Laserterapia DIANA

Prévia do material em texto

L A S E R N A O D O N T O L O G I A 
O Q U E É ? 
Amplificação de luz por emissão estimulada de 
radiação. 
 
C A R A C T E R Í S T I C A S D A L U Z L A S E R 
 Coerência – Organização: fótons gera luz 
 Monocromacidade: Inicia com uma cor e 
termina com a mesma cor 
 Direcionalidade e Colimação: Possui 
direção 
 
o Ação diagnóstica - não gera efeito 
ativador do metabolismo celular (P<5mW) 
o Ação terapêutica – energia não 
ultrapassa o limiar de sobrevivência 
celular (30mW < P<300mW) 
o Ação cirúrgica – leva a dano ou morte 
celular (P> 500mW) 
 
Por ser uma radiação óptica, o laser faz parte do 
espectro eletromagnético. A parte do espectro 
mais comumente usada na prática da 
laserterapia de baixa intensidade, está entre os 
comprimentos de onda de 630 nm a 1300 nm. 
Este por sua vez, inclui a luz visível e parte 
próxima do espectro infravermelho [6] e é 
chamada de janela espectral para tecidos 
biológicos. 
 
R E S T R I Ç Õ E S 
 Região Tumoral: Lesão é 
aumentada 
 Áreas contaminadas: O laser 
não tem poder 
antimicrobiano 
 Barriga com feto: Possui risco 
 
 
 
 
 
400 a 700nm de luz 
visível 
L A S E R D E A L T A 
I N T E N S I D A D E ( A C I M A 
D E 5 0 0 M W ) 
 Também chamado de 
Laser cirúrgico 
 Power laser 
 Efeito térmico 
 Corte/Vaporização 
 Descontaminação 
 Ablação (desgaste) ou 
alteração de tecido duro 
 
 
 
2 
 
Epiderme – Derme – Subcutânea 
 
Indicações: 
• Afta – estomatite aftosa recorrente 
• Alveolite 
• Bioestimulação óssea – implantes e ortodontia 
• Complicações da HOF 
• DTM 
• Herpes simples recorrente 
• Herpes zoster 
• Hipersensibilidade dentinária 
• Mucosite oral / Língua geográfica 
• Nevralgia do trigêmio 
• Parestesia 
• Paralisia facial 
• Pericoronarite 
• Pós-operatório cirúrgico/reparo/diminuição do 
edema 
• Pós-preparo cavitário/protético / Pré-anestesia 
• Queilite angular 
• Sensibilidade pós-clareamento 
• Trismo 
• Xerostomia 
• Analgesia dental 
 
C R O M O F Ó R O 
 Célula responsável por 
receber (absorver) a luz e 
devolver para a célula. 
Exemplo: A mitocôndria gera 
ATP e potencializa a célula; 
Cromofóro da mitocôndria 
absorve a luz e devolve para a 
mitocôndria gerando mais ATP. 
 630 – 690 nm Laser 
vermelho 
 
780 – 1064 nm 
Laser infravermelho 
 
 
 
 
L A S E R D E B A I X A 
I N T E N S I D A D E L I L T – 
L O W I N T E N S I T Y L A S E R 
T R E A T M E N T ( A T É 1 5 0 
M W ) 
 Não remove tecido 
 Age nas moléculas – 
Metabolismo Celular 
 Propriedades: 
- Analgesia 
- Modulador da 
Inflamação 
- Reparação tecidual 
 
 
 
 
3 
Fundamentos de Física da Luz Laser e 
Interação com os Tecidos 
 
Fatores que determinam a interação: 
• Comprimento de onda do laser; 
• Densidade de Potência; 
• Diferença no sistema de distribuição 
 
Fatores dos tecidos que determinam o efeito do 
laser: 
• Composição química; 
• Estrutura espacial; 
• Estrutura isotrópica 
 
Fotoaceptores/Cromóforos 
 Flavoproteínas 
 Porfirinas 
 Tirosina 
 Asparaginina 
 
Lasers de alta potência 
• Remoção de tecido cariado e preparo cavitário 
• Remoção de peças protéticas 
• Condicionamento de esmalte e dentina 
• Redução microbiana (cavidade/intra-canal) 
• Prevenção de cárie/Limpeza de sulcos e fissuras 
• Tratamento/Controle da Hipersensibilidade 
dentinária 
• Aumento de coroa clínica 
• Incisão e Vaporização de tecidos 
• Laser curetagem/auxiliar no tratamento periodontal 
convencional 
• Despigmentação melânica gengival 
• Cirurgias de tecidos moles 
 
Laser: Radiação eletromagnética 
Propaga-se como uma onda 
Comprimento de Onda 
 
Fenômenos que ocorrem 
durante interação com a 
matéria: 
 Reflexão 
 Transmissão 
 Absorção 
 Espalhamento 
Cromóforo: Estruturas 
moleculares que absorvem 
luz. 
• São classificados como 
especializados ou não 
especializados, podendo 
constituir enzimas, 
membranas celulares ou 
substâncias extracelulares: 
 Hemoglobina 
 Melanina, 
 Hidroxiapatita 
 
 
 
 
 
Meio Ativo 
 Gás: CO2, 
Nitrogênio e Hélio 
 Sólido: Nd:YAG, 
Er:YAG, Ho:YAG 
 Semicondutor: 
Diodo 
 
 
 
4 
Er:YAG 
✓Comprimento de onda: 2780 nm e 2940 nm 
✓Alta Absorção por água e hidroxiapatita 
✓Realização de preparos cavitários 
✓Prevenção de cáries 
✓Ablação (Desgaste) 
✓Condicionamento do tecido dentário 
 
Diodo 
✓Comprimento de onda: 808 / 890 nm 
✓ Absorção por água, melanina, hemoglobina 
 
CO2 
✓Comprimento de onda: 10600 nm 
✓ Boa absorção pelos tecidos moles 
✓Realização de procedimentos em tecido mole 
– vaporização (incisão) de tecidos 
 
Interação Fotomecânica 
• Fotodisrupção - desmembramento de 
estruturas por luz laser 
• Fotoacústica - remoção de tecidos com 
geração de ondas de choque 
 
Interação Fotoelétrica 
• Fotoplasmólise - Remoção do tecido através 
da formação de íons e partículas eletricamente 
carregadas que existem em um estado semi-
gasoso de alta energia. 
 
Fotobiomodulação 
• Conceito: 
- Mudança na função pela luz 
- Fotossíntese 
- Ativação da Vitamina D 
 
A partir dos efeitos primários e 
secundários, o LASER apresenta 
efeitos terapêuticos como analgésico, 
anti-inflamatório, antiedematoso e 
cicatrizante 
Nd:YAG 
✓Comprimento de onda: 1064 
nm 
✓ Absorção por água, melanina, 
hemoglobina 
✓Bem absorvidos pelos tecidos 
moles 
✓Derretimento e ressolidicação 
da dentina 
✓Hipersensibilidade e 
apicectomia 
Interação Fototérmica 
• Fotoablação – 
superaquecimento de flúidos 
• Fotocoagulação – 
aquecimento a 60 graus por 
tempo limitado 
• Fotopirólise – queima dos 
tecidos por aquecimento 
 
 
 
 
 
Interação Fotoquimica 
 
•Bioestimulação ou 
biomodulação 
• Terapia fotodinâmica – 
reações nos tecidos para 
tratamento de patologia 
• Fluorescência tecidual – 
detectar substância reativa à luz 
no dente 
 
 
5 
Mecanismo de ação dos lasers de 
baixa potência e seus efeitos e 
Protocolos Clínicos 
Efeitos do laser? 
 Analgesia 
 Anti-inflamatório 
 Cicatrizante 
Alívio da dor semelhante à analgésicos e 
anestésicos pré-procedimento, redução da 
necessidade de fármacos. 
 
 Inibe PGE2 (Prostaglandinas, Prostaciclina 
e Tromboxano) e COX 
 Aumenta síntese e liberação de opiáceos 
endógenos (endorfina, encefalina) 
 Aumento do potencial de ação do impulso 
nervoso no neurônio 
 
A fotobiomodulação pode aumentar a síntese, 
liberação e metabolismo de produtos 
neuroquímicos, como serotonina e acetilcolina 
(sistema nervoso central), ou prostaglandina, 
histamina, Beta-endorfina (sistema nervoso 
periférico 
 
Inflamação: Transformação morfológica e 
funcional do tecido agredido, visando destruir, 
diluir ou isolar o agente lesivo, sendo portanto, 
uma reação de defesa e de reparação do dano 
tecidual. 
 
A dor é uma resposta resultando 
da integração central de 
impulsos dos nervos periféricos, 
ativados por estímulos locais. 
• O laser induz a secreção 
betaendorfina e alfa-endorfina, 
favorecendo o bem estar. 
• Diminui as substâncias álgicas: 
acetilcolina, prostaglandina, 
Histamina, bradicinina, gerando 
o equilíbrio energético no 
metabolismo celular 
Mecanismo de ação 
Cicatrizante 
✓ Angiogênese pronunciada; 
✓ Crescimento celular acelerado; 
✓ Aumento da síntese de matriz 
extracelular, colágeno e matriz 
óssea; 
✓ Melhor organização tecidual 
(maior qualidade e quantidade); 
✓ Aumenta absorção de Ca e P no 
tecido ósseo. 
 
 
 
 
 
Como montar um 
protocolo? 
 
 Qual o protocolo desse 
caso? 
 Quantos pontos de 
irradiação? 
 Qual a energia por 
ponto? 
 Qual a melhor técnica? 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Janela Terapêutica 
 
Quando escolhemos uma dose terapêutica para 
o nosso paciente, geralmente utilizamos uma 
dose já testadapreconizada por trabalhos 
científicos ou sugerida pelos fabricantes dos 
equipamentos. Estas doses, apesar de já 
testados encontra-se dentro de uma janela 
terapêutica. A dose para o nosso paciente pode 
não ser exatamente esta e sim uma dose maior 
ou menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como montar um 
protocolo? 
1. Diagnóstico 
2. Qual é o objetivo do 
meu tratamento? 
Indicação? 
3. Escolha da modalidade 
de tratamento: Laser 
vermelho ou 
infravermelho 
4. Indicações 
5. Janela terapêutica 
6. Protocolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
E = P X T Energia = Potência (determinada 
quantidade de fótons) X Tempo (entregues por um 
determinado tempo) 
DE = E/A cm² Joules Unidade de medida = J/cm² 
 
 
 
 
 
 
 
1J = 10seg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dosimetria e Considerações 
Clínicas para os Lasers de Baixa 
Potência 
Analgesia 
 Anti-inflamatório 
 Cicatrizante 
Alívio da dor semelhante à 
analgésicos e anestésicos pré-
procedimento, redução da 
necessidade de fármacos. 
 
 Inibe PGE2 (Prostaglandinas, 
Prostaciclina e Tromboxano) 
e COX 
 Aumenta síntese e liberação 
de opiáceos endógenos 
(endorfina, encefalina) 
 Aumento do potencial de 
ação do impulso nervoso no 
neurônio 
 
A fotobiomodulação pode 
aumentar a síntese, liberação e 
metabolismo de produtos 
neuroquímicos, como serotonina e 
acetilcolina (sistema nervoso 
central), ou prostaglandina, 
histamina, Beta-endorfina (sistema 
nervoso periférico 
 
Inflamação: Transformação 
morfológica e funcional do tecido 
agredido, visando destruir, diluir ou 
isolar o agente lesivo, sendo 
portanto, uma reação de defesa e 
de reparação do dano tecidual. 
 
Parâmetros 
8. Comprimento de onda nm: 
Alcance em profundidade; 
Interação com cromóforos 
9. Potência: a potência óptica está 
ligada ao número de fótons que 
está sendo emitido pela fonte. É 
designado como Watts (W) – 
emissão contínua. Baixa Potência – 
mW Alta Potência - W 
10. Densidade de Potência: É a 
concentração dos fótons em uma 
determinada área; Não é a 
potência do equipamento, mas sim 
a DENSIDADE DE POTÊNCIA que 
determina se o laser vai ter efeito de 
FOTOBIOMODULAÇÃO ou efeito 
FOTOTÉRMICO. 
11. Área do feixe: 
12. Energia: Energia em Joules E = 
1J/ponto Produz o efeito do laser no 
corpo humano 
13. Densidade de Energia: 
Concentração de energia por 
ponto 
14. Irradiação: Pontual 
 
 
 
 
 
E = P X T Energia = Potência 
(determinada quantidade de 
fótons) X Tempo (entregues por um 
determinado tempo) 
DE = E/A cm² Joules Unidade de 
medida = J/cm² 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Protocolos Clínicos 
 
 
 L E S Õ E S U L C E R A D A S ( A F T A S ) : 
Laser vermelho: 1,0 – 3,0J por ponto, ao redor de toda lesão, um ponto ao lado do outro 
(diariamente, até a cicatrização completa da lesão) 
Laser infravermelho: 1,0 – 3,0J por ponto, um ponto no centro da lesão (para alívio de dor) – 1 
sessão 
 
 O D O N T Í A S E ( D I S T Ú R B I O S D E E R U P Ç Ã O ) : 
Laser vermelho: 1,0 – 4,0J por ponto, na área onde o dente está erupcionando, um ponto ao 
lado do outro 
Laser infravermelho: 1,0 – 4,0J por ponto, um ponto, na altura do ápice radicular (para alívio de 
dor). 
 
 G E N G I V O E S T O M A T I T E H E R P É T I C A / H E R P E S S I M P L E S / 
H E R P E S Z O S T E R 
Fase Prodrômica (coceira): Laser Vermelho – 1,0 – 3,0J por ponto, tantos pontos quanto 
necessários e sessões com intervalos de 24 horas; 
Fase vesicular: Romper as vesículas e fazer PDT/ Drenagem linfática; 
Fase de Crosta: Laser vermelho - 1,0 – 3,0J por ponto; 
Prevenção: Laser vermelho - 2,0J por ponto, no trajeto do nervo, 2 a 3 vezes por semana, por 
10 dias. 
 
 L E S Ã O T E C I D U A L S U P E R F I C I A L ( C O R T E ) : 
Laser vermelho: 1,0 – 2,0J por ponto, ao longo da linha de sutura, um ponto ao lado do outro, 
a cada 24h. 
 
 E D E M A : 
Drenagem linfática: Laser infravermelho, 2,0J por ponto nos 3 primeiros dias. 1 ponto pré- 
auricular, 1 ponto submandibular, 1 ponto submentoniano e 1 ponto cervical, de cada lado 
da face; 
Localizado: Laser infravermelho 1,0 – 3,0J por ponto, pontos afastados a uma distância de 
1cm da borda da lesão e entre si. 
 
 
10 
 M I A L G I A S / T R I S M O : 
Laser infravermelho, 4,0 - 5,0J por ponto, pontos distribuídos a uma distância de 1cm entre si, 
em toda musculatura, a cada 24h; 
Trigger points. 
 
 B I O M O D U L A Ç Ã O Ó S S E A ( E X O D O N T I A , E N X E R T O ) : 
Laser infravermelho 2,0 - 4,0J por ponto, 2 a 3 vezes na semana. 
 
 B I O M O D U L A Ç Ã O N E R V O S A ( P A R A L I S I A , P A R E S T E S I A ) 
Laser infravermelho 3,0 - 4,0J por ponto, no trajeto do nervo, nos forames infraorbitário e 
mentoniano e na região de parestesia, 2 a 3 vezes na semana. 
 
 G L O S S I T E S ( L Í N G U A G E O G R Á F I C A ) : 
Laser infravermelho: 1,0 – 2,0J por ponto, 9 a 12 pontos no dorso da língua. 
 
 O R T O D O N T I A : 
Sensibilidade pós-ativação: Laser infravermelho 1,0J por ponto, 4 pontos ao longo de cada 
raiz. Aplicar 1 a 2 vezes na semana. 
Aceleração da movimentação dentária: Laser infravermelho 1,0 – 2,0J por ponto, 1 ponto no 
ápice de cada raiz e 1 ponto em cada crista marginal; ou 1 ponto a cada 1cm, ao longo da 
rafe palatina. Aplicação de 1 a 2 vezes na semana. 
 
 P E R I O D O N T I A : 
Gengivites: após raspagem e alisamento radicular, aplicar laser vermelho, 1,0 – 2,0J por 
ponto, em toda área inflamada; 
Periodontites: Após raspagem e alisamento radicular, aplicar PDT – azul de metileno a 0,01%, 
por 5 min, aplicar Laser vermelho 6J por sitio (bolsa); 
Hipersensibilidade pós-raspagem: Laser infravermelho -1,0J por ponto. 1 ponto apical e 3 
cervicais (mesial, mediano e distal). 
 
 I M P L A N T O D O N T I A : 
Osseointegração: Laser infravermelho - 1,0J por ponto, 1 ponto no ápice de cada implante e 
1 ponto em cada crista marginal, 24h, 48h e 72h após instalação. Mantém por 4 semanas, 
com 2 a 3 aplicações por semana; 
Periimplantite: PDT. 
 
11 
 
 H I P E R S E N S I B I L I D A D E D E N T I N Á R I A : 
Laser infravermelho: 1,0J a 2J na região cervical (1 ou 3 pontos - mesial, mediano e distal) 1,0J 
a 2Jpor ponto em cada ápice radicular; 
6 sessões, intervalos semanais; dependendo da sensibilidade pode-se fazer 2 a 3 vezes por 
semana 
Realizar a obliteração dos canalículos dentinários (restauração, selante). 
 
 A N E S T E S I A : 
Antes (inibição da transmissão do impulso nervoso): Laser infravermelho 4,0 - 5,0J por ponto, 
no ponto onde será injetado o anestésico; 
Depois (para passar o efeito mais rápido): Laser infravermelho - 1,0 – 2,0J por ponto, 2 pontos 
no local onde foi injetado o anestésico e 1 ponto em cada ápice radicular do dente 
anestesiado. Drenagem linfática. 
 
 N E V R A L G I A D O T R I G Ê M E O : 
Tratamento: Laser infravermelho - 4,0 - 5,0J por ponto, no trajeto do nervo. Aplicações diárias; 
Manutenção/ Prevenção: 2,0 - 4,0J por ponto, no trajeto do nervo. 
 
 D T M : 
Laser infravermelho: 4,0 - 5,0J por ponto; 
6 pontos: aplicar no paciente com a boca fechada 1 ponto acima, 1 posterior e 1 anterior ao 
côndilo mandibular; pedir para o paciente abrir a boca e aplicar 1 ponto no centro da ATM, 1 
na região intra-auricular em direção à articulação e 1 posterior à orelha; 
Aplicações diárias, enquanto houver dor. 
 
 C A N D I D O S E E Q U E I L I T E A N G U L A R : 
PDT na primeira sessão; 
Laser vermelho: 1,0 – 2,0J por ponto, nas sessões seguintes; 
Laserterapia sistêmica. 
 M U C O S I T E O R A L : 
Prevenção: - Laser vermelho: 0,24 - 2J por ponto; 
78 pontos de aplicação (4 pontos no lábio superior e 4 no lábio inferior; 1 pontoem cada 
comissura labial; 4 pontos na mucosa labial superior e 4 na inferior; 12 pontos na mucosa jugal 
direita e 12 na esquerda; 4 pontos no palato mole; 12 pontos no dorso da língua; 6 pontos em 
12 
cada borda lateral da língua; 2 pontos em cada coluna do ventre lingual; 4 pontos no 
assoalho da língua); 
2 a 3 aplicações por semana; - Inicia no primeiro dia de quimioterapia e mantém por 15 dias; 
- Inicia no primeiro dia de radioterapia e mantém até 15 dias após a última sessão. 
Tratamento: - Mantém o protocolo de prevenção; 
Nas lesões que surgirem: Laser vermelho ou associação laser vermelho e infravermelho 2,0 – 
4,0J por ponto; 
Aplicações diárias até completa cicatrização da lesão. 
 
 X E R O S T O M I A / H I P O S S A L I V A Ç Ã O : 
Aplicação intrabucal: Idem protocolo de prevenção de mucosite oral. 
Aplicação extrabucal: Laser infravermelho - 1,0J por ponto; 
Irradiar glândulas salivares: 12 pontos em cada parótida, 3 pontos em cada submandibular, 3 
pontos nas sublinguais.