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E m p r e e n d e d o r i s m o e I n o va ç ã o MÓDULO 1 Bem-vindo ao curso “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO", oferecido por meio do Programa Qualificar ES da SECTI – Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional que oferta cursos de qualificação profissional possibilitando aperfeiçoamento para o mercado de trabalho com foco no empreendedorismo. Considerando que atualmente todos os setores do mercado utilizam tecnologia, então temos a demanda e as possibilidades de trabalho para um profissional que queira empreender seu negócio aprimorando na área digital. O curso de Empreendedorismo e Inovação serve para que você conheça e comece a estruturar seu negócio por meio das tecnologias digitais considerando as mudanças e crescimento neste mercado digital. O QUALIFICAR tem como objetivo estar atento às mudanças do mercado para oferecer aos alunos cursos que supram as necessidades profissionais e atendam as demandas do mercado, sempre atuando com qualidade e confiança em seu trabalho. Podendo exercer suas funções em uma empresa, no seu próprio negócio, área administrativa, comércio, educação e outros. Ao final do curso espera-se que o cursista aprenda a empreender e inovar. 2 INTRODUÇÃO 2 O curso Empreendedorismo e Inovação é destinado a pessoas que desejam empreender, mudar de área profissional ou até mesmo aperfeiçoar o seu negócio já existente. No módulo 1 você encontrará informações que permitirão conhecer o empreendedorismo e seus fundamentos, tipos de empreendedor e os elementos da pesquisa de mercado, trazendo a você cursista um entendimento de variáveis do mercado e a importância de estudar cada aspecto antes de montar seu próprio negócio. Para isso, preciso que dedique seu tempo à leitura dos materiais disponíveis, responda aos questionários para aplicação e fixação do conhecimento adquirido e assista as videoaulas! Bons estudos e sucesso no seu negócio! HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL No Brasil o empreendedorismo esteve presente em toda a sua história, desde o início da colonização começando com as tribos indígenas, passando pela chegada dos portugueses até o começo da industrialização. No século XVII, o país começou a ser palco de grandes projetos industriais. Após a primeira Revolução Industrial europeia, surge no Brasil a necessidade de construir suas principais vias de infraestruturas de transportes e escoamento de mercadorias. Neste contexto, o Barão de Mauá teve uma importante participação, pois foi o idealizador de inúmeros projetos comerciais, da fabricação de engenhos de açúcar a grandes empreendimentos inovadores para época, por exemplo: iniciou a primeira ferrovia brasileira, entre as regiões de Petrópolis e Rio de Janeiro e a primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora em 1856. Ao longo dos anos, várias pessoas que iniciaram nesse ramo deixaram sua marca na história do Brasil. Somente nos anos 90 a cultura do empreendedorismo deu início no Brasil, quando houve uma abertura na economia, no mercado brasileiro e várias empresas e fornecedores estrangeiros vieram operar aqui, com isso, começaram a controlar os preços no mercado interno, sendo uma condição muito importante para o país, pois dá livre concorrência e preços mais baixos para os consumidores. Por outro lado, trouxe problemas para alguns setores da economia que não conseguiram competir com produtos importados por falta de planejamento. Com o crescimento do empreendedorismo no Brasil houve uma necessidade por parte do governo promover qualificação para as pessoas, oferecendo cursos de empreendedorismo em escolas do fundamental e cursos técnicos. Daniela Duarte 3 No Brasil o empreendedorismo esteve presente em toda a sua história, desde o início da colonização começando com as tribos indígenas, passando pela chegada dos portugueses até o começo da industrialização. No século XVII, o país começou a ser palco de grandes projetos industriais. Após a primeira Revolução Industrial europeia, surge no Brasil a necessidade de construir suas principais vias de infraestruturas de transportes e escoamento de mercadorias. Neste contexto, o Barão de Mauá teve uma importante participação, pois foi o idealizador de inúmeros projetos comerciais, da fabricação de engenhos de açúcar a grandes empreendimentos inovadores para época, por exemplo: iniciou a primeira ferrovia brasileira, entre as regiões de Petrópolis e Rio de Janeiro e a primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora em 1856. Ao longo dos anos, várias pessoas que iniciaram nesse ramo deixaram sua marca na história do Brasil. Somente nos anos 90 a cultura do empreendedorismo deu início no Brasil, quando houve uma abertura na economia, no mercado brasileiro e várias empresas e fornecedores estrangeiros vieram operar aqui, com isso, começaram a controlar os preços no mercado interno, sendo uma condição muito importante para o país, pois dá livre concorrência e preços mais baixos para os consumidores. Por outro lado, trouxe problemas para alguns setores da economia que não conseguiram competir com produtos importados por falta de planejamento. Com o crescimento do empreendedorismo no Brasil houve uma necessidade por parte do governo promover qualificação para as pessoas, oferecendo cursos de empreendedorismo em escolas do fundamental e cursos técnicos. CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de alguns estudiosos: • Joseph Schumpeter – economista que popularizou o empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações internas e realizar vendas. • Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para montar uma organização. • Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha em uma organização. • Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o “empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais de tecnologias”. • Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes de energia que assumem riscos em uma economia em constante transformação e crescimento”. • Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor. • Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que agrada e o que não agrada. • Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – apontam que oportunidades também são subjetivas e existem apenas na mente de quem decide. • Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para oportunidades” é incompleta. • Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades existem para serem descobertas. Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentesrecompensas da satisfação econômica e pessoal”. Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. Daniela Duarte 4 Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de alguns estudiosos: • Joseph Schumpeter – economista que popularizou o empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações internas e realizar vendas. • Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para montar uma organização. • Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha em uma organização. • Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o “empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais de tecnologias”. • Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes de energia que assumem riscos em uma economia em constante transformação e crescimento”. • Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor. • Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que agrada e o que não agrada. • Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – apontam que oportunidades também são subjetivas e existem apenas na mente de quem decide. • Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para oportunidades” é incompleta. • Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades existem para serem descobertas. Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. Daniela Duarte Daniela Duarte Daniela Duarte 5 Estudaremos alguns conceitos de empreendedorismo a partir de alguns estudiosos: • Joseph Schumpeter – economista que popularizou o empreendedorismo em 1945, como base de sua teoria da Destruição Criativa; em seguida Schumpeter diz que o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir e lucrar, consegue reunir recursos financeiros, organizar operações internas e realizar vendas. • Kenneth E. Kninght (1967) e com PETER DRUCKER (1970) – foi introduzida ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para montar uma organização. • Gifford Pinchot III (1985) - foi introduzido o conceito de infra – empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora que trabalha em uma organização. • Frank (1967) e Peter Drucker (1970) - o empreendedor refere-se a assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que o “empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais de tecnologias”. • Chiavenato (2007, p.18) - diz: “os empreendedores não são simplesmente provedores de mercadorias ou serviços, mas fontes de energia que assumem riscos em uma economia em constante transformação e crescimento”. • Hunt (2002) – defende que em virtude da fragmentação nos gostos dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes gostos, é raro ver algumas indústrias com ofertas de fato homogêneas (pesquisa para o segmento indicado) já que a maioria das indústrias sofre com muita fragmentação, o quê, por si só, abre as portas para inovação sob a responsabilidade do empreendedor. • Hayek (1948) – a competição como um processo de descoberta. Este autor faz com que as empresas aprendam pouco a pouco o que agrada e o que não agrada. • Klein (2008) - seguindo a visão de Cantilon – Knight – Mises – apontam que oportunidades também são subjetivas e existem apenas na mente de quem decide. • Kirzner (1979) - o empreendedor como “alerdemota para oportunidades” é incompleta. • Bylund (2014) – em sua palavra diz: em todas as oportunidades existem para serem descobertas. Uma das definições mais aceitas hoje em dia é do estudioso Robert D. Hisrich em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”. Oconceito e significado de empreendedorismo pode variar muito conforme a visão de cada autor ou estudioso, mas uma característica básica do empreendedor é seu espírito criativo e pesquisador, está também em constante busca de novos caminhos e soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. O QUE É EMPREENDEDORISMO? A palavra empreendedora (entrepreneur) vem do francês e quer dizer aquela pessoa que assume o risco e começa algo novo. Como a sua própria definição já diz, empreendedorismo é a ação de empreender, ou seja, trazer para o mercado algo novo e inexistente, de uma empresa ou sociedade. É muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado a criação de produtos e serviços novos ou melhorar algo existente. Empreender também agrega valor, inovação, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. 6 A palavra empreendedora (entrepreneur) vem do francês e quer dizer aquela pessoa que assume o risco e começa algo novo. Como a sua própria definição já diz, empreendedorismo é a ação de empreender, ou seja, trazer para o mercado algo novo e inexistente, de uma empresa ou sociedade. É muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado a criação de produtos e serviços novos ou melhorar algo existente. Empreender também agrega valor, inovação, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. 4.1 definição Apesar das diferentes pontuações de conceitos, é importante que o empreendedorismo seja definido como uma ação que inclua iniciativa, criatividade, paixão, correr riscos e visualizar oportunidades. Um empreendedor de sucesso precisa ter um comportamento de empresário que planeja, organiza e estuda ações para ter uma atividade com sucesso e tornar o negócio consistente. Figura 1-Fonte: Freepik É através do empreendedor que a economia é fomentada com a geração de novos produtos e serviços, gerando empregos e novos segmentos de mercado, sendo assim considerado um profissional do futuro. 774.2 Características do Empreendedorismo no Brasil Pesquisas apontam que o empreendedorismo no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, isso se dá por causa da crise econômica no país, estimulando as pessoas abrirem seu próprio negócio, sendo dividido em dois tipos: um deles é o empreendedorismo de oportunidades para o aumento de renda extra e que visão uma oportunidade de negócio ou em casos de empreendedorismo por necessidade pessoas que perdem o emprego e decidem abrir seu próprio negócio. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente do próprio comportamento, característica e atitude do empreendedor, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental; enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Isso nos faz refletir que quanto maior o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor, em 2011, o Brasil tinha 27 milhões de adultos entre 18 e 64 anos que já possuíam ou estavam começando seu próprio negócio – o que representa 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros. Esses dados levaram o Brasil a uma posição destacada de terceiro país mais empreendedor dentre os 54 países estudados. Outro dado interessante encontrado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam associados a negócios acima de 10 funcionários. Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 88 TIPOS DE EMPREENDEDORES No Brasil, o empreendedorismo pode ser dividido em dois grupos: os de oportunidade e os por necessidade. Estes grupos são definidos da seguinte forma: os de oportunidades estão relacionados aos valores e motivações humanas; pela ânsia da autorrealização que move o indivíduo pela pratica de atividades empreendedora, este empreendedor busca pela autonomia, independência e desafios. Já o empreendedor por necessidade não é movido pela motivação, mas pela necessidade de sobrevivência, desta forma, são forçados a iniciar seus próprios negócios, já que não existem outras opções de trabalho e essas pessoas, muitas vezes sem condições de se inserir, de maneira adequada, no mercado formal de trabalho, voltam seu olhar para uma atividade empreendedora, buscam assim uma alternativa de trabalho e geração de renda. 5.1 Empreendedorismo para Pequenas empresas Alguns modelos de pequenas empresas são hortifrutis, salão de beleza, barbearia, lanchonetes, mercearias, consultórios, agentes de viagens, lojas, carpinteiros, encanadores, eletricistas, entre outros. São pessoas que dirigem seu próprio negócio. Eles contratam funcionários locais ou familiares. A maioria é pouco lucrativa. Sua definição de sucesso é obter lucro, mas somente para sua subsistência. A realização pessoal de ter um negócio como sempre sonhou ou pela necessidade em buscar a liberdade financeira. Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios eda sociedade. 9 5.2 5.3 Empreendedorismo Escalável Empreendedores Coorporativo (Grandes Empresas) O empreendedorismo escalável seria as startups que são empresário atentos aos modelos de negócios e investem e empresas com excelentes projetos, com visão que pode mudar o mercado. Elas buscam investidores financeiros para custearem seus projetos e contratam os mais brilhantes profissionais. Seu trabalho é procurar um modelo de negócio rentável e em crescimento, pois quanto maior o projeto, maior será o capital de risco para impulsionar a rápida expansão do negócio. Esse grupo de empresários visa investir em empresas que sejam pioneiras para torna-las destaque, não só apenas no negócio, mas também no compromisso de desenvolver os mecanismos de um ecossistema real. Com o segmento crescente, foi criada a Associação Brasileira de Startup, entidade fundada por Gustavo Caetano – CEO da Samba TEC. No Brasil o empreendedorismo também tem se destacado através das startups. Em várias regiões do país como: sudeste – Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro e São Paulo; sul – Florianópolis (SC); nordeste – Recife (PE) há concentração de empreendedores trabalhando para inovar em seus negócios. O empreendedorismo é um tema que está bem em alta nos últimos anos, e isso se deve, principalmente, ao grande aumento de profissionais que optaram por comandar seus próprios negócios! De acordo com uma pesquisa feita pelo “Global Entrepreneurship Monitor” 34 em cada 100 brasileiros em idade adulta já possuem seu próprio negócio ou estão envolvidos em projetos que visam a criação de um. Grandes empresas têm ciclos de vida finitos. As empresas crescem desenvolvendo novos produtos em uma inovação sustentada por variantes em torno de seus principais produtos. Observando o mercado, bem como, os gostos dos clientes, novas tecnologias, mudanças nas legislações, novos concorrentes, entre outros, dá a este profissional uma visão sistêmica da empresa propondo assim ideias e soluções para a organização. Ele poderá contribuir não somente no departamento que atua, mas também na criação de novos produtos e na solução de problemas dentro da empresa. Poderá ainda, tanto ser o dono como mais um colaborador que se destaca pelas suas habilidades. Não havendo necessidade de sair e abrir um negócio. A definição para este empreendedor se resume em um processo de captura, identificação, desenvolvimento ou implementação de novas oportunidades de negócios, dentro de uma empresa existente. Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 10 O empreendedorismo é um tema que está bem em alta nos últimos anos, e isso se deve, principalmente, ao grande aumento de profissionais que optaram por comandar seus próprios negócios! De acordo com uma pesquisa feita pelo “Global Entrepreneurship Monitor” 34 em cada 100 brasileiros em idade adulta já possuem seu próprio negócio ou estão envolvidos em projetos que visam a criação de um. Grandes empresas têm ciclos de vida finitos. As empresas crescem desenvolvendo novos produtos em uma inovação sustentada por variantes em torno de seus principais produtos. Observando o mercado, bem como, os gostos dos clientes, novas tecnologias, mudanças nas legislações, novos concorrentes, entre outros, dá a este profissional uma visão sistêmica da empresa propondo assim ideias e soluções para a organização. Ele poderá contribuir não somente no departamento que atua, mas também na criação de novos produtos e na solução de problemas dentro da empresa. Poderá ainda, tanto ser o dono como mais um colaborador que se destaca pelas suas habilidades. Não havendo necessidade de sair e abrir um negócio. A definição para este empreendedor se resume em um processo de captura, identificação, desenvolvimento ou implementação de novas oportunidades de negócios, dentro de uma empresa existente. 5.4 Empreendedores Social O empreendedorismo social é algo inovador e busca soluções para os problemas sociais existentes, podendo ou não visar o lucro. Seu objetivo é tornar o meio em que as pessoas vivem melhor e por isso está voltado para as causas sociais. Esses indivíduos estão dispostos a assumir o risco e o esforço para criar mudanças positivas na sociedade por meio de suas iniciativas. Instituições de micro finanças, programas educacionais, prestação de serviços bancários em áreas carentes e ajuda a crianças órfãs por doenças epidêmicas são alguns modelos de negócio que exemplificam o que é o empreendedorismo social. O principal objetivo de um empreendedor social não é obter lucro, mas sim implementar melhorias generalizadas na sociedade. Por esse motivo, precisa-se de um recurso financeiro para conseguir sucesso em sua causa. Empreendedorismo Social pode ser definido como um conceito em desenvolvimento, mas com características, princípios e valores próprios, sinalizando diferenças entre uma gestão social que surge como uma forma de solucionar problemas de pobreza e exclusão social. Era inicialmente ações de empresas privadas que se derivou do empreendedorismo empresarial e atingiu o âmbito social e público, trazendo grandes impactos em suas ações e mudanças efetivas na sociedade. Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca deinformações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 11 5.5 Ecoempresário O empreendedorismo social é algo inovador e busca soluções para os problemas sociais existentes, podendo ou não visar o lucro. Seu objetivo é tornar o meio em que as pessoas vivem melhor e por isso está voltado para as causas sociais. Esses indivíduos estão dispostos a assumir o risco e o esforço para criar mudanças positivas na sociedade por meio de suas iniciativas. Instituições de micro finanças, programas educacionais, prestação de serviços bancários em áreas carentes e ajuda a crianças órfãs por doenças epidêmicas são alguns modelos de negócio que exemplificam o que é o empreendedorismo social. O principal objetivo de um empreendedor social não é obter lucro, mas sim implementar melhorias generalizadas na sociedade. Por esse motivo, precisa-se de um recurso financeiro para conseguir sucesso em sua causa. Empreendedorismo Social pode ser definido como um conceito em desenvolvimento, mas com características, princípios e valores próprios, sinalizando diferenças entre uma gestão social que surge como uma forma de solucionar problemas de pobreza e exclusão social. Era inicialmente ações de empresas privadas que se derivou do empreendedorismo empresarial e atingiu o âmbito social e público, trazendo grandes impactos em suas ações e mudanças efetivas na sociedade. Conforme Bennet (1992) um novo estilo de empreendedor está surgindo, ele corresponde ao ecoempreendedor. Ser ecoempresário abrange uma grande variedade de negócios, tais como: recolher materiais recicláveis para fábricas que os transformam em novos produtos; vender para empresas e para o público produtos feitos com materiais reciclados; transformar óleo usado de motor, que seria jogado em estradas sujas, em lubrificantes de alta qualidade; reciclar os líquidos resfriados de aparelhos de ar condicionado quebrados ou desmontados; alterar embalagens plásticas de leite em um plástico parecido com madeira, que não apodrece nem exige manutenção; usar jornais velhos para fazer forragens baratas e resistentes a bactérias, para animais de fazendas; transformar sedimentos e restos de alimentos em fertilizantes e corretivos de solo (Bennet 1992). Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 12 5.6 Empreendedorismo Digital Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine parao mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 13 Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. 5.7 Alguns benefícios do Empreendedorismo Digital • Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros. Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas as partes, empreendedor e cliente. • Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo e ganhar uma grande visibilidade no mercado. Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, dependendo do seu investimento e esforço. Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira assertiva. • Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o seu negócio funcionando. “Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um artigo para o site Bizfluent. Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande. • Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. • Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads de vendas qualificados para ampliar os números de vendas. • Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal. “Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, salienta o autor. • Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs. “Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes de empreender em um negócio digital. “A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em constante transformação. É fundamental considerar essas alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar também modificações no comportamento do público. O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar atento às atualizações é importante para negócios digitais se manterem relevantes”. • Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na prestação de um serviço) em que irá ingressar. “Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado quevocê possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a partir disso inovar”. • Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os resultados. Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da concorrência. “Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado”. • Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá gerar dinheiro. Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal de serviços. Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se a monetização compensa os custos de produção. • Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam a criatividade para criar negócios observando as tendências no âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em práticas enxergando oportunidades no mercado. • Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e ampliar os negócios. A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta somente vender para outras pessoas é preciso ter uma comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona. • São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo que seja difícil fazer isso em um primeiro momento. Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo novo e observando os resultados obtidos. • Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e cobram de acordo com isso. “Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro previsível. ” Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente. 14 Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. • Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros. Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas as partes, empreendedor e cliente. • Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo e ganhar uma grande visibilidade no mercado. Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, dependendo do seu investimento e esforço. Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira assertiva. • Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o seu negócio funcionando. “Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um artigo para o site Bizfluent. Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande. • Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. • Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads de vendas qualificados para ampliar os números de vendas. • Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal. “Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, salienta o autor. • Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, principalmente em nichoscompetitivos. É o que afirma John Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs. “Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes de empreender em um negócio digital. “A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em constante transformação. É fundamental considerar essas alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar também modificações no comportamento do público. O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar atento às atualizações é importante para negócios digitais se manterem relevantes”. • Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na prestação de um serviço) em que irá ingressar. “Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a partir disso inovar”. • Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os resultados. Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da concorrência. “Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado”. • Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá gerar dinheiro. Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal de serviços. Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se a monetização compensa os custos de produção. • Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam a criatividade para criar negócios observando as tendências no âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em práticas enxergando oportunidades no mercado. • Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e ampliar os negócios. A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta somente vender para outras pessoas é preciso ter uma comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona. • São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo que seja difícil fazer isso em um primeiro momento. Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo novo e observando os resultados obtidos. • Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e cobram de acordo com isso. “Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro previsível. ” Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente. 15 Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. • Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros. Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas as partes, empreendedor e cliente. • Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo e ganhar uma grande visibilidade no mercado. Ao contrário de negócios físicos, que além dos custos com o empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, dependendo do seu investimento e esforço. Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira assertiva. • Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o seu negócio funcionando. “Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um artigo para o site Bizfluent. Isso porque os gastos incluem internet e computador,mas não há obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande. • Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. • Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads de vendas qualificados para ampliar os números de vendas. • Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal. “Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, salienta o autor. • Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs. “Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes de empreender em um negócio digital. “A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em constante transformação. É fundamental considerar essas alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar também modificações no comportamento do público. O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar atento às atualizações é importante para negócios digitais se manterem relevantes”. • Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na prestação de um serviço) em que irá ingressar. “Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a partir disso inovar”. • Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os resultados. Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da concorrência. “Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado”. • Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá gerar dinheiro. Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal de serviços. Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se a monetização compensa os custos de produção. • Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam a criatividade para criar negócios observando as tendências no âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em práticas enxergando oportunidades no mercado. • Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e ampliar os negócios. A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta somente vender para outras pessoas é preciso ter uma comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona. • São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo que seja difícil fazer isso em um primeiro momento. Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo novo e observando os resultados obtidos. • Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e cobram de acordo com isso. “Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro previsível. ” Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente. 16 GIRO DE ESTOQUE Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos, blogs e e-commerces (transação comercial feita por um aparelho eletrônico). A prioridade desse empreendedorismo é a tecnologia e inovação, oferecendo aos consumidores soluções criativas e utilizando os canais digitais como ponte até os clientes. No livro Digital Entrepreneueship (ROUTLEDGE, 2019), Jonathan Allan define o termo como o empreendedorismo que é afetado ou aproveita a vantagem da transformação digital dos negócios e da sociedade. • Negociações Dinâmicas - Como a empresa funciona por meio da internet, as negociações e transações podem ser feitas digitalmente e as reuniões virtualmente. Sendo assim, as transações podem ser realizadas instantaneamente, não exigindo disponibilidade de horário, vendedores, horário de funcionamento, dentre outros. Tudo funciona com mais rapidez, essa flexibilidade gera transações mais dinâmicas e menos mecânicas, o que vem a beneficiar ambas as partes, empreendedor e cliente. • Atingir pessoas - No empreendedorismo digital não existem barreiras geográficas. Como muitas pessoas estão conectadas à internet, não é difícil fazer o seu negócio impactar o seu público-alvo e ganhar uma grande visibilidade no mercado. Ao contráriode negócios físicos, que além dos custos com o empreendimento da loja, têm que estar em um ponto estratégico. Já o produto vendido virtualmente tem um potencial de alcance muito grande tanto em nível nacional quanto em nível mundial, dependendo do seu investimento e esforço. Nesse caso, marketing e publicidade também permitem que você direcione o alcance do negócio para o públicoalvo de maneira assertiva. • Baixo Custo Inicial - O investimento inicial e os custos de operação de uma empresa digital são reduzidos, ao contrário de um negócio físico. Para dar início a um empreendimento físico é necessário um investimento grande, pois será preciso achar um espaço, comprar equipamentos e mobília para formar a estrutura, contratar uma equipe, entre outros. Com o empreendedorismo digital, você não irá gastar com nada disso e precisará de muito menos para manter o seu negócio funcionando. “Embora existam taxas associadas à proteção de um domínio e à criação de um site, elas são mínimas em comparação a locação e manutenção de instalações físicas”, aponta Bem Wakeling, em um artigo para o site Bizfluent. Isso porque os gastos incluem internet e computador, mas não há obrigatoriedade de um espaço físico e de uma equipe grande. • Flexibilidade no horário - Em um negócio digital, o empreendedor faz o seu horário de trabalho sem a obrigatoriedade de um horário predefinido. Outra vantagem é a flexibilidade de local de trabalho, ou seja, o profissional pode trabalhar em qualquer lugar que estiver. • Os consumidores chegam até você - Com a internet, são os consumidores que chegam às empresas, seja procurando por um serviço ou produto nos sites de busca, seja se conectando com as marcas em redes sociais. Neste caso, você pode tornar seus clientes em leads de vendas qualificados para ampliar os números de vendas. • Fáceis transações - Em um artigo para revista Chron, Chris Josep, destaca a possibilidade de configurar uma página segura no site em que os clientes possam pagar pelos produtos com o cartão de crédito ou serviços de pagamento online, como PayPal. “Isso elimina a necessidade de enviar boletos de papel pelo correio ou lidar com dinheiro, e você receberá pagamentos rapidamente”, salienta o autor. • Crescimento rápido - Negócios digitais crescem rápido, principalmente em nichos competitivos. É o que afirma John Rampton, guru de marketing digital, em um artigo para revista Forbs. “Embora seja raro que um negócio online se torne um sucesso instantâneo, é igualmente raro levar mais de dois anos”, contrapõe. Vejamos alguns aspectos importantes para serem analisados antes de empreender em um negócio digital. “A internet é o ambiente de atuação do seu negócio digital e está em constante transformação. É fundamental considerar essas alterações, principalmente porque as mudanças podem indicar também modificações no comportamento do público. O empreendedorismo digital depende de plataformas para ser colocado em prática. Ferramentas e aplicativos são desenvolvidos a cada dia e a transformação digital acontece o tempo todo. Estar atento às atualizações é importante para negócios digitais se manterem relevantes”. • Escolha um nicho de mercado - Se você vai iniciar um negócio, o ideal é que já tenha familiaridade com o nicho de mercado (identificar um público no qual irá atuar, seja na venda de um produto ou na prestação de um serviço) em que irá ingressar. “Ao escolher um nicho, encontre lacunas no mercado que você possa preencher e pense nos problemas que o seu público deseja solucionar. Isso reflete sobre as necessidades do consumidor e, a partir disso inovar”. • Elabore um Plano de Negócio - O plano de negócio ajuda na análise da rentabilidade do negócio, na identificação de oportunidades e na prevenção contra fatores externos que podem prejudicar os resultados. Trata-se de um documento que descreve por escrito os objetivos organizacionais e os passos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas. Isto inclui também uma análise do mercado e da concorrência. “Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado”. • Monetize - A monetização é a reflexão de como seu negócio irá gerar dinheiro. Podem ser uma das opções a venda de infoprodutos (são itens consumidos de forma online, como e-books, cursos, videoaulas, programa de computador, consultoria e outros) assinatura mensal de serviços. Já no plano de negócio, você deve fazer essa definição, avaliando se a monetização compensa os custos de produção. • Inovadores e visionários - Estão atentos às novas tecnologias, utilizam a criatividade para criar negócios observando as tendências no âmbito digital e, por meio da inovação, colocam suas ideias em práticas enxergando oportunidades no mercado. • Criam redes de contato - A importância de o empreendedor digital criar suas próprias redes de contato é estabelecer parcerias e ampliar os negócios. A boa comunicação é fundamental para este negócio, pois não basta somente vender para outras pessoas é preciso ter uma comunicação clara e saber explicar como seu negócio funciona. • São Motivados - A motivação se faz necessária para buscar novas maneiras de incrementar o negócio e satisfazer os clientes, mesmo que seja difícil fazer isso em um primeiro momento. Também estão sempre engajados em aprender mais, testando algo novo e observando os resultados obtidos. • Valorizar o produto - Em um artigo para Forbes, John Rampton afirma que empreendedores de sucesso sabem que geram valor e cobram de acordo com isso. “Embora possa ser tentador inicialmente reduzir a concorrência a fim de fazer um nome para si mesmo, é quase sempre melhor definir preços que sejam sustentáveis para o seu negócio no futuro previsível. ” Por tanto estabeleça preços com parâmetros no mercado e valorize seu produto pensando nos benefícios que ele trará para seu cliente.5.8 Características de um empreendedor digital 17 Conforme mostra as pesquisas o Brasil é o terceiro país no mundo no uso de internet móvel, ficando atrás da Tailândia e Filipinas. Com o crescimento dessa tecnologia o Brasil torna-se também o país que mais utiliza o Facebook, com isso, as oportunidades vão surgindo para utilizar a mídia como recurso para empreender. A internet é um meio de comunicação que permite a troca de informações a qualquer momento entre pessoas de diferente locais e seu uso expande-se cada dia mais e gera mudanças em âmbito cultural, social, econômico e político (CASTELLS, 2003). Entre essas transformações podem ser destacadas a criação de negócios no meio virtual e a maneira como as organizações se relacionam com seus stakeholders. A partir daí, surge um modelo novo de empreendedorismo no Brasil e que está cada vez mais em ascensão, o empreendedorismo digital. Podemos dizer que o empreendedor utilizará o empreendedorismo digital em algum momento do seu negócio. O conceito digital também faz com que os candidatos ao empreendedorismo acreditem que a modalidade é muito mais simples de gerenciar, precisando de pouco esforço e investimento, afinal de contas, está tudo online. A internet possibilita criar uma vitrine para o mundo em que um pequeno negócio tem seus produtos ou serviços expostos a qualquer pessoa com acesso à rede, assim como as empresas maiores. Os clientes conseguem ter um maior poder de escolha, uma vez que é possível realizar pesquisas de maneira ágil e comparar os preços e prazos de entrega entre os concorrentes de modo fácil pela internet, sem que haja deslocamentos. Desse modo, o candidato a empreendedor deve abrir um negócio na internet e assumir os riscos se tiver uma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes (DEGEN, 2009; LIAO; KICKUL; MA, 2009). Também pode haver pontos negativos como: a falta de segurança, falta de infraestrutura em telecomunicações e acesso à rede (GOMES, 2003). Alguns exemplos de empreendedorismo digital incluem venda de infoprodutos,
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