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Empreendedorismo_Inovacao_M1

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E m p r e e n d e d o r i s m o
e I n o va ç ã o
MÓDULO 1
Bem-vindo ao curso “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO", 
oferecido por meio do Programa Qualificar ES da SECTI – 
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e
Educação Profissional que oferta cursos de qualificação 
profissional possibilitando aperfeiçoamento para o 
mercado de trabalho com foco no empreendedorismo.
Considerando que atualmente todos os setores do 
mercado utilizam tecnologia, então temos a demanda e 
as possibilidades de trabalho para um profissional que 
queira empreender seu negócio aprimorando na área 
digital. O curso de Empreendedorismo e Inovação serve 
para que você conheça e comece a estruturar seu 
negócio por meio das tecnologias digitais considerando 
as mudanças e crescimento neste mercado digital. 
O QUALIFICAR tem como objetivo estar atento às 
mudanças do mercado para oferecer aos alunos cursos 
que supram as necessidades profissionais e atendam as 
demandas do mercado, sempre atuando com qualidade e 
confiança em seu trabalho. Podendo exercer suas 
funções em uma empresa, no seu próprio negócio, área 
administrativa, comércio, educação e outros. Ao final do 
curso espera-se que o cursista aprenda a empreender e 
inovar.
2
INTRODUÇÃO
2
O curso Empreendedorismo e Inovação é destinado a pessoas que 
desejam empreender, mudar de área profissional ou até mesmo 
aperfeiçoar o seu negócio já existente.
No módulo 1 você encontrará informações que permitirão conhecer 
o empreendedorismo e seus fundamentos, tipos de empreendedor e 
os elementos da pesquisa de mercado, trazendo a você cursista um 
entendimento de variáveis do mercado e a importância de estudar 
cada aspecto antes de montar seu próprio negócio.
Para isso, preciso que dedique seu tempo à leitura dos materiais 
disponíveis, responda aos questionários para aplicação e fixação do 
conhecimento adquirido e assista as videoaulas! Bons estudos e 
sucesso no seu negócio!
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
No Brasil o empreendedorismo esteve presente em toda a sua 
história, desde o início da colonização começando com as tribos 
indígenas, passando pela chegada dos portugueses até o começo da 
industrialização.
No século XVII, o país começou a ser palco de grandes projetos 
industriais. Após a primeira Revolução Industrial europeia, surge no 
Brasil a necessidade de construir suas principais vias de 
infraestruturas de transportes e escoamento de mercadorias. Neste 
contexto, o Barão de Mauá teve uma importante participação, pois 
foi o idealizador de inúmeros projetos comerciais, da fabricação de 
engenhos de açúcar a grandes empreendimentos inovadores para 
época, por exemplo: iniciou a primeira ferrovia brasileira, entre as 
regiões de Petrópolis e Rio de Janeiro e a primeira rodovia 
pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora em 1856.
 
Ao longo dos anos, várias pessoas que iniciaram nesse ramo 
deixaram sua marca na história do Brasil. Somente nos anos 90 a 
cultura do empreendedorismo deu início no Brasil, quando houve 
uma abertura na economia, no mercado brasileiro e várias empresas 
e fornecedores estrangeiros vieram operar aqui, com isso, 
começaram a controlar os preços no mercado interno, sendo uma 
condição muito importante para o país, pois dá livre concorrência e 
preços mais baixos para os consumidores.
Por outro lado, trouxe problemas para alguns setores da economia 
que não conseguiram competir com produtos importados por falta 
de planejamento. Com o crescimento do empreendedorismo no 
Brasil houve uma necessidade por parte do governo promover 
qualificação para as pessoas, oferecendo cursos de 
empreendedorismo em escolas do fundamental e cursos técnicos.
Daniela Duarte
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No Brasil o empreendedorismo esteve presente em toda a sua 
história, desde o início da colonização começando com as tribos 
indígenas, passando pela chegada dos portugueses até o começo da 
industrialização.
No século XVII, o país começou a ser palco de grandes projetos 
industriais. Após a primeira Revolução Industrial europeia, surge no 
Brasil a necessidade de construir suas principais vias de 
infraestruturas de transportes e escoamento de mercadorias. Neste 
contexto, o Barão de Mauá teve uma importante participação, pois 
foi o idealizador de inúmeros projetos comerciais, da fabricação de 
engenhos de açúcar a grandes empreendimentos inovadores para 
época, por exemplo: iniciou a primeira ferrovia brasileira, entre as 
regiões de Petrópolis e Rio de Janeiro e a primeira rodovia 
pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora em 1856.
 
Ao longo dos anos, várias pessoas que iniciaram nesse ramo 
deixaram sua marca na história do Brasil. Somente nos anos 90 a 
cultura do empreendedorismo deu início no Brasil, quando houve 
uma abertura na economia, no mercado brasileiro e várias empresas 
e fornecedores estrangeiros vieram operar aqui, com isso, 
começaram a controlar os preços no mercado interno, sendo uma 
condição muito importante para o país, pois dá livre concorrência e 
preços mais baixos para os consumidores.
Por outro lado, trouxe problemas para alguns setores da economia 
que não conseguiram competir com produtos importados por falta 
de planejamento. Com o crescimento do empreendedorismo no 
Brasil houve uma necessidade por parte do governo promover 
qualificação para as pessoas, oferecendo cursos de 
empreendedorismo em escolas do fundamental e cursos técnicos.
CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de
alguns estudiosos:
• Joseph Schumpeter – economista que popularizou o 
empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição 
Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém 
versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e 
lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações 
internas e realizar vendas.
• Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao 
empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum 
negócio para montar uma organização.
• Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – 
empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha 
em uma organização.
• Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a 
assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o 
“empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente 
graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela 
criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos 
recursos, materiais de tecnologias”.
• Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são 
simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes 
de energia que assumem riscos em uma economia em constante 
transformação e crescimento”.
• Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos 
dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes 
gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato 
homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria 
das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre 
as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor.
• Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. 
Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que 
agrada e o que não agrada.
• Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – 
apontam que oportunidades também são subjetivas e existem 
apenas na mente de quem decide.
• Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para 
oportunidades” é incompleta.
• Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades 
existem para serem descobertas. 
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. 
Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, 
“empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, 
dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos 
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as 
consequentesrecompensas da satisfação econômica e pessoal”.
Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito 
conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma 
característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e 
pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos 
e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas.
Daniela Duarte
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Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de
alguns estudiosos:
• Joseph Schumpeter – economista que popularizou o 
empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição 
Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém 
versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e 
lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações 
internas e realizar vendas.
• Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao 
empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum 
negócio para montar uma organização.
• Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – 
empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha 
em uma organização.
• Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a 
assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o 
“empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente 
graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela 
criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos 
recursos, materiais de tecnologias”.
• Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são 
simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes 
de energia que assumem riscos em uma economia em constante 
transformação e crescimento”.
• Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos 
dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes 
gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato 
homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria 
das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre 
as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor.
• Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. 
Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que 
agrada e o que não agrada.
• Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – 
apontam que oportunidades também são subjetivas e existem 
apenas na mente de quem decide.
• Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para 
oportunidades” é incompleta.
• Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades 
existem para serem descobertas. 
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. 
Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, 
“empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, 
dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos 
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as 
consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”.
Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito 
conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma 
característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e 
pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos 
e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas.
Daniela Duarte
Daniela Duarte
Daniela Duarte
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Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de
alguns estudiosos:
• Joseph Schumpeter – economista que popularizou o 
empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição 
Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém 
versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e 
lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações 
internas e realizar vendas.
• Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao 
empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum 
negócio para montar uma organização.
• Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – 
empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha 
em uma organização.
• Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a 
assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o 
“empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente 
graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela 
criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos 
recursos, materiais de tecnologias”.
• Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são 
simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes 
de energia que assumem riscos em uma economia em constante 
transformação e crescimento”.
• Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos 
dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes 
gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato 
homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria 
das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre 
as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor.
• Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. 
Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que 
agrada e o que não agrada.
• Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – 
apontam que oportunidades também são subjetivas e existem 
apenas na mente de quem decide.
• Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para 
oportunidades” é incompleta.
• Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades 
existem para serem descobertas. 
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. 
Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, 
“empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, 
dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos 
financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as 
consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”.
Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito 
conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma 
característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e 
pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos 
e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas.
 O QUE É EMPREENDEDORISMO?
A palavra empreendedora (entrepreneur) vem do francês e 
quer dizer aquela pessoa que assume o risco e começa algo novo. 
Como a sua própria definição já diz, empreendedorismo é a ação de 
empreender, ou seja, trazer para o mercado algo novo e inexistente, 
de uma empresa ou sociedade. É muito usado no âmbito 
empresarial e muitas vezes está relacionado a criação de produtos e 
serviços novos ou melhorar algo existente.
Empreender também agrega valor, inovação, saber identificar 
oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
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A palavra empreendedora (entrepreneur) vem do francês e 
quer dizer aquela pessoa que assume o risco e começa algo novo. 
Como a sua própria definição já diz, empreendedorismo é a ação de 
empreender, ou seja, trazer para o mercado algo novo e inexistente, 
de uma empresa ou sociedade. É muito usado no âmbito 
empresarial e muitas vezes está relacionado a criação de produtos e 
serviços novos ou melhorar algo existente.
Empreender também agrega valor, inovação, saber identificar 
oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
4.1 definição
Apesar das diferentes pontuações de conceitos, é importante que o 
empreendedorismo seja definido como uma ação que inclua 
iniciativa, criatividade, paixão, correr riscos e visualizar 
oportunidades.
Um empreendedor de sucesso precisa ter um comportamento de 
empresário que planeja, organiza e estuda ações para ter uma 
atividade com sucesso e tornar o negócio consistente.
Figura 1-Fonte: Freepik
É através do empreendedor que a economia é fomentada com a 
geração de novos produtos e serviços, gerando empregos e novos 
segmentos de mercado, sendo assim considerado um profissional 
do futuro.
774.2 Características do Empreendedorismo no Brasil
Pesquisas apontam que o empreendedorismo no Brasil aumentou 
significativamente nos últimos anos, isso se dá por causa da crise 
econômica no país, estimulando as pessoas abrirem seu próprio 
negócio, sendo dividido em dois tipos: um deles é o 
empreendedorismo de oportunidades para o aumento de renda extra 
e que visão uma oportunidade de negócio ou em casos de 
empreendedorismo por necessidade pessoas que perdem o 
emprego e decidem abrir seu próprio negócio.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso 
nos negócios depende principalmente do próprio comportamento, 
característica e atitude do empreendedor, e não tanto do 
conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco 
tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm 
formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental; 
enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores 
possuem formação superior. Isso nos faz refletir que quanto maior o 
nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de 
empreendedorismo por oportunidade. 
De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, em 2011, o 
Brasil tinha 27 milhões de adultos entre 18 e 64 anos que já 
possuíam ou estavam começando seu próprio negócio – o que 
representa 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros. Esses 
dados levaram o Brasil a uma posição destacada de terceiro país 
mais empreendedor dentre os 54 países estudados. Outro dado 
interessante encontrado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada) é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam 
associados a negócios acima de 10 funcionários.
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
88
 TIPOS DE EMPREENDEDORES
No Brasil, o empreendedorismo pode ser dividido em dois grupos: os 
de oportunidade e os por necessidade. Estes grupos são definidos da 
seguinte forma: os de oportunidades estão relacionados aos valores 
e motivações humanas; pela ânsia da autorrealização que move o 
indivíduo pela pratica de atividades empreendedora, este 
empreendedor busca pela autonomia, independência e desafios. 
Já o empreendedor por necessidade não é movido pela motivação, 
mas pela necessidade de sobrevivência, desta forma, são forçados a 
iniciar seus próprios negócios, já que não existem outras opções de 
trabalho e essas pessoas, muitas vezes sem condições de se inserir, 
de maneira adequada, no mercado formal de trabalho, voltam seu 
olhar para uma atividade empreendedora, buscam assim uma 
alternativa de trabalho e geração de renda.
5.1 Empreendedorismo para Pequenas empresas
Alguns modelos de pequenas empresas são hortifrutis, salão de 
beleza, barbearia, lanchonetes, mercearias, consultórios, agentes de 
viagens, lojas, carpinteiros, encanadores, eletricistas, entre outros. 
São pessoas que dirigem seu próprio negócio. Eles contratam 
funcionários locais ou familiares. A maioria é pouco lucrativa.
Sua definição de sucesso é obter lucro, mas somente para sua 
subsistência. A realização pessoal de ter um negócio como sempre 
sonhou ou pela necessidade em buscar a liberdade financeira.
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios eda 
sociedade.
9
5.2
5.3
Empreendedorismo Escalável
Empreendedores Coorporativo (Grandes Empresas) 
O empreendedorismo escalável seria as startups que são 
empresário atentos aos modelos de negócios e investem e 
empresas com excelentes projetos, com visão que pode mudar o 
mercado. Elas buscam investidores financeiros para custearem seus 
projetos e contratam os mais brilhantes profissionais.
Seu trabalho é procurar um modelo de negócio rentável e em 
crescimento, pois quanto maior o projeto, maior será o capital de 
risco para impulsionar a rápida expansão do negócio.
Esse grupo de empresários visa investir em empresas que sejam 
pioneiras para torna-las destaque, não só apenas no negócio, mas 
também no compromisso de desenvolver os mecanismos de um 
ecossistema real.
Com o segmento crescente, foi criada a Associação Brasileira de 
Startup, entidade fundada por Gustavo Caetano – CEO da Samba 
TEC. No Brasil o empreendedorismo também tem se destacado 
através das startups. Em várias regiões do país como: sudeste – 
Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro e São Paulo; sul – Florianópolis 
(SC); nordeste – Recife (PE) há concentração de empreendedores 
trabalhando para inovar em seus negócios.
O empreendedorismo é um tema que está bem em alta nos últimos 
anos, e isso se deve, principalmente, ao grande aumento de 
profissionais que optaram por comandar seus próprios negócios! De 
acordo com uma pesquisa feita pelo “Global Entrepreneurship 
Monitor” 34 em cada 100 brasileiros em idade adulta já possuem seu 
próprio negócio ou estão envolvidos em projetos que visam a criação 
de um.
Grandes empresas têm ciclos de vida finitos. As empresas crescem 
desenvolvendo novos produtos em uma inovação sustentada por 
variantes em torno de seus principais produtos.
Observando o mercado, bem como, os gostos dos clientes, novas 
tecnologias, mudanças nas legislações, novos concorrentes, entre 
outros, dá a este profissional uma visão sistêmica da empresa 
propondo assim ideias e soluções para a organização. Ele poderá 
contribuir não somente no departamento que atua, mas também na 
criação de novos produtos e na solução de problemas dentro da 
empresa. Poderá ainda, tanto ser o dono como mais um colaborador 
que se destaca pelas suas habilidades. Não havendo necessidade de 
sair e abrir um negócio.
A definição para este empreendedor se resume em um processo de 
captura, identificação, desenvolvimento ou implementação de novas 
oportunidades de negócios, dentro de uma empresa existente.
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
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O empreendedorismo é um tema que está bem em alta nos últimos 
anos, e isso se deve, principalmente, ao grande aumento de 
profissionais que optaram por comandar seus próprios negócios! De 
acordo com uma pesquisa feita pelo “Global Entrepreneurship 
Monitor” 34 em cada 100 brasileiros em idade adulta já possuem seu 
próprio negócio ou estão envolvidos em projetos que visam a criação 
de um.
Grandes empresas têm ciclos de vida finitos. As empresas crescem 
desenvolvendo novos produtos em uma inovação sustentada por 
variantes em torno de seus principais produtos.
Observando o mercado, bem como, os gostos dos clientes, novas 
tecnologias, mudanças nas legislações, novos concorrentes, entre 
outros, dá a este profissional uma visão sistêmica da empresa 
propondo assim ideias e soluções para a organização. Ele poderá 
contribuir não somente no departamento que atua, mas também na 
criação de novos produtos e na solução de problemas dentro da 
empresa. Poderá ainda, tanto ser o dono como mais um colaborador 
que se destaca pelas suas habilidades. Não havendo necessidade de 
sair e abrir um negócio.
A definição para este empreendedor se resume em um processo de 
captura, identificação, desenvolvimento ou implementação de novas 
oportunidades de negócios, dentro de uma empresa existente.
5.4 Empreendedores Social
O empreendedorismo social é algo inovador e busca soluções para 
os problemas sociais existentes, podendo ou não visar o lucro. Seu 
objetivo é tornar o meio em que as pessoas vivem melhor e por isso 
está voltado para as causas sociais.
Esses indivíduos estão dispostos a assumir o risco e o esforço para 
criar mudanças positivas na sociedade por meio de suas iniciativas.
Instituições de micro finanças, programas educacionais, prestação 
de serviços bancários em áreas carentes e ajuda a crianças órfãs por 
doenças epidêmicas são alguns modelos de negócio que 
exemplificam o que é o empreendedorismo social.
O principal objetivo de um empreendedor social não é obter lucro, 
mas sim implementar melhorias generalizadas na sociedade. Por 
esse motivo, precisa-se de um recurso financeiro para conseguir 
sucesso em sua causa.
Empreendedorismo Social pode ser definido como um conceito em 
desenvolvimento, mas com características, princípios e valores 
próprios, sinalizando diferenças entre uma gestão social que surge 
como uma forma de solucionar problemas de pobreza e exclusão 
social. Era inicialmente ações de empresas privadas que se derivou 
do empreendedorismo empresarial e atingiu o âmbito social e 
público, trazendo grandes impactos em suas ações e mudanças 
efetivas na sociedade.
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca deinformações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
11
5.5 Ecoempresário
O empreendedorismo social é algo inovador e busca soluções para 
os problemas sociais existentes, podendo ou não visar o lucro. Seu 
objetivo é tornar o meio em que as pessoas vivem melhor e por isso 
está voltado para as causas sociais.
Esses indivíduos estão dispostos a assumir o risco e o esforço para 
criar mudanças positivas na sociedade por meio de suas iniciativas.
Instituições de micro finanças, programas educacionais, prestação 
de serviços bancários em áreas carentes e ajuda a crianças órfãs por 
doenças epidêmicas são alguns modelos de negócio que 
exemplificam o que é o empreendedorismo social.
O principal objetivo de um empreendedor social não é obter lucro, 
mas sim implementar melhorias generalizadas na sociedade. Por 
esse motivo, precisa-se de um recurso financeiro para conseguir 
sucesso em sua causa.
Empreendedorismo Social pode ser definido como um conceito em 
desenvolvimento, mas com características, princípios e valores 
próprios, sinalizando diferenças entre uma gestão social que surge 
como uma forma de solucionar problemas de pobreza e exclusão 
social. Era inicialmente ações de empresas privadas que se derivou 
do empreendedorismo empresarial e atingiu o âmbito social e 
público, trazendo grandes impactos em suas ações e mudanças 
efetivas na sociedade.
Conforme Bennet (1992) um novo estilo de empreendedor está 
surgindo, ele corresponde ao ecoempreendedor.
Ser ecoempresário abrange uma grande variedade de negócios, tais 
como: recolher materiais recicláveis para fábricas que os 
transformam em novos produtos; vender para empresas e para o 
público produtos feitos com materiais reciclados; transformar óleo 
usado de motor, que seria jogado em estradas sujas, em 
lubrificantes de alta qualidade; reciclar os líquidos resfriados de 
aparelhos de ar condicionado quebrados ou desmontados; alterar 
embalagens plásticas de leite em um plástico parecido com madeira, 
que não apodrece nem exige manutenção; usar jornais velhos para 
fazer forragens baratas e resistentes a bactérias, para animais de 
fazendas; transformar sedimentos e restos de alimentos em 
fertilizantes e corretivos de solo (Bennet 1992).
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
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5.6 Empreendedorismo Digital
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine parao mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
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Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
5.7 Alguns benefícios do Empreendedorismo Digital
• Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da 
internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente 
e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser 
realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de 
horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros.
Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações 
mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas 
as partes, empreendedor e cliente.
• Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem 
barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à 
internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo 
e ganhar uma grande visibilidade no mercado. 
Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o 
empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já 
o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito 
grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, 
dependendo do seu investimento e esforço.
Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você 
direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira 
assertiva.
• Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação 
de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio 
físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um 
investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar 
equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma 
equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá 
gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o 
seu negócio funcionando.
“Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à 
criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e 
manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um 
artigo para o site Bizfluent.
Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há 
obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande.
• Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz 
o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário 
predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou 
seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. 
• Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores 
que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou 
produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em 
redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads 
de vendas qualificados para ampliar os números de vendas.
• Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, 
destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em 
que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de 
crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal.
“Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio 
ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, 
salienta o autor.
• Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, 
principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John 
Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs.
“Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso 
instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. 
Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes 
de empreender em um negócio digital. 
“A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em 
constante transformação. É fundamental considerar essas 
alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar 
também modificações no comportamento do público.
O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser 
colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a 
cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar 
atento às atualizações é importante para negócios digitais se 
manterem relevantes”.
• Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é 
que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um 
público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na 
prestação de um serviço) em que irá ingressar.
“Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado quevocê 
possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja 
solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a 
partir disso inovar”.
• Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da 
rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na 
prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os 
resultados.
Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos 
organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e 
incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da 
concorrência.
“Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no 
papel, ao invés de cometê-los no mercado”.
• Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá 
gerar dinheiro.
Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens 
consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, 
programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal 
de serviços.
Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se 
a monetização compensa os custos de produção.
• Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam 
a criatividade para criar negócios observando as tendências no 
âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em 
práticas enxergando oportunidades no mercado.
• Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital 
criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e 
ampliar os negócios.
A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta 
somente vender para outras pessoas é preciso ter uma 
comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona.
• São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas 
maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo 
que seja difícil fazer isso em um primeiro momento.
Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo 
novo e observando os resultados obtidos.
• Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton 
afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e 
cobram de acordo com isso.
“Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim 
de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir 
preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro 
previsível. ”
Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize 
seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente.
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Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
• Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da 
internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente 
e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser 
realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de 
horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros.
Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações 
mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas 
as partes, empreendedor e cliente.
• Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem 
barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à 
internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo 
e ganhar uma grande visibilidade no mercado. 
Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o 
empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já 
o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito 
grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, 
dependendo do seu investimento e esforço.
Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você 
direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira 
assertiva.
• Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação 
de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio 
físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um 
investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar 
equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma 
equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá 
gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o 
seu negócio funcionando.
“Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à 
criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e 
manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um 
artigo para o site Bizfluent.
Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há 
obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande.
• Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz 
o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário 
predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou 
seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. 
• Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores 
que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou 
produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em 
redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads 
de vendas qualificados para ampliar os números de vendas.
• Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, 
destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em 
que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de 
crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal.
“Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio 
ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, 
salienta o autor.
• Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, 
principalmente em nichoscompetitivos. É o que afirma John 
Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs.
“Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso 
instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. 
Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes 
de empreender em um negócio digital. 
“A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em 
constante transformação. É fundamental considerar essas 
alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar 
também modificações no comportamento do público.
O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser 
colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a 
cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar 
atento às atualizações é importante para negócios digitais se 
manterem relevantes”.
• Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é 
que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um 
público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na 
prestação de um serviço) em que irá ingressar.
“Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você 
possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja 
solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a 
partir disso inovar”.
• Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da 
rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na 
prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os 
resultados.
Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos 
organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e 
incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da 
concorrência.
“Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no 
papel, ao invés de cometê-los no mercado”.
• Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá 
gerar dinheiro.
Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens 
consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, 
programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal 
de serviços.
Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se 
a monetização compensa os custos de produção.
• Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam 
a criatividade para criar negócios observando as tendências no 
âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em 
práticas enxergando oportunidades no mercado.
• Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital 
criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e 
ampliar os negócios.
A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta 
somente vender para outras pessoas é preciso ter uma 
comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona.
• São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas 
maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo 
que seja difícil fazer isso em um primeiro momento.
Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo 
novo e observando os resultados obtidos.
• Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton 
afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e 
cobram de acordo com isso.
“Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim 
de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir 
preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro 
previsível. ”
Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize 
seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente.
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Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
• Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da 
internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente 
e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser 
realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de 
horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros.
Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações 
mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas 
as partes, empreendedor e cliente.
• Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem 
barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à 
internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo 
e ganhar uma grande visibilidade no mercado. 
Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o 
empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já 
o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito 
grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, 
dependendo do seu investimento e esforço.
Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você 
direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira 
assertiva.
• Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação 
de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio 
físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um 
investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar 
equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma 
equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá 
gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o 
seu negócio funcionando.
“Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à 
criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e 
manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um 
artigo para o site Bizfluent.
Isso porque os gastos incluem internet e computador,mas não há 
obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande.
• Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz 
o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário 
predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou 
seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. 
• Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores 
que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou 
produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em 
redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads 
de vendas qualificados para ampliar os números de vendas.
• Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, 
destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em 
que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de 
crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal.
“Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio 
ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, 
salienta o autor.
• Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, 
principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John 
Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs.
“Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso 
instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. 
Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes 
de empreender em um negócio digital. 
“A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em 
constante transformação. É fundamental considerar essas 
alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar 
também modificações no comportamento do público.
O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser 
colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a 
cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar 
atento às atualizações é importante para negócios digitais se 
manterem relevantes”.
• Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é 
que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um 
público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na 
prestação de um serviço) em que irá ingressar.
“Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você 
possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja 
solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a 
partir disso inovar”.
• Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da 
rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na 
prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os 
resultados.
Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos 
organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e 
incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da 
concorrência.
“Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no 
papel, ao invés de cometê-los no mercado”.
• Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá 
gerar dinheiro.
Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens 
consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, 
programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal 
de serviços.
Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se 
a monetização compensa os custos de produção.
• Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam 
a criatividade para criar negócios observando as tendências no 
âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em 
práticas enxergando oportunidades no mercado.
• Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital 
criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e 
ampliar os negócios.
A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta 
somente vender para outras pessoas é preciso ter uma 
comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona.
• São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas 
maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo 
que seja difícil fazer isso em um primeiro momento.
Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo 
novo e observando os resultados obtidos.
• Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton 
afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e 
cobram de acordo com isso.
“Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim 
de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir 
preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro 
previsível. ”
Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize 
seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente.
16
GIRO DE ESTOQUE 
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por 
um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a 
tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções 
criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes.
No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan 
Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou 
aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da 
sociedade.
• Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da 
internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente 
e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser 
realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de 
horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros.
Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações 
mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas 
as partes, empreendedor e cliente.
• Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem 
barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à 
internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo 
e ganhar uma grande visibilidade no mercado. 
Ao contráriode negócios físicos, que além dos custos com o 
empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já 
o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito 
grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, 
dependendo do seu investimento e esforço.
Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você 
direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira 
assertiva.
• Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação 
de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio 
físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um 
investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar 
equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma 
equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá 
gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o 
seu negócio funcionando.
“Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à 
criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e 
manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um 
artigo para o site Bizfluent.
Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há 
obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande.
• Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz 
o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário 
predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou 
seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. 
• Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores 
que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou 
produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em 
redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads 
de vendas qualificados para ampliar os números de vendas.
• Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, 
destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em 
que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de 
crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal.
“Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio 
ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, 
salienta o autor.
• Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, 
principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John 
Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs.
“Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso 
instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. 
Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes 
de empreender em um negócio digital. 
“A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em 
constante transformação. É fundamental considerar essas 
alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar 
também modificações no comportamento do público.
O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser 
colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a 
cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar 
atento às atualizações é importante para negócios digitais se 
manterem relevantes”.
• Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é 
que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um 
público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na 
prestação de um serviço) em que irá ingressar.
“Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você 
possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja 
solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a 
partir disso inovar”.
• Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da 
rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na 
prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os 
resultados.
Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos 
organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e 
incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da 
concorrência.
“Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no 
papel, ao invés de cometê-los no mercado”.
• Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá 
gerar dinheiro.
Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens 
consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, 
programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal 
de serviços.
Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se 
a monetização compensa os custos de produção.
• Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam 
a criatividade para criar negócios observando as tendências no 
âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em 
práticas enxergando oportunidades no mercado.
• Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital 
criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e 
ampliar os negócios.
A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta 
somente vender para outras pessoas é preciso ter uma 
comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona.
• São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas 
maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo 
que seja difícil fazer isso em um primeiro momento.
Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo 
novo e observando os resultados obtidos.
• Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton 
afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e 
cobram de acordo com isso.
“Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim 
de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir 
preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro 
previsível. ”
Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize 
seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente.5.8 Características de um empreendedor digital
17
Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo 
no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com 
o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que 
mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo 
para utilizar a mídia como recurso para empreender.
A internet é um meio de comunicação que permite a troca de 
informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais 
e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito 
cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas 
transformações podem ser destacadas a criação de negócios no 
meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com 
seus stakeholders.
A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil 
e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. 
Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo 
digital em algum momento do seu negócio.
O conceito digital também faz com que os candidatos ao 
empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais 
simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, 
afinal de contas, está tudo online.
A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um 
pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a 
qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas 
maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma 
vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os 
preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela 
internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a 
empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos 
se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes 
(DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009).
 
Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, 
falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede 
(GOMES, 2003).
Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de 
infoprodutos,

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