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Maria clara Sodré – med ufmt t7 1 Reanimação neonatal/pediátrica; Intubação orotraqueal e punção intraóssea Reanimação neonatal e pediátrica Minuto de ouro do bebê: determina prognóstico da criança! Antes de recepcionar o bebê estar ciente: História gestacional materna, principais intercorrências, se é prematuro, sorologias, se na hora da admissão a mãe teve alguma intercorrência (pressão alta, etc), para já direcionar o médico se o bebê vai precisar de reanimação ou não. Sempre deixar todos os materiais separados caso precise. Ter em mente: Gestação a termo? Bebê nasceu chorando e respirando? Tônus em flexão? ➔ Se sim: BEBÊ COM BOA VITALIDADE! Pode colocar o bebê com a mãe antes de levar para a salinha (para pesar, medir, etc..) ➔ Se não: levar para salinha da reanimação na hora! Na salinha: 4 passos iniciais: DEVEM SER FEITOS EM 30 SEG. ➔ Prover calor ➔ Posicionar cabeça do bebê em leve flexão (para facilitar a passagem de ar ➔ Aspirar vias aéreas superiores (boca e nariz) SE NECESSÁRIO ➔ Secar (sempre começar pela cabeça, depois corpo) ➔ Desprezar campos úmidos • REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA____ (Bebê acima de 28 dias/1 mês) - É um conjunto de medidas que tem o intuito de reverter a PCR. Cadeia de sobrevivência pediátrica: prevenção, RCP, SME (serviço de emergência disponível que possa ligar), SAV (suporte avançado de vida - se precisar levar para o hospital), pós RCP. • De imediato: começar compressões! (100/120 por min) Profundidade adequada! 4 cm no bebê, 5cm criança e 5 e não mais que 6cm no adolescente e adultos. Lembrar de permitir o retorno do tórax à posição de repouso entre as compressões. Evitar ventilação excessiva SEMPRE COMPRESSÕES E VENTILAÇÕES (nessa ordem). VERIFICAÇÃO DO PULSO______ _________ No bebê: braquial ou femoral Criança maior: carotídeo VENTILAÇÃO_____________________________________ 1 respiração a cada 2-3 segundos (totalizando 20 a 30 respirações por minuto). Varia com o número de socorristas: (sem via aérea avançada - paciente não está entubado) 1 socorrista: 30 compressões para 2 ventilações 2 socorristas: 15 compressões para 2 ventilações Se tiver via aérea avançada: 1 ventilação a cada 2-3 segundos e massagens sem interrupção! Trocando socorrista a cada 2 min. Maria clara Sodré – med ufmt t7 2 INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL TÉCNICAS DE COMPRESSÃO____________________ Local: terço inferior do esterno (logo abaixo da linha inter mamilar) ➔ Técnica dos polegares - é menos cansativa e mais efetiva do que a técnica dos 2 dedos. ➔ Técnica dos 2 dedos – menos efetiva, mas é importante saber fazer. Na criança menor (até uns 8 anos) faz a técnica com uma mão só, com a região hipotênar. Acima de 8 anos: com as 2 mãos, braços perpendiculares, nosso corpo em 90 graus. Fluxograma RCP Em crianças os ritmos mais comuns de parada são: assistolia e AESP (atividade elétrica sem pulso. Raramente faz choque em criança.) ➔ Logo após: Adrenalina (epinefrina) e compressão por 2 minutos! ➔ Após, checa o pulso, se voltou o ritmo - pode parar compressão. Se não voltou o ritmo: mais uma dose de adrenalina e continua as compressões. Se mesmo assim não voltar: pensar nas causas reversíveis (tabela roxa). Como avalia? ➔ Ausculta o tórax, vê se não está hipoglicêmico, faz gasometria, vê se o ritmo é chocável ou não… E continua. Quando parar a reanimação? Depois de 20 minutos que o paciente está em assistolia. Cuidados pós parada: avaliar oxigenação, ventilação, avaliar pressão arterial, monitorizar hemodinâmico, ver o débito urinário, controlar a temperatura, avaliar possível convulsão por conta da parada (pelo tempo de isquemia), colher glicemia, eletroencefalograma, avaliar distúrbios eletrólitos, TC, ressonância (para avaliar grau de sequela). ➔ Indicações de intubação: insuficiência respiratória, procedimentos cirúrgicos, quadros neurológicos, traumatismo, etc. Material: cânula com balonete (pra aderir melhor a via aérea e diminuir risco de aspiração) ou sem balonete (usado nos neonatos por conta da via aérea flácida e cartilagem mole - risco de lesão aumentado). Laringoscópio (existem lâminas retas e curvas, medir a distância da rima labial até o lóbulo da orelha para saber o tamanho). Reta: pinçar epiglote / Curva: região da valécula. Em crianças: geralmente usa se a RETA. Sondas de aspiração. (Caso precise aspirar via aérea) Ambu: fornecimento de oxigênio Ventilador mecânico Maria clara Sodré – med ufmt t7 3 Segurar laringoscópio sempre com a mão esquerda e tubo com a mão direita: independente se é destro ou canhoto! A punção intraóssea (IO) consiste na introdução de uma agulha na cavidade da medula óssea, possibilitando acesso à circulação sistêmica venosa por meio da infusão de fluido na cavidade medular, fornecendo uma via rígida, não colapsável, para a infusão de medicamentos e soluções em emergências. O ideal é que fique 24 horas (usado na urgência até que se consiga estabilizar o paciente e fazer um acesso definitivo). (Na neo: preferível veia umbilical) CONTRAINDICAÇÕES____________________ Pacientes com osteogênese imperfeita Osteopetrose (síndrome que o pct tem dificuldade na reabsorção óssea) Fratura no membro a ser puncionado Celulites ou queimaduras infectadas LOCAIS DE PUNÇÃO______________________ Tíbia proximal (MAIS COMUM NA CRIANÇA) Tíbia distal: 2cm acima do maléolo medial Fêmur distal Úmero Calcâneo Lembrar sempre: tíbia proximal ↑ é o + comum na criança! MATERIAL______________________________ Antisséptico Material para anestesia local: seringa, agulha, lidocaína Agulha Seringa de 10 ml Solução salina Tala de imobilização do membro TÉCNICA_______________________________ Fixar o membro Realizar assepsia Administrar anestesia local com lidocaína Inserir a agulha de forma perpendicular ou com uma ligeira angulação caudal Remover o guia e observar os seguintes sinais para confirmar posição adequada: -agulha se mantém firme sem nenhuma sustentação - Existe possibilidade de aspirar medula óssea - Possibilidade de infusão rápida de fluidos Punção intra - óssea Maria clara Sodré – med ufmt t7 4 *Não cobrir o local da punção pois dificulta visão de edema ou infiltração local/extravasamento* COMPLICAÇÕES_________________________ Repercussões clínicas de solução no tecido subcutâneo Osteomielite Fratura de tíbia Embolia gordurosa (incomum) ➔ Assim que uma via intravenosa for estabelecida e garantida, o acesso intraósseo deve ser retirado. •Manobra de Heilimch Como identificar? Criança fica acianótica, “parada”, sem respirar, se atentar a história da mãe/acompanhante ➔ Bebês 5 tapas vigorosos entre as escapulas com a região hipotenar da mão, seguido de 5 compressões torácicas (técnica dos 2 dedos), fazer até a criança desengasgar. ➔ Crianças • Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira. OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA POR CORPO ESTRANHO
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