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LASER TERAPÊUTICO Helen Pereira – Acadêmica de Fisioterapia @helenpereiraa Light amplification of stimulated emissions of radiation Histórico 1916 – Einstein postulou o desenvolvimento da teoria dos lasers; 1960 – Theodore Maiman produziu o primeiro disparo de luz laser de rubi (EUA); 1960 – 1970 – Endre Mester fez um estudo sobre as aplicações clínicas potenciais da interações não- térmicas da luz laser com os tecidos, tendo como resultado positivo o uso da irradiação laser de baixa intensidade para modular processos biológicos, em particular a regeneração dos tecidos;c Princípios de geração do Laser A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém pequenos pacotes de energia, os fótons, esses, contém uma quantidade definida de energia, dependendo do seu comprimento de onda. A absorção da radiação ocorre quando um fóton de luz interage com um átomo ou molécula cuja diferença na energia das bandas equivale à energia carregada pelo fóton. Características do Laser Monocromaticidade – a luz produzida pelo laser é de cor única, a especificidade da luz é de um único comprimento de onda definido; Colimação – o laser é bem colimado, havendo uma divergência mínima dos fótons, isso mantem a potência óptica do aparelho agrupada, os fótons se movem de forma paralela, concentrando o feixe de luz, mesmo quando passando através dos tecidos; Coerência – todos os fótons liberados a partir de moléculas individuais de gás tem o mesmo comprimento de onda, e as ondas individuais de luz estão em fase uma com a outra; Classificação – Tipos São classificados de acordo com a natureza do material colocado entre duas superfícies refletoras, os meios de produção podem ser: cristal e vidro, gás, semicondutor, corante líquido e químico e diodo; Eles podem ser de alta e baixa potência, os de alta potência produzem calor e os de baixa potência agem por efeito fotoquímicos, mais utilizados na terapia. Sendo eles arsenieto de gálio (GaAs – 904 nm) e hélio e neônio (HeNe – 632, 8 nm); Modos de emissão As canetas Laser 660 nm e 830 nm: modo contínuo e pulsado (50%), podendo escolher 10 frequências: 2,5 Hz, 5 Hz, 10 Hz, 20 Hz, 75 Hz, 150 Hz, 300 Hz, 700 Hz, 1 KHz e 2 KHz; A caneta Laser 904 nm: somente modo pulsado a 9500 Hz. As frequências proporcionam analgesia por diferentes vias fisiológicas 2,5 Hz Lesões agudas 20 Hz Cura de feridas 150 Hz Alívio da dor 2 KHz Lesões crônicas e feridas que não fecham Efeitos da Laserterapia Efeitos diretos: efeitos bioquímico, bioelétrico e bioenergético; Efeitos secundários: estímulo a microcirculação e estímulo trófico celular; Efeitos terapêuticos; LASER TERAPÊUTICO Helen Pereira – Acadêmica de Fisioterapia @helenpereiraa Light amplification of stimulated emissions of radiation Efeitos Terapêuticos Aumento do ATP intracelular: acontece devido a melhora da função mitocondrial, o aumento da produção de ATP pode chegar até 70% e é um dos principais causadores dos efeitos clínicos, principalmente na recuperação do tecido; Aceleração na síntese de colágeno: o laser vermelho promove um aumento de até três vezes a produção de procolágeno, aumento da síntese de colágeno e produção de mRNA; Controle da inflamação: promove o aumento dos níveis de prostaglandina-F e estimula a proliferação de fibroblastos, queratinócitos, células endoteliais e demais mediadores da recuperação tecidual; Inibição do crescimento bacteriano: alguns estudos mostraram que a luz com comprimento de onda de 670 a 405 nm são capazes de interromper a proliferação das bactérias; Vasodilatação: a nutrição sanguínea na área lesada levando oxigênio e outros nutrientes acelera a cicatrização tecidual; Cicatrização: há estudos sobre a atuação do laser na recuperação de soluções de continuidade, porém, os parâmetros ainda são incertos. A luz vermelha com densidade de energia entre 5 e 24 J/cm2 se mostra a mais eficaz; Analgesia: usado no controle da dor aguda e crônica, sendo muito utilizado em patologias como artrite reumatoide, osteoartrite, bursite e vários aspectos da dor lombar, também se mostrando eficaz na aceleração da consolidação óssea e prevenção da degeneração nervosa pós-traumática; Aplicação e Dosagem A aplicação do Laser de baixa e média potência geralmente é feita com uma caneta diretamente na pele e alguns tipos de laser é necessário aproximadamente 30 cm de distância da pele; No tratamento de úlceras e feridas é utilizado a técnica de contato, nas bordas na ferida e no leito da ferida é aplicada a técnica de não contato; Nas síndromes dolorosas, o laser pode ser aplicado na pele sobre a raiz nervosa, plexo ou tronco apropriado; A laser terapia pode ser aplicada nos pontos de acupuntura e trigger points por meio da técnica pontual nas áreas de tensão, com dosagens iniciais de 2 a 5 J por ponto; Efeitos e dosagens 1 a 3 J/cm2 Efeito anti-inflamatório 1 a 3 J/cm2 Efeito circulatório 2 a 4 J/cm2 Efeito analgésico 3 a 6 J/cm2 Efeito regenerativo Lesões de tecidos moles Quando o tratamento é iniciado em uma fase aguda, as doses iniciais são baixas, entre 4-8 J/cm2, são aplicadas diretamente na lesão e em áreas com dor a palpação; Dor neuropática e neurogênica Quando a dor crônica neurogênica, o laser é aplicado nas raízes nervosas, plexos e tronco com dosagem de 10-12 J/cm2, na presença de trigger points a dosagem é de 10-20 J/cm2 com aumento até a dessensibilização do ponto, a aplicação é na área de dor e no dermátomo correspondente; Dor artrogênica No tratamento de artralgia, a aplicação é feita na articulação dolorosa, deve ser considerada a posição do paciente e a aplicação em todas as faces da articulação; LASER TERAPÊUTICO Helen Pereira – Acadêmica de Fisioterapia @helenpereiraa Light amplification of stimulated emissions of radiation Pontual Marcar pontos na área a ser tratada de 1 em 1 cm e aplicar o laser em cada ponto. Zona Faz o cálculo da região a ser tratada e tempo de aplicação, uma lente divergente é utilizada para que os feixes de luz peguem toda a área. Varredura Faz o cálculo da área e tempo de aplicação, é aplicado “varrendo” a região de tratamento. Processo Inflamatório Fase aguda: doses baixas Fase subaguda: doses médias Fase crônica: doses altas TÉCNICAS DE APLICAÇÃO Cálculo da área 2cm (h) 2cm (b) A= b x h A= 2 x 2 A = 4 cm2 Cálculo do tempo Potência de Emissão do Laser (660 nm ou 830 nm) Potência média (904 nm) (Pm) Área a ser irradiada (A) Densidade de energia desejada D (Joules/cm2) x A (cm2) Potência de Emissão (W) Fórmula Contraindicações: irradiação direta nos olhos, malignidade, áreas expostas a radioterapia, hemorragia, tireoide ou glândulas endócrinas, foco de infecção bacteriana; Cuidados e precauções: arritmia cardíaca, marca passos, gravidez e uso de óculos por terapeuta e paciente durante a aplicação;
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