamento para o tráfico); art. 37 (olheiro). 
 
3. Vedação a anistia, graça e indulto 
 
ANISTIA GRAÇA (indulto individual) 
INDULTO (indulto coletivo) 
- É um benefício concedido pelo 
Congresso, com a sanção do 
Presidente, por meio do qual se 
“perdoa” a prática de um fato 
criminoso. 
Normalmente, incide sobre crimes 
políticos. 
- Concedidos por Decreto do 
Presidente. 
Apagam o efeito executório da 
condenação (efeito primário – 
sanção). 
A atribuição para conceder pode 
ser delegada ao: 
• Procurador Geral da República; 
• Advogado Geral da União; 
• Ministros de Estado. 
- Concedida por meio de uma lei 
federal ordinária. 
- Concedidos por meio de um 
Decreto. 
 
- Pode ser concedida: 
• antes do trânsito em julgado 
(anistia própria); 
• depois do trânsito em julgado 
(anistia imprópria). 
- Tradicionalmente concedidos 
após o trânsito em julgado. No 
entanto, o indulto natalino, por 
exemplo, pode ser concedido com 
o trânsito em julgado para a 
acusação ou quando o MP recorre, 
mas não para agravar a pena 
imposta. 
- Extingue os efeitos penais 
(principais e secundários) do 
crime. Os efeitos de natureza civil 
permanecem íntegros. 
- Só extinguem o efeito principal 
do crime (a sanção penal). Os 
efeitos penais secundários e os 
efeitos de natureza civil 
permanecem íntegros. 
- Se o beneficiado cometer novo 
crime, não será reincidente. 
- Se cometer novo crime, será 
reincidente. 
 
- É um benefício coletivo que, por 
referir-se somente a fatos, atinge 
apenas os que cometeram. 
• Graça: é um benefício individual, 
com destinatário certo. Depende 
de pedido do sentenciado. 
• Indulto: é um benefício coletivo 
(sem destinatário certo). É 
concedido de ofício, independente 
de provocação. 
- Classificações: 
a) Propriamente dita: concedida 
antes da condenação; 
b) Impropriamente dita: 
concedida após a condenação; 
 
a) Irrestrita: quando atinge 
indistintamente todos os autores 
do fato; 
b) Restrita: quando exige condição 
pessoal do autor do fato (ex: 
primariedade); 
 
a) Incondicionada: não se exige 
condição para sua concessão; 
b) Condicionada: exige-se condição 
(ex: reparação do dano); 
 
a) Comum: atinge crimes comuns; 
b) Especial: atinge crimes 
políticos. 
- Classificações: 
a) Pleno: extingue totalmente a 
pena; 
b) Parcial: diminui ou substitui a 
pena (comutação); 
 
a) Incondicionado: não impõe 
qualquer condição; 
b) Condicionado: impõe condição 
para sua concessão. 
 
a) Restrito: exige condições 
pessoais do agente; 
b) Irrestrito: não exige condições 
pessoais. 
 
4. Liberdade provisória 
 
→ Atualmente, entende-se que não é admissível ao legislador 
estabelecer de forma ampla e genérica a vedação à liberdade 
provisória. 
- Assim, em relação aos crimes hediondos será vedada a fiança, mas 
não a liberdade provisória. 
5. Regime de cumprimento de pena e progressão 
 
O STF entendeu ser inconstitucional a exigência de regime 
integralmente fechado para cumprimento de pena, bem como a 
exigência em abstrato de regime inicial fechado. 
→ O pacote anticrime estabeleceu novos parâmetros para a progressão 
em crimes hediondos ou equiparados: 
 
→ Não há vedação ao sursis penal, à prisão domiciliar, remição ou 
trabalho externo. O pacote anticrime traz a vedação à saída temporária 
somente aos condenados por crime hediondo com resultado morte. 
 
V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime 
hediondo ou equiparado, se for primário; 
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: 
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for 
primário, vedado o livramento condicional; 
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa 
estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou 
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada. 
VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime 
hediondo ou equiparado; 
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo 
ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. 
6. Prisão temporária 
 
A prisão temporária nos crimes hediondos ou equiparados poderá ser 
decretada pelo prazo de 30 dias, prorrogável por igual período. 
7. Livramento condicional 
 
É exigido o cumprimento de 2/3 da pena para a concessão do 
livramento condicional, vedada a concessão do benefício ao reincidente 
específico em crimes hediondos ou equiparados.

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