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A gestão de capital de giro abarca uma relação importante entre os setores da empresa que devem atuar em conjunto no organismo do planejamento da corporação de curto prazo. Neste capítulo sobre Capital de Giro será apresentado a você alguns instrumentos para a análise e implantação de políticas financeiras de curto prazo que eleva ao máximo a riqueza da empresa. Neste módulo ainda trataremos de instrumentos necessários à gestão de liquidez das empresas, com objetivo de criar alternativas de avaliação de seu desempenho, assim como proporcionar sustentação no processo de tomada de decisão. GESTÃO FINANCEIRA DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MÓDULO 1 2 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de Giro representa a quantidade de dinheiro que a empresa utiliza para movimentar seus negócios, envolve dinheiro em caixa, pagamentos de salários, água, telefone, etc. Na perspectiva de Iudícibus (2010), a Administração do Capital de Giro “pode ser caracterizada como o campo de estudo que trata da gestão dos ativos e passivos que compõem os grupos circulantes do Balanço Patrimonial – ativo circulante e passivo circulante”. Para Assaf Neto (2010), “a Administração do Capital de Giro diz respeito à administração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às relações existentes entre eles”. Imagem: freepik Ativo circulante e Passivo circulante Ainda Assaf Neto (2010), o objetivo da manutenção do equilíbrio financeiro da empresa pode ser alcançado com a administração criteriosa do capital de giro e de quanto deve ser investido nas contas do ativo circulante. O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes para gestão do capital de giro. Quando projetamos um fluxo de caixa para um período de 4 a 6 meses, significa que, no momento da projeção, já podemos visualizar a situação de caixa para períodos futuros e tomar decisões para modificar a situação encontrada, principalmente nos períodos de apertos financeiros (ASSAF NETO,2010). A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO A administração do capital de giro não é uma atividade restrita a grandes empresas, com altos ativos e passivos circulantes, pelo contrário é usada em pequenas e médias, o administrador tem como um dos objetivos administrar ativos da empresa a fim de garantir um capital de giro líquido suficiente para o pagamento dos compromissos assumidos. Não importando o tamanho da empresa, é preciso cuidado com a administração do capital de giro. Uma pequena empresa necessitará, obrigatoriamente, de estoques; terá que dar prazos para o recebimento de suas vendas. Para executar essas atividades, necessitará de saídas, todavia o seu acesso a créditos de longo prazo não é tão significativo, precisando, assim, recorrer com maior frequência a empréstimos de curto prazo, o que comprometerá inteiramente seu capital de giro (PUCCINI,2006). Padoveze (2010), afirma que “uma empresa utiliza para seu funcionamento recursos materiais de renovação lenta, como as instalações, equipamentos e imóveis denominados capital fixo ou permanente, ou seja, ativos imobilizados que são renovados ou reformados em longo prazo. Em curto prazo trata-se da renovação de estoques de matérias-primas e produtos que formam seu capital circulante, a administração do capital de giro contribui para investimentos a longo e curto prazo ”. Bruni (2010), defende que “o capital de giro (ou capital circulante) representa o montante de recursos de curto prazo, necessário para o financiamento do ciclo operacional de uma empresa, que compreende o período que vai desde a compra de matérias-primas até o retorno dos recursos provenientes das vendas dos produtos fabricados com aquelas matérias-primas”. A determinação do capital de giro deriva do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados do período em questão. 3 Imagem: freepik A administração do capital de giro não é uma atividade restrita a grandes empresas, com altos ativos e passivos circulantes, pelo contrário é usada em pequenas e médias, o administrador tem como um dos objetivos administrar ativos da empresa a fim de garantir um capital de giro líquido suficiente para o pagamento dos compromissos assumidos. Não importando o tamanho da empresa, é preciso cuidado com a administração do capital de giro. Uma pequena empresa necessitará, obrigatoriamente, de estoques; terá que dar prazos para o recebimento de suas vendas. Para executar essas atividades, necessitará de saídas, todavia o seu acesso a créditos de longo prazo não é tão significativo, precisando, assim, recorrer com maior frequência a empréstimos de curto prazo, o que comprometerá inteiramente seu capital de giro (PUCCINI,2006). Padoveze (2010), afirma que “uma empresa utiliza para seu funcionamento recursos materiais de renovação lenta, como as instalações, equipamentos e imóveis denominados capital fixo ou permanente, ou seja, ativos imobilizados que são renovados ou reformados em longo prazo. Em curto prazo trata-se da renovação de estoques de matérias-primas e produtos que formam seu capital circulante, a administração do capital de giro contribui para investimentos a longo e curto prazo ”. Bruni (2010), defende que “o capital de giro (ou capital circulante) representa o montante de recursos de curto prazo, necessário para o financiamento do ciclo operacional de uma empresa, que compreende o período que vai desde a compra de matérias-primas até o retorno dos recursos provenientes das vendas dos produtos fabricados com aquelas matérias-primas”. A determinação do capital de giro deriva do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados do período em questão. A administração do capital de giro é a administração das contas dos ativos e passivos. 4 Os investimentos realizados em ativos circulantes passam por constantes alterações, em geral ocorrem até cotidianamente, devido ao capital de giro estar diretamente relacionado às vendas, que frequentemente oscilam. Esses investimentos são efetuados ao longo prazo por causa dos ciclos operacionais da empresa. Parte das aplicações de fundos da empresa destina-se ao seu capital de giro, que pode ser bruto (contas a receber) ou líquido (sem compromissos a curto prazo com fornecedores). Imagem: freepik Segundo o SEBRAE (2016), nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do capital de giro é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da empresa. Quando a empresa não consegue manter um nível satisfatório de caixa para honrar seus compromissos por causa do desequilíbrio de capital de giro, provavelmente ela poderá ser forçada a sair do mercado, principalmente se perder os créditos junto a fornecedores e bancos. Assaf Neto (2010), defende que para assegurar o capital de giro preciso ao funcionamento do negócio, o responsável financeiro destina parte de seu tempo ao caixa - disponibilidades, contas a receber - vendas a prazo, gestão dos estoques, obrigações a pagar (fornecedores, empréstimos, despesas operacionais e outras), além de visitas e negociações com bancos. Ainda Assaf Neto (2010), destaca que todos os dias, as empresas procuram recursos para aperfeiçoar a gestão do capital de giro, porque é por meio desse aprimoramento sucessivo que elas conseguem ampliar os lucros do negócio, sobretudo aquelas empresas que sempre precisam de empréstimos bancários. 5 Imagem: freepik Segundo o SEBRAE (2016), nas empresas de pequeno porte cerca de 90% do tempo do gerente financeiro são dedicados à gestão do capital de giro. De fato, isso se justifica, pois a gestão do capital de giro é um dos aspectos mais importantes para a saúde financeira da empresa. Quando a empresa não consegue manter um nível satisfatório de caixa para honrar seus compromissos por causa do desequilíbrio de capital de giro, provavelmenteela poderá ser forçada a sair do mercado, principalmente se perder os créditos junto a fornecedores e bancos. Assaf Neto (2010), defende que para assegurar o capital de giro preciso ao funcionamento do negócio, o responsável financeiro destina parte de seu tempo ao caixa - disponibilidades, contas a receber - vendas a prazo, gestão dos estoques, obrigações a pagar (fornecedores, empréstimos, despesas operacionais e outras), além de visitas e negociações com bancos. Ainda Assaf Neto (2010), destaca que todos os dias, as empresas procuram recursos para aperfeiçoar a gestão do capital de giro, porque é por meio desse aprimoramento sucessivo que elas conseguem ampliar os lucros do negócio, sobretudo aquelas empresas que sempre precisam de empréstimos bancários. 6 Imagem: freepik GERENCIANDO OS COMPONENTES DO CAPITAL DE GIRO O Capital de Giro Bruto incide em quatro itens principais: caixa, títulos financeiros, estoques e contas a receber. As empresas comumente adotam um ciclo no qual elas adquirem estoques, vendem os produtos a prazo, e então acumulam contas a receber. “Uma política correta de capital de giro destina-se minimizar o tempo entre os desembolsos de caixa para matérias-primas e o recebimento em dinheiro das vendas” (BRUNI, 2010). 7 Imagem: freepik Administração do Caixa O caixa pode ser avaliado como um “ativo não lucrativo”. Embora necessário para pagar as despesas operacionais, deve ser bem administrado para não gerar dinheiro parado, pois o caixa com recursos parados não recebe remuneração. Bruni (2010), cita alguns passos que deve ser seguidos para uma administração de caixa eficiente e um gerenciamento correto das entradas e saídas de caixa: • melhorar as previsões de fluxos de caixa; • sincronizar as entradas e saídas de caixa; • acelerar os recebimentos; • deslocar os fundos disponíveis para onde são necessários; • controlar os desembolsos. Ciclo Operacional Brasil (2006), afirma que o ciclo operacional vai do período da compra de matérias-primas até o recebimento das vendas dos produtos acabados. Nas empresas industriais a duração do ciclo operacional depende de alguns fatores, a saber: • do prazo de estocagem de matérias-primas; • da extensão do ciclo produtivo; • do prazo de estocagem dos produtos acabados; • do prazo de crédito concedido aos clientes. Ainda Brasil (2006), a determinação do capital de giro que vem do Balanço Patrimonial do período avaliado é divido em duas partes, sendo que no lado esquerdo, se encontra a conta do ativo e do lado direito, as contas do passivo e que o ciclo operacional é de fundamental importância para acompanhar o balanço. O quadro 1 apresenta o modelo de parte do balanço patrimonial em que são lançados o ativo e o passivo. Quadro 1: Modelo de Balanço Patrimonial. fonte: Programa Qualificar ES Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. 8 Brasil (2006), afirma que o ciclo operacional vai do período da compra de matérias-primas até o recebimento das vendas dos produtos acabados. Nas empresas industriais a duração do ciclo operacional depende de alguns fatores, a saber: • do prazo de estocagem de matérias-primas; • da extensão do ciclo produtivo; • do prazo de estocagem dos produtos acabados; • do prazo de crédito concedido aos clientes. Ainda Brasil (2006), a determinação do capital de giro que vem do Balanço Patrimonial do período avaliado é divido em duas partes, sendo que no lado esquerdo, se encontra a conta do ativo e do lado direito, as contas do passivo e que o ciclo operacional é de fundamental importância para acompanhar o balanço. O quadro 1 apresenta o modelo de parte do balanço patrimonial em que são lançados o ativo e o passivo. Quadro 1: Modelo de Balanço Patrimonial. fonte: Programa Qualificar ES Imagem: freepik Segundo Assaf Neto (2014), “O balanço patrimonial tem a finalidade de mostrar a situação patrimonial e financeira de uma empresa em um determinado momento. Retratar não somente a posição dos bens e direitos, como também a forma pela qual foram financiados”. Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. balanço patrimonial ativo r$ r$passivo circulante disponibilizadas contas a receeber outros total do ativo circulante circulante fornecedores financiamentos outros total do passivo circulante 9 Imagem: freepik Balanço Patrimonial O quadro 2 representa parte do balanço patrimonial em que é lançado o Patrimônio Líquido da empresa. É importante registrar que esse é um modelo padrão simples de balanço patrimonial, cada empresa tem suas peculiaridades em relação ao lançamento do ativo e passivo. Quadro 2 : Modelo de Balanço Patrimonial com inclusão do Patrimônio Líquido Fonte: Programa Qualificar ES Segundo Assaf Neto (2014), “O balanço patrimonial tem a finalidade de mostrar a situação patrimonial e financeira de uma empresa em um determinado momento. Retratar não somente a posição dos bens e direitos, como também a forma pela qual foram financiados”. INDICADORES DE LIQUIDEZ O capital de giro líquido ou capital circulante líquido (CCL), embora seja um importante apontador do grau de solvência da empresa, no curto prazo, não basta para as análises dos indicadores da empresa. É importante percebe que é preciso mais informação para se analisar se a empresa está otimizando o seu investimento em giro. (ASSAF NETO, 2010). Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos;• O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. balanço patrimonial ativo r$ r$passivo circulante disponibilizadas contas a receeber outros total do ativo circulante circulante fornecedores financiamentos outros total do passivo circulante não circulante veículos móveis total do ativo passivo não circulante patrimÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL total do PASSIVO 10 Imagem: freepik Para Padoveze (2010), é possível localizar empresas com volume alto de CCL, mas com problemas de caixa e, ao contrário, empresas com volume baixo de CCL, mas com estreitamento de caixa. Algumas contas que compõem o ativo e o passivo circulante têm natureza diferente de disponibilidade. Basta imaginar uma empresa que tem baixo poder de barganha na sua cadeia produtiva e que se vê obrigada a conceder bastante prazo para vender e, ao contrário, não consegue prazo equivalente para as suas compras. A empresa acaba tendo necessidade de muito caixa ou de financiamento bancário para conseguir sobreviver. GIRO DE CAIXA “O giro de caixa representa o número de vezes em que o caixa girou no período de análise. Quanto maior for o giro de caixa, menor será a necessidade de busca de valores como, por exemplo, empréstimos para cumprir com os compromissos assumidos pela empresa, logo giro de caixa significa entrada de dinheiro na empresa “(GITMAN 2010). Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. 11 % Imagem: freepik Maximização do giro do caixa Para Padoveze (2010), existem maneiras de maximizar o giro do caixa como, por exemplo: • conseguir aumento no giro de estoque através do aumento do giro de matérias-primas e produtos acabados, e da diminuição do clico de produção; • acelerar o processo de recebimento; • reduzir o prazo concedido nas vendas a prazo; •aumentar o prazo de pagamento a fornecedores. GESTÃO DE ESTOQUES O principal objetivo da gestão de estoques consiste em evitar o excesso ou a falta de suprimentos para produção e vendas, bem como evitar os extravios de estoques. O excesso de estoques acarreta diversos problemas para a empresa, em termos tanto de custos (maiores espaços, seguros, cuidados, etc.) quanto de perdas financeiras (dinheiro parado). Por outro lado, a insuficiência representa problemas para o processo produtivo (paradas de produção, aumento do tempo de produção, queda de produtividade) e problemas de vendas (redução de vendas, insatisfação de clientes, etc.) tudo isso reduz a lucratividade da empresa ( ASSAF NETO, 2014). Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. 12 O principal objetivo da gestão de estoques consiste em evitar o excesso ou a falta de suprimentos para produção e vendas, bem como evitar os extravios de estoques. O excesso de estoques acarreta diversos problemas para a empresa, em termos tanto de custos (maiores espaços, seguros, cuidados, etc.) quanto de perdas financeiras (dinheiro parado). Por outro lado, a insuficiência representa problemas para o processo produtivo (paradas de produção, aumento do tempo de produção, queda de produtividade) e problemas de vendas (redução de vendas, insatisfação de clientes, etc.) tudo isso reduz a lucratividade da empresa ( ASSAF NETO, 2014). Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. 13 Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. Imagem: freepik Para Assaf Neto (2014), o controle de estoque seja eficaz, causando os efeitos desejados, precisamos avaliar o “nível ótimo de estoque”. Para isso, devemos avaliar diferentes itens que podem influenciar nessa tarefa como por exemplo: - A disponibilidade dos itens necessários. Se forem produtos de fácil obtenção, com entrega rápida pelos fornecedores, certamente não precisamosde elevados estoques; - O conhecimento do mercado em que atuamos. Pr incipalmente com relação às sazonalidades. Se bem administradas, poderemos efetuar as aquisições de mercadorias somente quando realmente forem necessárias; - A duração do ciclo de produção. Quando nos referimos a uma empresa industrial, a duração do ciclo de produção também deve ser considerada. Quanto maior for esse ciclo, maior será a necessidade de mantermos matéria-prima em estoque; - A durabilidade dos itens trabalhados. Caso sejam produtos perecíveis ou produtos que possam “sair de moda” com muita facilidade, os estoques deverão ser os menores possíveis; - Acompanhar o controle de estoques, com o uso de r e l a t ó r i o s que indiquem a rotação, as perdas e a possibilidade de falta de determinados produtos, é uma boa forma de garantir melhor controle sobre os estoques disponíveis. 14 Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. Imagem: freepik Para Assaf Neto (2014), o controle de estoque seja eficaz, causando os efeitos desejados, precisamos avaliar o “nível ótimo de estoque”. Para isso, devemos avaliar diferentes itens que podem influenciar nessa tarefa como por exemplo: - A disponibilidade dos itens necessários. Se forem produtos de fácil obtenção, com entrega rápida pelos fornecedores, certamente não precisamos de elevados estoques; - O conhecimento do mercado em que atuamos. Pr incipalmente com relação às sazonalidades. Se bem administradas, poderemos efetuar as aquisições de mercadorias somente quando realmente forem necessárias; - A duração do ciclo de produção. Quando nos referimos a uma empresa industrial, a duração do ciclo de produção também deve ser considerada. Quanto maior for esse ciclo, maior será a necessidade de mantermos matéria-prima em estoque; - A durabilidade dos itens trabalhados. Caso sejam produtos perecíveis ou produtos que possam “sair de moda” com muita facilidade, os estoques deverão ser os menores possíveis; - Acompanhar o controle de estoques, com o uso de r e l a t ó r i o s que indiquem a rotação, as perdas e a possibilidade de falta de determinados produtos, é uma boa forma de garantir melhor controle sobre os estoques disponíveis. 15 Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. Objetivos Financeiros x Objetivos de Produção x Objetivo da Empresa: Empresas são organizações sociais que fazem uso de recursos necessários para que seja atingido o objetivo final. Este em geral visa sempre o lucro, que significa o excedente entre a receita que a organização obteve e a despesa de determinadas operações, além disso também são objetivos os melhores resultados, a saber: • objetivo financeiro: otimizar ao máximo o giro de estoque, pois quanto maior for este giro consequentemente menor serão os investimentos necessários pela empresa para manter o nível de vendas; • objetivo de produção: manter estoques suficientes para satisfazer a demanda de produção; • objetivo da empresa: determinar o nível ótimo de estoque que reconcilie esses objetivos conflitantes. 16 Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. GIRO DE ESTOQUE A Rotatividade, também conhecido como Giro de Estoque, é a relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. Quanto maior o Giro dos Estoques melhor será a situação da empresa, uma vez que tal ocorrência indica um alto giro dos produtos, de vendas (grande demanda, boa aceitação, etc.). Contudo, a grande rotatividade pode explicar um desinvestimento em estoque, mostrando que a empresa atua com estoques mínimos às suas necessidades, perdendo oportunidades de vendas em alguns casos, e deixando de gerar lucros. Ao contrário, um baixo rodízio pode significar “superinvestimento” nos estoques, ou seja, a empresa estaria investindo em estoques, números elevados às suas necessidades ( ASSAF NETO, 2010). ‘’ COBERTURA DE ESTOQUE OU PERÍODO MÉDIO DE ESTOQUE (PME) “A Cobertura de Estoque, também conhecida por Período Médio de Estoque ou Período de Renovação dos Estoques, indica o número de meses ou de dias durante os quais poderá o estoque movimentar-se, sem que haja necessidade de nova encomenda. É o prazo decorrido entre a compra (efetivo recebimento) e a venda ou consumo do material.” Período Médio de Estoque ou Período de Renovação dos Estoques Segundo Padoveze (2010), três departamentos têm interesses característicos com relação aos estoques na empresa, a saber: O departamento de compras pode achar adequada a compra de uma certa quantia de matéria prima, provenientes de alguma promoção que o fornecedor achou por vantagem ofertar, ou para impedir a falha de matéria-prima em determinado momento na empresa. O departamento de produção, quanto maior for o estoque, mais tranquilo será, porque facilita a programação da produção e não existe a preocupação com a falta de matéria-prima. Para o departamento de vendas, espera o maior volume possível em estoque, de forma a atender a todos os pedidos, sem a preocupação com a falta de produtos em estoque.Porém, para o administrador financeiro existe a necessidade de diminuir as aquisições em estoques e elevar ao máximo a rotação das saídas (compras). Dessa forma, fica clara a necessidade do relacionamento entre as áreas com o fim único de crescimento da empresa. Lembre-se, já foi comentado no primeiro módulo, o trabalho em equipe é de fundamental importância ao bom funcionamento da empresa, para chegar ao objetivo final que todo empresário almeja – lucro. 17 Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. Segundo Padoveze (2010), três departamentos têm interesses característicos com relação aos estoques na empresa, a saber: O departamento de compras pode achar adequada a compra de uma certa quantia de matéria prima, provenientes de alguma promoção que o fornecedor achou por vantagem ofertar, ou para impedir a falha de matéria-prima em determinado momento na empresa. O departamento de produção, quanto maior for o estoque, mais tranquilo será, porque facilita a programação da produção e não existe a preocupação com a falta de matéria-prima. Para o departamento de vendas, espera o maior volume possível em estoque, de forma a atender a todos os pedidos, sem a preocupação com a falta de produtos em estoque. Porém, para o administrador financeiro existe a necessidade de diminuir as aquisições em estoques e elevar ao máximo a rotação das saídas (compras). Dessa forma, fica clara a necessidade do relacionamento entre as áreas com o fim único de crescimento da empresa. Lembre-se, já foi comentado no primeiro módulo, o trabalho em equipe é de fundamental importância ao bom funcionamento da empresa, para chegar ao objetivo final que todo empresário almeja – lucro. 18 INTRODUÇÃO Imagem: freepik Embora que, de fato seja uma tarefa árdua gerir um estoque pela variedade de itens que uma empresa varejista deseja comercializar e também pela grande gama de informações importantes e necessárias para a gestão. Gitman (2010) destaca alguns controles e procedimentos simples que facilitam essa gestão, como por exemplo: • Controle físico e financeiro de estoques ; • Política de compras; • Análise comparativa: estoque atual x estoque desejado; • Análise comparativa: estoque atual x valores a pagar aos fornecedores; • Custo econômico dos estoques excedentes; • Armazenagem e arrumação adequada dos produtos; • O giro de caixa. A Gestão de Estoque é controlada pelas áreas de Compras, de Produção e Vendas. O responsável pela gestão financeira não exerce o controle de forma direta, a sua função é colaborar durante o processo em que a decisão é tomada, devido a responsabilidade de efetuar o levantamento do capital que a empresa requer para manter o estoque, mantendo a sua lucratividade geral. Ativo - Convertíveis em dinheiro (bens e direitos). Desinvestimento - Ato ou efeito de desinvestir, de retirar investimento ou capital de uma empresa. Insuficiência - Insatisfatório ou escasso. Provenientes - Que teve sua origem em algo. Passivo – Obrigações que a empresa tem a quitar. Rotatividade - Revezamento; rodízio que ocorre de modo alternado. Sazonalidades - Característica do que é sazonal. Solvência - Característica do que se pode dissolver; qualidade do que é solvível. Suprimentos - Ação ou efeito de suprir. GLOSSÁRIO 19 REFERÊNCIAS Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico- financeiro. Livro de Exer- cício. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, A. Curso de Administração Financeira. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014. ASSAF, Alexandre Neto. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico- -financeiro. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL, Haroldo Guimarães. Avaliação Moderna de Investimento. Rio de Ja- neiro: Atlas, 2006. BRIGHAM, Eugene F., GAPENSKI, Louis C., EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2001. BRUNI, Adriano Leal. A Administração de Custos, Preços e Lucros. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010. FREEPIK disponível em https://br.freepik.com/fotos-gratis. Acesso em 10 de setembro 2020. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12.ed. São Paulo: Person, 2010. GROPPELLI, A.A. & NIKBAKHT, Administração Financeira. São Paulo: Sa- raiva, 2002. IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2010. KUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática Financeira Empresarial. São Paulo: Atlas, 2006. PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Thomson Learning, 2010. PAXSON, Dean e WOOD, Douglas. Dicionário Enciclopédico de Finanças. São Paulo: Atlas, 2001. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 2006. SEBRAE Disponível em http://www.sebrae.com.br/momento/quero- melhorar-minhaempresa/utilize-as-ferramentas/vendas/gestao/int egra_bia/ident_unico/427.Acessado em 29 de agosto de 2020. REFERÊNCIAS Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico- financeiro. Livro de Exer- cício. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, A. Curso de Administração Financeira. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014. ASSAF, Alexandre Neto. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico- -financeiro. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL, Haroldo Guimarães. Avaliação Moderna de Investimento. Rio de Ja- neiro: Atlas, 2006. BRIGHAM, Eugene F., GAPENSKI, Louis C., EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2001. BRUNI, Adriano Leal. 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